Os produtos alimentares continuam a ser vendidos no chão dos mercados de Bandim e o lugar de limpeza de mão de vaca no matadouro não está em boas condições de higiene pública
A Radio Sol Mansi (RSM) deslocou-se, esta sexta-feira (26), ao mercado e constatou que apesar de algumas pessoas já colocarem os seus produtos em cima das mesas improvisadas mas algumas continuam a utilizar o chão para venda dos alimentos de consumo diário dos guineenses.
As pessoas ouvidas pela nossa reportagem reclamam a falta de abastecimento de peixe no mercado.
Segundo as mulheres peixeiras, neste momento, não estão a ter o pescado dos barcos de pesca e o pouco que existe está num preço elevado.
“O preço é elevado e compramos o quilo do peixe por 3500 a 4000 francos”, lamentam.
A RSM deslocou-se a Camara Municipal de Bissau para ter mais informações sobre a venda dos produtos no chão e teve a informação que no momento estão a ser construídos mais de 100 cacifes com mais de 5 lugares cada para resolver a problemática da venda dos produtos no chão.
Já no matadouro a RSM foi impedida de verificar o lugar onde se faz o abate dos gados, essa é uma situação com que os jornalistas guineenses são frequentemente confrontados apesar da lei de impressa determinar o acesso as fontes com excepção do segredo da justiça e a vida privada do cidadão guineense.
Mas, no entanto, constatamos que o lugar onde se limpam as mãos de vaca e dobradas se encontra em péssimas condições de higiene o que põe em risco a vida das pessoas.
Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos / Iasmine Fernandes
Imagem: Iasmine Fernandes
radiosolmansi.net
sexta-feira, 26 de outubro de 2018
Estudantes criam primeiro robô na Guiné-Bissau
Investigadores guineenses apresentaram um robô feito no país. A iniciativa inédita na Guiné-Bissau tem despertado muita curiosidade. E já se pensa em mais invenções para ajudar os guineenses nos trabalhos pesados.
Um grupo de estudantes e investigadores da Guiné-Bissau criou o primeiro robô guineense que é capaz de arrumar objetos, até cinco quilos dentro de uma sala. A máquina é manejada através de uma aplicação, instalada num smartphone, que foi desenvolvida pelos jovens investigadores.
Em entrevista à DW África, Samba Diop, um dos mentores do projeto, explica que inicialmente o robô era guiado através da voz, o que acabou por não funcionar. "Desenvolvemos um projeto que é criar um robô que possa pegar num objeto de um lado para outro. E pode ser comandado através de um telemóvel para pegar os objetos. Desenvolvíamos o robot para que fosse comandado através da voz, mas devido à fraca qualidade de internet quase que funcionou bem. Agora é só através de um comando", revela o jovem que é também professor científico na Guiné-Bissau.
A iniciativa arrancou há quatro meses e tem despertado a curiosidade dos guineenses, por ser a primeira vez que se desenvolve uma pesquisa científica deste género no país. Um projeto totalmente criado pelos jovens investigadores com parcos meios para desenvolver as pesquisas.
Criação de drone
Esses investigadores formaram um grupo chamado First Global e estão agora a desenvolver um drone com câmara fotográfica incorporada. O drone alcançará até 15 metros de altura com lentes capazes de captar boa qualidade de imagem em movimento.
De acordo, com Samba Diop, a intenção dos jovens era participar num concurso internacional no México com os produtos feitos na Guiné-Bissau e pelos guineenses. Mas por falta de condições e apoios do Estado, acabaram por não conseguir viajar.
"Tínhamos duas opções: criar um robô que funcionasse com moinhos de vento ou através da energia eléctrica. Então, a nossa programação foi feita na base de um acumulador autónomo de corrente eléctrica. Toda a aplicação e programação foram feitas por um estudante da nossa escola", afirmou o jovem que espera mais apoio do Estado para que os guineenses possam revelar-se no mundo científico.
Impulsionar inteligência artificial
Na escola de formação científica Green Hard & Soft, em Bissau, fazem-se pesquisas académicas sobre inteligência artificial para criar robôs que possam fazer trabalhos pesados que os humanos não conseguem fazer.
