sexta-feira, 13 de dezembro de 2024

"Quando a guerra acabar, o mundo não vai estar em paz". O plano que a Europa está a desenhar para travar a Rússia

Por  cnnportugal.iol.pt

Entre promessas de paz e receios de "um novo 24 de fevereiro", a França está a liderar o plano secreto para mobilizar a Europa no pós-guerra. A criação de uma força militar europeia na fronteira da Ucrânia pode não só ser uma forma inteligente de aumentar a dissuasão, mas também ser um primeiro passo para um sonho de longa data de Macron: a criação de um exército comum europeu, composta por militares de várias nacionalidades europeias

Nos corredores das principais capitais europeias, o acordo é discutido dentro de quatro paredes e com grande secretismo. Mas cá fora, todos já ouviram falar dele. O presidente francês, Emmanuel Macron, quer garantir que a Rússia não voltará a invadir a Ucrânia no pós-guerra e, por isso, está a mobilizar uma coligação das principais nações europeias dispostas a enviar, pelo menos, 40 mil militares para manter a paz no país. Os especialistas admitem que os riscos são elevados, mas que esta é a melhor solução para um acordo de paz de longa duração na fronteira da Europa e pode ser uma antecâmara da criação do sonho de muitos: um exército europeu.

“Emmanuel Macron já percebeu que, a partir de 20 de janeiro, quando Trump tomar posse, o problema da Ucrânia vai passar a ser um problema europeu. Zelensky vai ser obrigado a negociar e já compreendeu que, neste momento, a adesão da Ucrânia à NATO é improvável, para não dizer mesmo impossível. Isso faz com que o envio de uma força conjunta europeia para a manutenção da paz seja a única alternativa viável para o fim do conflito na Ucrânia”, diz à CNN Portugal o professor José Filipe Pinto, especialista em Relações Internacionais.

Apesar dos elogios públicos de Volodymyr Zelensky ao presidente eleito dos Estados Unidos, após um encontro informal em Paris organizado por Emmanuel Macron à margem da cerimónia de reabertura da catedral de Notre Dame, os mais recentes desenvolvimentos não fazem antever boas notícias para Kiev com a chegada de Donald Trump à Casa Branca. Ao mesmo tempo que a administração Biden está a tentar encontrar fundos de emergência para enviar para Kiev antes da tomada de posse, o presidente francês encontrou-se com o líder polaco, esta quinta-feira, em Varsóvia, para discutir uma ideia para devolver a paz no continente.

O presidente francês acredita que a entrada da Ucrânia na NATO é um cenário impossível, uma vez que essa será uma das principais reivindicações russas numa futura negociação de paz. No entanto, um acordo para a Ucrânia sem garantias de segurança militares que impeçam uma nova invasão é visto como um perigo ainda maior. Por esse motivo, Macron foi à Polónia apresentar um plano que passa pela criação de uma força militar conjunta composta por unidades de diferentes países europeus. O presidente polaco, Donald Tusk, descartou para já essa hipótese.

“O objetivo é colocá-los na linha da frente para criar uma espécie de zona tampão. A proposta passa pela criação de uma zona desmilitarizada, que seria dividida por setores. Depois, estes militares fariam vigilância e patrulha das zonas que lhe são atribuídas. Nesse sentido, 40 mil militares parece-me suficiente. Só que dificilmente os russos aceitam uma situação transitória que permita à Ucrânia recuperar forças”, afirma o major-general Agostinho Costa.

O plano de Macron já conta com o apoio de algumas nações importantes. O governo de Keir Starmer, no Reino Unido, já fez saber que não descarta a hipótese de enviar militares britânicos para manter a paz na Ucrânia, após a assinatura de um armistício. Outro dos potenciais parceiros é a Alemanha. A ministra dos Negócios Estrangeiros, Annalena Baerbock, disse que Berlim “vai apoiar tudo o que sirva a paz no futuro” com “toda a sua força”, quando questionada acerca do envio de militares alemães para a Ucrânia no pós-guerra.

Só que para o acordo avançar é preciso chegar a um acordo de paz. E, apesar das promessas do presidente eleito norte-americano em acabar com a guerra “em 24 horas”, os dois lados parecem estar ainda muito distantes de um possível acordo, principalmente numa altura em que a Rússia tem conseguido obter os seus maiores ganhos territoriais desde que retirou as tropas de Kiev e de Kherson. Em junho, dias antes da cimeira de paz organizada pela Ucrânia, Vladimir Putin anunciou os seus pressupostos para avançar para uma negociação de paz: a Ucrânia tem de renunciar formalmente à NATO antes do início das conversas e deve retirar dos territórios parcialmente ocupados de Kherson, Zaporizhzhia, Donetsk e Lugansk.

“O primeiro pressuposto para a proposta de Macron funcionar é existir um acordo de paz. Se não houver um acordo de paz, a proposta cai. Putin apresenta soluções que Zelensky não pode aceitar e a Ucrânia prefere perder com honra, do que perder de uma forma servil. É preciso ter cuidado porque um cenário de congelamento da frente vai levar a um novo 24 de fevereiro [data em que a Rússia invadiu a Ucrânia]”, alerta Agostinho Costa.

Pressionado pela eleição de Trump, que quer obrigar os dois lados a negociar, Volodymyr Zelensky sugeriu que está disposto a ceder temporariamente o território ocupado pela Rússia em troca da adesão à NATO. A mudança de posição do líder ucraniano deve-se ao facto de a aliança não aceitar a adesão de países com disputas territoriais em aberto, com receio de que seja arrastada para uma guerra. Só que esta posição não parece ser suficiente para mudar a opinião de Washington e de Berlim, que não veem com bons olhos a Ucrânia na NATO. Meses antes, Zelensky dizia que a Ucrânia tinha apenas duas hipóteses de sobrevivência: entrada na NATO ou armas nucleares.

Na Ucrânia, há quem tema que este acordo se possa tornar “um Minsk-3”. Em 2015, depois de uma série de derrotas no Donbass contra os grupos separatistas apoiados por Moscovo, a Ucrânia foi obrigada a assinar um acordo de cessar-fogo que previa a retirada de armas pesadas da linha da frente, troca de prisioneiros e a presença de observadores da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE) para garantir que as regras do acordo eram respeitadas. Na prática, este acordo apenas serviu para adiar durante alguns anos o que veio a ser a maior invasão de larga escala na Europa, desde a segunda guerra mundial. Emmanuel Macron quer garantir que a força militar europeia tem um cariz que vai além da monitorização.

