quinta-feira, 6 de agosto de 2020
GUINÉ-BISSAU: ACORDO SOBRE A CONCESSÃO DE VISTO PARA ESTUDANTES NACIONAIS DOS ESTADOS MEMBROS DA CPLP
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quinta-feira, agosto 06, 2020
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O Ministro da Educação Nacional e Ensino Superior Dr. Aricene Abdulai Jibrilo Baldé afirmou está quarta-feira que é necessário disciplinar e reorganizar as questões de Bolsas de Estudo na Guiné Bissau …
O Ministro da Educação Nacional e Ensino Superior Dr. Aricene Abdulai Jibrilo Baldé afirmou está quarta-feira que é necessário disciplinar e reorganizar as questões de Bolsas de Estudo na Guiné Bissau …
A observação foi feita durante a Reunião do conselho Directivo de MENES desta quarta-feira 05 de agosto 2020.
Jibrilo Balde sublinhou que é urgente acabar com a saída de estudantes guineense para estrangeiros sem condições, para ingressarem em Escolas que não prestam.
“É preciso agirmos rapidamente para acabarmos com a saída de filhos da Guiné para fora sem condições ou entrarem nas escolas que não prestam, e ainda indispensável corrigirmos a situação de cada Ministério procurar as suas bolsas, até agencias particulares trabalham nesta questão de Bolsas sem legitimidades para tal ” disse o Ministro.
Como saída o Ministro criou um grupo trabalho com a missão concreta de apresentar rapidamente propostas claras e procedimentos a seguir para atribuição de bolsas de Estudo de uma forma justa e muito transparente.
A comissão é liderada pela Assessora Jurídica do Ministro da Educação um representante da Direcção Geral de ensino superior, um representante de INAFOR, um representante do Ensino Basico e secundário, um representante De ICESCO e UNESCO e todos os membros do conselho Directivo foram convidados a apresentar as suas propostas no concernente ao assunto.
O Ministro deixou claro que estará atento e fiscalizará com rigor a questões de bolsas de estudo, e pede a colaboração de todos para limpar a má imagem do ministério sobre a questão.
Ainda sugeriu que a comissão Nacional de Bolsa seja alargada, e que sejam integrados a direcção Nacional de UNESCO, ICESCO e Direcção Geral do Gabinete de relações Publicas cooperação e comunicação.
Bissau 06 de agosto 2020
Assessor de Imprensa e Porta-vos
Amadu Uri Djaló
Gabinete de Relações Pública Cooperação e Comunicação
A observação foi feita durante a Reunião do conselho Directivo de MENES desta quarta-feira 05 de agosto 2020.
Jibrilo Balde sublinhou que é urgente acabar com a saída de estudantes guineense para estrangeiros sem condições, para ingressarem em Escolas que não prestam.
“É preciso agirmos rapidamente para acabarmos com a saída de filhos da Guiné para fora sem condições ou entrarem nas escolas que não prestam, e ainda indispensável corrigirmos a situação de cada Ministério procurar as suas bolsas, até agencias particulares trabalham nesta questão de Bolsas sem legitimidades para tal ” disse o Ministro.
Como saída o Ministro criou um grupo trabalho com a missão concreta de apresentar rapidamente propostas claras e procedimentos a seguir para atribuição de bolsas de Estudo de uma forma justa e muito transparente.
A comissão é liderada pela Assessora Jurídica do Ministro da Educação um representante da Direcção Geral de ensino superior, um representante de INAFOR, um representante do Ensino Basico e secundário, um representante De ICESCO e UNESCO e todos os membros do conselho Directivo foram convidados a apresentar as suas propostas no concernente ao assunto.
O Ministro deixou claro que estará atento e fiscalizará com rigor a questões de bolsas de estudo, e pede a colaboração de todos para limpar a má imagem do ministério sobre a questão.
Ainda sugeriu que a comissão Nacional de Bolsa seja alargada, e que sejam integrados a direcção Nacional de UNESCO, ICESCO e Direcção Geral do Gabinete de relações Publicas cooperação e comunicação.
Bissau 06 de agosto 2020
Assessor de Imprensa e Porta-vos
Amadu Uri Djaló
Gabinete de Relações Pública Cooperação e Comunicação
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quinta-feira, agosto 06, 2020
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Guiné-Bissau: ratifica acordo de concessão de vistos a estudantes da CPLP
Iafai Sani, deputado do PRS e presidente da comissão especializada do parlamento guineense para os Negócios Estrangeiros e Emigração na Guiné-Bissau © Mussá Baldé
Texto por: Mussá Baldé RFI
O parlamento da Guiné-Bissau ratificou o acordo de facilidade de concessão de vistos para estudantes oriundos dos estados-membros da CPLP.
O deputado do PRS Iafai Sani, presidente da comissão especializada do parlamento para os negócios estrangeiros e emigração, congratula-se com a ratificação do acordo de facilitação de vistos para estudantes oriundos dos países da CPLP.
Segundo Iafai Sani foi dado um "passo gigantesco" para a resolução do problema dos estudantes guineenses, que querem ir estudar para Portugal.
"Isso vai mudar muita coisa na vida dos nossos estudantes....a comunidade estudantil tem aumentado vertiginosamente nestes últimos tempos, daí que a aprovação e ratificação deste documento, reveste um caráracter de grande importância para a Guiné-Bissau"
"..o acordo foi assinado em 2007, tendo sido ratificado pela República Democrática de Timor Leste em 2009, pela República de Cabo Verde em 2014, pela República de Portugal em 2015...com a ratificação pela Guiné-Bissau nós demos um passo gigantesco, rumo à normalização da situação dos nossos concidadãos, da nossa comunidade estudantil, porque na embaixada de Portugal aqui na Guiné-Bissau, temos cerca de 850 estudantes que ainda têm processo de visto pendente este ano, mas havendo já a ratificação deste documento, nós damos um passo gigantesco rumo à normalizaçao da situação dos nossos estudantes".
Esta convenção prevê, entre outros, conceder facilidades na obtenção de visto de entrada num Estado-membro da CPLP, ao estudante de um outro país da comunidade aceite ou inscrito num estabelecimento de ensino público ou privado autorizado, para cursos académicos ou técnico-profissionais, com a duração mínima de três meses.
Texto por: Mussá Baldé RFI
O parlamento da Guiné-Bissau ratificou o acordo de facilidade de concessão de vistos para estudantes oriundos dos estados-membros da CPLP.
O deputado do PRS Iafai Sani, presidente da comissão especializada do parlamento para os negócios estrangeiros e emigração, congratula-se com a ratificação do acordo de facilitação de vistos para estudantes oriundos dos países da CPLP.
Segundo Iafai Sani foi dado um "passo gigantesco" para a resolução do problema dos estudantes guineenses, que querem ir estudar para Portugal.
"Isso vai mudar muita coisa na vida dos nossos estudantes....a comunidade estudantil tem aumentado vertiginosamente nestes últimos tempos, daí que a aprovação e ratificação deste documento, reveste um caráracter de grande importância para a Guiné-Bissau"
"..o acordo foi assinado em 2007, tendo sido ratificado pela República Democrática de Timor Leste em 2009, pela República de Cabo Verde em 2014, pela República de Portugal em 2015...com a ratificação pela Guiné-Bissau nós demos um passo gigantesco, rumo à normalização da situação dos nossos concidadãos, da nossa comunidade estudantil, porque na embaixada de Portugal aqui na Guiné-Bissau, temos cerca de 850 estudantes que ainda têm processo de visto pendente este ano, mas havendo já a ratificação deste documento, nós damos um passo gigantesco rumo à normalizaçao da situação dos nossos estudantes".
Esta convenção prevê, entre outros, conceder facilidades na obtenção de visto de entrada num Estado-membro da CPLP, ao estudante de um outro país da comunidade aceite ou inscrito num estabelecimento de ensino público ou privado autorizado, para cursos académicos ou técnico-profissionais, com a duração mínima de três meses.
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quinta-feira, agosto 06, 2020
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Exonerado Embaixador Henrique Adriano da Silva de seu posto de Embaixador Plenipotenciário da Guine Bissau na República federal da Nigéria, funçoes que vinha exercendo desde 2017, em acumulo com a de representante junto a CEDEAO.
A exóneraçao, vem na sequencia de um outro Decreto em anexo, que o nomeia, para representar o País junto da Organização das Nações Unidas.
Presidente da República da Guiné-Bissau Umaro Sissoco Embaló
Fonte: Bissau Última hora
A exóneraçao, vem na sequencia de um outro Decreto em anexo, que o nomeia, para representar o País junto da Organização das Nações Unidas.
Presidente da República da Guiné-Bissau Umaro Sissoco Embaló
Fonte: Bissau Última hora
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quinta-feira, agosto 06, 2020
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COVID-19 : CEDEAO DOOU PRODUTOS DE HIGIENIZAÇÃO MATERIAIS DE PREVENÇÃO
Stanley Okolo Diretor Geral da Organização Oeste Africana da Saúde é o portador de produtos de higienização e materiais para a prevenção e combate a Covid-19.
O ato de entrega foi presidido pelo Primeiro-ministro Nuno Gomes Nabiam, na presença das entidades sanitárias do país.
O donativo é composto ppr luvas, álcool, gel, máscaras e testes de covi-19.
M.S. DJENS BALDÉ
RadioBantaba
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quinta-feira, agosto 06, 2020
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COMUNICADO DO CONSELHO DE MINISTROS - Exonerados todos os os governadores de oito regiões da República da Guiné-Bissau
A decisão consta no comunicado de Conselho de Ministros, público esta quinta-feira (06.08).
No mesmo comunicado, o coletivo governamental instruiu o Primeiro-ministro a encarrrgar a responsabilidade para as questões quanto à transladação dos restos mortais, e agendamento de Conselho de Ministros Especial sobre o ambiente.
Por: Mamandim Indjai
No mesmo comunicado, o coletivo governamental instruiu o Primeiro-ministro a encarrrgar a responsabilidade para as questões quanto à transladação dos restos mortais, e agendamento de Conselho de Ministros Especial sobre o ambiente.
