sexta-feira, 29 de novembro de 2024
O Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, inaugurou o Anfiteatro da Universidade Amílcar Cabral, agora nomeado em sua homenagem.
Durante a cerimônia, o Presidente destacou a importância da formação científica e tecnológica para o futuro da Guiné-Bissau.
O evento também foi marcado por dois importantes reconhecimentos: o título de Presidente Honorário da ALAB-GB e o título de Doutor Honoris Causa pela Unilogos University, em reconhecimento ao seu trabalho pelo desenvolvimento do país e bem-estar da população.
Presidência da República da Guiné-Bissau
Comunicado à Imprensa do Movimento a ver com os lançamentos das obras de infraestruturação das vias urbanas das cidades regionais e estradas fronteiriças com as vizinhas Repúblicas do Senegal e da Guiné-Conacri:
Guerra na Ucrânia: Rússia lançou ataque massivo com mais de 130 'drones' durante a noite
© Lusa 29/11/2024
As forças russas lançaram durante a noite passada mais um ataque massivo com 'drones' contra o território ucraniano, no qual utilizaram 132 dispositivos não tripulados, informou hoje a Força Aérea Ucraniana.
Do total de 'drones' lançados, 88 foram abatidos pelas defesas ucranianas e outros 42 perderam o sinal, em parte devido às medidas de guerra eletrónica do exército ucraniano, segundo o comunicado.
Os 'drones' abatidos foram intercetados em várias regiões do norte, centro, nordeste, sul e sudeste da Ucrânia.
Segundo a Força Aérea, infraestruturas em várias regiões ucranianas, carros, casas particulares e edifícios residenciais foram danificados durante o ataque.
A Rússia ataca regiões da Ucrânia todas as noites com 'drones' Shahed e outros 'drones' kamikaze. As defesas ucranianas conseguem neutralizar a grande maioria.
A guerra na Ucrânia já provocou dezenas de milhares de mortos de ambos os lados e os últimos meses foram marcados por ataques aéreos em grande escala da Rússia contra cidades e infraestruturas ucranianas, ao passo que as forças de Kiev têm visado alvos em território russo próximos da fronteira e na península da Crimeia, ilegalmente anexada em 2014.
As negociações entre as duas partes estão completamente bloqueadas desde a primavera de 2022, com Moscovo a continuar a exigir que a Ucrânia aceite a anexação de uma parte do seu território.
Leia Também: O ministro da Defesa da Rússia chegou hoje à Coreia do Norte, em visita oficial, tendo previstos vários encontros com responsáveis militares e político norte-coreanos, disse o exército russo.
Leia Também: O presidente russo disse que, se soubesse da fobia de Angela Merkel, "nunca teria" levado uma cadela para um encontro entre ambos, em 2007. No entanto, um ano antes, oferecera-lhe um cão de peluche, garantindo-lhe que não mordia.
GOVERNO APROVA ORÇAMENTO DE ESTADO 2025 NO VALOR DE MAIS DE QUATROCENTOS BILIÕES DE FCFA
O DEMOCRATA 28/11/2024
O governo de iniciativa presidencial liderado por Rui Duarte Barros aprovou na quinta-feira, 18 de novembro de 2024, com alterações, a proposta de Lei do Orçamento Geral de Estado para o ano económico 2025, com uma previsão de 404 672 milhões (Quatrocentos e quatro mil milhões, setecentos e sessenta e dois milhões) de francos CFA.
O orçamento aprovado inclui o Programa de Investimento Público e com a despesa de igual montante: 404 672 biliões de francos CFA, registrando-se um défice total de 85. 849 milhões (Oitenta e cinco mil milhões e oitocentos e quarenta e nove milhões) de francos CFA.
O Coletivo Governamental aprovou ainda na trigésima sétima sessão ordinária do Conselho de Ministros a Proposta de Lei relativa à luta contra o Branqueamento de Capitais, Financiamento de Terrorismo e Proliferação de Armas de Destruição em Massa.