“Este cenário proposto seria diferente do de 2014 e 2015, com os acordos de Minsk. Nessa altura, a OSCE tinha uma missão que passava pela mera monitorização. A presença de dezenas de milhares de soldados europeus teria um efeito dissuasor. Isto daria à Ucrânia garantias de segurança reais, independentemente de entrar na NATO ou não. O efeito prático seria o mesmo”, explica o professor Francisco Pereira Coutinho, especialista em Direito Internacional.

Em 2023, Macron já tinha aberto as portas ao que apelidou, de “ambiguidade estratégica”. O presidente francês criticava o facto de os líderes ocidentais tornarem público aquilo que não fariam pela Ucrânia, por receio de retaliação russa, dando a Putin certezas do que poderia fazer. Nesse sentido, Macron deixou no ar a possibilidade de enviar instrutores militares franceses para território ucraniano, para cumprir missões de retaguarda, libertando soldados ucranianos para a frente de batalha.

Esta proposta é diferente, mas não é inédita. Em 1953, quando foi assinado o acordo de armistício da Guerra da Coreia, foi estabelecida a criação de uma zona desmilitarizada onde nenhum dos lados podia colocar tropas, armamento ou realizar atividades militares. Esta faixa de terreno é altamente minada e tem vedações e torres de vigia em ambos os lados. Em simultâneo, forças norte-americanas, através do Comando das Nações Unidas, permaneceram no território da Coreia do Sul para garantir a segurança da região. Do outro lado da fronteira, forças chinesas apoiaram o lado do norte, embora esse apoio tenha diminuído ao longo dos anos. Apesar da tensão entre a Coreia do Norte e a Coreia do Sul, os especialistas olham para este como um caso de sucesso, uma vez que evita um novo conflito há mais de 71 anos.

Só que, ao contrário do cenário coreano, na guerra entre a Ucrânia e a Rússia, os dois adversários não têm uma dimensão semelhante. Em caso de paz, a Rússia seria capaz de recuperar as suas forças armadas a um ritmo consideravelmente mais rápido do que a Ucrânia. De acordo com um relatório do Stockholm International Peace Research Institute (SIPRI), apesar de a Rússia ter um orçamento para a defesa dez vezes inferior ao dos países da NATO, a indústria estatal russa foi capaz de produzir armas de forma mais eficaz do que os países ocidentais. Por outras palavras: a Rússia produziu mais armamento que o Ocidente, gastando menos dinheiro. Apesar dos números esconderem algumas nuances, como a complexidade das armas produzidas, a quantidade continua a ser crucial para os militares no campo de batalha.

Apesar de Donald Trump sugerir que a única forma de conseguir um acordo de paz é "não abandonar a Ucrânia", a desigualdade entre os dois países faz com que vários membros da NATO na Europa temam uma nova invasão russa após alguns anos de recuperação. Vários dos principais líderes dos serviços secretos europeus têm vindo a público apontar isto mesmo no último ano. De acordo com o chefe da espionagem alemã, o Ocidente está "em confronto direto com a Rússia" e um conflito militar pode estar nos planos russos "até 2030". O próprio secretário-geral da NATO, Mark Rutte, alertou que a aliança não está preparada para enfrentar as ameaças russas nos próximos quatro a cinco anos e sugeriu mudar "para uma mentalidade de guerra" e aumentar os gastos na Defesa para "muito mais do que 2% do PIB".

Nesse sentido, a criação de uma força militar europeia na fronteira da Ucrânia pode não só ser uma forma inteligente de aumentar a dissuasão, mas também ser um primeiro passo para um sonho de longa data de Macron: a criação de um exército comum europeu, composta por militares de várias nacionalidades europeias.

“Esta é a única alternativa viável à paz para a guerra na Ucrânia. As hostilidades terão de ser cessadas, terá de haver concessões territoriais de parte a parte e a garantia de uma força de manutenção de paz. Mas, quando a guerra acabar, o mundo não vai estar em paz, vai estar em armistício”, antevê José Filipe Pinto


Leia Também: O Governo norte-americano anunciou na quinta-feira um novo pacote de ajuda militar à Ucrânia estimado em 500 milhões de dólares, o terceiro em dezembro a cerca de um mês da tomada de posse do presidente eleito, Donald Trump.

Leia Também: O governo da Federação Russa aprovou na quinta-feira a assinatura de um novo acordo entre a agência espacial russa, Roscosmos, e a norte-americana, NASA, para a realização de voos partilhados destinados à Estação Espacial Internacional

Folclore Paigcista..., é indubitavelmente que, os Paigcistas são mestres em enganação eterna...

Por O Democrata Osvaldo Osvaldo

Folclore Paigcista...

Liga (Paigcista) dos Direitos (Paigcista) denuncia que o Paigcista (Luís Vaz Martins) está a ser alvo de perseguição e corre risco de vida!! Eu gostaria de ver um sinal de ameaça? Caso contrário, são manobras dilatórias. Ou é basta o Paigc dizer?! 

Esqueçam, porque o barulho Paigcista não é um sinal forte capaz de enganar um país inteiro, é pura e simplesmente estratégia corrupta para uma distração. 

Será que vale a pena confiar numa palavra que um analista Paigcista disse? Para os Paigcistas, Luís Vaz Martins estará sempre connosco para nos dar a vitória, tal como prometeu para o DSP. Mostrou-nos isso, muito tempo atrás, pois, o seu grande objetivo é ver o (mal maior) do país de volta para à cena do crime.

Os 6 Bilhões são injustificáveis! O que ele falou sobre 32 Bilhões, foi uma tentativa vã de querer justificar o injustificável. Todas essas narrativas doutrinárias e dogmas Paigcistas não têm qualquer tipo de relevância. Desde o começo até ao fim, falou no vazio politico e nada importante. Este pagcista perdeu a compostura na defesa da organização criminosa. Ele sonha com infalíveis promessas populistas. A própria narrativa usada teve completa falta de lógica. Tanto que, por esta razão, ao longo da sua narrativa acabou por não dizer absolutamente nada.

Sempre peço que a minha consciência me ajude a não cair nessas desgraças políticas. O que este Paigcista disse é abundantemente gratificante para outros Paigcistas fanáticos, em toda a sabedoria que ele tem, mas não conseguiu explicar nada sobre o assunto.

