quinta-feira, 14 de fevereiro de 2019
Cerimónia Oficial de Assinatura de Pacto de Estabilidade, Código de Conduta e Ética Eleitoral
É sempre um grande prazer estar nesta casa, a Casa da Democracia, a Casa do Povo.
Acredito que não poderia haver outro lugar melhor para assinatura destes importantes documentos:
- O Pacto de Estabilidade;
- Código de Conduta e Ética Eleitoral.
"A Construção da Pátria Guineense passa pelo compromisso assumido pelos seus filhos" in documento Pacto de Estabilidade Politica e Social.
Esta cerimónia é o culminar de vários esforços empreendidos pelos guineenses com vista a resolver os mal-entendidos do passado recente e acabar com a crise político-institucional que o país viveu nos últimos anos.
Hoje, mais uma vez, os guineenses representados aqui pela Sociedade Civil, pelos Deputados da Nação, pelos Partidos Políticos e diferentes confissões religiosas, demonstram a vontade da união com o objectivo de enfrentarmos juntos os desafios que se nos colocam neste momento, isto é, a renovação dos mandatos dos digníssimos Deputados da Nação.
E por isso, quero encorajar aos partidos políticos, e aos guineenses em geral para continuarmos a caminhar sempre juntos em busca de melhores soluções para o nosso povo e para o nosso país.
Foi com imensa satisfação que acabei de testemunhar nesta magna Casa do Povo e da Democracia, as assinaturas de dois importantes documentos em prol da Paz, Tolerância Politica e convivência democrática alicerçadas pelos princípios da legalidade e do respeito pelos direitos e liberdades das pessoas.
Enquanto Chefe de Estado e garante da estabilidade e do regular funcionamento das instituições, reitero o meu inequívoco apelo, aos irmãos guineenses, o cumprimento dos compromissos político e social ora assumidos, sem prejuízo de outras normas regulamentadoras do processo eleitoral.
Irmãos guineenses;
Aproveito para felicitar e desejar boa sorte aos 21 partidos políticos que o Supremo Tribunal de Justiça validou as suas candidaturas para participarem nas próximas eleições legislativas, e espero que, estes partidos políticos para além de gozarem dos mesmos direitos devem igualmente merecer o mesmo tratamento consagrado na lei.
Nunca é demais aproveitar para apelar aos guineenses, onde quer que estejam, no dia 10 de Março não deixem de exercer o vosso direito de voto e expressar nas urnas a vossa vontade.
Mais uma vez apelo ao voto consciente, ou seja, o seu voto não deve ser objecto de troca quer pelos favores, pela amizade, pelos laços familiares, pela tribo, religião, mas sim, como guineense, que quer colocar no poder alguém capaz de governar o país com total isenção, imparcialidade e garantir igualdade de oportunidade na educação, na saúde e no trabalho, respeitando o princípio "Guiné de todos e para todos".
Aos políticos, faço votos que o período da campanha eleitoral decorra com serenidade, e não é preciso fazer-se ouvir através discursos violentes. Os guineenses esperam que os partidos políticos consigam esclarecer sobre os reais problemas do país e assinalar através do programa de governação com politicas e estratégias claras, apontando caminhos e soluções para os problemas identificados.
E para terminar, em nome do povo Guineense e em meu nome próprio, renovamos a confiança numa Guiné-Bissau de todos e para todos.
O nosso muito obrigado à Sociedade Civil, aos lideres religiosos, ao Conselho das Mulheres Facilitadoras pela sua valiosa contribuição a favor da Democracia. Um especial agradecimento as nossas forcas de defesa e segurança pela sua contribuição para paz civil e estabilidade no nosso país.
MUITO OBRIGADO!
NHA KOMPROMIS i GUINÉ-BISSAU!
Fonte: José Mário Vaz - Presidente da Republica da Guiné-Bissau
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quinta-feira, fevereiro 14, 2019
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Guiné-Bissau: Presidente apela voto consciente nas legislativas guineenses
Presidente José Mário Vaz pede aos 21 partidos concorrentes às legislativas para cumprirem o compromisso político e social assumido nesta quinta-feira (14.02.).
José Mário Vaz
O Presidente da Guiné-Bissau José Mário Vaz fez um apelo nesta quinta-feira (14.02.) na Assembleia Nacional Popular, onde os 21 partidos políticos concorrentes às eleições legislativas de 10 de março assinaram um Pacto de Estabilidade e um Código de Conduta Eleitoral. A campanha eleitoral arranca no próximo sábado (16.02.).
O objetivo dos documentos é contribuir para que as eleições legislativas decorram num clima de paz, tolerância política e com respeito pela legalidade democrática, incluindo a aceitação dos resultados eleitorais.
"Enquanto chefe de Estado e garante da estabilidade e do regular funcionamento das instituições, reitero o meu inequívoco apelo aos irmãos guineenses para o cumprimento dos compromissos social e político ora assumidos, sem prejuízo de outras normas regulamentadoras do processo eleitoral", afirmou.
Cerimónia de assinatura do Pacto de Estabilidade (Parlamento)
O Presidente lembrou que a Guiné-Bissau tem sido um "exemplo no que diz respeito à realização de eleições" e que acredita que com o empenho de todos se pode esperar "eleições legislativas justas, livres e transparentes".
"O contraditório é saudável"
No discurso, José Mário Vaz voltou a insistir que o "contraditório" é saudável, salientando que discordar não "significa usar violência física ou verbal ou insultar e pôr em causa a dignidade da pessoa com que não concordamos". "A dignidade pessoal e institucional devem ser garantidas e respeitadas, sobretudo ao abrigo do pacto que acabámos de assinar", sublinhou.
O Pacto de Estabilidade e o Código de Conduta Eleitoral foram elaborados no âmbito de uma ação conjunta do Movimento Nacional da Sociedade Civil, da Comissão Nacional Caminhos para o Desenvolvimento, em articulação com a Assembleia Nacional Popular e a Presidência da República, envolvendo várias entidades, inclusive os partidos políticos.
Greve para exigir pagamento de dívidas salariais
A assinatura deste pacto ocorreu numa altura em que os três sindicatos dos professores da Guiné-Bissau iniciaram uma greve até 07 de março para exigir o pagamento de dívidas salariais acumuladas desde 2003 e a divulgação em Boletim Oficial do Estatuto de Carreira Docente.
O primeiro-ministro da Guiné-Bissau, Aristides Gomes, ordenou quarta-feira (13.02.) a publicação imediata no Boletim Oficial do Estatuto de Carreira Docente, bem como a reposição de todos os "descontos legais efetuados à classe docente" durante a greve realizada entre outubro e janeiro. Mas, segundo Bungoma Durte Sanhá, porta-voz dos três sindicatos, os profesores estão "a aguardar para ter na mão o Boletim Oficial com a publicação e a devolução do dinheiro descontado". Durte Sanha destacou ainda que vão ter de esperar para ter a certeza porque estão cansados de promessas.
Fim do boicote à cobertura de atividades políticas
Enquanto isso, o sindicato base da Televisão da Guiné-Bissau anunciou que terminou o boicote de cobertura das atividades políticas, depois de ter sido decidido criar um comité de acompanhamento para garantir tratamento igual de todos os concorrentes às legislativas.
Recorde-se que a Televisão da Guiné-Bissau (TGB) decidiu no final de janeiro iniciar um boicote à cobertura das atividades políticas no país e ameaçou não cobrir a campanha eleitoral para as legislativas de 10 de março, que começa sábado, se persistisse a censura.
Num comunicado datado de 12 de fevereiro, ao qual a agência de notícias Lusa teve acesso, o sindicato de base da televisão sublinha que, apesar de 90% dos trabalhadores contratados terem três meses de salários em atraso e da falta de meios materiais, os funcionários decidiram criar um comité de acompanhamento para ajudar a redação a garantir um tratamento igual para todos os partidos políticos durante a campanha eleitoral.
Os funcionários lamentaram também pelos incómodos causados aos telespetadores, esperando que compreendam que o boicote teve como único objetivo dar aos cidadãos igual oportunidade "de se informarem e formarem a sua própria consciência, sem nenhuma discriminação", pode ler-se no comunicado.
De onde vem o dinheiro?
O presidente da Célula Nacional de Tratamento de Informações Financeiras na Guiné-Bissau (CENTIF-GB), Justino Sá, disse nesta quinta-feira aos jornalistas, em Bissau, que existem suspeitas do envolvimento de dinheiro de proveniência duvidosa na campanha eleitoral em curso no país.
