sexta-feira, 3 de maio de 2024

Sobe para 210 número de mortos nas inundações no Quénia

© Reuters
Por Lusa  03/05/24
O número de mortos nas devastadoras inundações causadas pelas chuvas torrenciais que atingem o Quénia desde meados de março subiu para 210, enquanto cerca de 165.500 pessoas ficaram desalojadas, anunciou hoje o Ministério do Interior queniano.

O número total de mortos aumentou depois de terem sido confirmadas mais 22 pessoas mortas nas últimas 24 horas, referiu o ministério num comunicado divulgado pelos média locais, segundo a agência de notícias espanhola EFE.

O número de feridos e desaparecidos continua a ser de 125 e 90, respetivamente, e um total de 196.000 pessoas foram afetadas pelas inundações em todo o país.

As chuvas torrenciais, ampliadas pelo fenómeno meteorológico El Niño, já provocaram inundações devastadoras neste país da África Oriental, resultando na destruição de estradas, pontes e outras infraestruturas.

No episódio mais mortífero deste mau tempo, dezenas de pessoas morreram no domingo à noite quando uma barragem natural no centro do país rebentou sob o efeito da chuva acumulada.

De acordo com o Ministério do Interior, foram encontrados 52 corpos e 51 pessoas continuam desaparecidas perto de Mai Mahiu, no Vale do Rift, a cerca de 60 quilómetros da capital, Nairobi.

Além disso, cerca de uma centena de turistas ficaram retidos na quarta-feira, quando um rio da famosa reserva nacional de Masai Mara transbordou após fortes chuvas.

De acordo com o Ministério do Turismo, as equipas de salvamento conseguiram retirar 90 pessoas da reserva, onde 19 alojamentos ficaram inundados.

Perante a calamidade que o Quénia está a viver, ontem, a Human Rights Watch (HRW) criticou o Governo queniano acusando o mesmo de não ter agido a tempo nem respondido adequadamente às devastadoras inundações.

Vários outros países da África Oriental estão a enfrentar as consequências devastadoras das chuvas sazonais que foram multiplicadas por dez pelo El Niño. Na Tanzânia, pelo menos 155 pessoas morreram em inundações ou deslizamentos de terras.

O El Niño é um fenómeno climático natural geralmente associado ao aquecimento global, que provoca secas em algumas partes do mundo e chuvas fortes noutras.



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Moradores de Phayuha Khiri acreditam que os felinos atraem a precipitação. Após meses de seca, habitantes da região estão desesperados e fazem tudo para que chova.

Liberdade de imprensa ameaçada em África por violência contra jornalistas

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Por Lusa  03/05/24
Jornalistas e meios de comunicação social estão a ser sujeitos a crescente violência por parte de políticos e apoiantes na África subsaariana durante campanhas eleitorais, denunciou hoje a organização não-governamental (ONG) Repórteres sem Fronteiras (RSF).

Mais de 8% dos países africanos estão agora assinalados a vermelho no Índice Mundial da Liberdade de Imprensa de 2024 publicado hoje pela organização não-governamental, o dobro do número registado em 2023.

A RSF salienta a Nigéria, onde cerca de 20 jornalistas foram atacados no início de 2023, apesar de o país ter subido 11 lugares para o 112.º, e Madagáscar (100.º), onde dez jornalistas foram visados durante os protestos pré-eleitorais.

Na República Democrática do Congo (123.º), a detenção do jornalista Stanis Bujakera, a aguardar julgamento devido a uma acusação forjada, é dado como um exemplo das tentativas frequentes dos políticos de intimidação da comunicação social.

Noutros casos, salientou a ONG, os políticos tentam instrumentalizar a comunicação social criando os seus próprios meios, como no Senegal (94º), na RDCongo e na Nigéria, ou, no caso do Togo, usaram os reguladores para tomar "medidas arbitrárias e desproporcionadas" contra jornalistas e empregadores.

Zimbabué (116.º lugar), Gabão (56.º) e Guiné-Conacri (78.º) subiram no Índice, mas a RSF afirma que as autoridades políticas desses países reforçaram o controlo sobre as notícias e a informação no período anterior às eleições, desligando arbitrariamente a Internet, expulsando jornalistas estrangeiros ou interferindo nas emissões de rádio e televisão.

As restrições são frequentemente alargadas a meios estrangeiros, como vários países do Sahel fizeram a meios de comunicação social estrangeiros, principalmente franceses, como a France 24, a RFI e a TV5 Monde.

O Níger (80.º lugar), Burkina Faso (86.º) e Mali (114.º) desceram no Índice em consequência das medidas adotadas pelas juntas militares que tomaram o poder através de golpes de Estado para obstruir o trabalho dos jornalistas.

No norte de África, jornalistas que criticam a manutenção do Presidente da Tunísia (118º), no poder desde 2019, foram detidos e interrogados, à semelhança do que acontecia antes da revolução de 2010/11.

