sábado, 15 de setembro de 2018

DIRETOR DA CESJ AFIRMA QUE LUTA PARA ACABAR COM ANALFABETISMO ESTÁ LONGE DE SER OBTIDO

O diretor da Cooperativa Escolar São José afirmou que a luta para “aniquilação do analfabetismo na Guiné-Bissau está tornar-se cada vez mais invencível”.



A constatação do Raúl Daniel da Silva foi expressa no ato de encerramento da “organização Técnica Pedagógica de duas semanas destinada aos 187 professores da CESJ, dos quais, 37 são das escolas comunitárias das tabanca do interior do país.

O diretor justifica a sua afirmação baseando-se pelo fato de milhares de crianças não têm acesso às salas de aulas, viram por simplesmente, os seus sonhos e expectativas à desmoronarem-se por falta de infraestruturas escolares e professores.

Conforme o responsável do São José, dão apoio regular em materiais didáticos para as referidas escolas comunitárias para “poderem adquirir minimamente a técnica de ensinar”.

Da silva anunciou que a CESJ e as escolas sob a sua jurisdição passam doravante, a celebrar em cada ano, “27 de abril como dia internacional contra o ruído,” instituído pela ONU com apoio da OMS, que ainda não é reconhecido nas escolas da Guiné-Bissau.

Para o representante do ministro da Educação nacional, a Cooperativa Escolar São José é biblioteca do ministério da Educação Nacional por ter os melhores docentes provenientes das escolas do ensino público.

Causo Mané assegura que, melhor escola, não é aquela que tem boas instalações escolares mas sim, aquela que tem melhores professores como acontece com a Cooperativa Escolar São.

Durante os dez dias de reciclagem, os docentes debateram entre outros temas; “programas curriculares, sistema nacional de avaliação, abordagem por competências, caligrafia, planificação, mapas, estatística e diários de frequências.

As aulas para o início do ano letivo 2018/2019 está previsto para segunda-feira, o dia 17 de setembro.



Notabanca;14.09.2018

sexta-feira, 14 de setembro de 2018

Peregrinação 2018 - “Peregrinos foram enviados à Meca de forma “desumana”, diz Mestre Causo Baldé

Bissau,14 Set 18 (ANG) – O líder religioso guineense, mestre Causo Baldé, lamentou a forma que considera “desumana” como os peregrinos guineenses foram enviados para o lugar santo de Meca.

Causo Baldé foi um dos 245 peregrinos guineenses que regressaram ao país na quinta-feira proveniente de Meca.

Em conferência de imprensa realizada hoje para informar a opinião pública nacional sobre o balanço das suas estadas em Meca, revelou que os peregrinos passaram enormes sofrimentos nos lugares santos, que deixam qualquer pessoa revoltada.

“A maioria dos peregrinos foi enviados para a Meca sem dinheiro de bolso para custear as despesas de alimentação entre outras. A dieta alimentar inadequada de que foram submetidas em Meca, complicou a saúde de muitos fiéis muçulmanos. Nem vale pena falar de apoios que prestei aos meus colegas peregrinos por causa de Deus”, revelou.

O mestre Causo Baldé sublinhou que os peregrinos guineenses voltaram ao país muito revoltados com a forma como foram tratados em Meca.

“As pessoas devem abdicar de misturar a política com assuntos de religião, tanto para os muçulmanos como para católicos, entre outros, para sermos um só e rezarmos para o progresso do país, e para que Deus nos ofereça dirigentes com ambição de desenvolver o país”, declarou.

Revelou que os peregrinos guineenses sofreram enormes dificuldades em lugares santos, desde falta de alimentação, assistência média e medicamentosa, acrescentando que muitos foram para a Meca sem um tostão em dinheiro.

“Normalmente, cada peregrino tem o direito de subsídio de bolsa concedida para fazer as suas despesas pessoais. Recordo os anos anteriores em que cada peregrino tinha o seu subsídio de bolsa o que não aconteceu no presente ano”, disse.

Causo Baldé referiu que houve dois peregrinos que morreram porque não aguentaram os enormes sacrifícios de baixo de uma temperatura  acima dos 50 graus.

“Apelo à pessoas para deixarem de procurar dinheiro e fazer negócios em nome de Deus e à custa dos outros porque aquele dinheiro não lhes servirá para nada”, disse Causo Baldé. 

ANG/ÂC//SG

Produção de Passaportes - INACEP e CETIS assinam adenda para divisão de receitas via banco

Bissau 14 Set, 18 (ANG) – A Imprensa Nacional (INACEP), e a empresa Eslovena produtora de passaporte denominada Cetis assinaram hoje uma adenda para a repartição, via bancária, das receitas provenientes da  produção de cadernetas e emissão de  passaporte guineense  pelo  Ministério do Interior, Negócios Estrangeiros e o das Finanças.


Em declarações aos jornalistas após a assinatura do documento, o Director-geral da INACEP disse que doravante os 35 mil francos CFA proveniente da emissão de pasaportes  serão repartidas pelas instituições envolventes. 

Vladmir Djomel frisou que antes do acordo hora assinado, a empresa Cetis canalizava toda a receita de emissão de  passaportes para a conta da Inacep como sendo a entidade que representa o Governo e este por sua vez envia aos parceiros as suas percentagens.

“Considerando a dinâmica da evolução dos acontecimentos, é necessário haver uma adenda. Em vez de o dinheiro sair da conta da Cetis para a de Inacep e só depois para outras contas de entidades ligadas ao processo, passa a ir directo para as contas bancarias das instituições acima mencionadas”, informou.

A adenda foi assinado da parte guineense pelo Director-geral da Inacep e da parte da Cetis, empresa Eslovénia, assinou o seu representante Desire Ahola.