Concluindo: é indubitavelmente que, os Paigcistas são mestres em enganação eterna. Ele é um defensor dos 6 Bilhões pagos por empresários Paigcistas. Porém, nada que ele disse sobre 32 Bilhões é credível. Se acontecer violência contra ele, é absoluta burrice do regime, porque ele não disse nada que um surdo-mudo tolo pode acreditar. 

Friday 13 December

00:58.

(………)

Juvenal Cabi Na Una.

quinta-feira, 12 de dezembro de 2024

BÓH BIM NÔH RI😀😀😀😀... IKA AMI KU FALA, MÁ I MONDELANE KU DANO RAZÃO, OS DO P.A.I.G.C DSP SÓ CONTA MINTIDAS PA MANIPULA PÚBIS LIMITADOS,...

ETA FALA DI UM KUSSA LI GÓS, DJINTIS TUDO TA CAI NA KIL MINTIDAS, MA PASSANDO HORAS, DIAS DIPUS ITA DISCUBRIDO KUMA TUDO I UMA MINTIDAS.👇
@Sá Maria Victor

Guiné-Bissau: Dois militares guineenses morreram hoje num acidente com uma granada que deflagrou no campo de treinos de São Vicente, a 54 quilómetros de Bissau, disseram à Lusa fontes militares.

© Lusa   12/12/2024

Dois militares guineenses morrem num acidente com granada durante treinos

Dois militares guineenses morreram hoje num acidente com uma granada que deflagrou no campo de treinos de São Vicente, a 54 quilómetros de Bissau, disseram à Lusa fontes militares.

As mesmas fontes admitem a existência de "vários soldados feridos" no acidente, cujas circunstâncias o Estado-Maior General das Forças Armadas "mandou apurar", de acordo com fonte daquela instituição.

As mortes ocorreram com a explosão de uma granada que terá ocorrido no momento do seu manejo em treino, segundo fontes militares que detalharam que um militar morreu no local e outro no Hospital Militar Principal, em Bissau, onde estão a ser tratados os feridos.

O campo de treinos de São Vicente acolhe soldados em treinos ou militares incorporados nas Forças Armadas.

Os sinistrados fazem parte de um contingente de soldados de diferentes unidades das Forças Armadas guineenses que se preparam para viajar para a Turquia, onde vão participar numa formação especializada em missões de manutenção da paz.

O acidente foi tema hoje durante a reunião semanal do Conselho de Ministros, presidida pelo chefe de Estado guineense, Umaro Sissoco Embalo, mas até ao momento não houve nenhuma declaração das autoridades sobre o assunto.

"O Governo aguarda por mais informações por parte de quem de direito", disse à Lusa fonte do executivo, em referência ao Estado-Maior General das Forças Armadas.


O secretário-geral da NATO, Mark Rutte, apelou hoje aos aliados para que aumentem os gastos militares e mudem para uma "mentalidade de guerra", para evitar no seu território um conflito como o da Ucrânia devido à invasão russa.

© Dursun Aydemir/Anadolu via Getty Images  Por  Lusa  12/12/2024 

NATO pede mais gastos com Defesa e pede "mentalidade de guerra"

O secretário-geral da NATO, Mark Rutte, apelou hoje aos aliados para que aumentem os gastos militares e mudem para uma "mentalidade de guerra", para evitar no seu território um conflito como o da Ucrânia devido à invasão russa.

"O que está a acontecer na Ucrânia poderia acontecer aqui também (...). É altura de mudar para uma mentalidade de guerra. E reforçar rapidamente a nossa produção de defesa e no gasto na defesa", advertiu Rutte, durante uma conferência organizada pelo centro de estudos Carnegie Europe. 

No seu primeiro discurso solene desde que assumiu o cargo em outubro, o líder da Aliança Atlântica alertou que a ameaça russa está a aproximar-se "a grande velocidade".

O responsável ressalvou que mesmo que não exista uma ameaça militar iminente contra a NATO, isso não impede a Rússia de se preparar para "um confronto a longo prazo com a Ucrânia" e com os 32 países que compõem a organização transatlântica.

Rutte pediu o apoio do público e exortou a um sentido de sacrifício para "evitar a próxima grande guerra em território da NATO".

Este apelo surge numa altura em que as forças ucranianas estão a recuar no campo de batalha face ao exército russo, maior e mais bem equipado.

A guerra na Ucrânia está a causar "mais de 10.000 mortos e feridos de ambos os lados todas as semanas", acrescentou.

"A economia russa está em pé de guerra", enquanto os países europeus estão relutantes em gastar mais para aumentar as suas capacidades de defesa, prosseguiu.

Para além da Rússia, a China, o Irão e a Coreia do Norte estão "a trabalhar arduamente para enfraquecer a América do Norte e a Europa", sublinhou Rutte.

"Temos de ser claros quanto às ambições da China quando esta aumenta substancialmente as suas forças, incluindo as suas armas nucleares, sem limites e de forma opaca", advertiu.

"A situação de segurança é a pior da minha vida, [e] não estamos onde deveríamos estar", afirmou o líder da Aliança Atlântica.

A indústria de defesa europeia é "demasiado pequena, demasiado lenta e demasiado fragmentada", considerou.

Os países da NATO estão a gastar muito menos em Defesa do que durante a Guerra Fria, quando dedicavam mais de 3% do seu Produto Interno Bruto (PIB).

Em 2023, os aliados decidiram aumentar as suas despesas militares para 2% do PIB, mas apenas 23 deles atingiram este objetivo.

"Posso dizer-vos que vamos precisar de muito mais do que 2%", avisou Rutte.

Alguns países da NATO estão a falar da necessidade de aumentar este limiar para 3%, mas continuam divididos e ainda não foi tomada qualquer decisão.

Cada ponto adicional do PIB representa mais 200 mil milhões de euros para os países da União Europeia (UE), 23 dos quais são também membros da NATO, de acordo com o novo comissário europeu da Defesa, Andrius Kubilius.

Este esforço tem um custo e implica sacrifícios, explicou o secretário-geral da NATO.

"Hoje, apelo ao vosso apoio", afirmou Rutte, prosseguindo: "Sei que gastar mais na defesa significa gastar menos noutras prioridades, mas é apenas um pouco menos".

O secretário-geral sugeriu a utilização de "uma pequena fração" das despesas sociais para atingir este objetivo.

"Para proteger a nossa liberdade (...), os vossos políticos têm de vos ouvir", insistiu.

"Digam-lhes que estão dispostos a fazer sacrifícios hoje para garantir a nossa segurança amanhã. Digam-lhes que devem gastar mais na Defesa para que possamos continuar a viver em paz", pediu.

