terça-feira, 4 de junho de 2024

A marinha senegalesa intercetou nas suas águas territoriais um caiaque com 219 pessoas a bordo, incluindo 25 menores, alegadamente proveniente da Gâmbia, informou na segunda-feira a marinha deste país da África Ocidental, com fronteira com a Guiné-Bissau.

© X/@CHEFDIRPA
Por Lusa  04/06/24 
 Senegal interceta caiaque com 219 migrantes a bordo incluindo 25 menores
A marinha senegalesa intercetou nas suas águas territoriais um caiaque com 219 pessoas a bordo, incluindo 25 menores, alegadamente proveniente da Gâmbia, informou na segunda-feira a marinha deste país da África Ocidental, com fronteira com a Guiné-Bissau.


A lancha LAC RETBA intercetou um barco "envolvido em migração irregular, a 60 quilómetros da costa de Dacar", a capital do país, informou a marinha senegalesa através da sua conta na rede social X, no final do dia de segunda-feira.

"A embarcação, proveniente da Gâmbia, tinha 219 migrantes a bordo, incluindo 25 menores e 27 mulheres, todos desembarcados em Dacar e entregues aos serviços competentes", acrescentou a marinha, sem fornecer mais pormenores.

Embora as autoridades não tenham especificado o destino da embarcação, o Senegal é um país de trânsito e de origem de migrantes que chegam irregularmente às Ilhas Canárias espanholas.Pelo menos 24 migrantes que partiam do Senegal em direção a Espanha morreram em 28 de fevereiro último, depois de a embarcação em que viajavam ter adornado ao largo da costa de Saint-Louis, no noroeste do país.

A rota migratória entre a costa africana e as ilhas espanholas é considerada uma das mais perigosas do mundo, com uma taxa de mortalidade nos últimos anos de uma vítima por cada vinte sobreviventes, o dobro da registada no Mar Mediterrâneo.

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A Rússia advertiu hoje que os instrutores estrangeiros das forças armadas ucranianas, independentemente do país de origem, são alvos legítimos das forças russas.

© Reuters
Por Lusa  04/06/24 
 Rússia diz que instrutores estrangeiros na Ucrânia são alvos legítimos
A Rússia advertiu hoje que os instrutores estrangeiros das forças armadas ucranianas, independentemente do país de origem, são alvos legítimos das forças russas.


"Nenhum instrutor envolvido na formação dos militares ucranianos tem imunidade" contra os ataques, disse o porta-voz do Kremlin (presidência), Dmitri Peskov, citado pela agência francesa AFP.

"Não importa se são franceses ou não", afirmou, ao comentar uma notícia do jornal norte-americano The Washington Post sobre planos da França de enviar especialistas militares para a Ucrânia.

Segundo Peskov, a operação militar especial na Ucrânia, a designação oficial de Moscovo para a guerra, continua a decorrer "de acordo com as metas e os objetivos formulados pelo Comandante Supremo", o Presidente Vladimir Putin.

A Rússia invadiu a Ucrânia em 24 de fevereiro de 2022 para "desmilitarizar e desnazificar" o país vizinho, anunciou Putin na altura.

Na semana passada, o comandante-chefe do exército ucraniano, Oleksandre Syrsky, afirmou que a França iria enviar em breve instrutores para treinar as tropas da Ucrânia, que enfrentam uma nova ofensiva russa desde há um mês.

Pouco depois, o Ministério da Defesa ucraniano afirmou que o envio de instrutores estava "ainda em discussão" com a França e outros países.

Oficialmente, a França não tem pessoal militar a ajudar ou a treinar as forças ucranianas na Ucrânia, segundo a AFP.

O Presidente francês, Emmanuel Macron, tem levantado repetidamente a possibilidade de enviar tropas ocidentais para ajudar Kiev, provocando polémica entre os seus aliados e irritando a Rússia.

O plano de uma coligação europeia de instrutores militares para treinar as tropas ucranianas na Ucrânia, que a França gostaria de ver, está a ser discutido entre os europeus, mas parece estar longe de estar finalizado.

Leia Também: Governo de Kyiv confirma uso de armas ocidentais contra a Rússia 


Abertura da campanha de consultas gratuitas com Médicos Especialistas Turcos na Guiné-Bissau.

Rádio Capital Fm  04.06.2024

PAM está a trabalhar para melhorar o estado nutricional das comunidades no país

 Radio TV Bantaba

segunda-feira, 3 de junho de 2024

Ucrânia igora avisos do Kremlin e usa armas dos EUA para atingir solo russo

Lançadores de foguetes HIMARS (AP Photo)      CNN Portugal

Rússia ameaçou os EUA de que correm o risco de enfrentar "consequências fatais" caso autorizem o uso de armas norte-americanas em ataques em solo russo

As forças ucranianas utilizaram mísseis Himars fornecidos pelos EUA para destruir um sistema avançado de defesa anti-aérea no território russo, apesar dos avisos do Kremlin para que os EUA não apoiem ataques transfronteiriços com as suas armas, avança o Telegraph.