Por: Mamandim Indjai
ECOWAS Experts Meet on the Deployment of Regional Visa
05/08/2020 ECOWAS.INT
Experts on visa issues from the ECOWAS region met on the 4th of August 2020 on the deployment of the regional Visa (ECOVISA) billed to facilitate the seamless movement of citizens of ECOWAS Member States in the region.
Among others, the virtual meeting afforded the opportunity to present and discuss additional as well as proposed security features of the ECOVISA document and the necessary accompanying measures for the implementation of the decision of the heads of state and government of ECOWAS on the matter.
Besides consolidating the proposed road map for the roll-out and deployment of the ECOVISA, the experts are also examining data exchange/registration platform for migrants amongst Member States’ consular services, host country immigration services and ECOWAS itself.
Declaring the meeting open, the ECOWAS Commission’s Commissioner for Trade, Customs and Free Movement Mr. Tei Konzi noted that in recognition of the fact that the ECO Visa should help facilitate mobility in the ECOWAS area, it is important that delegates make concrete recommendations for future validation by regional ministers in charge of security and migration.
He stressed that in working out modalities for the proper implementation of ECOVISA, Member States are to be engaged in developing a regional visa roadmap for the process, emergence of a Schengen type visa for the region while reassessing and updating the consideration of the emerging evolution of migration in the ECOWAS region especially during the COVID-19 period.
Commissioner Konzi particularly took note of the need for a “consolidation of the roadmap proposed for the deployment of ECOVISA, the data exchange and registration platform for migrants at the level of consular services of ECOWAS Member States and immigration from host countries and ECOWAS”.
Specifically, Mr. Konzi also disclosed that the Commission’s expectations are for the ECOVISA be made a powerful tool for tourism, a source of foreign exchange as well as for enabling regional environment for a free movement of investors and foreign workers.
He thanked stakeholders, representatives of the technical and financial partners of ECOWAS, who support the Commission for the strengthening of regional integration, peace, cohesion and socio-economic development.
The Chair of the meeting and Commissioner of Police of Niger, Mr. Hassane Ismail harped on the importance of the meeting’s agenda while looking forward to the progress to be made with the recommendations that will emanate from the day’s deliberations.
Amid presentations, the delegates also ascertained the current status of information request for citizens domiciled in the ECOWAS host nation to immigration offices while taking a look at the increased understanding by Member States’ delegates of the shared regional opportunities and challenges presented by the harmonised visa.
The adopted recommendations of the meeting are expected to be submitted to the ECOWAS Ministerial Meeting for further consideration.
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quinta-feira, agosto 06, 2020
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A China parece estar lançando uma expansão significativa de sua remota frota de pesca em todo o mundo, principalmente na África.
KAMBOU SIA / AFP
August 6, 2020 by Eric Olander
A China parece estar lançando uma expansão significativa de sua remota frota de pesca em todo o mundo, principalmente na África.
Seis supertrawlers já estão ancorados na Libéria e três novos navios estão agora a caminho do Marrocos para se juntar a dezenas, senão centenas de outros navios que operam em uma área cinzenta legal na África Ocidental. os governos nacionais da região terão de se tornar mais assertivos na luta contra os chineses, ou então correrão o risco de que seus recursos marítimos já reduzidos sejam ainda mais dizimados.
Mas se os últimos anos servirem de referência, há um bom motivo para se preocupar.
as empresas de pesca remotas da China são aparentemente bastante sofisticadas em se aproveitar da governança fraca em países como Gana e Libéria, onde mascaram suas operações registrando navios sob bandeiras locais e evitando as regulamentações de pesca, descarregando suas cargas em águas internacionais.
Gana e Libéria estão agora avaliando pedidos de licença para arrastões chineses e, se a experiência anterior servir de guia, espera-se que ambos concedam as licenças.
O Senegal, no entanto, é um caso isolado na região. dakar recentemente rejeitou o pedido de 52 arrastões chineses para pescar em suas águas territoriais. Mais países do continente precisam seguir seu exemplo ou então as consequências podem ser terríveis.
como as áreas de pesca nas águas costeiras da África estão constantemente esgotadas, o impacto será sentido em países inteiros. as comunidades locais que dependem da pesca murcharão e uma fonte outrora importante de proteína não estará mais disponível para os países que agora enfrentam cada vez mais, dizem, desafios à segurança alimentar. isso também significa que os países africanos terão que gastar mais de suas limitadas reservas em moeda estrangeira para importar alimentos para compensar a perda.
Mas enfrentar os chineses não é fácil e a maioria dos países africanos não tem muita experiência em fazê-lo. tudo o que eles precisam fazer, porém, é consultar a seção 3.5.6 do Plano de Ação do FOCAC 2018 e colocar o fardo de volta no lado chinês:
A China apoia a África no desenvolvimento de capacidades de aplicação da lei marítima e proteção ambiental para garantir a segurança dos recursos marítimos e promover o desenvolvimento e a cooperação marítima e a promoção de abordagens sustentáveis que sejam ambiental, social e economicamenteeficaz através da Economia Azul.Essas são promessas que a China fez e deveria ser obrigada a cumprir. Os governos africanos também têm de fazer a sua parte e responsabilizar os chineses.
o próximo FOCAC acontecerá em menos de um ano em Dakar, e os negociadores africanos devem insistir que a pesca e a conservação marítima recebam a atenção que merecem. Se for deixado de lado como tem sido até agora, as consequências serão trágicas.
Ministério das Pescas
Read Also:
August 6, 2020 by Eric Olander
China appears to be launching a significant expansion of its distant water fishing fleet around the world and most notably in Africa.
Six supertrawlers are already docked in Liberia and three new vessels are now on their way to Morocco to join dozens, if not hundreds of other ships that have been operating in a legal grey area in West Africa. National governments in the region will have to become more assertive in pushing back against the Chinese or else risk their already diminished maritime resources become further decimated.
But if the past few years are anything to go by, there’s good reason to be concerned.
China’s distant fishing companies are apparently quite sophisticated in preying on weak governance in countries like Ghana and Liberia, where they mask their operations by registering vessels under local flags and sidestepping fishing regulations by offloading their cargos in international waters.
Both Ghana and Liberia are now evaluating permit applications for Chinese trawlers and, if past experience is any guide, both are expected to grant the licenses.
Senegal, though, is an outlier in the region. Dakar recently rejected the request for 52 Chinese trawlers to fish in its territorial waters. More countries on the continent need to follow their example or else the consequences could be dire.
As the fishing grounds in Africa’s coastal waters are steadily depleted, the impact will be felt across entire countries. Local communities that depend on fishing will wither and a once important source of protein will no longer be available for countries that now face increasingly dire food security challenges. This also means that African countries will have to spend more of their limited foreign exchange reserves to import food to make up for the loss.
But standing up to the Chinese isn’t easy and most African countries don’t have much experience doing so. All they have to do, though, is refer to section 3.5.6 of the 2018 FOCAC Action Plan and put the burden back on the Chinese side:
China supports Africa in the capacity-building of maritime law-enforcement and environment protection to ensure the security of maritime resources and promote maritime development and cooperation and the promotion of sustainable approaches that are environmentally, socially, and economically effective through the Blue Economy.
These are promises China made and should be obligated to keep. African governments have to do their part too and hold the Chinese accountable.
The next FOCAC will take place in less than a year in Dakar, and African negotiators must insist that fishing and maritime conservation gets the attention it deserves. If it’s brushed aside as it has been so far, the consequences will be tragic.
chinaafricaproject.com
August 6, 2020 by Eric Olander
A China parece estar lançando uma expansão significativa de sua remota frota de pesca em todo o mundo, principalmente na África.
Seis supertrawlers já estão ancorados na Libéria e três novos navios estão agora a caminho do Marrocos para se juntar a dezenas, senão centenas de outros navios que operam em uma área cinzenta legal na África Ocidental. os governos nacionais da região terão de se tornar mais assertivos na luta contra os chineses, ou então correrão o risco de que seus recursos marítimos já reduzidos sejam ainda mais dizimados.
Mas se os últimos anos servirem de referência, há um bom motivo para se preocupar.
as empresas de pesca remotas da China são aparentemente bastante sofisticadas em se aproveitar da governança fraca em países como Gana e Libéria, onde mascaram suas operações registrando navios sob bandeiras locais e evitando as regulamentações de pesca, descarregando suas cargas em águas internacionais.
Gana e Libéria estão agora avaliando pedidos de licença para arrastões chineses e, se a experiência anterior servir de guia, espera-se que ambos concedam as licenças.
O Senegal, no entanto, é um caso isolado na região. dakar recentemente rejeitou o pedido de 52 arrastões chineses para pescar em suas águas territoriais. Mais países do continente precisam seguir seu exemplo ou então as consequências podem ser terríveis.
como as áreas de pesca nas águas costeiras da África estão constantemente esgotadas, o impacto será sentido em países inteiros. as comunidades locais que dependem da pesca murcharão e uma fonte outrora importante de proteína não estará mais disponível para os países que agora enfrentam cada vez mais, dizem, desafios à segurança alimentar. isso também significa que os países africanos terão que gastar mais de suas limitadas reservas em moeda estrangeira para importar alimentos para compensar a perda.
Mas enfrentar os chineses não é fácil e a maioria dos países africanos não tem muita experiência em fazê-lo. tudo o que eles precisam fazer, porém, é consultar a seção 3.5.6 do Plano de Ação do FOCAC 2018 e colocar o fardo de volta no lado chinês:
A China apoia a África no desenvolvimento de capacidades de aplicação da lei marítima e proteção ambiental para garantir a segurança dos recursos marítimos e promover o desenvolvimento e a cooperação marítima e a promoção de abordagens sustentáveis que sejam ambiental, social e economicamenteeficaz através da Economia Azul.Essas são promessas que a China fez e deveria ser obrigada a cumprir. Os governos africanos também têm de fazer a sua parte e responsabilizar os chineses.
o próximo FOCAC acontecerá em menos de um ano em Dakar, e os negociadores africanos devem insistir que a pesca e a conservação marítima recebam a atenção que merecem. Se for deixado de lado como tem sido até agora, as consequências serão trágicas.