Rutte deixou mais um aviso: "Se não gastarmos mais em conjunto agora para evitar a guerra, pagaremos um preço muito, muito, muito mais elevado mais tarde, ao fazermos a guerra".


Leia Também: A Polónia não planeia enviar tropas para a Ucrânia caso seja declarado um cessar-fogo no conflito, disse hoje o primeiro-ministro polaco, Donald Tusk, após um encontro com o Presidente francês, Emmanuel Macron

OBRAS TE NA BARANDA DI PAIGC

Por Estamos a Trabalhar

Disna ku é assalta associação comercial e fasi sede de PAIGC a 50 anos, nunca é kumpu lá nim si passeio. Aos Umaro Sissoco na fasi obra até na barranda di PAIGC e ka contenti e paga se Boca de alugueres ku ditos intelectuais di meia tigela pa fala obras subfaturado, anta nes se 50 anos nunca é subfatura nada pa kumpu? Só paga ba ndinhu ku utrus empresários pa Bim bai toma dinheiro trás.

Bô ka burgunhu? 50 anos di furtu ku di dana terra Kila fica pa trás,  gosi i tempo de geração di concreto…

Kuzas ta parci má i kata djunto... A sorte que Cipriano Cassamá teve em 2020, ao assumir indevidamente o cargo de Presidente da República eleito, sem as devidas consequências, dificilmente será repetida por quem tentar repetir tal ato.

Por  Gaio Martins Batista Gomes

A sorte que Cipriano Cassamá teve em 2020, ao assumir indevidamente o cargo de Presidente da República eleito, sem as devidas consequências, dificilmente será repetida por quem tentar repetir tal ato. 

Qualquer um que, em qualquer lugar do mundo, ousar usurpar o lugar de Presidente da República da Guiné-Bissau enfrentará uma realidade completamente diferente.

Os tempos mudaram, e a Guiné-Bissau de hoje não é mais a mesma.

A autoridade do Estado está em pleno funcionamento, e os sinais disso são evidentes para qualquer cidadão atento. As recentes ações das instituições públicas, especialmente as de segurança, e o firme posicionamento do Presidente da República, General Umaro Sissoco Embaló, demonstram claramente a determinação em garantir ordem e estabilidade na Guiné-Bissau. 

"...desordem não terá mais lugar na Guiné-Bissau", são palavras de um Presidente da República com sentido de Estado apurado e um compromisso inabalável com o progresso nacional.

Sem sombra de dúvida, quem se atrever, no dia 27 de fevereiro, a assumir indevidamente o posto de Presidente da República enfrentará as consequências legais e será devidamente responsabilizado pelos seus atos. Não há espaço, no momento atual, para manobras irresponsáveis ou tentativas de desestabilizar o país.

Assumir ilegalmente o cargo de Presidente da República é uma violação gravíssima da lei e da ordem constitucional. Tal ato se enquadra em crimes de atentado contra a Constituição e a ordem constitucional e subversão ou golpe de Estado.

A Guiné-Bissau vive um momento de transformação, em que a desordem e a impunidade estão ser gradualmente combatidos.

 Aqueles que insistirem em desafiar a lei enfrentarão um Estado firme, determinado a fazer valer a justiça e a proteger a soberania nacional.

A desordem pertence ao passado, e o futuro será construído sob os pilares da ordem e da estabilidade, que tanto este país precisa. 

/ Gaio Martins Batista Gomes /

O presidente do Conselho Europeu, António Costa, saudou hoje a entrada da Bulgária e da Roménia no espaço Schengen de livre circulação, destacando numa mensagem divulgada na rede social X que a união faz a força.

© Lusa  12/12/2024 

 Adesão da Roménia e Bulgária à área Schengen torna-nos "mais fortes"

O presidente do Conselho Europeu, António Costa, saudou hoje a entrada da Bulgária e da Roménia no espaço Schengen de livre circulação, destacando numa mensagem divulgada na rede social X que a união faz a força.

 "É com grande satisfação que vejo a Roménia e a Bulgária aderirem plenamente ao espaço Schengen. Parabéns a ambos os países. Unidos somos mais fortes", escreveu Costa, reagindo à decisão formal, hoje adotada, da plena entrada de ambos os países no espaço Schengen em 01 de janeiro de 2025.

A decisão foi tomada pelos ministros da Administração Interna da União Europeia, depois de a Áustria ter levantado o veto à adesão, e é a conclusão de um processo iniciado em 2010, quatro anos após a adesão da Roménia e Bulgária à UE.

A partir de 01 de janeiro, os cidadãos da UE e de países terceiros podem viajar sem controlos para e entre a Bulgária e a Roménia, com a abolição dos controlos terrestres,

O primeiro passo tinha sido já dado em março, quando foram abolidos os controlos nos aeroportos e portos búlgaros e romenos.

A partir de 01 de janeiro, o espaço de livre circulação passa a integrar 25 Estados-membros da UE, incluindo Portugal, e os quatro países da Associação Europeia de Comércio Livre: Noruega, Islândia, Suíça e Liechtenstein, abrangendo 420 milhões de pessoas.

Dos Estados-membros, só Chipre e a Irlanda estão fora da área Schengen.


Leia Também: Bulgária e Roménia aderem plenamente à área Schengen em 01 de janeiro

É oficial: Trump é a Personalidade do Ano da revista Time

© TIME/X   Notícias ao Minuto  12/12/2024 

O presidente eleito dos Estados Unidos foi o escolhido para Personalidade do Ano "por ter feito um regresso de proporções históricas".

O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, foi escolhido para Personalidade do Ano da Time, anunciou, esta quinta-feira, a revista norte-americana. 

"Há 97 anos que os editores da TIME escolhem a Personalidade do Ano: o indivíduo que, para o bem ou para o mal, mais contribuiu para moldar o mundo e as manchetes dos jornais nos últimos 12 meses. Em muitos anos, essa escolha é difícil. Em 2024, não foi", escreveu a revista.

A Time destacou que "desde que começou a candidatar-se à presidência em 2015, talvez nenhum indivíduo tenha desempenhado um papel mais importante na mudança do curso da política e da história do que Trump".

Lembrando que Trump "chocou muitos ao ganhar a Casa Branca em 2026", a revista lembrou que o então presidente "conduziu os EUA durante um mandato caótico", que "terminou com a sua derrota nas eleições por sete milhões de votos" e provocou "o violento ataque ao Capitólio".