Relativamente ao capítulo das nomeações, o Conselho de Ministros deu anuência a que, por despacho do Primeiro-ministro, se faça o movimento do pessoal dirigente da administração pública e assim foi dada por finda a comissão de serviço do Inspetor Geral do Ministério da Mulher, Família e da Solidariedade Social, do diretor-geral da Comunicação Social e a dos membros do Conselho de Administração da INACEP, nomeadamente o presidente do Conselho de Administração, 1° e 2° Vogais, ambos elementos do Ministério da Comunicação Social.
Por: Filomeno Sambú
GOVERNO E O CONSÓRCIO ARMANDO CUNHA ASSINAM ACORDO PARA A EXECUÇÃO DA OBRA DA ESTRADA QUINHAMEL-PIQUIL
Por O DEMOCRATA 28/11/2024
O governo da Guiné-Bissau, representado pelo ministro das Finanças e das Obras Públicas, Habitação e Urbanismo, assinou esta quinta-feira, 28 de novembro de 2024, com o Consórcio Armando Cunha e General World, o acordo de contrato para a execução da obra de construção da Estrada que liga o setor de Quinhamel a Piquil, região de Bimbo.
A obra, que terá uma extensão de 23 quilómetros, está orçada em 16 bilhões de francos que serão disponibilizados pelo Tesouro Público e será executada pelo Consórcio Armando Cunha e General World em 24 meses.
O governante enalteceu, na sua comunicação, que fazer a estrada nesta zona pode dinamizar a potencialidade da evolução económica a nível do turismo e de outras atividades.
O titular da pasta do Ministério das Obras Públicas, Urbanismos e Habitação frisou que o governo decidiu priorizar a construção do troço que liga Quinhamel a Piquil, por ser uma zona de grandes potencialidades para o desenvolvimento das atividades industriais, tendo em conta que a ocupação do solo e ainda virgem e porque também é a uma zona de atividade pesqueira e da castanha de cajú.
Por sua vez, o representante do Consórcio, Santiago Hanna Mendoza, agradeceu o governo pela confiança depositada na empresa e prometeu fazer um trabalho de qualidade para contribuir no processo de desenvolvimento da Guiné-Bissau.
GOVERNO VALIDA ESTRATÉGIA DE EXPORTAÇÃO E O MANUAL DO EXPORTADOR
O DEMOCRATA 28/11/2024
O governo da Guiné-Bissau reúne hoje e amanhã (28 e 29) em Bissau entidades públicas e privadas para analisar e validar dois documentos que estarão em discussão por estes dias, a estratégia de exportação e o manual do exportador.
O manual de exportação elege os produtos prioritários para o país e que são identificados no quadro das estratégias de exportação. O manual vai ser analisado neste encontro de Bissau.
Na abertura dos trabalhos, o diretor-geral do comércio interno, Adulai Mané, afirmou que a Zona de Comércio Livre Continental Africana (ZLECAF) tem muitos desafios, que exigem dos Estados membros um redobrar de esforços para enfrentá-los eficazmente.
“A conjuntura financeira mundial afetou muitas economias, incluindo o Tesouro Público da Guiné-Bissau”, frisou
Por sua vez, a presidente da Câmara Consular Regional da União Económica e Monetária Oeste Africana (UEMOA), Helena Nosoline Embaló, espera que até 2035 haja um crescimento económico no continente africano, com um aumento de 7% e que 40 milhões de africanos possam sair da pobreza extrema.
O representante da Comissão Económica das Nações Unidas para África (CEA), Mamadú Sabego, revelou que o manual de exportação elege os produtos prioritários para o país e que são identificados no quadro das estratégias de exportação.
Nome: Noemi Nhanguan
Foto: N.N
Reabilitação das vias urbanas arranca em Gabú após lançamento da primeira pedra
Por TV VOZ DO POVO
Numa demonstração de compromisso com o desenvolvimento regional, o Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, presidiu ontem a cerimónia de lançamento da primeira pedra para a reabilitação das vias urbanas na região de Gabú, no leste do país.
O evento contou com a presença de membros do governo, autoridades locais e líderes comunitários, que destacaram a importância do projeto para a melhoria da qualidade de vida da população. A reabilitação abrange várias estradas urbanas que se encontram em estado de degradação, dificultando o trânsito e o acesso a serviços básicos.