ANG/MSC/ÂC//SG

Guiné-Bissau: Eleições de 18 de Novembro em risco


“As eleições podem não vir a ter lugar a 18 de Novembro de 2018, devendo ser encontrada uma nova data de ida as urnas”, assim consideram algumas fontes partidárias, observadas pela e-Global, depois da reunião entre o Governo e os partidos políticos guineenses. Contudo, o PAIGC e o PRS, não admitem esta possibilidade.

Domingos Simões Pereira, presidente do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde, aludindo às garantias do Primeiro-ministro, Aristides Gomes, em como tudo de dependerá da chegada dos Kit’s, afirma que o PAIGC, à luz das razões técnicas, não terá objecção, mas adverte “que seja um prazo minimamente necessário e não outro tipo de jogo a volta do prazo estabelecido”.

Por sua vez, o Partido da Renovação Social, através do seu líder da bancada parlamentar, Sertório Biote, disse que o seu partido não pode decidir, sim ou não, mas, está com a vontade política de “discutir” uma eventual alternativa a data.

Até ao momento, o Gabinete Técnico de Apoio ao Processo Eleitoral (GTAPE), entidade responsável pela coordenação do recenseamento, não dispõe de Kit’s para iniciar a acção no terreno. O recenseamento eleitoral deveria ter iniciado a 23 de Agosto, devendo, por isso, o Governo apresentar um novo cronograma eleitoral.

© e-Global Notícias em Português


Comunicado do Conselho de Ministros







ditaduraeconsenso.blogspot.com

OPINIÃO: SUPER BOMBA+ BOMBA NUCLEAR!!! CIPRIANO CASSAMÁ O CANCRO NA NOSSA SOCIEDADE ???

Cipriano Cassamá é o maior cancro da nossa sociedade. Ele é e sempre foi o motor de todas as crises políticas neste país. Todo o cuidado é pouco com este homem que tem uma ambição grande mas uma formação deficiente. 

Fonte: guineendade.blogspot.com

UNICEF assina parceira com Televisão da Guiné-Bissau

O Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) assinou com a Televisão da Guiné-Bissau uma parceria para difusão de conteúdos dirigidos às crianças, refere, em comunicado hoje enviado à Lusa, aquela agência da ONU.


“Esta colaboração prevê a inovadora produção e emissão de um Jornal Infantil, para além da difusão de conteúdos variados em diversas áreas em relação às crianças, tais como a educação, saúde e nutrição, proteção, água, higiene e saneamento, proteção social, e obviamente, Comunicação”, refere no comunicado a representante da Unicef, Christine Jaulmes.

A parceria está orçada em 17 milhões de francos CFA (cerca de 25 mil euros) e incluiu o donativo de uma câmara à Televisão da Guiné-Bissau.

A Unicef na Guiné-Bissau já apoia 29 rádios comunitárias e nacionais no país, que segundo o comunicado vão também “reforçar a inclusão das crianças e jovens na elaboração e disseminação de conteúdos”.

“De forma geral, estas parcerias visam aumentar o conhecimento das famílias no que diz respeito às práticas familiares essenciais para a saúde da mulher e criança”, salienta a representante da UNICEF.

Os Indicadores Múltiplos da ONU referentes a 2014 indicam que cinco em cada 10 mulheres e seis entre 10 homens vêm televisão pelo menos uma vez por semana na Guiné-Bissau.

interlusofona.info

ARISTIDES GOMES PÕE PONTO FINAL NO CONFLITO ENTRE MINISTRO TRANSPORTE E DJIBRIL MANÉ

A SAGA ENTRE O MINISTRO DE TRANSPORTES E DJIBRIL MANÉ-ARN ACABOU COM O DESPACHO  MINISTREAL !!

guineendade.blogspot.com

Países africanos impulsionam mercado da notação financeira

A agência norte-americana Moody's indicou hoje que o número de mercados emergentes (EM, na sigla em inglês) com notação financeira soberana, que classifica a dívida de cada Estado, está a crescer desde 2004, com a inclusão dos países africanos.


Desde 2013, cerca de 2,6 biliões de dólares (2,2 biliões de euros) em ‘eurobonds’ – dívida pública emitida junto de investidores internacionais e em moeda diferente da do país emitente – foram emitidos por fundos soberanos, sub-soberanos, corporações, instituições financeiras e entidades de financiamento de projetos e infraestruturas, destacou a agência de notação financeira internacional, na apresentação do relatório ‘Global Emerging Markets Chartbook’, durante um encontro em Joanesburgo, dedicado a investidores na África subsaariana.

Só Angola, com duas emissões, em 2015 e 2018, colocou no mercado internacional 5.000 milhões de dólares (4.300 milhões de euros) em ‘eurobonds’. Em abril, a Moody’s desceu o ‘rating’ soberano de Angola (que avalia a qualidade da dívida emitida pelo Estado), de B2 para B3 (agravando o nível de ‘Não Investimento’ ou ‘Junk’), mas mudando a Perspetiva de Evolução de ‘Negativa’ para ‘Estável’.

O impacto dos desafios económicos da África do Sul no crédito, na posição fiscal e na evolução do cenário político do país até às eleições gerais agendadas para o próximo ano, estão igualmente na agenda dos tópicos em discussão nesta edição do encontro organizado pelo Moddy’s Investors Service, a decorrer até ao final do dia hoje em Joanesburgo.

Segundo a Moody’s, a América Latina e Ásia-Pacífico detêm o maior número de corporações e instituições financeiras EM notadas (classificadas por agências de notação financeira), enquanto que África/Médio Oriente e os mercados emergentes na Europa são dominados por instituições financeiras.