Ainda assim, quatro anos depois, o Donald Trump "despachou os seus rivais republicanos num tempo quase recorde" e, "durante semanas, fez campanha em grande parte a partir do tribunal de Nova Iorque, onde viria a ser condenado por 34 crimes". 

"Por ter feito um regresso de proporções históricas, por ter conduzido um realinhamento político único numa geração, por ter reformulado a presidência americana e alterado o papel da América no mundo, Donald Trump é a Pessoa do Ano de 2024 da TIME", destaca a publicação.

Sublinhe-se que Donald Trump já tinha sido eleito Personalidade do Ano da revista Time em 2016, ano em que foi eleito para a presidência dos Estados Unidos pela primeira vez. Para trás, nesta edição, ficaram nomes como Kamala Harris, Kate Middleton, Elon Musk e Benjamin Netanyahu.

Donald Trump é também esperado hoje na Bolsa de Valores de Nova Iorque para tocar simbolicamente o sino da Bolsa de Valores.

O magnata republicano foi eleito o 47.º Presidente dos Estados Unidos nas eleições presidenciais em 5 de novembro, tendo superado os 270 votos necessários no colégio eleitoral, e tomará posse a 20 de janeiro de 2025.

Aos 78 anos, Trump é a pessoa mais velha a ser eleita para a Presidência dos Estados Unidos da América (EUA) e, quando tomar posse, será alguns meses mais velho do que o seu antecessor, o democrata Joe Biden, quando este tomou posse em 2020.

Em maio, o júri de um tribunal de Nova Iorque considerou Donald Trump culpado de todas as 34 acusações de um esquema para influenciar ilegalmente as eleições presidenciais de 2016 através do pagamento de dinheiro para silenciar uma atriz pornográfica que afirmava que os dois tinham tido relações sexuais.

Trump é também o único Presidente na história dos Estados Unidos a enfrentar um processo de impugnação duas vezes durante o seu mandato. Em ambos os casos, foi absolvido pelo Senado de todas as acusações.


Leia Também: Trump celebra demissão do diretor do FBI como "um grande dia" para os EUA

Declaração à imprensa do Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, após a reunião do Conselho de Ministros.



  Radio Voz Do Povo

Responsável pela modernização de mísseis russos assassinado em Moscovo... O homem terá supervisionado a modernização dos mísseis Kh-59 e Kh-69.

© Reprodução/Nexta   Notícias ao Minuto   12/12/2024 

Um perito russo envolvido na modernização dos mísseis usados na guerra contra a Ucrânia terá sido morto a tiro nos arredores de Moscovo, esta quinta-feira. 

Mikhail Shatsky era vice-designer geral e chefe do departamento de software do Gabinete de Design Experimental de Moscovo (Mars Design Bureau em inglês) e terá supervisionado a modernização dos mísseis Kh-59 e Kh-69, noticiou o The Kyiv Independent.

O mesmo meio adiantou que o assassinato foi provavelmente orquestrado pela agência de inteligência militar da Ucrânia, segundo uma fonte da defesa daquele país.

O homem era ainda encarado como o principal proponente da incorporação de Inteligência Artificial em drones, aeronaves e naves espaciais russas.

O jornalista Alexander Nevzorov foi o primeiro a dar conta da notícia, tendo avançado no seu canal do Telegram que a Ucrânia “eliminou um criminoso particularmente perigoso”.

Nevzorov partilhou ainda várias fotografias de uma pessoa parecida com Shatsky, que aparentava estar morta na neve.

O homem terá sido assassinado no parque florestal de Kuzminsky, perto de Kotelniki, na região de Moscovo.


Leia Também: A presidência russa (Kremlin) garantiu hoje que o exército "responderá obrigatoriamente" ao ataque ucraniano de quarta-feira, que teve como alvo, segundo Moscovo, um campo de aviação militar russo e usou mísseis ATACMS norte-americanos.


Leia Também: As páginas oficiais do Tribunal Constitucional e da Câmara Baixa da Rússia foram alvo de ciberataques e a autoria foi atribuída aos serviços de informação do Ministério da Defesa da Ucrânia.

A ajuda de 20 mil milhões de dólares que os EUA desbloquearam para a Ucrânia, na terça-feira, financiada com rendimento dos bens russos congelados, é, na perspetiva da diplomacia russa, um "roubo", a que já prometeu represálias.

© REUTERS/Evgenia Novozhenina/File Photo    Lusa   11/12/2024 

 Ajuda dos EUA à Ucrânia é considerada pela diplomacia russa um roubo

A ajuda de 20 mil milhões de dólares que os EUA desbloquearam para a Ucrânia, na terça-feira, financiada com rendimento dos bens russos congelados, é, na perspetiva da diplomacia russa, um "roubo", a que já prometeu represálias.

"A atribuição de um empréstimo anunciado pelo Departamento do Tesouro dos EUA (...) é um banal roubo", considerou o Ministério, em comunicado.

Na terça-feira, Washington desbloqueou 209 mil milhões d dólares para a Ucrânia, a sua parte do empréstimo de 50 mil milhões prometido pelo G7 e que vai ser reembolsado com rendimentos dos bens russos no Ocidente, congelados devido às sanções.

Após meses de discussões, os dirigentes do G7 concluíram em outubro um acordo para utilizar os rendimentos gerados pelos bens soberanos russos congelados nas suas jurisdições, em resultado das sanções internacionais, para garantir um empréstimo de 50 mil milhões em proveito da Ucrânia.

"Estes fundos - financiados pelas receitas excecionais provenientes dos ativos imobilizados da Federação Russa - vão fornecer à Ucrânia um apoio essencial", garantiu na terça-feira a secretária do Tesouro, Janet Yellen.

"O G7 rouba o dinheiro dos outros", acusou a diplomacia russa, fustigando "o elã russófobo" do governo de Joe Biden.

"Nenhuma astúcia pseudo-jurídica, muito temperada com hipocrisia e com dois pesos e duas medidas, não ficará sem resposta", garantiu o Ministério russo.

Este ameaçou mesmo: "A Federação Russa dispõe de capacidade e influência suficientes para ripostar e apreender os ativos ocidentais sob a sua jurisdição".

Ao contrário do atual presidente democrata, o presidente eleito republicano tem insistido na intenção de reduzir a ajuda dos EUA, que é vital para a Ucrânia, a partir da sua tomada de posse, marcada para pouco mais de um mês.

