segunda-feira, 4 de setembro de 2023

Cereais. Putin rejeita acordo enquanto Ocidente não cumprir exigências

© Getty Images

POR LUSA   04/09/23 

O Presidente russo, Vladimir Putin, rejeitou hoje firmar um novo acordo para o transporte de cereais através do Mar Negro enquanto o Ocidente não cumprir exigências de Moscovo.

O líder russo falava após conversações com o Presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, na estância balnear de Sochi, no sul da Rússia.

A par da ONU, Erdogan foi um dos mediadores do acordo original, conhecido como a Iniciativa do Mar Negro e firmado no verão de 2022 em Istambul, que permitiu à Ucrânia exportar a sua produção de cereais em segurança.

Moscovo abandonou unilateralmente o protocolo em julho.

De acordo com a imprensa de Ancara, o chefe de Estado turco esperava no encontro de Sochi "convencer" o Presidente russo a retomar os acordos.

Na abertura daquele que foi o primeiro encontro entre os dois chefes de Estado desde outubro do ano passado, Erdogan havia prometido para o final um anúncio "muito importante" sobre as exportações de cereais.

Nas declarações após o encontro com Erdogan, Putin disse que a Rússia está a finalizar um acordo para fornecer gratuitamente cereais a seis países africanos.



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Cerimónia de tomada de posse do Major-General Horta Inta-A e Major General Tomás Djassi.

O Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, confere posse, esta segunda-feira, a Major-General Horta Inta-A, nomeado Chefe de Estado Maior particular do Presidente da República.

Na mesma ocasião, o Chefe de Estado conferiu posse a Major-General Tomás Djassi, nomeado para o cargo de Comandante de Segurança Presidencial.


 Presidência da República da Guiné-Bissau 


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 O DEMOCRATA
  04/09/2023 

O Presidente da República, General Umaro Sissoco Embaló, enalteceu a coragem e bravura do General Horta Inta-A, enquanto comandante do batalhão da Presidência da República e do General Tomás Djassi, Comissário da Polícia de Ordem Pública, durante a operação contra os assaltantes do Palácio do Governo, no dia 01 de fevereiro de 2022. 

“Estes dois são oficiais valentes dos quais a República continua a precisar. Estão de parabéns e são o orgulho de toda a classe castrense. Agora têm uma responsabilidade mais acrescida, porque se fala agora do Chefe de Estado-Maior Particular do Presidente da República, não estamos a referirmo-nos ao Comandante da Guarda Nacional. A mesma responsabilidade é para o Comandante da Segurança Presidencial”, disse o chefe de Estado, durante a cerimónia de investidura do Major General Horta Inta-A, chefe do Estado-Maior Particular do Presidente da República e do Major General Tomás Djassi, Comandante de Segurança Presidencial. 

O Presidente da República nomeou no passado dia 01 de setembro de 2023, o Major General Horta Inta-A, seu chefe do Estado-Maior Particular, bem como o Major General Tomás Djassi, Comandante da Segurança Presidencial. Essas nomeações aconteceram um dia após estes dois oficiais generais terem sido exonerados das respetivas funções pelo governo. 

O Presidente da República disse no seu discurso que seria uma vergonha para o exército se os marginais não organizados que assaltaram o Palácio do Governo consumissem as suas intenções.

“Seria sim, uma vergonha para vocês todos, mas conseguiram demonstrar mais vez a bravura e coragem “, assegurou, acrescentando que a estrutura constituída vai fazer a ponte entre a Presidência da República e o Estado-Maior General das Forças Armadas. 

Embaló explicou que o chefe do Estado-Maior Particular do Presidente da República é uma estrutura que existe em todos os países, à semelhança do chefe de Casa Militar.

“Chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas é o primeiro chefe operacional das Forças Armadas. Então, são duas coisas totalmente diferentes e até no nome. O Chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas e o Chefe do Estado-Maior Particular do Presidente da República, são duas coisas diferentes. É uma pena para mim, quando o condutor tenta instruir um médico como deve fazer a cirurgia!” disse, para de seguida, avançar que na estruturação das forças armadas, cabe ao Presidente da República, nomear o seu chefe de Estado-Maior Particular que sirva de oficial de ligação entre a Presidência da República e o Estado-Maior General das Forças Armadas.  

“O chefe de Estado-Maior Particular tem o papel de assistir o Presidente da República em tudo o que é matéria de defesa”, contou.

Questionado se se sente mais confortado com a nomeação de dois oficiais generais na estrutura de segurança da Presidência da República, disse que nunca se sentiu desconfortado, afirmando que não acontecerá mais outro “01 de fevereiro”. Frisou que o primeiro chefe dos militares é ele (Presidente da República) e depois é o Chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas, General Biaguê Na N’Tan.

“Qualquer ato ou ataque terá uma resposta adequada. Já passou 01 de fevereiro, mas não acontecerá mais 2 ou 3”, assegurou.