Esta agência sublinha que o número de notações EM de alto-rendimento corporativo (HY na sigla em inglês) é crescente, liderado pela China e Brasil, com os setores agrícola e imobiliário a registar maior visibilidade.

Os analistas da Moody’s destacaram na abertura do encontro a África do Sul, Angola, Maurícias, Senegal e Gana entre os países onde o “risco político se apresenta em sentido inverso”, a “caminho da estabilidade financeira”.

A agência aponta o crescimento económico, a estabilidade financeira, o impacto tecnológico, as alterações climáticas e o crescimento populacional com sendo os seis principais desafios que se colocam aos mercados emergentes.

A pressão sobre os mercados cambiais poderá igualmente impactar os credores, considera a agência de notação financeira internacional com sede em Londres.

interlusofona

Bissau aproveita presença de governantes portuguesas para condenar casamentos forçados

Habitantes da comunidade de Hafia, um dos mais populosos bairros da capital da Guiné-Bissau, denunciaram práticas nefastas contra a saúde da mulher que ali continuam a ocorrer, como casamentos precoce e forçado ou a mutilação genital feminina.


As denúncias foram ouvidas pelas secretárias de Estado portuguesas, Rosa Monteiro, da Cidadania e Igualdade e Rosa Matos, da Saúde, ambas a realizar, desde quarta-feira, uma visita de trabalho à Guiné-Bissau, que termina no sábado.

As duas governantes portuguesas, que se encontram no país africano para constatarem o trabalho que tem sido feito por várias organizações que beneficiam de apoios lusos, assistiram no bairro de Hafia, na quarta-feira à noite, a uma peça de teatro ao ar livre, a que se seguiu às intervenções de representantes comunitários.

Na peça do teatro, os jovens da associação do bairro, encenaram críticas aos casamentos precoces e forçados, retratando os malefícios para saúde das vítimas e nos discursos tanto da representante das mulheres como dos anciões de Hafia a tónica foi o mesmo.

Bacar Candé, que falou em nome dos `homens grandes` do bairro, disse que “é hora” de se acabar com as práticas que “colocam em risco a vida das mulheres e raparigas” da Guiné-Bissau, o que, afirmou, deverá ser “uma tarefa de todos, os anciões incluídos”.

As denúncias feitas pela comunidade de Hafia agradaram às duas governantes portuguesas com a secretária de Estado para Cidadania e Igualdade, Rosa Monteiro, a enaltecer a presença dos líderes religiosos, “os pilares das comunidades”, no ato que considerou de “motivador” para passagem de mensagens.

Contudo, Rosa Monteiro disse ser preciso continuar a trabalhar, a cooperar e a desenvolver as sinergias entre as entidades públicas e privadas portuguesas e guineenses, no sentido de se atingir “o grande desígnio” que é a erradicação da mutilação genital feminina.

A secretária de Estado da Saúde, Rosa Matos, destacou a peça do teatro apresentada pelos jovens do bairro de Hafia, por ser, disse, uma forma fácil de transmitir mensagens e um indicador do empenho da sociedade civil na luta contra as práticas noviças à saúde da mulher, raparigas e crianças.

As governantes portuguesas terminaram o `djumbai` (tertúlia ao ar livre) com a comunidade de Hafia, debaixo de uns mangueiros, num ambiente festivo com as duas a não resistirem a uns pezinhos de dança ao som dos tambores.

Hoje, Rosa Monteiro e Rosa Matos vão assistir a um novo `djumbai` com a comunidade de Pilum de baixo, já no centro de Bissau e na sexta-feira deslocam-se aos sectores de Gã-Mamudo e Cutiá, no norte da Guiné-Bissau.

interlusofona.info

quinta-feira, 13 de setembro de 2018

Peregrinação à Meca - “Dois guineenses morreram em Meca”, diz o Comissário Nacional de Peregrinação

Bissau, 13 Set 18 (ANG) – O Comissário Nacional de Peregrinação à Meca, confirmou hoje a morte de dois fiéis muçulmanos guineenses, durante a peregrinação do ano em curso. 


Em declarações aos jornalistas após a recepção do segundo grupo dos peregrinos que regressou ao país, o Comissário Nacional de Peregrinação Botche Candé, afirmou que “foi Deus quem levou os dois peregrinos e que não dependeu da vontade de nenhum ser humano”.

“Todos os restantes peregrinos estão de boa saúde. Hoje dia 13, voltaram ao país 245 peregrinos e os próximos grupos constituídos por 751 fiéis muçulmanos voltarão na sexta-feira e sábado respectivamente”, informou.

Botche Candé sublinhou que, com a colaboração de todo o povo guineense, tanto de muçulmanos como de outras religiões a peregrinação do presente ano foi um sucesso.

“Foi uma proeza alcançada pelos guineenses em geral, desde o Presidente da República, Primeiro-ministro, Sociedade Civil, Comissariado e jornalistas”, disse.

Aquele responsável salientou que receberam  orientações do Presidente da República para que o Comissariado Nacional de Peregrinação continuasse a fazer os seus trabalhos de forma a evitar futuros estrangulamentos.

“Se prosseguirmos com os preparativos  isso nos permitirá em meados de Janeiro do próximo ano, ir apenas assinar contratos de alojamento, alimentação e transporte internos dos peregrinos bem como com as companhias aéreas”, explicou Candé.


Declarou que o Comissariado Nacional de Peregrinação sempre se atrasou no processo de organização da viagem ao lugar santo de Meca porque depende de apoios de países amigos.

Em nome dos peregrinos, o Mestre Causo Baldé afirmou que foram e voltaram com saúde, “graças à Deus”. 