A RSF elogiou melhorias na Tanzânia (97.º lugar), que subiu 46 posições, e na Mauritânia (33.º).

Marrocos (129º) registou uma subida no indicador político, mas apenas devido à ausência de novas detenções, pois a perseguição de jornalistas, nomeadamente judicial, mantém-se naquele país.

O Índice Mundial da Liberdade de Imprensa, publicado anualmente pela Repórteres sem Fronteiras, avalia as condições para o jornalismo em 180 países e territórios. 



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Orangotango é o 1.º animal observado a curar ferida com planta medicinal

© Getty Images
Por Lusa  03/05/24
Rakus, um orangotango de Sumatra macho (Pongo abelii) que sofreu um ferimento debaixo de um olho, aplicou a si próprio uma planta com conhecidas propriedades medicinais, comportamento observado pela primeira vez num animal selvagem.

Este orangotango, que vive na área de investigação de Suaq Balimbing, no Parque Nacional Gunung Leuser (Indonésia), comeu e aplicou repetidamente seiva de uma planta trepadeira, Akar Kuning (Fibraurea tictoria), na ferida, que também cobriu com folhas mastigadas, segundo um estudo publicado esta quinta-feira na Scientific Reports.

Akar Kuning é uma espécie de liana conhecida pelos seus efeitos analgésicos e antipiréticos. Na medicina tradicional é utilizada no tratamento de feridas e doenças como disenteria, diabetes e malária.

O comportamento de Rakus foi observado e acompanhado, em junho de 2022, por investigadores do Instituto Max Planck de Comportamento Animal (Alemanha) e da Universitas Nasional (Indonésia).

"O comportamento de Rakus parecia ser intencional", já que tratou seletivamente apenas a ferida facial com a seiva da planta, e isso foi repetido várias vezes, frisou Isabelle Laumer, do Instituto Max Planck e uma das autoras do estudo.

O comportamento sugere que o tratamento médico de feridas pode ter surgido num ancestral comum partilhado por humanos e orangotangos, destacou, em comunicado, o Instituto Max Planck.

Antes deste estudo, espécies de primatas selvagens foram observadas a engolir, mastigar ou esfregar plantas com propriedades medicinais, mas não a aplicá-las em feridas recentes.

"Durante as observações diárias dos orangotangos, observamos que um macho chamado Rakus tinha sofrido um ferimento no rosto, provavelmente durante uma luta com um outro macho", explicou Isabelle Laumer.

Três dias após o ferimento, Rakus arrancou seletivamente as folhas de Akar Kuning, mastigou-as e aplicou a seiva resultante precisamente por sete minutos na ferida.

Depois, passou as folhas mastigadas na ferida até que esta ficasse completamente coberta e continuou a alimentar-se da planta durante mais de 30 minutos.

As folhas mastigadas podem ter ajudado a reduzir a dor e a inflamação causadas pela ferida e promovido a sua cicatrização, pois esta fechou em cinco dias e cicatrizou completamente num mês.

Como todo comportamento de automedicação em animais não humanos, o caso descrito levanta questões sobre a intencionalidade destes comportamentos e como estes surgem.

"É possível que o tratamento de feridas com Fibraurea tinctoria em orangotangos Suaq surja de inovação individual", sublinhou Caroline Schuppli, principal autora do estudo.

Os orangotangos locais raramente comem a planta. No entanto, podem tocar acidentalmente nas suas feridas durante a alimentação e, assim, aplicar acidentalmente a seiva nas feridas. Por terem efeitos analgésicos potentes, podem sentir uma liberação imediata da dor, levando-os a repetir o comportamento várias vezes, sugeriu Schuppli.

Como este comportamento não tinha sido observado anteriormente, pode ser que o tratamento de feridas com Fibraurea tinctoria tenha estado ausente até agora no repertório comportamental da população de orangotangos de Suaq, uma vez que, como todos os machos adultos da região, Rakus não nasceu lá e a sua origem é desconhecida.

"É possível que o comportamento seja demonstrado por mais indivíduos da sua população natal fora da área de investigação de Suaq", apontou.

Este comportamento possivelmente inovador apresenta o primeiro relato de tratamento ativo de feridas com uma substância biológica numa espécie de grande primata e fornece novas perspetivas sobre a existência de automedicação nos parentes mais próximos dos humanos e sobre as origens evolutivas da medicação para feridas de forma mais ampla.



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Turquia suspende todas as relações comerciais com Israel

© REUTERS/Bernadett Szabo
Por Lusa  02/05/24
A Turquia suspendeu hoje as suas relações comerciais com Israel, depois de já ter restringido as exportações para e
ste país em abril, anunciou o Ministério do Comércio turco.