Ministério das Pescas
Read Also:
Conservation Needs to Get Back on the China-Africa Agenda
KAMBOU SIA / AFPAugust 6, 2020 by Eric Olander
Six supertrawlers are already docked in Liberia and three new vessels are now on their way to Morocco to join dozens, if not hundreds of other ships that have been operating in a legal grey area in West Africa. National governments in the region will have to become more assertive in pushing back against the Chinese or else risk their already diminished maritime resources become further decimated.
But if the past few years are anything to go by, there’s good reason to be concerned.
China’s distant fishing companies are apparently quite sophisticated in preying on weak governance in countries like Ghana and Liberia, where they mask their operations by registering vessels under local flags and sidestepping fishing regulations by offloading their cargos in international waters.
Both Ghana and Liberia are now evaluating permit applications for Chinese trawlers and, if past experience is any guide, both are expected to grant the licenses.
Senegal, though, is an outlier in the region. Dakar recently rejected the request for 52 Chinese trawlers to fish in its territorial waters. More countries on the continent need to follow their example or else the consequences could be dire.
As the fishing grounds in Africa’s coastal waters are steadily depleted, the impact will be felt across entire countries. Local communities that depend on fishing will wither and a once important source of protein will no longer be available for countries that now face increasingly dire food security challenges. This also means that African countries will have to spend more of their limited foreign exchange reserves to import food to make up for the loss.
But standing up to the Chinese isn’t easy and most African countries don’t have much experience doing so. All they have to do, though, is refer to section 3.5.6 of the 2018 FOCAC Action Plan and put the burden back on the Chinese side:
China supports Africa in the capacity-building of maritime law-enforcement and environment protection to ensure the security of maritime resources and promote maritime development and cooperation and the promotion of sustainable approaches that are environmentally, socially, and economically effective through the Blue Economy.
These are promises China made and should be obligated to keep. African governments have to do their part too and hold the Chinese accountable.
The next FOCAC will take place in less than a year in Dakar, and African negotiators must insist that fishing and maritime conservation gets the attention it deserves. If it’s brushed aside as it has been so far, the consequences will be tragic.
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Guiné-Bissau: ANP - Hoje, dia 6 de Agosto, a prioridade da Agenda dos Parlamentares é a Formação e Capacitação de Deputados. A Formação versa 4 itens: 1 - Introdução ao Parlento 2 - As Funções Essenciais do Parlamento 3 -Trabalhos Parlamentar em Comissão 4 -Parlamento e os Direitos Humanos.
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COVID-19 - Doença matou mais de 708 mil pessoas e infetou mais de 18,8 milhões
A pandemia de covid-19 já matou pelo menos 708.236 pessoas em todo o mundo desde que o vírus foi detetado na China, em dezembro, refere o último balanço feito pela Agência France-Presse (AFP) com base em dados oficiais.
@LUSA
Ao todo, 18.843.580 casos de infeção foram oficialmente diagnosticados em 196 países e territórios, dos quais pelo menos 11.159.300 já foram considerados curados.
O número de casos diagnosticados só reflete, no entanto, uma fração do número real de infeções, já que alguns países testam apenas casos graves, outros fazem os testes para rastreio e muitos países mais pobres têm uma capacidade limitada de fazer testes.
Na quarta-feira foram registadas 6.863 mortes e 262.116 novos casos da doença em todo o mundo. Os países que mais vítimas mortais contabilizaram nos seus últimos relatórios foram o Brasil, com 1.437 novas mortes, Os Estados Unidos (1.262) e a Índia (904).
Os Estados Unidos são o país mais afetado tanto em termos de vítimas mortais como de infeções, com 158.268 mortes e 4.824.175 casos, segundo a Universidade Johns Hopkins. Pelo menos 1.577.851 pessoas foram declaradas curadas no país.
Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são o Brasil, com 97.256 mortos e 2.859.073 casos, o México, com 49.498 mortos (456.100 casos), o Reino Unido, com 46.364 mortos (307.184 casos), e a Índia, com 40.699 óbitos e 1.964.536 casos de infeção.
Entre os países mais atingidos, a Bélgica é a que apresenta o maior número de mortes em relação à sua população, com 85 mortes por cada 100.000 habitantes, seguida do Reino Unido (68), de Espanha (61), do Peru (61) e da Itália (58).
A China (excluindo os territórios de Hong Kong e Macau) contabiliza oficialmente um total de 84.528 casos (37 novos nas últimas 24 horas), incluindo 4.634 mortes e 79.057 recuperados.
A Europa totalizava, às 12:00 de hoje, 212.023 mortes e 3.279.050 casos, enquanto a América Latina e as Caraíbas registavam 209.934 óbitos (5.213.592 casos).
Os Estados Unidos e o Canadá contabilizavam 167.264 mortes (4.942.213 casos) e na Ásia somavam-se 68.070 óbitos (3.184.253 casos).
O Médio Oriente contabilizava 29.022 mortes (1.206.747 casos), África 21.636 óbitos (996.009 casos) e Oceânia 287 mortes (21.725 casos).
Esta avaliação foi realizada usando dados recolhidos pela AFP junto das autoridades nacionais de saúde e com informações da Organização Mundial da Saúde.
Em Portugal, segundo o último boletim diário da Direção-Geral de Saúde (DGS), morreram 1.740 pessoas das 51.848 confirmadas como infetadas1.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
@LUSA
Ao todo, 18.843.580 casos de infeção foram oficialmente diagnosticados em 196 países e territórios, dos quais pelo menos 11.159.300 já foram considerados curados.
O número de casos diagnosticados só reflete, no entanto, uma fração do número real de infeções, já que alguns países testam apenas casos graves, outros fazem os testes para rastreio e muitos países mais pobres têm uma capacidade limitada de fazer testes.
Na quarta-feira foram registadas 6.863 mortes e 262.116 novos casos da doença em todo o mundo. Os países que mais vítimas mortais contabilizaram nos seus últimos relatórios foram o Brasil, com 1.437 novas mortes, Os Estados Unidos (1.262) e a Índia (904).
Os Estados Unidos são o país mais afetado tanto em termos de vítimas mortais como de infeções, com 158.268 mortes e 4.824.175 casos, segundo a Universidade Johns Hopkins. Pelo menos 1.577.851 pessoas foram declaradas curadas no país.
Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são o Brasil, com 97.256 mortos e 2.859.073 casos, o México, com 49.498 mortos (456.100 casos), o Reino Unido, com 46.364 mortos (307.184 casos), e a Índia, com 40.699 óbitos e 1.964.536 casos de infeção.
Entre os países mais atingidos, a Bélgica é a que apresenta o maior número de mortes em relação à sua população, com 85 mortes por cada 100.000 habitantes, seguida do Reino Unido (68), de Espanha (61), do Peru (61) e da Itália (58).
A China (excluindo os territórios de Hong Kong e Macau) contabiliza oficialmente um total de 84.528 casos (37 novos nas últimas 24 horas), incluindo 4.634 mortes e 79.057 recuperados.
A Europa totalizava, às 12:00 de hoje, 212.023 mortes e 3.279.050 casos, enquanto a América Latina e as Caraíbas registavam 209.934 óbitos (5.213.592 casos).
Os Estados Unidos e o Canadá contabilizavam 167.264 mortes (4.942.213 casos) e na Ásia somavam-se 68.070 óbitos (3.184.253 casos).
O Médio Oriente contabilizava 29.022 mortes (1.206.747 casos), África 21.636 óbitos (996.009 casos) e Oceânia 287 mortes (21.725 casos).
Esta avaliação foi realizada usando dados recolhidos pela AFP junto das autoridades nacionais de saúde e com informações da Organização Mundial da Saúde.
Em Portugal, segundo o último boletim diário da Direção-Geral de Saúde (DGS), morreram 1.740 pessoas das 51.848 confirmadas como infetadas1.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
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COVID-19 - Ainda existe "janela de oportunidade" para vencer pandemia em África
O diretor do África CDC disse hoje que ainda existe uma "janela de oportunidade" para vencer a pandemia em África, que se aproxima do milhão de casos, mas onde a maioria dos países regista menos de 5 mil.
@Lusa
"Ainda temos uma janela de oportunidade para, como continente, vencer a pandemia porque 36 dos 55 estados-membros [da União Africana] ainda registam menos de 5 mil casos de covid-19", disse John Nkengasong.
"Se fizermos um conjunto de coisas corretamente, agressivamente e consistentemente temos boas hipóteses de derrotar esta pandemia, o que inclui usar máscara e aumentar a testagem e a monitorização de casos", acrescentou.
O diretor do Centro para a Prevenção e Controlo de Doenças da União Africana (África CDC) falava aos jornalistas, a partir de Adis Abeba, na habitual conferência de imprensa semanal sobre a evolução da pandemia em África.
Ainda assim, John Nkengasong advertiu que não é possível baixar a guarda e mostrar cansaço no combate à covid-19 no continente.
Segundo os dados mais recentes, apresentados na conferência de imprensa, o continente regista um total de 992.762 casos de covid-19, de que resultaram mais de 21.100 mortes.
A grande maioria dos casos registados estão concentrados em apenas cinco países: África do Sul (53%), Egito (10%), Nigéria (4,5%), Gana (4%) e Argélia (3,3%).
Esta semana foram comunicados 99.500 novos casos, o que representa um aumento de 11% em relação à semana anterior, e 2.700 novas mortes por covid-19.
O aumento de novos casos é inferior ao das últimas semanas, mas Nkengasong diz que embora seja tentador ver uma diminuição, os números devem ser observados durante várias semanas para determinar a tendência real de infeções num continente de 1,3 mil milhões de pessoas.
Dez países do continente apresentam taxas de mortalidade superiores à média mundial de 3.8%: Chade (8%), Sudão (6.5%), Libéria (6.4%), Níger (6%), Egito (5,2%), Burkina Faso (4.7%), Angola (4.4%) e Argélia (3.8%).
A República Democrática Sarauí regista uma taxa de mortalidade de 20%, mas o responsável do África CDC ressalvou que o país tem um número muito baixo de casos e um surto muito recente.
Do total de infetados, 56% dos doentes recuperaram.
