quinta-feira, 6 de julho de 2023

Volodymyr Zelensky encontra-se na Bulgária para uma visita oficial

© Getty Images

POR LUSA   06/07/23 

O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, chegou hoje à Bulgária para uma visita oficial, naquela que é a primeira deslocação a Sófia desde que assumiu o cargo de chefe de Estado.

De acordo com o Governo búlgaro trata-se de uma visita de um dia e destina-se sobretudo a acelerar a entrega de armas ligeiras e munições de fabrico soviético, no âmbito da contra ofensiva das forças ucranianas contra as forças invasoras da Rússia na Ucrânia.  

O convite para esta deslocação oficial foi enviado a Zelensky depois de o novo Governo de coligação da Bulgária, visto como "pró-ocidental", ter tomado posse no passado há precisamente um mês.

O novo executivo de Sófia já tinha proposto em junho aumentar a ajuda à Ucrânia.

As primeiras informações sobre a visita de Zelensky à Bulgária foram publicadas na terça-feira passada pelo portal de notícias 24chasa, de Sófia que citava fontes diplomáticas. 

Entretanto, o ministro da Defesa da Bulgária, Todor Tagadev, lamentou na quarta-feira a publicação dos detalhes da visita do chefe de Estado ucraniano a Sófia que tinha sido mantida em "segredo" por motivos de segurança. 

Sofia. Bulgaria 🇧🇬. I will hold substantial talks with Prime Minister Nikolai Denkov, meet with President Rumen Radev, government officials, parliamentarians, politicians, and journalists. Defense support, 🇺🇦 Euro-Atlantic integration, the @NATO Summit, security guarantees, and…

— Володимир Зеленський (@ZelenskyyUa) July 6, 2023


Afinal, líder do Grupo Wagner não está na Bielorrússia (e nem Lukashenko sabe do seu paradeiro)

Yevgeny Prigozhin (AP)

Por cnnportugal.iol.pt   06/07/23 

Há uma semana, o presidente bielorrusso informou que o líder do Grupo Wagner tinha sido transferido para Minsk. Esta quarta-feira, Alexander Lukashenko já não tem certezas sobre o paradeiro de Yevgeny Prigozhin

Afinal, o líder do Grupo Wagner não está na Bielorrússia, tal como havia sido indicado há uma semana pelo presidente bielorruso, Alexander Lukashenko, na sequência da rebelião dos mercenários. 

Esta quarta-feira, Alexander Lukashenko surpreendeu os jornalistas numa conferência de imprensa, em Minsk, quando sugeriu que Yevgney Prigozhin poderia estar na Rússia. Questionado sobre o paradeiro dos mercenários, o presidente bielorrusso indicou que os combatentes do Grupo Wagner estão nos seus "acampamentos regulares", sugerindo que os mesmos não estão na Bielorrússia.

"Em relação a Yevgeny Prigozhin, ele está em São Petersburgo. Ou talvez esta manhã ele esteja a viajar para Moscovo ou outro destino. Mas agora não está no território da Bielorrússia", informou, citado pela CNN Internacional.

De acordo com Lukashenko, a Bielorrússia disponibilizou-se para acolher os mercenários em "antigos campos militares que foram usados ​​nos tempos soviéticos, incluindo perto de Osipovichi". "Se eles concordarem", ressalvou.

"Mas o Grupo Wagner tem uma visão diferente para a sua colocação", assinalou, citado pela agência de notícias russa TASS, sem dar mais detalhes sobre esta discrepância de visões, acrescentando apenas que o assunto da recolocação dos mercenários russos ainda não está resolvida.

Perante a insistência dos jornalistas, Lukashenko limitou-se a dizer que o paradeiro dos mercenários do Grupo Wagner não é uma questão que lhe diga respeito, uma vez que se trata de uma "companhia russa".

As declarações de Lukashenko são ambíguas, não sendo possível perceber se o líder do Grupo Wagner chegou a ir para a Bielorrússia, tal como anunciado no passado dia 27 de junho, ou se ainda se encontra na Rússia após a rebelião armada dos mercenários russos em Moscovo. Mas o presidente bielorrusso deu uma certeza aos jornalistas: Prigozhin está "absolutamente livre".