Interrogado se não sente medo com a situação que ocorre na sub-região em que os chefes da segurança presidencial é que lideram os golpes, respondeu o seguinte, “não vejo o General Tomás Djassi a assumir esses riscos. É verdade que agora está na moda, os comandantes da Guarda Presidencial é que fazem golpes, mas se o Tomás vier aventurar-se nesse caminho, vamos matarmo-nos com armas de fogo…”

“Vamos levar toda essa preocupação em consideração. Eu já sofri uma tentativa e creio que as pessoas que estiveram envolvidas naquele ato já têm noção do que lhes espera agora. Em todos os golpes que aconteceram na Guiné-Bissau os políticos estiveram sempre por detrás. Acredito que as pessoas não voltarão a cometer os erros de avaliação, porque qualquer ato de tentativa terá uma resposta adequada” alertou.     

Por: Assana Sambú/Carolina Djemé

Irmã de Céline Dion faz nova atualização sobre a cantora: “Estamos a pedir por um milagre”

  Edward Berthelot/Getty Images

SIC MULHER  04/09/23 

“Não há muito mais que possamos fazer por ela”, assume ainda a irmã Claudette.

Continuam a surgir notícias preocupantes sobre o atual estado de saúde de Céline Dion, que está há mais de um ano a lutar contra o Síndrome da Pessoa Rígida, uma doença neurológica rara e incurável.

Depois de notícias que dariam conta de que a artista “nunca mais” poderia voltar a subir a um palco, para atuações ao vivo, uma das irmãs da cantora, Claudette, de 74 anos, deu uma entrevista exclusiva à revista Hello! Canadá, onde deixou novamente notícias preocupantes sobre Céline.

“Ela está a fazer de tudo para recuperar da doença. Ela é muito forte“, é inicialmente dito pela irmã da artista.

...“Nenhum medicamento funciona” – Irmã de Céline Dion atualiza estado de saúde da cantora

“É uma doença sobre a qual sabemos muito pouco“, admitiu ainda, refletindo sobre os sintomas que a artista tem vindo a sofrer. “Há espasmos – que são impossíveis de controlar. Sabem quando as pessoas dão pulos durante a noite por causa de cãibra nas pernas? É mais ou menos assim, mas nos músculos“, assegura.

“Não há muito que consigamos fazer por ela, para aliviar a sua dor“, lamentou ainda. “Estamos a pedir por um milagre“, faz a capa da revista Hello!.

Kim Jong Un visita complexo mecânico e fábrica de armas

Por Agência Central de Notícias da Coreia

Kim Jong Un, Secretário Geral do Partido de Trabalho da Coreia e Presidente dos Assuntos de Estado da República Popular Democrática da Coreia, visitou o Complexo Mecânico de Pukjung e uma importante fábrica de armas.

Ele apreciou os trabalhadores de Pukjung que estão envolvidos na produção, apoiando a política do Partido de defesa nacional e construção económica.

Percorrendo os processos produtivos, indagou sobre os equipamentos técnicos atuais e os rumos da reestruturação técnica.

Indicando que o complexo está investido de uma missão que ninguém pode cumprir no seu lugar em termos de desenvolvimento da construção naval e das forças marítimas, esclareceu o rumo a seguir pela referida empresa para inaugurar uma nova era na indústria da construção naval.

Ele então foi para uma importante fábrica de armas.

Manifestou a sua grande satisfação com o estado de modernização técnica da fábrica e avançou no sentido da criação de capacidade adicional de produção.

A partir de 31 de agosto, os inimigos realizaram exercícios conjuntos envolvendo disparos de veículos controlados remotamente e bombardeios aéreos, mobilizando dezenas de combatentes de diversos tipos.

A fim de alertar os inimigos sobre a atual crise nuclear, o exercício de lançamento, assumindo uma ofensiva nuclear tática, ocorreu na madrugada de 2 de setembro.

Dois mísseis de cruzeiro estratégicos de longo alcance equipados com a ogiva experimental, um simulacro da ogiva nuclear, foram lançados numa situação real de combate.

Os mísseis lançados pairaram respectivamente por 7.672 s (2h 7m 52s) e 7.681 s (2h 8m 1s) seguindo um caminho em forma de "8" assumindo uma distância de 1.500 km e explodiram no espaço a uma altitude de 150m acima de uma ilha alvo, com precisão, cumprindo assim com precisão sua tarefa de ataque nuclear.

A força nuclear da R. P. D. da Coreia aumentará cem vezes a sua capacidade de resposta responsável para conter a guerra e salvaguardar a paz e a segurança.

O Ministro das obras Públicas Habitação e Urbanismo, Sr. Ildefonso Duarte Pinto recebeu hoje (04.09), a delegação da UN- HABITAT e UE.

Entre outros assuntos abordados o objectivo principal da reunião é  a Promoção e desenvolvimento de cidades verdes, sua implementação em Guiné-Bissau através de ONU- HABITAT e UE.

Kyiv reclama "sucesso" na contraofensiva no sul e leste da Ucrânia

© Reuters

POR LUSA   04/09/23 

O Ministério da Defesa ucraniano afirmou hoje ter tido "sucesso" na semana passada na contraofensiva na frente sul, reclamando também a reconquista de três quilómetros quadrados às forças russas perto de Bakhmut (leste).

As forças ucranianas estão a "continuar as operações ofensivas no setor de Melitopol" e "obtiveram sucesso perto de Novodanylivka e Novoprokopivka", no sul do país, disse a vice-ministra da Defesa, Ganna Maliar, à televisão estatal de Kiev.