The aftermath of a Ukrainian Himars strike on a Russian air defence system in Belgorod
De acordo com a mesma fonte, vários mísseis terão atingido no domingo uma instalação de defesa na cidade russa de Belgorod, onde as forças russas armazenavam mísseis terra-ar S-300/400.

Esta segunda-feira, o vice-ministro russo dos Negócios Estrangeiros, Sergei Ryabkov, voltou a avisar os EUA, ameaçando que correm o risco de enfrentar "consequências fatais" caso autorizem o uso de armas norte-americanas pelas forças ucranianas ataques em solo russo.

“Gostaria de alertar os líderes norte-americanos contra erros de cálculo que podem ter consequências fatais. Por razões desconhecidas, eles subestimam a seriedade da repulsa que podem receber”, ameaçou Ryabkov, citado pela agência de notícias estatal russa RIA Novosti.

Segundo o Telegraph, ainda não é claro se este ataque a Belgorod constitui uma violação dos limites impostos pelos EUA para a utilização de armas em território russo, mas a verdade é que o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, pediu autorização para usar munições norte-americanas em ataques de longo alcance.

Além dos EUA, outros aliados de Kiev no Ocidente - como a Alemanha, França e até Portugal - têm vindo a autorizar o uso de armas da NATO no território russo. O secretário-geral da Aliança Atlântica, rejeita que essa decisão possa "intensificar o conflito", lembrando que "a autodefesa é um direito fundamental". Aliás, para Jens Stoltenberg, este alívio das restrições no uso de armas da NATO na Rússia é um sinal de que "a guerra mudou".

"Porque agora a linha da frente não está no interior da Ucrânia. Agora, os combates dão-se em Kharkiv e na fronteira entre a Rússia e a Ucrânia", salientou, na passada sexta-feira.



Leia Também: O ministro dos Negócios Estrangeiros da Hungria, Peter Szijjarto, alertou, esta segunda-feira, para as consequências dos ataques da Ucrânia a território russo com armas cedidas pelos Estados Unidos, considerando que estes representam uma escalada do conflito, que podem levar a Rússia a responder com mais força.



Leia Também: O Exército russo atacou no fim de semana instalações de energia em cinco regiões e danificou outras duas centrais térmicas, em bombardeamentos que envolveram mais de uma centena de 'drones' e mísseis, de acordo com as autoridades de Kiev.  


PR Umaro Sissoco Embaló participa na primeira cimeira Coreia-África em Seul, sob o lema “Futuro Construímos Juntos: Crescimento Económico, Sustentabilidade e Solidariedade”.

 Radio Voz Do Povo

O PRS está em ferro e fogo!: Fernando Dias tem legitimidade para disputar eleições?!

Por O Democrata Osvaldo Osvaldo
É pura desinformação desses desesperados! Povo Guineense, tome cuidado com as desinformações que eles estão propagando! O Fernando Dias, não é onisciente, onipresente e onipotente do partido PRS, aliás, ele não veio do congresso aonde os delegados são responsáveis para legitimar um Presidente do partido que pode disputar eleição, porém, a política permite manobras que o Sissoco está a fazer, essa é a realidade irrefutável numa democracia, Dias não tem legitimidade nenhuma para disputar qualquer eleição sem ser legitimado no congresso....

O STJ não pode receber de jeito nenhum candidatura de um Presidente interino para nova disputa eleitoral em nome do partido. A Justiça Eleitoral deve saber difundir sobre a importância de não permitir que isso aconteça... Ler Mais

Juvenal Cabi Na Una.

Ucrânia: AIEA diz que central nuclear de Zaporíjia está em "situação grave"

© Reuters
Por Lusa  03/06/24
O diretor-geral da Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA), Rafael Grossi, disse hoje que a situação na central nuclear de Zaporijia, sob controlo russo na Ucrânia, continua precária após os ataques de abril.

Grossi explicou ao Conselho de Governadores da AIEA, a partir da capital austríaca, Viena -- onde a organização tem a sua sede -- que os sete pilares da segurança nuclear que descreveu no início do conflito "foram total ou parcialmente comprometidos".

Entre esses pontos está a garantia da integridade física das instalações nucleares; a operação de sistemas de segurança; o trabalho da equipa; fornecimento de eletricidade ou cadeias de fornecimento e transporte.

"No início de abril, a central de Zaporíjia foi atacada diretamente pela primeira vez em quase um ano e meio. Esses ataques violaram o primeiro dos cinco princípios para proteger a central de Zaporíjia que apresentei pela primeira vez há um ano", explicou o líder da agência das Nações Unidas para o nuclear.

