A Cooperação entre a China e a Guiné-Bissau no setor das pescas deve ser consolidada." assegura o Ministro das Pescas (ENTREVISTA)
O ministro das Pescas da Guiné-Bissau, Malam Sambú, disse em entrevista à Xinhua que a Cooperação Bilateral entre a República Popular da China e a Guiné-Bissau é uma prioridade para seu país e acredita que é especial e muito proveitoso para a economia nacional.
"A China é um dos principais parceiros da Guiné-Bissau no setor das pescas, especialmente porque é visível a sua contribuição para o abastecimento do nosso mercado interno em peixes ", afirmou o Eng. Malam Sambú.
Segundo o titular do Pelouro daa pescas , "a expansão e a estabilidade do Acordo de Pesca com a China seria mais rentáveis e interessantes para a Guiné-Bissau", concluiu.
Nas águas territoriais da Guiné-Bissau, existem cerca de 70 setenta) navios chineses pescando lá. "Seria bom estabelecer com a China o mesmo modelo de cooperação que existe com a União Européia", afirmou o Ministro.
A União Europeia possui mais de 200 (duzentos) navios de pesca nas águas territoriais da Guiné-Bissau e paga mais de 15.000.000 euros (quinze milhões de euros) em compensação à Guiné-Bissau a cada ano.
No setor de pesca, gostaríamos de ver mais barcos de pesca chineses, se conseguirmos um bom Acordo ", disse o Ministro das Pescas.
O Sr. Sambú lembrou a importância do Setor pesqueiro para o desenvolvimento econômico da Guiné-Bissau e esperava que houvesse mais investimentos nesse setor.
"A pesca é vital e contribui em grande parte para a estabilidade econômica do país, razão pela qual o Estado deve investir mais em Pesquisa e Processamento de peixes para agregar valor aos produtos", defende o Ministro Malam Sambú, acrescentando que para tal precisa- se da "Certificação Nacional de Peixes".
O Eng.Malam Sambú, foi Embaixador da Guiné-Bissau na Republica Popular da China entre 2010/2020 e como tal agradeceu ao governo chinês pela construção de infra-estrutura de pesca no país. "Vamos melhorar nossa Cooperação na Arêa das Pescas com a China", disse o Ministro Sambú.
O Titular deste Pelouro garante que "trabalharei no âmbito do fortalecimento da cooperação e expansão com a China no setor pesqueiro".
Durante esta entrevista, o Sr. Ministro anunciou algumas medidas planejadas em breve pelas autoridades do setor de pesca do país.
"A China é um parceiro essencial e muito apreciado pelas autoridades, ao lado da União Européia ", afirmou o Ex-Diplomata.
O Sr. Ministro agradece às autoridades chinesas por confiarem na Guiné-Bissau e por terem investido maciçamente em todos os setores. "Os investimentos chineses são visíveis no país", concluiu.
A China está investindo mais de 20 milhões de dólares na construção de um Porto de Pesca Artesanal na Guiné-Bissau. "O investimento na construção de Infra-Estrutura de Pesca no país é muito importante, pois ajuda a desenvolver o setor e melhora as condições de trabalho", defende o Sr. Ministro Eng. Malam Sambú.
De seguida o Sr. Ministro das Pescas alerta que, no final do Mês de Junho deste Ano, todos os Navíos devem abastecer o mercado local.
"Eu já dei instruções a todos os armadores estrangeiros até 30 de Junho deste ano para começar a investir no setor", disse o Eng. Malam Sambú.
A China e a União Europeia são os principais parceiros da Guiné-Bissau no setor das pescas. "No entanto, devemos renegociar nosso acordo de pesca com a União Européia", afirmou Sambú.
Quanto à China, "Nossa cooperação é extremamente importante", concluiu o ministro das Pescas, Malam Sambú, que promete transformar o setor pesqueiro da República da Guiné- Bissau
Xinhua// Bacar Camara
Fonte: Joaquim Batista Correia
quinta-feira, 11 de junho de 2020
A Representante do Secretário-geral da ONU na Guiné-Bissau, Rosine Sori-Coulibaly, reuniu-se no dia 10 de junho, com as organizações Sociedade Civil através de videoconferência onde debateram a situação política, mandato do UNIOGBIS e iniciativas que possam necessitar do apoio da ONU.
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quinta-feira, junho 11, 2020
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MEMÓRIAS DO PASSADO RECENTE - O ex-candidato derrotado na segunda volta da eleição presidencial, Domingos Simões Pereira, afirma numa entrevista com a RTP que ele é factor da instabilidade política na Guiné-Bissau, a entrevista aconteceu na primeira volta das eleições presidenciais.
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quinta-feira, junho 11, 2020
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GUINÉ-BISSAU: DEPUTADOS DA APU-PDGB CONTINUAM FIÉIS AO ACORDO COM PAIGC ???
Fonte: Rádio Jovem Bissau
Quatro dos cinco deputados da Assembleia do Povo Unido-Partido Democrático da Guiné-Bissau (APU-PDGB) voltaram a afirmar que vão continuar a respeitar o acordo de incidência parlamentar celebrado com o Partido Africano de Independência da Guiné e Cabo-Verde (PAIGC), na qualidade do partido vencedor das eleições legislativas de 2019 no país.
A posição dos parlamentares foi revelada à imprensa pelo deputado Umaro Conté, esta quinta-feira, 11 de junho, no final da reunião entre o presidente do Parlamento, Cipriano Cassama, com os líderes das diferentes bancadas parlamentes, onde Umaro representou o líder da bancada parlamentar do seu partido, Marciano Indi, que se encontra ausente do país, devido a questões de saúde.
"Todos nós sabemos que há uma formação política que venceu as eleições legislativas, que é o PAIGC, e teve um executivo com o seu programa aprovado no hemiciclo, embora tenha sido interrompido o seu mandato, mas foi o povo que lhe confiou o mantado, através das urnas, por isso, nós vamos acompanhar o partido até ao fim legislatura", vincou Conté.
Segundo Conté, quatro deputados da APU-PDGB só estão a defender a verdade eleitoral expressa nas urnas no último escrutínio para legislativas em março de 2019, onde PAIGC consegiu 47 mantados no parlamento guineense.
Após imbróglio sobre os resultados das últimas eleições presidenciais, foi conhecida a posição crítica dos quatro deputados da APU-PDGB face ao atual poder do país, principalmente ao primeiro-ministro, Nuno Gomes Nabian, igualmente líder do partido.
Aos jornalistas, Conté lembra aos seus adversários e dirigentes do seu partido, que o papel de política é trabalhar para o bem-estar da população do seu país.
De referir que o líder do partido, Nuno Gomes Nabian, que assinou o acordo com o PAIGC, invalidou o comprimisso, firmando outro com o Movimento para Alternância Democrática (Madem G15) e o Partido da Renovação Social (PRS).