John Nkengasong assinalou ainda o facto de o continente ter já realizado 8.8 milhões de testes, o que representa 90% da meta de testagem estabelecida em abril.
Mais de 80% dos testes foram realizados em 10 países: África do Sul, Egito, Nigéria, Gana, Marrocos, Quénia, Etiópia, Ruanda, Uganda e Maurícias.
O responsável do África CDC disse ainda que a organização está a atualizar a estratégia de combate à pandemia tendo em conta o gradual fim dos confinamentos e a abertura das fronteiras e das escolas, anunciando o lançamento de uma campanha para "salvar vidas, negócios e escolas".
"A campanha tem três objetivos: proteger as fronteiras e os viajantes, salvar os negócios e os modos de vida das populações e proteger as escolas", disse John Nkengasong, sublinhando, neste processo, o contributo do setor privado.
Adiantou ainda neste contexto, que o África CDC está a trabalhar com os países para aumentar os testes nas fronteiras e para harmonizar os critérios para a sua realização.
"Os requisitos não estão uniformizados no continente, há países que exigem testes, há países que não e o prazo de validade dos testes ainda não está bem definido", exemplificou.
O responsável apontou também a necessidade de intensificar a vigilância e a testagem nas escolas, afirmando que estão em preparação orientações para a abertura dos estabelecimentos de ensino.
@Lusa
"Ainda temos uma janela de oportunidade para, como continente, vencer a pandemia porque 36 dos 55 estados-membros [da União Africana] ainda registam menos de 5 mil casos de covid-19", disse John Nkengasong.
"Se fizermos um conjunto de coisas corretamente, agressivamente e consistentemente temos boas hipóteses de derrotar esta pandemia, o que inclui usar máscara e aumentar a testagem e a monitorização de casos", acrescentou.
O diretor do Centro para a Prevenção e Controlo de Doenças da União Africana (África CDC) falava aos jornalistas, a partir de Adis Abeba, na habitual conferência de imprensa semanal sobre a evolução da pandemia em África.
Ainda assim, John Nkengasong advertiu que não é possível baixar a guarda e mostrar cansaço no combate à covid-19 no continente.
Segundo os dados mais recentes, apresentados na conferência de imprensa, o continente regista um total de 992.762 casos de covid-19, de que resultaram mais de 21.100 mortes.
A grande maioria dos casos registados estão concentrados em apenas cinco países: África do Sul (53%), Egito (10%), Nigéria (4,5%), Gana (4%) e Argélia (3,3%).
Esta semana foram comunicados 99.500 novos casos, o que representa um aumento de 11% em relação à semana anterior, e 2.700 novas mortes por covid-19.
O aumento de novos casos é inferior ao das últimas semanas, mas Nkengasong diz que embora seja tentador ver uma diminuição, os números devem ser observados durante várias semanas para determinar a tendência real de infeções num continente de 1,3 mil milhões de pessoas.
Dez países do continente apresentam taxas de mortalidade superiores à média mundial de 3.8%: Chade (8%), Sudão (6.5%), Libéria (6.4%), Níger (6%), Egito (5,2%), Burkina Faso (4.7%), Angola (4.4%) e Argélia (3.8%).
A República Democrática Sarauí regista uma taxa de mortalidade de 20%, mas o responsável do África CDC ressalvou que o país tem um número muito baixo de casos e um surto muito recente.
Do total de infetados, 56% dos doentes recuperaram.
John Nkengasong assinalou ainda o facto de o continente ter já realizado 8.8 milhões de testes, o que representa 90% da meta de testagem estabelecida em abril.
Mais de 80% dos testes foram realizados em 10 países: África do Sul, Egito, Nigéria, Gana, Marrocos, Quénia, Etiópia, Ruanda, Uganda e Maurícias.
O responsável do África CDC disse ainda que a organização está a atualizar a estratégia de combate à pandemia tendo em conta o gradual fim dos confinamentos e a abertura das fronteiras e das escolas, anunciando o lançamento de uma campanha para "salvar vidas, negócios e escolas".
"A campanha tem três objetivos: proteger as fronteiras e os viajantes, salvar os negócios e os modos de vida das populações e proteger as escolas", disse John Nkengasong, sublinhando, neste processo, o contributo do setor privado.
Adiantou ainda neste contexto, que o África CDC está a trabalhar com os países para aumentar os testes nas fronteiras e para harmonizar os critérios para a sua realização.
"Os requisitos não estão uniformizados no continente, há países que exigem testes, há países que não e o prazo de validade dos testes ainda não está bem definido", exemplificou.
O responsável apontou também a necessidade de intensificar a vigilância e a testagem nas escolas, afirmando que estão em preparação orientações para a abertura dos estabelecimentos de ensino.
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quinta-feira, agosto 06, 2020
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OPINIÃO: A sua excelência PR, deve nomear os novos juízes para ocupar STJ.....
Por O Democrata Osvaldo Osvaldo
Povo da Guiné-Bissau
A sua excelência PR, deve nomear os novos juízes para ocupar STJ. É bom lembrar de que, na STJ vive os aliados dos ladrões bandidos corruptos, que agora estão desaparecidos sem justificação, porque o golpe perpetuado contra vontade popular expresso nas urnas democramente, fracassou pelo caminho, e a verdade eleitoral prevaleceu.
É justo o PR, fazer isso, tendo em conta a atual situação que encontramos, a constituição da república confere-lhe todos os poderes constitucionais para qualquer eventual decisão uma vez que, STJ perdeu a legitimidade constitucional, estou emocionado em dizer isso, porque é uma honra para mim, falar a verdade.
STJ é um órgão específico, um juiz perde o mandato por causa das suas omissões no exercício de suas funções, argüição de suspeição é alegado com fundamentos pelo conselho superior da magistratura, órgão superior de gestão e disciplina dos juízes nos tribunais judiciais.
O PR deve designar as pessoas e esses seram aprovados pelos Deputados na ANP, serão os homens que vão dar as suas próprias vidas aos serviços do nosso país, o nosso povo já fizeram o seu trabalho nas urnas, e agora a condição necessária para levar o pior mal do país para o banco do Réu, frente a júri popular, o nosso trabalho é fazer o suficiente para que os ladrões bandidos corruptos vivem o suficiente nos presídios de alta segurança com as suas sentenças, isso nos transmiti a sensação de que, os nossos antigos combatentes da liberdade da pátria amada não morreram em vão, no coração de cada um dos ladrões deve estar a bater 300 batidas por minuto, nesse dia, Deus será testemunha de que todos estavam em perfeitas condições morais como também físicas quando foram julgados por crime de lesa a pátria, a questão é, será que vai acontecer mesmo essa justiça?
Quando as denúncias estão prontas, todos devem ter advogados para defesa, e eu tenho a certeza de que, todas as defesas vão perder, mas é bom que fica claríssimo de que, no julgamento quando todos devem ser efetivamente traduzidos ao julgamento, os ladrões não podem defender os mesmos nos tribunais, o que estou a fazer aqui agora é só para reparar alguns pontos importantes que são relevantes, é urgente imperativo identificar cada um dos ladrões e entregar a cópia da denúncia no qual eles são os Réus, os vitoriosos serão sempre os juízes, e os culpados serão os acusados, é preciso que todos reconhecem as necessidades desse julgamento e aceitar as suas inclusões, a uma responsabilidade comum pelos crimes de roubos e furtos que foram cometidos contra a Nação, portanto qualquer Advogado cheio de ideias e mérito sabe do que estou falar agora, mas o atual, PGR, deixou que os Ladrões fugiram mais longe e pegaram o caminho mais fácil, o que no meu olhar é uma coisa peculiar no caráter germânico chamado um erro astronômico imperdoável, quando se trata do profissionalismo, porque é preciso o relatório detalhado de cada ladrão, identificar todas as mentes criminosas e todos os atos criminosos que eles praticaram contra o país, e povo, a minha opinião não se trata de ética moral, mas sim atos e factos concretas, segundo ANP, as provas mais do que suficiente para pedir, Ruth Monteiro, Domingos Simões Pereira em Portugal, e mais outros camaradas cúmplices que devem urgentemente ser identificados pelo MP, eu gostaria de estar na sala do julgamento neste dia para ler o discurso do julgamento e olhar na cara dos ladrões bandidos corruptos biológicos, porque é o julgamento esperado pelo país inteiro, é uma grandeza melancólica para a nossa pátria que foi saqueado a meio século, os culpados merecem ser confiscados todos os seus bens em toda a diáspora e devolver o patrimônio público ao seu dono legítimo que é o povo soberano, e dar uma pena com grande escrúpulo e componente da suprema corte pesada forte e consistente sem piedade aos baronatos burocráticos, conhecidos como ícones de corrupção da GB, eles merecem perucas de advogados limitados que vem fazer uma tradução simultânea e cooperar com o sofrimento miséria tremenda angústia frustrante do meu povo, quando todos estão sobre a custódia das autoridades é preciso um psicólogo para observar o risco de suicídio, porque ninguém vai se matar, todos para trás das grades
pagar cadeia e sofrer muito, esse é o meu desejo como um democrata defendor das causas nobres da Nação, isto é os nossos recursos naturais e interesses superiores do nosso Estado que custou vidas perdidas sacrifício e dor de 11 anos de luta, a futura geração deve se orgulhar da minha luta contra os malditos incompitentes irresponsáveis eu tenho a missão de bater as máscaras que sejas óbvio deles, no chão, e corresponder aos interesses do meu povo, neste aspeto a nossa nação deve ser dominante contra os traidores da pátria, desta feita é imperativo democrático um esforço real e coletivo, se fosse eu a presidir o julgamento séria de uma importância tremenda isso será o último trabalho da minha carreira como ativista da causa POLÍTICA e vou buscar outra coisa para fazer e não falar da POLÍTICA, essa gente traiu uma nação inteira e envergonharam a memória dos nossos avôs é uma grande honra para eu dizer isso, porque será um show da droga, em nome da Lei com muito prazer, os ladrões não têm o que fazer além de sentar e pensar nos seus destinos, os que vivem do furto e roubos com as suas famílias, com o dinheiro do povo, como eu disse antes não quero ouvir nada sobre moral e ética, eles são ladrões criminosos não são, pacientes, viver com eles é um pesadelo.