Grossi destacou também que estes ataques e a desconexão frequente de linhas de energia externas devido à atividade militar na zona estão a criar uma "situação grave" para a qual já tinha alertado.

"As questões relacionadas com o pessoal, as inspeções de rotina e a manutenção das estruturas de segurança, os seus sistemas e componentes; a confiança nas cadeias de abastecimento, bem como os protocolos de emergência, continuam a ser um desafio e representam riscos para a segurança nuclear", explicou Grossi.

A central de Zaporíjia mantém as suas seis unidades em paragem a quente desde abril, quando se registaram os ataques, que provocaram ferimentos em pelo menos três trabalhadores e causaram danos superficiais nas suas instalações.

Grossi também se referiu ao programa nuclear iraniano, que formalmente só tem fins civis, e assinalou que se Teerão finalmente obtiver armas nucleares, outros países também adquirirão este tipo de bombas.

"Muitos países disseram que se o Irão obtiver uma arma nuclear, também farão o mesmo. Penso que ouvimos isso muito claramente de muitos países", avisou Grossi.

Para evitar esta situação, Grossi informou que pediu ao Irão mais transparência sobre o seu programa nuclear face aos processos de enriquecimento de urânio a um nível próximo do necessário para o fabrico de bombas.

O Irão rejeitou a presença de inspetores experientes e não fornece informações sobre antigas instalações nucleares onde foram detetados vestígios de materiais nucleares.

Perante esta situação, a Alemanha, a França e o Reino Unido prepararam um projeto de resolução que será apresentado ao Conselho de Governadores da AIEA que se reunirá esta semana em Viena.


Burkina acusa Costa do Marfim de ser "retaguarda" para desestabilizar

©  Lassana Bary/Twitter
Por Lusa  03/06/24
O Burkina Faso lamentou domingo que a Costa do Marfim seja uma base de retaguarda para desestabilizar o país, o que, segundo o porta-voz do Governo de transição, "não é suscetível de consolidar as relações" entre os dois países.

Ouagadougou, 03 jun 2024 (Lusa) -- O Burkina Faso lamentou domingo que a Costa do Marfim seja uma base de retaguarda para desestabilizar o país, o que, segundo o porta-voz do Governo de transição, "não é suscetível de consolidar as relações" entre os dois países.

Em declarações na estação estatal de televisão burquinabê, o ministro de Estado e da Comunicação, Jean Emmanuel Ouédraogo, sublinhou que, "desde a emergência do Movimento Patriótico para a Salvaguarda e a Restauração (MPSR) [nome oficial da junta militar, liderada pelo capitão Ibrahim Traoré, que tomou o poder através de um golpe de Estado em setembro de 2022], o Governo não efetuou qualquer comunicação ou ação no terreno que visasse deteriorar as relações com a Costa do Marfim".

Em contrapartida, se a Costa do Marfim "se tornar a retaguarda de todos aqueles que tentaram desestabilizar o Burkina Faso, que se [aí] refugiam e continuam a realizar as suas ações ostensivamente sem serem molestados, isso não é suscetível de consolidar as relações de confiança entre os dois Estados", disse ainda.

A Frente de Defesa da República (FDR), uma organização composta por representantes da sociedade civil que apela à dissolução da junta e à saída dos militares, como condição para a organização de eleições que devolvam o poder às autoridades civis, foi o alvo concreto do ministro.

A organização, criada em abril e cujo porta-voz é um jornalista com o mesmo apelido do ministro, Inoussa Ouédraogo, denunciou o incumprimento das promessas da junta militar desde a sua chegada ao poder, nomeadamente em matéria de segurança, e lamentou um "balanço desastroso" no país, incluindo um aumento da repressão das vozes críticas a Traoré.

Embora a estrutura organizativa da FDR permaneça pouco clara, os meios de comunicação social sugerem que surgiu na Costa do Marfim.

"Parece uma comédia orquestrada a partir da Costa do Marfim por pessoas que partilham as suas amarguras e frustrações", disse o ministro, citado pela agência noticiosa estatal do Burkina Faso, AIB.

Também Ibrahim Traoré se referiu à FDR, alegando que alguns dos seus membros tinham contactado a junta numa tentativa de " obter posições", e expressando a sua "compaixão" por Inoussa Ouédraogo, que descreveu como "um cordeiro sacrificial".

O líder da junta militar assinou, no final de maio, uma nova carta constitucional, prolongando por cinco anos o mandato do Governo de transição.

A junta militar burquinabê, à semelhança das congéneres do Mali e do Níger, tem vindo a abandonar as organizações regionais de que fazia parte há décadas, nomeadamente a Comunidade Económica dos Estados da Africa Ocidental (CEDEAO), e a formar novas alianças (como a Aliança dos Estados do Sahel (AES), com aqueles dois países) hostis a um sistema que acusam de ser liderado pela França, a antiga potência colonial da maior parte dos Estados daquela organização regional.

