Por visao.pt
Afogar as mágoas em álcool, afinal, não se aplica só a humanos, de acordo com este estudo
Cientistas da Califórnia fizeram um estudo, publicado na revista Science, no qual demonstram que as moscas que são rejeitadas sexualmente pelas fêmeas têm mais propensão a consumir álcool.
“Durante muito tempo as moscas drosófilas (conhecidas também como moscas-da-fruta) foram usadas como modelo para o estudo do alcoolismo”, explicou à Agência Efe a neurobióloga chilena Ulrike Hebertein, membro da equipa.
Os cientistas expuseram os machos, durante quatro dias, à “rejeição sexual das fêmeas” durante uma hora, três vezes diárias. Para comparar resultados, outro grupo de machos foi eleito para receber a companhia, cada um deles, de cinco moscas e várias oportunidades para acasalar.
“Depois comparámos o consumo voluntário do álcool em ambos grupos. Constatámos que os machos rejeitados pelas fêmeas mostraram uma preferência notável pela comida com 15% de álcool, em detrimento da comida normal”, referiu a investigadora.
Para uma comprovação adicional do impacto da rejeição sexual na propensão ao consumo de álcool, os machos frustrados foram divididos em dois grupos e a um deles foi permitida a companhia de moscas durante duas horas e meia.
“A preferência pelo álcool foi notavelmente menor no grupo de machos primeiro rejeitados e depois colocados na companhia das fêmeas”, concluiu.
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