"As exportações e importações em relação a Israel foram suspensas", frisou o ministério num comunicado, numa decisão que marca uma nova etapa na deterioração das relações entre os dois países.

A Turquia aplicará estas novas medidas "estritamente até que o governo israelita autorize um fluxo ininterrupto de ajuda humanitária para Gaza", acrescentou o ministério.

O ministro dos Negócios Estrangeiros israelita, Israel Katz, acusou hoje o Presidente turco Recep Tayyip Erdogan de "quebrar acordos [entre Israel e Turquia] ao bloquear as importações e exportações israelitas nos portos".

O chefe da diplomacia israelita frisou ainda que pretende "criar alternativas ao comércio com a Turquia, concentrando-se na produção local e nas importações de outros países".

O ministro do Comércio turco não especificou se as exportações de petróleo do Azerbaijão para Israel através do porto turco de Ceyhan (sul) são afetadas pela decisão de Ancara.

Segundo analistas, mais de um terço das necessidades petrolíferas de Israel, até recentemente, passavam por este porto turco no Mediterrâneo.

Em resposta à guerra em Gaza e à crescente insatisfação entre a população turca contra a manutenção de relações comerciais com Israel, a Turquia já tinha restringido no início de abril as exportações para Israel de muitos bens, incluindo produtos feitos de aço, ferro e alumínio.

Em 07 de outubro, um ataque sem precedentes do Hamas em Israel causou cerca de 1.200 mortos e mais de duas centenas de reféns, segundo as autoridades israelitas, que responderam com uma ofensiva militar contra a Faixa de Gaza.

A operação israelita provocou cerca de 34.600 mortos e a destruição de muitas infraestruturas em Gaza, de acordo com dados atualizados hoje pelo governo do Hamas.



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quinta-feira, 2 de maio de 2024

NATO "profundamente preocupada" com ataques híbridos russos em 7 países

© iStock
Por Lusa  02/05/24 
O Conselho do Atlântico Norte, principal órgão de decisão política da NATO, disse hoje estar "profundamente preocupado" com os recentes ataques híbridos, de desinformação e interferência cibernética, da Rússia contra sete países Aliados, garantindo ação "individual e coletiva".

"Os Aliados da NATO [Organização do Tratado do Atlântico Norte] estão profundamente preocupados com as recentes atividades malignas em território Aliado, incluindo as que resultaram na investigação e acusação de vários indivíduos relacionados com atividades hostis ao Estado que afetam a República Checa, Estónia, Alemanha, Letónia, Lituânia, Polónia e Reino Unido", afirma o organismo em comunicado.

De acordo com o principal órgão de decisão da Aliança Atlântica, "estes incidentes fazem parte de uma campanha cada vez mais intensa de atividades que a Rússia continua a levar a cabo em toda a zona euro-atlântica, incluindo no território da Aliança e através de representantes".

Em causa estão atividades de "desinformação, sabotagem, atos de violência, interferência cibernética e eletrónica, campanhas de desinformação e outras operações híbridas", elenca a NATO.

O Conselho do Atlântico Norte garante: "Apoiamos e somos solidários com os Aliados afetados, agiremos individual e coletivamente para fazer face a estas ações e continuaremos a coordenar-nos estreitamente. Continuaremos a reforçar a nossa resiliência e a aplicar e melhorar os instrumentos de que dispomos para contrariar e contestar as ações híbridas russas e asseguraremos que a Aliança e os Aliados estejam preparados para dissuadir e defender-se de ações ou ataques híbridos".

Além disso, os Aliados dizem manifestar "profunda preocupação" de que estes ataques russos sejam uma "ameaça para a segurança" de toda a Aliança Atlântica.

"Condenamos o comportamento da Rússia e apelamos à Rússia para que cumpra as suas obrigações internacionais, tal como os Aliados cumprem as suas. As ações da Rússia não dissuadirão os Aliados de continuar a apoiar a Ucrânia", dada a invasão russa iniciada em fevereiro de 2022.

Na União Europeia, têm-se sucedido os alertas de alegada interferência e desinformação russa, nomeadamente na campanha eleitoral para as eleições europeias, marcadas para 06 a 09 de junho.

O Presidente da CCIAS Mama Samba Embaló afirmou hoje que a solução do abastecimento de mercado com alimentos, sobretudo o arroz passa pela aumento da produção agrícola local diversificada. Mama Samba Embaló recebeu a Direção dos Utentes do Mercado do Bairro Militar.

 Radio Voz Do Povo

Falta de compradores de castanha de caju em Boé pode comprometer a campanha de comercialização do caju.

O alerta foi feito pelo representante do régulo de Boé, Aladje Corca Djaló, que instou o governo a utilizar sua influência para atrair comerciantes e ajudar os habitantes locais.