O Burkina Faso tem registado um aumento significativo da insegurança desde 2015, com ataques perpetrados por grupos armados afiliados da Al Qaeda e do Estado Islâmico, o que levou a uma vaga imensa de deslocados internos e refugiados para outros países da região.

O Burkina Faso está, pelo segundo ano consecutivo, no topo da lista das crises negligenciadas em todo o mundo, segundo um relatório do Norwegian Refugee Council (NRC), divulgado hoje.

Com um número recorde de 707.000 novas deslocações dentro das fronteiras do país em 2023, a crise humanitária continuou a aumentar no passado, e centenas de milhares de pessoas foram privadas de ajuda.

O número de pessoas mortas em atos de violência duplicou em 2023, com mais de 8.400 mortes, segundo o relatório do NRC, e o número de refugiados burquinabês que procuram segurança nos países vizinhos quase triplicou, atingindo um total de 148.317, de acordo com os dados do ACNUR.

Um número sem precedentes de 42.000 pessoas sofreu níveis catastróficos de insegurança alimentar e cerca de 2 milhões de civis ficaram presos em 36 cidades bloqueadas em todo o país até ao final do ano.

Em face a proibições de circulação impostas pelos grupos armados, a assistência humanitária chegou a algumas destas zonas de forma praticamente inexistente, segundo o NRC, que estima em pelo menos meio milhão o número de pessoas que ficaram encurraladas sem acesso a qualquer tipo de ajuda.

Uma comitiva do MADEM-G15, dirigiu-se à residência do Presidente Interino do PRS, Dr. Fernando Dias para se solidarizar com a família do Partido da Renovação Social, face ao acontecimento lamentável ocorrido hoje na sede nacional do partido no Kundock.

 

 

O presidente da Autoridade Palestiniana, Mahmud Abbas, criticou hoje o líder supremo do Irão, o 'ayatollah' Ali Khamenei, pelo apoio ao ataque de 7 de outubro do movimento islamita Hamas a Israel, afirmando que tal "visa sacrificar sangue palestiniano".

© Lusa
Por Lusa  03/06/24
Abbas critica palavras de Khamenei de "sacrificar sangue palestiniano"
O presidente da Autoridade Palestiniana, Mahmud Abbas, criticou hoje o líder supremo do Irão, o 'ayatollah' Ali Khamenei, pelo apoio ao ataque de 7 de outubro do movimento islamita Hamas a Israel, afirmando que tal "visa sacrificar sangue palestiniano".


O dirigente palestiniano no poder na Cisjordânia declarou também que esse tipo de declarações "não conduzirá à criação de um Estado palestiniano independente", indicou o seu gabinete num comunicado, citado pela agência de notícias palestiniana WAFA.

Abbas sublinhou que a população palestiniana "está a pagar o preço da guerra israelita" e que a ofensiva lançada por Israel na Faixa de Gaza após o ataque de 07 de outubro do ano passado fez, até agora, mais de 36.000 mortos, mais de 83.000 feridos e causou uma enorme destruição de infraestruturas.

"O povo palestiniano anda há cem anos a lutar e não precisa de guerras que não beneficiam as suas aspirações de liberdade e independência e a preservação de Jerusalém e seus lugares sagrados muçulmanos e cristãos", sustentou o dirigente palestiniano.

Segundo Mahmud Abbas, o que é necessário é "pôr fim à ocupação e materializar um Estado palestiniano com Jerusalém oriental como capital, e não impulsionar políticas que não beneficiam os objetivos nacionais palestinianos".

A este respeito, defendeu que as declarações do 'ayatollah' iraniano Ali Khamenei apoiam "a destruição do povo palestiniano e a sua retirada de uma terra por cuja identidade têm lutado geração após geração".

"Estamos num confronto contínuo com Israel e com os sucessivos Governos norte-americanos, que constantemente utilizam o seu direito de veto para impedir que os palestinianos alcancem os seus direitos legítimos", acrescentou.

O líder palestiniano afirmou igualmente que os Estados Unidos "estão a tentar eliminar Jerusalém da equação" e que "dão armas e dinheiro para manter a ocupação israelita e impedir que a bandeira da Palestina seja hasteada sobre Jerusalém e seus lugares santos", referindo-se ao apoio militar, económico e diplomático de Washington ao seu principal aliado no Médio Oriente.

Horas antes, Khamenei tinha vaticinado que Israel "está no caminho para a sua destruição", na sequência dos ataques de 07 de outubro do Movimento de Resistência Islâmica (Hamas) e de outras milícias palestinianas, afirmando: "O regime ocupante está a derreter perante os olhos do mundo".

"A milagrosa operação 'Dilúvio de Al-Aqsa' invalidou o grande plano dos inimigos para dominar a região e pôs o regime sionista no caminho para a sua destruição", declarou o líder supremo da República Islâmica, referindo-se aos Acordos de Abraão, assinados por Israel com vários países árabes da região para normalizar as relações diplomáticas.