Questionado sobre as armas nucleares táticas implantadas pela Rússia em Minsk, Lukashenko assegurou aos jornalistas que estas armas só foram instaladas com "propósitos defensivos", mas voltou a ameaçar o Ocidente com uma "resposta imediata" em caso de "agressão".

"Não vamos atacar ninguém com armas nucleares. Desde que não nos toquem, esqueçam as armas nucleares. Mas se cometerem uma agressão, a resposta será imediata. Os alvos já foram determinados", ameaçou, citado pela Reuters.

Entretanto, o Kremlin já reagiu às declarações de Lukashenko, assegurando que não está a rastrear os movimentos do líder do Grupo Wagner.

"Nós não seguimos os seus movimentos. Não temos nem a capacidade, nem o desejo de o fazer", frisou o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, citado pela agência RIA Novosti.

Peskov respondeu ainda ao interesse manifestado por Lukashenko para se encontrar com os responsáveis russos de modo a resolver o "tópico Wagner", adiantando que ainda não há qualquer reunião marcada nesse sentido.


Leia Também: Putin "vingativo"? "Se pensam que Prigozhin será morto, não acontecerá"

Na Coreia do Sul, há cada vez menos bebés... e menos pediatras

© Shutterstock

Notícias ao Minuto    06/07/23 

Pediatras são os médicos que menos dinheiro auferem no país, onde a taxa de natalidade continua a decrescer.

A Coreia do Sul enfrenta uma grave crise demográfica, depois de a sua taxa de natalidade - a mais baixa do mundo - ter descido para 0,78 em 2022, ano em que havia menos 12,5% de clínicas e hospitais pediátricos em Seul, comparativamente com 2018.

Os dados são da agência Reuters, que revela que uma escassez de pediatras no país está a criar problemas nos seus hospitais, incapazes de assegurar os serviços de atendimento necessários.

Escassez esta que está relacionada, também, com a fraca remuneração destes profissionais e com as dificuldades que o setor enfrenta, havendo cada vez menos nascimentos no país. Dados do Health Insurance Review and Assessment Service mostram, por exemplo, que os pediatras são os médicos mais mal pagos da Coreia do Sul, auferindo salários 57% mais baixos do que o salário médio dos médicos no país.

“Nos países estrangeiros, o governo paga o suficiente para manter as clínicas, mesmo que atendam 20 pacientes por dia. Mas, na Coreia do Sul, custa cerca de 10 dólares (cerca de 9 euros) por tratamento, então as clínicas precisam de atender cerca de 80 pacientes por dia", disse Lim Hyun-taek, presidente da Associação Pediátrica Coreana, que disse que há 30 anos que os ordenados não aumentam significativamente.

Também a relação entre as empresas de seguros e os médicos pediátricos tem 'azedado', uma vez que, diz a Reuters, estas ainda não adaptaram o seu modelo de negócios à diminuição de pacientes, levando ao pagamento de porções mais reduzidas dos custos.

A situação, que tem levado alguns hospitais a cortar mesmo serviços de atendimento nesta especialidade, coloca ainda preocupações nos pais de jovens crianças e nos futuros pais, ouvidos pela mesma agência de notícias.

O hospital de Sowha, por exemplo, que é o mais antigo hospital pediátrico da Coreia do Sul, suspendeu os serviços de tratamento ao sábado à tarde e ao domingo, pela primeira vez, em 77 anos, devido à falta de profissionais.


Leia Também: Coreia do Sul estabelece sistema antidrones em instalações essenciais

Eis a destruição do ataque que provocou pelo menos 4 mortos em Lviv

© Maksym Kozytskyi

Notícias ao Minuto     06/07/23 

Também o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, partilhou o vídeo do rescaldo, assegurando que "haverá uma resposta" contra a Rússia.

O governador regional de Lviv, Maksym Kozytskyi, divulgou imagens dos escombros do prédio residencial que, esta quinta-feira, foi alvo de um ataque por parte faz forças russas, provocando pelo menos quatro mortos e 34 feridos, entre eles uma criança.


Também o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, partilhou o vídeo do rescaldo, assegurando que "haverá uma resposta" contra a Rússia.