@Radio TV Bantaba

ÚLTIMA HORA: DECRETO PRESIDENCIAL № 14/2024 / DECRETO PRESIDENCIAL № 15/2024

O Presidente da República, General Umaro Sissoco Embaló, exonerou o Vice-Chefe do Estado-Maior da Armada. 

 @ Radio Voz Do Povo



Guiné-Bissau: 23 acusados da morte de 8 idosos por alegada feitiçaria na Guiné-Bissau

© Lusa
Por Lusa  02/05/24
Um total de 23 pessoas foram constituídas arguidas e acusadas pelo Ministério Público no caso da morte de oito idosos por suposta feitiçaria, na localidade de Culadje, na Guiné-Bissau, disse hoje aquele órgão judicial.
Os arguidos, entre eles um alegado vidente, estão acusados de oito crimes de ofensas corporais agravados pelo resultado (a morte), segundo uma nota da Procuradoria-Geral da República da Guiné-Bissau, enviada à Lusa.

O despacho de acusação da delegada do Ministério Público no tribunal regional de Cacheu, em Bissorã, província norte do país, acusa ainda os arguidos de 21 crimes de ofensas corporais simples, relativas a outras tantas pessoas que ficaram doentes.

As vítimas terão sido obrigadas a ingerirem um veneno feito à base de plantas silvestres para comprovar se eram feiticeiras.

Segundo a acusação, o "vidente" que está entre os arguidos "terá sido contratado pela população local para, segundo eles, fazer a limpeza do bairro de Barofa dos feiticeiros".

A população local atribuiria à feitiçaria "as constantes mortes de grávidas, crianças e jovens" e ainda "os insucessos escolar e político dos naturais desta povoação".

Aqueles que suspeitavam serem feiticeiros terão sido obrigados a ingerir a mistura venenosa que matou oito idosos, cinco homens e três mulheres e deixou 21 pessoas doentes.

O Ministério Público acusou e requereu o julgamento do total de 23 pessoas que incorrem em penas até dez anos de prisão, de acordo com a legislação penal em vigor na Guiné-Bissau.

A Procuradoria-Geral da República revela ainda que o arguido supostamente vidente "encontra-se em fuga, motivo pelo qual não prestou termo de identidade e residência e não foi possível a sua detenção para primeiro interrogatório judicial".

Por isso, será julgado à revelia pelos crimes de que é acusado, segundo ainda a Procuradoria.

Dos 23 arguidos, vinte estão a aguardar julgamento em prisão preventiva, indica ainda a fonte.

Casos como este, relacionados com alegadas práticas de feitiçaria, são recorrentes nas comunidades guineenses, sobretudo nas zonas rurais.

Uma situação semelhante aconteceu no ano passado na vila de Susana e levou à morte de quatro pessoas.

O Governo, o Presidente da República e a Liga Guineense dos Direitos Humanos têm repudiado estas situações e exortado as autoridades policiais a tomarem medidas para que não se repitam no país.



Leia Também: PR guineense não cumpriu o que prevê a Constituição por falta de dinheiro  

Guiné-Bissau: O porta-voz do Presidente da Guiné-Bissau justificou hoje em Lisboa a não marcação de eleições gerais pelo chefe de Estado guineense no decreto de dissolução do parlamento, conforme exige a Constituição, com a falta de dinheiro.

© Lusa
Por Lusa  02/05/24
 PR guineense não cumpriu o que prevê a Constituição por falta de dinheiro
O porta-voz do Presidente da Guiné-Bissau justificou hoje em Lisboa a não marcação de eleições gerais pelo chefe de Estado guineense no decreto de dissolução do parlamento, conforme exige a Constituição, com a falta de dinheiro.
"Nunca as eleições na Guiné-Bissau foram feitas sem apoio internacional. O Presidente só pode anunciar eleições quando assegurar a sua viabilidade mediante os apoios que o país possa conseguir", afirmou António Óscar Barbosa.

"Estamos a desenvolver esforços nesse sentido. Já solicitámos à União Europeia, que tem sido um parceiro fundamental, Já solicitámos a Portugal. Já solicitámos a muitos outros países ajuda para a efetivação das eleições", justificou.

O porta-voz e conselheiro do Presidente Umaro Sissoco Embaló acrescentou que "o dinheiro faz falta à Guiné-Bissau para por a funcionar a saúde, a educação, a administração pública. Mesmo elementos fundamentais para a boa governação, depende muito da ajuda internacional", frisou.

A atual crise política na Guiné-Bissau espoletou-se depois de o Presidente Sissoco Embaló ter decretado em 04 de dezembro de 2023 a dissolução do parlamento, eleito seis meses antes, antes do prazo constitucional para o poder fazer.

Sissoco Embaló justificou a dissolução com a alegação de que o parlamento guineense era foco de instabilidade no país.