"Neste momento, ninguém pode garantir que não haverá dinheiro de proveniência duvidosa na campanha eleitoral", defendeu Justino Sá, apontando para os "meios que têm sido ostentados" pelos partidos.
Para o presidente do CENTIF-GB, instituição ligada ao Ministério das Finanças, o facto de na Guiné-Bissau a lei isentar os partidos de desalfandegarem os materiais de campanha eleitoral poderá estar a ser aproveitado para o branqueamento do capital de proveniência ilícita.
"Um branqueador pode aproveitar-se para 'lavar o seu dinheiro'. Perder quinhentos milhões para fazer entrar, no circuito financeiro legal, três bilhões não é nada para um branqueador", sustentou Justino Sá.
O responsável pede uma investigação apurada às suspeitas e ainda um reforço do controlo, através do cumprimento da disposição legal que impõe que os partidos, finda a campanha eleitoral, apresentem relatórios, com provas de proveniência dos fundos.
"Ninguém respeita essa disposição", observou Justino Sá, que se mostra ainda preocupado com os alertas internacionais em relação à situação de transações financeiras no país.
"A Guiné-Bissau está no risco vermelho, estamos na declaração pública, isto é, com seguimento reforçado a nível da sub-região. Se continuarmos assim daqui a nada nenhum banco internacional irá aceitar cooperar com os bancos da Guiné-Bissau", sublinhou Justino Sá.
Perigos reais que pairam sobre a Guiné-Bissau
O presidente do CENTIG-GB entregou recentemente dois relatórios aos titulares de cargos públicos guineenses. Um feito pelo serviço que coordena e outro elaborado a nível do GIABA (Grupo Intergovernamental de Ação contra o Branqueamento de Dinheiro na África Ocidental).
Os dois documentos "espelham os perigos reais que pairam sobre o país", defendeu Justino Sá.
O presidente do CENTIF-GB, instituição que disse trabalhar sem apoios das entidades nacionais, afirmou ter já apresentado elementos suspeitos de branqueamento de capitais por parte de cidadãos guineenses e estrangeiros, mas sem que as autoridades judiciais tomem medidas.
Situação ainda "frágil", diz ONU
O secretário-geral da ONU, António Guterres, continua preocupado com a situação "frágil" da Guiné-Bissau, salientando que a desconfiança entre atores políticos e as "manobras políticas" continuam a dificultar o processo eleitoral.
"Apesar dos progressos iniciais realizados entre abril e junho de 2018, incluindo a nomeação de um primeiro-ministro de consenso e a formação de um governo amplamente representativo, a situação na Guiné-Bissau continua frágil", refere António Guterres num relatório que vai ser analisado pelo Conselho de Segurança da ONU no fim do corrente mês de fevereiro.
No relatório, divulgado na página oficial na Internet das Nações Unidas, o secretário-geral da ONU salienta que a "persistente falta de confiança entre os atores políticos na Guiné-Bissau e as manobras políticas a eles associadas continuam a dificultar o bom funcionamento do processo eleitoral".
"Peço uma vez mais a todos os atores políticos da Guiné-Bissau que deem prioridade ao seu país e aos seus compatriotas e resolvam as suas diferenças através de um diálogo construtivo", refere António Guterres, sublinhando que isso é essencial para alcançar a estabilidade política.
ONU disponível para ajudar a Guiné-Bissau
António Guterres refere que as Nações Unidas continuam disponíveis para ajudar o país, mas que é preciso as "partes interessadas nacionais demonstrarem boa-fé e vontade política para continuar o progresso do país em direção à estabilidade política e institucional".
"Aqueles que obstruírem o processo eleitoral devem ser responsáveis pelas suas ações", sublinhou, referindo-se à ameaça da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental, que voltou a admitir a imposição de sanções a quem criasse obstáculos à realização de eleições.
No relatório, António Guterres recomenda ao Conselho de Segurança a extensão do mandato do Gabinete Integrado para a Consolidação da Paz e Segurança pelo período de mais um ano, até fevereiro de 2020.
DW.PT
José Mário Vaz
O Presidente da Guiné-Bissau José Mário Vaz fez um apelo nesta quinta-feira (14.02.) na Assembleia Nacional Popular, onde os 21 partidos políticos concorrentes às eleições legislativas de 10 de março assinaram um Pacto de Estabilidade e um Código de Conduta Eleitoral. A campanha eleitoral arranca no próximo sábado (16.02.).
O objetivo dos documentos é contribuir para que as eleições legislativas decorram num clima de paz, tolerância política e com respeito pela legalidade democrática, incluindo a aceitação dos resultados eleitorais.
"Enquanto chefe de Estado e garante da estabilidade e do regular funcionamento das instituições, reitero o meu inequívoco apelo aos irmãos guineenses para o cumprimento dos compromissos social e político ora assumidos, sem prejuízo de outras normas regulamentadoras do processo eleitoral", afirmou.
Cerimónia de assinatura do Pacto de Estabilidade (Parlamento)
O Presidente lembrou que a Guiné-Bissau tem sido um "exemplo no que diz respeito à realização de eleições" e que acredita que com o empenho de todos se pode esperar "eleições legislativas justas, livres e transparentes".
"O contraditório é saudável"
No discurso, José Mário Vaz voltou a insistir que o "contraditório" é saudável, salientando que discordar não "significa usar violência física ou verbal ou insultar e pôr em causa a dignidade da pessoa com que não concordamos". "A dignidade pessoal e institucional devem ser garantidas e respeitadas, sobretudo ao abrigo do pacto que acabámos de assinar", sublinhou.
O Pacto de Estabilidade e o Código de Conduta Eleitoral foram elaborados no âmbito de uma ação conjunta do Movimento Nacional da Sociedade Civil, da Comissão Nacional Caminhos para o Desenvolvimento, em articulação com a Assembleia Nacional Popular e a Presidência da República, envolvendo várias entidades, inclusive os partidos políticos.
Greve para exigir pagamento de dívidas salariais
A assinatura deste pacto ocorreu numa altura em que os três sindicatos dos professores da Guiné-Bissau iniciaram uma greve até 07 de março para exigir o pagamento de dívidas salariais acumuladas desde 2003 e a divulgação em Boletim Oficial do Estatuto de Carreira Docente.
O primeiro-ministro da Guiné-Bissau, Aristides Gomes, ordenou quarta-feira (13.02.) a publicação imediata no Boletim Oficial do Estatuto de Carreira Docente, bem como a reposição de todos os "descontos legais efetuados à classe docente" durante a greve realizada entre outubro e janeiro. Mas, segundo Bungoma Durte Sanhá, porta-voz dos três sindicatos, os profesores estão "a aguardar para ter na mão o Boletim Oficial com a publicação e a devolução do dinheiro descontado". Durte Sanha destacou ainda que vão ter de esperar para ter a certeza porque estão cansados de promessas.
Fim do boicote à cobertura de atividades políticas
Enquanto isso, o sindicato base da Televisão da Guiné-Bissau anunciou que terminou o boicote de cobertura das atividades políticas, depois de ter sido decidido criar um comité de acompanhamento para garantir tratamento igual de todos os concorrentes às legislativas.
Recorde-se que a Televisão da Guiné-Bissau (TGB) decidiu no final de janeiro iniciar um boicote à cobertura das atividades políticas no país e ameaçou não cobrir a campanha eleitoral para as legislativas de 10 de março, que começa sábado, se persistisse a censura.
Num comunicado datado de 12 de fevereiro, ao qual a agência de notícias Lusa teve acesso, o sindicato de base da televisão sublinha que, apesar de 90% dos trabalhadores contratados terem três meses de salários em atraso e da falta de meios materiais, os funcionários decidiram criar um comité de acompanhamento para ajudar a redação a garantir um tratamento igual para todos os partidos políticos durante a campanha eleitoral.
Os funcionários lamentaram também pelos incómodos causados aos telespetadores, esperando que compreendam que o boicote teve como único objetivo dar aos cidadãos igual oportunidade "de se informarem e formarem a sua própria consciência, sem nenhuma discriminação", pode ler-se no comunicado.
De onde vem o dinheiro?
O presidente da Célula Nacional de Tratamento de Informações Financeiras na Guiné-Bissau (CENTIF-GB), Justino Sá, disse nesta quinta-feira aos jornalistas, em Bissau, que existem suspeitas do envolvimento de dinheiro de proveniência duvidosa na campanha eleitoral em curso no país.
"Neste momento, ninguém pode garantir que não haverá dinheiro de proveniência duvidosa na campanha eleitoral", defendeu Justino Sá, apontando para os "meios que têm sido ostentados" pelos partidos.