"Esse plano sinistro esteve muito perto de ser executado quando começou o 'Dilúvio de Al-Aqsa', que fez explodir a posição dos Estados Unidos, do sionismo e dos seus apoiantes", disse Khamenei, acrescentando que "os acontecimentos dos últimos oito meses acabaram com as esperanças de ressuscitar tal plano", depois de os Emirados Árabes Unidos (EAU), o Bahrein e Marrocos terem aderido aos referidos Acordos de Abraão, promovidos pelo antigo Presidente norte-americano Donald Trump.

Segundo Khamenei, o ataque de 07 de outubro perpetrado em território israelita pelo Hamas -- desde 2007 no poder na Faixa de Gaza e classificado como organização terrorista pelos Estados Unidos, a União Europeia e Israel -, que se saldou em 1.189 mortos, na maioria civis, e 252 reféns, 121 dos quais permanecem em cativeiro, representou "um golpe irreparável para o regime sionista".

"Apesar de os Estados Unidos e muitos Governos ocidentais continuarem a apoiar este regime, também sabem que não há saída para ele", reiterou, vincando que "a Palestina é agora o principal problema do mundo, e os Estados Unidos ficaram numa posição passiva perante o consenso internacional e, mais cedo ou mais tarde, terão de retirar o seu apoio ao regime sionista".

A guerra, que hoje entrou no 241.º dia e continua a ameaçar alastrar a toda a região do Médio Oriente, fez também até agora na Faixa de Gaza cerca de 10.000 desaparecidos, presumivelmente soterrados nos escombros, na maioria civis, de acordo com números atualizados das autoridades locais.

Causou também quase dois milhões de deslocados, mergulhando o enclave palestiniano sobrepovoado e pobre numa grave crise humanitária, com mais de 1,1 milhões de pessoas numa "situação de fome catastrófica" que está a fazer vítimas - "o número mais elevado alguma vez registado" pela ONU em estudos sobre segurança alimentar no mundo.

Leia Também: Macron apela a Abbas para "reformar" Autoridade Palestiniana 


A Coreia do Sul vai emprestar 2,3 mil milhões de euros à Tanzânia e 921 milhões de euros à Etiópia, anunciaram hoje os países africanos à margem da cimeira Coreia do Sul-África, que decorre esta semana em Seul.

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Por Lusa  03/06/24 
 Coreia do Sul vai emprestar cerca de 3 milhões à Tanzânia e à Etiópia
A Coreia do Sul vai emprestar 2,3 mil milhões de euros à Tanzânia e 921 milhões de euros à Etiópia, anunciaram hoje os países africanos à margem da cimeira Coreia do Sul-África, que decorre esta semana em Seul.


"A Tanzânia e a República da Coreia assinaram um acordo que vai permitir à Tanzânia obter empréstimos concessionais do Fundo de Cooperação para o Desenvolvimento Económico no valor de 2,5 mil milhões de dólares (2,3 mil milhões de euros) durante os próximos cinco anos", disse hoje o porta-voz da presidência tanzaniana, Zuhura Yunus, num comunicado.

A presidente da Tanzânia, Samia Suluhu Hassan, e o seu homólogo sul-coreano, Yoon Suk-yeol, testemunharam a assinatura do acordo na capital do país asiático, Seul, bem como de outros acordos que "visam impulsionar a cooperação nos setores dos minerais essenciais e da economia azul".

A Tanzânia e a Coreia do Sul também concordaram em iniciar negociações para o estabelecimento de um Acordo de Parceria Económica que reforçaria a sua cooperação em áreas como o comércio, o investimento, os transportes e a indústria.

Também o gabinete do primeiro-ministro da Etiópia, Abiy Ahmed, anunciou hoje, através da rede social X, que o líder etíope e o Presidente sul-coreano "mantiveram conversações bilaterais e assinaram um acordo de financiamento no valor de mil milhões de dólares (cerca de 921 milhões de euros)" para os próximos quatro anos.

Os fundos serão utilizados em projetos de infraestruturas, de reforço das capacidades científicas e tecnológicas, de saúde e de desenvolvimento urbano, declarou o ministro das Finanças, Ahmed Shide, aos meios de comunicação social etíopes.

Abiy e Hassan deslocaram-se a Seul para participarem na primeira cimeira Coreia do Sul-África, que se realiza entre terça e quarta-feira e que contará com a presença de cerca de 30 chefes de Estado e de Governo africanos, entre os quais vários lusófonos.

Leia Também: Coreia do Sul anuncia suspensão de acordo militar de 2018 


Coordenador Nacional do Madem-G15 Braima Camará e Coordenador do Fórum para Salvação da Democracia (Madem-G15 & Aliança Kumba Lanta) em entrevista à RDP África.

Movimento para Alternância Democrática - MADEM G15 - COMUNICADO!


