quinta-feira, 12 de janeiro de 2023

COMUNICADO_CONSELHO DE MINISTROS: O Conselho de Ministros reuniu-se hoje, dia 12 de janeiro de 2023, na Sessão Ordinária das quintas-feiras, no Palácio da República, em Bissau, sob a presidência do Primeiro Ministro Nuno Gomes Nabiam



PM | SESSÃO ORDINÁRIA DO CONSELHO DE MINISTROS 

Sua Excelência Senhor Primeiro-Ministro Eng. Nuno Gomes Nabiam, presidiu hoje a Reunião Ordinária do Conselho de Ministros. 
Confira na íntegra o Comunicado final. 👇
#chefiadogoverno2023
#GCPM
12/01/2023

Radio Voz Do Povo / Nuno Gomes Nabiam- Primeiro Ministro da República da Guiné-Bissau

Bruxelas atribuiu mais 25,5 milhões para combater a fome em África

© Lusa

POR LUSA  12/01/23 

A Comissão Europeia atribuiu hoje mais 25,5 milhões de euros a cinco países e uma região de África para, nomeadamente, ajudar a enfrentar a crise alimentar e as consequências de conflitos e deslocações.

Os fundos adicionais serão utilizados, entre outras coisas, para reforçar esquemas de proteção social e setores-chave como a ajuda alimentar, nutrição, saneamento e higiene da água.

Nas zonas de conflito, as verbas destinam-se também a apoiar as populações recentemente deslocadas e as comunidades de acolhimento.

O Sudão é o principal beneficiário (dez milhões de euros), seguindo-se a República Centro-Africana (quatro milhões) e a Argélia, Camarões e Chade (dois milhões de euros cada).

A região da África Austral e Oceano Índico vai receber uma parcela de 5,5 milhões de euros.

O comissário europeu para a Gestão de Crises, Janez Lenarcic, salientou que a União Europeia (UE) "prossegue os seus esforços para enfrentar o impacto global da guerra da Rússia na Ucrânia, mas também as consequências dos conflitos localizados e das deslocações" em África.

"Em vários países africanos, milhões de pessoas enfrentam a insegurança alimentar e estão à beira da fome. Noutras partes do continente, os efeitos da crise alimentar são agravados pela deterioração da situação de segurança e pelo aumento da violência, levando a deslocações internas e à perda de meios de subsistência, por exemplo no Sudão", acrescentou.

As verbas serão geridas pelas organizações parceiras da UE no terreno.

Rússia critica França pelo envio de veículos militares para Kyiv

© Getty Images

POR LUSA  12/01/23 

A diplomacia de Moscovo acusou hoje a França de estar provocar o incremento da guerra na Ucrânia ao demonstrar vontade de enviar carros de combate para as forças militares ucranianas. 

"Qualificamos como irracionais e irresponsáveis os gestos das autoridades francesas, no contexto da crise ucraniana", disse a porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros da Rússia, Maria Zakharova, numa conferência de imprensa em Moscovo.

Segundo Zakharova, "a decisão de enviar novos abastecimentos para a Ucrânia é um novo passo provoca uma escalada e, consequentemente, novas vítimas do conflito, incluindo população civil das novas regiões russas, contra as quais já se utiliza armamento francês".

A porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros assinalou que a decisão mostra o "cinismo e a hipocrisia" de Paris, que se tinha comprometido "a não agravar o conflito". 

O Presidente francês, Emmanuel Macron, confirmou no passado dia 04 de janeiro ao homólogo ucraniano, Volodymyr Zelensky, que a França vai enviar para a Ucrânia veículos blindados (ligeiros), em particular os carros AMX-10 RC (que se movem sobre rodas e não sobre lagartas). 

Na altura, o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov disse que não é apenas a França a abastecer a Ucrânia do ponto de vista militar, referindo-se à "Europa coletivamente, à Aliança Atlântica e aos Estados Unidos".

Putin perde a calma com 'vice': "Porque está a fazer-se de tolo?"

© Twitter

Notícias ao Minuto  12/01/23 

O chefe de Estado russo alçou a voz a Denis Maturov, durante uma reunião, por este não ter conseguido finalizar uma compra de equipamento militar.

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, protagonizou um tenso momento durante uma reunião com o seu vice-primeiro-ministro, Denis Maturov, e o momento foi captado pelas câmaras da televisão estatal. Pode ver o vídeo acima.

Putin mostrou-se chateado com as palavras de Maturov sobre a compra de aviões e helicópteros para uso militar e civil, acusando-o de ter falhado a mesma. 

O vice-primeiro-ministro começou por explicar que tinha já realizado contratos com “o Ministério da Defesa, o setor civil, a GTLK e outras empresas de locação financeira” para assegurar a compra de helicópteros, alegando que, no caso dos aviões, estava “tudo preparado”.

Putin, no entanto, não gostou da explicação. “Está tudo pronto, mas sem contratos. Estou a dizer precisamente isso. Vamos terminar esta reunião agora. Porque estamos a implicar um com o outro? Sei que não há contratos nas empresas, disseram-me os diretores. Porque está a fazer-se de tolo? Quando haverá contratos? É isso que quero saber”, disse, irritado.

Putin disse ao seu vice-primeiro-ministro que o mesmo tem um mês "e nada mais" para resolver esta situação e, na mesma reunião, aproveitou para rejeitar que o Kremlin tenha sofrido grandes danos resultantes da guerra.

"Nada do que o nosso inimigo previu para nós aconteceu. E isso, é claro, graças principalmente aos cidadãos da Rússia, à sua compostura, toda a nossa compostura, prontidão para desafios e para trabalhar em condições difíceis", concluiu.