Apesar da nova aliança, quatro dos cinco deputados da APU-PDGB mantêm a sua lealdade ao acordo de incidência parlamentar com o partido liderado por Domingos Simões Pereira.
Os dois blocos alegam ter a maioria no parlamento do país.
Por: AC
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quinta-feira, junho 11, 2020
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Portugal é o 10.º país da UE com pior desempenho digital
Portugal é o 10.º país da União Europeia com pior desempenho digital, divulgou hoje a Comissão Europeia, destacando progressos no espaço comunitário, nomeadamente devido à pandemia de covid-19, que forçou uma transição para o 'online'.
De acordo com o Índice de Digitalização da Economia e da Sociedade (DESI), hoje publicado pelo executivo comunitário, "a Finlândia, a Suécia, a Dinamarca e a Holanda são os líderes no desempenho digital global na UE".
Em sentido inverso, Portugal ocupa o 10.º lugar, num indicador que tem em conta os progressos realizados pelos Estados-membros em termos da sua digitalização, concretamente em áreas como a conectividade, o capital humano, a utilização de serviços de internet, a integração das tecnologias e ainda os serviços públicos digitais.
Portugal ficou nesta posição, desde logo, devido às "diferenças significativas" registadas no que toca à utilização de banda larga entre as zonas urbanas e rurais, mas também por causa dos "elevados custos" associados aos serviços de internet e ainda por ser dos piores classificados relativamente à abertura dos dados, segundo o relatório hoje divulgado.
Acresce que o setor das tecnologias de informação e comunicação pesa menos de 3% no total da economia portuguesa, uma das percentagens mais baixas ao nível da UE.
Ainda de acordo com o documento, 22% da população portuguesa nunca teve acesso à internet.
Já mais positiva é a percentagem total de agregados familiares portugueses com acesso à internet, que fica acima dos 50%, bem como a referente aos serviços da administração pública disponibilizados 'online', que ascende a mais de 80%.
Portugal também ocupava esta posição em 2019.
A Comissão Europeia observa que "o DESI deste ano mostra que há progressos em todos os Estados-membros e em todas as áreas-chave consideradas", o que se torna "ainda mais importante no contexto da pandemia".
Isto porque, de acordo com a instituição, o surto de covid-19 "demonstrou como as tecnologias digitais se tornaram essenciais, ao permitirem a continuação dos trabalhos, o acompanhamento da propagação do vírus ou a aceleração da investigação para curas e vacinas".
Assim, o executivo comunitário nota que "as conclusões de 2020 devem ser lidas em conjunto com as numerosas medidas tomadas pela Comissão e pelos Estados-membros para gerir a crise e apoiar a recuperação".
"Os Estados-membros tomaram medidas para minimizar o contágio e apoiar os sistemas de saúde, por exemplo introduzindo aplicações e plataformas para facilitar a telemedicina e coordenar os recursos no domínio dos cuidados de saúde", precisa a instituição.
Por seu lado, a Comissão Europeia "tomou igualmente medidas, como a emissão de uma recomendação sobre uma caixa de ferramentas comum da UE para a utilização de tecnologias e dados para combater e permitir a saída da crise, em especial no que respeita às aplicações móveis e à utilização de dados anónimos nas aplicações de rastreio", recorda.
"Acresce que o ORECE [Organismo dos Reguladores Europeus das Comunicações Eletrónicas], a pedido da Comissão, começou a monitorizar o tráfego na internet para evitar congestionamentos", acrescenta ainda.
In LUSA
De acordo com o Índice de Digitalização da Economia e da Sociedade (DESI), hoje publicado pelo executivo comunitário, "a Finlândia, a Suécia, a Dinamarca e a Holanda são os líderes no desempenho digital global na UE".
Em sentido inverso, Portugal ocupa o 10.º lugar, num indicador que tem em conta os progressos realizados pelos Estados-membros em termos da sua digitalização, concretamente em áreas como a conectividade, o capital humano, a utilização de serviços de internet, a integração das tecnologias e ainda os serviços públicos digitais.
Portugal ficou nesta posição, desde logo, devido às "diferenças significativas" registadas no que toca à utilização de banda larga entre as zonas urbanas e rurais, mas também por causa dos "elevados custos" associados aos serviços de internet e ainda por ser dos piores classificados relativamente à abertura dos dados, segundo o relatório hoje divulgado.
Acresce que o setor das tecnologias de informação e comunicação pesa menos de 3% no total da economia portuguesa, uma das percentagens mais baixas ao nível da UE.
Ainda de acordo com o documento, 22% da população portuguesa nunca teve acesso à internet.
Já mais positiva é a percentagem total de agregados familiares portugueses com acesso à internet, que fica acima dos 50%, bem como a referente aos serviços da administração pública disponibilizados 'online', que ascende a mais de 80%.
Portugal também ocupava esta posição em 2019.
A Comissão Europeia observa que "o DESI deste ano mostra que há progressos em todos os Estados-membros e em todas as áreas-chave consideradas", o que se torna "ainda mais importante no contexto da pandemia".
Isto porque, de acordo com a instituição, o surto de covid-19 "demonstrou como as tecnologias digitais se tornaram essenciais, ao permitirem a continuação dos trabalhos, o acompanhamento da propagação do vírus ou a aceleração da investigação para curas e vacinas".
Assim, o executivo comunitário nota que "as conclusões de 2020 devem ser lidas em conjunto com as numerosas medidas tomadas pela Comissão e pelos Estados-membros para gerir a crise e apoiar a recuperação".
"Os Estados-membros tomaram medidas para minimizar o contágio e apoiar os sistemas de saúde, por exemplo introduzindo aplicações e plataformas para facilitar a telemedicina e coordenar os recursos no domínio dos cuidados de saúde", precisa a instituição.
Por seu lado, a Comissão Europeia "tomou igualmente medidas, como a emissão de uma recomendação sobre uma caixa de ferramentas comum da UE para a utilização de tecnologias e dados para combater e permitir a saída da crise, em especial no que respeita às aplicações móveis e à utilização de dados anónimos nas aplicações de rastreio", recorda.
"Acresce que o ORECE [Organismo dos Reguladores Europeus das Comunicações Eletrónicas], a pedido da Comissão, começou a monitorizar o tráfego na internet para evitar congestionamentos", acrescenta ainda.
In LUSA
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quinta-feira, junho 11, 2020
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Guiné-Bissau: Sessão Ordinária do Conselho de Ministros
Ordem do dia:
- Regulamentação do decreto sobre o Estado de Emergência;
- Balanço dos 100 dias de Governação;
- Plano de Contingência do Sector da Educação;
- Diversos.
Presidente da República da Guiné-Bissau Umaro Sissoco Embaló
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quinta-feira, junho 11, 2020
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GPM|11-06-2020 - Resumo da reunião ordinária do Conselho de Ministros.