De acordo com o plano anunciado, os trabalhos de construção começaram hoje, num ritmo acelerado para garantir a conclusão dentro dos prazos estabelecidos. O projeto, que integra um plano mais amplo de modernização das infraestruturas no interior do país, inclui a pavimentação de estradas, criação de sistemas de drenagem e instalação de sinalização adequada.
Na sua intervenção, o Presidente Umaro Sissoco Embaló afirmou que a reabilitação das vias em Gabú é uma prioridade estratégica para o governo, uma vez que a região é crucial para o comércio e a agricultura. “Estamos a construir o futuro do nosso país, garantindo que nenhuma região seja deixada para trás. Este projeto é apenas o início de muitas mudanças positivas que virão para Gabú e outras regiões do interior,” declarou o Presidente.
A população local recebeu a notícia com entusiasmo, expressando esperança de que a iniciativa venha a impulsionar o desenvolvimento económico e melhorar a mobilidade, facilitando o acesso a escolas, hospitais e mercados.
Conferência de imprensa de Almame Queba Djassi, Coordenador de região de Oio, combatente da liberdade pátria.
Senegal: O presidente senegalês, Bassirou Diomaye Faye, disse hoje, em entrevista à AFP, que a presença de bases militares francesas no território do seu país é incompatível com a soberania nacional.
© Lusa 28/11/2024
Senegal diz que presença de bases francesas é incompatível com soberania
O presidente senegalês, Bassirou Diomaye Faye, disse hoje, em entrevista à AFP, que a presença de bases militares francesas no território do seu país é incompatível com a soberania nacional.
"O Senegal é um país independente, é um país soberano e a soberania não pode ser conciliada com a presença de bases militares num país soberano", afirmou Bassirou Diomaye Faye, em entrevista concedida no palácio presidencial, em Paris, onde se reuniu com o presidente francês.
Sessenta e quatro anos após a independência, "as autoridades francesas devem considerar a possibilidade de ter uma parceria despojada desta presença militar, mas que seja uma parceria rica, uma parceria frutuosa, uma parceria privilegiada e global, como temos com muitos outros países", afirmou.
O presidente senegalês, que tomou posse em abril, depois de ter sido eleito com a promessa de soberania e do fim da dependência do estrangeiro, garantiu que não se trata de um ato de "rutura".
"A presença ou ausência militar não deve ser equiparada a uma rutura", afirmou.
Como exemplo referiu a existência de relações entre o Senegal e países como a China, a Turquia, os Estados Unidos e a Arábia Saudita. "Todos estes países não têm bases militares no Senegal", disse.
Faye referiu uma próxima atualização da doutrina de cooperação militar, o que "significa, obviamente, que deixará de haver bases militares de qualquer país no Senegal, mas significa também que haverá outros desenvolvimentos na cooperação militar com os vários países que ainda pretendem mantê-la [a cooperação] com o Senegal".
Na entrevista, Faye afirmou que Emmanuel Macron reconheceu, numa carta, que as forças coloniais francesas cometeram um "massacre" em Thiaroye, perto de Dakar, a 01 de dezembro de 1944.
"Recebi hoje uma carta do presidente Emmanuel Macron na qual ele reconhece que foi um massacre, muito claramente, sem qualquer ambiguidade sobre os termos", disse.
Faye congratulou-se com "um passo importante" dado pelo dirigente francês, que "pediu desculpa" na carta por não poder estar presente nas comemorações do 80.º aniversário do massacre, previstas para domingo em Thiaroye, devido a problemas de agenda.
"A França deve a si própria reconhecer que, nesse dia, o confronto entre soldados e carabineiros que exigiam o pagamento integral do salário que lhes era devido desencadeou uma cadeia de acontecimentos que conduziu a um massacre", diz a carta de Macron, consultada pela AFP.
Faye evocou a possibilidade de um futuro pedido de desculpas por parte da França.
"Reconhecer que perpetuámos um massacre deve, obviamente, ter o efeito de reparar. Sem exagerar, pensamos que é a coisa mais natural a fazer", afirmou.