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EUA e aliados preparam-se para sancionar novamente petróleo russo... Serão estabelecidos dois limites de preço para produtos refinados russos: um para exportações de alto valor e outro para produtos de baixo valor, diz o Wall Street Journal.

© Reuters

Notícias ao Minuto  12/01/23 

Os Estados Unidos e os seus aliados ocidentais estarão a preparar um novo pacote de sanções contra o setor do petróleo russo, avançou o Wall Street Journal (WSJ).

"Os EUA e os seus aliados estão a preparar o próximo pacote de sanções à indústria petrolífera da Rússia, com o objetivo de limitar os preços de venda das exportações russas de produtos petrolíferos refinados numa expansão das novas sanções que o Ocidente impôs ao petróleo bruto do país", diz o artigo.

As novas sanções deverão entrar em vigor a 5 de fevereiro, alega o jornal norte-americano, garantindo que as reuniões para discutir os detalhes deste novo pacote deverão acontecer esta semana, em território europeu.

"As sanções estabelecerão dois limites de preço para produtos refinados russos: um para exportações de alto valor, como o diesel, e outro para produtos de baixo valor, como óleo combustível", disse o WSJ, citando fontes próximas dos planos.

Desde o início da invasão russa da Ucrânia, a 24 de fevereiro de 2022, o mundo Ocidental avançou já com vários pacotes de sanções dirigidos ao Kremlin, de forma a limitar o financiamento da guerra que já causou a morte de mais de 6.900 civis, segundo dados das Nações Unidas.

Orca com mais de 6 metros morre após dar à costa na Flórida... Estrada adjacente à praia teve de ser cortada devido à multidão que se juntou para ver o animal.

© Twitter/FlaglerSheriff

Notícias ao Minuto  12/01/23 

Uma orca morreu na costa atlântica do estado norte-americano da Flórida, depois de ter dado à costa na quarta-feira à tarde.

Segundo contaram as autoridades do condado de Flagler (entre Orlando e Jacksonville), na costa leste da Flórida, a baleia morreu depois de arrojar, e as autoridades pediram à população para evitar a praia em questão.

A Associated Press contou que várias entidades locais, desde forças de segurança a comissões de proteção animal, estão a trabalhar para remover a carcaça do animal, que tem cerca de 6,4 metros de comprimento.

Será efetuada também uma investigação ao cadáver.

A autoridade local publicou um vídeo do corpo da baleia assassinada na praia, enquanto as ondas embatem contra esta. Num comentário à publicação, o condado referiu que a estrada adjacente à praia foi cortada "devido à grande multidão que se juntou para ver a baleia".

As orcas são dos maiores predadores do meio aquático, podendo ser encontradas por todos os oceanos do mundo. 

Veja o vídeo na galeria acima.☝


Leia Também: Baleia de quatro metros de comprimento encontrada morta no Reino Unido

EXERCÍCIOS MILITARES: Coreia do Sul e EUA realizam exercícios de simulação nuclear em fevereiro

© iStock

POR LUSA  12/01/23 

A Coreia do Sul e os Estados Unidos vão realizar uma série de exercícios conjuntos de simulação nuclear militar em fevereiro, para melhorar e fortalecer a cooperação entre os dois países, divulgou esta quarta-feira o Ministério da Defesa sul-coreano.

Estes exercícios militares decorrerão durante onze dias e incluirão um teste de um 'rocket' espacial de propulsão sólida e o lançamento de um primeiro satélite de vigilância militar, adiantou a agência de notícias Yonhap.

Os trabalhos conjuntos serão um exercício de simulação, assumindo o uso de armas nucleares pela Coreia do Norte, e serão liderados pelo Comité de Estratégia de Dissuasão dos dois países.

Washington e Seul planeiam realizar cerca de 20 exercícios militares no primeiro semestre do ano.

Este tipo de exercícios de simulação não são realizados desde setembro de 2021.

Os dois países acordaram, durante uma reunião bilateral de Defesa, realizar este tipo de manobras de dissuasão anualmente, segundo o 'The Korea Times'.

Seul e Washington admitem que Pyongyang esteja a preparar para breve um novo ensaio nuclear, que seria o sétimo da sua história e o primeiro desde 2017.

Os dirigentes norte-coreanos afirmam que uma dissuasão nuclear credível é essencial para a sobrevivência do seu país, que consideram estar permanentemente ameaçado de agressão por parte dos Estados Unidos.

Pyongyang disparou cerca de 70 mísseis balísticos em 2022, incluindo oito mísseis balísticos intercontinentais (ICBM) e três mísseis de cruzeiro, de acordo com dados divulgados pela agência de notícias sul-coreana Yonhap na véspera de Ano Novo.


Leia Também: Os Estados Unidos e o Japão preparam-se para aumentar a cooperação militar e de segurança, com as principais autoridades dos dois países nestas aéreas a realizarem esta quarta-feira negociações, noticiou a agência Associated Press (AP).

China foi dos países onde repressão mais se aprofundou em 2022, acusa HRW

© Reuters

POR LUSA  12/01/23 

A China foi um dos países onde a repressão dos direitos humanos mais se aprofundou em 2022, acusou a Human Rights Watch (HRW) no seu relatório anual, hoje divulgado, apontando os confinamentos impostos para combater a covid-19.

"O Governo chinês reforçou as restrições [no âmbito da política de combate à pandemia de] covid-19, impondo repetidos bloqueios a centenas de milhões de pessoas", tendo, em alguns casos, usados mesmo "arame farpado, barras de metal e grandes barreiras para impedir que as pessoas saíssem de casa".