“Durante a nossa estada na Arábia Saudita visitamos as cidades de Jida, Meca, Arafa, Mina e Madina,  onde cumprimos os rituais do quinto pilar islâmico”, disse.

Aquele líder religioso fez questão de salientar que pediram a paz em  lugares santos  para a Guiné-Bissau e não para um determinado partido político. 

“Quem Deus der o poder para governar, deve ter a ambição de construir o país rumo ao progresso”, disse.  

ANG/ÂC//SG

GUARDA NACIONAL (GN) DETEVE BANDO QUE ROUBA PAINÉIS SOLARES


Uma patrulha da Guarda Nacional (GN), com o apoio de soldados da Armada guineense, envolveu-se, recentemente, no tiroteio com o bando que, nos últimos anos, tem roubado painéis solares na estrada de volta de Bissau, entre Cuntum Madina e a Marinha Nacional, junto ao edifício central das Nações Unidas.

Segundo fontes militares, os assaltantes, na sua maioria estrangeiros, foram abordados, enquanto desmontavam os países, tendo, por isso, resistido a detenção, por parte dos homens da Guarda Nacional, “alertados pelos homens da marinha nacional”.

Conforme ainda as mesmas fontes, o grupo estava armado, o que justificou alguns disparos, sem que houvesse, todavia, algum ferido ou morto.

Os presumíveis autores estão detidos no quartel general da Guarda Nacional, em Bissau.

cfm87.net

VITOR MANDINGA ANUNCIOU A COLIGAÇÃO AO PARTIDO DA RENOVAÇÃO SOCIAL


Vitor Mandinga, antigo líder de PCD, anunciou esta quinta-feira, 13-09, a coligação ao Partido da Renovação Social. Uma aliança política voltada às eleições legislativas próximas. “Nado Mandinga” sustenta a coligação a ser efetivada com o PRS por ser o partido com ideologia política direcionada ao desenvolvimento “real” direcionados a reforma do estado. Sobre o processo eleitora, antigo ministro das finanças chama atenção pelo respeito às leis que dizem respeito sobre o processo.

Recorda se que, Vítor Mandinga foi militante do PCD, tendo sido castigado para quatro anos pela atual direção liderada por Vicente Fernandes, acusado de desobediência às normas estatutárias do partido.

Vítor mandinga disse anida que organizar eleições dia 18 de novembro ” arranjar mofuneça para o país”.

cfm87.net

PM guineense explica a partidos políticos atrasos no início do recenseamento

O primeiro-ministro da Guiné-Bissau, Aristides Gomes, explicou hoje aos partidos políticos com assento parlamentar os atrasos no recenseamento eleitoral, numa reunião de mais de três horas.

Guiné-Bissau tem eleições legislativas marcadas para 18 de novembro, mas o recenseamento eleitoral, que devia ter começado a 23 de agosto, ainda não arrancou devido a atrasos na chegada dos 'kits' de registo biométrico.

"Nós ouvimos explicações nos atrasos que se têm registado não só na chegada dos kits ao país, mas no próprio início do processo de recenseamento e essas explicações apontam para o facto de já só serem questões burocráticas que estão a atrasar a saída dos kits", afirmou Domingos Simões Pereira, presidente do Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC).

Domingos Simões Pereira disse que se espera que os 'kits' possam estar no país "nas próximas horas" e que o PAIGC recebeu garantias do Governo de que será apresentado um novo cronograma eleitoral assim que aqueles aparelhos de registo biométrico dos eleitores se encontrarem na Guiné-Bissau.

"Nós aproveitamos para exortar os nossos colegas dirigentes de partidos políticos para não fazer uso em termos de tirar benefícios. É preciso ter algum 'fair play' e reconhecer que este Governo é uma consequência do bloqueio político que se estabeleceu no país e portanto basta de jogar vantagens partidárias", afirmou Domingos Simões Pereira.

Para o antigo primeiro-ministro, agora é preciso criar "condições objetivas para a ida às urnas no prazo mínimo possível para esse efeito".

A Comissão Nacional de Eleições da Guiné-Bissau defendeu na sexta-feira, em comunicado à imprensa, um novo cronograma eleitoral por causa da lei sobre a inalterabilidade dos cadernos eleitorais.

O vice-presidente do Partido de Renovação Social (PRS), Certório Biote, disse aos jornalistas que se aguarda a chegada dos 'kits' para ser feita uma atualização do cronograma eleitoral.

"Depois de recebermos os 'kits', o Governo vai analisar e propor um novo cronograma", disse.

Questionados pelos jornalistas sobre a possibilidade de as eleições serem adiadas, ambos os dirigentes políticos afirmaram que primeiro é preciso os 'kits' de recenseamento biométrico chegarem ao país e só depois essa possibilidade poderá ser analisada.

dn.pt/lusa

A visita de alunos e professores do setor de Suzana e outros vindos de duas escolas do Senegal

O Gabinete Integrado das Nações Unidas para a Consolidação da Paz na Guiné-Bissau (UNIOGBIS), acolheu no dia 12 de setembro, nas suas instalações no bairro de Penha, em Bissau, um grupo de alunos e professores de mais de 17 escolas da zona norte do país, mais concretamente, do setor de Suzana e outros vindos de duas escolas do Senegal. A visita deste grupo de alunos e professores teve como objetivo a recolha de informações sobre a existência da Organização das Nações Unidas no mundo e, sobretudo, do UNIOGBIS na Guiné-Bissau.


A iniciativa reuniu mais de 30 alunos que se deslocaram para Bissau. Durante sua permanência na sede do UNIOGBIs, foi-lhes apresentado três filmes documentários, nomeadamente, um sobre as Nações Unidas na Guiné-Bissau, um sobre “Os Cidadãos e o Estado” e um outro sobre “No Firmanta Paz”. Todos esses filmes abordam os princípios da ONU, os direitos e deveres dos cidadãos e o funcionamento das instituições do Estado da Guiné-Bissau.