Em seguida, o Presidente demitiu o então primeiro-ministro, Geraldo Martins, depois deste recusar formar um Governo de iniciativa presidencial, e nomeou, em substituição, Rui Duarte de Barros, episódios de uma crise que começou a ser desenhada na sequência de confrontos entre militares, nos passados dias 30 de novembro e 01 de dezembro.

Sissoco Embaló classificou esses incidentes de tentativa de golpe de Estado.

Os confrontos ocorreram na sequência da detenção de dois membros do Governo acusados de alegada corrupção no pagamento de dívidas do Estado a empresas.

A Guiné-Bissau realizou eleições legislativas em 04 de junho passado.

Na conferência de imprensa de hoje, convocada pela Presidência da República da Guiné-Bissau "para esclarecimento das razões que levaram à dissolução da Assembleia Nacional Popular e nomeação de um Governo de iniciativa presidencial", Óscar Barbosa começou por historiar todo o processo.

"Logo que tenhamos os meios necessários para as eleições, anunciaremos no seu devido momento", garantiu, salientando que a organização do processo eleitoral está em curso, com a realização do recenseamento eleitoral pela Comissão Nacional Eleitoral.

Óscar Barbosa frisou ainda que Sissoco Embaló "quer fazer as eleições o mais rápido possível".

Leia Também: Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau e Portugal cantam liberdade no Tarrafal  

Partido Luz da Guiné-Bissau está em Conferência de Imprensa.

 Radio Voz Do Povo 

No âmbito das comemorações que marca os 50 anos da Libertação dos Presos Políticos do Tarrafal, o Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, juntou-se aos homólogos de Cabo Verde, Portugal, e o ministro da Defesa de Angola para descerrar, uma placa que assinala os 50 anos da Libertação do Campo do Tarrafal.

O momento marcou o arranque das cerimónias centrais que decorrem na ilha de Santiago, Cabo Verde, e que unem quatro países oprimidos pela violência da ditadura colonial portuguesa.🇬🇼🇨🇻

Presidência da República da Guiné-Bissau

Ataque da Ucrânia atinge instalações elétricas na Rússia

Por SIC Notícias  02/05/2024

Nas últimas semanas, a Ucrânia tem lançado vários ataques com drones contra a Rússia, dirigidos sobretudo a instalações elétricas e de energia.

Um ataque ucraniano com recurso a drones provocou, esta quinta-feira, vários estragos em instalações elétricas das regiões de Kursk e Oryol, na Rússia.

Segundo as autoridades russas, os equipamentos foram abatidos, mas acabaram por provocar cortes de energia em várias regiões junto à fronteira com a Ucrânia.

De acordo com o governador da região de Kursk, Roman Starovoit, equipas já estavam no local para iniciar os trabalhos de restauração da energia.

O governador da região de Oryol, Andrei Klychkov, esclareceu no Telegram que os danos foram causados quando as defesas aéreas interceptaram os drones sobre os distritos de Glazunovsky e Sverdlovsky.

Ao que tudo indica, não haverá vítimas a registar.

Nas últimas semanas, a Ucrânia tem lançado vários ataques com drones contra a Rússia, dirigidos sobretudo a instalações elétricas e de energia.


Leia Também: A organização Human Rights Watch (HRW) acusou hoje a Rússia de executar, desde o início de dezembro, pelo menos 15 soldados ucranianos que se tentavam render e exigiu uma investigação por potenciais crimes de guerra.



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quarta-feira, 1 de maio de 2024

MANIPULAÇÕES E ROMANCES.

Por Jorge Herbert 01.05.2024
Ver o coro de críticas dos guineenses, principalmente da diáspora, sobre o encontro do Presidente da República da Guiné-Bissau com o líder do partido CHEGA, para mim é a clara demonstração da manipulação a que estão sujeitos os guineenses na diáspora, assim como na Guiné-Bissau.

Com claro intuito de caça aos votos, a esquerda portuguesa incutiu na cabeça dos imigrantes com nacionalidade portuguesa, portanto votantes, que o CHEGA é um partido racista que constitui uma ameaça a todos os imigrantes que procuram melhor vida em terras portuguesas, quando esse partido é claro a defender uma imigração controlada e regulada pela necessidade de mão de obra e a sua manutenção sustentada pela produtividade, acabando dessa forma com a imigração a procura de subsídios e no parasitismo da Segurança Social portuguesa.

Por outro lado, criticar esse encontro, é não conhecer bem a figura que se tem como o Presidente da República da Guiné-Bissau, vazio de ideologia politica e que nada mais pretende que protagonismo fácil, participando em eventos e colocando-se ao lado de figuras de destaque, para que possa ser fotografado, mesmo que isso resultar prejudicial para o país que ele devia presidir, mas de que se limita a usar para a sua autopromoção e enriquecimento ilícito… Não importa a ideologia política do Partido de André Ventura, como também não importa que numa visita oficial a convite do seu homólogo, um Presidente da República deve demarcar-se de encontros com líderes partidários, seja de que partido forem… Se Hitler, Salazar, Franco ou Mussolini estivessem vivos e se predispusessem a serem fotografados ao lado de Úmaro Sissoco Embaló, decerto que este se regozijaria desse momento, importando-se pouco com o facto de serem ditadores carrascos do próprio povo. Aliás, não se podia esperar outra coisa, de quem foi servidor e admirador de Kaddafi e Nino Vieira!