Estas duas aldeias situam-se na região de Zaporijia, perto de Robotyne, uma localidade reconquistada às forças russas no final de agosto e que, segundo Kiev, abre caminho à ofensiva ucraniana em direção ao sul ocupado pelo exército de Moscovo.

"No sul, o inimigo (Rússia) está a sofrer pesadas perdas em termos de efetivos, armas e equipamento, e está a reagrupar as unidades e tropas utilizando reservas", disse ainda Ganna Maliar.

Estas informações ainda não foram confirmadas nem por jornalistas nem por qualquer entidade independente. 

Na frente leste, "tivemos algum sucesso perto de Klichtchiivka", acrescentou a vice-ministra, referindo-se à aldeia situada a sul de Bakhmut, uma cidade que tem estado no centro dos combates há mais de um ano e que foi tomada pelos russos em maio de 2022.

"Durante a semana passada, a área libertada aumentou em três quilómetros quadrados" perto de Bakhmut, e "no total, 47 quilómetros quadrados foram libertados" nos flancos da cidade desde o início da contraofensiva ucraniana em junho, acrescentou a vice-ministra.

Paralelamente, o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, substituiu no domingo o ministro da Defesa, Oleksi Reznikov, por Rustem Umerov, que desempenhava o cargo de diretor do Fundo de Propriedades do Estado.

"Decidi substituir o ministro da Defesa da Ucrânia", disse Zelensky justificando que "Reznikov viveu mais de 550 dias de guerra" e que o Ministério da Defesa "precisa de novas abordagens e novas formas de interagir com o Exército, bem como com a sociedade civil em geral".

Agora, Rustem Umerov "deverá liderar o Ministério da Defesa", sendo que a Rada (Parlamento da Ucrânia) "conhece bem", prosseguiu o Presidente ucraniano.

A mudança de Reznikov, um advogado de 57 anos, por Umerov, ex-deputado e tártaro da Crimeia, de 41 anos, na liderança do Ministério da Defesa surge em plena contraofensiva ucraniana iniciada em junho e após a divulgação de vários casos de corrupção envolvendo as forças armadas.



Leia Também: A comissão criada pela ONU para investigar possíveis violações dos direitos humanos na guerra da Rússia contra a Ucrânia reuniu novas provas de abusos que podem constituir crimes contra a humanidade, anunciou hoje o respetivo presidente.

Porque é que o fracasso é a melhor ferramenta para o seu filho

Mãe abraço filha Foto via Getty Images

Por  Cnnportugal.iol.pt,  04/09/23

ANÁLISE || Os pais e encarregados de educação devem tentar salvar os seus filhos? Como gerir da melhor forma as adversidades das crianças, para elas cresçam e saiam mais fortes das crises. Eis três passos para lidar com o problema.

Depois de ter sido abandonada pelas três colegas de quarto, a filha da minha amiga, que quis manter o anonimato para proteger a sua privacidade, precisava de encontrar um novo lugar para viver. Enquanto tentava arranjar um novo apartamento a meio do semestre, estava também a sofrer a perda do seu principal grupo de amigos, pondo em causa a sua autoestima e perguntando-se se seria capaz de encontrar novos amigos. Chegou mesmo a ponderar se deveria ser transferida para uma nova faculdade.

No momento, a separação parecia um desastre. Parecia um desastre quando a mãe dela, que também pediu para permanecer anónima, me contou a história no nosso mais recente clube de leitura. Mas quando perguntei como estava a filha, a mãe ficou radiante. Afinal, a filha estava a sair-se muito bem. Fez amigos muito melhores e agora está muito feliz na sua nova vida.

Com o benefício da retrospetiva, tanto a mãe como a filha ficaram contentes por aquilo ter acontecido, apesar de ter sido uma das montanhas russas emocionais mais difíceis em que já andaram.

Os pais e encarregados de educação devem tentar salvar os seus filhos?

Os pais e encarregados de educação sentem-se muitas vezes entusiasmados com os êxitos dos filhos, tanto quanto se sentem em pânico e exaustos com os seus erros. Sentimos o que eles sentem, e é muito difícil passar por isso, tanto para eles como para nós.

Não seria ótimo se houvesse uma varinha mágica que pudesse usar para afastar essas experiências terríveis? Talvez pense que a vida seria muito mais fácil, certo?

Não é bem assim. Na verdade, a vida poderia ser momentaneamente mais fácil, mas não seria melhor.

O que a retrospetiva ensina aos pais e aos filhos

Entrevistei pais de todo o país [EUA] sobre as experiências dos seus filhos com oito tipos específicos de fracasso para o meu último livro, "Eight Setbacks That Can Make a Child a Success: What to Do and What to Say to Turn ‘Failures’ into Character-Building Moments" [tradução à letra, "Oito contratempos que podem fazer de uma criança um sucesso: o que fazer e o que dizer para transformar "fracassos" em momentos de construção de carácter"]. Esses fracassos são a incapacidade de se relacionar com os colegas, cuidar do corpo, ter bom desempenho na escola, seguir as regras, dar-se bem com a família, mostrar preocupação com os outros, lidar com os sentimentos e acreditar em si próprio.

Aprender a recuperar do fracasso ajuda as crianças a ter uma vida mais feliz, escreveu Michelle Icard, autora de "Eight Setbacks That Can Make a Child a Success".