O trabalho da escola científica guineense não se fica pelo ensino do que é a inteligência artificial: também quer criar robôs para ajudar nos trabalhos pesados e facilitar a vida das pessoas, tanto em casa e no escritório, bem como no interior do país, enaltece Diop.
O robô foi feito na base de um projeto da First Goblal América, que apoia iniciativas sobre o impacto da energia eléctrica no mundo científico em África.
Testes feitos esta quinta-feira (25.10) em Bissau mostram o primeiro robô guineense a transportar uma caixa de papéis dentro de um escritório, operado a partir de um Tablet.
dw.com/pt
Um grupo de estudantes e investigadores da Guiné-Bissau criou o primeiro robô guineense que é capaz de arrumar objetos, até cinco quilos dentro de uma sala. A máquina é manejada através de uma aplicação, instalada num smartphone, que foi desenvolvida pelos jovens investigadores.
Em entrevista à DW África, Samba Diop, um dos mentores do projeto, explica que inicialmente o robô era guiado através da voz, o que acabou por não funcionar. "Desenvolvemos um projeto que é criar um robô que possa pegar num objeto de um lado para outro. E pode ser comandado através de um telemóvel para pegar os objetos. Desenvolvíamos o robot para que fosse comandado através da voz, mas devido à fraca qualidade de internet quase que funcionou bem. Agora é só através de um comando", revela o jovem que é também professor científico na Guiné-Bissau.
A iniciativa arrancou há quatro meses e tem despertado a curiosidade dos guineenses, por ser a primeira vez que se desenvolve uma pesquisa científica deste género no país. Um projeto totalmente criado pelos jovens investigadores com parcos meios para desenvolver as pesquisas.
Criação de drone
Esses investigadores formaram um grupo chamado First Global e estão agora a desenvolver um drone com câmara fotográfica incorporada. O drone alcançará até 15 metros de altura com lentes capazes de captar boa qualidade de imagem em movimento.
De acordo, com Samba Diop, a intenção dos jovens era participar num concurso internacional no México com os produtos feitos na Guiné-Bissau e pelos guineenses. Mas por falta de condições e apoios do Estado, acabaram por não conseguir viajar.
"Tínhamos duas opções: criar um robô que funcionasse com moinhos de vento ou através da energia eléctrica. Então, a nossa programação foi feita na base de um acumulador autónomo de corrente eléctrica. Toda a aplicação e programação foram feitas por um estudante da nossa escola", afirmou o jovem que espera mais apoio do Estado para que os guineenses possam revelar-se no mundo científico.
Impulsionar inteligência artificial
Na escola de formação científica Green Hard & Soft, em Bissau, fazem-se pesquisas académicas sobre inteligência artificial para criar robôs que possam fazer trabalhos pesados que os humanos não conseguem fazer.
O trabalho da escola científica guineense não se fica pelo ensino do que é a inteligência artificial: também quer criar robôs para ajudar nos trabalhos pesados e facilitar a vida das pessoas, tanto em casa e no escritório, bem como no interior do país, enaltece Diop.
O robô foi feito na base de um projeto da First Goblal América, que apoia iniciativas sobre o impacto da energia eléctrica no mundo científico em África.
Testes feitos esta quinta-feira (25.10) em Bissau mostram o primeiro robô guineense a transportar uma caixa de papéis dentro de um escritório, operado a partir de um Tablet.
dw.com/pt
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sexta-feira, outubro 26, 2018
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FBI detém homem ligado a envio de pacotes com explosivos
Detenção aconteceu no Sul da Flórida, de onde terão sido enviados muitos dos pacotes suspeitos
A polícia de investigação dos Estados Unidos, FBI, detiveram um homem alegadamente relacionado com a onda de pacotes com explosivos enviados a várias personalidades dos Partido Democrata e críticos da Administração Trump.
A informação foi avançada há momentos pela cadeia televisiva americana CNN, adiantando apenas que ele foi detido no Sul da Flórida, que tem registo criminal e possui ligações com Nov Iorque.