No entanto, o mundo atual não se compactua com esse tipo de ditadores nem de regime, conseguindo afirmar-se apenas nos países com altas taxas de analfabetismo e de iletracia políticas, como a Guiné-Bissau, em que alguma franja da população é facilmente manipulada por convicções étnico-religiosas, possibilidade de acesso/contacto fácil com os líderes políticos, ou meia-dúzia de quilómetros de alcatrão plantados na cidade, sem capacidade para questionar a proveniência dos fundos, que encargos trás para o país, se todo esse fundo é utilizado nessas obras e o que falta nas outras áreas como a saúde e a educação…

E assim vão os guineenses, facilmente manipulados pela propaganda fácil e bacoca, quer na Guiné-Bissau como em Portugal e o país a assistir em silêncio as novelas romanceadas ou dramáticas, que têm o seu Presidente como o principal protagonista…
Jorge Herbert

Funcionários do FMI em greve

IMF and World Bank’s 2024 annual Spring Meetings in Washington
Por  Voaportugues.com  01/05/2024

Os funcionários do FMI estão hoje, 1 de Maio, em greve. Na base da paralisação estão as actualizações dos salários. Trabalhadores acusam a liderança do FMI de ceder a pressões políticas.

WASHINGTON — Parece um dia normal nas instalações do Fundo Monetário Internacional, FMI, em Washington DC, mas, pela primeira vez em 40 anos, os trabalhadores do Fundo Monetário Internacional, FMI, estão em greve. Os funcionários dizem que os salários não estão ajustados às tabelas do mercado financeiro e acusam a administração de ceder a pressões políticas, nomeadamente dos Estados Unidos.

A Voz da América (VOA) foi informada da paralisação por alguns funcionários do FMI que, anonimamente, por medo de represálias, indicaram que a greve mão foi comunicada aos meios de comunicação, devido a receios internos. O Comité da Associação de Trabalhadores do Fundo Monetário Internacional decidiu avançar com a greve depois da reunião do Conselho Executivo do Fundo onde foi aprovada a actualização salarial.

De acordo com uma das funcionárias entrevistada pela VOA, “os ajustamentos salariais médios são agora consistentemente inferiores aos de empregos comparáveis no mercado dos EUA”. “Estou hoje em greve para protestar contra o desrespeito e a manipulação das remunerações, estabelecendo regras pelo conselho executivo e pela direcção do FMI nos últimos anos como forma de ceder a pressões políticas”, revela a funcionária do fundo.

Os funcionários dizem que a pressão de manter os salários abaixo das tabelas do mercado financeiro é feita, sobretudo, pelos Estados Unidos, o maior contribuinte cumulativo para o FMI.

A trabalhadora, que não quis revelar o nome, diz que os funcionários do Fundo estão “sobrecarregados de trabalho”, e que a administração “sente que pode fazer o que quiser, sem consequências de perder pessoal”, já que muitos dos trabalhadores encontram-se nos Estados Unidos “com vistos que não permitem que as pessoas procurem emprego noutro lugar e mantenham as suas famílias aqui”.

“Trata-se, portanto, de uma força de trabalho cativa, e a maior farsa é o facto de recomendarmos sistematicamente aos nossos Estados-Membros que sigam regras institucionais claras nos seus próprios países, enquanto a nossa administração opta por ignorar as nossas”, afirma a funcionária do FMI.

O FMI disse não ser possível adiantar o número de trabalhadores em greve.

Numa nota enviada à Voz da América, um porta-voz do FMI diz respeitar o direito dos trabalhadores, acrescentando que num recente inquérito, “90% dos funcionários indicaram que se sentem orgulhosos por estarem associados ao Fundo e cerca de 80% recomendariam o Fundo como um bom local para trabalhar”.

“Como sempre, o FMI continua empenhado em apoiar os direitos dos seus funcionários e continua a colaborar de forma construtiva com eles para garantir que as suas vozes sejam ouvidas”, afirma o porta-voz do FMI no comunicado.

A VOA tentou contactar o Comité da Associação de Trabalhadores do FMI, mas até ao momento não obteve resposta.

A última greve de trabalhadores do Fundo Monetário Internacional ocorreu a 23 de Maio de 1986, em protesto contra a decisão dos seus accionistas do governo de congelar os salários.