Resta constar que, quer os alunos, quer seus professores, manifestaram interesse em conhecer mais a história, missão e os Estados-membros da organização.




ONU na Guiné-Bissau

SINJOTECS PEDE AUDITORIA ÀS CONTAS DA DIREÇÃO ANTERIOR

A direção do Sindicato dos Jornalistas e Técnicos da Comunicação Social da Guiné-Bissau, (SINJOTECS,) solicitou quarta-feira (12.09), ao Tribunal de Contas para fazer auditoria às contas da direção cessante do sindicato liderado pelo jornalista Mamadu Candé.

A intenção do SINJOTECS foi transmitida a imprensa pelo secretário-geral, Diamantino Lopes, após uma audiência que a direção do sindicato manteve com o juiz Conselheiro da Instituição que controla a gestão de contas do Estado guineense.

Aos jornalistas, Lopes, assegurou que a nova direção herdou o sindicato com muitas dúvidas sobre a gestão dos fundos, por isso, está determinado em marcar diferença, sobretudo no que tange as questões da transparência.

“Nós herdamos o sindicato (SINJOTECS) e queremos marcar a diferença, sobretudo no que tange as questões de transparência, por isso, viemos cá solicitar ao Tribunal de Contas o apoio neste sentido, como podemos ter melhor gestão das nossas contas. Solicitamos também a instituição para que de certo modo faça uma auditoria a direção cessante do sindicato”, explicou Lopes.

O encontro que teve lugar no palácio da justiça em Bissau visa simplesmente solicitar uma cooperação com a instituição liderada por Dionísio Kabi, uma vez que o Tribunal de Contas é uma estrutura estatal que trata da gestão de contas públicas e também das entidades particulares, como o SINJOTECS.

Na sua breve declaração, Lopes, revelou que o Tribunal de Contas está disponível a trabalhar com a direção do sindicato na gestão das contas da classe jornalística guineense.

“Solicitamos o acompanhamento e houve uma abertura  por parte do tribunal na formação não só dos membros do sindicato sobre as matérias da gestão das suas contas, como também a outras estruturas conexas ao sindicato, nomeadamente os sindicatos de base, que têm suas contas porque cobram cotas aos seus associados, por isso, esse dinheiro tem que ser bem gerido”, sublinhou Lopes.

Questionado pela Rádio Jovem sobre o comportamento de alguns jornalistas que desempenham a função de assessor de imprensa e de jornalistas, o secretário-geral assegurou que a nova direção está a trabalhar para pôr fim a esta prática.

Lopes fez lembrar aos jornalistas em causa que é uma situação já vedada pela lei do país, nomeadamente os estatutos dos jornalistas guineenses.

De sublinhar que a nova direção do SINJOTECS, liderada por Indira Correia Baldé, foi eleita no II Congresso ordinário da organização que decorreu entre os dias 26 e 27 do mês de Março de 2018 em Bissau.

O repórter do canal português na Guiné-Bissau, RTP-AFRICA, obteve 57 votos dos delegados contra 40 do seu adversário Assimo Baldé, igualmente o seu colega de serviço no órgão.

O congresso ordinário que decorreu sob o lema “Por um jornalismo profissional e independente”, contou com apoio das Nações Unidas, no âmbito de apoio ao sector dos média. Tomaram parte no congresso 100 delegados de todos os órgãos de Comunicação Social da Guiné-Bissau.

Por: Alison Cabral

radiojovem.info

Bom trabalho; mas o problema é o valor envolvido neste projeto. Porque, eu vou me sentir mal ao ouvir que milhares ou milhões de dólares foram gastos nesses dois edifícios!

Ja estão quase a terminar dois pavilhôes de centro de Saude, maternidade e medicina geral, construidos de raiz pela Associação dos amigos e filhos de Bigene, com apoio económico de deputado Adulay Sow (Sow y Sow) natural de referida Cidade.

AFABU, Associaçao dos filhos e amigos de Bigene em parceria no âmbito de desenvolvimento local com ONG Espanhola de provincia de Soria, Tierra Sin Males, estão desenvolver varios projectos, no sector da Saude, Educaçao, agricultura, autogestão e promoçao feminina para o desenvolvimento local dentro da comunidade.

Para dar resposta concreta, a estes projectos cada viajam para Bigene voluntarios Espanhois da referida ONG para dar formações a comunidade local, para poder enfrentar os desafios do mundo actual.


Fonte: Braima Camara

DIONISIO PEREIRA: “A JUVENTUDE TEM A RESPONSABILIDADE DE TRAZER O DESENVOLVIMENTO TÃO ALMEJADO PELA GUINÉ-BISSAU”

O Secretário-geral da Juventude Africana Amílcar Cabral (JAAC), Dionísio Pereira, afirmou esta quarta-feira (12.09) que a juventude guineense tem a responsabilidade de contribuir para no processo de desenvolvimento da Guiné-Bissau para acabar com a pobreza e organizar o povo.


De acordo com Pereira, essa juventude guineense deve encarnar o princípio do líder fundador do Partido da Independência da Guiné e Cabo-Verde (PAIGC), Amílcar Cabral, que é a unidade, luta e progresso.

“O PAIGC foi fundado por um jovem na altura com 32 anos (Amílcar Cabral) e não só, a nossa independência foi proclamada por um jovem na altura com 34 anos (Nino Vieira), por isso, entendemos que hoje o desenvolvimento tão sonhado da Guiné-Bissau deve ser trazido pela juventude”, vincou Pereira.