Hoje, o FBI informou ter encontrado mais dois pacotes com explosivos destinados ao senador democrata por Nova Jérsia, Cory Booker, e ao antigo director do Serviço de Inteligência Nacional, James Clapper, actualmente comentador da CNN.
O pacote com destino ao senador Booker foi encontrado nos correios de Oppaloka, na Flórida, de onde terão sido enviados, segundo a imprensa, 7 dos 10 pacotes enviados nos últimos dias.
O antigo Presidente Barack Obama, a ax-candidata presidencial e antigo secretária de Estado Hillary Clinton, o antigo vice-presidente Joe Biden, o antigo director da CIA John Brennan e o bilionário e importante financiador do Partido Democrata, George Soros, estão entre as pessoas que receberam pacotes com explosivos.
O FBI indicou que as investigações continuam.
Redacção VOA is okay, But by Lassana ???
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sexta-feira, outubro 26, 2018
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A ONU-Habitat em Guiné-Bissau tem o prazer de convidar a todos para a CAMINHADA URBANA. O evento aberto ao público acontecerá amanhã, dia 27 de outubro, às 08:00h, com saída na Praça dos Heróis Nacionais.
A caminhada será orientada por guias especialistas, e é uma oportunidade única de conhecer melhor a história, as dinâmicas e tendências urbanas, os diferentes sítios da cidade e as histórias por trás de diversos patrimónios urbanísticos e arquitetónicos.
A atividade durará aproximadamente 1 hora e se encerrará na Praça da Alfândega.
Este evento faz parte das comemorações do Outubro Urbano, especialmente do Dia Mundial das Cidades, comemorado no dia 31 de Outubro sob o lema: "Construindo Cidades Sustentáveis e Resilientes".
ONU-Habitat Guiné Bissau
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sexta-feira, outubro 26, 2018
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PM guineense entregou a Presidente dossiê de avaliação ao processo eleitoral
"Esta avaliação irá permitir ao senhor Presidente ter uma ideia exata da situação no que concerne aos preparativos para o escrutínio e em função dessa ideia tomar-se-ão decisões para que possamos chegar a bom porto, organizando eleições transparentes, livres e justas no nosso país", afirmou, no final do encontro, aos jornalistas, Aristides Gomes.
Questionado sobre o comunicado conjunto das Nações Unidas, da União Africana e da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental, que pede todos os esforços para realizar eleições legislativas a 18 de novembro, mesmo já se sabendo que o recenseamento se vai prolongar para além daquela data, o primeiro-ministro disse tratar-se de um comunicado de "apoio ao processo eleitoral".
"Penso que é um comunicado de apoio ao processo eleitoral. Quer dizer que nós nos devemos compenetrar em permanência nessa necessidade de esforços para que possamos sair disto o mais rapidamente possível", disse Aristides Gomes.
O primeiro-ministro guineense afirmou também que estão a ser feitos esforços conjuntos com toda a comunidade internacional, destacando o apoio da Nigéria e de Timor-Leste.
"Toda a gente está a fazer esforço, nós, Governo, o Presidente da República, e pensamos que os partidos também devem fazer esforços para compreender que a situação é de exceção, difícil, mas que a Guiné-Bissau vai sair disto. Temos de encontrar o caminho para uma estabilização política definitiva", sublinhou.
O processo eleitoral para as legislativas, marcadas para 18 de novembro na Guiné-Bissau, tem sido bastante criticado pelos partidos políticos e pela sociedade civil, principalmente o recenseamento, que começou atrasado, a 20 de setembro.
Recentemente, o Governo anunciou o que o recenseamento eleitoral se deveria prolongar até 20 de novembro e terminar dois dias depois da data marcada para a realização das legislativas, que deverão ter de ser adiadas.
A nova data das eleições legislativas ainda não foi confirmada, mas fontes ligadas ao processo admitem dois cenários, nomeadamente eleições em meados de dezembro ou em finais de janeiro de 2019.