O relatório da HRW refere que, na província de Sichuan, "os moradores não conseguiram deixar os seus edifícios mesmo durante um terramoto" e muitas pessoas relataram que, "durante os confinamentos - que duraram dias ou semanas - tiveram dificuldades no acesso a alimentos e cuidados médicos, o que levou, em alguns casos, à morte".

Outros exemplos dos abusos de direitos humanos registados no ano passado na China passam por "violações de privacidade, censura, interrupções dos meios de subsistência e brutalidade da polícia e responsáveis de saúde [que] pontapearam ou empurraram pessoas que resistiram às restrições".

No Tibete e em Xinjiang, adianta o documento, "residentes relataram controlos ainda mais draconianos à [política relativa à] covid-19 impostos pelas autoridades locais que, já antes, limitavam severamente os direitos".

No ano em que Xi Jinping garantiu uma vitória sem precedentes para um terceiro mandato como secretário-geral do Partido Comunista Chinês - tornando-se o líder mais poderoso do país desde Mao Tse Tung -, a China sofreu a onda de calor mais severa jamais registada no país, o que provocou escassez de energia e levou as autoridades a voltarem a usar o carvão, aponta a organização internacional, alertando para a urgência de adoção de políticas energéticas limpas.

Também em Hong Kong os direitos humanos continuaram a ser atacados, "uma trajetória descendente que deve continuar com a nomeação de um ex-polícia abusivo, John Lee, como presidente executivo da cidade".

A situação na China tornou-se tão séria que provocou um crescimento da atenção internacional às violações dos direitos humanos do Governo chinês.

Em protesto, "oito governos acordaram fazer um boicote diplomático aos Jogos Olímpicos de inverno em Pequim" e, em junho, no âmbito da lei de prevenção de trabalho forçado, os Estados Unidos proibiram a importação de mercadorias vindas de Xinjiang por serem provavelmente produzidas por trabalho forçado imposto à minoria uigure.

Em agosto, a ex-alta-comissária da ONU para os Direitos Humanos, Michelle Bachelet, divulgou um relatório sobre Xinjiang no qual se conclui que os abusos na região "podem constituir crimes contra a humanidade".

A censura tornou-se vulgar em Hong Kong e as universidades da região ajudaram Pequim a reprimir os estudantes, obstruindo as operações dos grupos estudantis e deixando mesmo de reconhecê-los ou recusando-se a recolher as quotas dos membros.

Apesar da degradação da situação na antiga colónia inglesa, "o povo de Hong Kong continuou a arriscar ser preso para protestar": em 04 de junho "muitas pessoas assinalaram em público o Massacre de Tiananmen de 1989" e, "em setembro, centenas reuniram-se em frente ao consulado britânico para lamentar a morte da rainha britânica Isabel II", adianta o relatório.


Telescópio Webb descobre poeira estelar "surpreendente" em região próxima à Via Láctea

O interior da Nebulosa de Órion visto pelo instrumento NIRCam do Telescópio Espacial James Webb.

Por 
cnnportugal.iol.pt

A NCG 346 está localizada na Pequena Nuvem de Magalhães, uma "galáxia anã" perto da Via Láctea que contém concentrações mais baixas de elementos mais pesados que o hidrogénio ou hélio chamados metais

O telescópio espacial James Webb está a investigar uma das regiões de formação estelar mais dinâmicas de galáxias próximas, a NGC 346, onde foram detetadas quantidades significativas de poeira, algo que não era esperado pelos astrónomos.

A NCG 346 está localizada na Pequena Nuvem de Magalhães (SMC), uma "galáxia anã" perto da Via Láctea que contém concentrações mais baixas de elementos mais pesados que o hidrogénio ou hélio chamados metais.

Como os grãos de poeira no espaço são feitos principalmente de "metais", os cientistas esperavam encontrar apenas pequenas quantidades de poeira e que seriam difíceis de detetar, mas "novos dados" do telescópio Webb "revelam exatamente o oposto”.

Os astrónomos exploraram aquela região porque "as condições e a quantidade de metais dentro do SMC assemelham-se às observadas em galáxias há biliões de anos", durante uma época da história do Universo conhecida como "meio-dia cósmico", quando a formação estelar estava em plena formação.

Conforme foi divulgado esta quarta-feira no ‘site’ do telescópio espacial James Webb, cerca de 2 a 3 biliões de anos após o Big Bang, as galáxias estavam a formar estrelas num ritmo vertiginoso e "os fogos de artifício da formação estelar que ocorreram ainda moldam as galáxias que vemos ao nosso redor".

"Mesmo que a NGC 346 seja agora o único aglomerado massivo de formação de estrelas na sua galáxia, oferece-nos uma grande oportunidade de investigar as condições que existiam no 'meio-dia cósmico'", destacou Margaret Meixner, astrónoma e investigadora principal da equipe de cientistas.

Observar essas "protoestrelas" em processo de formação permite aos investigadores saber se o processo de formação estelar no SMC é diferente do que observamos na própria Via Láctea.

À medida que as estrelas se formam, elas “acumulam gás e poeira que podem aparecer como fitas nas imagens do Webb” da nuvem molecular circundante.

"Com o Webb, podemos investigar protoestrelas de peso mais leve, tão pequenas quanto um décimo do nosso Sol" e descobrir se o seu processo de formação "é afetado pelo menor teor de metal", destacou Olivia Jones, do Centro de Tecnologia de Astronomia do Reino Unido.

