O número de mortos devido à covid-19 em África subiu hoje para 10.658 e há 433.500 infetados, segundo os números mais recentes sobre a pandemia no continente.
De acordo com o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana (África CDC), o número de recuperados é hoje de 208.400.
A África Austral regista o maior número de casos (174.327) e contabiliza 2.932 mortos, a grande maioria concentrada na África do Sul, o país com mais infetados em todo o continente (168.061) e que regista 2.844 vítimas mortais.
O Norte de África lidera no número de mortes (4.481), tendo 105.583 infeções.
A África Ocidental conta 1.366 mortos em 79.274 infetados, a África Oriental regista 1.105 vítimas mortais em 37.972 casos, enquanto na África Central há 774 mortos em 36.444 infeções.
O Egito, o país africano com mais vítimas mortais, contabiliza hoje 3.120 mortos e 71.299 casos de infeção, seguindo-se a África do Sul e depois a Argélia, com 928 vítimas mortais e 14.657 infetados.
Entre os cinco países mais afetados, está também a Nigéria, com 616 mortos e 27.110 infetados, e o Sudão, com 602 mortes, apesar de ter um número de infeções mais reduzido (9.573).
Quanto aos países africanos lusófonos, a Guiné-Bissau é o que tem mais infeções e mortes, com 1.654 casos e 24 vítimas mortais.
Cabo Verde tem 1.301 infeções e 15 mortos, enquanto Moçambique conta 918 doentes infetados e seis mortos.
São Tomé e Príncipe contabiliza 717 casos e 13 mortos e Angola tem 315 casos confirmados de covid-19 e 17 mortos.
A Guiné Equatorial, que integra a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), tem 3.071 casos e 51 mortos, segundo o África CDC.
O primeiro caso de covid-19 em África surgiu no Egito em 14 de fevereiro e a Nigéria foi o primeiro país da África subsaariana a registar casos de infeção, em 28 de fevereiro.
A pandemia de covid-19 já provocou mais de 517 mil mortos e infetou mais de 10,76 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
In LUSA
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