Perguntei a esses 30 pais se lhes podia dar uma varinha mágica para apagar a experiência dos seus filhos - experiências que incluíam ser hospitalizado por consumo excessivo de álcool, chumbar na escola, ser suspenso por danificar propriedade escolar e perder amizades significativas.

Vinte e nove dos 30 pais disseram que não agitariam a varinha mágica.

Se eu tivesse feito a mesma pergunta no pior momento, todos eles me teriam implorado pela varinha. Mas, em retrospetiva, o que os seus filhos aprenderam com a experiência era demasiado valioso para ser perdido.

Como o fracasso funciona para as crianças

Quando pegou ao colo o seu bebé recém-nascido ou a sua pequena criança, provavelmente desejou que a sua vida fosse cheia de facilidade, realização e felicidade para o seu filho. Acontece que essa facilidade não conduz à realização ou à felicidade. Muitas vezes, um pouco de fracasso conduz. Isto porque os desafios ajudam as crianças a desenvolverem capacidades de adaptação e resiliência, o que torna a vida muito mais agradável.

As crianças não aprendem quando a vida lhes corre na perfeição. É como fazer exercício com pesos de 1 quilo para sempre. Claro que se está a fazer exercício, mas sem esticar e reconstruir os músculos, nunca se fica mais forte.

Quando o seu filho tiver um contratempo, ajude-o a conter e a resolver o problema e depois evolua para que ambos possam seguir em frente - é isso que recomendam as orientações de Icard. 

As crianças também não aprendem quando a vida lhes traz demasiadas dificuldades. Usar pesos demasiado pesados também não o torna mais forte. A sobrecarga provoca lesões e impede-o de tentar.

Tal como o exercício para nos tornarmos fisicamente mais fortes, falhar torna-nos emocionalmente mais fortes. Além disso, tal como o exercício, o fracasso funciona segundo o princípio de Cachinhos Dourados. É preciso experimentar "a quantidade certa" de contratempos para sentir dor, aprender com ela, reparar e tornar-se mais forte.

A ferramenta de que realmente precisa

Não precisa de manter o seu filho numa bolha para evitar que ele se magoe, nem de uma varinha mágica para apagar os momentos dolorosos depois de eles acontecerem. Mas há algo que pode usar para garantir que as contrariedades do seu filho não se tornem na "manchete" da sua infância e, em vez disso, se tornem uma rampa de lançamento para o crescimento.

Eis o meu processo de três passos para ajudar as crianças a ultrapassar os tempos difíceis, para que, tal como o estudante universitário que teve de mudar a meio do semestre, o seu filho tenha a oportunidade de valorizar o que passou.

Em suma, vai querer conter, resolver e evoluir juntamente com o seu filho.

Primeiro passo: conter o problema. Dê-lhe um nome, retire o seu filho de uma situação, faça o que for preciso para aplicar um torniquete metafórico, para que não se agrave.

Segundo passo: resolver o problema. É altura de tomar medidas para melhorar a situação. Há alguma coisa que o seu filho possa fazer para ultrapassar a situação? Precisa de falar com alguém, escrever num diário, pedir desculpa, procurar perspetiva ou ajuda profissional, ou fazer reparações?

Terceiro passo: evoluir. Está na altura de mudar de rumo e pôr isto para trás das costas, para si e para o seu filho. Pode ritualizar isto se quiser, ou simplesmente decidir não ficar a remoer.

Muitos pais e encarregados de educação continuam a verificar se o seu filho está bem ou se vai voltar a cometer o mesmo erro. Não o façam. A certa altura, é mais benéfico para o seu filho perceber que a má experiência que teve, seja por má decisão própria ou de outra pessoa, não define quem ele é. É altura de ver coisas novas neles.


Michelle Icard é autora de livros, educadora e oradora na área da parentalidade. O seu último livro, "Eight Setbacks That Can Make a Child a Success" (Oito contratempos que podem fazer de uma criança um sucesso), está disponível em livrarias nos EUA. 

Truque simples para abrir vidro de carro torna-se viral e gera alerta... Facilidade com que o fez, leva internautas a questionar se este não estará a dar ideias a possíveis ladrões.

© TikTok

Notícias ao Minuto     04/09/23 

Um vídeo que se tornou viral no TikTok está a dividir opiniões e causar consternação entre os internautas.

Nele, um homem dá dicas sobre como entrar dentro de um carro - sem chaves - e sem causar grandes danos. A técnica implica apenas o uso de um desentupidor e fita cola.

Nas redes sociais, o homem alega o recurso a esta técnica em casos, por exemplo, em que se encontre uma criança sozinha dentro de um carro. Contudo, os internautas alertaram para o uso da mesma em outras situações.

Os internautas ficaram tão admirados com a facilidade com que se consegue abrir a janela do carro, que lembraram que este tipo de vídeos pode estar a ajudar ladrões a encontrar formas mais fáceis de fazer assaltos.

O vídeo já foi visto por mais de 6 milhões de pessoas.☝


Níger. Terceiro dia de manifestações a exigir saída de soldados franceses

© Balima Boureima/Anadolu Agency via Getty Images

POR LUSA  04/09/23 

Milhares de manifestantes concentraram-se no domingo pelo terceiro dia consecutivo junto a uma base militar albergando soldados franceses na capital do Níger, Niamey, para exigir a sua partida.