O Democrata em ação, I Feel like I'm doing God's work, afirma O. C. D-Organização Cívica da Democracia. On SeT 🎥 😍. I am still a student learning about life.
OPINIÃO: Uma sugestão imprescindível para salvar o PAIGC e a liderança do Eng. DSP antes que seja tarde.
A base desse partido (os militantes), devem fazer um levantamento em todo o país e a seguir fazerem um debate profundo com os melhores estratégas/académicos e depois disso, reunir com a estrutura desse partido para debaterem sem complexos ou medos e depois disso tudo, apresentarem a direção do partido às figuras que devem deixar o PAIGC para a camada mais jovem do partido para que estes comecem a refulgirem para o bem do próprio partido e insisto, as mudanças devem ser feitas "hoje" para adaptarem esse partido às exigências atuais.
Para finalizar: o Eng. DSP deve voltar para Guiné-Bissau "ontem" repito, deve voltar a Guiné-Bissau quanto antes. Mais uma vez: Eng. DSP volte para o país o mais breve possível porque liderar um partido como PAIGC a partir de Lisboa... Significa a meu ver, incongruência aliás, si aonti é traiu cu bô lá dentro, imagina ora ku sta lundju. Pense nisso sff.
Outra coisa guinnenses, deixem desta música da comunidade internacional para lá e para ca (ONU/CEDEAO), e não sei quê, a ONU não se ocupa de países como a Guiné-Bissau repito, a Guiné-Bissau não é prioridade para a esta organização ou o CSNU muito menos os EUA que nem se quer "sabe" onde fica a Guiné-Bissau por isso, baixem as guelras e comecem a galvanizar os esforços a partir do povo porque o verdadeiro remédio da Democracia se chama: o povo e não se pode combater o fascismo sem Democracia e uma liderança digna.
Por Jorge Nanque
Para finalizar: o Eng. DSP deve voltar para Guiné-Bissau "ontem" repito, deve voltar a Guiné-Bissau quanto antes. Mais uma vez: Eng. DSP volte para o país o mais breve possível porque liderar um partido como PAIGC a partir de Lisboa... Significa a meu ver, incongruência aliás, si aonti é traiu cu bô lá dentro, imagina ora ku sta lundju. Pense nisso sff.
Outra coisa guinnenses, deixem desta música da comunidade internacional para lá e para ca (ONU/CEDEAO), e não sei quê, a ONU não se ocupa de países como a Guiné-Bissau repito, a Guiné-Bissau não é prioridade para a esta organização ou o CSNU muito menos os EUA que nem se quer "sabe" onde fica a Guiné-Bissau por isso, baixem as guelras e comecem a galvanizar os esforços a partir do povo porque o verdadeiro remédio da Democracia se chama: o povo e não se pode combater o fascismo sem Democracia e uma liderança digna.
Por Jorge Nanque
GUINÉ-BISSAU: O Sindicato dos Jornalistas e Técnicos da Comunicação Social (SINJOTECS) organizou, esta quinta-feira, 06 de junho de 2020, uma vigília frente a Rádio CAPITAL FM, com o slogan "Zero Comunicação em Defesa da Liberdade de Imprensa e de Expressão na Guiné-Bissau".
EUA: ao desenvolver uma vacina contra o coronavírus, segurança é fundamental
ShareAmerica -4 de agosto de 2020
Os Estados Unidos, juntamente com o restante do mundo, estão trabalhando rapidamente para desenvolver uma vacina contra a Sars-CoV-2, o novo coronavírus responsável pela Covid-19.
Muitas pessoas depositam suas esperanças no desenvolvimento de uma vacina segura e eficaz para a Covid-19, que pode impedir a propagação do vírus. Por meio de sua iniciativa Operação Warp Speed*, o governo Trump está investindo bilhões de dólares com o objetivo de acelerar os esforços nos EUA para desenvolver, fabricar e distribuir essas vacinas.
Mas, apesar de esforços visando um trabalho rápido, a segurança continua sendo a principal prioridade dos pesquisadores nos EUA.
“Estamos nos mobilizando o mais rápido possível a fim de encurtar os prazos para disponibilizar uma vacina ao público, mas não vamos colocar em risco, nem um pouco, as várias verificações e processos de segurança que sempre tivemos para o desenvolvimento e o teste de vacinas”, diz Kayvon Modjarrad, diretor de Doenças Infecciosas Emergentes do Instituto de Pesquisa Walter Reed do Exército dos EUA, que está trabalhando com o intuito de desenvolver uma vacina para a Covid-19. “Não podemos e não vamos tomar nenhum atalho quando se trata de avaliações de segurança das vacinas que estamos desenvolvendo.”
“A Agência de Controle de Alimentos e Medicamentos (FDA) somente vai aprovar ou disponibilizar uma vacina contra a Covid-19 se determinarmos que ela atende aos altos padrões que as pessoas esperam da agência”, disse Peter Marks, diretor do Centro de Avaliação e Pesquisa em Biologia da FDA.
Como as vacinas são desenvolvidas
As vacinas normalmente levam anos para serem desenvolvidas, e testes abrangentes são incorporados ao processo. Nos EUA, as vacinas promissoras desenvolvidas em laboratório passam para a fase de estudos em animais, seguidos por estudos em humanos chamados ensaios clínicos. A FDA estabelece diretrizes para as três fases dos ensaios clínicos, com o aumento no tamanho da população testado a cada fase. Os ensaios clínicos de fase 3, por exemplo, envolvem tipicamente milhares de voluntários que recebem a vacina em fase de teste.
Cientistas e técnicos de laboratório do Instituto de Pesquisa Walter Reed do Exército trabalham para combater ameaças que doenças infecciosas emergentes podem representar às Forças Armadas dos EUA (Exército dos EUA/Shawn Fury
Se os ensaios clínicos mostrarem que a vacina é eficaz e sem efeitos colaterais prejudiciais, o fabricante da vacina pode solicitar a aprovação da FDA a fim de ser administrada ao público geral. Mesmo após o amplo uso da vacina, o governo federal a monitora continuamente a existência de efeitos colaterais.
A história mostra os riscos potenciais associados ao desenvolvimento de vacinas. Uma vacina contra a poliomielite desenvolvida pelo renomado cientista Jonas Salk foi licenciada para uso público em 1955, mas um erro de produção fez com que alguns lotes da vacina contivessem o vírus vivo. O incidente levou a um aumento das medidas de controle de qualidade nos EUA, visando garantir a imunização segura de crianças.
___________________________________________________
“A vida das pessoas é importante demais para queimarmos etapas no que se refere à segurança.”
— Robert Hopkins, presidente do Comitê Consultivo Nacional de Vacinas
__________________________________________________Hoje, o Centro de Avaliação e Pesquisa Biológica da FDA supervisiona a segurança de vacinas e analisa e licencia potenciais vacinas nos EUA.
David Jones, professor de História da Ciência na Universidade de Harvard, diz que o desenvolvimento de vacinas é inerentemente mais seguro do que no passado. Em vez de vírus vivos, a maioria das vacinas contém uma forma inativada do vírus ou uma proteína específica do vírus que é usada para desencadear a resposta imune do corpo.
As novas vacinas potenciais contra a Covid-19, incluindo as desenvolvidas por Moderna e Pfizer/BioNtech, estão explorando novas tecnologias usando o código genético do vírus.
No entanto, segurança é crucial. “Há muito em jogo”, diz Jones. Se uma vacina for desenvolvida sem segurança na fase inicial do processo, poderá prejudicar a saúde das pessoas e gerar uma perda de confiança. “Isso tem o potencial de diminuir as taxas de vacinação contra poliomielite, sarampo e tudo o mais”, diz Jones.
Velocidade com segurança
Os EUA estão trabalhando com o intuito de encurtar o caminho para uma vacina contra a Covid-19 sem comprometer a segurança, diz Robert Hopkins, presidente do Comitê Consultivo Nacional de Vacinas, que assessora o Programa Nacional de Vacinas do Departamento de Saúde e Serviço Social dos EUA quando o assunto é desenvolvimento e segurança.
“O que está sendo feito com a Operação Warp Speed e muitos de nossos testes de vacinas atuais é que estamos dando alguns desses passos [usuais] e, em vez de executá-los um após o outro, fazemos alguns deles paralelamente” diz Hopkins. “Estamos fazendo as coisas em uma sequência um pouco diferente a fim de chegar ao ponto final mais rapidamente, mas isso não significa que estamos eliminando alguma etapa na avaliação de segurança e eficácia. A vida das pessoas é importante demais para queimarmos etapas no que se refere à segurança.”
Cientista do Departamento de Doenças Infecciosas Emergentes do Instituto de Pesquisa Walter Reed do Exército pesquisa uma vacina contra o novo coronavírus nesta foto de 1º de julho (Exército dos EUA/Shawn Fu
Modjarrad, do Instituto de Pesquisa Walter Reed do Exército, diz que os fabricantes normalmente aguardam a conclusão de todos os estudos clínicos e aprovações da FDA antes de produzir grandes doses de vacina. “Isso adiciona meses, se não anos, à linha do tempo”, diz ele. O mesmo não ocorre com a Operação Warp Speed, que está sendo realizada em parceria com o setor privado visando ampliar a fabricação de várias potenciais vacinas contra a Covid-19.
Ao não esperar que os estudos clínicos sejam concluídos para fabricar grandes doses de vacina, “teremos a vacina pronta para grandes populações no dia em que for aprovada pela FDA”, diz Modjarrad. (Observação: se a vacina não for aprovada, as doses não serão usadas.)
Além disso, diz ele, “nossa experiência com o coronavírus; nossos especialistas em Imunologia, Biologia Estrutural e Virologia; nossas instalações de fabricação e centro de ensaios clínicos se uniram para comprimir a linha do tempo do desenvolvimento da vacina. Em nenhum momento, ao longo do caminho, pulamos etapas ao garantir, avaliar e reavaliar os processos de segurança.
