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quinta-feira, 14 de novembro de 2024
Cerimónia solene de juramento à bandeira na Escola Militar Biaguê na Ntan, em Cumeré, marca a incorporação de cerca de dois mil recrutas nas Forças Armadas da Guiné-Bissau.
Presidência da República da Guiné-Bissau
terça-feira, 12 de novembro de 2024
Adja Satu Camara Pinto, Presidente da ANP recebe a Missão das Nações Unidas chefiada por SIOBHÁN MULLALLY, relatora Espacial da ONU sobre o Tráfico de Pessoas (Mulheres e Crianças) no âmbito da visita à Guiné-Bissau.
segunda-feira, 11 de novembro de 2024
Programa Alimentar Mundial, promove durante 5 dias, formação sobre uso de drones...
sexta-feira, 8 de novembro de 2024
O parlamento cabo-verdiano aprovou hoje, na generalidade, a proposta de Orçamento do Estado (OE) para 2025, graças aos votos a favor da maioria parlamentar do Movimento pela Democracia (MpD), que suporta o Governo.
Por Lusa 08/11/24
Parlamento cabo-verdiano aprova na generalidade a proposta de OE 2025
O parlamento cabo-verdiano aprovou hoje, na generalidade, a proposta de Orçamento do Estado (OE) para 2025, graças aos votos a favor da maioria parlamentar do Movimento pela Democracia (MpD), que suporta o Governo.
Na votação, a proposta recebeu 37 votos a favor da bancada do MpD, 20 votos contra do Partido Africano da Independência de Cabo Verde (PAICV, maior partido da oposição) e duas abstenções da União Cabo-verdiana Independente e Democrática (UCID).
Durante três dias de debate, a oposição acusou o Governo de fazer uma proposta despesista e eleitoralista, enquanto o primeiro-ministro, Ulisses Correia e Silva, e outros membros do Governo que se deslocaram à assembleia, disseram estar a responder às necessidades do arquipélago.
O OE para 2025 ascende a 98 mil milhões de escudos (889 milhões de euros), um crescimento de 14%, com qual o executivo espera criar mais emprego para promover inclusão social.
Transportes, conectividade tecnológica e transição digital são algumas das apostas estratégicas do documento.
Apesar de o mundo enfrentar várias crises e conflitos, O Governo cabo-verdiano espera que o Produto Interno Bruto (PIB) cresça até 5,3% em 2025 -- ultrapassando o valor nominal equivalente a 2,5 mil milhões de euros -- e que a inflação ronde 1,7% no próximo ano.
A proposta é financiada a 86% pelo tesouro, prevê uma descida do défice orçamental de 2,9% (previsão para 2024) para 1,8% e uma redução da dívida em percentagem do PIB de 109,2% para 105,2%.
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O Hezbollah reivindicou hoje ter lançado uma "salva de mísseis" contra uma base aérea israelita a sul de Telavive, mais de um mês após a eclosão de uma guerra aberta entre o movimento pró-iraniano e Israel.
© Photo by FADEL ITANI/AFP via Getty Images Por Lusa 08/11/24
Hezbollah diz ter disparado mísseis contra base aérea no centro de Israel
O Hezbollah reivindicou hoje ter lançado uma "salva de mísseis" contra uma base aérea israelita a sul de Telavive, mais de um mês após a eclosão de uma guerra aberta entre o movimento pró-iraniano e Israel.
Num comunicado, o Hezbollah afirmou ter "alvejado a base aérea de Tel Nof, ao sul de Telavive [...] com uma salva de mísseis".
Por seu lado, as Forças de Defesa de Israel (FDI) informaram que durante a tarde aproximadamente 60 projéteis "disparados pela organização terrorista Hezbollah penetraram do Líbano em Israel", sem adiantar informações sobre danos ou vítimas.
"As IDF continuarão a defender o Estado de Israel e o seu povo contra a ameaça representada pela organização terrorista Hezbollah", referiram em comunicado.
Entretanto, as autoridades de saúde libanesas informaram hoje que, nas últimas 24 horas, os ataques das FDI causaram pelo menos 15 mortos e 69 feridos, principalmente no sul do Líbano.