O jovem dirigente da organização juvenil do PAIGC discursava na abertura dos trabalhos da primeira “Convenção Nacional da JAAC”, nas instalações do polivalente da Escola Superior da Educação e dos Desportos (ENEFD), em Bissau, na qual pediu união entre os guineenses.

Na Convenção sob o lema: “Juventude- Desafios de Governação e Desenvolvimento”, os membros da JAAC analisaram a visão estratégica da organização juvenil de 2018-2022, política antifraude e corrupção e a situação socio-político do país, numa altura em que avizinha as eleições legislativas.

Na presença de altos dirigentes do PAIGC, incluindo o líder do partido, Domingos Simões Pereira, o líder da JAAC pediu a juventude do partido que mobilizem as populações para votarem no partido fundado por Amílcar Cabral nas eleições de 18 de Novembro próximo.

“Devemos alertar a cada um para trabalhar nessas eleições e mobilizar as populações para votarem no PAIGC, isso não se trata de um favor ao partido, mas sim do nosso futuro”, referiu Pereira.

Presidindo a abertura dos trabalhos, o líder do PAIGC, Domingos Simões Pereira, afirmou que caso partido vença as próximas eleições legislativas, o governo indicado pelo partido vai ser de jovens  para poder governar o país com  responsabilidade.

Para além de Simões Pereira, marcaram presença no encontro vários dirigentes do PAIGC, nomeadamente o presidente honorário do partido, Carlos Correia, a segunda-vice-presidente do partido, Odete Semedo, Octávio Lopes, Teodora Inácia Gomes e entre outros.

A primeira convenção da Juventude do PAIGC contou com a participação dos membros da JAAC vindos de diferentes regiões do país, incluindo o setor autónimo de Bissau.

De referir, que o secretário-geral da JAAC, Dionísio Pereira, foi eleito em novembro de 2017, durante o II Congresso desta organização que decorreu sob o lema: “Congresso para a reestruturação e dinamização da JAAC – Reserva segura e combativa do PAIGC, um sinal de mudança no seio dos libertadores”.

Licenciado em Ciência da Computação e mestre em Geologia pela Universidade Federal do Ceará, Pereira, é membro do Comité Central e Bureau político do partido eleito no último congresso do PAIGC.

Por: Alison Cabral

Foto: Aguinaldo Ampa

radiojovem.info

DOMINGOS SIMÕES PEREIRA PROMETE MAIS JOVENS NA GOVERNAÇÃO DO PAIGC

O presidente do Partido Africano para a Independência da Guiné e cabo-verde (PAIGC) garantiu que o próximo governo de seu partido terá mais participação dos jovens.


Domingos Simões Pereira falava esta quarta-feira (12 de Setembro) na cerimónia de abertura da primeira convenção nacional da Juventude Africana Amílcar Cabral (JAAC) cujo lema é: juventude: Desafios de governação e desenvolvimento, a decorrer todo o dia de hoje.

“ O próximo governo do PAIGC vai limitar tudo o que são despesas enquanto despesas básicas não forem cumpridas. O que aumenta a responsabilidade da JAAC é que o próximo governo de PAIGC será um governo de jovens para poder governar o país com responsabilidade e assumir o seu destino porque a juventude é o presente e tem que assumir essa responsabilidade de governar”, assumiu o líder do PAIGC.

Por outro lado assegurou que se a juventude do PAIGC fizer um trabalho competente, não haverá nenhum partido político a segurar sua juventude.

“ A partir do momento em que o PAIGC assume traduzir no seu documento estratégico a visão da juventude, têm que se preparar para ir ao terreno para poder resgatar o poder do partido. Se nós fizemos um trabalho competente, reflectivo, não haverá nenhum partido a segurar sua juventude porque vão se rever na juventude do PAIGC” tendo depois assegurado que “não há alternativa ao programa eleitoral do PAIGC. Os próprios partidos da oposição já provaram que não têm alternativa a aquilo que é a proposta do nosso partido”, garante Domingos Simões Pereira.

Entretanto, o Secretário da JAAC Dionísio Pereira sublinhou que o objectivo da organização juvenil partidária não é as eleições mas sim o desenvolvimento do país. As eleições não são nosso objectivo, é apenas um meio. O nosso objectivo é o desenvolvimento da Guiné-Bissau, luta contra a pobreza e organizar o povo”.


(c) Rádio Sol Mansi

Eleições legislativas - “Atraso da chegada dos kits condiciona calendário eleitoral” diz presidente do PAIGC

Bissau, 13 set 18(ANG) – O atraso da chegada dos kits  condiciona o calendário eleitoral disse   quarta-feira o presidente do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC).


Domingos Simões Pereira que falava aos jornalistas a saída do encontro que os partidos políticos com assento parlamentar mantiveram com o Primeiro-Ministro  acrescentou  que, com a presença destes materiais na Guiné-Bissau, o executivo vai apresentar um  calendário eleitoral actualizado e que posteriormente será submetido para avaliação dos partidos políticos com assento parlamentar.

O presidente do PAIGC disse que aguarda com muita expectativa a chegada, nas proximas horas dos Kits à Guiné-Bissau, conforme indicação do Primeiro-ministro.

Simões Pereira indicou que é preciso criar as condições objetivas para a ida as urnas no prazo mínimo possível. 

Disse que é prematuro dizer que a data de 18 de Novembro não vai ser uma realidade.

O líder do PAIGC exortou aos responsáveis de outras formações políticas para não fazer o uso da situação para tirar benefícios políticos, acrescentando que o actual governo é consequencia do bloqueio político que se tem registado ao longo dos últimos três anos no país.