Greve na Nigéria fecha escolas, cancela voos e corta eletricidade

© David Zorrakino/Europa Press via Getty Images
Por Lusa  03/06/24
Uma greve por tempo indeterminado que começou hoje na Nigéria, após um apelo dos sindicatos na sequência do fracasso das negociações com o Governo para um novo salário mínimo, fechou escolas, cancelou voos e provocou cortes na eletricidade.

Os principais sindicatos, o Nigerian Labour Congress (NLC) e o Trades Union Congress (TUC), apelaram aos trabalhadores para não irem trabalhar depois de o Governo ter recusado aumentar o salário mínimo para mais de 60.000 nairas (cerca de 41 euros) por mês, segundo os meios de comunicação social locais.

"Os trabalhadores nigerianos estão a ficar em casa. Sim a um salário decente. Não a uma ninharia", afirmaram os sindicatos numa declaração conjunta.

Desde que chegou ao poder há um ano, o Presidente Bola Ahmed Tinubu acabou com os subsídios aos combustíveis e com o controlo cambial, o que levou a uma triplicação dos preços da gasolina e a um aumento do custo de vida, uma vez que a naira caiu em relação ao dólar.

Tinubu apelou à paciência para permitir que as suas reformas deem frutos, afirmando que estas ajudariam a atrair o investimento estrangeiro.

Na capital, Abuja, as repartições públicas, as estações de serviço e os tribunais estavam hoje encerrados de manhã, enquanto longas filas se formavam do lado de fora dos portões fechados do aeroporto da cidade, segundo a agência AFP.

Os voos domésticos foram cancelados e o aeroporto será novamente encerrado na terça-feira, disse uma fonte próxima da Autoridade Federal dos Aeroportos da Nigéria (FAAN).

Os sindicatos também protestam contra o aumento dos preços da eletricidade.

O sindicato que representa a empresa de transmissão de eletricidade da Nigéria disse que tinha cortado a rede elétrica nacional no domingo à noite e hoje, causando apagões em todo o país.

Em Abuja, a presença de soldados e pessoal de segurança foi reforçada nas ruas e, em Lagos, o tribunal do trabalho estava fechado e as crianças iam a pé para casa após saberem que as suas escolas estavam encerradas.

"Os trabalhadores nigerianos, que são a espinha dorsal da economia do nosso país, merecem salários justos e decentes que reflitam a realidade económica atual", afirmam os sindicatos num comunicado divulgado na sexta-feira.

Em fevereiro passado, milhares de nigerianos mobilizaram-se contra o aumento do custo de vida, em resposta a um apelo dos sindicatos.

Leia Também: Pelo menos 40 pessoas morrem em ataque no centro-norte da Nigéria 


Balanço ao meio percurso, a primeira fase da fiscalização da campanha de comercialização de caju recomenda reforço da vigilância. O Inspetor Geral do Comércio, Lucas Na Sanha esteve em Mansoa, Bafatá, Gabú, Quebo e Buba e, faz um balanço positivo.

 Radio Voz Do Povo

Nova presidente do México felicitada pela comunidade internacional

© Reuters/Raquel Cunha
Por Lusa  03/06/24

A comunidade internacional felicitou hoje Claudia Sheinbaum por se tornar a primeira mulher Presidente do México após as eleições de domingo, enviando-lhe votos de boa sorte e ao seu Governo.

Claudia Sheinbaum obteve no domingo entre 58,3% e 60,7% dos votos, segundo a contagem provisória do Instituto Nacional Eleitoral (INE).

De acordo com esses dados, terá ficado cerca de 30 pontos à frente da sua maior rival, a candidata opositora Xóchitl Gálvez, que obteve entre 26,6% e 28,6%, enquanto Jorge Álvarez Máynez, o outro candidato presidencial, obteve entre 9,9% e 10,8%.

O Partido dos Trabalhadores (PT) do Brasil, liderado pelo Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, felicitou Sheinbaum pela vitória e, "acima de tudo, as mulheres por essa conquista".

"Parabéns ao povo mexicano pela importante vitória de Claudia Sheinbaum, a primeira mulher Presidente do México!", declarou a líder do PT, deputada Gleisi Hoffmann, nas redes sociais.

Da mesma forma, Hoffmann referiu-se ao Movimento de Regeneração Nacional (Morena), que também obteve um forte resultado nas eleições legislativas, como um partido "irmão do PT".

O Governo de Cuba comemorou a "eleição histórica" da candidata de centro-esquerda. O Presidente cubano, Miguel Diaz-Canel, destacou nas redes sociais que Sheinbaum é a primeira mulher tornar-se Presidente do México e defendeu a continuação do fortalecimento das relações bilaterais.

"Conte com a disposição cubana para continuar a fortalecer a carinhosa fraternidade que une os nossos povos", afirmou Díaz-Canel.