Lusa
Braima Darame
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sexta-feira, outubro 26, 2018
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Embaixador extraordinário e plenipotenciário da Guiné-Bissau nas Nações Unidas ( ONU) Dr° Fernando Delfim da Silva, esclarece numa nota, as acusações proferidas pelo Presidente do PAIGC Eng° Domingos Simões Pereira, sobre a alegada interferência negativa do diplomata, junto do governo Nipónico, em relação as ajudas deste país ao processo eleitoral em curso na Guiné-Bissau.
Nota de esclarecimento
Sobre uma passagem do discurso do Presidente do PAIGC na sua conferência de imprensa, de outubro de 2018
De onde germinou a acusação lançada na conferência de imprensa do Presidente do PAIGC, de que o Presidente da República da Guiné-Bissau teria instruído “diretamente” o Representante Permanente (RP) da Guiné-Bissau na ONU para agir no sentido de “comprometer a ajuda anunciada pelo Japão ao processo eleitoral”? Afirmação despropositada, grave, completamente infundada, na verdade a ordem presidencial alegadamente “dada” ao RP do nosso país na ONU nunca existiu; é pura fantasia.
Recorde-se que o Presidente da República, Dr. José Mário Vaz realizou, há menos de um mês, uma missão às Nações Unidas por ocasião do debate geral da Septuagésima Terceira Sessão da ONU; e que o Primeiro-ministro, Dr. Aristides Gomes, cumpriu uma missão também às Nações Unidas no final do passado mês de agosto, tendo ambos - o Chefe de Estado e o Chefe de Governo - assumido invariavelmente o sentido da importância e da urgência de um recenseamento eleitoral seguro, transparente e apoiado pela comunidade internacional. Ora, depois dessas duas visitas de trabalho de alto nível, e de indiscutível sucesso, pergunta-se, quem compreenderia agora um sinal alegadamente emitido em sentido inverso - ainda por cima aqui nas Nações Unidas! - visando “comprometer a ajuda anunciada pelo Japão ao processo eleitoral”!?
Enfim, vale ainda esclarecer, agora de um ângulo mais técnico, pelo menos um aspeto, que é este: sendo certo que os assuntos bilaterais (Guiné-Bissau-Japão, Japão-Guiné-Bissau) têm de processar-se pelos “canais apropriados”, na circunstância, eles passam pela Embaixada do Japão em Dakar que “cobre” a Guiné-Bissau - isto é, pelo Embaixador nipónico “não residente” acreditado na Guiné-Bissau (e não pela Missão do Japão na ONU), deduz-se disto o seguinte: o RP da Guiné-Bissau na ONU (que, como se sabe, não está acreditado em Tóquio) sabe muito bem que não pode tentar - e o RP do Japão na ONU também sabe seguramente que não pode aceitar - uma interlocução excedente de suas próprias competências porque, se tal acontecesse, teria configurado um relacionamento diplomático completamente inadequado, irresponsável e, por conseguinte, absolutamente impraticável.
Agora, uma única frase para concluir: mesmo que, numa hipótese absolutamente implausível, se quisesse “comprometer” a ajuda nipónica ao processo eleitoral guineense, empreender uma tal ação, mais do que altamente improvável, seria completamente impossível da parte do RP da Guiné-Bissau nas Nações Unidas.
F. Delfim da Silva, em Nova Iorque, 22 de outubro de 2018.
Estamos a Trabalhar
Sobre uma passagem do discurso do Presidente do PAIGC na sua conferência de imprensa, de outubro de 2018
De onde germinou a acusação lançada na conferência de imprensa do Presidente do PAIGC, de que o Presidente da República da Guiné-Bissau teria instruído “diretamente” o Representante Permanente (RP) da Guiné-Bissau na ONU para agir no sentido de “comprometer a ajuda anunciada pelo Japão ao processo eleitoral”? Afirmação despropositada, grave, completamente infundada, na verdade a ordem presidencial alegadamente “dada” ao RP do nosso país na ONU nunca existiu; é pura fantasia.