"Haverá uma resposta ao inimigo. Tangível", disse o chefe de Estado, através da rede social Facebook.

Nas imagens, às quais poderá aceder na galeria acima, é possível ter uma vista panorâmica dos escombros do edifício afetado, nos quais as buscas por sobreviventes prosseguem.

Na verdade, a agência Reuters adiantou que sete pessoas foram resgatadas dos destroços e outras 64 foram retiradas do local.

O governador regional de Lviv apontou ainda que a região foi atacada a partir do Mar Negro, com mísseis Kalibr. Ainda assim os sistemas de defesa aérea fornecidos pelos parceiros do Ocidente destruíram sete destas armas.

“A morte de quarto pessoas foi confirmada. Estavam todos em casa na altura do ataque. Os meus pêsames à família”, disse, revelando que cerca de 30 residências e mais de 50 carros ficaram danificados.

Lançada a 24 de fevereiro, a ofensiva militar russa na Ucrânia já provocou a fuga de mais de 14,6 milhões de pessoas, segundo os dados mais recentes da Organização das Nações Unidas (ONU), que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

A entidade confirmou ainda que já morreram mais de 9.083 civis desde o início da guerra e 24.862 ficaram feridos, sublinhando, contudo, que estes números estão muito aquém dos reais.


Leia Também: Sobe para 4 o número de mortos em Lviv. Há mais de 30 feridos

Casa Branca confirma que foi encontrada cocaína. "Área muito movimentada"

© Reuters

POR LUSA    06/07/23 

A Casa Branca confirmou na quarta-feira que foi encontrada no domingo cocaína o pó numa zona movimentada do edifício e sublinhou que nem o presidente, Joe Biden, nem a família se encontravam na residência oficial.

A porta-voz presidencial, Karine Jean-Pierre, indicou que a investigação está nas mãos dos Serviços Secretos e mostrou-se confiante de que vão apurar o sucedido, que levou a uma breve evacuação da Casa Branca.

"Quero deixar bem claro que é uma área muito movimentada. É a parte onde os visitantes vão para a ala oeste. Não tenho mais nada. Não vou especular quem foi", disse.

O porta-voz dos Serviços Secretos, Anthony Guglielmi, em comunicado na terça-feira, disse que o edifício da Casa Branca foi avacuiado por precaução na noite de domingo após a descoberta de "um item desconhecido", cuja análise preliminar revelou tratar-se de cocaína.

A substância foi detetada numa ronda de vigilância de rotina do prédio, tendo os bombeiros ordenado a evacuação.


RÚSSIA: Dinheiro, armas e... perucas. Reveladas imagens da mansão de Prigozhin

© Reprodução/Twitter

Notícias ao Minuto   05/07/23 

As imagens foram divulgadas pelas autoridades russas e foram captadas durante as buscas, no âmbito da investigação da "rebelião armada" do Grupo Wagner.

As autoridades russas divulgaram, esta quarta-feira, fotografias do interior da mansão do líder do Grupo Wagner, Yevgeny Prigozhin, que foram captadas durante buscas realizadas ao edifício, no âmbito da investigação da "rebelião armada" dos mercenários.

As imagens, que foram transmitidas no programa '60 Minutes' do canal russo TV Rossiya 1 e que pode ver na galeria acima, mostram grandes quantidades de dinheiro, ouro, perucas, passaportes e armas. 

divulgação das imagens surge um dia após as autoridades russas terem devolvido a Prigozhin cerca de 10 mil milhões de rublos (cerca de 102 milhões de euros) que foram apreendidos durante a busca à mansão, localizada em São Petersburgo. 

Segundo a imprensa russa, foram ainda devolvidos centenas de milhares de dólares americanos e cinco barras de ouro.

Recorde-se que o chefe do grupo paramilitar Wagner suspendeu as movimentações da rebelião na Rússia contra o comando militar a  24 de junho, menos de 24 horas depois de ter ocupado Rostov, cidade-chave no sul do país para guerra na Ucrânia.

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, qualificou de rebelião a ação do grupo, afirmando tratar-se de uma "ameaça mortal" ao Estado russo e uma traição.