O montante dos ativos russos congelados nos países do G7, situados na sua grande maioria da Bélgica, na câmara de compensação Euroclear, eleva-se a cerca de 300 mil milhões de euros, que rendem três mil milhões de euros por ano.


DSP foi e ainda é o líder das maiores incoerências da humanidade. É o verdadeiro genocídio político, pela sua incoerência política com narrativas vergonhosas.

 O Democrata Osvaldo Osvaldo

- 4 meses atrás, DSP disse o seguinte: "Sissoco não tem competência" para ampliar o seu mandato!! Mas, 03 dias atrás, o SOBERANO que é o dono do nosso País, prometeu BLINDAR o mandato Presidencial! 

Suas incoerências são tamanhas vergonhosas.

Para não ser um idiota Paigcista, vou argumentar com narrativas fracas. 

É impossível dizer ou fazer algo sem saber que não tens noção do que se trata. Sempre expresso o que eu sinto e percebo, ainda que não me curve a um ato corrupto deste homem, o meu espírito não se curvará perante incoerência dele, nisto, a sinceridade é um elemento estrutural da minha consciência política. Adição da minha sinceridade e à estrutura do meu princípio contém valores inabaláveis. Ainda, vejo consequências análogas à noção de má-fé de alguns jovens . Da mesma forma que, vejo muitos jovens bajuladores e mentirosos intelectuais, eu acho que deve haver uma consciência política e uma verdade nacional para com assunto da nossa Pátria. Logo, parece que devo ser um homem de boa-fé . A mentira só pode florescer perante um intelectual mentiroso e não mediante um cidadão livre e independente. Bajulação e falta de sinceridade comigo é, eminentemente, impossível neste campo. Com efeito, tenho nojo de intelectual mentiroso e que vive a suplicar para sempre, e fracassou completamente nos últimos tempos: 

Por isso, eu me comporto implacavelmente anos e anos. Trata-se de um fenômeno de respeito que só existe entre homens livres e independentes. 

Todavia, o aspecto que mais me interessa, é dignidade humana e valor moral. Eu vivo no meio da liberdade e sinceridade. Posto que, o ato de ser um homem responsável pressupõe um indivíduo livre e independente com a autoconsciência que lhe permite ter liberdade para falar verdade. Alguns jovens (nas redes sociais) não têm consciência moral, esses são dados fundamentais para me questionar, neste sentido, poucos podem me questionar porque não sabem distinguir a consciência moral e social. Posto que, a pessoa consciente age de acordo com convicção e dados que tem. Por conseguinte, o princípio da moralidade é muito importante, tendo em conta honestidade moral e intelectual. Quando alguém fazer um comentário, é importante certificar que tal abordagem possui elemento da sinceridade e honestidade intelectual, longe dos seus desafetos fanáticos, porque razão especulativa e razão prática são dois coisas bastante diferentes, porque todos esses atos pressupõe que somos livres em análises. Agindo livremente e sinceramente sobre assuntos nacionais. Garantindo transparência dos atos conscientes, isso só pode acontecer quando somos responsáveis por nossas atitudes. Razão pela qual, gosto de usar narrativa bem explícita nos debates contra inverdade, concordando ou discordando comigo. Eu acho que, as primeiras normas morais universais deviam ser efetivamente os seguintes princípios : honestidade intelectual, responsabilidade e moralidade. Não existe moral sem princípio de honestidade intelectual. Porém, não subscrevo tais incoerências Dominguistas. Portanto, a problemática sobre sua incoerência é uma vergonha monumental. Não há margem para dúvidas sobre a minha afirmação. Há assim uma narrativa bastante eloquente que é absolutamente incontestável, embora suas contradições sobrepõem- ao fanatismo dos seus seguidores. E para justificar esta sua tese da incoerência política, os fanáticos dizem para não falar do passado! Isto porque são donos do conhecimento e da Pátria. Todavia, esta preferência pela incoerência é uma doença crônica. Por isso, termino o meu comentário de corpo e alma sobre este político confuso. 

Concluindo: DSP foi e ainda é o líder das maiores incoerências da humanidade. É o verdadeiro genocídio político, pela sua incoerência política com narrativas vergonhosas. 

Gâmbia- Banjul International Airport. 

Thursday 12 December 2024

Juvenal Cabi Na Una.

PR Umaro Sissoco Embaló, recebeu o representante do Presidente da Comissão da UEMOA e a Gerente das Operações de Cooperação Canadiana.



 Radio Voz Do Povo

PR Umaro Sissoco Embaló recebeu em audiência o Embaixador da Índia Dinkar Asthana



 Radio Voz Do Povo

quarta-feira, 11 de dezembro de 2024

O líder supremo do Irão, Ali Khamenei, culpou hoje os Estados Unidos e Israel pela queda do Presidente sírio Bashar al-Assad, que era aliado de Teerão e fazia parte a aliança conhecida como "eixo da resistência".

© Iranian Leader Press Office / Handout/Anadolu via Getty Images  Por Lusa  11/12/2024

 Líder supremo do Irão culpa EUA e Israel pela queda de al-Assad

O líder supremo do Irão, Ali Khamenei, culpou hoje os Estados Unidos e Israel pela queda do Presidente sírio Bashar al-Assad, que era aliado de Teerão e fazia parte a aliança conhecida como "eixo da resistência".

"Não há dúvida que os acontecimentos na Síria são o produto de um plano conjunto norte-americano-sionista", afirmou a mais alta autoridade política e religiosa do Irão no seu primeiro discurso após a fuga do Presidente sírio Bashar al-Assad para a Rússia.

Khamenei afirmou que Washington e Telavive são os "principais conspiradores" da deposição do chefe de Estado sírio.

"Temos provas disso. Estas evidências não deixam margem para dúvidas", denunciou no seu discurso, proferido a "milhares de pessoas" de diferentes áreas da sociedade iraniana na mesquita Imam Khomeini.

O religioso afirmou ainda que um "país vizinho da Síria teve um papel evidente" na deposição do Presidente sírio, numa aparente referência velada à Turquia, que apoia parte das milícias envolvidas na ofensiva rebelde que tomou o país.

O Irão foi um dos principais aliados de Al-Assad, a quem apoiou militar e economicamente ao longo dos anos e tinha aquilo a que chamava "conselheiros" militares em solo sírio.

O país árabe fazia parte do chamado "eixo da resistência", a aliança informal anti-Israel liderada pelo Irão e composta pelo grupo islamita palestiniano Hamas, pelo movimento xiita libanês Hezbollah, pelos Huthis do Iémen e por uma miríade de milícias no Iraque.