Para Guido De Marchi, da Agência Espacial Europeia (ESA), "estão a ser observados os componentes básicos não apenas das estrelas, mas também potencialmente dos planetas".

O James Webb, o maior e mais poderoso telescópio já lançado no espaço, é um projeto de 10.000 milhões de dólares e tem o nome de um antigo administrador da NASA, tendo sido enviado para o espaço em 25 de dezembro, após sucessivos atrasos, num foguetão de fabrico europeu. Está em órbita a 1,5 milhões de quilómetros da Terra.

Os astrónomos esperam com o James Webb obter mais dados sobre os primórdios do Universo, incluindo o nascimento das primeiras galáxias e estrelas, mas também sobre a formação de planetas.

Grupo Wagner conquistou Soledar ou não? "Isto é mais uma trapalhada a que a Rússia nos tem habituado. Aliás: é o descontrolo total"

Soledar tem sido um dos pontos mais ativos da guerra. Depois do anúncio da conquista total da cidade por Yevgeny Prigozhin, líder do Grupo Wagner, Volodymyr Zelensky veio dizer que os confrontos continuam. 

O major-general Isidro Morais Pereira analisa a situação em Soledar e, mais especificamente, o papel do Grupo Wagner no conflito - que poderá até ter consequências para o futuro político de Vladimir Putin. 


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quarta-feira, 11 de janeiro de 2023

Terrorismo. Presidente da Guiné-Bissau transmite apoio ao Burkina Faso


POR LUSA  11/01/23 

O Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, presidente em exercício da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), deslocou-se hoje ao Burkina Faso para transmitir o apoio ao país perante a violência terrorista, anunciou a Presidência burquinabé.

Embaló encontrou-se com o capitão Ibrahim Traoré, Presidente de transição que tomou o poder em 30 de junho através de um golpe de Estado, o segundo em oito meses no Burkina Faso.

No final da reunião, "o atual presidente da CEDEAO, que recebeu garantias da boa condução da transição, reafirmou a disponibilidade da organização da África Ocidental para apoiar e acompanhar o Burkina Faso na luta contra o terrorismo", disse uma declaração da Presidência do Burkina Faso.

O Presidente guineense "salientou a necessidade de prosseguir as conversações com os chefes de Estado da CEDEAO, e também com os vários parceiros, para prestar apoio o mais rapidamente possível ao país, que enfrenta desafios de segurança e humanitários", acrescenta o comunicado de Ouagadougou.

Traoré, que chegou ao poder após derrubar o tenente-coronel Paul Henri Sandaogo Damiba, prometeu respeitar os compromissos assumidos pelo seu antecessor junto da CEDEAO sobre a organização de eleições e o regresso dos civis ao poder até julho de 2024.

O Burkina Faso tem enfrentado ataques crescentes de grupos fundamentalistas ligados à Al-Qaida e ao Estado Islâmico desde 2015, que já mataram milhares de pessoas e deslocaram pelo menos dois milhões de pessoas e são parcialmente responsáveis pelos dois golpes militares do ano passado.


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Guiné-Bissau: A Viação reduz preço dos transportes.

Por: Geraldo C   Radio TV Bantaba  Janeiro 11, 2023

Transportes - A Direção-geral dos serviços de Viação e Transportes Terrestres da Guiné-Bissau decidiu “reduzir na tabela de preço dos transportes públicos conforme a decisão saída do Conselho de Ministros”.

Em Conferência de Imprensa realizada esta quarta-feira (11.1) em Bissau, o direção-geral de viação e transportes terrestres, André Deuna disse que a decisão prende-se com a baixa da taxa de combustível a nível do país.

“É verdade que o combustivel baixou quase 80 francos, este fato motivou a direção-geral de transportes terrestres e parceiros a tomarem uma nova medida que agora anunciamos”, anunciou Deuna, admitindo  que “o governo volta a atualizar o preço dos transportes cobrado antes da subida do preço de combustível”.

De acordo com o responsável “os preços básicos para taxi e toca – tocas voltaram para o custo anterior, de 250 francos  para 150 francos cfa”.

“Até próxima quarta-feira, qualquer motorista apanhado a conduzir sem tabela será considerada de infração”, avisou Deuna.

André Deuna assegurou ainda que “a partir de amanhã [ quinta-feira] estará a venda aqui na direção-geral assim como nas delegacias regionais, caso alguém foi encontrado a conduzir sem tabela será responsabilizado”.

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China financia projeto de banda larga angolana com 231 milhões de euros

© iStock

POR LUSA  11/01/23 

A China vai desembolsar 249 milhões de dólares (231 milhões de euros) para financiar um projeto nacional de banda larga em Angola, no âmbito de um acordo de financiamento assinado hoje, em Luanda, entre ambos os governos.

A ministra das Finanças angolana, Vera Daves, e o embaixador da China em Angola, Gong Tao, foram os signatários deste acordo que prevê que o gigante asiático vai conceder o empréstimo para financiar o projeto.

"O acordo que hoje assinámos, pelas suas caraterísticas, contribui para desenvolver ainda mais as relações amistosas e promover a nossa cooperação económica, financeira e técnica", afirmou Vera Daves, na ocasião.

Segundo a governante angolana, trata-se de um empréstimo concional em condições para Angola "mais favoráveis do que as condições do mercado com um período de maturidade até 20 anos e sem colaterais associados".

"Esse financiamento é totalmente alinhado à estratégia adotada pelo executivo para o endividamento e gestão da dívida pública, contribuindo assim para a sua sustentabilidade", assegurou a ministra angolana.