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quinta-feira, junho 11, 2020
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Ex-PGR Bacari Biai move queixa crime contra Rut Monteiro e Carlos Santiago
Bissau, 11 Jun 20 (ANG) – O Ex. Procurador-geral da República moveu hoje uma queixa crime contra a antiga ministra da Justiça e Direitos Humanos, Rut Monteiro e o bloguista Carlos Santiago por alegadas “graves” acusações contra a sua pessoa.
Em declarações à imprensa Bacari Biai disse que o motivo da queixa contra a cidadã Rut Monteiro tem a ver com as suas afirmações, no passado dia nove do mês passado, ao Jornal portugês “Expresso” em que o acusa à ele e seu adjunto de terem amigos traficantes de drogas, quando dirigiam a direcção geral da Polícia Judiciária.
Em relação ao bloguista, Biai disse que este publicou no dia sete do corrente, na sua pâgina de Facebook um artigo em que o acusa e também ao actual Chefe de Estado, Umaro Sissocó Embaló de terem assinado um pacto para assassinar o então Primeiro-ministro, Aristides Gomes.
“Mais: Carlos Santiago acusou-me de ter forjado o processo de Aristides Gomes para puder colocá-lo na prisão, a fim de envenená-lo para depois argumentar que morreu de coronavírus”, explicou.
O antigo PGR lembrou ainda que a Constituição e demais leis do país confere a cada cidadão quando se sentir lesado o direito de recorrer ao Tribunal.
Bacari Biai convidou a Rut Monteiro que prove as suas acusações sobre a sua pessoa.
Qualificou o suposto ato de cobardia e questionou a razão por que esta não a fez quando estava no país.
“Os traficantes levam drogas nos países onde tem colaboradores no Estado, por isso a maior apreensão aconteceu, na era em que a Rut Monteiro fazia parte do governo dos traficantes,” acusou.
Biai encoraja ao Ministério Público para pedir o certidão ao juiz do caso da “Operação Navarra” em que os sentenciados acusam alguém que pertence à uma organização estrangeira que tomou uma quantidade de drogas e levou no seu carro quando a Rut Monteiro era ministra da Justiça.
Bacari Biai disse que as acusações proferidas contra a sua pessoa serão provadas pelos acusadores e que tudo fará para mostrar à todos quem é a verdadeira pessoa que esconde por detrás do “falso perfil” de Carlos Santiago.
ANG/JD/ÂC//SG
Em declarações à imprensa Bacari Biai disse que o motivo da queixa contra a cidadã Rut Monteiro tem a ver com as suas afirmações, no passado dia nove do mês passado, ao Jornal portugês “Expresso” em que o acusa à ele e seu adjunto de terem amigos traficantes de drogas, quando dirigiam a direcção geral da Polícia Judiciária.
Em relação ao bloguista, Biai disse que este publicou no dia sete do corrente, na sua pâgina de Facebook um artigo em que o acusa e também ao actual Chefe de Estado, Umaro Sissocó Embaló de terem assinado um pacto para assassinar o então Primeiro-ministro, Aristides Gomes.
“Mais: Carlos Santiago acusou-me de ter forjado o processo de Aristides Gomes para puder colocá-lo na prisão, a fim de envenená-lo para depois argumentar que morreu de coronavírus”, explicou.
O antigo PGR lembrou ainda que a Constituição e demais leis do país confere a cada cidadão quando se sentir lesado o direito de recorrer ao Tribunal.
Bacari Biai convidou a Rut Monteiro que prove as suas acusações sobre a sua pessoa.
Qualificou o suposto ato de cobardia e questionou a razão por que esta não a fez quando estava no país.
“Os traficantes levam drogas nos países onde tem colaboradores no Estado, por isso a maior apreensão aconteceu, na era em que a Rut Monteiro fazia parte do governo dos traficantes,” acusou.
Biai encoraja ao Ministério Público para pedir o certidão ao juiz do caso da “Operação Navarra” em que os sentenciados acusam alguém que pertence à uma organização estrangeira que tomou uma quantidade de drogas e levou no seu carro quando a Rut Monteiro era ministra da Justiça.
Bacari Biai disse que as acusações proferidas contra a sua pessoa serão provadas pelos acusadores e que tudo fará para mostrar à todos quem é a verdadeira pessoa que esconde por detrás do “falso perfil” de Carlos Santiago.
ANG/JD/ÂC//SG
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quinta-feira, junho 11, 2020
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Guiné-Bissau prepara-se para "os piores efeitos da pandemia"
O primeiro-ministro da Guiné-Bissau, Nuno Nabiam, disse hoje que o país está a preparar-se para "os piores efeitos da pandemia" e que precisa de apoio no setor da saúde, mas também para as consequências económicas.
Em entrevista à Lusa, Nuno Nabiam afirmou que a pandemia do novo coronavírus vai ter na Guiné-Bissau um custo económico "pesado e duradouro", que vai ameaçar o "progresso" e ampliar as desigualdades.
"Estamo-nos a preparar para os piores efeitos desta pandemia, mas precisamos de apoio na preparação para a crise de saúde e para as consequências económicas", sublinhou.
Questionado pela Lusa sobre os laços do seu Governo com os principais parceiros internacionais, o primeiro-ministro guineense disse estar "focado em aprimorar as relações" e que atinjam o "ponto ótimo".
"Herdei o Governo e deparei-me com a situação dos cofres do Estado depauperados pelo meu antecessor, portanto face a estas emergências latentes era crucial o apoio e amparo dos parceiros internacionais", disse Nuno Nabian.
Segundo o primeiro-ministro guineense, no início do seu mandato sentiu um "ligeiro constrangimento da comunidade internacional", talvez devido à "desconfiança".
Esse é um "facto que estamos gradualmente a superar graças à nossa forma de dirigir assente numa estratégia muito simples: gestão transparente e prestação de contas", afirmou.
Nuno Nabian afirmou também que gestão da pandemia do novo coronavírus foi gerida no "início apenas com meios e dinheiros do Estado".
O que, disse, terá "despertado na comunidade internacional a confiança que necessitavam".
"Hoje, o quadro que temos tanto a nível bilateral como multilateral é bem diferente de há dois meses, ou seja, efetivamente temos recebido apoio de alguns parceiros como o Banco Mundial por exemplo", salientou.
O primeiro-ministro guineense disse também que recebeu sem surpresa o relatório do Programa da ONU para o Desenvolvimento sobre o impacto sócioeconómico da pandemia no país e que avisa para a possibilidade de um aumento da pobreza e do colapso do sistema de saúde.
"Era previsível que o impacto da pandemia seria devastador a nível social e económico", afirmou.
Segundo o chefe do Governo, feito um esforço "incomensurável e apenas com recursos internos" para combater a pandemia e garantir a segurança alimentar.
"Adquirimos e estamos a distribuir a toda a nossa população, mais de 25 mil toneladas de arroz e 10 mil toneladas de açúcar. Esse esforço colossal representa para o Governo a certeza de que nenhum guineense irá passar fome ou deixará de ter uma alimentação adequada por força dos danos colaterais da pandemia", sublinhou.