Trata-se de uma exigência partilhada pelo regime militar que chegou ao poder no país no final de julho através de um golpe de Estado.

"Abaixo a França! França fora!", gritavam os manifestantes - palavras de ordem regularmente ouvidas nos vários protestos em Niamey desde o golpe de Estado de 26 de julho.

No total, desde sexta-feira, dezenas de milhares de pessoas se concentraram na rotunda próxima da base nigerina onde se encontram militares franceses.

Ao longo da tarde de sábado, os manifestantes acorreram ao local procedendo de diversos bairros de Niamey e alguns permaneceram ali durante a noite para um protesto sentado ('sit-in').

As tensões diplomáticas estão ao rubro entre o regime militar no poder e França, que não reconhece a sua legitimidade.

Cerca de 1.500 soldados franceses estão estacionados no Níger para participar na luta contra os 'jihadistas', ao abrigo de acordos militares bilaterais.

A 03 de agosto, os generais que tomaram o poder através de um golpe de Estado denunciaram vários destes acordos, deles desvinculando o país.

Esses acordos contêm todos diferentes prazos de pré-aviso para o fim da sua aplicação, um dos quais, datado de 2012, era de um mês, segundo os militares.

No final de agosto, numa concentração em Niamey, o coronel Ibroh Amadou, membro do Conselho Nacional para a Salvaguarda da Pátria (CNSP, autores do golpe de Estado) tinha declarado: "A luta só terminará no dia em que já não houver nenhum militar francês no Níger".

Por outro lado, o Níger retirou também a imunidade e o visto diplomáticos ao embaixador de França, Sylvain Itté, e exigiu a sua "expulsão", segundo um despacho do Ministério do Interior datado de quinta-feira e uma decisão do Tribunal Superior de Niamey de sexta-feira.

França justificou hoje mais uma vez a manutenção do seu embaixador naquele país.

"Ele é o nosso representante junto das autoridades legítimas do Níger (...), não temos de nos curvar às ordens de um ministro que não tem qualquer legitimidade", afirmou a ministra dos Negócios Estrangeiros francesa, Catherine Colonna, numa entrevista ao diário Le Monde, garantindo que Paris se certificará de "que ele poderá enfrentar com toda a segurança as pressões dos golpistas".


PRESIDENTE DA REPÚBLICA REGRESSA AO PAÍS APÓS VISITA A COSTA DO MARFIM

O presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, regressa ao país depois de realizar uma visita a Abidjan, Costa do Marfim, onde se reuniu com o seu homólogo, Alassane Ouattara.🇬🇼🇨🇮

 Presidência da República da Guiné-Bissau

domingo, 3 de setembro de 2023

Canchungo recebe a Comissão Interministerial de seguimento de preço dos produtos de primeira necessidade.

Por Radio Voz Do Povo 

"𝐂𝐚𝐬𝐨𝐬 𝐝𝐞 𝐏𝐚𝐥𝐮𝐝𝐢𝐬𝐦𝐨 𝐞 𝐝𝐢𝐚𝐫𝐞𝐢𝐚 𝐬ã𝐨 𝐦𝐚𝐢𝐬 𝐟𝐫𝐞𝐪𝐮𝐞𝐧𝐭𝐞𝐬 𝐧𝐨 𝐜𝐞𝐧𝐭𝐫𝐨 𝐝𝐞 𝐒𝐚ú𝐝𝐞 𝐝𝐞 𝐍𝐡𝐚𝐜𝐫𝐚" 𝐝𝐢𝐬𝐬𝐞 𝐖𝐢𝐥𝐢𝐚𝐦 𝐑𝐞𝐬𝐩𝐨𝐧𝐬á𝐯𝐞𝐥 𝐝𝐚 Á𝐫𝐞𝐚 𝐒𝐚𝐧𝐢𝐭á𝐫𝐢𝐚.

Radio TV Bantaba

Comissão Interministerial de seguimento dos preços dos produtos de primeira necessidade está em Cacheu para fiscalizar aplicação do preço do arroz.

Radio Voz Do Povo 

Ucrânia. Responsável por contraofensiva reivindica avanço significativo

© SERGEY BOBOK/AFP via Getty Images

POR LUSA   03/09/23 

Um dos principais oficiais do exército ucraniano reivindicou um avanço significativo nas linhas de defesa russas no sul da Ucrânia, numa entrevista divulgada hoje pelo jornal britânico The Guardian.

"Estamos agora entre a primeira e a segunda linha de defesa russa", disse o general Oleksandr Tarnavskiy, responsável pela contraofensiva no sul, segundo a agência francesa AFP.

O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, rejeitou recentemente críticas sobre a suposta lentidão da contraofensiva lançada em junho para retomar os territórios conquistados pela Rússia depois da invasão de há pouco mais de 18 meses.

O general Tarnavskiy referiu que as forças ucranianas estão "agora na fase final da destruição das unidades inimigas responsáveis pela proteção das tropas russas quando estas se retiram para trás da segunda linha de defesa".

De acordo com o general, cujas tropas libertaram a cidade de Kherson (sul) no ano passado, as forças de Moscovo "estavam simplesmente paradas à espera do exército ucraniano" e já se reposicionaram na zona.