Para o presidente do CENTIF-GB, instituição ligada ao Ministério das Finanças, o facto de na Guiné-Bissau a lei isentar os partidos de desalfandegarem os materiais de campanha eleitoral poderá estar a ser aproveitado para o branqueamento do capital de proveniência ilícita.
"Um branqueador pode aproveitar-se para 'lavar o seu dinheiro'. Perder quinhentos milhões para fazer entrar, no circuito financeiro legal, três bilhões não é nada para um branqueador", sustentou Justino Sá.
"Ninguém respeita essa disposição", observou Justino Sá, que se mostra ainda preocupado com os alertas internacionais em relação à situação de transações financeiras no país.
"A Guiné-Bissau está no risco vermelho, estamos na declaração pública, isto é, com seguimento reforçado a nível da sub-região. Se continuarmos assim daqui a nada nenhum banco internacional irá aceitar cooperar com os bancos da Guiné-Bissau", sublinhou Justino Sá.
Perigos reais que pairam sobre a Guiné-Bissau
O presidente do CENTIG-GB entregou recentemente dois relatórios aos titulares de cargos públicos guineenses. Um feito pelo serviço que coordena e outro elaborado a nível do GIABA (Grupo Intergovernamental de Ação contra o Branqueamento de Dinheiro na África Ocidental).
Os dois documentos "espelham os perigos reais que pairam sobre o país", defendeu Justino Sá.
O presidente do CENTIF-GB, instituição que disse trabalhar sem apoios das entidades nacionais, afirmou ter já apresentado elementos suspeitos de branqueamento de capitais por parte de cidadãos guineenses e estrangeiros, mas sem que as autoridades judiciais tomem medidas.
Situação ainda "frágil", diz ONU
O secretário-geral da ONU, António Guterres, continua preocupado com a situação "frágil" da Guiné-Bissau, salientando que a desconfiança entre atores políticos e as "manobras políticas" continuam a dificultar o processo eleitoral.
"Apesar dos progressos iniciais realizados entre abril e junho de 2018, incluindo a nomeação de um primeiro-ministro de consenso e a formação de um governo amplamente representativo, a situação na Guiné-Bissau continua frágil", refere António Guterres num relatório que vai ser analisado pelo Conselho de Segurança da ONU no fim do corrente mês de fevereiro.
No relatório, divulgado na página oficial na Internet das Nações Unidas, o secretário-geral da ONU salienta que a "persistente falta de confiança entre os atores políticos na Guiné-Bissau e as manobras políticas a eles associadas continuam a dificultar o bom funcionamento do processo eleitoral".
"Peço uma vez mais a todos os atores políticos da Guiné-Bissau que deem prioridade ao seu país e aos seus compatriotas e resolvam as suas diferenças através de um diálogo construtivo", refere António Guterres, sublinhando que isso é essencial para alcançar a estabilidade política.
ONU disponível para ajudar a Guiné-Bissau
António Guterres refere que as Nações Unidas continuam disponíveis para ajudar o país, mas que é preciso as "partes interessadas nacionais demonstrarem boa-fé e vontade política para continuar o progresso do país em direção à estabilidade política e institucional".
"Aqueles que obstruírem o processo eleitoral devem ser responsáveis pelas suas ações", sublinhou, referindo-se à ameaça da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental, que voltou a admitir a imposição de sanções a quem criasse obstáculos à realização de eleições.
No relatório, António Guterres recomenda ao Conselho de Segurança a extensão do mandato do Gabinete Integrado para a Consolidação da Paz e Segurança pelo período de mais um ano, até fevereiro de 2020.
DW.PT
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quinta-feira, fevereiro 14, 2019
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Opinião - As representantes de cinco organizações internacionais (CEDEAO, UA, CPLP, UE e ONU), “o grupo «P5»”, envolvidas no processo de consolidação da paz na Guiné-Bissau é melhor obstáculo de paz na Guiné-Bissau???
Falso relatórios das representantes de cinco organizações internacionais envolvidas no processo de consolidação de paz na Guiné-Bissau, resulta nas falhas na abordagem de crises que sempre procede no zero resultado; e crise continua a benefício do grupo «P5», que permanecera na Guine Bissau ganhado milhões de dólares anualmente!
O Jogo só vai acabar no dia em que os Guineenses perceber esta realidade!
Representantes de cinco organizações internacionais envolvidas no processo de consolidação de paz na Guiné-Bissau, "P5"
Fonte: Julia Melamed
O Jogo só vai acabar no dia em que os Guineenses perceber esta realidade!
Representantes de cinco organizações internacionais envolvidas no processo de consolidação de paz na Guiné-Bissau, "P5"
Fonte: Julia Melamed
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quinta-feira, fevereiro 14, 2019
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Assinatura do Pacto de Estabilidade Política e Social e o Codigo Conduta e Ética Eleitoral em sessão especial do Parlamento na presença do Chefe de Estado e todos os títulares dos Órgãos da Soberania
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quinta-feira, fevereiro 14, 2019
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Secretário-geral da ONU preocupado com "frágil" situação na Guiné-Bissau
O secretário-geral da ONU, António Guterres, continua preocupado com a situação "frágil" da Guiné-Bissau, salientando que a desconfiança entre atores políticos e as "manobras políticas" continuam a dificultar o processo eleitoral.
"Apesar dos progressos iniciais realizados entre abril e junho de 2018, incluindo a nomeação de um primeiro-ministro de consenso e a formação de um governo amplamente representativo, a situação na Guiné-Bissau continua frágil", refere António Guterres num relatório que vai ser analisado pelo Conselho de Segurança da ONU no final de fevereiro.
No relatório, divulgado na página oficial na Internet das Nações Unidas, o secretário-geral da ONU salienta que a "persistente falta de confiança entre os atores políticos na Guiné-Bissau e as manobras políticas a eles associadas continuam a dificultar o bom funcionamento do processo eleitoral".
"Peço uma vez mais a todos os atores políticos da Guiné-Bissau que deem prioridade ao seu país e aos seus compatriotas e resolvam as suas diferenças através de um diálogo construtivo", refere António Guterres, sublinhando que isso é essencial para alcançar a estabilidade política.
António Guterres refere que as Nações Unidas continuam disponíveis para ajudar o país, mas que é preciso as "partes interessadas nacionais demonstrarem boa-fé e vontade política para continuar o progresso do país em direção à estabilidade política e institucional".
"Aqueles que obstruírem o processo eleitoral devem ser responsáveis pelas suas ações", sublinhou, referindo-se à ameaça da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental, que voltou a admitir a imposição de sanções a quem criasse obstáculos à realização de eleições.
A Guiné-Bissau realiza eleições legislativas a 10 de março, a campanha eleitoral arranca no sábado e vai decorrer até 08 de março.
No relatório, António Guterres recomenda ao Conselho de Segurança a extensão do mandato do Gabinete Integrado para a Consolidação da Paz e Segurança por o período de mais um ano, até fevereiro de 2020.
O Conselho de Segurança deverá discutir o relatório do secretário-geral da ONU no final de fevereiro.
RTP.PT
"Apesar dos progressos iniciais realizados entre abril e junho de 2018, incluindo a nomeação de um primeiro-ministro de consenso e a formação de um governo amplamente representativo, a situação na Guiné-Bissau continua frágil", refere António Guterres num relatório que vai ser analisado pelo Conselho de Segurança da ONU no final de fevereiro.
No relatório, divulgado na página oficial na Internet das Nações Unidas, o secretário-geral da ONU salienta que a "persistente falta de confiança entre os atores políticos na Guiné-Bissau e as manobras políticas a eles associadas continuam a dificultar o bom funcionamento do processo eleitoral".
"Peço uma vez mais a todos os atores políticos da Guiné-Bissau que deem prioridade ao seu país e aos seus compatriotas e resolvam as suas diferenças através de um diálogo construtivo", refere António Guterres, sublinhando que isso é essencial para alcançar a estabilidade política.
António Guterres refere que as Nações Unidas continuam disponíveis para ajudar o país, mas que é preciso as "partes interessadas nacionais demonstrarem boa-fé e vontade política para continuar o progresso do país em direção à estabilidade política e institucional".
"Aqueles que obstruírem o processo eleitoral devem ser responsáveis pelas suas ações", sublinhou, referindo-se à ameaça da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental, que voltou a admitir a imposição de sanções a quem criasse obstáculos à realização de eleições.