Mais de 1.600 fuzileiros - antigos prisioneiros de guerra alemães que tinham participado nos combates de 1940 - foram reunidos em Thiaroye no final de 1944. A 01 de dezembro, duas semanas após a sua chegada ao campo e enquanto exigiam o pagamento dos seus salários em atraso e de vários bónus e subsídios de combate, as forças coloniais dispararam sobre eles.
Na altura, as autoridades francesas admitiram que pelo menos 35 pessoas foram mortas. Vários historiadores estimam que o número de vítimas foi muito superior, chegando a várias centenas.
quinta-feira, 28 de novembro de 2024
Putin garante que a Rússia usará "todos os meios de destruição disponíveis" se a Ucrânia receber armas nucleares. Mesmo que seja uma "bomba suja"
Por CNN Portugal,
Declarações surgem depois de algumas notícias de que os Estados Unidos estarão a equacionar fornecer armas nucleares a Kiev antes de Biden deixar o cargo de presidente
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, afirmou esta quinta-feira que se a Ucrânia receber armas nucleares usará todas as armas que tem à sua disposição para a atacar.
"Se o país com o qual estamos essencialmente em guerra agora se tornar uma potência nuclear, o que faremos? Neste caso, usaremos todos, quero enfatizar isto, precisamente todos os meios de destruição disponíveis na Rússia. Estaremos atentos a todos os movimentos", defendeu Putin durante uma conferência de imprensa em Astana, no Cazaquistão.
O presidente russo acrescentou ainda que “se oficialmente alguém transferisse algo, isso significaria uma violação de todos os compromissos de não proliferação” que assumiu.
As declarações surgem uma semana depois de o jornal New York Times noticiar que alguns responsáveis do Ocidente, sem citar nomes, afirmaram que o presidente dos EUA, Joe Biden, estaria a equacionar fornecer armas nucleares a Kiev antes de deixar o cargo.
Putin em alerta para "bomba suja"
Aos jornalistas presentes em Astana, Putin afirmou que seria impossível para a Ucrânia produzir uma arma nuclear, ainda que o país pudesse ser capaz de fabricar algum tipo de “bomba suja”, um tipo de bomba convencional que é misturada com material radioativo capaz de espalhar contaminação. Caso tal situação se verificasse, a Rússia também agiria em conformidade, garantiu.
Em 1991 a Ucrânia herdou armas nucleares da antiga União Soviética, mas acabou por desistir da sua posse depois da assinatura do Memorando de Budapeste em 1994, em troca de garantias de segurança da Rússia, dos Estados Unidos e do Reino Unido.
Volodymyr Zelensky tem-se vindo a queixar, de forma repetida, que esta decisão da Ucrânia deixou o país sem segurança, sendo uma das principais razões pela qual deveria ser admitido na NATO, algo a que Moscovo se opõe fortemente.
Henry Mané não é o responsável pela degradação do nosso ensino público...
Por O Democrata Osvaldo Osvaldo
O ministro da educação (Henry Mané) anunciou medida sobre propina escolar dias atrás, horas depois, ouvi várias narrativas meramente políticas sobre condições financeiras dos estudantes, alguns cidadãos fanáticos que defendem adversários políticos bandidos afirmam que, Henry Mané é o responsável pela degradação da educação! Quer dizer, 51 anos depois da nossa independência e o país com os 900 bilhões da dívida pública: o nosso Estado ainda tem escolas públicas degradantes !! Henry Mané é o responsável? É claro que não. O dinheiro emprestado pelos bandidos foi investido aonde?
Os nossos governantes bandidos são vergonha da Pátria.
Concluindo: os burros fanáticos se conhecerem muito bem sobretudo quando se colocam à frente dos outros!
É claro que é uma aberração jogar um sistema caótico por cima do Ministro para achar o caminho da resolução do caos! Henry Mané não é o responsável pela degradação do nosso ensino público.
Devemos estar preocupados com as consequências drásticas que, os bandidos crônicos deixaram no nosso sistema educacional do país. Precisamos de uma consciência coletiva e revolucionária para não permitir que os bandidos voltem para à cena do crime. O nosso país foi saqueado há décadas por bandidos crônicos. O debate deveria ser efetivamente qual é melhor medida e não jogar a culpa pela degradação do nosso ensino público.
Juvenal Cabi Na Una.