Em particular, seis pessoas morreram e 45 outras ficaram feridas nesta zona, enquanto na província de Nebatié foram confirmados cinco mortos e 21 feridos. No Monte Líbano há registo de uma morte e três feridos, e na província de Beca de mais três feridos, segundo a mesma fonte.
O Ministério da Saúde Pública libanês elevou para 1.117 o número de mortos e 13.888 o de feridos dos ataques israelitas no país, especialmente no sul, contra as estruturas do Hezbollah, partido da milícia xiita, em resposta a ataques anteriores e ao seu apoio à causa palestiniana.
Entre o número total de vítimas mortais, as autoridades libanesas indicaram que 2.242 são homens, 617 são mulheres e 192 são menores. Entre os feridos, 10.831 são homens, 2.527 são mulheres e 1.260 são crianças.
Cerca de 180 profissionais de saúde também foram mortos e mais de 300 ficaram feridos.
O exército israelita desencadeou uma nova invasão do Líbano a 01 de outubro, após semanas de pesados bombardeamentos e ataques contra o país, incluindo a explosão coordenada de milhares de aparelhos de comunicação, na sequência de mais de 11 meses de combates com o Hezbollah na zona fronteiriça.
O recrudescimento das hostilidades insere-se nos combates iniciados há mais de um ano, depois de o Hezbollah ter atacado o território israelita um dia após os ataques do Hamas, a 07 de outubro de 2023, que levaram Israel a desencadear uma ofensiva na Faixa de Gaza, onde já morreram mais de 43.400 pessoas.
FBI divulga plano do Irão para matar Trump antes das eleições nos EUA
© Justin Lane-Pool/Getty Images Por Lusa 08/11/24
O Departamento de Justiça dos EUA avançou hoje com acusações criminais numa conspiração iraniana frustrada para matar o Presidente eleito, Donald Trump, antes das eleições desta semana.
Uma queixa criminal apresentada no tribunal federal de Manhattan alega que um funcionário não identificado da Guarda Revolucionária do Irão instruiu um membro, em setembro passado, num plano para vigiar e, em última instância, matar Trump.
Se o homem, identificado como Farjad Shakeri, não conseguisse criar um plano antes das eleições, de acordo com a denúncia, o Irão iria suspender o seu plano por algum tempo, já que se acreditava que Trump iria perder as eleições presidenciais, tornando-se um alvo mais fácil de abater.
Shakeri disse ao FBI que não planeava propor um plano para assassinar Trump dentro dos sete dias solicitados pelo funcionário, de acordo com a queixa.
O enredo - cujas acusações foram reveladas poucos dias após a vitória de Trump sobre a democrata Kamala Harris - reflete o que as autoridades federais descreveram como esforços contínuos do Irão para atingir funcionários do Governo norte-americano, bem como outras figuras políticas, incluindo Trump, em solo norte-americano.
O republicano Donald Trump foi eleito o 47.º Presidente dos Estados Unidos, tendo superado os 270 votos necessários no colégio eleitoral, quando ainda decorre o apuramento dos resultados.
Trump segue também à frente da adversária democrata no voto popular, com 50,7% contra os 47,7% de Kamala Harris.
O Partido Republicano recuperou ainda o Senado (câmara alta da Congresso) ao ultrapassar a fasquia de 51 eleitos, enquanto na Câmara dos Representantes (câmara baixa) os últimos dados indicam que se encontra igualmente na frente no apuramento, com 211 mandatos, a apenas sete da maioria.
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NATO e aliados asiáticos condenam envio de tropas norte-coreanas para Rússia
© Ivan Antypenko/Reuters Por Lusa 08/11/24
Os membros da NATO e os seus parceiros asiáticos condenaram hoje o envio de "milhares de soldados" da Coreia do Norte para a Rússia, dizendo que representa uma "expansão perigosa" da guerra na Ucrânia.
Em comunicado, os 32 aliados da NATO denunciam "as decisões dos líderes" da Rússia e da Coreia do Norte de "expandir perigosamente a guerra de agressão contra a Ucrânia", enviando forças norte-coreanas para solo russo, que poderão em breve intervir na guerra na Ucrânia.