A Guiné-Bissau realiza eleições legislativas a 10 de março, a campanha eleitoral arranca no sábado e vai decorrer até 08 de março.
No relatório, António Guterres recomenda ao Conselho de Segurança a extensão do mandato do Gabinete Integrado para a Consolidação da Paz e Segurança por o período de mais um ano, até fevereiro de 2020.
O Conselho de Segurança deverá discutir o relatório do secretário-geral da ONU no final de fevereiro.
RTP.PT
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quinta-feira, fevereiro 14, 2019
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Membros do Conselho de Segurança da ONU visitam Guiné-Bissau
Os membros do Conselho de Segurança da ONU vão realizar uma visita à Guiné-Bissau entre 15 e 16 de fevereiro, uma fonte oficial.
De acordo com a fonte das Nações Unidas, a visita à Guiné-Bissau visa demonstrar o apoio do Conselho de Segurança ao país, que considerou como frágil devido à "instabilidade crónica" das suas instituições.
A Guiné Equatorial assume durante o mês de fevereiro a presidência do Conselho de Segurança da ONU.
Braima Darame
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quinta-feira, fevereiro 14, 2019
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PROFESSORES NÃO DESMARCAM E VÃO MESMO A GREVE
Apesar de reconhecer alguns passos positivos do governo em suspender a greve os professores convocaram a greve no sector que deverá começar, esta quinta-feira (14)
Bunghôma Sanha, porta-voz dos sindicatos dos professores, disse que o sindicato continua firme em relação a publicação do estatuto de careira docente “o único ponto que pode impedir a nova paralisação nas escolas públicas do país”.
“Se vejamos o dinheiro dos 4 mil professores significa que há alguma coisa de positiva. Mas temos o problema na publicação do estatuto da careira docente, que ainda não foi publicado e agora ouvimos o primeiro-mistro a dizer que a careira docente vai ser publicado no boletim oficial pelo outro governo, se alguém pensa que isso vai acontecer está enganada, nós não vamos desmarcar da greve, amanha (14) começa mais uma ronda de greve”, reafirma.
Entretanto, segundo jornal O Democrata, o Primeiro-ministro, Aristides Gomes, ordenou, hoje, através do despacho nº 08 do Gabinete do Chefe de executivo e assinado por ele mesmo, a publicação ‘imediata’ no Boletim Oficial dos Estatutos da Lei da Carreira Docente.
Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos / Braima Sigá
radiosolmansi.net
Bunghôma Sanha, porta-voz dos sindicatos dos professores, disse que o sindicato continua firme em relação a publicação do estatuto de careira docente “o único ponto que pode impedir a nova paralisação nas escolas públicas do país”.
“Se vejamos o dinheiro dos 4 mil professores significa que há alguma coisa de positiva. Mas temos o problema na publicação do estatuto da careira docente, que ainda não foi publicado e agora ouvimos o primeiro-mistro a dizer que a careira docente vai ser publicado no boletim oficial pelo outro governo, se alguém pensa que isso vai acontecer está enganada, nós não vamos desmarcar da greve, amanha (14) começa mais uma ronda de greve”, reafirma.
Entretanto, segundo jornal O Democrata, o Primeiro-ministro, Aristides Gomes, ordenou, hoje, através do despacho nº 08 do Gabinete do Chefe de executivo e assinado por ele mesmo, a publicação ‘imediata’ no Boletim Oficial dos Estatutos da Lei da Carreira Docente.
Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos / Braima Sigá
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NOITES 'QUENTES' - Sete benefícios inesperados de ter uma vida sexual ativa. O prazer é seu
Ter uma vida íntima ativa ajuda a respirar melhor e torna a sua aparência mais jovem... mas as boas notícias não acabam aqui.
A prática regular de sexo é extremamente benéfica para saúde física e emocional - melhorando o condicionamento físico, a circulação sanguínea e o funcionamento do sistema cardiovascular.
Além disso, o sexo faz com que o organismo liberte endorfinas e oxitocinas na corrente sanguínea gerando bem estar e felicidade.
Descubra na lista que se segue sete benefícios inesperados de ter uma vida sexual ativa, segundo a publicação Mega Curioso. Diga sim!
1 — Fazer sexo ajuda a respirar melhor
Boa notícia para os asmáticos: fazer sexo é como mergulhar numa piscina de anti-histamínicos, o que, por sua vez, melhora a qualidade da respiração e diminui os efeitos da asma.
2 — Fica com uma aparência mais jovem
Deixe de lado os cremes que prometem rejuvenescer a sua pele e aposte numa sessão longa e quente de sexo. Um estudo que envolveu 3,500 voluntários, com idades entre 18 e 102 anos, descobriu que pessoas que fazem sexo frequentemente têm níveis menores de stress, demonstram um maior contentamento com a vida, dormem melhor e aparentam ser mais jovens do que a sua idade cronológica.
3 — O corpo defende-se melhor de doenças
Manter uma rotina sexual entre uma ou duas vezes por semana aumenta em 30% a produção de imunoglobulina A, que faz com que o sistema imunitário trabalhe mais eficientemente. Mais ainda, já é sabido que uma vida sexual ativa diminui o risco de aparecimento de alguns tipos de cancro, doenças cardíacas e de AVC.
4 — Fazer sexo queima calorias
Cerca de 20 minutos de ação entre os lençóis, queima por volta de 100 calorias. Ginásio para quê?
5 — A dor desaparece
Estímulos vaginais aumentam a tolerância à dor, e estimular o clitóris especificamente é o mesmo do que tomar um analgésico. O que vale sobretudo para cólicas menstruais, dores de artrite e de cabeça.
6 — Fazer sexo com frequência aumenta a expetativa de vida
Um estudo galês revelou que o risco de morte em homens que fazem sexo pelo menos duas vezes por semana é 50% menor em relação aos que não têm uma vida sexual muito ativa.
7 — Aquela sensação de bem-estar vem para ficar
Quando o sexo é bom para todos os envolvidos, o que fica depois do ato é aquela tão conhecida e desejada sensação de felicidade e bem-estar. Uma pesquisa realizada nos Estados Unidos, com mais de 1800 indivíduos, descobriu que o orgasmo promove uma libertação significativa de ocitocina e de endorfinas, que são substâncias sedativas. É por isso que depois do sexo com orgasmo as pessoas tendem a ficar com sono e se sentem bem e relaxadas.
NAOM
A prática regular de sexo é extremamente benéfica para saúde física e emocional - melhorando o condicionamento físico, a circulação sanguínea e o funcionamento do sistema cardiovascular.
Além disso, o sexo faz com que o organismo liberte endorfinas e oxitocinas na corrente sanguínea gerando bem estar e felicidade.
Descubra na lista que se segue sete benefícios inesperados de ter uma vida sexual ativa, segundo a publicação Mega Curioso. Diga sim!
1 — Fazer sexo ajuda a respirar melhor
Boa notícia para os asmáticos: fazer sexo é como mergulhar numa piscina de anti-histamínicos, o que, por sua vez, melhora a qualidade da respiração e diminui os efeitos da asma.
2 — Fica com uma aparência mais jovem
Deixe de lado os cremes que prometem rejuvenescer a sua pele e aposte numa sessão longa e quente de sexo. Um estudo que envolveu 3,500 voluntários, com idades entre 18 e 102 anos, descobriu que pessoas que fazem sexo frequentemente têm níveis menores de stress, demonstram um maior contentamento com a vida, dormem melhor e aparentam ser mais jovens do que a sua idade cronológica.
3 — O corpo defende-se melhor de doenças
Manter uma rotina sexual entre uma ou duas vezes por semana aumenta em 30% a produção de imunoglobulina A, que faz com que o sistema imunitário trabalhe mais eficientemente. Mais ainda, já é sabido que uma vida sexual ativa diminui o risco de aparecimento de alguns tipos de cancro, doenças cardíacas e de AVC.
4 — Fazer sexo queima calorias
Cerca de 20 minutos de ação entre os lençóis, queima por volta de 100 calorias. Ginásio para quê?
5 — A dor desaparece
Estímulos vaginais aumentam a tolerância à dor, e estimular o clitóris especificamente é o mesmo do que tomar um analgésico. O que vale sobretudo para cólicas menstruais, dores de artrite e de cabeça.
6 — Fazer sexo com frequência aumenta a expetativa de vida
Um estudo galês revelou que o risco de morte em homens que fazem sexo pelo menos duas vezes por semana é 50% menor em relação aos que não têm uma vida sexual muito ativa.