“Não posso enfatizar o suficiente o quão controlado e regulamentado é o processo de desenvolvimento de uma vacina quando o assunto é segurança”, continua Modjarrad. “Esse é o objetivo principal, segurança, quando se trata do desenvolvimento dessas vacinas.”
A redatora freelance Linda Wang escreveu este artigo.
* site em inglês
Representação da Embaixada dos Estados Unidos em Bissau
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quinta-feira, agosto 06, 2020
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Beirute: Governo aponta 137 mortos e pelo menos 100 desaparecidos
As violentas explosões que abalaram Beirute na terça-feira provocaram pelo menos 137 mortos, enquanto pelo menos 100 pessoas continuam desaparecidas, disse hoje o ministro da Saúde libanês, Hamad Hassan.
"Até agora, o número de mortos atinge os 137 e há mais de 5.000 feridos", disse, acrescentando que um novo balanço pode ser anunciado durante o dia.
As enormes explosões, que as autoridades dizem ter sido causadas por um incêndio num armazém que abrigava uma grande quantidade de nitrato de amónio no porto de Beirute, deixou também cerca de 300.000 pessoas sem casa.
O ministro adiantou que os trabalhos continuam a decorrer na tentativa de encontrar sobreviventes entre os escombros, acrescentando que estão a ser feitos contactos com países árabes e europeus para garantir a chegada de assistência médica ao país.
As autoridades libanesas estão já a determinar as necessidades imediatas e a instalar hospitais de campanha.
Por outro lado, um responsável libanês indicou que o Conselho de Ministros realizado na quarta-feira mostrou que o Líbano quer realmente responsabilizar os culpados pelas explosões, tendo decidido impor prisão domiciliária aos acusados, além de declarar estado de emergência em Beirute.
Na terça-feira, uma explosão no porto de Beirute seguiu-se a um incêndio suspeito de estar ligado a uma segunda explosão por motivos ainda não determinados. A explosão levou à deflagração de 2.750 toneladas de nitrato de amónio que estavam no porto de Beirute, segundo o Governo.
A explosão gerou uma grande onda de choque que afetou milhares de casas e prédios, destruindo janelas e paredes, deixando grande parte da população daquela zona da cidade desalojada.
As autoridades de Beirute informaram que os danos podem atingir um valor entre os 2,5 e os 4,5 milhões de euros e acrescentou que ainda há cerca de 100 pessoas desaparecidas.
O país determinou luto oficial de três dias, a partir de quarta-feira, e a capital libanesa está sob supervisão das Forças Armadas, encarregadas de manter a ordem.
Entretanto, o presidente francês, Emmanuel Mácron, partiu hoje para o Líbano, para se encontrar com vários responsáveis políticos libaneses e apresentar o apoio da França, segundo explicou a presidência francesa.
O chefe de Estado deve desembarcar por volta das 09:00 TMG (10:00 em Lisboa) em Beirute, onde será recebido pelo Presidente libanês, Michel Aoun.
Macron irá diretamente para o porto, local das explosões, devendo encontrar-se, durante o dia com os principais responsáveis libaneses, políticos e "representantes dos movimentos civis", realizando uma conferência de imprensa às 15:30 TMG (16:30 em Lisboa).
NAOM
"Até agora, o número de mortos atinge os 137 e há mais de 5.000 feridos", disse, acrescentando que um novo balanço pode ser anunciado durante o dia.
As enormes explosões, que as autoridades dizem ter sido causadas por um incêndio num armazém que abrigava uma grande quantidade de nitrato de amónio no porto de Beirute, deixou também cerca de 300.000 pessoas sem casa.
O ministro adiantou que os trabalhos continuam a decorrer na tentativa de encontrar sobreviventes entre os escombros, acrescentando que estão a ser feitos contactos com países árabes e europeus para garantir a chegada de assistência médica ao país.
As autoridades libanesas estão já a determinar as necessidades imediatas e a instalar hospitais de campanha.
Por outro lado, um responsável libanês indicou que o Conselho de Ministros realizado na quarta-feira mostrou que o Líbano quer realmente responsabilizar os culpados pelas explosões, tendo decidido impor prisão domiciliária aos acusados, além de declarar estado de emergência em Beirute.
Na terça-feira, uma explosão no porto de Beirute seguiu-se a um incêndio suspeito de estar ligado a uma segunda explosão por motivos ainda não determinados. A explosão levou à deflagração de 2.750 toneladas de nitrato de amónio que estavam no porto de Beirute, segundo o Governo.
A explosão gerou uma grande onda de choque que afetou milhares de casas e prédios, destruindo janelas e paredes, deixando grande parte da população daquela zona da cidade desalojada.
As autoridades de Beirute informaram que os danos podem atingir um valor entre os 2,5 e os 4,5 milhões de euros e acrescentou que ainda há cerca de 100 pessoas desaparecidas.
O país determinou luto oficial de três dias, a partir de quarta-feira, e a capital libanesa está sob supervisão das Forças Armadas, encarregadas de manter a ordem.
Entretanto, o presidente francês, Emmanuel Mácron, partiu hoje para o Líbano, para se encontrar com vários responsáveis políticos libaneses e apresentar o apoio da França, segundo explicou a presidência francesa.
O chefe de Estado deve desembarcar por volta das 09:00 TMG (10:00 em Lisboa) em Beirute, onde será recebido pelo Presidente libanês, Michel Aoun.
Macron irá diretamente para o porto, local das explosões, devendo encontrar-se, durante o dia com os principais responsáveis libaneses, políticos e "representantes dos movimentos civis", realizando uma conferência de imprensa às 15:30 TMG (16:30 em Lisboa).
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quinta-feira, agosto 06, 2020
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Se é rejeita tudo serviço de atual executivo. Só assim cu povo na rapada de cuma Eles djintes SÉRIOS E RESPONSÁVEIS
Fonte: Malam Mendes
Os deputados que andam a fugir do parlamento perante os membros do Governo pelo não reconhecimento deste último, espero se as suas peças de identificações (passaporte, bilhete,) expirarem não vão renovar porque constará a assinatura dos actuais dirigentes ou também se nascer os seus filhos näo vão regista-los?
Incongruença, ou então quém paga o salario que recebem? Engraçado o paigc.
Ou seja
1. E bom pa é recusa toma salário cuna pagado pa governo;
2. Se por ventura se B.I. ou passaporte passa prazo? Pa é dissa bai renoval e;
3. Em caso um deles bim tene um febre? Pa ibai clinica privada não hospital público.
Se é rejeita tudo serviço de atual executivo. Só assim cu povo na rapada de cuma Eles djintes SÉRIOS E RESPONSÁVEIS.
By: Seco da Silva
Os deputados que andam a fugir do parlamento perante os membros do Governo pelo não reconhecimento deste último, espero se as suas peças de identificações (passaporte, bilhete,) expirarem não vão renovar porque constará a assinatura dos actuais dirigentes ou também se nascer os seus filhos näo vão regista-los?
Incongruença, ou então quém paga o salario que recebem? Engraçado o paigc.
Ou seja
1. E bom pa é recusa toma salário cuna pagado pa governo;
2. Se por ventura se B.I. ou passaporte passa prazo? Pa é dissa bai renoval e;
3. Em caso um deles bim tene um febre? Pa ibai clinica privada não hospital público.
Se é rejeita tudo serviço de atual executivo. Só assim cu povo na rapada de cuma Eles djintes SÉRIOS E RESPONSÁVEIS.
By: Seco da Silva
Hiroshima assinala 75.º aniversário com apelos à assinatura de tratado
Hiroshima assinalou hoje o 75.º aniversário do bombardeamento atómico da cidade japonesa, com o autarca da cidade a criticar o Governo Japonês por se recusar a assinar o tratado de proibição de armas nucleares.
O apelo foi feito pelo presidente da Câmara de Hiroshima, Kazumi Matsui, a cerca de 800 pessoas reunidas no Parque da Paz da cidade, entre as quais primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, e sobreviventes do ataque nuclear contra a cidade a 06 de Agosto de 1945.
Há precisamente 75 anos, em Hiroshima, às 08:15, hora local, era lançada a primeira bomba atómica em cenário de Guerra, pelo bombardeiro norte-americano Enola Gay. A bomba tinha o nome de código "Little Boy", três metros de comprimento, 71 cm de largura e uma potência equivalente a 13 quilotoneladas de TNT, provocando a morte a 140.000 pessoas.
Três dias depois, os Estados Unidos lançaram, a 09 de agosto de 1945, uma segunda bomba atómica sobre Nagasaki, à capitulação do Japão e ao fim da Segunda Guerra Mundial.
"Apelo ao Governo japonês para que atenda ao apelo do Hibakusha [pessoas afetadas pela explosão] para assinar, ratificar e tornar-se parte do Tratado de Proibição de Armas Nucleares", disse o presidente da câmara.
O tratado foi aprovado na ONU a 07 de Julho de 2017 por 122 estados membros, mas para que entre em vigor precisa de ser ratificado por pelo menos 50 nações, e até agora apenas 40 o fizeram.
O Japão, tal como as potências nucleares, ficou de fora desta iniciativa, que adere ao Tratado de Não-Proliferação Nuclear, que restringe a posse de armas atómicas e que entrou em vigor há meio século após ter sido assinado pela grande maioria das nações do mundo, incluindo o Japão.
Estes dois tratados, sublinhou o autarca, são "instrumentos críticos para eliminar as armas nucleares".
"Agora, mais do que nunca, os líderes mundiais devem reforçar a sua determinação para que este quadro legal funcione eficazmente", insistiu, perante as cerca de 800 pessoas, um décimo dos participantes que assistiram no ano passado à cerimonia, que desta vez teve de ser reduzida devido ao risco de propagação da covid-19.
O presidente da câmara de Hiroshima falou após a apresentação de oferendas de flores num memorial relativa à tragédia a que se seguiu um momento de silêncio enquanto um sino tocava, na mesma hora em que a bomba caiu sobre Hiroshima.
Numa mensagem posterior, o primeiro-ministro japonês evitou qualquer conversa sobre o Tratado de Proibição de Armas Nucleares, mas disse que o seu país lutará "com tenacidade" para alcançar um mundo livre de armas nucleares.