Presidente da República Umaro Sissoco Embalo recebe Tiémoko Meyliet Konè Vice-presidente da Costa do Marfim no palácio da república.
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Radio Voz Do Povo / Presidência da República da Guiné-Bissau
Austrália aprova lei que proíbe redes sociais a menores de 16 anos
Por Cnnportugal.iol.pt,
O Parlamento da Austrália aprovou uma lei pioneira em todo o mundo que proíbe o uso de redes sociais por jovens com menos de 16 anos, instando agora as empresas de tecnologia a reforçar a segurança nestas plataformas.
A aprovação aconteceu esta quinta-feira naquele que foi o último dia de sessão parlamentar do ano, após meses de um intenso debate público e de um processo parlamentar apressado que viu o projeto de lei ser apresentado, debatido e aprovado no espaço de apenas uma semana.
De acordo com a nova lei, as empresas de tecnologia devem tomar “medidas razoáveis” para impedir que utilizadores com menos de 16 anos usem redes sociais, sob a pena de enfrentarem multas de quase 50 milhões de dólares australianos (cerca de 30 milhões de euros).
É a resposta mais dura do mundo até agora para um problema que já levou outros países a impor restrições, mas sempre sem responsabilizar as empresas por violações de uma proibição nacional. Espera-se que a proibição se aplique ao Snapchat, TikTok, Facebook, Instagram, Reddit e X, mas essa lista pode ser ainda maior.
O primeiro-ministro australiano Anthony Albanese disse aos deputados que “todo governo” estava a lidar de forma séria com o impacto das redes sociais nos jovens e que os líderes com quem conversou aplaudiram a iniciativa da Austrália sobre o assunto.
“Sabemos que as redes sociais podem ser uma arma para bullies, uma plataforma para pressão de grupos, um gatilho de ansiedade, um veículo para burlões. E o pior de tudo, uma ferramenta para predadores online”, disse Albanese no seu discurso no parlamento.
O limite de idade é de 16 anos, uma vez que, defende o primeiro-ministro, as crianças dessa idade são mais capazes de identificar “as falsidades e o perigo”.
O projeto de lei foi apoiado pela maioria dos membros do principal partido de oposição da Austrália, o Partido Liberal, com a senadora liberal Maria Kovacic descrevendo-o como um “momento crucial no nosso país”.
“Traçamos uma linha na areia. O enorme poder da big tech não pode permanecer mais [tempo] sem controlo na Austrália”, vincou a deputada antes da votação.
Mas esta lei encontrou uma forte oposição de alguns independentes e partidos de menor expressão, incluindo a deputada dos Verdes Sarah Hanson-Young, que acusou os principais partidos de tentarem “enganar” os pais australianos.
“Isto é um desastre a desenrolar-se diante dos nossos olhos”, acusou Hanson-Young. “O primeiro-ministro diz que está preocupado com as redes sociais. O líder da oposição responde: 'Vamos proibi-las'. É uma competição prejudicial para ver quem consegue parecer mais duro, mas o resultado disso é apenas isolar ainda mais os jovens e permitir que as plataformas continuem a agir sem limites, já que não há mais nenhuma exigência de responsabilidade social. Precisamos tornar as mídias sociais mais seguras para todos”, vincou a a deputada dos Verdes.
Um processo apressado
O governo enfrentou críticas consideráveis pela rapidez da legislação. As submissões a um inquérito do comité do Senado sobre o projeto de lei ficaram abertas por apenas 24 horas antes de uma audiência de três horas na segunda-feira. O relatório do inquérito foi divulgado na terça-feira, e o projeto de lei foi aprovado pela câmara baixa na quarta-feira – 102 votos a favor contra 13 – antes de seguir para o Senado.
Foram feitas mais de 100 submissões e “quase todos os proponentes e testemunhas expressaram sérias preocupações pelo facto de um projeto de lei desta importância não ter tido tempo suficiente para uma investigação e um relatório completos”, disse o comité no seu relatório.
No entanto, o comité recomendou que o projeto de lei fosse aprovado com algumas mudanças, incluindo a proibição do uso de documentos governamentais, como passaportes, para verificar a idade dos utilizadores.