A rebelião chegou ao fim, após Prigozhin ter negociado um acordo com o presidente bielorrusso, Alexander Lukashenko.






Leia Também: A Organização das Nações Unidas (ONU) constatou 2.334 violações de vários tipos contra 1.482 crianças na Ucrânia no ano passado, segundo o relatório anual do secretário-geral, António Guterres, apresentado quarta-feira.

quarta-feira, 5 de julho de 2023

Crise de financement du PAM : des millions de personnes privées d'aide face à une crise de la faim sans précédent en Afrique de l'Ouest

 fr.wfp.org   5 Juillet 2023

DAKAR – En juin, le Programme alimentaire mondial (PAM) des Nations Unies a lancé une opération d'urgence d'assistance alimentaire et nutritionnelle à grande échelle au Sahel. Cependant, en raison d'une pénurie de fonds, le PAM ne pourra venir en aide qu'à un peu plus de la moitié des 11,6 millions de personnes initialement ciblées, laissant des millions de personnes sans aide alors que la période de soudure s'installe et que la faim atteint son paroxysme. Le Mali et le Tchad seront les plus durement touchés, avec 800 000 personnes risquant d'avoir recours à des mesures désespérées pour survivre, telles que le travail sexuel, les mariages précoces ou la participation à des groupes armés non étatiques.

La réponse du PAM pendant la période de soudure vise à renforcer les efforts des gouvernements nationaux dans la lutte contre la faim, alors qu'ils font face aux conséquences combinées des conflits, de la crise climatique et de l'augmentation des coûts des denrées alimentaires et du carburant. À l’origine, le PAM prévoyait de soutenir 11,6 millions de femmes, d'hommes et d'enfants - parmi les 19,2 millions de personnes ayant des besoins en aide humanitaire - au Burkina Faso, au Cameroun, au Mali, en Mauritanie, au Niger, dans le nord-est du Nigéria, en République centrafricaine et au Tchad, de juin à septembre 2023. Cependant, en raison de contraintes financières, le PAM a dû réduire son assistance pour se concentrer sur les 6,2 millions de personnes les plus vulnérables, notamment les réfugiés, les enfants de moins de 5 ans souffrant de malnutrition, les femmes enceintes, les femmes et les jeunes filles allaitantes.

"La situation est tragique. Pendant la période de soudure de cette année, des millions de familles n'auront pas suffisamment de réserves alimentaires pour les soutenir jusqu'aux prochaines récoltes en septembre, et beaucoup recevront une aide limitée, voire aucune, pour les aider pendant les mois difficiles à venir. Nous devons agir immédiatement pour éviter une plongée massive dans une faim catastrophique", a déclaré Margot Vandervelden, Directrice régionale par intérim pour l'Afrique de l'Ouest.

"Nous avons besoin d'une approche double pour mettre fin à la faim au Sahel : nous devons répondre à la faim aiguë par le biais de l'aide humanitaire, tout en abordant les causes structurelles de l'insécurité alimentaire en augmentant les investissements dans des systèmes alimentaires résilients et en élargissant les programmes de protection sociale du gouvernement", a ajouté Vandervelden.

La situation de l'insécurité alimentaire a atteint un niveau sans précédent depuis 10 ans en Afrique de l'Ouest et en Afrique centrale, touchant 47,2 millions de personnes pendant la période de soudure de juin à août. Parmi elles, 45 000 personnes au Burkina Faso et au Mali font face à une faim catastrophique, selon l'analyse réalisée en mars par le Cadre Harmonisé. Les taux de malnutrition ont également connu une augmentation alarmante, avec 16,5 millions d'enfants de moins de 5 ans risquant de souffrir de malnutrition aiguë cette année, soit une augmentation de 83 % par rapport à la moyenne de la période 2015-2022.

Le conflit demeure un facteur clé de la faim dans la région, entraînant des déplacements forcés de population qui ont conduit à l'abandon de villages entiers et qui limitent l'accès des communautés aux terres cultivables. Le conflit se propage également dans la région et atteint les pays côtiers, créant ainsi le risque de propagation de l'instabilité dans des zones jusqu'alors épargnées. En seulement six mois, le nombre de personnes fuyant la violence dans le Sahel central et cherchant refuge dans quatre pays du golfe de Guinée a presque quadruplé, passant de 30 000 en janvier à 110 000 personnes en juin.