Ainda sobre o encontro com o chefe do governo, Certório Biote, vice-presidente do PRS declarou que o partido deu as suas contribuições para que sejam encontradas soluções para a saída do impasse provocado pela atraso da chegada dos kits para o registo biométrico dos eleitores.

Segundo Biote, o  PRS deu as suas contribuições necessárias para que sejam encontradas soluções o mais rápido possível para saída desta situação.

Considerou igualmente ser cedo para se falar do adiamento das eleições legislativas previstas para 18 de Novembro. 

ANG/JD/ÂC//SG

quarta-feira, 12 de setembro de 2018

PORTUGAL FORMA AGRICULTORES GUINEENSES SOBRE PRÁTICAS PARA CULTIVAR CAJU

O professor português de agronomia Manuel Correia vai coordenar uma equipa de trabalho na Guiné-Bissau para formar 30 agricultores sobre as melhores práticas para o cultivo do caju, principal produto agrícola e de exportação do país africano.

Em declarações à agência Lusa em Bissau, Manuel Correia, antigo presidente do Instituto Português de Apoio ao Desenvolvimento (IPAD), disse que vai coordenar uma equipa de trabalho que dará formação aos 30 camponeses que, por sua vez, vão enquadrar 1.000 cultivadores do caju em três regiões.

O projeto tem a duração de 18 meses e os 1.000 agricultores serão selecionados nas regiões de Oio e Cacheu, no norte e Biombo no nordeste da Guiné-Bissau.

A iniciativa enquadra-se no âmbito do projeto de extensão rural, financiado pelo Banco Mundial, para ensinar os agricultores a lidar com a questão do envelhecimento dos cajueiros, pragas e também como utilizar melhor e rentabilizar os campos do cultivo.

Manuel Correia indicou que “a tarefa mais complicada será o da georreferenciação das áreas” que os 1.000 agricultores ocupam para depois propor sugestões de mudanças de práticas de cultivo.

O professor ligado ao Centro Português de Estudos Tropicais para o Desenvolvimento – Instituto Superior de Agronomia, CENTROP-ISA, estima serem entre 1.500 a 1.800 hectares que vai ter que monitorar para determinar quais as medidas para a “grande questão do caju guineense, que é o envelhecimento das árvores”.

Manuel Correia observou que em várias zonas da Guiné-Bissau existem cajueiros com mais de 25 anos, sendo que estas árvores que “não servem para nada”, precisou.

“A parte mais sensível do programa será sensibilizar. Convencer os agricultores sobre a necessidade de se arrancarem os cajueiros velhos. O agricultor terá que perceber que um cajueiro com mais de 25 anos, não está lá a fazer nada”, sublinhou o professor português, conhecedor da realidade agrícola guineense.

Além da questão do envelhecimento dos cajueiros, a equipa de Manuel Correia também vai sensibilizar os agricultores guineenses sobre a necessidade da redução das plantas por hectare e desta forma melhorar a produção, disse.

“O ideal seria ter 80 a 120 cajueiros num hectare. Há situações em que vemos mais de 400 cajueiros num hectare”, afirmou o professor português, observando ser fundamental “acabar com os matos de cajueiros e criar pomares a sério”.

A ideia é levar o agricultor a perceber que entre os cajueiros, pode e deve plantar outras culturas de alimento ou de renda, enalteceu o professor português, assinalando ser esta uma das armas para combater a pobreza e garantir a segurança alimentar no país.

Dados do Governo indicam que mais de 80 por cento da população guineense depende diretamente do cultivo do caju para subsistência. 

In lusa

OdemocrataGB

Direitos humanos - ONU: fome aumenta em todo o mundo e atinge 821 milhões

Giles Clarke/Getty Images Pesquisa mostra que sem mais esforços urgentes, a comunidade internacional não vai cumprir o objetivo de erradicar a fome até 2030.

Informação é de estudo produzido por cinco agências das Nações Unidas; situação piorou nos últimos três anos, com uma em cada nove pessoas afetada no mundo; situação melhorou no Brasil e Angola, mas piorou em Moçambique e Guiné-Bissau.

O número de  pessoas subnutridas aumentou de 804 milhões em 2016 para cerca de 821 milhões no ano passado. O relatório “Estado da Segurança Alimentar e Nutrição no Mundo em 2018”, divulgado esta terça-feira, revela que o mundo regressou a níveis registados há 10 anos.

Segundo a pesquisa, sem mais esforços urgentes, a comunidade internacional não vai cumprir o objetivo de erradicar a fome até 2030.

Segundo a pesquisa, a variação do clima e os eventos 
climáticos extremos, como secas e cheias, estao entre os 
principais responsáveis pelo aumento da fome, 
by PMA/Bruno Djoye
Combate

A especialista em segurança alimentar e nutrição da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação, FAO, Anna Kepple, explicou à ONU News o que é preciso mudar para resolver este problema.

“É preciso melhorar a coordenação entre os órgãos internacionais e intergovernamentais, visando fortalecer as capacidades dos governos para que eles mesmo definam e implementem as políticas mais adequadas para a sua própria realidade. E é preciso implementar ações que fortaleçam a resiliência dos meios de subsistência e dos sistemas alimentares, inclusive as estratégias que visam a resiliência face aos eventos climáticos extremos.”

Lusófonos

Segundo o relatório, a situação está a piorar na América do Sul e em algumas regiões de África. A tendência de descida na Ásia também está a desacelerar de forma significativa. Quanto aos países lusófonos, Anna Kepple diz que a situação é difícil.

“A prevalência de subalimentação, que é o indicador de fome que a FAO usa desde longa data, aponta para quadros piores em Angola, Guiné-Bissau, Moçambique e Timor-Leste. Nesses países, é estimado que entre 24% e 30% da população pode estar sem acesso à energia alimentar suficiente para uma vida sã e ativa.”