7 — Aquela sensação de bem-estar vem para ficar
Quando o sexo é bom para todos os envolvidos, o que fica depois do ato é aquela tão conhecida e desejada sensação de felicidade e bem-estar. Uma pesquisa realizada nos Estados Unidos, com mais de 1800 indivíduos, descobriu que o orgasmo promove uma libertação significativa de ocitocina e de endorfinas, que são substâncias sedativas. É por isso que depois do sexo com orgasmo as pessoas tendem a ficar com sono e se sentem bem e relaxadas.
NAOM
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quinta-feira, fevereiro 14, 2019
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Doka Internacional aconselha a todos os partidos políticos a boicotarem as ELEICOES legislativas. O que se aproxima poderá ser desconfortante FUTURAMENTE.
Para o bem de todos os guineenses, unam-se porque a fatalidade será gravíssimo.
Estas ELEICOES não podem ser realizadas baixo nenhum pretexto .... vai haver mortes, vai correr sangue e todos que aqui ESTAMOS, sabemos da verdade porque os resultados não serão nunca aceites.
Fonte: dokainternacionaldenunciante.blogspot.com
Estas ELEICOES não podem ser realizadas baixo nenhum pretexto .... vai haver mortes, vai correr sangue e todos que aqui ESTAMOS, sabemos da verdade porque os resultados não serão nunca aceites.
Fonte: dokainternacionaldenunciante.blogspot.com
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quinta-feira, fevereiro 14, 2019
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Cabo Verde passa a ter representação permanente do Banco Mundial
A instalação em Cabo Verde de uma representação permanente do Banco Mundial representa um “exemplo de confiança” no país, nas suas instituições e no seu futuro, disse quarta-feira na Praia o vice-primeiro-ministro e ministro das Finanças.
Olavo Correia usava da palavra após ter assinado o documento nesse sentido com a directora de operações do Banco Mundial para Cabo Verde, Louise Cord, segundo a agência noticiosa Inforpress.
O vice-primeiro-ministro, que agradeceu a aposta do Banco Mundial no país, lembrou que, neste momento, o arquipélago beneficia de uma carteira de projectos financiados por aquela instituição multilateral que totalizam mais de cem milhões de dólares.
Louise Cord, que é também directora da instituição para o Senegal, Gâmbia, Guiné-Bissau e Mauritânia, afirmou que se trata de “um momento histórico” para o Banco Mundial em Cabo Verde a assinatura do acordo com vista ao estabelecimento de uma representação da instituição no arquipélago, que espelha “a política de diálogo” existente com o país.
A directora de operações assinou na ocasião um outro documento, através do qual o Banco Mundial vai conceder um financiamento de 10 milhões de dólares a Cabo Verde para aplicação num conjunto de programas sociais e produtivos para as camadas mais vulneráveis da população do arquipélago.
(Macauhub)
Olavo Correia usava da palavra após ter assinado o documento nesse sentido com a directora de operações do Banco Mundial para Cabo Verde, Louise Cord, segundo a agência noticiosa Inforpress.
O vice-primeiro-ministro, que agradeceu a aposta do Banco Mundial no país, lembrou que, neste momento, o arquipélago beneficia de uma carteira de projectos financiados por aquela instituição multilateral que totalizam mais de cem milhões de dólares.
Louise Cord, que é também directora da instituição para o Senegal, Gâmbia, Guiné-Bissau e Mauritânia, afirmou que se trata de “um momento histórico” para o Banco Mundial em Cabo Verde a assinatura do acordo com vista ao estabelecimento de uma representação da instituição no arquipélago, que espelha “a política de diálogo” existente com o país.
A directora de operações assinou na ocasião um outro documento, através do qual o Banco Mundial vai conceder um financiamento de 10 milhões de dólares a Cabo Verde para aplicação num conjunto de programas sociais e produtivos para as camadas mais vulneráveis da população do arquipélago.
(Macauhub)
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quinta-feira, fevereiro 14, 2019
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quarta-feira, 13 de fevereiro de 2019
Director de Campanha: “PRS NÃO ESTÁ CONTRA O PACTO DE ESTABILIDADE POLÍTICA, MAS É PRECISO CLARIFICAR O RECENSEAMENTO ELEITORAL”
O Director Nacional da Campanha Eleitoral também um dos vice-presidentes do Partido da Renovação Social (PRS), Orlando Mendes Veigas, advertiu esta quarta-feira, 13 de fevereiro de 2019, que o seu partido (PRS) não está contra o Pacto de Estabilidade Política e Social e o Código de Conduta e Ética Eleitoral propostos pela Sociedade Civil, mas que é preciso clarificar o processo de recenseamento eleitoral antes da assinatura desses documentos.
Orlando Mendes falava aos jornalistas depois da reunião da Comissão Política realizada na antiga sede dos renovadores no bairro de Cundok em Bissau, com o objetivo de analisar a assinatura do Pacto de Estabilidade Política e Social, Código de Conduta e Ética Eleitoral propostos pela Sociedade Civil. Na ocasião, Mendes Veigas disse que desde o início que exortaram a Sociedade civil para usar a sua influência junto do GTAPE a fim de regularizar a situação dos cidadãos com problemas de acesso no dia da votação.
“Depois de o Partido da Renovação Social ter recebido o texto do Pacto proposto pela sociedade civil, entendemos que era necessário reunir a Comissão Política para analisar o documento e discutí-lo. Fizemos contrapropostas que deverão ser submetidos ainda hoje à Sociedade Civil, nomeadamente a afixação incompleta de nomes dos eleitores, a não satisfação das reclamações. Ou seja, há um conjunto de problemas que devem ser resolvidos e a qualquer momento que essas situações forem resolvidas, vamos assinar o documento sem problemas”. Mendes Veigas acredita que os promotores vão tomar em conta essas preocupações e pronunciar-se-ão sobre o assunto.
O dirigente dos renovadores informou que se essas situações não forem resolvidas, o Partido da Renovação Social terá dificuldades em avançar para a assinatura do Pacto de estabilidade política. Adiantou ainda que o PRS sempre propôs que deveria haver um documento como esse para estabilizar o país, mas que seria bom resolver e clarificar o processo de recenseamento eleitoral.
O diretor nacional da campanha dos renovadores mostrou que o atual Pacto de Estabilidade e Social fala apenas do momento eleitoral e pós-eleitoral, mas é omisso em relação ao momento pré-eleitoral.
O momento serviu também para o diretor nacional da campanha eleitoral anunciar que o partido de milho e arroz vai fazer a abertura da campanha eleitoral na cidade de Gabú, no leste do país, de seguida voltarão à capital para depois procurar outras regiões, deixando sempre a mensagem de paz e civismo, reinado assim a festa da democracia.
Por: Aguinaldo Ampa
Foto: A.A
OdemocrataGB
Orlando Mendes falava aos jornalistas depois da reunião da Comissão Política realizada na antiga sede dos renovadores no bairro de Cundok em Bissau, com o objetivo de analisar a assinatura do Pacto de Estabilidade Política e Social, Código de Conduta e Ética Eleitoral propostos pela Sociedade Civil. Na ocasião, Mendes Veigas disse que desde o início que exortaram a Sociedade civil para usar a sua influência junto do GTAPE a fim de regularizar a situação dos cidadãos com problemas de acesso no dia da votação.
“Depois de o Partido da Renovação Social ter recebido o texto do Pacto proposto pela sociedade civil, entendemos que era necessário reunir a Comissão Política para analisar o documento e discutí-lo. Fizemos contrapropostas que deverão ser submetidos ainda hoje à Sociedade Civil, nomeadamente a afixação incompleta de nomes dos eleitores, a não satisfação das reclamações. Ou seja, há um conjunto de problemas que devem ser resolvidos e a qualquer momento que essas situações forem resolvidas, vamos assinar o documento sem problemas”. Mendes Veigas acredita que os promotores vão tomar em conta essas preocupações e pronunciar-se-ão sobre o assunto.
O dirigente dos renovadores informou que se essas situações não forem resolvidas, o Partido da Renovação Social terá dificuldades em avançar para a assinatura do Pacto de estabilidade política. Adiantou ainda que o PRS sempre propôs que deveria haver um documento como esse para estabilizar o país, mas que seria bom resolver e clarificar o processo de recenseamento eleitoral.
O diretor nacional da campanha dos renovadores mostrou que o atual Pacto de Estabilidade e Social fala apenas do momento eleitoral e pós-eleitoral, mas é omisso em relação ao momento pré-eleitoral.