Do domingo será a vez de se assinalar o 75.º aniversário Nagasaki.
LUSA
O apelo foi feito pelo presidente da Câmara de Hiroshima, Kazumi Matsui, a cerca de 800 pessoas reunidas no Parque da Paz da cidade, entre as quais primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, e sobreviventes do ataque nuclear contra a cidade a 06 de Agosto de 1945.
Há precisamente 75 anos, em Hiroshima, às 08:15, hora local, era lançada a primeira bomba atómica em cenário de Guerra, pelo bombardeiro norte-americano Enola Gay. A bomba tinha o nome de código "Little Boy", três metros de comprimento, 71 cm de largura e uma potência equivalente a 13 quilotoneladas de TNT, provocando a morte a 140.000 pessoas.
Três dias depois, os Estados Unidos lançaram, a 09 de agosto de 1945, uma segunda bomba atómica sobre Nagasaki, à capitulação do Japão e ao fim da Segunda Guerra Mundial.
"Apelo ao Governo japonês para que atenda ao apelo do Hibakusha [pessoas afetadas pela explosão] para assinar, ratificar e tornar-se parte do Tratado de Proibição de Armas Nucleares", disse o presidente da câmara.
O tratado foi aprovado na ONU a 07 de Julho de 2017 por 122 estados membros, mas para que entre em vigor precisa de ser ratificado por pelo menos 50 nações, e até agora apenas 40 o fizeram.
O Japão, tal como as potências nucleares, ficou de fora desta iniciativa, que adere ao Tratado de Não-Proliferação Nuclear, que restringe a posse de armas atómicas e que entrou em vigor há meio século após ter sido assinado pela grande maioria das nações do mundo, incluindo o Japão.
Estes dois tratados, sublinhou o autarca, são "instrumentos críticos para eliminar as armas nucleares".
"Agora, mais do que nunca, os líderes mundiais devem reforçar a sua determinação para que este quadro legal funcione eficazmente", insistiu, perante as cerca de 800 pessoas, um décimo dos participantes que assistiram no ano passado à cerimonia, que desta vez teve de ser reduzida devido ao risco de propagação da covid-19.
O presidente da câmara de Hiroshima falou após a apresentação de oferendas de flores num memorial relativa à tragédia a que se seguiu um momento de silêncio enquanto um sino tocava, na mesma hora em que a bomba caiu sobre Hiroshima.
Numa mensagem posterior, o primeiro-ministro japonês evitou qualquer conversa sobre o Tratado de Proibição de Armas Nucleares, mas disse que o seu país lutará "com tenacidade" para alcançar um mundo livre de armas nucleares.
Do domingo será a vez de se assinalar o 75.º aniversário Nagasaki.
LUSA
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quinta-feira, agosto 06, 2020
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PAIGC - COMUNICADO
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quinta-feira, agosto 06, 2020
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PAIGC alerta comunidade internacional que ex-PM guineense corre risco de vida
"O PAIGC sustentou que as informações fidedignas que dispõe dão conta do elevado risco à vida do próprio primeiro-ministro obrigam a fazer este alerta", refere o PAIGC em comunicado.
O Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) alertou esta quarta-feira que Aristides Gomes, antigo primeiro-ministro da Guiné-Bissau, corre risco de vida e alertou a comunidade internacional para que não seja entregue às autoridades guineenses.
Num comunicado divulgado esta quarta-feira à imprensa, o PAIGC refere que esteve reunido com a representante do secretário-geral da ONU no país, Rosine Coulibaly, onde estiveram presentes outros elementos da comunidade internacional, para denunciar “intenções do atual poder golpista”, que a “pretexto de ouvir Aristides Gomes no âmbito de um processo judicial, de perpetrarem mais um crime” “desta feita contra” Aristides Gomes.
As Nações Unidas na Guiné-Bissau nunca confirmaram ter dado refúgio a Aristides Gomes, sendo o PAIGC a primeira entidade a confirmar oficialmente que o antigo primeiro-ministro está sob custódia daquela organização internacional.
Nos últimos dias, mensagens nas redes sociais em Bissau indicavam que o Ministério Público terá enviado uma carta às Nações Unidas a pedir para ouvir Aristides Gomes. Esta informação também não foi confirmada oficialmente quer pela ONU, quer pela Procuradoria-Geral da República.
Fonte do PAIGC disse à Lusa que os advogados do antigo primeiro-ministro não foram notificados, nem o próprio.
No comunicado, o partido sublinha que “nenhuma acusação fundamentada foi apresentada para justificar a pretensa audição e nem tão pouco Aristides Gomes foi formalmente notificado”.
O PAIGC pediu à ONU, bem como à restante comunidade internacional, para “assegurarem a permanência de Aristides Gomes nas instalações das Nações Unidas, em condições de segurança e dignidade para garantia da sua integridade física e moral”.
O Conselho de Segurança da Guiné-Bissau vai voltar a reunir-se este mês para analisar a situação no país.
Depois de a Comissão Nacional de Eleições ter declarado Umaro Sissoco Embaló vencedor da segunda volta das eleições presidenciais, o candidato dado como derrotado, Domingos Simões Pereira, líder do Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), não reconheceu os resultados eleitorais, alegando que houve fraude e meteu um recurso de contencioso eleitoral no Supremo Tribunal de Justiça, que não tomou, até esta quarta-feira, qualquer decisão.
Umaro Sissoco Embaló assumiu unilateralmente o cargo de Presidente da Guiné-Bissau em fevereiro e acabou por ser reconhecido como vencedor das eleições pela CEDEAO, que tem mediado a crise política no país, e restantes parceiros internacionais.
Após ter tomado posse, o chefe de Estado demitiu o Governo liderado por Aristides Gomes, saído das eleições legislativas de 2019 ganhas pelo PAIGC, e nomeou um outro liderado por Nuno Nabiam, líder da Assembleia do Povo Unido – Partido Democrático da Guiné-Bissau (APU-PDGB), que assumiu o poder com o apoio das forças armadas do país, que ocuparam as instituições de Estado.
observador.pt
O Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) alertou esta quarta-feira que Aristides Gomes, antigo primeiro-ministro da Guiné-Bissau, corre risco de vida e alertou a comunidade internacional para que não seja entregue às autoridades guineenses.
Num comunicado divulgado esta quarta-feira à imprensa, o PAIGC refere que esteve reunido com a representante do secretário-geral da ONU no país, Rosine Coulibaly, onde estiveram presentes outros elementos da comunidade internacional, para denunciar “intenções do atual poder golpista”, que a “pretexto de ouvir Aristides Gomes no âmbito de um processo judicial, de perpetrarem mais um crime” “desta feita contra” Aristides Gomes.
O PAIGC sustentou que as informações fidedignas que dispõe dão conta do elevado risco à vida do próprio primeiro-ministro obrigam a fazer este alerta junto à representante do secretário-geral da ONU na Guiné-Bissau no sentido de travar uma resposta positiva ao pedido da sua entrega às autoridades”, refere o comunicado.O partido salienta também que Aristides Gomes “sob custódia das Nações Unidas” deve continuar a merecer a “proteção devida a um titular de órgão de soberania, independentemente da circunstância ou da eventualidade de ter pedido ou não asilo político ou outra forma de proteção à instituição onde se encontra refugiado”.
As Nações Unidas na Guiné-Bissau nunca confirmaram ter dado refúgio a Aristides Gomes, sendo o PAIGC a primeira entidade a confirmar oficialmente que o antigo primeiro-ministro está sob custódia daquela organização internacional.
Nos últimos dias, mensagens nas redes sociais em Bissau indicavam que o Ministério Público terá enviado uma carta às Nações Unidas a pedir para ouvir Aristides Gomes. Esta informação também não foi confirmada oficialmente quer pela ONU, quer pela Procuradoria-Geral da República.
Fonte do PAIGC disse à Lusa que os advogados do antigo primeiro-ministro não foram notificados, nem o próprio.
No comunicado, o partido sublinha que “nenhuma acusação fundamentada foi apresentada para justificar a pretensa audição e nem tão pouco Aristides Gomes foi formalmente notificado”.
O PAIGC pediu à ONU, bem como à restante comunidade internacional, para “assegurarem a permanência de Aristides Gomes nas instalações das Nações Unidas, em condições de segurança e dignidade para garantia da sua integridade física e moral”.
O Conselho de Segurança da Guiné-Bissau vai voltar a reunir-se este mês para analisar a situação no país.
Depois de a Comissão Nacional de Eleições ter declarado Umaro Sissoco Embaló vencedor da segunda volta das eleições presidenciais, o candidato dado como derrotado, Domingos Simões Pereira, líder do Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), não reconheceu os resultados eleitorais, alegando que houve fraude e meteu um recurso de contencioso eleitoral no Supremo Tribunal de Justiça, que não tomou, até esta quarta-feira, qualquer decisão.
Umaro Sissoco Embaló assumiu unilateralmente o cargo de Presidente da Guiné-Bissau em fevereiro e acabou por ser reconhecido como vencedor das eleições pela CEDEAO, que tem mediado a crise política no país, e restantes parceiros internacionais.
Após ter tomado posse, o chefe de Estado demitiu o Governo liderado por Aristides Gomes, saído das eleições legislativas de 2019 ganhas pelo PAIGC, e nomeou um outro liderado por Nuno Nabiam, líder da Assembleia do Povo Unido – Partido Democrático da Guiné-Bissau (APU-PDGB), que assumiu o poder com o apoio das forças armadas do país, que ocuparam as instituições de Estado.
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quinta-feira, agosto 06, 2020
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Bairros inundados pela chuva: MORADORES CLAMAM POR AJUDA DO GOVERNO E PEDEM MEDIDAS DE SEGURANÇA
05/08/2020 / Jornal Odemocrata
[REPORTAGEM julho de 2020] Os moradores de alguns bairros periféricos da capital Bissau (Bôr, Cuntum Madina, Jericó e Quelelé), inundados nos últimos dias pela forte chuva que caiu sobre Bissau, clamam por ajuda do governo e pedem a adoção de medidas de segurança às suas vidas, porque a chuva forte que tem ocorrido tem deixado esses bairros do litoral e das zonas húmidas (bolanhas) de Bissau, completamente alagadas. As inundações têm causado danos materiais e quiçá, perda de vidas humanas.