Entre o biênio 2004–2006 e o biênio 2015–2017, a percentagem de pessoas subnutridas em Moçambique passou de 7,7 milhões para 8,8 milhões. Na Guiné-Bissau, subiu de 300 mil pessoas para 500 mil.

Em Angola a situação melhorou, passando de 10,7 para 6,9 milhões, e o mesmo se passou no Brasil, descendo de 8,6 milhões para 5,2 milhões.

Em São Tomé e Príncipe e em Cabo Verde, a situação manteve-se, com menos de 100 mil pessoas subnutridas nos dois países. Em Portugal, os números também não mudaram, com menos de 300 mil pessoas nesta situação.

Mundo

Segundo a pesquisa, a variação do clima e os eventos climáticos extremos, como secas e cheias, são os principais responsáveis pelo aumento da fome, além dos conflitos e da desaceleração econômica.

O relatório afirma que pouco progresso tem sido conseguido em outras áreas, como desenvolvimento retardado de crianças e obesidade de crianças, colocando a saúde de centenas de milhões de pessoas em risco.

Existiam 151 milhões de crianças com menos de cinco anos com crescimento retardado no ano passado, comparado com 165 milhões em 2012. Cerca de 39% destas crianças estão na Ásia e mais de metade, 55%, estão em África.

Combate

Além da FAO, o relatório foi preparado por outras quatro agências da ONU, Fundo Internacional para o Desenvolvimento Agrícola, Fida, Programa Mundial de Alimentos, PMA, Fundo das Nações Unidas para a Infância, Unicef, e Organização Mundial da Saúde, OMS.

Em nota conjunta, as agências dizem que os dados do relatório “são um sinal claro de que existe muito trabalho para ser feito para alcançar o objetivo de não deixar ninguém para trás em relação à segurança alimentar e nutrição”.

news.un.org/pt

segunda-feira, 10 de setembro de 2018

INFORMAÇÃO: ATÉ HOJE, O FALADEPAPAGAIO NÃO RECEBEU NENHUM PATROCÍNIO DE NINGUÉM, MAS NÓS VAMOS SOBREVIVER!

O Presidente do PAIGC - Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde, Domingos Simões Pereira, concedeu - no sábado, 8 de Setembro - uma entrevista exclusiva à imprensa internacional.


Entre os temas, destaque para a análise da situação política de Guiné Bissau, a forma calorosa como foi recebido ao regressar ao país no dia 7 de Setembro, Eleições 2018 e também uma mensagem onde o maior líder político guineense saúda o Presidente João Lourenço e os militantes do MPLA pelo êxito do VI Congresso Extraordinário do Partido. DSP destacou o exemplo democrático dado pelo MPLA.

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DSP - TV

José Mário Vaz - Entrega do donativo de mil toneladas de arroz do Governo da India. Este donativo é destinado as populações carenciadas com o objectivo de minimizar os prejuízos provocados pelas inundações as populações camponesas e vitimas das catástrofes naturais.






José Mário Vaz - Presidente da Republica da Guiné-Bissau

PM guineense desvaloriza críticas à organização das eleições legislativas

O primeiro-ministro da Guiné-Bissau, Aristides Gomes, desvalorizou hoje as críticas que estão a ser feitas à organização do processo eleitoral para as legislativas de 18 de novembro, que considerando que não são produtivas.

"Penso que esse debate não é produtivo, o que é produtivo é nós analisarmos as condições em que estamos a evoluir e vermos a pertinência de nós organizamos eleições livres e justas que possam contribuir para a estabilização da Guiné-Bissau", afirmou Aristides Gomes.

O primeiro-ministro guineense falava aos jornalistas na sede da cooperação de Timor-Leste em Bissau, onde se deslocou para uma visita.

"Aos que estão a trabalhar de facto no processo eleitoral o que lhes interessa é ver a realidade, os fatores de que estão em presença, aquilo que nós controlamos, o que nós não controlamos, os esforços que nós estamos a fazer e o esforço que o mundo inteiro está a fazer para ajudar à estabilização da Guiné-Bissau", salientou.

Para Aristides Gomes, os que querem de facto a estabilização do país e o seu desenvolvimento devem "inscrever-se nessa perspetiva, o resto é um debate que não tem importância nenhuma" para a estabilidade do país.

Sobre a visita à sede da cooperação timorense em Bissau, o chefe do executivo guineense disse que veio testemunhar o reconhecimento da Guiné-Bissau ao apoio que Timor-Leste tem dado para a estabilização do país.

"Sabem que em 2014 foi decisiva a intervenção de cooperação de Timor para que as eleições tivessem tido lugar, hoje essa intervenção continua, é uma grande riqueza para nós termos um relacionamento que se estende a zonas do mundo muito distantes da Guiné-Bissau", afirmou.

O enviado especial de Timor-Leste para apoio às legislativas timorenses, Tomás Cabral, disse que a sua equipa, que chegou na quinta-feira, vem fazer um levantamento das necessidades.

"Nós temos um trabalho feito com o Governo da Guiné-Bissau e viemos fazer um levantamento para ver como é que vamos apoiar", afirmou.

A Guiné-Bissau tem eleições legislativas marcadas para 18 de novembro, mas um atraso na entrega dos 'kits' de registo eleitoral impediu que o recenseamento tivesse início a 23 de agosto.

O atraso no início do recenseamento e da chegada dos fundos prometidos pela comunidade internacional têm sido criticados por vários partidos políticos, sociedade civil e Comissão Nacional de Eleições, que já defendeu a necessidade de um novo cronograma eleitoral.

dn.pt/lusa