Recorde-se que o Presidente da República, Dr. José Mário Vaz realizou, há menos de um mês, uma missão às Nações Unidas por ocasião do debate geral da Septuagésima Terceira Sessão da ONU; e que o Primeiro-ministro, Dr. Aristides Gomes, cumpriu uma missão também às Nações Unidas no final do passado mês de agosto, tendo ambos - o Chefe de Estado e o Chefe de Governo - assumido invariavelmente o sentido da importância e da urgência de um recenseamento eleitoral seguro, transparente e apoiado pela comunidade internacional. Ora, depois dessas duas visitas de trabalho de alto nível, e de indiscutível sucesso, pergunta-se, quem compreenderia agora um sinal alegadamente emitido em sentido inverso - ainda por cima aqui nas Nações Unidas! - visando “comprometer a ajuda anunciada pelo Japão ao processo eleitoral”!?
Enfim, vale ainda esclarecer, agora de um ângulo mais técnico, pelo menos um aspeto, que é este: sendo certo que os assuntos bilaterais (Guiné-Bissau-Japão, Japão-Guiné-Bissau) têm de processar-se pelos “canais apropriados”, na circunstância, eles passam pela Embaixada do Japão em Dakar que “cobre” a Guiné-Bissau - isto é, pelo Embaixador nipónico “não residente” acreditado na Guiné-Bissau (e não pela Missão do Japão na ONU), deduz-se disto o seguinte: o RP da Guiné-Bissau na ONU (que, como se sabe, não está acreditado em Tóquio) sabe muito bem que não pode tentar - e o RP do Japão na ONU também sabe seguramente que não pode aceitar - uma interlocução excedente de suas próprias competências porque, se tal acontecesse, teria configurado um relacionamento diplomático completamente inadequado, irresponsável e, por conseguinte, absolutamente impraticável.
Agora, uma única frase para concluir: mesmo que, numa hipótese absolutamente implausível, se quisesse “comprometer” a ajuda nipónica ao processo eleitoral guineense, empreender uma tal ação, mais do que altamente improvável, seria completamente impossível da parte do RP da Guiné-Bissau nas Nações Unidas.
F. Delfim da Silva, em Nova Iorque, 22 de outubro de 2018.
Estamos a Trabalhar
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sexta-feira, outubro 26, 2018
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ONG denuncia irregularidades no processo eleitoral na Guiné-Bissau
A Liga Guineense dos Direitos Humanos denunciou irregularidades no processo de recenseamento, que está atrasado, e alertou para a necessidade de ser cumprida a lei. Comunidade internacional lança apelo às autoridades.
Processo de recenseamento eleitoral em Bissau
Num comunicado divulgado esta quinta-feira (25.10), nas redes sociais, a Liga Guineense dos Direitos Humanos afirma que, "no dia 20 de outubro, presenciou um incidente no círculo eleitoral 29, em que os agentes recenseadores recusaram registar uma cidadã nacional pelo facto de o seu bilhete de identidade se encontrar caducado".
Além disso, a organização não governamental (ONG) guineense salienta que tem recebido "informações semelhantes deste tipo de incidentes noutras localidades do país".
"Este comportamento ilegal dos agentes recenseadores colide com as disposições" legais, afirma a Liga, salientando que a lei do recenseamento eleitoral impõe o registo de todos os cidadãos eleitores, "mesmo que os documentos oficiais de identificação se encontrem caducados".
A Liga Guineense dos Direitos Humanos sublinha ser "essencial que as autoridades da administração eleitoral investiguem com urgência estas e outras denúncias de irregularidades do registo eleitoral em curso".
"É de interesse vital o Governo acabar com o clima de suspeição e de desconfianças que rodeiam o processo de recenseamento eleitoral, adotando posturas de diálogo franco e construtivo com todos os partidos políticos e organizações da sociedade civil", sublinhou a ONG, que adverte, também, que o "recenseamento eleitoral mal feito constitui um meio caminho andado para eleições não credíveis".
Primeira leva de "kits" eleitorais enviados pela Nigéria (Setembro/2018)
Críticas
O processo eleitoral em curso na Guiné-Bissau tem provocado fortes críticas dos partidos políticos sem assento parlamentar, do Partido de Renovação Social (PRS), segunda maior força partidária do país e que integra o atual Governo, e da sociedade civil.