O momento serviu também para o diretor nacional da campanha eleitoral anunciar que o partido de milho e arroz vai fazer a abertura da campanha eleitoral na cidade de Gabú, no leste do país, de seguida voltarão à capital para depois procurar outras regiões, deixando sempre a mensagem de paz e civismo, reinado assim a festa da democracia.
Por: Aguinaldo Ampa
Foto: A.A
OdemocrataGB
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quarta-feira, fevereiro 13, 2019
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PAIGC: Resolução final Comité Central
PARTIDO AFRICANO DA INDEPENDÊNCIA DA GUINÉ E CABO VERDE
Iª Reunião Ordinária do Comité Central do PAIGC
13 de Fevereiro de 2019
RESOLUÇÕES FINAIS
(dos 351 membros, 236 Presentes)
O Comité Central (CC) reuniu se hoje, dia 13 de Fevereiro 2019, no salão nobre Amilcar Cabral, na sua Iª Sessão Ordinária de 2019, presidida pelo Camarada Eng. Cipriano Cassamá, Iº Vice-Presidente do Partido.
Os 236 membros do Comité Central presentes votaram por unanimidade a seguinte ordem-do-dia:
Informações gerais
Leitura da Resolução do Bureau Político;
Pacto de Estabilidade Política e Social;
Código de Conduta e Ética Eleitoral;
Roteiro de Campanha Eleitoral;
Posição de PAIGC no boletim de voto;
Nomeação do Mandatário do PAIGC junto a CNE;
Leitura do Comunicado sobre a manifestação dos estudantes.
O camarada Iº Vice-Presidente do PAIGC, Engº. Cipriano Cassamá abriu a sessão dos trabalhos do Comité Central saudando os presentes e pedindo um minuto de silêncio a todos os camaradas desaparecidos desde a última sessão deste orgão.
De seguida foi apresentado aos membros do Comité Central, as propostas de contribuição do partido no draft do Pacto de Estabilidade Politica e Social, um documento elaborado pela Comissão Organizadora da Conferência Nacional - Caminhos para a Paz e Desenvolvimento e Organizações da Sociedade Civil, com o objectivo de engajar os atores políticos nacionais no respeito da constituição e das demais leis, garantindo desse modo a paz e estabilidade politico e social.
Foi igualmente apresentado aos membros do Comité Central, o draft de Código de Conduta e Ética Eleitoral, elaborado pela mesma organização, não tendo merecido grandes alterações da parte do nosso grande partido na medida em que os seus principios gerais estão em consonância com valores defendidos pelo PAIGC.
Sobre o Roteiro de Campanha, os membros do Comité Central foram informados sobre as razões que conduziram a indicação da Região de Gabú como o local para a abertura oficial da campanha do PAIGC considerando o seu simbolismo e a importância que ocupa na estratégia do partido para as próximas eleições.
Relativamente à posição do partido sobre o boletim de voto, deve ser entendida como uma oportunidade e não como um desaire na medida em que é um lugar estratégico que conduzirá a vitória do partido nas próximas eleições legislativas.
Atento ao acima mencionado o Comité Central, delibera:
Aprovar uma Moção de Apelo à Concórdia e Unidade Interna do PAIGC para uma grande vitória nas eleições legislativas de 10 de Março e por um novo começo da Guiné-Bissau;
Aprovar o Pacto de Estabilidade Política e Social e autorizar a direcção superior do partido a proceder a sua assinatura e acompanhamento;
Aprovar o Código de Conduta Ética Eleitoral e autorizar a direcção superior do partido a proceder a sua assinatura e acompanhamento;
Indigitar o camarada Jose Carlos Fonseca como mandatário junto a Comissão Nacional de Eleições.
Reiterar a condenação da violência perpetrada durante a manifestação dos estudantes assim como qualquer aproveitamento político da situação.
A presente reunião do Comité Central decorreu num espiríto de total militância, disciplina e elevada camaradagem.
Feito em Bissau aos 13 dias do mês de Fevereiro de 2019
O Comité Central do PAIGC
Iª Reunião Ordinária do Comité Central do PAIGC
13 de Fevereiro de 2019
RESOLUÇÕES FINAIS
(dos 351 membros, 236 Presentes)
O Comité Central (CC) reuniu se hoje, dia 13 de Fevereiro 2019, no salão nobre Amilcar Cabral, na sua Iª Sessão Ordinária de 2019, presidida pelo Camarada Eng. Cipriano Cassamá, Iº Vice-Presidente do Partido.
Os 236 membros do Comité Central presentes votaram por unanimidade a seguinte ordem-do-dia:
Informações gerais
Leitura da Resolução do Bureau Político;
Pacto de Estabilidade Política e Social;
Código de Conduta e Ética Eleitoral;
Roteiro de Campanha Eleitoral;
Posição de PAIGC no boletim de voto;
Nomeação do Mandatário do PAIGC junto a CNE;
Leitura do Comunicado sobre a manifestação dos estudantes.
O camarada Iº Vice-Presidente do PAIGC, Engº. Cipriano Cassamá abriu a sessão dos trabalhos do Comité Central saudando os presentes e pedindo um minuto de silêncio a todos os camaradas desaparecidos desde a última sessão deste orgão.
De seguida foi apresentado aos membros do Comité Central, as propostas de contribuição do partido no draft do Pacto de Estabilidade Politica e Social, um documento elaborado pela Comissão Organizadora da Conferência Nacional - Caminhos para a Paz e Desenvolvimento e Organizações da Sociedade Civil, com o objectivo de engajar os atores políticos nacionais no respeito da constituição e das demais leis, garantindo desse modo a paz e estabilidade politico e social.
Foi igualmente apresentado aos membros do Comité Central, o draft de Código de Conduta e Ética Eleitoral, elaborado pela mesma organização, não tendo merecido grandes alterações da parte do nosso grande partido na medida em que os seus principios gerais estão em consonância com valores defendidos pelo PAIGC.
Sobre o Roteiro de Campanha, os membros do Comité Central foram informados sobre as razões que conduziram a indicação da Região de Gabú como o local para a abertura oficial da campanha do PAIGC considerando o seu simbolismo e a importância que ocupa na estratégia do partido para as próximas eleições.
Relativamente à posição do partido sobre o boletim de voto, deve ser entendida como uma oportunidade e não como um desaire na medida em que é um lugar estratégico que conduzirá a vitória do partido nas próximas eleições legislativas.
Atento ao acima mencionado o Comité Central, delibera:
Aprovar uma Moção de Apelo à Concórdia e Unidade Interna do PAIGC para uma grande vitória nas eleições legislativas de 10 de Março e por um novo começo da Guiné-Bissau;
Aprovar o Pacto de Estabilidade Política e Social e autorizar a direcção superior do partido a proceder a sua assinatura e acompanhamento;
Aprovar o Código de Conduta Ética Eleitoral e autorizar a direcção superior do partido a proceder a sua assinatura e acompanhamento;
Indigitar o camarada Jose Carlos Fonseca como mandatário junto a Comissão Nacional de Eleições.
Reiterar a condenação da violência perpetrada durante a manifestação dos estudantes assim como qualquer aproveitamento político da situação.
A presente reunião do Comité Central decorreu num espiríto de total militância, disciplina e elevada camaradagem.
Feito em Bissau aos 13 dias do mês de Fevereiro de 2019
O Comité Central do PAIGC
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quarta-feira, fevereiro 13, 2019
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Moção de Apelo à Concórdia e Unidade Interna do PAIGC
PARTIDO AFRICANO DA INDEPENDÊNCIA DA GUINÉ E CABO VERDE
__ª I Reunião Ordinária do CC do PAIGC
13 de Novembro de 2018
Moção de Apelo à Concórdia e Unidade Interna do PAIGC para uma grande vitória nas eleições legislativas de 10 Março e por um novo começo da Guiné-Bissau
Os guineenses, no país e espalhados pelo mundo, assim como o conjunto da Comunidade Internacional parceira, aguardam com elevada expectativa, a realização, no próximo dia 10 de março, das eleições legislativas. Para a grande maioria, trata-se de uma oportunidade excecional para, não simplesmente renovar os órgãos representativos da governação democrática, mas resgatar a liberdade conquistada com enorme sacrifício e à custa de muitas vidas, e promover o desenvolvimento que o país tem ambicionado e de há muito adiado e comprometido.