"O inimigo está a utilizar as suas reservas, não só na Ucrânia mas também na Rússia. Mais cedo ou mais tarde, os russos vão ficar sem os melhores soldados. Isto dar-nos-á a oportunidade de os atacar mais e mais rapidamente", afirmou.

"Tudo ainda está para vir", disse o general, que atribuiu a lentidão da ofensiva à necessidade de retirar as minas dos territórios ocupados pelos russos, que demorou "mais tempo do que o previsto".

Disse ainda que tem sido difícil retirar os feridos da linha da frente, o que também tem complicado o avanço das tropas.

O general Tarnavskiy admitiu que as forças ucranianas sofreram perdas significativas, mas sem especificar.

"Quanto mais nos aproximamos da vitória, mais difícil ela se torna. E porquê? Porque, infelizmente, estamos a perder os nossos melhores e mais fortes soldados", explicou.

"Agora, temos de nos concentrar em certas áreas e terminar o trabalho. Por muito difícil que seja para cada um de nós", acrescentou.

As informações divulgadas pelas duas partes sobre o curso da guerra não podem ser verificadas de imediato de forma independente.

A Ucrânia tem recebido armamento dos aliados ocidentais, que também decretaram sanções contra Moscovo para tentar diminuir a sua capacidade de financiar o esforço de guerra.

O número oficial de baixas civis e militares do conflito é desconhecido, mas diversas fontes, incluindo a ONU, admitem que será elevado.



Leia Também: Rússia ataca porto ucraniano perto da Roménia

Rússia ataca porto ucraniano perto da Roménia

© REUTERS

POR LUSA   03/09/23 

A Ucrânia denunciou hoje um ataque russo contra instalações industriais civis no Danúbio, no sudeste do país, e a Rússia confirmou que atingiu um porto na região que faz fronteira com a Roménia.

"O inimigo atacou infraestruturas industriais civis na região do Danúbio", afirmou o Ministério Público ucraniano nas redes sociais, segundo a agência francesa AFP.

"Duas pessoas ficaram feridas no ataque e foram hospitalizadas", disse a mesma fonte.

As forças ucranianas conseguiram abater 22 dos 25 'drones' (aparelhos sem tripulação) utilizados no ataque, ocorrido no sábado à noite, acrescentou a procuradoria.

O Ministério da Defesa russo afirmou ter efetuado um ataque com 'drones' contra o porto de Reni, na fronteira com a Roménia, um país membro da NATO (sigla inglesa da Organização do Tratado do Atlântico Norte).

O ataque visou "depósitos de combustível utilizados para reabastecer o equipamento militar do exército ucraniano no porto de Reni", afirmou o ministério.

Segundo Moscovo, o objetivo do ataque foi alcançado e todos os alvos foram atingidos.

As informações divulgadas pelas duas partes sobre o curso da guerra não podem ser verificadas de imediato de forma independente.

O Ministério da Defesa romeno condenou os ataques russos perto da fronteira com a Ucrânia, descrevendo-os como injustificados, mas assegurou que não geraram uma ameaça direta contra a Roménia.

"Estes ataques contra alvos civis e infraestruturas na Ucrânia são injustificados e estão em profunda contradição com as regras do direito humanitário internacional", disse em comunicado.

Em nenhum momento, os ataques russos "geraram uma ameaça militar direta ao território nacional ou às águas territoriais da Roménia", acrescentou, citado pela AFP.

As instalações no Rio Danúbio, incluindo os portos de Reni e Ismail, já foram alvo das forças russas, tendo a Roménia condenado os ataques na altura.

Os dois portos têm sido usados pela Ucrânia após a suspensão do acordo que permitia a Kiev exportar cereais em segurança através do Mar Negro.

A Rússia suspendeu os acordos em julho, após um ano em vigor, alegando que as sanções do Ocidente não permitiam a exportação dos seus produtos agrícolas, conforme o que negociou com a ONU.

Desde então, a Rússia intensificou os ataques nas regiões de onde se situam os portos e outras infraestruturas vitais para o comércio de cereais.

A guerra iniciada pela Rússia quando invadiu a Ucrânia em 24 de fevereiro de 2022 originou, entre outras consequências, o receio de insegurança alimentar no mundo.

Antes da guerra, a Ucrânia e a Rússia forneciam, em conjunto, 28% do trigo consumido no mundo, 29% da cevada, 15% do milho e 75% do óleo de girassol, segundo a revista britânica The Economist.

O Presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, vai tentar reativar os acordos sobre os cereais na segunda-feira, num encontro na Rússia com o homólogo Vladimir Putin.

A Turquia é parte dos acordos e instalou um centro de coordenação conjunto no porto de Istambul, com representantes da Ucrânia, da Rússia e das Nações Unidas.

Num ano, a iniciativa do Mar Negro permitiu a saída de cerca de 33 milhões de toneladas de cereais e outros produtos alimentares de três portos ucranianos para 45 países.



Leia Também: A Rússia encorajou o recrutamento de cidadãos de países vizinhos para combater na Ucrânia, disseram hoje os serviços secretos britânicos, que atribuíram estes esforços à tentativa de evitar os efeitos políticos de uma mobilização.

ISRAEL: Netanyahu quer deportar eritreus envolvidos em confrontos em Telavive

© Reuters

POR LUSA   03/09/23 

O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, defendeu hoje a deportação imediata dos migrantes eritreus envolvidos em confrontos violentos em Telavive no sábado.