Em causa está, essencialmente, o recenseamento eleitoral que não decorreu entre 23 de agosto e 23 de setembro, como previsto, devido a atrasos na chegada dos equipamentos para recenseamento biométrico.
A Nigéria é que teve de avançar com a doação de 350 "kits" para recenseamento eleitoral, mas até hoje só tinham chegado ao país 150. O recenseamento acabou por ter início em 20 de setembro. Com a chegada esta quinta-feira de mais 55 "kits" da Nigéria, ficam a faltar mais 145, que vão chegar "brevemente", de acordo com o Gabinete Técnico de Apoio ao Processo Eleitoral.
Segundo a Comissão Nacional de Eleições, já foram recenseadas 230 mil pessoas, aproximadamente 25% dos cerca de 900 mil eleitores estimados.
Na semana passada, a ministra da Administração Territorial, Ester Fernandes, disse que o recenseamento iria decorrer no prazo previsto por lei, que é de 60 dias, ou seja, deverá terminar em 20 de novembro, dois dias depois da data prevista para as legislativas (18 de novembro), que serão adiadas.
Apelos da comunidade internacional
Entretanto, a Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), a União Africana e ONU apelaram esta quinta-feira a "esforços renovados" da Guiné-Bissau para garantir a realização a "tempo e em condições de transparência" das legislativas.
As três organizações "instam todas as partes interessadas a trabalhar no sentido de criar as condições necessárias para o bom andamento do processo eleitoral", que "permitirá a renovação da Assembleia Nacional Popular".
As organizações apelam também aos países africanos e à comunidade internacional para "mobilizarem os recursos e os meios logísticos necessários para o bom andamento do processo eleitoral" e agradecem o apoio já prestado pela Nigéria e pelos parceiros bilaterais e multilaterais.
dw.com/pt
Processo de recenseamento eleitoral em Bissau
Num comunicado divulgado esta quinta-feira (25.10), nas redes sociais, a Liga Guineense dos Direitos Humanos afirma que, "no dia 20 de outubro, presenciou um incidente no círculo eleitoral 29, em que os agentes recenseadores recusaram registar uma cidadã nacional pelo facto de o seu bilhete de identidade se encontrar caducado".
Além disso, a organização não governamental (ONG) guineense salienta que tem recebido "informações semelhantes deste tipo de incidentes noutras localidades do país".
"Este comportamento ilegal dos agentes recenseadores colide com as disposições" legais, afirma a Liga, salientando que a lei do recenseamento eleitoral impõe o registo de todos os cidadãos eleitores, "mesmo que os documentos oficiais de identificação se encontrem caducados".
A Liga Guineense dos Direitos Humanos sublinha ser "essencial que as autoridades da administração eleitoral investiguem com urgência estas e outras denúncias de irregularidades do registo eleitoral em curso".
"É de interesse vital o Governo acabar com o clima de suspeição e de desconfianças que rodeiam o processo de recenseamento eleitoral, adotando posturas de diálogo franco e construtivo com todos os partidos políticos e organizações da sociedade civil", sublinhou a ONG, que adverte, também, que o "recenseamento eleitoral mal feito constitui um meio caminho andado para eleições não credíveis".
Primeira leva de "kits" eleitorais enviados pela Nigéria (Setembro/2018)
Críticas
O processo eleitoral em curso na Guiné-Bissau tem provocado fortes críticas dos partidos políticos sem assento parlamentar, do Partido de Renovação Social (PRS), segunda maior força partidária do país e que integra o atual Governo, e da sociedade civil.
Em causa está, essencialmente, o recenseamento eleitoral que não decorreu entre 23 de agosto e 23 de setembro, como previsto, devido a atrasos na chegada dos equipamentos para recenseamento biométrico.
A Nigéria é que teve de avançar com a doação de 350 "kits" para recenseamento eleitoral, mas até hoje só tinham chegado ao país 150. O recenseamento acabou por ter início em 20 de setembro. Com a chegada esta quinta-feira de mais 55 "kits" da Nigéria, ficam a faltar mais 145, que vão chegar "brevemente", de acordo com o Gabinete Técnico de Apoio ao Processo Eleitoral.