A Síria foi o único Estado que fez parte desta aliança e desempenhou um papel importante, porque deu ao Irão acesso direto ao Hezbollah.

As autoridades iranianas reconheceram que a queda de Al-Assad é um golpe para a aliança, cujos membros tem atacado Israel desde o início da guerra na Faixa de Gaza, em outubro de 2023.

Após a tomada da capital pela coligação liderada pelo grupo islamita Organização de Libertação do Levante (Hayat Tahrir al-Sham ou HTS, em árabe), a embaixada iraniana em Damasco foi saqueada no domingo, embora já tivesse sido desocupada.

Os rebeldes sírios declararam, em 08 de dezembro, Damasco 'livre' do Presidente Bashar al-Assad, após 12 dias de uma ofensiva armada de uma coligação liderada pelo HTS, juntamente com outras fações apoiadas pela Turquia, para derrubar o regime sírio.

Perante a ofensiva rebelde, Al-Assad, que esteve no poder 24 anos, abandonou o país e exilou-se na Rússia.

No poder há mais de meio século na Síria, o partido Baath foi, para muitos sírios, um símbolo de repressão, iniciada em 1970 com a chegada ao poder, através de um golpe de Estado, de Hafez al-Assad, pai de Bashar, que liderou o país até morrer, em 2000.


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Saúde: Cardiologista alerta para erro à mesa que muitos consideram ser saudável

© Shutterstock  Notícias ao Minuto  11/12/2024 

Para muitos poderá parecer um contrassenso, mas a verdade é que explica o que pode acontecer se o fizer.

Pode ter ouvido dizer que consumir muito sal pode acabar por ser prejudicial. Contudo, 'nem oito, nem oitenta'. A verdade é que cortar no sal de vez pode também não ser algo que lhe traga benefícios.

Segundo o cardiologista Mustali Dohadwala este é o erro que muitos cometem na hora das refeições. "A ingestão zero de sódio na dieta pode levar a níveis clinicamente significativos de sódio no sangue, o que pode causar cãibras musculares graves, fraqueza, náuseas e vómitos e convulsões."

Revela que um pouco de sódio é importante para manter o volume sanguíneo estável e para que a pressão arterial não fique muito baixa. 

Explica ainda que é preciso aumentar a ingestão de sódio quando acaba por suar muito, fazer exercício e quanto os dias estão muito quentes. 

“Por exemplo, os atletas perdem muito sal quando transpiram. Precisa ser reposto para manter o volume sanguíneo e ajudar na recuperação muscular.” Ainda assim, é importante ter atenção às quantidades, já que sal em excesso acaba por ser prejudicial para a saúde.


Síria: As Forças Democráticas Sírias (FDS), uma aliança armada liderada por curdos, anunciaram hoje um cessar-fogo com os rebeldes sírios apoiados pela Turquia para uma retirada "o mais rápida possível" de Manbech (norte).

 © Lusa   11/12/2024 

 Curdos e rebeldes chegam a cessar-fogo no norte a Síria

As Forças Democráticas Sírias (FDS), uma aliança armada liderada por curdos, anunciaram hoje um cessar-fogo com os rebeldes sírios apoiados pela Turquia para uma retirada "o mais rápida possível" de Manbech (norte).

"Enquanto os nossos combatentes na cidade de Manbech continuam a resistência para impedir a expansão dos ataques a oeste do [rio Eufrates], chegámos a um acordo de cessar-fogo em Manbech com a mediação dos Estados Unidos para garantir a segurança dos civis", disse o líder das FDS, Mazlum Abdi.

Abdi indicou que o Conselho Militar de Manbech - integrado nas FSD e controlava a cidade situada no norte da província de Alepo - "que resiste aos ataques desde 27 de novembro, retirar-se-á da zona o mais rapidamente possível", de acordo com um comunicado.

Também a Organização de Libertação do Levante (Hayat Tahrir al Sham ou HTS), antiga afiliada síria da rede terrorista Al-Qaida que derrubou o regime do presidente Bashar al-Assad, anunciou que conquistou às FDS a cidade de Deir al Zur, no nordeste da Síria e capital da província com o mesmo nome.

O tenente-coronel Hasan Abdelghani, porta-voz militar da coligação liderada pelo HTS, garantiu que as forças rebeldes "tomaram o controlo total da cidade de Deir al Zur".

Abdelghani indicou que os soldados continuam a avançar nos arredores de Deir al Zur, situada a leste do rio Eufrates, "depois de assumir o controlo do centro da cidade, bem como da periferia ocidental e oriental".

Na terça-feira, as FDS tinham começado a retirar-se de Deir al Zur.

Na cidade, está o grupo fundamentalista Estado Islâmico (EI) e seguidores do regime que são semelhantes" ao EI, frisou Farhad al Shami, porta-voz das FDS, que acrescentou que esta é a razão pela qual "se retiraram".

"Agora a situação está estável na população", garantiu o porta-voz da aliança, apoiada pelos Estados Unidos, sem adiantar mais pormenores.

No sábado, o HTS anunciou que tinha entrado na cidade.

Na sexta-feira, as FDS tinham adiantado que o destacamento de unidades foram em Deir al Zur, depois da retirada do Exército Sírio e de milícias iranianas.

A aliança liderada pelos curdos sírios, e que também integra árabes e assírios, observou que a tomada da cidade foi realizada para a proteger de "grupos mercenários afiliados à ocupação turca", em referência à coligação rebelde, na qual estão os rebeldes apoiados por Ancara, bem como devido ao receio de que o EI se reagrupe e se expanda por todo o território.

Os rebeldes declararam, a 08 de dezembro, Damasco 'livre' do presidente Bashar al-Assad, após 12 dias de uma ofensiva de uma coligação liderada pelo grupo islamita HTS, juntamente com outras fações apoiadas pela Turquia, para derrubar o regime sírio.

Perante a ofensiva rebelde, Assad, que esteve no poder 24 anos, abandonou o país e exilou-se na Rússia.

No poder há mais de meio século na Síria, o partido Baath foi, para muitos sírios, um símbolo de repressão, iniciada em 1970 com a chegada ao poder, através de um golpe de Estado, de Hafez al-Assad, pai de Bashar, que liderou o país até morrer, em 2000.