"Queremos tomar medidas duras contra os desordeiros, incluindo a expulsão imediata daqueles que participaram", disse Netanyahu numa reunião ministerial extraordinária convocada para abordar a violência.

Cerca de 140 pessoas ficaram feridas, 15 das quais com gravidade, durante os confrontos entre a polícia israelita e os requerentes de asilo eritreus que se manifestavam em Telavive, num evento organizado pela embaixada da Eritreia, segundo fontes médicas citadas pela EFE.

Segundo a polícia israelita, 30 agentes ficaram feridos nos confrontos e pelo menos três manifestantes foram baleados pela
polícia com balas reais.

Na sua intervenção inicial, Netanyahu acrescentou que esta reunião pretende "preparar um plano completo e atualizado para repatriar todos os infiltrados ilegais no Estado de Israel".

Estima-se que cerca de 30.000 migrantes africanos vivam em Israel, principalmente oriundos do Sudão e da Eritreia. Israel reconhece poucos como refugiados e considera-os, na maioria, migrantes económicos.

O país tem tentado uma variedade de táticas para os forçar a sair, incluindo através do envio para uma prisão remota, retenção de parte dos salários ou pagamentos em dinheiro para os que aceitem mudar-se para outro país africano, segundo a Associated Press (AP).

Protestos violentos como este têm-se repetido em todo o mundo numa altura em que a Eritreia, um dos países mais repressivos do mundo, assinala os seus 30 anos de independência com festivais organizados pela diáspora eritreia na Europa e na América do Norte.

No início deste ano, a Eritreia apelidou de "escumalha de asilo" os manifestantes anti-governamentais que protestavam contra estes eventos.

Os eritreus constituem a maioria dos mais de 30 mil requerentes de asilo africanos em Israel. Alegam que fugiram do perigo e da perseguição de um país conhecido como a "Coreia do Norte de África", com o recrutamento militar forçado durante toda a vida em condições de escravatura.

O Presidente Isaias Afwerki, 77 anos, dirige a Eritreia desde 1993, tendo assumido o poder após o país ter conquistado a independência da Etiópia numa longa guerra de guerrilha.

Esta nação no Corno de África tem um dos piores registos de Direitos Humanos do mundo e os requerentes de asilo temem a morte se regressarem.



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A cada 30 segundos, alguém no mundo tem um membro amputado devido a uma ferida diabética. Pesquisadores universitários da Califórnia estão a desenvolver um curativo “inteligente” e esperam mudar essa estatística sombria.


  VOA Português 

Força Aérea da Ucrânia disse ter abatido 22 drones russos no sul do país

© YASUYOSHI CHIBA/AFP via Getty Images

POR LUSA   03/09/23 

A Força Aérea ucraniana disse hoje ter abatido 22 'drones' russos na região de Odessa, no sul do país.

"Na noite de 03 de setembro de 2023, os ocupantes russos lançaram várias vagas de ataques de 'drones Shahed-136/131', a partir do sul e sudeste", escreveu a Força Aérea ucraniana na plataforma de mensagens Telegram, acrescentando que 22 'drones' tinham sido destruídos, num total de 25 lançados.

Em julho, depois de ter sido suspenso acordo sobre os cereais, mediante o qual a Ucrânia podia fazer as exportações em segurança pelo mar Negro, a Rússia intensificou os ataques às regiões de Odessa e Mykolaïv, no sul da Ucrânia, onde se situam os portos e outras infraestruturas vitais para este comércio.

Em agosto, o primeiro navio de carga ucraniano a passar pelo mar Negro chegou a Istambul, na Turquia, apesar do bloqueio russo.

No sábado, o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, afirmou que mais dois navios tinham passado pelo "corredor temporário de cereais do mar Negro" criado por Kyiv.



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sábado, 2 de setembro de 2023

A Convite da Deputada do PAI TERRA RANKA no Círculo 28 o Ministro das Obras Pública Habitação e Urbanismo visitou este fim-de-semana as vias Urbanas da referida zona.


 Radio Voz Do Povo

Sonha com familiares que já morreram? Não está sozinho

Mulher a dormir e a sonhar Foto via Getty Images

Por cnnportugal.iol.pt

Um estudo publicado esta semana nos Estados Unidos revela que muitos americanos afirmam que as suas relações com os entes queridos continuam, de alguma forma, para lá da morte.

As ligações que as pessoas mantêm com os seus entes queridos não terminam necessariamente após a morte, segundo os resultados de um inquérito recente do Pew Research Center.

Pouco mais de metade dos 5.079 adultos americanos inquiridos - 53% - afirmaram já ter sido visitados por um familiar falecido em sonhos "ou sob qualquer outra forma", de acordo com os resultados do inquérito divulgados na quarta-feira.

E, ainda segundo o Pew Research Center, 44% dos inquiridos disseram ter tido pelo menos um destes três encontros no ano passado: sentir a presença de um familiar falecido, contar a vida a um familiar falecido ou ter um familiar falecido a comunicar com eles.

O centro realizou o inquérito entre os membros do seu Painel de Tendências Americanas entre 27 de março e 2 de abril. O inquérito incluiu respostas de "americanos de todas as origens religiosas", incluindo budistas, judeus e muçulmanos, segundo o centro.