O Presidente da Colômbia, Gustavo Petro, considerou a eleição de Sheinbaum um triunfo para o México e comprometeu-se a trabalhar em conjunto com a nova chefe de Estado por uma América Latina unida.

"O México elegeu uma progressista como a primeira Presidente da sua história. É um triunfo para o povo mexicano e para a sua democracia", declarou Petro na rede social X.

Também hoje, o secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), Luis Almagro, enviou as suas felicitações a Claudia Sheinbaum.

"Conte com a OEA para trabalhar em conjunto e pela justiça social dos nossos povos na agenda da democracia, dos direitos humanos, do desenvolvimento integral e da segurança", afirmou Almagro na rede social X.

O Presidente do Uruguai, Luis Lacalle Pou, também enviou as suas felicitações a Sheinbaum, a quem desejou sucesso na sua gestão.

"Trabalharemos para fortalecer ainda mais os laços entre nossos países", disse Lacalle Pou numa mensagem publicada nas suas redes sociais.

O Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, felicitou Claudia Sheinbaum hoje na rede social X, apontando a "extraordinária demonstração de civilidade e democracia" durante o dia das eleições.

O chefe do Governo espanhol, Pedro Sánchez, destacou que, pela primeira vez na sua história, o país americano terá uma mulher como Presidente.

"Em boa hora, Claudia Sheinbaum, a sua eleição. Pela primeira vez na sua história, o México terá uma mulher à frente da Presidência", escreveu Sánchez numa mensagem na rede social X, comprometendo-se "a trabalhar para fortalecer as relações entre Espanha e México".

A Ministra dos Negócios Estrangeiros belga, Hadja Lahbib, cujo país ocupa a presidência rotativa do Conselho da União Europeia (UE), felicitou Sheinbaum "por fazer história como a primeira mulher Presidente do México".

"A sua eleição marca um marco importante para o país e inspira as gerações vindouras. Desejo-lhe o melhor!", acrescentou Lahbib.

"Vamos querer trabalhar com muito prazer e em estreita colaboração com o próximo Governo", afirmou o porta-voz do Executivo alemão, Steffen Hebestreit, numa primeira reação do Governo da Alemanha.

Fora da comunidade europeia, a Rússia felicitou Claudia Sheinbaum pela sua "vitória impressionante" e espera continuar o "diálogo frutífero" entre os dois países durante o seu mandato.

O vice-ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia, Serguei Ryabkov, observou que os dois Estados cooperam há algum tempo.

"Esperamos que sob a nova liderança no México, as nossas relações tenham um maior desenvolvimento, um novo impulso", afirmou.

Leia Também: México. Von der Leyen saúda "eleição histórica" de 1.ª mulher presidente 


Inundações matam bombeiro e cortam circulação ferroviária na Alemanha

© REUTERS/Ayhan Uyanik
Por  Notícias ao Minuto  03/06/24

Há pessoas que estão desaparecidas e já foi confirmada a morte de uma mulher, de 43 anos. O chanceler Olaf Scholz está, esta segunda-feira, a visitar as áreas afetadas.

Várias cidades no sul da Alemanha foram atingidas, no domingo, por grandes inundações. As fortes chuvas levaram à subida dos níveis dos rios e provocaram o corte na circulação de comboios. Um bombeiro morreu durante o socorro à população.

O corpo da vítima mortal foi recuperado depois de um barco insuflável, que transportava quatro bombeiros que se preparavam para levar moradores para um local seguro, se ter virado. Segundo a Associated Press, o acidente ocorreu no rio Ilm, na cidade de Pfaffenhofen, no sul da Baviera.

A emissora alemã DW referiu que há um bombeiro desaparecido, bem como um civil. O corpo de uma mulher, de 43 anos, foi encontrado na Baviera.

Na noite de sábado, um comboio com 185 passageiros a bordo descarrilou depois de um deslizamento de terras perto da cidade de Schwaebisch. Todos os passageiros saíram ilesos.

De acordo com a DW, o chanceler Olaf Scholz está, esta segunda-feira, a visitar as áreas afetadas.

As autoridades acreditam que as inundações se mantenham até quarta ou quinta-feira. Ainda assim, realça  que mesmo que a chuva pare, os altos níveis das águas continuam a ser uma ameaça.

PRS - RESOLUÇÃO №_01/2024



À margem da cimeira, Coreia-Africa, que decorre em Seoul, o Presidente da República, Umaro Sisssoco Embaló, manteve um encontro bilateral com o seu homólogo sul-coreano, Yoon Suk Yeol.

Entre as áreas com forte potencial para o estabelecimento de possíveis parcerias perfilam-se a cooperação no domínio agrícola, pescas, agricultura e a economia azul, setores em que a Coreia possui um know-how considerável. 🇬🇼🇰🇷

Presidência da República da Guiné-Bissau

Tensão na sede do PRS: forças policiais despersan militantes do partido com granadas de gás lacrimogêneo.