Nuno Nabian disse também que estão a ser avaliadas medidas e ações a serem implementadas para "recuperar as finanças públicas, apoios e incentivos as empresas como forma de salvaguardar empregos e rendimentos" e recordou que o Estado já emprestou dinheiro aos bancos para capitalizar os operadores nacionais da campanha de caju.
A Guiné-Bissau regista quase 1.400 casos acumulados de covid-19 e 12 vítimas mortais, sendo o terceiro país da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa com mais casos do novo coronavírus, a seguir ao Brasil e a Portugal.
Em África, há 5.678 mortos confirmados e mais de 209 mil infetados em 54 países, segundo as estatísticas mais recentes sobre a pandemia naquele continente.
Entre os países africanos que têm o português como língua oficial, a seguir à Guiné-Bissau está a Guiné Equatorial (1.306 casos e 12 mortos), que não atualiza os dados há quase duas semanas, Cabo Verde (616 casos e cinco mortes), São Tomé e Príncipe (632 casos e 12 mortos), Moçambique (472 casos e dois mortos) e Angola (113 infetados e quatro mortos).
O Brasil é o país lusófono mais afetado pela pandemia e um dos mais atingidos no mundo, ao contabilizar o segundo número de infetados (mais de 772 mil, atrás dos Estados Unidos) e o terceiro de mortos (39.680, depois de Estados Unidos e Reino Unido).
A pandemia de covid-19 já provocou mais de 416 mil mortos e infetou mais de 7,3 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo o balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.
In Lusa
Em entrevista à Lusa, Nuno Nabiam afirmou que a pandemia do novo coronavírus vai ter na Guiné-Bissau um custo económico "pesado e duradouro", que vai ameaçar o "progresso" e ampliar as desigualdades.
"Estamo-nos a preparar para os piores efeitos desta pandemia, mas precisamos de apoio na preparação para a crise de saúde e para as consequências económicas", sublinhou.
Questionado pela Lusa sobre os laços do seu Governo com os principais parceiros internacionais, o primeiro-ministro guineense disse estar "focado em aprimorar as relações" e que atinjam o "ponto ótimo".
"Herdei o Governo e deparei-me com a situação dos cofres do Estado depauperados pelo meu antecessor, portanto face a estas emergências latentes era crucial o apoio e amparo dos parceiros internacionais", disse Nuno Nabian.
Segundo o primeiro-ministro guineense, no início do seu mandato sentiu um "ligeiro constrangimento da comunidade internacional", talvez devido à "desconfiança".
Esse é um "facto que estamos gradualmente a superar graças à nossa forma de dirigir assente numa estratégia muito simples: gestão transparente e prestação de contas", afirmou.
Nuno Nabian afirmou também que gestão da pandemia do novo coronavírus foi gerida no "início apenas com meios e dinheiros do Estado".
O que, disse, terá "despertado na comunidade internacional a confiança que necessitavam".
"Hoje, o quadro que temos tanto a nível bilateral como multilateral é bem diferente de há dois meses, ou seja, efetivamente temos recebido apoio de alguns parceiros como o Banco Mundial por exemplo", salientou.
O primeiro-ministro guineense disse também que recebeu sem surpresa o relatório do Programa da ONU para o Desenvolvimento sobre o impacto sócioeconómico da pandemia no país e que avisa para a possibilidade de um aumento da pobreza e do colapso do sistema de saúde.
"Era previsível que o impacto da pandemia seria devastador a nível social e económico", afirmou.
Segundo o chefe do Governo, feito um esforço "incomensurável e apenas com recursos internos" para combater a pandemia e garantir a segurança alimentar.
"Adquirimos e estamos a distribuir a toda a nossa população, mais de 25 mil toneladas de arroz e 10 mil toneladas de açúcar. Esse esforço colossal representa para o Governo a certeza de que nenhum guineense irá passar fome ou deixará de ter uma alimentação adequada por força dos danos colaterais da pandemia", sublinhou.
Nuno Nabian disse também que estão a ser avaliadas medidas e ações a serem implementadas para "recuperar as finanças públicas, apoios e incentivos as empresas como forma de salvaguardar empregos e rendimentos" e recordou que o Estado já emprestou dinheiro aos bancos para capitalizar os operadores nacionais da campanha de caju.
A Guiné-Bissau regista quase 1.400 casos acumulados de covid-19 e 12 vítimas mortais, sendo o terceiro país da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa com mais casos do novo coronavírus, a seguir ao Brasil e a Portugal.
Em África, há 5.678 mortos confirmados e mais de 209 mil infetados em 54 países, segundo as estatísticas mais recentes sobre a pandemia naquele continente.
Entre os países africanos que têm o português como língua oficial, a seguir à Guiné-Bissau está a Guiné Equatorial (1.306 casos e 12 mortos), que não atualiza os dados há quase duas semanas, Cabo Verde (616 casos e cinco mortes), São Tomé e Príncipe (632 casos e 12 mortos), Moçambique (472 casos e dois mortos) e Angola (113 infetados e quatro mortos).
O Brasil é o país lusófono mais afetado pela pandemia e um dos mais atingidos no mundo, ao contabilizar o segundo número de infetados (mais de 772 mil, atrás dos Estados Unidos) e o terceiro de mortos (39.680, depois de Estados Unidos e Reino Unido).
A pandemia de covid-19 já provocou mais de 416 mil mortos e infetou mais de 7,3 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo o balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.
In Lusa
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quinta-feira, junho 11, 2020
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Por ti nossa doente de 22 anos. Estamos de luto pela tua morte desnecessária e evitável.......
Por ti nossa doente de 22 anos. Estamos de luto pela tua morte desnecessária e evitável. Pedimos desculpas por não podermos te dar o oxigénio como precisavas. Vimos a tua vontade de viver quando rapidamente te adaptaste ao ventilador não invasivo. Rapidamente colaboraste em tudo o que te pedimos. Vimos a tua angústia quando quiseste o oxigénio e não tivemos. Uma semana de muita luta e guerra que hoje perdemos. A tua oxigenioterapia foi intermitente quando precisavas dela continua, ininterrupta e a alto débito. Equipa de covid cumura está de luto. Não queremos mais mortes desta Natureza! Pedimos o basico para fazer o nosso trabalho.
Agradecemos a todos os que nos ajudaram esses dias. Infelizmente o esforço de todos não foi suficiente. Descanse em paz miúda . Que Deus console a sua família e a equipa para encontrar forças para seguir.
Estamos a Trabalhar
Presidente Umaro Sissoco Embalo no Conselho de Ministros, destinado para regulamentar o decreto sobre o Estado de Emergência, e o relatório de 100 dias de Governação de Nuno Gomes Na Biam, bem como Plano de Contingência do Sector da Educação e o Programa de Emergência no Tráfico de Seres Humanos.