La réponse du PAM pendant la période de soudure vise à apporter une aide alimentaire et nutritionnelle vitale aux familles confrontées à une grave faim lorsque les stocks de nourriture diminuent. Cependant, des investissements préventifs et des solutions intelligentes à plus long terme peuvent considérablement réduire la dépendance à de telles mesures d'urgence. Parmi ces solutions, on trouve des activités de renforcement de la résilience, des programmes de protection sociale et des mesures anticipées telles que les indemnisations d'assurance climatique.

En 2023, les indemnisations d'assurance contre les risques climatiques de l'African Risk Capacity (ARC), d'un montant total de 15,4 millions de dollars, ont permis au PAM de fournir des transferts d'argent à 490 000 personnes au Burkina Faso, en Gambie et au Mali, touchées par la sécheresse en 2022. Cette réponse a permis aux agriculteurs de se remettre des conséquences des sécheresses, car ils ont pu subvenir à leurs besoins essentiels, notamment en achetant de la nourriture pour leur famille et en se procurant des semences pour la prochaine saison de plantation.

Le programme de résilience intégrée du PAM au Sahel se concentre sur la participation à la planification des bassins versants, la récupération et la réhabilitation des terres, ainsi que le soutien aux petits agriculteurs, en lien avec les repas scolaires et les activités nutritionnelles. Ce programme a donné des résultats prometteurs, les ménages participants démontrant une meilleure capacité à faire face aux chocs et à mieux traverser les périodes de soudure. Par exemple, au Niger, 80 % des villages bénéficiant du soutien à la résilience du PAM n'ont pas eu besoin d'assistance humanitaire en 2022, contrairement aux autres villages de la même région. Ce succès a permis à environ un demi-million de personnes de ne pas dépendre de l'aide alimentaire humanitaire grâce aux investissements à long terme dans le renforcement de la résilience. Élargir ces activités sera essentiel pour prévenir une escalade des besoins d'urgence.

En collaboration avec l'UNICEF, le PAM met également en œuvre un programme de protection sociale, au Burkina Faso, au Mali, en Mauritanie et au Tchad, contribuant ainsi au renforcement des systèmes nationaux et soutenant des millions de personnes grâce à des transferts d'argent et à des services complémentaires. Ce programme vise également à renforcer la capacité nationale à anticiper et à répondre aux chocs climatiques et autres qui entraînent des besoins humanitaires.

Pour répondre de manière adéquate aux besoins d'urgence dans les cinq pays du Sahel au cours des six prochains mois (juillet-décembre 2023), le PAM a besoin de 794 millions de dollars.

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Le Programme Alimentaire Mondial des Nations Unies est la plus grande organisation humanitaire au monde, sauvant des vies dans les situations d'urgence et utilisant l'assistance alimentaire pour construire un chemin vers la paix, la stabilité et la prospérité pour les personnes qui se rétablissent des conflits, des catastrophes et de l'impact du changement climatique.

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Kyiv reivindica destruição de paiol em Donetsk, Rússia aponta danos civis

© GENYA SAVILOV/AFP via Getty Images

POR LUSA  05/07/23 

Kyiv reivindicou hoje ter destruído um depósito de munições em Makiivka, na parte leste de Donetsk, enquanto a Rússia afirmou que o ataque atingiu alvos civis.

As autoridades impostas pela Rússia na região disseram que 68 civis ficaram feridos no ataque de terça-feira, incluindo três crianças.

A mesma fonte apontou também uma morte no ataque e o presidente da câmara da cidade nomeado pela Rússia, Vladislav Kliucharov, relatou danos a cerca em quarenta casas.

Nenhuma das informações pode ser confirmada no imediato por fonte independente.

Vídeos partilhados nas redes sociais por fontes próucranianas mostram uma sucessão de explosões num paiol de munições, alegadamente na noite de terça-feira em Makiivka, e outros a mesma zona ja durante o dia de hoje, com crateras, nalgumas das quais é possível ver munições não detonadas.

A ofensiva militar russa no território ucraniano, lançada a 24 de fevereiro do ano passado, mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).