Por Rádio Sol Mansi

Rússia acusa Ocidente de "escalada" e promete neutralizar ameaças

© GENYA SAVILOV/AFP via Getty Images
Por Lusa  03/06/24
A Rússia acusou hoje o Ocidente de estar a seguir o caminho da escalada e assegurou que tomará as medidas necessárias para neutralizar as ameaças contra o país.

"Sabemos que os países ocidentais estão a seguir o caminho da escalada. Por isso, serão tomadas todas as medidas necessárias da nossa parte para neutralizar as ameaças associadas a essa escalada", disse o vice-ministro dos Negócios Estrangeiros Alexander Grushko.

Grushko comentava declarações do chefe do grupo de trabalho sobre a coordenação da ajuda a Kiev do Ministério da Defesa alemão, que não excluiu a utilização de sistemas de defesa aérea Patriot para destruir alvos aéreos nos céus da Rússia.

"É bem possível que os sistemas Patriot sejam agora utilizados também na zona de Kharkiv e sobre a Rússia", disse o major-general Christian Freuding ao canal de televisão ARD no domingo, segundo a agência russa TASS.

Grushko, um dos vários adjuntos do ministro Serguei Lavrov, comentou que a Rússia não teme as armas ocidentais que possam ser usadas pela Ucrânia contra o país.

"A imagem nos campos de batalha diz exatamente isso. Tudo o que eles levam para lá, a começar pelo equipamento terrestre, é triturado pelos nossos combatentes. O mesmo acontecerá desta vez", afirmou.

"Eles estão a escalar. Têm uma estratégia. Estão a seguir este caminho", acrescentou o vice-ministro russo.

A porta-voz da diplomacia russa, Maria Zakharova, já tinha afirmado anteriormente que a NATO terá de responder por ataques da Ucrânia ao território russo com armas ocidentais.

Vários países da NATO (sigla em inglês da Organização do Tratado do Atlântico Norte), incluindo Estados Unidos e Alemanha autorizaram a Ucrânia a usar armas ocidentais para atacar alvos militares em território russo, sob certas condições.

A Ucrânia, que enfrenta uma nova ofensiva russa na região fronteiriça de Kharkiv, no nordeste do país, há muito que solicitava aos aliados armamento com capacidade para neutralizar bases na Rússia usadas para atacar território ucraniano.

Kiev tem criticado hesitações e atrasos nas entregas de armamento por parte dos seus aliados.

"Pagamos [os atrasos] com sangue", disse o comandante de uma brigada ucraniana, Vsevolod Kozhemyako, cujas tropas estão estacionadas há três semanas a cerca de oito quilómetros da fronteira russa, ao jornal norte-americano The Washington Post.

"Podem sentar-se num escritório em Washington e tomar uma chávena de chá durante 10 minutos e aqui, durante 10 minutos, eles podem fazer 10 ataques aéreos e matar dezenas de pessoas", acrescentou Kozhemyako.

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Fernando Dias em Conferência de Imprensa.

Radio TV Bantaba

O ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia, Sergei Lavrov, chegou hoje à Guiné-Conacri, divulgou fonte da diplomacia russa na rede social Telegram, mostrando uma foto da chegada ao aeroporto da capital do país africano.

© Sefa Karacan/Anadolu via Getty Images
Por Lusa   03/06/24 
 Sergei Lavrov começa viagem a África pela Guiné-Conacri
O ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia, Sergei Lavrov, chegou hoje à Guiné-Conacri, divulgou fonte da diplomacia russa na rede social Telegram, mostrando uma foto da chegada ao aeroporto da capital do país africano.


Essa é a primeira visita à Guiné-Conacri do chefe da diplomacia russa desde 2013, segundo o portal da diplomacia russa.

O ministério russo não forneceu mais informações sobre a visita, que não havia sido anunciada.

De acordo com a agência de notícias estatal russa Tass, Lavrov irá encontrar-se com líderes políticos deste país da costa da África Ocidental rico em recursos naturais, como parte da primeira etapa de uma viagem ao continente africano.

A agência Tass não especificou quais são as próximas etapas desta viagem.

De acordo com o portal afrinz.ru, que se apresenta como uma "agência de notícias russa sobre acontecimentos no continente africano", Lavrov e uma "grande delegação" são esperados na quarta-feira no Chade.

O mesmo artigo menciona também uma possível escala no Burkina Faso, sem indicar uma data.

Nos últimos anos, a Rússia reforçou as suas posições no continente africano.

O Presidente russo, Vladimir Putin, convidou líderes africanos para uma cimeira em São Petersburgo, em julho de 2023.

Uma reunião de ministros dos Negócios Estrangeiros africanos com Lavrov está planeada para esse outono na Rússia, em Sochi (uma cidade no Mar Negro), numa data ainda não especificada.