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quinta-feira, junho 11, 2020
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EMBAIXADA DA GUINÉ-BISSAU EM PORTUGAL COM DOIS EMBAIXADORES NO MESMO POSTO: UM DÁ ORDENS, OUTRO DÁ DESOBEDIÊNCIA. E A DESORDEM FALA MAIS ALTO...!!!
Por Rei David
A estratégia sem tática é o caminho mais lento para a vitória. Tática sem estratégia é o ruído antes da derrota. onde está a coerência do atual regime?
Tudo começou com a Embaixadora Josefina Manuela Pereira Kosta (Jóia) que está a serviço de uma pessoa para contrariar as ordens dadas pelo Embaixador Hélder e provocar a desordem, em benefício dos interesses alheios afim de criar o caos nos serviços da embaixada em Portugal.
Há muito tempo que este ambiente vem vigorando nesse estabelecimento diplomático, da Guiné-Bissau em terras lusa começando, concretamente, no momento em que luta para afastar o então presidente JOMAV na agenda dos alguns políticos.
A partir deste momento, que o Governo de então deram orientação à Embaixadora Josefina Manuela Pereira Kosta, para não permitir e complicar o exercício das funções do Embaixador Extraordinário e Plenipotenciário, Dr. Hélder Vaz Lopes, ao serviço de Estado Guineense em Portugal. É isso tem prejudicado bastante os serviços dessa Embaixada, cujas vítimas foram e são os guineenses residentes em Portugal.
Quem não sabe a luta do Embaixador Hélder Vaz nos momentos mais difíceis deste nosso PAÍS luta contra tudo e todos a favor da oposição para a conquista de poder na Guiné-Bissau e hoje tornam-se o refém do próprio regime que o plantou....
Um exemplo, soubemos através dos estudantes que apoiaram o processo da candidatura de estudantes que o Embaixador mandou apresentar mais de 1200 candidaturas no ministério de Portugal. Mas um diplomata cumpriu ordens externas e só apresentou 30 candidaturas. Felizmente o Embaixador Hélder Vaz conseguiu a tempo ultrapassar este embaraço e nesse ano, 2018 entraram 1203 alunos na Universidade.
Outro exemplo, tambem apurei que o Embaixador Hélder Vaz mandou entregar os cartões consular no próprio dia do pedido. Mas, funcionários, cumprindo ordens de fora, ficam mais de dois meses bloqueando os cartões, sem entregar.
Esta é a desordem plantada na Embaixada em Portugal, com dois Embaixadores, um manda e a outra desmanda. Ordem e desordem por falta de estratégia.
Brincadeira tem limite...
Nha mantenhas di solidariedadi pa embaixador Hélder Vaz.
Rei David (Dauda Sanó). 11.06.2020
A estratégia sem tática é o caminho mais lento para a vitória. Tática sem estratégia é o ruído antes da derrota. onde está a coerência do atual regime?
Tudo começou com a Embaixadora Josefina Manuela Pereira Kosta (Jóia) que está a serviço de uma pessoa para contrariar as ordens dadas pelo Embaixador Hélder e provocar a desordem, em benefício dos interesses alheios afim de criar o caos nos serviços da embaixada em Portugal.
Há muito tempo que este ambiente vem vigorando nesse estabelecimento diplomático, da Guiné-Bissau em terras lusa começando, concretamente, no momento em que luta para afastar o então presidente JOMAV na agenda dos alguns políticos.
A partir deste momento, que o Governo de então deram orientação à Embaixadora Josefina Manuela Pereira Kosta, para não permitir e complicar o exercício das funções do Embaixador Extraordinário e Plenipotenciário, Dr. Hélder Vaz Lopes, ao serviço de Estado Guineense em Portugal. É isso tem prejudicado bastante os serviços dessa Embaixada, cujas vítimas foram e são os guineenses residentes em Portugal.
Quem não sabe a luta do Embaixador Hélder Vaz nos momentos mais difíceis deste nosso PAÍS luta contra tudo e todos a favor da oposição para a conquista de poder na Guiné-Bissau e hoje tornam-se o refém do próprio regime que o plantou....
Um exemplo, soubemos através dos estudantes que apoiaram o processo da candidatura de estudantes que o Embaixador mandou apresentar mais de 1200 candidaturas no ministério de Portugal. Mas um diplomata cumpriu ordens externas e só apresentou 30 candidaturas. Felizmente o Embaixador Hélder Vaz conseguiu a tempo ultrapassar este embaraço e nesse ano, 2018 entraram 1203 alunos na Universidade.
Outro exemplo, tambem apurei que o Embaixador Hélder Vaz mandou entregar os cartões consular no próprio dia do pedido. Mas, funcionários, cumprindo ordens de fora, ficam mais de dois meses bloqueando os cartões, sem entregar.
Esta é a desordem plantada na Embaixada em Portugal, com dois Embaixadores, um manda e a outra desmanda. Ordem e desordem por falta de estratégia.
Brincadeira tem limite...
Nha mantenhas di solidariedadi pa embaixador Hélder Vaz.
Rei David (Dauda Sanó). 11.06.2020
NOTA DE IMPRENSA - Ministro da Educação Nacional e Ensino Superior
O Ministro da Educação Nacional e Ensino Superior Dr.Aricene Abdulai Jibrilo Baldé e a sua equipa apresentam esta quinta-feira 11 de Junho 2020, ao Conselho de Ministros o Plano de Contingência para o sector da Educação, calendários escolares e propostas para a continuidade ou não do presente ano lectivo nas Escolas Públicas e Privadas e do Ensino Superior.
Estes e outros assuntos foram passados a pente fino na reunião do Conselho Diretivo do Ministério da Educação Nacional e Ensino Superior, que decorreu nesta quarta-feira 10 de Junho de 2020 num dos departamentos do Ministério.
Para além do Calendário Geral do sector educativo que tem implicações financeiras por causa dos sábados incluídos nos dias lectivos, os membros do Conselho Diretivo analisaram também o calendário proposto pelo Ensino Superior a partir das reuniões dos Reitores do subsector, que perspetiva a retoma e a conclusão deste ano lectivo, como também os pedidos de validação do ano lectivo, retoma das aulas de várias Escolas Privadas, das Igrejas entre outras.
Sobre o assunto da continuidade ou não do ano lectivo a inspeção geral da Educação Sugeriu que fosse criado um grupo de trabalho que iria fazer um levantamento de certos indicadores junto das escolas públicas e privadas que poderiam ajudar na tomada de uma decisão a nível político.
A Direção Geral do Ensino Basico e Segundário defende que há escolas que têm condições de continuarem o ano lectivo apesar de reconhecer que o ano lectivo em curso é um ano de muitas perturbações.