"Para além do já significativo apoio da Coreia do Norte ao esforço de guerra da Rússia, fornecendo milhões de munições e mísseis balísticos, o envio de milhares de tropas de combate norte-coreanas constitui uma perigosa expansão do seu atual apoio à guerra ilegal de agressão da Rússia contra a Ucrânia ", pode ler-se no comunicado dos aliados, também assinado pela Ucrânia, Coreia do Sul, Japão, Austrália e Nova Zelândia.
Estes países aliados avisam que a crescente cooperação militar entre Moscovo e Pyongyang "afeta profundamente a segurança euro-atlântica" e tem implicações na região do Indo-Pacífico.
No que diz respeito à cooperação militar entre a Rússia e a Coreia do Norte, a NATO recorda que contraria "múltiplas resoluções" do Conselho de Segurança das Nações Unidas e considera inaceitáveis as declarações de Moscovo que sugerem o apoio à força nuclear de Pyongyang.
"As declarações da Rússia fazem parte do seu esforço mais amplo para minar o regime global de não proliferação e para desmantelar as sanções da ONU", argumentam os aliados.
Como posição geral, a organização militar apela à comunidade internacional para "não prestar qualquer assistência à agressão da Rússia" e condena os países que facilitam e promovem a agressão militar contra Kyiv.
Os países da NATO anunciam que irão trabalhar com os aliados do Indo-Pacífico para promover a paz e a estabilidade na região, evitando que a Rússia e aqueles que facilitam a sua agressão ponham em causa a segurança da região.
A declaração conjunta termina com uma forte declaração de apoio a Kyiv, assegurando que os aliados da NATO se irão manter "tão determinados como sempre a apoiar a Ucrânia durante o tempo que for necessário".
O comunicado sublinha ainda que os aliados estão a "intensificar" a sua assistência em todas as frentes e a apoiar a Ucrânia "na construção de uma força capaz de derrotar a agressão russa", lembrando que assumiram um compromisso de segurança a longo prazo com Kyiv.
Leia Também: A presença de soldados norte-coreanos ao lado da Rússia contra a Ucrânia levanta questões táticas e militares e suscita dúvidas entre os analistas quanto à eficácia e aos verdadeiros objetivos.
Israel: O primeiro avião que transportava israelitas retirados de Amesterdão, palco de violência à margem de um jogo de futebol na quinta-feira, aterrou hoje à tarde no aeroporto internacional Ben Gurion, em Telavive, informaram as autoridades aeroportuárias israelitas.
© Nir Keidar/Anadolu via Getty Images Por Lusa 08/11/24
Primeiro avião com israelitas retirados de Amesterdão aterrou em Telavive
O primeiro avião que transportava israelitas retirados de Amesterdão, palco de violência à margem de um jogo de futebol na quinta-feira, aterrou hoje à tarde no aeroporto internacional Ben Gurion, em Telavive, informaram as autoridades aeroportuárias israelitas.
"O avião que acaba de chegar a Telavive transportava passageiros retirados de Amesterdão", declarou à agência AFP Liza Dvir, porta-voz das autoridades aeroportuárias.
Segundo a companhia aérea israelita El Al, estão previstos nesta fase três voos especiais para trazer de volta os israelitas de Amesterdão, para além dos dois voos regulares de sexta-feira.
"Centenas de passageiros israelitas" poderão embarcar gratuitamente nos aviões, informou a companhia aérea.
A ministra dos Transportes israelita, Miri Regev, pediu ao homólogo neerlandês, Barry Madlener, que garantisse "o transporte seguro dos passageiros dos hotéis para o aeroporto".
Pediu também que o aeroporto Schipol de Amesterdão permaneça aberto durante a noite deste fim de semana e que sejam concedidas "todas as autorizações necessárias" aos aviões de evacuação israelitas.
Cinco pessoas foram hospitalizadas, mas tiveram alta pouco depois, e 62 outras foram detidas, anunciou a polícia de Amesterdão após os confrontos, que tiveram lugar na quinta-feira à noite, à margem do jogo da Liga Europa entre o Ajax e o Maccabi Tel Aviv.
Leia Também: O Presidente francês, Emmanuel Macron, condenou hoje "veementemente" a "violência contra os cidadãos israelitas em Amesterdão" na noite de quinta-feira, que segundo o chefe de Estado, faz lembrar "as horas mais vergonhosas da História".