O secretário de Estado para as Telecomunicações e Tecnologias de Informação angolano, Alé Fernandes, assinalou a importância do acordo para o setor e referiu que o mesmo vai permitir reforçar e alargar a rede das infraestruturas do país.

"Estamos a falar na implementação de cerca de 2 mil quilómetros de fibra ótica terrestre que vai permitir chegar em áreas não atingidas ainda pelos serviços de telecomunicações (...). E temos também um segmento de micro ondas que vai permitir reforçar as comunicações em Cabinda", sublinhou.

Para o embaixador da China em Angola, Gong Tao, o instrumento agora rubricado traduz-se na "abertura de novas portas e de novos capítulos" nas relações entre Luanda e Pequim.

"Vamos continuar a trabalhar com o Governo de Angola, também com as empresas chinesas e angolanas, enfim, estamos cá a trabalhar em conjunto para servir as cooperações das nossas partes para um melhor bem-estar dos nossos dois povos", disse o diplomata chinês.


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UCRÂNIA/RÚSSIA: Kyiv quer mísseis de longo alcance e tanques para ganhar a guerra

© Getty Images

POR LUSA  11/01/23 

A Ucrânia pode ganhar a guerra ainda este ano se o Ocidente lhe fornecer equipamento militar mais poderoso, incluindo mísseis de longo alcance e tanques pesados, disse Mykhailo Podolyak, conselheiro da presidência ucraniana, numa entrevista à France-Presse.

"O que acontece hoje na área de Bakhmut ou Soledar é o cenário mais sangrento desta guerra", afirmou na entrevista publicada hoje, referindo-se aos constantes ataques a esta cidade no leste da Ucrânia que Moscovo tenta conquistar há meses.

Podolyak reiterou os pedidos de Kyiv aos seus aliados ocidentais: "mais" armas de longo alcance para enfraquecer as linhas russas e avançar nos territórios ucranianos ocupados.

"Só mísseis com um alcance superior a 100 quilómetros nos permitirão acelerar significativamente a libertação de territórios", o que levará ao fim da guerra "no final da primavera, início do verão, ou provavelmente outono", sublinhou.

Sem a entrega de armas mais poderosas, a guerra pode durar "décadas", advertiu o conselheiro da presidência ucraniana, frisando que o fim "só pode ser alcançado com a entrega das armas necessárias".

Os ucranianos já utilizam os sistemas de lança-mísseis norte-americanos Himars (alcance de 80 quilómetros) e acabam de receber equipamento equivalente francês, os LRU (cerca de 70 quilómetros de alcance), mas pedem equipamento como os mísseis norte-americanos Atacms, com um alcance de 300 quilómetros.

Esses mísseis permitiriam chegar aos depósitos de armas russos que Moscovo tem fora da frente e do alcance dos ucranianos, nos territórios ocupados no leste da Ucrânia, explicou Podolyak.

No entanto, o conselheiro do Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, garantiu que a Ucrânia "não atacará" alvos em território russo se obtiver as armas de longo alcance, e que Kyiv está a "travar uma guerra exclusivamente defensiva".

Kyiv também pede armas de artilharia e tanques, incluindo "tanques pesados", como os Leopard alemães, tendo o conselheiro do Presidente referido que são precisos "250 a 300 ou 350 tanques pesados".

Mykhailo Podolyak adiantou que os europeus e os norte-americanos, os principais aliados de Kyiv, poderão em breve acelerar as suas entregas de material bélico, porque "entenderam" que esta é a chave do conflito para derrotar a ofensiva russa.

Além disso, a chegada de novos sistemas de mísseis de defesa antiaérea, como os Patriot norte-americanos e alemães ou os Crotale franceses, permitirá neutralizar a ameaça que os bombardeamentos russos representam contra infraestruturas energéticas ucranianas.

"Poderemos fechar os nossos céus no espaço de um mês", detalhou, acreditando que a Ucrânia ficará com capacidade para abater 95% dos mísseis disparados pela Rússia, em vez de 75% atualmente.

O conselheiro da presidência ucraniana considerou ainda a luta pelo controlo de Soledar e Bakhmut, no leste da Ucrânia, como a "mais sangrenta" desde o início da invasão russa, em fevereiro de 2022.

Segundo ele, as perdas militares russas são "enormes", referindo "10.000 a 15.000 homens, talvez mais" nesta área desde o verão, mas "o exército ucraniano também está a ter perdas significativas".

A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro pela Rússia na Ucrânia causou até agora a fuga de mais de 14 milhões de pessoas -- 6,5 milhões de deslocados internos e mais de 7,9 milhões para países europeus --, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

Neste momento, 17,7 milhões de ucranianos precisam de ajuda humanitária e 9,3 milhões necessitam de ajuda alimentar e alojamento.

A invasão russa -- justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.

A ONU apresentou como confirmados desde o início da guerra 6.919 civis mortos e 11.075 feridos, sublinhando que estes números estão muito aquém dos reais.


Leia Também: A Polónia está disposta a entregar à Ucrânia uma companhia de tanques Leopard, pretendidos desde há meses por Kyiv, no âmbito de uma coligação internacional, indicou hoje o Presidente polaco.

TCL RayNeo X2: aparelho AR traduz na hora, tira foto e ainda é estiloso

TCL RayNeo X2TCL RayNeo X2 Divulgação/TCL

Por Isabele Scavassa (colaboração) e Thássius Veloso (edição)  techtudo.com.br  

Dispositivo semelhante a um óculos convencional tem funcionamento autônomo. Lançamento deve chegar ao mercado brasileiro a partir do segundo semestre deste ano.