Leia Também: O ex-presidente da Rússia e atual vice-presidente do Conselho de Segurança do país, Dmitry Medvedev, defendeu, esta quarta-feira, que a "operação militar especial" terminaria "em poucos dias" se a aliança transatlântica NATO deixar de armar a Ucrânia.

Associação das Mulheres da Comunicação Social da Guiné-Bissau apresentou hoje o segundo RELATÓRIO SOBRE A QUESTÃO DA IGUALDADE DE GÉNERO NO SECTOR DA COMUNICAÇÃO SOCIAL GUINEENSE e a situação econômica dos jornalistas

 Radio TV Bantaba 

Diretor da Empresa de segurança ELITE considera de má fé as reivindicações dos funcionários daquela empresa, frisando diálogo como forma de solucionar os problemas em causa.

 Radio TV Bantaba

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA FELICITA CABO VERDE PELO DIA NACIONAL

 Presidência da República da Guiné-Bissau

O Presidente da República General Umaro Sissoco Embalo, felicitou hoje, por telefone, o Presidente de Cabo Verde por ocasião da celebração do quadragésimo oitavo aniversário da Independência da República de Cabo Verde.

Na ocasião, os dois Presidentes saudaram igualmente o aprofundamento da relação bilateral entre os dois países e o seu desejo de contribuir para a consolidação dos históricos laços de amizade, fraternidade e cooperação que unem os nossos dois povos.🇬🇼🇨🇻

MARCELO REBELO DE SOUSA: Marcelo "bem disposto" após desmaio durante visita a faculdade

© Getty Images

Notícias ao Minuto   05/07/23 

O Presidente da República estava a visitar a Faculdade de Ciências e Tecnologia, na margem sul do Tejo, quando desmaiou por causa "do calor e da agenda pesada"

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, desmaiou, esta quarta-feira, durante uma visita ao polo da Faculdade de Ciências e Tecnologia na Costa da Caparica, no concelho de Almada.

O Notícias ao Minuto contactou o gabinete do Presidente da República, que confirmou que Marcelo "teve uma indisposição após a visita", por volta das 15h45, e que foi transportado "por precaução" para o Hospital de Santa Cruz, em Carnaxide, no concelho de Oeiras.

Aos jornalistas, o chefe da Casa Civil disse que o Presidente "está bem disposto, nem queria que anulássemos a agenda da tarde, está a falar normalmente e agora vai fazer exames".

Fernando Frutuoso de Melo disse que o desmaio foi "rápido" e que recuperou a consciência, tendo telefonado ao chefe da Casa Civil a partir da ambulância. "Deve ter sido provavelmente do calor, da agenda pesada e provavelmente não tinha almoçado", acrescentou.

O Presidente chegou ao hospital pelas 16h06, transportado numa ambulância dos Bombeiros da Trafaria. Segundo a notícia avançada pelo Correio da Manhã, foram acionados os meios de socorro no local.

O Presidente estava a realizar uma visita privada, sem comunicação social presente, ao laboratório lançado pela cientista Elvira Fortunato, que é agora ministra da Ciência e do Ensino Superior.

Esta não é a primeira vez que o chefe de Estado desmaia durante uma visita. Em 2018, Marcelo Rebelo de Sousa desmaiou no Santuário do Bom Jesus, que se ergue ao lado da cidade de Braga, tendo sido também na altura levado para o hospital por precaução.


Leia Também:  Costa já falou com Marcelo após desmaio do Presidente. "Está bem-disposto e tranquilo"


Um tribunal sul-africano anulou hoje a acusação judicial particular do ex-presidente Jacob Zuma contra o atual chefe de Estado, Cyril Rampahosa, considerando a ação inválida e inconstitucional.

© Reuters

POR LUSA   05/07/23 

 Tribunal anula acusação judicial de Zuma contra atual chefe de Estado

Um tribunal sul-africano anulou hoje a acusação judicial particular do ex-presidente Jacob Zuma contra o atual chefe de Estado, Cyril Rampahosa, considerando a ação inválida e inconstitucional.