Segundo a Comissão Nacional de Eleições, já foram recenseadas 230 mil pessoas, aproximadamente 25% dos cerca de 900 mil eleitores estimados.
Na semana passada, a ministra da Administração Territorial, Ester Fernandes, disse que o recenseamento iria decorrer no prazo previsto por lei, que é de 60 dias, ou seja, deverá terminar em 20 de novembro, dois dias depois da data prevista para as legislativas (18 de novembro), que serão adiadas.
Apelos da comunidade internacional
Entretanto, a Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), a União Africana e ONU apelaram esta quinta-feira a "esforços renovados" da Guiné-Bissau para garantir a realização a "tempo e em condições de transparência" das legislativas.
As três organizações "instam todas as partes interessadas a trabalhar no sentido de criar as condições necessárias para o bom andamento do processo eleitoral", que "permitirá a renovação da Assembleia Nacional Popular".
As organizações apelam também aos países africanos e à comunidade internacional para "mobilizarem os recursos e os meios logísticos necessários para o bom andamento do processo eleitoral" e agradecem o apoio já prestado pela Nigéria e pelos parceiros bilaterais e multilaterais.
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sexta-feira, outubro 26, 2018
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CREDIBLE VOTER’S REGISTRATION IS ESSENTIAL FOR CREDIBLE ELECTION IN GUINEA BISSAU
But the voters’ registration we have seen so far in Bissau is not credible, with so many irregularities due to lack of registration kits.
Therefore, UNDP (United Nations Development Programme) must exercise their moral obligation and explain the whereabouts of $1,800.000 USD, intended for November 18, 2018 election.
Because the suppression of almost 2 million dollars resulted to lack of fund to bring in enough registration kits from Nigeria, thereby leading to irregularity in voters’ registration.
Faladepapgaio consider withholding of $1,800.000 USD intended for November 18, 2018 election, by UNDP in Bissau, as a misconduct.
The question is; do UNDP (United Nations Development Programme) still have the money?
Faladepapagaio
Therefore, UNDP (United Nations Development Programme) must exercise their moral obligation and explain the whereabouts of $1,800.000 USD, intended for November 18, 2018 election.
Because the suppression of almost 2 million dollars resulted to lack of fund to bring in enough registration kits from Nigeria, thereby leading to irregularity in voters’ registration.
Faladepapgaio consider withholding of $1,800.000 USD intended for November 18, 2018 election, by UNDP in Bissau, as a misconduct.
The question is; do UNDP (United Nations Development Programme) still have the money?
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sexta-feira, outubro 26, 2018
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Hypocrisy!!! - If the international community really want the legislative election in Guine Bissau to take place on November 18, 2018; why didn’t they help to bring the voters registration kits on time to facilitate credible registration of potential voters?
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sexta-feira, outubro 26, 2018
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COMUNICADO DO CONSELHO DE MINISTRO,
Governo congratula-se com a decisao da Cedeao em prorrogar para mais 9 meses o mandato da Ecomib, a contar de Janeiro a Setembro 2019.
Aliu Cande
Aliu Cande
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sexta-feira, outubro 26, 2018
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ESTUDANTES PÚBLICOS AMEAÇAM PARALISAR AULAS NAS ESCOLAS PRIVADAS
A Federação das Associações Estudantis das escolas superiores da Guiné-Bissau ameaça, esta quinta-feira (25), paralisar o sector do ensino privado, caso o governo não resolver o problema da publicação das suas notas do ano lectivo 2017/2018
A ameaça tornada pública, durante uma vigília pela federação, em frente ao palácio do governo, onde o colectivo foi recebido pelo responsável das relações públicas, Policiano Gomes.
Aos jornalistas o porta-voz da associação, Demba Baldé, garante que fizeram as provas desde o mês de Julho do corrente ano mas até agora não sabem das suas notas.
“Esta é a terceira vez que estamos a fazer a vigília para poder, no entanto, exigir do governo a publicação dos nossos resultados”, admite.