Leia Também: Líder rebelde garante que não haverá outra guerra na Síria

Mais de 70 aviões e navios chineses cercam Taiwan

© Lusa   11/12/2024 

Mais de 70 aviões e navios chineses estão hoje dispostos em torno de Taiwan, informaram as autoridades de Taipé, no âmbito de um importante destacamento naval chinês no Pacífico, que Pequim ainda não anunciou.

Em comunicado, o ministério da Defesa Nacional de Taiwan afirmou que, entre as 06h00 de terça-feira (22h00 de segunda-feira, em Lisboa) e as 06h00 de hoje (22h00 de terça-feira, em Lisboa), foram detetados 53 aviões e 11 navios de guerra chineses nas proximidades do seu território, para além de oito outros "navios oficiais".

Estes números são ligeiramente superiores aos registados na véspera, quando Taipé tinha comunicado a presença de 47 aviões chineses, 12 navios militares e nove "navios oficiais" nas imediações da ilha.

Do total de aeronaves, incluindo caças e veículos aéreos não tripulados ("drones"), 23 cruzaram a linha média do Estreito de Taiwan e entraram nas regiões norte, sudoeste e leste da autoproclamada Zona de Identificação de Defesa Aérea (ADIZ, na sigla em inglês) de Taiwan, que circunda completamente a ilha principal de Taiwan, de acordo com um mapa fornecido pelo ministério.

Nos últimos dias, Pequim tem estado completamente silenciosa face ao que Taipé descreve como uma formidável demonstração de poder militar, com vários navios da marinha e da guarda costeira chinesas a navegar numa área de aproximadamente mil quilómetros, que se estende de Xangai (leste) à província de Fujian (sudeste), no continente chinês.

Nas duas últimas manobras militares em torno de Taiwan, que tiveram lugar a 23-24 de maio e a 14 de outubro, Pequim anunciou publicamente o início e o fim dos exercícios, mas neste caso o silêncio foi absoluto, limitando-se a declarar sete zonas aéreas reservadas em frente às províncias de Zhejiang (leste) e Fujian.

Segundo Taipé, as forças chinesas criaram duas 'muralhas' navais no oceano: uma a leste da ADIZ de Taiwan e outra no interior do Pacífico Ocidental, com o objetivo de reafirmar a soberania chinesa sobre o Estreito de Taiwan e intimidar os países da região.

"Em comparação com exercícios militares anteriores, a escala deste exercício é diferente em muitos aspetos (...) A China não está apenas a conduzir operações em torno de Taiwan, mas está também a tentar isolar a região, estendendo as suas forças militares para o exterior", disse o vice-diretor dos serviços secretos do ministério da Defesa, Hsieh Jih-sheng, em conferência de imprensa.

O destacamento naval surge poucos dias depois de o presidente de Taiwan, William Lai Ching-te, ter concluído uma digressão pelo Pacífico Sul com visitas aos três aliados de Taiwan na região - as Ilhas Marshall, Tuvalu e Palau - e escalas nos territórios norte-americanos do Havai e Guam, o que irritou a China.

Na sequência da tomada de posse de Lai, em 20 de maio, Pequim intensificou as suas atividades militares em torno de Taiwan: mais de 3.400 aviões militares chineses sobrevoaram Taiwan desde então, dos quais 2.366 atravessaram a linha divisória do Estreito ou violaram a autoproclamada ADIZ de Taiwan, mais 38% do que em todo o ano de 2023, de acordo com os últimos dados do ministério.


Leia Também: Taiwan instou hoje Pequim a "parar imediatamente" com as "intimidações militares e todos os comportamentos irracionais que põem em perigo a paz e a estabilidade regionais", face a um grande destacamento naval chinês no Pacífico.

EUA aprovam manutenção no valor de 266 milhões a F-16 ucranianos

© Vitalii Nosach/Global Images Ukraine via Getty Images    Por Lusa  10/12/2024 

O Departamento de Estado norte-americano aprovou hoje a venda de serviços de manutenção de aviões F-16 norte-americanos nas mãos do exército ucraniano, no valor de 266,4 milhões de dólares.

A decisão surge em resposta a um pedido do governo ucraniano e inclui a manutenção dos aviões e dos seus acessórios, atualizações de software, formação do pessoal que opera os aviões e preparação dos documentos necessários para o seu manuseamento.

Em comunicado, o departamento garante que estes serviços "não vão alterar o equilíbrio militar básico na região", mas também diz que vão "aumentar a capacidade da Ucrânia para lidar com ameaças futuras", sem mencionar especificamente a guerra que o país está a travar com a Rússia.

A Ucrânia recebeu os seus primeiros caças F-16 no mês de agosto, cujo número exato não é conhecido, e já nessa altura o Presidente Volodymir Zelenski afirmou que "não eram suficientes", mas que esperava receber mais num futuro próximo.

Segundo a agência EFE, a nova frota vem reforçar as capacidades aéreas ucranianas, que até então consistiam em aviões da era soviética.

Este último serviço prestado às forças armadas ucranianas surge na véspera da mudança de governo na Casa Branca, a 20 de janeiro, e com receios de que o novo presidente, Donald Trump, se recuse a seguir a mesma estratégia de armar as forças armadas de Kiev e privilegie as negociações de paz.

Hoje os Estados Unidos anunciaram também a libertação de 20 mil milhões de dólares para a Ucrânia, no âmbito de um empréstimo de 50 mil milhões de dólares prometido por países do G7, em colaboração com o Banco Mundial.

"Os Estados Unidos cumpriram o seu compromisso de outubro (...), transferindo estes fundos" para a iniciativa do Banco Mundial dedicada à Ucrânia, "através da qual serão disponibilizados" a Kiev, explicou o Departamento do Tesouro norte-americano, num comunicado.

Esta contribuição dos Estados Unidos - para um fundo aprovado pelo conselho executivo do Banco Mundial, em outubro, para apoiar a Ucrânia com contribuições dos Estados Unidos, Canadá e Japão - será reembolsada através da devolução dos juros dos ativos russos congelados devido às sanções ocidentais.

O montante de ativos russos congelados nos países do G7 - uma grande parte na Bélgica, através da câmara de compensação Euroclear - ascende a cerca de 300 mil milhões de euros, o que gera até três mil milhões de euros em receitas por ano.


Leia Também: O Presidente ucraniano Volodymyr Zelensky denunciou hoje um ataque russo com drone contra uma caravana da Agência Internacional da Energia Atómica (AIEA) na região de Zaporíjia, alertando para uma ofensiva deliberada que exige resposta internacional.