Os óculos como conhecemos podem ficar no passado. Durante a feira CES 2023, a TCL apresentou o TCL RayNeo X2, que pode até parecer um acessório convencional, mas na realidade emprega muita tecnologia. O equipamento utiliza realidade aumentada (AR) para exibir informações digitais na lente. Além disso, é capaz de traduzir textos e falas na hora, tirar fotos com 16 megapixels e indicar caminhos a partir do GPS.

Para completar, o aparelho é estiloso. A novidade deve chegar ao mercado ainda neste ano, com previsão de desembarque em alguns países ainda no primeiro trimestre. Os preços não foram divulgados. A TCL confirmou ao TechTudo que o equipamento tem previsão de venda no Brasil a partir do segundo semestre.

TCL RayNeo X2: dispositivo AR em exibição na CES 2023 — Foto: Rubens Achilles/TechTudo

A interação com o dispositivo independe de qualquer outro aparelho. Ou seja, seu funcionamento é autônomo e pode otimizar algumas tarefas do dia a dia, como a checagem de uma rota desconhecida.

Para as funções indicadas, o RayNeo X2 aposta numa tela de microLED que é projetada na frente dos olhos do usuário. Ela exibe imagens coloridas, que alcançam brilho de até 1.000 nits.

@TCL Mobile  Introducing the TCL RayNeo X2

Quem equipa o produto da TCL é a plataforma XR2 5G, da Qualcomm, que viabiliza a execução das atividades e é pensado especificamente para esse tipo de aparelho. A ficha técnica inclui memória RAM de 6 GB e armazenamento interno de 128 GB, para guardar fotos, vídeos e outros arquivos. Ainda nesse sentido, é válido mencionar que a estrutura inclui giroscópio, acelerômetro, bússola e sensor de pressão, o que permite o acesso a recursos variados.

Os comandos podem ser feitos por meio de um touchpad na haste e também pela voz. Por lá, é possível registrar os cliques e até mesmo selecionar uma canção, visto que o aparelho também toca músicas por meio de seus alto-falantes direcionados à orelha. Assim, somente quem está usando o wearable é capaz de ouvir o que está em reprodução.

Sem detalhes sobre a duração da bateria do RayNeo X2, o que se sabe é que ele pode ser recarregado com a ajuda de um cabo USB-C, mas não precisa da conexão a todo momento, pois tem um componente capaz de conferir autonomia energética.



O Ministro Das Obras Públicas Habitação e Urbanismo, realizou hoje uma visita técnica as obras em curso, no troço São-Domingos/ Varela


 Ministério Das Obras Publicas, Habitação e Urbanismo 
MOPHU/11.01.2023

Guiné-Bissau: Discurso do líder do PAIGC, Domingos Simões Pereira na cerimónia de cumprimentos de novo ano das estruturas do PAIGC.

Os dirigentes do PAIGC vão deslocar à Conakri para visitar o local do assassinato de Amílcar Cabral. Além assinalar os 50 anos da morte do fundador do Paigc, a visita visa resgatar o pensamento de Amílcar e renovar os compromissos com o povo, anunciou o líder do PAIGC, Domingos Simões Pereira no cumprimento de novo ano das estruturas do PAIGC.

 Radio Voz Do Povo

Guiné-Bissau: A intervenção do deputado da Nação, Alanso Fati na cerimónia de lançamento da primeira pedra para construção de infraestruturas escolar, super mercado, centro de saúde e local de culto.

 Radio Voz Do Povo

Gabú: Governo Regional efectua visita às mesas do recenseamento para constatar no terreno o evoluir dos trabalhos do registo eleitoral.

Radio Voz Do Povo

Guiné-Bissau: G-TAPE apresenta dados do recenseamento eleitoral após trinta dias de trabalhos.

Radio Voz Do Povo 


Leia Também:

POR LUSA  11/01/23 

O diretor-geral do Gabinete Técnico de Apoio ao Processo Eleitoral (GTAPE) da Guiné-Bissau, Gabriel Gibril Baldé disse hoje que 65,6% dos guineenses com capacidade eleitoral já estão recenseados para as legislativas de 04 de junho.

"Dos 844.087 eleitores previstos 549.155 estão recenseados, atingindo nestes últimos dias 65,6%. Este é o número de recenseados nestes últimos 30 dias", afirmou Gabriel Gibril Baldé.

O diretor-geral do GTAPE falava em conferência de imprensa para fazer um balanço do primeiro mês de recenseamento eleitoral, que teve início em 10 de dezembro e termina a 10 de fevereiro.

Questionado sobre o recenseamento eleitoral na diáspora, Gabriel Gibril Baldé disse que já têm as condições técnicas reunidas e falta só resolver a parte administrativa, que depende do Ministério dos Negócios Estrangeiros, para dar início ao processo.

A legislação eleitoral prevê o recenseamento eleitoral no Senegal, Cabo Verde, Gâmbia, Mauritânia e Guiné-Conacri, no círculo de África, e Portugal, Espanha, França, Alemanha, Inglaterra, Holanda, Bélgica e Luxemburgo, no círculo da Europa.

O Presidente guineense, Umaro Sissoco Embaló, dissolveu a Assembleia Nacional em maio e marcou eleições legislativas para 18 de dezembro, mas o Governo, após encontros com os partidos políticos, propôs que fossem adiadas para maio.

Umaro Sissoco Embaló marcou o escrutínio para 04 de junho.