Para outros membros do Conselho Diretivo, para as escolas que não têm ministrado conteúdos suficientes de pelo menos até 75 porcento o ano letivo não existe, e os alunos destas escolas devem ser remitidos para o ano lectivo 2020/ 2021, mas as escolas que alcançarem 75 porcento da matéria devem ser dadas oportunidade de mais um período lectivo e submeter os seus alunos as provas e os que tiveram notas positivas podem avançar para o nível seguinte. Assim foi a discussão com pontos de vistas diferentes, o assunto ficou para ser afunilado na reunião de Conselho de Ministros para a tomada de uma decisão.
Um breve olhar foi também feito na previsão orçamental do Plano de contingência para o sector educativo, que depois de atualizações e ajustes agora e estimado em mais de 300 milhões de dólares americanos.
O plano prevê entre outros componentes, um plano de comunicação para sensibilização sobre Covid 19 nas escolas, construção de latrinas, disponibilização de mecanismos para acesso a água nas escolas, lavagens das mãos reabilitação das escolas construção de salas de tecnologia de informação e comunicação (TIC), jardins-de-infância, construção de cozinhas e refeitórios, construção de mais de 4 mil salas de aulas, conclusão e equipamento dos liceus técnicos, reativar centro de formação a distancia UVA, criação de agência de acreditação e validação do ensino Superior, salas Tics nas Regiões, criação de hortas escolares , materiais didático , kits de higiene , máscaras de proteção para professores e alunos, isenção de propinas do terceiro ciclo ,e ensino secundário nas escolas públicas, apoios parciais a escolas privadas entre outros.
No final dos trabalhos o Ministro Ariceni Abdulai Jibrilo Baldé agradeceu a todos os membros do Conselho Diretivo pelas suas contribuições e disse esperar que o plano seja adotado pelo plenário Governamental para o Desenvolvimento do ensino na Guiné-Bissau.
Os documentos já estão prontos e resta agora a equipe liderada pelo Dr. Jibrilo Baldé enfrentar, nesta quinta-feira, o plenário Governamental e convence-lo a doptar o documento e mobilizar os recursos para que anova liderança da Educação avance para sua implementação e faça funcional o sector.
Bissau 10 de Junho 2020
Assessor de Imprensa e porta-voz
Amadu Uri Djalo
Gabinete de Relações Pública Cooperação e Comunicação
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quinta-feira, junho 11, 2020
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COVID-19 - África com quase 210 mil casos de Covid-19
África tem hoje quase 210 mil casos de covid-19, contabilizando 209.438 infetados pelo novo coronavírus e 5.678 mortos (mais 148 do que na quarta-feira), segundo o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana (África CDC).
Os mais recentes dados da pandemia no continente indicam que o número de infetados passou de 203.880 para 209.438 (+5.558).
O número de doentes recuperados é de 95.273, mais 3.877 do que no dia anterior.
A região do continente mais afetada pelo novo coronavírus continua a ser o Norte de África, com 2.400 mortos, em 59.903 casos.
O número de casos na África Austral tem aumentado mais do que a média do continente, mas a região continua a ser a segunda com mais casos (58.508) e 1.238 mortos, a maioria concentrada na África do Sul, o país com maior número de casos no continente: 55.421 infetados e 1.210 mortos, mais 48 nas últimas 24 horas.
A África Ocidental regista 878 mortos e 45.161 infeções, a África Oriental tem 708 vítimas mortais e 23.974 casos, enquanto na África Central há 454 mortos em 21.892 infeções.
O Egito é o país com mais mortos (1.342) em 38.284 infeções, seguindo-se a África do Sul e depois a Argélia, com 732 vítimas mortais e 10.484 infetados.
Marrocos totaliza 211 vítimas mortais e 8.508 casos, a Nigéria regista 382 mortos e 13.873 infetados, e o Gana tem 48 mortos e 10.358 casos.
Entre os países africanos lusófonos, a Guiné-Bissau é o que tem mais infeções, com 1.389 casos, registando 12 mortos.
Cabo Verde tem 616 infeções e cinco mortos e São Tomé e Príncipe contabiliza, segundo as autoridades locais, 632 casos e 12 mortos.
Moçambique conta 472 doentes infetados e dois mortos e Angola tem 113 casos confirmados de covid-19 e quatro mortos.
A Guiné Equatorial, que integra a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), mantém há vários dias 1.306 casos e 12 mortos, segundo o África CDC.
O primeiro caso de covid-19 em África surgiu no Egito em 14 de fevereiro, e a Nigéria foi o primeiro país da África subsaariana a registar casos de infeção, em 28 de fevereiro.
A pandemia de covid-19 já provocou mais de 412 mil mortos e infetou quase 7,3 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
In LUSA
Os mais recentes dados da pandemia no continente indicam que o número de infetados passou de 203.880 para 209.438 (+5.558).
O número de doentes recuperados é de 95.273, mais 3.877 do que no dia anterior.
A região do continente mais afetada pelo novo coronavírus continua a ser o Norte de África, com 2.400 mortos, em 59.903 casos.
O número de casos na África Austral tem aumentado mais do que a média do continente, mas a região continua a ser a segunda com mais casos (58.508) e 1.238 mortos, a maioria concentrada na África do Sul, o país com maior número de casos no continente: 55.421 infetados e 1.210 mortos, mais 48 nas últimas 24 horas.
A África Ocidental regista 878 mortos e 45.161 infeções, a África Oriental tem 708 vítimas mortais e 23.974 casos, enquanto na África Central há 454 mortos em 21.892 infeções.
O Egito é o país com mais mortos (1.342) em 38.284 infeções, seguindo-se a África do Sul e depois a Argélia, com 732 vítimas mortais e 10.484 infetados.
Marrocos totaliza 211 vítimas mortais e 8.508 casos, a Nigéria regista 382 mortos e 13.873 infetados, e o Gana tem 48 mortos e 10.358 casos.
Entre os países africanos lusófonos, a Guiné-Bissau é o que tem mais infeções, com 1.389 casos, registando 12 mortos.
Cabo Verde tem 616 infeções e cinco mortos e São Tomé e Príncipe contabiliza, segundo as autoridades locais, 632 casos e 12 mortos.
Moçambique conta 472 doentes infetados e dois mortos e Angola tem 113 casos confirmados de covid-19 e quatro mortos.
A Guiné Equatorial, que integra a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), mantém há vários dias 1.306 casos e 12 mortos, segundo o África CDC.
O primeiro caso de covid-19 em África surgiu no Egito em 14 de fevereiro, e a Nigéria foi o primeiro país da África subsaariana a registar casos de infeção, em 28 de fevereiro.
A pandemia de covid-19 já provocou mais de 412 mil mortos e infetou quase 7,3 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
In LUSA
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quinta-feira, junho 11, 2020
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Guiné-Bissau: Domingos Simões Pereira pede cancelamento de plenária do Supremo
Líder do PAIGC, Domingos Simões Pereira, pede a nulidade da convocatória da plenária do Supremo Tribunal de Justiça da Guiné-Bissau, prevista para a próxima sexta-feira. Advogado fala em irregularidades.