Essa oportunidade é única, fruto de um trabalho enorme desenvolvido pelo PAIGC, primeiro ao provar a sua disponibilidade para partilhar suas conquistas e propor um contrato social abrangente para a sociedade, capaz de mobilizar todas as competências do país a favor do seu desenvolvimento; mas também, pela clareza do seu posicionamento na defesa intransigente dos seus princípios e valores, fazendo respeitar escrupulosamente os seus estatutos e a disciplina interna; e finalmente por prometer, com base na ordem assim restabelecida, a construção de um país onde reine a paz e funcione a justiça, enquanto pressupostos para o bem estar coletivo.
Com efeito, o PAIGC hoje, inspirando confiança e organização, propõe à nação guineense um programa eleitoral muito ambicioso, mesmo sendo realista e se basear num diagnóstico rigoroso e objetivo e se assentar numa estratégia bem estruturada, e portadora de uma visão descomplexada e positiva.
Para chegar a este patamar, o PAIGC teve de avançar muito rápido e em muito pouco tempo, o que não podia deixar de produzir sequelas e incompreensões por parte de alguns dos seus militantes e simpatizantes, ou simplesmente dificuldades de melhor entrosamento e coesão entre todos os seus milhares de militantes e simpatizantes.
Consciente do momento que se vive e da responsabilidade que impende sobre todos, derivada da confiança redobrada que o povo guineense nele deposita, e o imperativo de não falhar esta responsabilidade histórica de inverter o curso do próprio destino,
Reunido na sua Iº sessão ordinária, o Comité Central delibera:
Exortar a todos os dirigentes, militantes e simpatizantes, por alguma razão ausentes ou distantes das atividades do partido, a retomarem a sua militância ativa ou de apoio, participando de forma efetiva e determinada na campanha do partido para as eleições legislativas de 10 de Março próximo;
Encorajar particularmente os ex-dirigentes e ex-candidatos e todos quantos já exerceram cargos públicos em nome e representação ou por indicação do partido, a integrarem as estruturas políticas locais, regionais e nacionais a que pertencem e contribuir para a vitória do partido nas eleições;
Convidar a nação guineense, a aderir a este novo projeto de sociedade, fermentado no Plano Estratégico e Operacional de desenvolvimento, e agora traduzido no Programa eleitoral, para todos juntos materializarmos a ambição do “TERRA RANKA um bias”, “pa sol yardi pa tudu”.
Feito em Bissau, 13 Fevereiro de 2019.
O Comité Central
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quarta-feira, fevereiro 13, 2019
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CONFIRA O DESPACHO DO PRIMEIRO-MINISTRO, ARISTIDES GOMES SOBRE A SITUAÇÃO DOS PROFESSORES DAS ESCOLAS PÚBLICAS
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quarta-feira, fevereiro 13, 2019
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ATUALIDADE: Organizações da Sociedade Civil garantem que estão reunidas as condições para assinatura, já amanhã, de Pacto de Estabilidade Política e Social e o Código de Conduta e Ética Eleitoral
À saída de audiência com o Presidente da República, José Mário Vaz, as organizações da Sociedade Civil manifestaram preocupações com a questão de segurança eleitoral e consequente nomeação do ministro do Interior.
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quarta-feira, fevereiro 13, 2019
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NOMEAÇÃO DO MINISTRO DO INTERIOR
O Presidente da República, José Mário Vaz, garantiu hoje ao presidente da CNE, juiz José Pedro Sambú a nomeação para breve do ministro do Interior. A CNE pede segurança para o processo eleitoral.
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Braima Darame
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Braima Darame
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quarta-feira, fevereiro 13, 2019
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SEGURANÇA ELEITORAL EM DEBATE
O Presidente da República, José Mário Vaz, analisou hoje com o primeiro-ministro, Aristides Gomes, a segurança eleitoral e a nomeação do ministro do Interior.
À saída de audiência no palácio da República, Aristides Gomes, em curtas declarações aos jornalistas, disse que o Governo está a envidar esforços para garantir segurança para que o processo eleitoral possa ter lugar sem perturbações.
Fontes indicam que o Presidente da República deverá nomear antes de sábado o novo ministro do Interior.
No início de novembro, o Presidente guineense, José Mário Vaz, exonerou o ministro do Interior, Mutaro Djaló, a pedido do primeiro-ministro, depois da violência usada pela polícia do país para dispersar uma manifestação de estudantes, com recurso a bastões e granadas de gás lacrimogéneo.
A Guiné-Bissau realiza eleições legislativas a 10 de março e a campanha eleitoral arranca, no próximo sábado, 16 de Fevereiro.
Braima Darame
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quarta-feira, fevereiro 13, 2019
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Organizações juvenis demarcam-se das manifestações promovidas por grupos de jovens desconhecidos em Bairro militar e São Paulo. Pelas informações, as manifestantes chegaram ao mercado de Bandim
Após uma audiência com o Presidente da República, as organizações juvenis dizem desconhecer das manifestações e que todas organizações juvenis estão envolvidas nos esforços da solução e não em manifestações.
Participaram no encontro com o Chefe de Estado, Carta 21, Coletivo das Associações das Escolas Públicas e Privadas, Redes Juvenis e a Sociedade Civil.
Aliu Cande
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quarta-feira, fevereiro 13, 2019
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Bairro Militar calmo e tranquilo...
Um pequeno incidente entre jovens que atiram pedras no bairro militar criou pânico, medo e correria, mas a vida volta a normalidade. Fontes policiais garantem que não houve nada de anormal que possa perturbar a ordem pública e que as pessoas podem circular sem medo.
Braima Darame
Braima Darame
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quarta-feira, fevereiro 13, 2019
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Há vestígios de uma civilização desconhecida no deserto do Saara
Centenas de estruturas de pedra foram descobertas no Saara Ocidental, uma área que representa no mapa arqueológico uma imensidão vazia e que é parcialmente controlada por Marrocos e pela República Árabe Saaraui Democrática.
Uma equipe de arqueólogos realizou escavações e trabalhos na região noroeste da África depois de analisar imagens de satélite no Google Earth, dando assim início a uma ramificação do Projeto Saara Ocidental conduzido por arqueólogos da Universidade de East Anglia, no Reino Unido, entre 2002 e 2009. As descobertas foram publicadas no livro “The Archaeology of Western Sahara: A Synthesis of Fieldwork”.
Os arqueólogos descobriram que as estruturas de pedras apresentam uma diversidade de formas: crescentes, círculos, linhas retas e, às vezes, empilhamentos em montes que só poderiam ser feitos por mãos humanas.
Não é claro o que a maioria dos monumentos pretende significar, embora muitos sejam considerados montes funerários, usados como parte de um ritual funerário, ou insinuando a presença de um túmulo, já que vários locais escavados continham corpos humanos enterrados há quase 1.500 anos – todo o complexo data de há dez mil anos.
O desejo de construir túmulos é algo que pode ser encontrado em inúmeras culturas em todo o planeta, desde os citas da antiga Sibéria até aos vikings do norte da Europa e parece que o povo antigo do Saara Ocidental não era diferente.
O Parque Arqueológico de Erqueyez, no Saara Ocidental, abriga centenas de cavernas rabiscadas com pinturas rupestres, documentando espécies de animais, como gazelas e antílopes, e até espécies que já não são encontradas na área, como girafas, elefantes e rinocerontes.
Esta área com uma bacia natural conseguiu permanecer com atividade humana ao longo dos milénios, especialmente quando os tempos se tornaram difíceis nas áreas circundantes.
“Uma de nossas teorias é que, como o Saara secou no meio do Holoceno – entre cinco e seis mil anos atrás – este é um dos refúgios, uma área onde a água permaneceu”, disse Joanne Clarke, arqueóloga pré-histórica da Universidade de East Anglia.
Segundo o portal, o trabalho de campo foi suspenso devido a preocupações com a presença de terroristas da Al-Qaeda no Magreb Islâmico, o que impediu que os cientistas trabalhassem com segurança.
ZAP // Live Science
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quarta-feira, fevereiro 13, 2019
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Guiné-Bissau prepara-se para início da campanha eleitoral em clima de agitação social
A menos de 72 horas para o início oficial da campanha eleitoral, prevista para sábado, dia 16, as atenções estão voltadas para a nomeação do ministro do Interior, para garantir a segurança do processo eleitoral.
Entretanto, o PAIGC e o PRS reúnem nesta quarta-feira os principais órgãos do partido para se debruçarem sobre a assinatura do Pacto de Estabilidade Política e Social e o Código de Conduta e Ética Eleitoral, que deverá ter lugar na quinta-feira.
O PAIGC reúne o Bureau Político e o Comité Central na sede do partido, em Bissau. Por sua vez, o PRS convocou a Comissão Política Nacional para as 10h. A reunião decorrerá na histórica sede do partido, em Kundoc, arredores de Bissau.