“Os nossos próximos passos enquanto estudantes e enquanto académicos, serão de paralisar todo o sector do ensino privado a nível da capital Bissau, porque durante esta semana vamos entabular contactos com os pais e encarregados da educação e com todos os responsáveis das associações académicas dos liceus e também com as universidades privadas existentes na capital”, adverte.
Baldé assegura ainda que Policiano Gomes prometeu para breve levar suas preocupações junto ao porta-voz do governo.
“Policiano Gomes explicou-nos que será difícil sermos recebidos hoje, tendo em conta a realização do encontro de conselho dos ministros”, explica.
A Federação de Associação Estudantil das escolas superiores do país, composta pela Escola Normal Tchico Té, 17 de Fevereiro, INEFD e 17 de Bolama estava, durante três horas, em frente ao palácio do governo para exigir a publicação das suas notas.
Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos / Quina Nhaté
radiosolmansi.net
A ameaça tornada pública, durante uma vigília pela federação, em frente ao palácio do governo, onde o colectivo foi recebido pelo responsável das relações públicas, Policiano Gomes.
Aos jornalistas o porta-voz da associação, Demba Baldé, garante que fizeram as provas desde o mês de Julho do corrente ano mas até agora não sabem das suas notas.
“Esta é a terceira vez que estamos a fazer a vigília para poder, no entanto, exigir do governo a publicação dos nossos resultados”, admite.
“Os nossos próximos passos enquanto estudantes e enquanto académicos, serão de paralisar todo o sector do ensino privado a nível da capital Bissau, porque durante esta semana vamos entabular contactos com os pais e encarregados da educação e com todos os responsáveis das associações académicas dos liceus e também com as universidades privadas existentes na capital”, adverte.
Baldé assegura ainda que Policiano Gomes prometeu para breve levar suas preocupações junto ao porta-voz do governo.
“Policiano Gomes explicou-nos que será difícil sermos recebidos hoje, tendo em conta a realização do encontro de conselho dos ministros”, explica.
A Federação de Associação Estudantil das escolas superiores do país, composta pela Escola Normal Tchico Té, 17 de Fevereiro, INEFD e 17 de Bolama estava, durante três horas, em frente ao palácio do governo para exigir a publicação das suas notas.
Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos / Quina Nhaté
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sexta-feira, outubro 26, 2018
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AGENTES RECENSEADORES RECLAMAM PAGAMENTO DE 75% DO SALÁRIO DO PRIMEIRO MÊS DO RECENSEAMENTO
Os agentes da brigada de mesa do recenseamento sobretudo do sector autónomo de Bissau voltam a paralisar mais uma vez esta quinta-feira (25 de Outubro) o processo de recenseamento em curso no país.
Em causa está o pagamento do 75% dos trinta dias do recenseamento e a assinatura do novo contrato tendo em conta o prolongamento do processo.
Esta manhã na sede do Gabinete Técnico de Apoio ao Processo Eleitoral (GTAPE), grosso número dos agentes da mesa do recenseamento estava a gritavam desta forma, “ queremos o dinheiro…, não há negociação…, temos que receber o 75% do primeiro contrato e assinatura do novo contrato sobre o prolongamento do processo, sem isso não vamos ao terreno”, aclamam junto ao GTAPE.
Entretanto recusaram prestar qualquer declaração a imprensa mesmo atitude manifestado pelo Gabinete Técnico do Apoio ao Processo Eleitoral.
No interior do país alguns agentes da mesa continuam com o processo de recenseamento de acordo com as informações avançadas pelos correspondentes da Rádio Sol Mansi.
A ministra da Administração Territorial, Ester Fernandes anunciou o prolongamento do processo que devia terminar no dia 20 do mês em curso, para o próximo dia 20 de novembro.
O Presidente da República José Mário Vaz, ainda não pronunciou sobre a nova data da eleição legislativa marcada para 18 de novembro, tende em conta que o processo de recenseamento vai terminar agora dois dias depois da data que ele tinha anunciado no mês de Abril.
Por: Braima Sigá
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sexta-feira, outubro 26, 2018
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