Os resultados mostraram que as pessoas moderadamente religiosas - medidas em parte pela frequência com que frequentam os serviços religiosos e se dizem que rezam diariamente - tinham mais probabilidades de ter tido interacções com familiares mortos.

Isto deve-se, em parte, ao facto de alguns dos grupos mais tradicionalmente religiosos e algumas das pessoas menos religiosas, como os ateus, terem menos probabilidades de relatar interacções com familiares falecidos, escreveram dois dos investigadores do centro num relatório sobre o inquérito.

"No que diz respeito à religião, cerca de metade ou mais dos católicos (58%), membros da tradição protestante historicamente negra (56%) e protestantes de linha principal (52%) dizem ter tido pelo menos uma destas três experiências no último ano - significativamente mais do que os 35% de protestantes evangélicos que dizem o mesmo", escreveram os investigadores Patricia Tevington e Manolo Corichi.

As mulheres - 41% - também são mais propensas do que os homens - 27% - a declararem ter sentido recentemente a presença de um familiar morto, segundo o inquérito.

O questionário de sim-não do inquérito não pedia explicações sobre a natureza desses encontros aos inquiridos.

Por este motivo, os investigadores escreveram que "não sabem se as pessoas vêem estas experiências como misteriosas ou sobrenaturais, ou se as vêem como tendo causas naturais ou científicas, ou algumas de ambas".

"A Rússia e a China querem fazer parte do sistema da ONU para explorar as suas fraquezas em benefício próprio"

A comentadora da CNN Portugal Sónia Sénica defende que tanto Pequim como a Rússia não estão a tentar criar um sistema multilateral alternativo à ONU, mas aproveitar as Nações Unidas para tentar isolar os Estados Unidos.




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Forças ucranianas avançam "não importa o que digam"

© Lusa

POR LUSA   02/09/23 

O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, afirmou hoje que as forças armadas ucranianas avançam "contra todas as probabilidades" face às tropas russas, "não importa o que digam", após uma semana de controvérsia sobre a velocidade da contraofensiva de Kyiv.

"As forças ucranianas avançam. Apesar de tudo e não importa o que digam, estamos avançar e isso é o mais importante. Estamos em movimento", declarou Zelensky numa mensagem divulgada no Telegram.

Na quarta-feira, o ministro dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia, Dmytro Kuleba, argumentou que criticar o ritmo da contraofensiva "é igual a cuspir no rosto" dos militares que estão na linha da frente do conflito e recomendou aos críticos "que se calem".

"Criticar o ritmo lento da contraofensiva é igual a cuspir no rosto dos soldados que, todos os dias, sacrificam as suas vidas para reconquistar um metro quadrado de território", considerou Kuleba, à saída de uma reunião informal com os ministros dos Negócios Estrangeiros da União Europeia (UE), na cidade espanhola de Toledo.

Kuleba deixou uma recomendação aos analistas que todos os dias avaliam e comentam os progressos na contraofensiva iniciada há pouco mais de dois meses: "Recomendo a todos os críticos que se calem, venham até à Ucrânia e tentem libertar um metro quadrado de território".

Estas palavras foram secundadas pelo representante permanente da Ucrânia na ONU, Sergiy Kyslytsya, que, em entrevista à Lusa divulgada na sexta-feira, sugeriu que não se analise o campo de batalha "como um jogo de computador ou um filme de Hollywood", quando se trata de uma "guerra muito sangrenta numa escala sem precedentes".

"Sejam realistas, sejam pacientes e até ousaria dizer, sejam gratos", apelou Kyslytsya.

Antes dos pronunciamentos dos diplomatas ucranianos, notícias divulgadas nos Estados Unidos deram conta de críticas de analistas norte-americanos não identificados sobre a velocidade e estratégia das forças de Kyiv, face às fortes linhas de defesa russas.

Na sexta-feira, e num aparente esforço para arrefecer a controvérsia, a Casa Branca afirmou que os Estados Unidos "constataram nas últimas 72 horas avanços notáveis das forças armadas ucranianas" na frente sul.

Segundo o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, John Kirby "criticar um [país] parceiro e um amigo que está a tentar progredir em condições sangrentas, terríveis e violentas realmente não ajuda".

"Mesmo ignorando as últimas 72 horas, nenhum observador objetivo desta contraofensiva poderia dizer que não houve progresso. Tem sido lento em algumas áreas (...) mas eles estão a lutar corajosamente todos os dias", acrescentou Kirby, acrescentando que ele próprio teria o cuidado de não comentar a estratégia ucraniana "do sofá".

Os Estados Unidos são o principal fornecedor de assistência militar à Ucrânia.

No último dia, as tropas ucranianas voltaram a reclamar avanços no terreno, relatando a ocorrência de 45 combates e ataques a locais que abrigavam forças inimigas, depósitos de armas e munições, sistemas de artilharia e uma estação de radar, segundo a última atualização das forças de Kyiv citadas pela agência Ukrinform.

A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro de 2022 pela Rússia na Ucrânia causou, de acordo com os mais recentes dados da ONU, a pior crise de refugiados na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

A invasão russa -- justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.



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Guiné-Bissau: O Presidente da República desloca-se à Nigéria para uma Visita de Trabalho.

 Presidência da República da Guiné-Bissau