GUERRA NA UCRÂNIA: ISW nega que Rússia tenha controlo sobre todo o território de Soledar

© Reuters

Notícias ao Minuto  11/01/23 

Líder da autoproclamada República Popular de Donetsk, Denis Pushilin, tinha garantido que Soledar estava sob o controlo dos mercenários do grupo Wagner. Pouco depois, o chefe do grupo paramilitar russo disse que os mercenários haviam conquistado a cidade.

O Instituto para o Estudo da Guerra (ISW, na sigla em inglês) rejeitou, esta quarta-feira, que a Rússia tenha controlo sobre todo o território de Soledar. 

Recorde-se que o chefe do grupo Wagner, Yevgeny Prigojin, disse que os mercenários conquistaram a cidade próxima de Bakhmut, na região ucraniana de Donetsk, mas que "continua a luta no centro da cidade, onde estão a ser travadas batalhas urbanas", depois de várias fontes russas assumirem a vitória naquela cidade.

"As forças russas não capturaram a totalidade de Soledar, apesar de várias falsas alegações russas de que a cidade caiu e que Bakhmut corre o risco de um cerco iminente", informou o ISW, na sua última atualização.

"A realidade do controlo bloco a bloco do terreno em Soledar é ofuscada pela natureza dinâmica do combate urbano, no entanto, as forças russas têm lutado amplamente para obter ganhos táticos significativos na área de Soledar há meses", lê-se.

"Levando mesmo em consideração as mais generosas reivindicações russas, a captura de Soledar não significaria um cerco imediato a Bakhmut. O controlo de Soledar não permitirá necessariamente que as forças russas exerçam controle sobre as linhas de comunicação terrestres críticas da Ucrânia em Bakhmut", acrescentou o ISW.

Sublinhe-se que, caso se venha a confirmar, a conquista de Soledar representa a primeira vitória simbólica das forças russas depois de meses de triunfos do exército ucraniano.

Os combates na pequena cidade, com pouco mais de dez mil habitantes antes da guerra, tinham sido referidos por várias fontes como parte da tentativa russa de conquista de Bakhmut, situada a cerca de dez quilómetros.

Bakhmut é uma cidade de importância estratégica questionável, mas assumiu valor simbólico à medida que ambos os lados lutam pelo controlo há meses. Situada em Donetsk, no Donbass (leste da Ucrânia), é uma das quatro regiões que a Rússia disse ter anexado no final de setembro do ano passado, juntamente com Lugansk, Kherson e Zaporijia, depois de ter feito o mesmo com a Crimeia em 2014.


Leia Também: “A maré está a mudar e já é claro quem vai ganhar”. O discurso de Zelensky nos Globos de Ouro

GUERRA NA UCRÂNIA: "Não haverá III Guerra Mundial", afirmou Zelensky nos Globos de Ouro

© Lusa

POR LUSA  11/01/23 

O presidente ucraniano Volodymyr Zelensky disse esta madrugada que "não haverá III Guerra Mundial", num discurso remoto durante a cerimónia dos Globos de Ouro, que decorreu em Los Angeles.

Los Angeles, Estados Unidos, 11 jan 2023 (Lusa) -- O presidente ucraniano Volodymyr Zelensky disse esta madrugada que "não haverá III Guerra Mundial", num discurso remoto durante a cerimónia dos Globos de Ouro, que decorreu em Los Angeles.

"Isto não é uma trilogia", afirmou Zelensky, depois de dizer que não haverá sucessora da I e II Guerras Mundiais, "que mataram milhões de pessoas".

Ele próprio um antigo ator, Zelensky lembrou que os Globos de Ouro foram criados em plena II Guerra Mundial, com a primeira edição a premiar os melhores desempenhos em 1944, numa altura em que a guerra ainda sacudia o mundo.

"A II Guerra Mundial ainda não tinha acabado, mas a maré tinha virado e todos sabiam quem ia vencer", disse. "Agora estamos em 2023, a guerra na Ucrânia não acabou mas a maré está a virar e já é claro quem vai vencer".

Zelensky sublinhou o apoio do mundo à causa ucraniana e pediu a sua continuação. "Ainda há batalhas e lágrimas à nossa frente, mas agora posso definitivamente dizer-vos quem foram os melhores no último ano, foram vocês", disse. "Os povos livres do mundo livre. Aqueles que se uniram em torno do apoio a um povo ucraniano livre na nossa luta comum pela liberdade".

O chefe de Estado falou ainda da necessidade de continuar a luta "pelo direito das novas gerações de conhecerem a guerra apenas através dos filmes".

Mais de dez meses depois do início do conflito, Zelensky continua a manter os holofotes mediáticos sobre a Ucrânia, tendo ido ao congresso norte-americano em dezembro e recebido o compromisso da Casa Branca, na última semana, de um novo pacote de 3,75 mil milhões de dólares (3,49 milhões de euros) em ajuda militar para o país e aliados adjacentes da NATO.

"A Ucrânia vai parar a agressão russa no nosso território", garantiu o presidente, terminando com a saudação tradicional que o mundo agora reconhece: Slava Ukraini (Glória à Ucrânia). 

A intervenção foi apresentada pelo ator Sean Penn, que, antes de dar o palco a Zelensky, elogiou também a coragem da juventude iraniana que está a levantar-se em protesto e "o movimento sempre perseverante" das mulheres afegãs.

"Somos relembrados, em termos não incertos, que a liberdade de sonhar não é simplesmente um luxo humano mas sim uma necessidade humana, pela qual se deve lutar e fazer sacrifícios", disse Penn.

"Se a liberdade de sonhar fosse uma lança, apresento-vos um ser humano que esta noite representa a ponta mais afiada dessa lança", disse Penn sobre o presidente ucraniano.