Mensagem do secretário Geral da UNTG-CS Laureano Pereira da Costa alusivo ao 1⁰ de Maio dia internacional dos trabalhadores, sob o lema _ "DEFINIÇÃO DO SALÁRIO MÍNIMO".

Radio Voz Do Povo

1.º de Maio: Em vez de trabalhadores, Moscovo festeja blindados capturados

© Lusa
Por Lusa  01/05/24
Palco de um dos mais históricos e icónicos desfiles do Dia do Trabalhador a nível mundial, Moscovo tem hoje como grande atração Leopards, Saxon e outros blindados de fabrico estrangeiro capturados na Ucrânia.


É no Parque da Vitória, onde estão desde hoje em exposição 30 carros e outro material de combate capturados às Forças Armadas da Ucrânia, que se junta uma multidão de moscovitas, na ausência do tradicional desfile que conflui para a Praça Vermelha, juntando centenas de milhares de pessoas.

Os visitantes, quase todos munidos de telemóveis ou de máquinas fotográficas, iam fotografando Leopards alemães, carros de assalto M1150 norte-americanos, BMC turcos, Saxon ingleses, Kozak ucranianos ou CV 9040 suecos. No local, um coronel na reserva, Viktor Litovkin, atribui o ótimo estado de conservação em que alguns se apresentam ao "medo" dos ucranianos das forças russas.

"Grande parte das amostras expostas encontram-se em perfeito estado, como se tivessem saído agora da fábrica. (...) Houve casos em que os ucranianos os abandonaram em pleno campo de batalha, e os nossos rapazes deitaram-lhe a mão. Ou seja, as tripulações abandonaram a sua 'riqueza' antes do contacto direto, logo que sentiram o cheiro da morte", vangloriava-se o militar perante os visitantes, entre eles muitas famílias com crianças.

Entre os blindados, o veículo britânico FV432 chama a atenção dos curiosos pelas suas grandes dimensões e grades soldadas à carroçaria, o que motiva um elogio aos soldados russos, no dia do trabalhador.

"As grades foram soldadas para o proteger contra granadas e outros projéteis. (...) Foram simples soldados russos que tiveram esta ideia, já adotada pelo exército israelita no seu tanque Merkava, supostamente o melhor do mundo", proclamava Litovkin.

Pouco mais de um mês depois do atentado terrorista ao Crocus City Hall, sala de espetáculos na capital moscovita, mantêm-se restrições a grandes concentrações. O Dia do Trabalhador vive-se, assim, sob o signo da violência, e os sindicatos mostram-se conformados com a guerra, iniciada há mais de dois anos com a invasão russa da Ucrânia.

"É evidente que o nosso país vive um momento particular caracterizado pela 'operação militar especial'", explicou à imprensa Mikhail Smakhov, presidente da Federação dos Sindicatos Independentes da Rússia, recorrendo à expressão usada pelo Kremlin para se referir à invasão da Ucrânia em fevereiro de 2022.

"Isso deixa a sua marca em todas as nossas iniciativas. Quando os ataques terroristas às nossas cidades se intensificam, é claro que questões relacionadas com a segurança afetam o programa do 1º de maio", adiantou.

Num comunicado conjunto das organizações sindicais a propósito do 1º de maio, pode ler-se: "os objetivos dos sindicatos asseguram a estabilidade social na retaguarda, enquanto os nossos soldados defendem na frente a independência do país".

A última vez que se realizou uma exposição semelhante na capital russa foi há 81 anos: em 1943 foram expostos ao público no Parque Gorky "troféus" de batalhas contra a Alemanha nazi - tanques Panzer, em vez de Leopard.

No Parque da Vitória, os visitantes oscilam hoje entre a satisfação com os aparentes sucessos militares e a saturação com a guerra.

"É um evento muito interessante. Já houve exposições do género no Ocidente, portanto acho que é uma boa resposta política da nossa parte", disse à Lusa o jovem Alexandre Sarkissov, recordando os blindados russos russos capturados e exibidos em países como a Alemanha e a Polónia.

"Estamos a mostrar a outras gerações que o armamento militar não é imortal, pode ser vencido", adiantou.

"Vim ver o armamento que os americanos, ingleses, ucranianos e outras nações estão a fornecer aos ucranianos, para ser utilizado contra os nossos rapazes", afirmou à Lusa Natália Mikhailova.

"Claro que este certame nos ajuda a compreender. (...) Mas toda a gente está contra a guerra. Esperemos que a paz chegue depressa!", acentuou.

 

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Detidos cinco homens em flagrante delito com 780 mil doses de cocaína no aeroporto de Lisboa

 SIC Notícias  01/05/2024
Os detidos têm idades entre os 28 e os 42 anos e foram presentes a tribunal para primeiro interrogatório judicial e aplicação de medidas de coação, estando a investigação ainda a decorrer.