Nas suas alegações, as empresas de tecnologia levantaram questões sobre a lei, apontando argumentos sobre riscos à privacidade e os perigos para as crianças que fintam a proibição.
A Snap Inc., cuja aplicação de mensagens Snapchat é popular entre crianças, disse que a “verificação de idade no nível do dispositivo” era a “melhor opção disponível”. A X, de propriedade do bilionário Elon Musk, defendeu que a plataforma "não era amplamente utilizada por menores", mas expressou preocupação sobre o impacto da lei na sua liberdade de expressão.
Já a Meta, dona do Facebook e do Instagram, disse que investiu constantemente em ferramentas para tornar a plataforma mais segura e recomendou "fortemente" que o governo australiano esperasse pelos resultados dos testes de garantia de idade, estimados para o ano que vem. A Meta defendeu ainda que excluir o YouTube e os jogos online da proibição agora prevista na lei australiana era "fatal" para o seu propósito, porque oferecem "benefícios e riscos semelhantes" aos de outras plataformas sujeitas à proibição.
Apesar dessas objeções, os inquéritos realizados junto da população sugerem que os australianos apoiam a lei. Um dos inquéritos da YouGov, realizado este mês, mostrou que 77% dos australianos apoiam a proibição a menores de 16 anos. A pesquisa foi realizada na segunda metade deste mês e procurou as opiniões de 1.515 pessoas com uma margem de erro de 3,2%.
Agora que a lei foi aprovada, espera-se que a análise ocorra antes que o governo defina a data em que a proibição entrará em vigor. Depois disso, todas as crianças menores de 16 anos com contas em plataformas de rede social sujeitas à proibição terão as suas contas desativadas.
Os pais e filhos não serão penalizados por desrespeitar a proibição, mas as empresas terão de mostrar que tomaram medidas razoáveis para manter os utilizadores menores de idade afastados.
Liga Guineense dos Direitos Humanos pede demisão do ministro do Interior por "tortura criminosa"
Lassana Issuf Corobum, presidente da Juventude de MADEM-G15 da região de Bafatá |
Líder da Juventude do MADEM-G15, Lassana Corobum, está no hospital depois de ter sido preso no dia 23
Bissau — A Liga Guineense dos Direitos Humanos (LGDH) revela que o presidente da Juventude do Movimento para Alternância Democrática (MADEM-G15), Lassana Corobum (Latchó), na região de Bafatá, detido no dia 23 pela polícia encontra-se internado no Hospital Nacional Simão Mendes (HNSM) devido a "severas agressões" a que terá sido submetido.
Em nota divulgada nesta quinta-feira, 28, aquela organização não governamental "condena vigorosamente este comportamento criminoso do Ministério do Interior e responsabiliza os senhores Botche Candé e José Carlos Macedo Monteiro, pela vida e integridade física de Lassana Issuf Corobum".
"A vítima apresenta ferimentos graves, inflamações e hematomas no corpo, em consequência de sessões criminosas de torturas a que foi submetida pelas forças de segurança ao serviço da ditadura", continua a LGDH que "exige mais uma vez, a libertação imediata e incondicional" de Corobum e também "as demissões imediatas e consequentes detenções e responsabilização penal dos senhores Botche Candé e José Carlos Macedo Monteiro".
A organização acusa o ministro do Interior e o secretário da Administração Interna "pelas práticas reiteradas de crimes abomináveis contra os cidadãos, incluindo a transformação do Ministério do Interior no Centro de torturas e tratamentos cruéis e desumanos".
A Liga reitera que a "tortura constitui uma afronta aos direitos humanos, fere de morte a dignidade da pessoa humana, viola a Constituição da República da Guiné-Bissau e todas as Cconvenções Iinternacionais assinados e ratificados pela Guiné-Bissau e constitui um crime previsto e punível nos termos da legislação penal em vigor no país".
A Voz da América pediu à assessoria do Ministério do Interior um comentário, mas ainda não houve qualquer reação.
Veja Também: África Agora: “Caos total” é o que se vive na Guiné-Bissau, diz Bubacar Turé, presidente da Liga dos Direitos Humanos
Internet: O crescimento da utilização da Internet em todo o mundo é lento e um terço da população mundial permanece 'offline', especialmente nas regiões mais pobres, destacou hoje a ONU.