Os gritos de socorro dos moradores daqueles bairros foram lançados à repórter do jornal O Democrata, que num fim-de-semana percorreu os bairros afetados para constatar os estragos. Alguns moradores explicaram que quando chove, a água chega a atingir uma altura de dez centímetros ou mais, “o que pode deixar muitas famílias sem teto, se as chuvas se intensificarem nos próximos dias, numa altura em que o país se prepara para enfrentar o mês mais chuvoso da época, agosto”.
MORADORES PEDEM AO GOVERNO QUE INVISTA EM INFRAESTRUTURAS E URBANIZAÇÃO DE RUAS
A maioria dos habitantes ouvidos pelo nosso jornal foi unânime em apelar ao governo para investir na construção de infraestruturas e urbanização da cidade de Bissau, sobretudo na construção de grandes valas e esgotos que permitam a circulação das águas pluviais, para assim diminuir a inundação e o sofrimento das populações das zonas afetadas, que todos os anos enfrentam o mesmo problema na época das chuvas. Na mesma entrevista, os moradores criticaram a atitude de algumas entidades e organizações que apenas aparecem no momento de grandes sinistros para fazer propaganda ou deixar promessas que depois não cumprem, porque “até agora nenhuma organização ou entidade conseguiu solucionar, pelo menos, um único caso de acidentes naturais relacionados com sinistros que já ocorreram na Guiné-Bissau”.
Apesar dos esforços da população local para travar a invasão de água e desentupir as valas entupidas com recurso a sacos de plástico ou de arroz enchidos de areia, a força da natureza tem vencido a “batalha”, trazendo com ela lixo de todo o tipo, causando prejuízos materiais e ameaça à saúde dos moradores, porque os diques das bolanhas mal construídos não conseguem impedir a circulação do lixo e a inundação.
Os jovens moradores do bairro de Ponta Neto, arredores de Bôr, pediram ao governo ou pessoas de boa vontade no sentido de apoiá-los com materiais de limpeza e de saneamento básico. Os jovens informaram que não lhes falta vontade e união para lutar contra a triste realidade que enfrentam há vários anos, “mas a falta de meios materiais para enfrentá-la é o grande desafio para a materialização da iniciativa”.
O Democrata constatou, no bairro de Ponta Neto (em Bôr), que algumas casas próximas às valas têm tubos de casas de banho canalizados à fossa de fezes e à fossa rota de água ligados diretamente ao riacho que vai dar ao Rio e à ponte, uma situação criticada pelos próprios jovens moradores, que revelaram que quando chove intensamente, a inundação e a água levam as fezes humanas até às portas das casas vizinhas.
Os jovens lamentaram a forma como alguns moradores, próximos da Ponte, se preocupam apenas com os seus umbigos, construindo muros para se protegerem da água, e criam complicações aqueles que não estão em condições de vedar as suas casas.
“Há dias quase zangamo-nos com o nosso vizinho do lado, que construiu muros e fez um buraco onde não devia ter feito. Se a água não tiver como sair, corre e faz paragem nas nossas zonas”, explicou a jovem Samira Gomes.
Sobre o assunto, Ulaimatu Baldé, uma das proprietárias que tem a canalização de casa de banho para o riacho, disse que na época das chuvas é difícil construir uma fossa rota, porque a intensidade da água acaba por estragá-la.
Baldé relatou com tristeza que os moradores do bairro não têm paz, porque são obrigados a conviver com tudo, mesmo correndo riscos. Disse que cada chuviscar é uma constante preocupação para procurar esconderijos para as crianças, até passar o pesadelo. Lembrou na sua explanação que já passaram por ali várias entidades, prometendo melhorar o nível de vida da população, mas que até agora nada tinha sido feito.
A moradora frisou que já estão cansados de contar a mesma história de água à imprensa e outras entidades sem que tenha havido, pelo menos, uma faísca de mudança. A idosa de aproximadamente 60 anos de idade, que vive nos arredores da Ponte de Bôr, apelou à rápida intervenção de todas as pessoas de boa vontade, em particular do governo para melhorar a situação dos cidadãos daquela localidade, porque são famílias carenciadas e os filhos não têm emprego que lhes garanta uma remuneração aceitável para construir casa própria.
“Todos os anos, a maior preocupação de todos que vivem nessa zona é que não aconteça um desastre”, frisou Ulaimatu Baldé. Contudo, essa lástima despertou em muitos a vontade de falar sobre o assunto para desabafar e revelar o mau convívio com a natureza.
“Os nossos meninos adoecem sempre por causa da frieza causada pela humidade e água suja que invadem as nossas casas”, criticou.
No bairro de Quelelé, os moradores afirmaram que já não conseguem praticar as atividades agrícolas, devido à água salgada que invade todos os anos a bolanha, estraga todo o cultivo e inunda as casas. Aproveitaram para apelar ao governo no sentido construir a estrada que liga o bairro de Bôr ao mercado de caracol e proceder à abertura de valas ou fazer drenagens de qualidade para permitir a circulação completa da água.
MADINA: MORADORES ACUSAM GOVERNO DE FALTA DE INTERESSE EM RESOLVER SEUS PROBLEMAS
Os jovens residentes naquele bairro periférico de Bissau acusaram o governo de falta de interesse em resolver os problemas que assolam os habitantes do bairro, “tudo o que é de pior existe em Cuntum Madina”, disseram.
Benjamim Quintino da Silva, morador de Cuntum Madina, lembrou que, apesar de várias diligências feitas junto das autoridades para resolver a situação da inundação e outras situações, nada surtiu efeito e que “Cuntum Madina continua a ser um dos piores bairros de Bissau, com falta das estradas, bolanhas inundadas ou estragadas por água salgada, lixo por todos os lados, a falta de drenagem nas estradas e quando chove na época das chuvas, a água invade as casas”.
“Essa bolanha encontra-se num estado avançado de degradação, portanto não creio que seja fácil a sua recuperação. Tentamos de várias formas, mas a água salgada não está a facilitar os trabalhos e tem cortado recorrentemente os diques, isso precisam da intervenção especializada do governo”, assinalou.
Os jovens criticaram duramente a sociedade guineense pela forma como trata o lixo. “Basta cair a chuva e começam a deitar lixo na água que faz paragem nas nossas portas, essa situação é imoral, por isso tem que se começar a pensar urgentemente no saneamento básico, na moralização da sociedade, sobretudo no que tem a ver com o tratamento de lixo e ter um meio ambiente saudável”, aconselharam.
A nossa reportagem fez também um passeio longo pelas bolanhas do bairro de Jericó, uma localidade circundada por pequeno rio que liga o troço de Caracol à bolanha de Santa-Lágua, para se inteirar da situação dos moradores desse bairro e medir o pulso sobre à situação higiênico-sanitária local. Porém, a realidade encontrada no local é mesma que a dos outros bairros e clamam por melhoria da sua situação.
CÂMARA MUNICIPAL DE BISSAU AFIRMA QUE FALTA DE URBANIZAÇÃO É OBSTÁCULO AO SANEAMENTO
Contatado pelo nosso semanário para falar da situação de bairros inundados pela chuva por causa de lixos que dificultam a circulação de água nas valetas, o diretor do Serviço de Saneamento, Proteção Civil e Meio Ambiente da Câmara Municipal de Bissau (CMB), João Intchama, afirmou que a falta de urbanização da cidade de Bissau tornou-se num obstáculo à edilidade, sobretudo aos agentes de saneamento básico de aceder ao interior de nalguns bairros, nomeadamente: o Jericó e o Cuntum Madina.
Em reação à preocupação dos moradores de Cuntum Madina e Jericó levantada em relação ao saneamento básico e à inundação, João Intchama frisou que esse assunto ultrapassou a capacidade dos serviços de saneamento da Câmara Municipal de Bissau e requer uma intervenção urgente do governo no que tem a ver com a construção de grandes valas e esgotos.
Sobre a situação da Ponte de Bôr e do bairro de Quelelé, Intchama esclareceu que esses dois bairros não estão no mapeamento da capital Bissau e que o serviço de saneamento da CMB tem a sua intervenção limitada apenas à cidade Bissau.
“É preciso que o governo comece a pensar que é urgente construir valas e esgotos na cidade. Temos uma situação no bairro de ajuda, “Fim de Alcatrão”, com uma vala em fase avançada de degradação e que quase atingiu a varanda de um dos moradores, e aquela situação constitui uma forte ameaça, não só para o proprietário da casa, como também para muitas pessoas”, advertiu.
Intchama realçou que tendo em conta a previsão meteorológica, será preciso criar uma política de evacuação dos moradores das zonas húmidas para evitar qualquer eventualidade que possa ser causada pelas fortes chuvas, sobretudo no mês de agosto, o mês mais chuvoso. Porém, criticou os ocupantes ou proprietários por construírem as habitações nas zonas improprias sem consultar os técnicos da Câmara Municipal de Bissau para que pudessem fazer o seu trabalho ou procedessem ao um estudo do impacto ambiental.
Aconselhou, por isso, as populações que residem nessas zonas húmidas a desalojarem-se desses lugares para que, depois do período das chuvas, o governo possa tratar da situação da melhor maneira possível sem muita pressão, tendo sublinhando que é necessário que os ocupantes ou proprietários das casas respeitem as regras de construção.
O diretor do Serviço de Saneamento, Proteção Civil e Meio Ambiente da Câmara Municipal de Bissau apelou à sociedade em geral para evitar vazar o lixo nas valas, porque na época das chuvas esses resíduos atrapalham a circulação da água, o que provoca inundações nos bairros e a contaminação das bolanhas.
Na entrevista, João Intchama disse que a falta de colaboração da população tem criado dificuldades enormes aos agentes de Câmara, sobretudo no horário e lugares identificados ou permitidos para os moradores colocarem o lixo.
João Intchama frisou que é preciso trabalhar mais na questão de sensibilização da população e consciencializá-la a ter noções de tratamento do lixo.
Por: Djamila da Silva
Foto. D.S
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