Leia Também: A UEFA condenou hoje firmemente a violência ocorrida quinta-feira em Amesterdão entre adeptos dos israelitas do Maccabi Tel Aviv e manifestantes contra a ofensiva em Gaza, admitindo atuar disciplinarmente quando tiver todas as informações oficiais.
Ministro da educação nacional, ensino superior investigação científica Herri Mané Cerimónia da entrega dos diplomas dos finalistas do 12° ano 2023/2024, do liceu técnico amizade Guiné Bissau Turquia
Vice-Procurador Geral da República abre o seminário sobre a criminalidade organizada [prevenção e combate ao crime].
O Presidente da República, seguindo a decisão do Conselho Superior da Defesa Nacional, promoveu ajustes de patentes nas Forças Armadas. Foram promovidos a Major General os Brigadeiros Generais Orlando Pungana Nam Cobna e Samuel Fernandes, o Capitão de Mar e Guerra Luciano Vieira Queta a Comodoro, e o Coronel José Pedro Lima a Brigadeiro General.
No seu discurso, o Chefe de Estado parabenizou os oficiais promovidos e destacou a importância de continuar as reformas nos setores de defesa e segurança.
Presidência da República da Guiné-Bissau 07 de novembro de 2024,
Trump convicto de que falará com Putin após conversas com 70 líderes mundiais
O Presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, disse hoje que pensa falar em breve com o líder russo, Vladimir Putin, após ter conversado com cerca de 70 dirigentes mundiais desde a sua vitória nas presidenciais norte-americanas.
"Acho que vamos falar", afirmou o político republicano à estação televisiva NBC, na sua primeira entrevista desde a sua vitória eleitoral, no mesmo dia em que Putin indicou igualmente estar disponível para o diálogo.
Na entrevista, o antigo presidente norte-americano (2017-2021) deu conta de que, após o seu triunfo na terça-feira contra a democrata e atual vice-presidente, Kamala Harris, já falou com cerca de 70 líderes mundiais.
Embora a entrevista não tenha sido ainda transmitida, a jornalista da NBC Kristen Welker adiantou que o republicano reafirmou a sua prioridade de ter uma fronteira "segura e protegida".
A jornalista destacou que, confrontado com o custo da sua promessa de realizar uma "deportação em massa", Trump respondeu que "não era uma questão de preço", mas de segurança.
O político republicano disse ainda à NBC que a conversa que manteve com a adversária democrata e também com o Presidente Joe Biden na quarta-feira foi cordial e que concordou com a intenção manifestada por ambos de uma transferência pacífica de poder.
Depois de ter sido derrotado para um segundo mandato em 2020 pelo democrata Joe Biden, Donald Trump foi eleito na terça-feira como 47.º Presidente dos Estados Unidos, tendo conquistado acima dos 270 votos do Colégio Eleitoral necessários.
Com a contagem ainda a decorrer, Trump segue também à frente da adversária democrata no voto popular a nível nacional, com 50,9% contra 47,6% dos votos contados.
O Partido Republicano recuperou ainda o Senado (câmara alta da Congresso) ao ultrapassar a fasquia de 51 eleitos, enquanto na Câmara dos Representantes (câmara baixa) os últimos dados indicam que se encontra igualmente na frente no apuramento com 210 mandatos, a apenas oito da maioria.
Leia Também: "O que vai fazer é um assunto dele", diz Putin sobre reeleição de Trump
SUPREMO TRIBUNAL DE JUSTIÇA INDEFERIU REQUERIMENTO DA CANDIDATURA DA COLIGAÇÃO PAI TERRA RANKA
quinta-feira, 7 de novembro de 2024
No âmbito da preparação para o Quarto Recenseamento Geral da População e Habitação da Guiné-Bissau, o Instituto Nacional de Estatística-INE recebe viaturas e motorizadas dos parceiros (UNFPA, Banco Mundial e Projeto Hiswaca).
Estima-se que 100 mil portugueses tenham doença mental grave
Por sicnoticias.pt
Joaquina Castelão, presidente da FamiliarMente, explica por que razão o papel da família é tão determinante para a pessoa com doença mental.