Enquanto isso, o Presidente da República, José Mário Vaz, reúne-se nesta quarta-feira, pelas 11h30, com o presidente da Comissão Nacional de Eleições, o juiz José Pedro Sambú, para analisar o andamento do processo eleitoral. A CNE manifestou, no fim-de-semana último, a sua inquietação com a segurança do processo eleitoral, e o seu presidente pediu ao chefe de Estado guineense a rápida nomeação do ministro do Interior. O mesmo apelo foi feito pelo primeiro-ministro, Aristides Gomes, que garante que o Governo já entregou a proposta de nome ao Presidente da República "há muito tempo". Aristides Gomes deverá ser recebido ainda hoje pelo Presidente da República.
Antes, o Presidente José Mário Vaz deverá encontrar-se com as organizações estudantis sobre o pré-aviso de greve, entregue por três sindicatos dos professores, com início marcado para quinta-feira.
A par disso, as Forças da Defesa e Segurança iniciam amanhã uma prevenção em todas as unidades militares. A prevenção, segundo uma fonte militar, vai até a tomada de posse do governo saido das legislativas de 10 de março.
Também, a imprensa começa afinar as baterias para a cobertura da campanha eleitoral. Decorre hoje, quarta-feira, a reunião convocada pelo Conselho Nacional da Comunicação Social na sede da Assembleia Nacional Popular.
Juntos os responsáveis de todos os órgãos da CS público e privada, Sindicato dos Jornalistas e Técnicos da CS, Observatório e da Casa de Imprensa, discutem o código de conduta para a cobertura eleitoral.
Aliu Cande
Braima Darame
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quarta-feira, fevereiro 13, 2019
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PR José Mário Vaz promete usar a sua influência junto ao governo para evitar a greve no setor da educação
A notícia foi transmitida esta manhã a imprensa por Tcherno Indjai, representante das Organizações juvenis à saída de um encontro com o Chefe de Estado.
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Aliu Cande
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Aliu Cande
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quarta-feira, fevereiro 13, 2019
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Informações apontam que jovens iniciaram protestos no Bairro Militar e São Paulo
Grupos de jovens atacaram escolas no bairro militar e São Paulo, em Bissau, em protesto contra a projetada greve dos professores que deve iniciar amanhã. As organizações estudantis demarcaram-se do ato, numa altura em que estão reunidas com o Presidente da República, e dizem que são mãos ocultas a atuar nas ruas de Bissau.
As forças de segurança reforçaram medidas de segurança nas ruas, nomeadamente, nas rotundas que dão acesso à avenida principal da capital.
Braima Darame
As forças de segurança reforçaram medidas de segurança nas ruas, nomeadamente, nas rotundas que dão acesso à avenida principal da capital.
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quarta-feira, fevereiro 13, 2019
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‘Fake News’: Notícias falsas disseminaram-se de “forma monstruosa” na Guiné-Bissau – ministro
O ministro da Comunicação Social da Guiné-Bissau, Vítor Pereira, disse que o fenómeno das notícias falsas no país disseminou-se de "forma monstruosa" e aumentou os níveis de desconfiança.
“É um fenómeno recente, assim como é a questão das novas tecnologias, Internet e Facebook. O fenómeno da globalização entrou de repente e faz parte do nosso dia-a-dia e os instrumentos desta natureza são difíceis de uma apropriação correta, adequada, num primeiro momento e daí que, na minha opinião, a questão das ‘fake news’ se tenha disseminado de uma forma monstruosa”, disse à Lusa o ministro da Comunicação Social guineense.
Para Vítor Pereira, o fenómeno vai também afetar o “relacionamento entre os diversos atores na sociedade”.
“A falta de alguma regulamentação faz com que os níveis de desconfiança, que já existiam e não eram muito baixos, estejam cada vez mais amplificados”, sublinhou à Lusa sobre a realidade das ‘fake news’, a propósito da conferência que a agência e a Efe vão realizar no dia 21 de fevereiro, em Lisboa, sobre “O Combate às Fake News – Uma questão democrática”.
O ministro considerou que se estão a utilizar as redes sociais para publicar notícias falsas e que a gravidade é ainda maior “quando se trata de difamações e coisas que roçam a intriga e a falsidade”.
“O fenómeno é complicado e as consequências ainda estão a ser medidas e nem sei como travá-lo, mas é complicado” até porque é global e afeta o mundo inteiro, afirmou.
Por outro lado, os políticos são os maiores aliados da desinformação. “É verdade, eu reconheço isto com muita mágoa, de que na realidade este tipo de instrumento é utilizado por alguns setores políticos para alguns aproveitamentos políticos. Isto é diário, é visível e presente no nosso quotidiano político”, salientou.
Para Vítor Pereira, o grande problema nos últimos três anos, durante os quais a Guiné-Bissau viveu uma crise política permanente, está também relacionado com a incapacidade dos atores políticos de pensarem o bem comum.
Segundo o ministro guineense, o grande desafio passa por capacitar os jornalistas guineenses.
“Qualquer jornalista precisa de capitalizar os seus conhecimentos e felizmente vão existindo escolas com alguma competência ao nível do jornalismo e vamos tendo cada vez mais pessoas mais habilitadas, mas ainda falta muito e por isso faz parte da agenda política dos nossos governantes promover ações de formação”, acrescentou.
As notícias falsas comummente conhecidas por ‘fake news’, desinformação ou informação propositadamente falsificada com fins políticos ou outros, ganharam importância nas presidenciais dos EUA que elegeram Donald Trump, no referendo sobre o ‘Brexit’ no Reino Unido e nas presidenciais no Brasil, ganhas pelo candidato da extrema-direita, Jair Bolsonaro.
O Parlamento Europeu quer tentar travar este fenómeno nas eleições europeias do final de maio.
interlusofona.info
“É um fenómeno recente, assim como é a questão das novas tecnologias, Internet e Facebook. O fenómeno da globalização entrou de repente e faz parte do nosso dia-a-dia e os instrumentos desta natureza são difíceis de uma apropriação correta, adequada, num primeiro momento e daí que, na minha opinião, a questão das ‘fake news’ se tenha disseminado de uma forma monstruosa”, disse à Lusa o ministro da Comunicação Social guineense.
Para Vítor Pereira, o fenómeno vai também afetar o “relacionamento entre os diversos atores na sociedade”.
“A falta de alguma regulamentação faz com que os níveis de desconfiança, que já existiam e não eram muito baixos, estejam cada vez mais amplificados”, sublinhou à Lusa sobre a realidade das ‘fake news’, a propósito da conferência que a agência e a Efe vão realizar no dia 21 de fevereiro, em Lisboa, sobre “O Combate às Fake News – Uma questão democrática”.
O ministro considerou que se estão a utilizar as redes sociais para publicar notícias falsas e que a gravidade é ainda maior “quando se trata de difamações e coisas que roçam a intriga e a falsidade”.
“O fenómeno é complicado e as consequências ainda estão a ser medidas e nem sei como travá-lo, mas é complicado” até porque é global e afeta o mundo inteiro, afirmou.
Por outro lado, os políticos são os maiores aliados da desinformação. “É verdade, eu reconheço isto com muita mágoa, de que na realidade este tipo de instrumento é utilizado por alguns setores políticos para alguns aproveitamentos políticos. Isto é diário, é visível e presente no nosso quotidiano político”, salientou.
Para Vítor Pereira, o grande problema nos últimos três anos, durante os quais a Guiné-Bissau viveu uma crise política permanente, está também relacionado com a incapacidade dos atores políticos de pensarem o bem comum.
Segundo o ministro guineense, o grande desafio passa por capacitar os jornalistas guineenses.
“Qualquer jornalista precisa de capitalizar os seus conhecimentos e felizmente vão existindo escolas com alguma competência ao nível do jornalismo e vamos tendo cada vez mais pessoas mais habilitadas, mas ainda falta muito e por isso faz parte da agenda política dos nossos governantes promover ações de formação”, acrescentou.
As notícias falsas comummente conhecidas por ‘fake news’, desinformação ou informação propositadamente falsificada com fins políticos ou outros, ganharam importância nas presidenciais dos EUA que elegeram Donald Trump, no referendo sobre o ‘Brexit’ no Reino Unido e nas presidenciais no Brasil, ganhas pelo candidato da extrema-direita, Jair Bolsonaro.
O Parlamento Europeu quer tentar travar este fenómeno nas eleições europeias do final de maio.
interlusofona.info
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quarta-feira, fevereiro 13, 2019
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