A Polícia Judiciária deteve na terça-feira cinco homens com 780 mil doses individuais de cocaína, em flagrante delito, no aeroporto de Lisboa, no âmbito da operação "Passageiros Fantasma", na qual foram ainda apreendidos 30 mil euros em buscas domiciliárias.

De acordo com o comunicado da Polícia Judiciária (PJ) divulgado esta quarta-feira, os cinco homens são suspeitos de integrar "um grupo criminoso organizado dedicado ao tráfico de estupefacientes por via aérea" e foram detidos numa operação da Unidade Nacional de Combate ao Tráfico de Estupefacientes da PJ, no âmbito de um inquérito do Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Lisboa.

    "No decurso da operação "Passageiros Fantasma", foi possível apurar que os detidos, munidos de bilhetes de avião que não utilizaram, acederam ao Aeroporto de Lisboa com o propósito de retirarem do tapete de bagagens duas malas com cocaína, provenientes de um voo da América Latina", explicou a PJ em comunicado.

Segundo a PJ, no decurso da operação, que contou com a colaboração da divisão da PSP no aeroporto, "foi possível verificar que dois dos detidos, sob supervisão e controlo dos três restantes, que efetuavam, também, manobras de contra vigilância, recolheram duas malas de viagem que transportaram para o exterior do aeroporto, onde acabaram por ser intercetados", sendo que o interior da bagagem continha "o equivalente a cerca 780 mil doses individuais de cocaína".

    "Na sequência das detenções, foram, ainda, efetuadas buscas domiciliárias, tendo sido apreendidos cerca de 30 mil euros em notas, três viaturas automóveis, uma arma de fogo proibida, munições e documentação diversa", acrescentou a PJ no comunicado.

Lei da Guiné-Bissau não permite "extradição" de Bozizé

© Lusa
Por Lusa  01/05/24 
A Guiné-Bissau não vai extraditar o antigo Presidente da República Centro Africana (RCA), François Bozizé, exilado em Bissau e alvo de um mandado de captura internacional, esclareceu hoje o chefe de Estado guineense, Umaro Sissoco Embaló.

O Presidente guineense explicou que a Guiné-Bissau "não tem na lei a extradição" e disse que vai telefonar ao homólogo da RCA "para saber o que se passa". Sissoco Embaló encontra-se em Cabo Verde para assistir hoje às comemorações do 50.º aniversário de libertação dos presos políticos do campo de concentração do Tarrafal, onde afirmou ter sido surpreendido pela notícia da emissão de um mandado de captura internacional contra o antigo Presidente Bozizé.


O chefe de Estado guineense lembrou que a Guiné-Bissau foi solicitada para dar exílio a Bozizé, no âmbito da União Africana.

O Presidente guineense notou que o ex-líder da RCA desde que se encontra exilado em Bissau "não fez nada contrário ao seu estatuto" e que a intenção do seu país em ordenar a sua extradição o apanhou de surpresa.

"O que sabemos é que desde que ele chegou à Guiné-Bissau não criou nenhum problema. Está cá como exilado, como nós também, durante a nossa luta pela independência, tivemos exilados noutros países", afirmou Embaló.

François Bozizé reside numa casa no centro de Bissau e regularmente é visto nas ruas e aos domingos costuma frequentar a missa na Sé Catedral da capital guineense a escassos metros da sua residência. Um Tribunal Penal Especial da República Centro Africana lançou um mandado de captura internacional contra o ex-Presidente do país, François Bozizé, exilado em Bissau, desde março de 2023.

Uma nota de imprensa deste tribunal, emitida em Bangui, a capital da RCA, dá conta da intenção de deter e extraditar Bozizé, de 76 anos, para ser julgado por crimes cometidos por elementos da sua Guarda Presidencial. Chegado ao poder, em 2003, através de um golpe militar, tendo derrubado o Presidente Ange Félix Patassé, François Bozizé, um cristão, é acusado de ser responsável pelos crimes cometidos pela sua Guarda Presidencial entre 2009 e 2013.

Saiu do poder, também através de um golpe militar, comandando por Michel Diottadi, um muçulmano que comandou uma coligação de rebeldes contra Bozizé. Desde essa altura e por ser acusado por Bangui de liderar tentativas de golpes para retornar ao poder, François Bozizé tem vivido de país em país como exilado ou refugiado.

Em março de 2023 e a pedido da Comunidade de Estados da África Central (CEMAC), Bozizé, que vinha do Chade, foi acolhido em Bissau pelo Presidente guineense, Umaro Sissoco Embaló, que anunciou que aquele se encontrava no país como exilado, "mas por razões puramente humanitárias". Nos últimos 20 anos, a RCA tem vivido em sobressaltos onde regularmente há relatos de tentativas de golpe de Estado, com Bozizé como suspeito. Portugal e outros países integram uma força de capacetes azuis das Nações Unidas, MINUSCA, que tenta manter a paz naquele país.



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