© Shutterstock Por Lusa 27/11/2024
ONU denuncia "exclusão digital persistente" com 1/3 da população offline
O crescimento da utilização da Internet em todo o mundo é lento e um terço da população mundial permanece 'offline', especialmente nas regiões mais pobres, destacou hoje a ONU.
Estima-se que 5,5 mil milhões de pessoas estejam atualmente 'online', de acordo com as últimas estatísticas da União Internacional de Telecomunicações (UIT), citadas pela agência France-Presse (AFP).
Estes números representam um aumento de 227 milhões de pessoas em relação ao ano passado, segundo estimativas revistas para 2023 e mostra que "um terço da humanidade ainda não utiliza a Internet", frisou Cosmas Luckyson Zavazava, diretor do Gabinete de Desenvolvimento de Telecomunicações da UIT, durante uma conferência de imprensa desta agência da ONU realizada em Genebra.
Zavazava manifestou preocupação com as profundas disparidades entre as zonas urbanas e as zonas rurais remotas e lamentou que "a conectividade universal continue a ser uma perspetiva distante" em muitos países pobres.
No total, 68% da população mundial está agora 'online', registou a UIT, mas lamenta que "persistam fossos digitais".
O relatório "é uma história de duas realidades digitais entre países de alto e baixo rendimento", observou a diretora-geral da UIT, Doreen Bogdan-Martin, que aponta para "lacunas acentuadas nos principais indicadores de conectividade que impedem as pessoas mais vulneráveis de aceder à informação, à educação e às oportunidades de emprego online".
Embora 93% das pessoas nos países de rendimento elevado tenham utilizado a Internet este ano, apenas 27% dos seus homólogos nos países de baixo rendimento estavam 'online', de acordo com o relatório.
"A disparidade foi quase eliminada nos países de rendimento elevado, enquanto a disparidade continua a ser grande nos países de rendimento baixo", destacou Zavazava.
"O mundo está a caminhar para o acesso universal em pequenos passos, numa altura em que deveria estar a acelerar", acrescentou.
Pelo lado positivo, a disparidade de acesso entre géneros está a diminuir, com cerca de 70% dos homens 'online' em comparação com 65% das mulheres.
"Embora mais 189 milhões de homens do que mulheres utilizem a Internet, o relatório mostra que o mundo está a caminhar para a paridade de género, exceto nos países menos desenvolvidos", sublinhou o responsável.
As zonas rurais continuam em desvantagem, uma vez que aí vivem 1,8 mil milhões dos 2,6 mil milhões de pessoas 'offline'.
Leia Também: Telemóvel espiado? Ronan Farrow deixa conselho "banal" para o evitar
quarta-feira, 27 de novembro de 2024
Libertados mais 13 detidos acusados de tentativa de golpe na Guiné-Bissau
© Lusa 27/11/2024
Um tribunal da Guiné-Bissau ordenou hoje a libertação de 13 dos cerca de 50 detidos, entre militares e civis, acusados de tentativa de golpe de Estado em fevereiro de 2022, disseram à Lusa fontes judiciais.
De acordo com um advogado da equipa de defesa dos detidos, as pessoas libertadas são aquelas que o Tribunal Superior Militar ordenou a sua libertação em julho passado por não existir contra si qualquer acusação deduzida pelo Ministério Público.
A lista incluía 17 dos 50 detidos no chamado caso 01 de fevereiro, dos quais um faleceu, entretanto. Trata-se do capitão-de-fragata Papa Fanhé, que morreu, no Hospital Militar de Bissau, aos 37 anos, no passado mês de junho.
Entre os agora libertados encontram-se o general Sanca Bukuké e o coronel António Sofia da Costa, sendo os restantes 11 soldados.
A mesma fonte notou que, do grupo "de detidos, mas sem qualquer acusação", não foram libertados o general Júlio Nhaté Nsulte e o tenente-coronel Júlio Mambali.