FamiliarMente é uma Federação das Associações das Famílias de Pessoas com Experiência de Doença Mental, constituída por associações de várias regiões do país...
Apoiar famílias das pessoas com experiência de doença mental é uma missão de quem, sem escolha, tem no seio familiar alguém que precisa de ajuda.
O " amor " está sempre presente na entrega de "quem cuida", contudo o acompanhamento continuado tem um impacto devastador no Cuidador; o medo do futuro instala-se na família.
Em Portugal, devido à falta de resposta ,há pais cuidadores, com mais de 80 anos.
A figura de um " segundo cuidador" é defendida pela familiarMente.
A SIC Notícias – com o apoio da Johnson & Johnson Innovative Medicine e em colaboração com a associação Familiarmente – lança um projeto para falar sobre saúde mental. Este projeto é apoiado por patrocinadores, sendo todo o conteúdo criado, editado e produzido pelo Expresso (ver Código de Conduta), sem interferência externa.
Mercados reagem positivamente à vitória de Trump, mas Europa e China enfrentam desafios
SIC Notícias
Filipe Garcia, analista de mercados, refere que a vitória de Donald Trump é vista, para já, como um impulso positivo para os mercados financeiros, mas traz incertezas a nível global, sobretudo para a Europa e a China.
A vitória de Donald Trump nas eleições presidenciais dos EUA gerou uma reação otimista nos mercados, mas trouxe também preocupações para a Europa e para a China.
O analista de mercados Filipe Garcia explica que os mercados já tinham, de certa forma, antecipado esta vitória, refletindo-se numa valorização contínua de certos ativos antes mesmo dos resultados finais.
“A reação dos mercados foi positiva (...) com uma subida do dólar e dos índices de ações americanos, que atingiram máximos históricos. Além disso, notou-se uma subida das taxas de juro de longo prazo e um ligeiro recuo no preço do petróleo".
Contudo, a situação acalmou rapidamente, com o foco a desviar-se para as próximas reuniões dos bancos centrais, nomeadamente da Reserva Federal dos EUA, onde se espera um corte nas taxas de juro.
“Não podemos falar de uma grande revolução nos mercados”, afirmou o analista, destacando que não houve grande volatilidade, apesar das movimentações iniciais.
Impacto na Europa: riscos de políticas protecionistas
Na Europa, a vitória de Trump é vista com alguma apreensão, especialmente pelo receio de políticas mais protecionistas por parte dos EUA, que podem afetar o comércio internacional. Os líderes europeus reúnem-se hoje na Hungria
"A Europa está preocupada essencialmente com três dimensões: uma dimensão de política, de mais protecionismo; o tema da cooperação estratégica económica entre os dois lados do Atlântico e o tema mais geoestratégico ligado à NATO e à Ucrânia num prazo mais curto".
Garcia explica que “Trump não é propriamente um admirador da instituição União Europeia” e poderá “tentar dividir para reinar, gerindo cada tema com cada país”.
A Europa tem, assim, de decidir entre uma posição unida ou uma resposta fragmentada, que, segundo o analista, a enfraqueceria.
"A parte do protecionismo é provavelmente aquela que vai ser discutida durante o dia de hoje, porque é importante perceber como é que a Europa vai reagir se os Estados Unidos efetivamente implementarem ou reforçarem tarifas, porque a Europa tem duas escolhas que é se vai reagir em conjunto ou se vai reagir de forma bilateral, país a país."
Impacto na China e a guerra comercial com os Estados Unidos
Para a China, a vitória de Trump trouxe imediatamente um efeito no yuan, que caiu para mínimos de três meses, uma desvalorização já esperada.
"O yuan sofre de algum dirigismo económico e, portanto, é frequentemente intervencionado pelas autoridades locais e também sabemos que a forma como essa gestão da moeda é feita tem uma influência grande de como é que o dólar se comporta relativamente às outras moedas".
Filipe Garcia refere que “as variações do yuan não se comparam” com as do euro/dólar, que têm um impacto mais direto na economia europeia.
Trump já afirmou que pretende manter a sua política de tarifas sobre os produtos chineses, o que poderá intensificar a guerra comercial.
O analista recorda que “Trump é um negociador” e que as tarifas poderão ser usadas como ferramentas negociais.