Vendedores na Guiné-Bissau @Foto do arquivo
Redação, 18 abr 2020 (Lusa) – O número de mortes provocadas pela covid-19 em África ultrapassou as 1000 nas últimas horas, com quase 20 mil casos registados em 52 países, revela a última atualização dos dados da pandemia naquele continente.
Segundo o boletim do Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana (África CDC), nas últimas 24 horas, o número de mortes registadas subiu de 961 para 1.016, enquanto as infeções aumentaram de 18.333 para 19.895.
O número de pacientes recuperados da infeção passou de 4.352 para 4.642.
O norte de África mantém-se como a região mais afetada pela doença com 8.746 casos, 743 mortes e 1.829 doentes recuperados.
Na África Ocidental, há registo de 4.404 infeções, 118 mortes e 1.233 doentes recuperados.
A pandemia afeta 52 dos 55 países e territórios de África, com cinco países – África do Sul, Argélia, Egito, Marrocos e Camarões - a concentrarem mais de metade das infeções e mortes associadas ao novo coronavírus.
A África do Sul tem o maior número de casos (2.783), com 50 mortos, mas o maior número de vítimas mortais regista-se na Argélia (364), em 2.418 infetados.
O Egito tem 2.844 infetados e 205 mortos, enquanto Marrocos totaliza 2.564 casos e 135 vítimas mortais.
Os Camarões contabilizam 21 mortes em 1016 infetados.
Entre os países africanos lusófonos, Cabo Verde lidera em número de infeções, com 56 casos e uma morte.
A Guiné-Bissau contabiliza 50 pessoas infetadas pelo novo coronavírus e Moçambique tem 34 casos declarados da doença.
Angola soma 19 casos confirmados de covid-19 e duas mortes e São Tomé e Príncipe, o último país africano de língua portuguesa a detetar a doença no seu território, tem quatro casos.
Na Guiné Equatorial, que integra a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), estão confirmados 51 casos positivos de infeção.
A nível global, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 150 mil mortos e infetou mais de 2,2 milhões de pessoas em 193 países e territórios. Mais de 483 mil doentes foram considerados curados.
Por Lusa
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