No passado mês de outubro, o mesmo tribunal que hoje libertou as 13 pessoas colocou em liberdade Pedro Badji, militar afeto à Marinha de Guerra guineense, Pedro Gomes, da Fiscap (entidade estatal de fiscalização das atividades de Pesca), Dok Ndafa, Geraldo Paulo Nhasse e Marciano Felix, todos das chamadas Unidades Combativas do interior da Guiné-Bissau,
Em julho passado, o Tribunal Superior Militar guineense ordenou a "libertação imediata" de todos os detidos por alegado envolvimento no 'caso 01 de fevereiro' por considerar que os prazos de detenção "foram largamente ultrapassados" e ainda porque alguns dos detidos não tinham sido acusados de nada.
A ordem não tinha sido cumprida pelo tribunal 'ad-hoc' que tem estado a julgar alguns dos detidos já há vários meses, mas com várias polémicas pelo meio, levantadas pelos advogados de defesa que acusam o órgão de falta de lisura no processo.
Entre os detidos que ainda aguardam por julgamento figura o ex-chefe da Armada guineense, o vice-almirante José Américo Bubo Na Tchuto, acusado pelas autoridades civis e militares do país de ser o "líder da tentativa de golpe".
As mesmas autoridades anunciaram que no dia 01 de fevereiro de 2022, um grupo de pessoas, militares e civis, atacaram com armas do exército guineense o palácio do Governo onde decorria um Conselho de Ministros, presidido pelo chefe do Estado, Umaro Sissoco Embaló.
Nessa ação morreram 12 pessoas, na sua maioria elementos do corpo de segurança presidencial.
Leia Também: A Frente Patriótica Unida (FPU), oposição angolana, disse hoje que o problema da fome em Angola "é grave" e "não deve deixar ninguém sossegado", considerando que o país precisa de medidas efetivas e sustentáveis para o seu combate.
Milhares de pessoas receberam calorosamente o Presidente Umaro Sissoco, que lançou a pedra para as obras de 10 km de vias urbanas na cidade.
Presidência da República da Guiné-Bissau
Joana Cobde Nhanca líder do Movimento Social Democrático em conferência de imprensa.
5 de Dezembro de 2024 - Lançamento do livro “Olhares” de Carlos Santa Rita Vieira na UCCLA
Vai ter lugar, no dia 5 de dezembro, às 18 horas, o lançamento do livro de poemas “Olhares” da autoria do Dr. Carlos Santa Rita Vieira, no auditório da UCCLA.
Com a chancela da Rosa de Porcelana Editora, a apresentação do livro será conduzida por Maria Cunha Bárrio Vieira e contará com a participação de Filomena Vicente, Maria Cristina Matos e Nivia Benrós Lima. Haverá um momento musical com Ana Azevedo, Armando Tito, Humberto Évora e João Mota.
O lançamento do livro terá transmissão, em direto, na página do Facebook da UCCLA através do link https://www.facebook.com/UniaodasCidadesCapitaisLinguaPortuguesa
Sinopse:
Obedecendo aos olhares que deita sobre o que o rodeia, este segundo livro de poemas de Carlos Santa Rita Vieira visa “completar” as histórias que desfilaram no seu primeiro livro, Momentos e Outras Histórias, publicado em 2022.
Biografia do autor:
Carlos Henrique Simões de Santa Rita Vieira nasceu na ilha do Sal, em Cabo Verde, a 22 de janeiro de 1947. Frequentou o Liceu nas cidades do Mindelo e da Praia, mudando-se para Lisboa em outubro de 1964, onde concluiu o curso de Medicina, na Faculdade de Medicina de Lisboa, em 1970.
Durante os primeiros dez anos de profissão, foi Assistente de Cirurgia nas Faculdades de Medicina e de Ciências Médicas de Lisboa, trabalhando nos Hospitais de Santa Maria e de Pulido Valente até 1986, data em que foi para o Hospital de Vila Franca de Xira e depois para o Hospital de Torres Vedras, onde foi diretor do Serviço de Cirurgia até 2017, ano em que se aposentou.
Publicou, pela Rosa de Porcelana Editora, “Momentos e Outras Histórias”, “Nos Confins da Mente” e “Olhares”, que ora vem a público.
Com os melhores cumprimentos,
Anabela Carvalho
Assessora de Comunicação | anabela.carvalho@uccla.pt
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