Em reação à notícia avançada pela DW África sobre a marcação da plenária do Supremo Tribunal de Justiça, o advogado de Domingos Simões Pereira não tem dúvidas: a reunião deve ser cancelada, devido a irregularidades na convocatória.
"Quando uma plenária é convocada por um secretário judicial e a lei indica que deve ser convocada pelo presidente, há uma quebra de uma formalidade. Portanto, o ato é nulo", afirma Carlos Pinto Pereira.
É neste sentido que o Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) entrou, nesta quarta-feira (10.06), com um requerimento junto à instância máxima da Justiça guineense solicitando a nulidade da referida sessão, por ser ilegal.
A plenária foi convocada na segunda-feira pelo secretário judicial do Supremo Tribunal de Justiça, e tem como ponto único na agenda o recurso de contencioso eleitoral requerido pelo candidato do PAIGC, Domingos Simões Pereira. A reunião foi marcada para sexta-feira, 12 de junho, pelas 10h30 (hora local), segundo um documento a que a DW África teve acesso.
Anular as presidenciais?
Para o advogado do líder do PAIGC, a lista de questionamentos sobre a convocatória não fica por aqui.
"Nós temos dois juízes que foram convocados para uma sessão há cerca de um mês, e na altura, pediram para não serem novamente convocados, pois tinham esgotado o poder de conhecimento, acrescentado que o assunto estava definitivamente apreciado", diz Carlos Pinto Pereira em entrevista à DW África. "Estranhamos que estes dois juízes apareçam hoje a convocar uma sessão plenária para discutir a matéria que diziam ter sido já decidida."
Carlos Pinto Pereira refere que estas "contradições" levam as pessoas a pensar na possibilidade de anular as eleições presidenciais de dezembro, que conduziram Umaro Sissoco Embaló à Presidência da Guiné-Bissau.
O advogado assegura que não é isso que o PAIGC está a pedir. Admite, no entanto, que, face a estas e outras incongruências, "não estará longe" de avançar com um pedido nesse sentido.
Acusação de Umaro Sissoco é "vergonhosa"
Carlos Pinto Pereira repudia também a acusação pública por parte de Umaro Sissoco Embaló ao Supremo Tribunal de Justiça, apelidando os juízes que compõem o órgão de "bandidos".
"Toda a gente ouviu as ameaças de Umaro Sissoco sobre os juízes do Supremo Tribunal de Justiça. É uma coisa vergonhosa", diz.
Esta semana, a DW África contactou um dos juízes conselheiros da instância máxima da Justiça guineense, que não quis gravar a entrevista, afirmando que o Supremo ainda não podia reagir às acusações do Presidente da República, sob pena de ser acusado de fazer política.
PAIGC tem fé no Supremo
Quanto à reunião marcada para a próxima sexta-feira, para a apreciação do recurso do contencioso eleitoral, o advogado de Domingos Simões Pereira diz ter "fé" no Supremo Tribunal de Justiça e que espera coerência na decisão final.
"Nós queremos que haja uma decisão do Supremo Tribunal de Justiça e, seja qual for, estaremos cá para tomar a nossa posição. Não será compreensível que os juízes mudem de opinião como um cata-vento. Fazemos fé no Supremo."
In DW
Em reação à notícia avançada pela DW África sobre a marcação da plenária do Supremo Tribunal de Justiça, o advogado de Domingos Simões Pereira não tem dúvidas: a reunião deve ser cancelada, devido a irregularidades na convocatória.
"Quando uma plenária é convocada por um secretário judicial e a lei indica que deve ser convocada pelo presidente, há uma quebra de uma formalidade. Portanto, o ato é nulo", afirma Carlos Pinto Pereira.
É neste sentido que o Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) entrou, nesta quarta-feira (10.06), com um requerimento junto à instância máxima da Justiça guineense solicitando a nulidade da referida sessão, por ser ilegal.
A plenária foi convocada na segunda-feira pelo secretário judicial do Supremo Tribunal de Justiça, e tem como ponto único na agenda o recurso de contencioso eleitoral requerido pelo candidato do PAIGC, Domingos Simões Pereira. A reunião foi marcada para sexta-feira, 12 de junho, pelas 10h30 (hora local), segundo um documento a que a DW África teve acesso.
Anular as presidenciais?
Para o advogado do líder do PAIGC, a lista de questionamentos sobre a convocatória não fica por aqui.
"Nós temos dois juízes que foram convocados para uma sessão há cerca de um mês, e na altura, pediram para não serem novamente convocados, pois tinham esgotado o poder de conhecimento, acrescentado que o assunto estava definitivamente apreciado", diz Carlos Pinto Pereira em entrevista à DW África. "Estranhamos que estes dois juízes apareçam hoje a convocar uma sessão plenária para discutir a matéria que diziam ter sido já decidida."
Carlos Pinto Pereira refere que estas "contradições" levam as pessoas a pensar na possibilidade de anular as eleições presidenciais de dezembro, que conduziram Umaro Sissoco Embaló à Presidência da Guiné-Bissau.
O advogado assegura que não é isso que o PAIGC está a pedir. Admite, no entanto, que, face a estas e outras incongruências, "não estará longe" de avançar com um pedido nesse sentido.
Acusação de Umaro Sissoco é "vergonhosa"
Carlos Pinto Pereira repudia também a acusação pública por parte de Umaro Sissoco Embaló ao Supremo Tribunal de Justiça, apelidando os juízes que compõem o órgão de "bandidos".
"Toda a gente ouviu as ameaças de Umaro Sissoco sobre os juízes do Supremo Tribunal de Justiça. É uma coisa vergonhosa", diz.
Esta semana, a DW África contactou um dos juízes conselheiros da instância máxima da Justiça guineense, que não quis gravar a entrevista, afirmando que o Supremo ainda não podia reagir às acusações do Presidente da República, sob pena de ser acusado de fazer política.
PAIGC tem fé no Supremo
Quanto à reunião marcada para a próxima sexta-feira, para a apreciação do recurso do contencioso eleitoral, o advogado de Domingos Simões Pereira diz ter "fé" no Supremo Tribunal de Justiça e que espera coerência na decisão final.
"Nós queremos que haja uma decisão do Supremo Tribunal de Justiça e, seja qual for, estaremos cá para tomar a nossa posição. Não será compreensível que os juízes mudem de opinião como um cata-vento. Fazemos fé no Supremo."
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quinta-feira, junho 11, 2020
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GUINÉ-BISSAU: Escola para crianças cegas na Guiné-Bissau desesperada com "dificuldades"
O pátio de uma casa no bairro de Cuntum, arredores de Bissau, é cada vez mais exíguo para albergar tantas crianças cegas que todos os dias procuram amparo e ensino formal na única escola para cegos da Guiné-Bissau.
