Um projeto bienal da UCCLA, Câmara Municipal de Bissau e Fundação Galp, aprovado e financiado pela União Europeia (UE), vai permitir equipar com gás butano 25.400 casas de bairros pobres da cidade de Bissau, capital da Guiné-Bissau.
Um protocolo entre a União das Cidades Capitais de Língua Portuguesa (UCCLA) e a Fundação GALP, que será assinado esta sexta-feira, visa a realização do projeto e segue-se a um acordo anterior celebrado entre a organização lusófona e a Câmara Municipal de Bissau, em novembro 2017.
Com início em abril deste ano, o projeto "envolve o fornecimento de 25.400 'kits', que são pequenos fogões com botija de gás (bico de fogão) e acessórios de ligação", como referiu à agência Lusa o secretário-geral da (UCCLA), Vítor Ramalho.
"Estes 'kits' são fornecidos com base nos estudos previamente identificados em bairros pobres de Bissau de caracterização das famílias", notou Vítor Ramalho.
O secretário-geral da UCCLA adiantou que este programa a desenvolver em Bissau "é um incentivo à substituição do carvão, que tem efeitos nefastos para o ambiente e a saúde, por uma energia limpa, o gás butano".
Vítor Ramalho salientou também que "haverá campanhas de sensibilização e formação".
Este projeto é uma ação apoiada e financiada pela UE, isnerida no Pacto dos Autarcas para a África Subsaariana - Fase II.
O carvão vegetal e a lenha foram as energias com maior procura na Guiné-Bissau em 2012, de acordo com os indicadores do Plano de Ação Nacional para a Eficiência Energética da Guiné-Bissau, que tem como período de desenvolvimento de 2015 a 2030.
Nos indicadores de consumo em 2012, a lenha representou 75% e o carvão vegetal 14%, enquanto os produtos petrolíferos ficaram pelos 10% e apenas se registou 1% de eletricidade.
JOP // ANP.
Lusa/Fim
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