Em 2022, o ator entregou o seu Óscar a Zelensky com uma missão: "quando vocês vencerem, tragam-no de volta a Malibu". 

A 80ª cerimónia dos Globos de Ouro decorreu em Beverly Hills, Los Angeles, premiando o melhor da televisão e cinema em 2022.


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GUERRA NA UCRÂNIA: Ucrânia. Grupo Wagner assumiu "controlo de todo o território de Soledar"

© Lusa

POR LUSA  11/01/23 

O chefe do grupo paramilitar russo Wagner, Yevgeny Prigojin, disse hoje que os mercenários conquistaram Soledar, cidade próxima de Bakhmut, na região ucraniana de Donetsk.

"Unidades da Wagner assumiram o controlo de todo o território de Soledar. Continua a luta no centro da cidade, onde estão a ser travadas batalhas urbanas. O número de prisioneiros será anunciado amanhã [quinta-feira]", disse Prigozhin na plataforma Telegram.

O fundador do Wagner garantiu que nenhuma unidade, exceto a organização paramilitar, participou no ataque a Soledar.

Horas antes, o líder da autoproclamada República Popular de Donetsk, Denis Pushilin, tinha já garantido que Soledar estava sob o controlo dos mercenários do grupo Wagner.

A mesma fonte detalhou que algumas tropas russas já assumiram posições em Soledar, enquanto outras estão a mover-se pela cidade "com bastante eficiência" enquanto realizam "uma operação de limpeza" na parte oeste da cidade.

Durante o habitual discurso noturno em vídeo divulgado nas redes sociais, o Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, tinha prestado uma "homenagem especial" aos combatentes da 46.ª brigada aeromóvel pela "bravura e firmeza na defesa de Soledar".

Zelensky tinha referido que esta era uma cidade onde "já quase não havia vida".

Caso se confirme, a conquista de Soledar representa a primeira vitória simbólica das forças russas depois de meses de triunfos do exército ucraniano.

Os combates na pequena cidade, com pouco mais de dez mil habitantes antes da guerra, tinham sido referidos por várias fontes como parte da tentativa russa de conquista de Bakhmut, situada a cerca de dez quilómetros.

Bakhmut é uma cidade de importância estratégica questionável, mas assumiu valor simbólico à medida que ambos os lados lutam pelo controlo há meses. Situada em Donetsk, no Donbass (leste da Ucrânia), é uma das quatro regiões que a Rússia disse ter anexado no final de setembro do ano passado, juntamente com Lugansk, Kherson e Zaporijia, depois de ter feito o mesmo com a Crimeia em 2014.

Estas anexações não são reconhecidas pela Ucrânia, nem pela generalidade da comunidade internacional.

A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro pela Rússia na Ucrânia causou até agora a fuga de mais de 14 milhões de pessoas, 6,5 milhões de deslocados internos e mais de 7,9 milhões para países europeus, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

Neste momento, 17,7 milhões de ucranianos precisam de ajuda humanitária e 9,3 milhões necessitam de ajuda alimentar e alojamento.

A ONU apresentou como confirmados desde o início da guerra 6.952 civis mortos e 11.144 feridos, sublinhando que estes números estão muito aquém dos reais.


Guiné-Bissau: O deputado Nelson Moreira afirmou que existem pessoas que pretendem a todo custo travar o desenvolvimento do país. Depois da derrota eleitoral, eles já lutaram em várias frentes, inclusive na tentativa de assassinatos para assumir o poder, denunciou o Conselho Especial do Presidente da República durante a visita à Geração de Concreto. Para Nelson Moreira, a turbulência em torno de Mbatonha, os insultos às etnias e religiões são apenas tentativas de dividir para tirar proveito político.

Radio Voz Do Povo

Jair Bolsonaro já teve alta hospitalar

BRUNA PRADO
Ana Luísa Monteiro  
SIC Notícias

Ex-Presidente tinha dado entrada num hospital dos Estados Unidos na segunda-feira.

O ex-Presidente do Brasil deixou esta terça-feira o hospital perto de Orlando, na Florida, nos Estados Unidos, onde deu entrada na segunda-feira.

A informação é avançada pela agência Reuters, que cita o colunista da Globo Lauro Jardim.

Jair Bolsonaro terá sido internado devido a um “desconforto abdominal” decorrente do esfaqueamento do qual foi vítima em 2018. A entrada no hospital aconteceu um dia depois da invasão de apoiantes do antigo Presidente ao Congresso, Supremo Tribunal e o Palácio do Planalto.

Numa primeira reação a partir dos Estados Unidos, Bolsonaro demarcou-se do ataque às instituições democráticas brasileiras, considerando o episódio "lamentável".

O antecessor de Lula da Silva diz que não tem passado dias fáceis na casa da Florida e está a ponderar antecipar o regresso ao Brasil, apontado para o fim de janeiro.

Recorde-se que Jair Bolsonaro está nos Estados Unidos desde o final de 2022, não tendo participado na tomada de posse de Lula da Silva.

Invasão em Brasília

No domingo, milhares de manifestantes radicais de extrema-direita invadiram e causaram danos às sedes do Parlamento, da Presidência e do Supremo Tribunal durante mais de quatro horas.

Cerca de 1.500 pessoas foram detidas, embora esta terça-feira a Polícia Federal tenha comunicado que libertou "idosos doentes crónicos" e "adultos responsáveis por menores", sem especificar o número exato.

As autoridades brasileiras encontraram vestígios de sangue, fezes e urina dentro do Palácio do Planalto.

Os enviados da SIC a Brasília estiveram esta terça-feira dentro do Palácio do Planalto.