A casa é de Manuel Rodrigues, cego e fundador da Agrice (Associação Guineense de Reabilitação e Integração dos Cegos), que faleceu no passado dia 25 de maio, mas as crianças que lá se encontram são oriundas de famílias pobres de todas as partes da Guiné-Bissau.
Questionado pela Lusa sobre o número exato de crianças cegas que se encontram sob a responsabilidade da Agrice, Elísio Gomes, o diretor da escola, teve que puxar pela memória para se lembrar, disse o próprio, devido a "tantas dificuldades".
Após contagem e recontagem, perguntas aos colegas professores, Elísio Gomes lá acabou por indicar que a Agrice tem sob sua responsabilidade direta, 138 crianças, divididas entre os dois lares em Bissau (em Cuntum e Bissaguel) e um em Gabu, no leste.
O número é apenas de crianças internas nos três lares às quais a Agrice garante alojamento, alimentação, assistência médica e medicamentosa e ensino através da técnica de braile e de linguagem gestual para aquelas com visão parcial.
Além daquelas crianças, andam na escola Bengala Branca, da Agrice, cerca de 600 crianças portadoras de deficiências.
O fundador e patrono dos três lares morreu, mas o corpo docente, composto por 32 professores, pretende continuar a obra de Manuel Rodrigues para "ajudar as crianças a serem pessoas úteis à sociedade e que não vão pedir esmolas pelas ruas", observou Elísio Gomes.
Neste momento, o "sonho principal" de Manuel Rodrigues depara-se com tantas dificuldades" que o professor Elísio Gomes teme pelo futuro da ação social se não houver ajudas urgentes das autoridades guineenses e de parceiros internacionais.
Nos próximos tempos, a direção da Agrice vai endereçar cartas ao Presidente guineense, Umaro Sissoco Embalo, aos membros do Governo, às agências das Nações Unidas e às embaixadas para pedir ajuda.
A embaixada de Portugal em Bissau é a principal parceira da Agrice de quem Elísio Gomes explica que recebe ajuda financeira para a aquisição de combustíveis para as três carrinhas de transporte das crianças, a sua alimentação e pagamento de subsídio ao pessoal docente.
Com o início da pandemia do novo coronavirus, a ajuda portuguesa deixou de chegar à Agrice, o que transformou a vida no lar, que neste momento se resume à casa de Manuel Rodrigues, "ainda muito mais difícil", contou ainda Elísio Gomes.
No dia do falecimento de Manuel Rodrigues, o lar recebeu de pessoas singulares, em sinal de solidariedade, alguns apoios em géneros alimentícios, mas a direção teme que rapidamente essa ajuda desapareça.
De imediato a associação precisa de meios para continuar a alimentar as crianças, mas também clama por viaturas novas, já que as três existentes já estão velhas, por terem sido adquiridas há mais de 15 anos.
Elísio Gomes frisou que as crianças cegas só podem ser transportadas da escola para os lares de acolhimento em viaturas especiais.
E no futuro, Gomes disse à Lusa que a associação gostaria de construir uma casa de acolhimento junto à escola de Bissaguel, na zona de Safim, para aí agrupar todas as crianças que hoje utilizam a casa familiar de Manuel Rodrigues como o seu verdadeiro lar.
A família dessas crianças "simplesmente abandonaram-nas", lamenta-se o professor Elísio Gomes, afagando a cabeça a uma menina, de seis anos, que nasceu cega, mas que os pais nunca mais procuraram no lar de Cuntum.
In LUSA
A casa é de Manuel Rodrigues, cego e fundador da Agrice (Associação Guineense de Reabilitação e Integração dos Cegos), que faleceu no passado dia 25 de maio, mas as crianças que lá se encontram são oriundas de famílias pobres de todas as partes da Guiné-Bissau.
Questionado pela Lusa sobre o número exato de crianças cegas que se encontram sob a responsabilidade da Agrice, Elísio Gomes, o diretor da escola, teve que puxar pela memória para se lembrar, disse o próprio, devido a "tantas dificuldades".
Após contagem e recontagem, perguntas aos colegas professores, Elísio Gomes lá acabou por indicar que a Agrice tem sob sua responsabilidade direta, 138 crianças, divididas entre os dois lares em Bissau (em Cuntum e Bissaguel) e um em Gabu, no leste.
O número é apenas de crianças internas nos três lares às quais a Agrice garante alojamento, alimentação, assistência médica e medicamentosa e ensino através da técnica de braile e de linguagem gestual para aquelas com visão parcial.
Além daquelas crianças, andam na escola Bengala Branca, da Agrice, cerca de 600 crianças portadoras de deficiências.
O fundador e patrono dos três lares morreu, mas o corpo docente, composto por 32 professores, pretende continuar a obra de Manuel Rodrigues para "ajudar as crianças a serem pessoas úteis à sociedade e que não vão pedir esmolas pelas ruas", observou Elísio Gomes.
Neste momento, o "sonho principal" de Manuel Rodrigues depara-se com tantas dificuldades" que o professor Elísio Gomes teme pelo futuro da ação social se não houver ajudas urgentes das autoridades guineenses e de parceiros internacionais.
Nos próximos tempos, a direção da Agrice vai endereçar cartas ao Presidente guineense, Umaro Sissoco Embalo, aos membros do Governo, às agências das Nações Unidas e às embaixadas para pedir ajuda.
A embaixada de Portugal em Bissau é a principal parceira da Agrice de quem Elísio Gomes explica que recebe ajuda financeira para a aquisição de combustíveis para as três carrinhas de transporte das crianças, a sua alimentação e pagamento de subsídio ao pessoal docente.
Com o início da pandemia do novo coronavirus, a ajuda portuguesa deixou de chegar à Agrice, o que transformou a vida no lar, que neste momento se resume à casa de Manuel Rodrigues, "ainda muito mais difícil", contou ainda Elísio Gomes.
No dia do falecimento de Manuel Rodrigues, o lar recebeu de pessoas singulares, em sinal de solidariedade, alguns apoios em géneros alimentícios, mas a direção teme que rapidamente essa ajuda desapareça.
De imediato a associação precisa de meios para continuar a alimentar as crianças, mas também clama por viaturas novas, já que as três existentes já estão velhas, por terem sido adquiridas há mais de 15 anos.
Elísio Gomes frisou que as crianças cegas só podem ser transportadas da escola para os lares de acolhimento em viaturas especiais.
E no futuro, Gomes disse à Lusa que a associação gostaria de construir uma casa de acolhimento junto à escola de Bissaguel, na zona de Safim, para aí agrupar todas as crianças que hoje utilizam a casa familiar de Manuel Rodrigues como o seu verdadeiro lar.
A família dessas crianças "simplesmente abandonaram-nas", lamenta-se o professor Elísio Gomes, afagando a cabeça a uma menina, de seis anos, que nasceu cega, mas que os pais nunca mais procuraram no lar de Cuntum.
In LUSA
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