segunda-feira, 25 de abril de 2022

Ucrânia: Reino Unido diz que combatentes continuam a resistir em Mariupol

© Getty Images

Por LUSA  25/04/22 

O Ministério da Defesa do Reino Unido disse hoje que os ucranianos entrincheirados no vasto complexo metalúrgico Azovstal em Mariupol, no sudeste da Ucrânia, continuam a resistir, travando a ofensiva russa no Donbass.

"Muitas unidades russas permanecem fixas na cidade e não podem ser redistribuídas", disse o Ministério, num comunicado publicado na rede social Twitter.

"A defesa de Mariupol pela Ucrânia também esgotou muitas unidades russas e reduziu a eficácia de combate", acrescentou.

Combatentes e civis ucranianos estão entrincheirados em Azovstal, em Mariupol, uma cidade estratégica largamente controlada pela Rússia, com pouca comida e munições, onde se encontram também "cerca de mil civis, mulheres e crianças" e "centenas de feridos", de acordo com o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky.

O Presidente russo, Vladimir Putin, exigiu a rendição dos últimos combatentes ucranianos em Mariupol, dando instruções ao exército para que sitiasse "a área de tal forma que não passasse uma única mosca".

A Ucrânia propôs à Rússia conversações junto ao complexo Azovstal, disse o conselheiro de Zelensky, Oleksiy Arestovich, numa conferência de imprensa, no domingo, indicando estar "à espera da resposta" da delegação russa.

A Rússia afirmou ter como objetivo o "controlo total" do sul da Ucrânia e da região oriental de Donbass, por forma a dispor de uma ponte terrestre para a Crimeia (no sul), anexada por Moscovo em 2014.

O Ministério da Defesa britânico acrescentou que, até agora, a Rússia fez apenas "pequenos avanços em algumas áreas desde que mudou o foco para ocupar totalmente o Donbass".

"Sem apoios logístico e de combate suficientes, a Rússia ainda não alcançou um triunfo significativo", disse.

A Rússia lançou em 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que já matou mais de dois mil civis, segundo dados da ONU, que alerta para a probabilidade de o número real ser muito maior.

A guerra causou já a fuga de mais de 12 milhões de pessoas, das quais mais de 5,16 milhões para fora do país, de acordo com os mais recentes dados da ONU, na pior crise de refugiados na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).


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O secretário de Defesa dos Estados Unidos, Lloyd Austin, Lloyd Austin, considerou hoje que a Ucrânia pode vencer a guerra contra a Rússia se tiver o equipamento e o apoio certos.

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"Podem ganhar se tiverem o equipamento certo, o apoio certo", sustentou, após a visita, durante a qual se reuniram com o Presidente ucraniano, Volodymir Zelensky...Ler Mais


O secretário de Estado Antony Blinken e o secretário de Defesa dos EUA, Lloyd Austin, reuniram-se com o presidente ucraniano.

O secretário de Estado dos Estados Unidos da América, Antony Blinken, considerou esta segunda-feira que a “Ucrânia soberana e independente existirá durante muito mais tempo do que Vladimir Putin”.

Em conferência de imprensa, após se encontrar com o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, em Kyiv, Blinken afirmou que “não sabemos como o resto da guerra se vai desenrolar, mas sabemos uma Ucrânia independente e soberana existirá durante muito mais tempo do que uma Rússia com Vladimir Putin”, disse, referindo-se ao presidente da Rússia, que a 24 de fevereiro autorizou uma “operação militar especial” na Ucrânia...Ler Mais



Um incêndio deflagrou hoje num grande depósito de combustível numa cidade russa perto da fronteira ucraniana, anunciaram as autoridades russas, sem especificar as razões do fogo.

Segundo as agências de notícias russas citadas pela AFP, "o incêndio deflagrou no depósito de combustível Transneft Bryansk-Druzhba, em Bryansk", uma cidade localizada a 150 quilómetros da fronteira com a Ucrânia, que serve como base logística à ofensiva militar de Moscovo naquele país.

De acordo com as primeiras informações, não há vítimas a registar.

O incêndio deflagrou por volta das 02:00 locais (00:00 em Lisboa) no distrito de Fokinsky, na cidade de Bryansk, precisou a secção local do Ministério das Situações de Emergência, adiantando que foram enviados para o local socorristas e bombeiros...Ler Mais


A Rússia anunciou hoje um cessar-fogo sobre a cidade de Mariupol para permitir a retirada de civis do complexo industrial Azovstal, onde está o último bastião de resistência da cidade sitiada há várias semanas.

A Rússia lançou em 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que já matou mais de dois mil civis, segundo dados da ONU, que alerta para a probabilidade de o número real ser muito maior.

A guerra causou já a fuga de mais de 12 milhões de pessoas, das quais mais de 5,16 milhões para fora do país, de acordo com os mais recentes dados da ONU -- a pior crise de refugiados na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).


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