O coletivo de juízes -- Mahomed Ismail, Selby Baqwa e Lebogang Modiba -, do Tribunal Superior de Gauteng, em Joanesburgo, decidiu anular a intimação de Zuma considerando que equivale a um "abuso" do processo de Justiça.

"O Sr. Zuma é obrigado pela Constituição a respeitar o Estado de direito e a supremacia da Constituição. Enquanto ele goza do direito de acesso ao tribunal e de ter qualquer disputa que possa ser resolvida pela aplicação da lei decidido em audiência pública justa perante um tribunal, o conteúdo deste direito não se estende a um processo de ação privada ilegal, inconstitucional e inválido", referiu a ordem do tribunal.

Os juízes sul-africanos entendem que as acusações de Zuma "não levariam a uma condenação, pois são baseadas em conduta que não constitui crime", sublinhando que "a acusação privada constitui um abuso de processo".

O tribunal condenou ainda Zuma a pagar as custas judiciais de Ramaphosa e de dois outros advogados.

Zuma recorreu ao tribunal em Joanesburgo, a capital económica do país, após acusar o Presidente da República de não ter agido quando o informou sobre uma suposta má conduta do procurador público Billy Downer.

O procurador da Autoridade Nacional de Acusação (NPA), o advogado Billy Downer, lidera o processo judicial do Ministério Público sul-africano contra Zuma num caso de corrupção pública de mais de 20 anos a decorrer num tribunal da província de KwaZulu-Natal, sudeste do país.

No mês passado, o Tribunal Superior de KwaZulu-Natal, em Pietermaritzburg, anulou também uma acusação privada de Zuma contra o advogado Billy Downer e a jornalista sul-africana Karin Maughan por alegada partilha de documentos judiciais submetidos em tribunal pelos advogados de defesa do ex-chefe de Estado sul-africano.

A acusação judicial de Jacob Zuma foi apresentada em dezembro de 2022, na véspera da conferência eletiva do partido governante, o Congresso Nacional Africano (ANC, na sigla em inglês), no poder desde 1994 na África do Sul.

O ex-presidente da África do Sul, e antigo líder do ANC está a ser julgado no Tribunal Superior de Pietermaritzburg, no caso de suborno e alegada corrupção pública na compra de armamento em 1999 pela África do Sul democrática pós-'apartheid'.

O julgamento, que deveria se ter iniciado este ano, tem sido alvo de sucessivos recursos por parte do ex-presidente sul-africano que nega as acusações alegando ser alvo de uma "cabala política".

Jacob Zuma, chefe de Estado entre 2009 e 2018, enfrenta 18 acusações relacionadas com o caso, incluindo fraude, corrupção, lavagem de dinheiro e extorsão, no âmbito da compra de equipamento militar a cinco empresas de armamento europeias, em 1999, quando era vice-presidente de Thabo Mbeki.

O fabricante francês do setor da Defesa, Thales, enfrenta também acusações de corrupção e branqueamento de capitais. Tanto Zuma, como o grupo Thales sempre negaram as acusações.



Leia Também: Chefe de Justiça sul-africana critica inação do parlamento na corrupção

“É chegado a hora da Guiné-Bissau informatizar o Registo”, diz ministra da Justiça

Bissau, 05 Jul 23 (ANG) – A ministra da Justiça e dos Direitos Humanos diz  que é chegado a hora de o país informatizar e digitalizar o Registo, conferindo-lhe a maior segurança e credibilidade. 

Teresa Alexandrina da Silva fez esta afirmação num encontro mantido no  Ministério esta quarta-feira com uma Missão conjunta de técnicos portugueses composta por representantes do Instituto Camões, da Universidade de Aveiro e do Instituto de Registo e Notariado, que está de visita de trabalho ao país.

A informação consta numa nota à imprensa enviada à ANG hoje, segundo a qual a missão portuguesa  se enquadra na implementação do Projeto de modernização da Cadeia de Identificação e Segurança Documental (GESTDOC) na Guiné-Bissau e Cabo Verde.

No encontro com a  missão portuguesa, Alexandrina da Silva garantiu a total colaboração e acompanhamento com vista a implementação do projeto, sublinhando que a informatização do Registo Civil é fundamental e que na sua ausência, não é possível uma governação eletrónica.

 “O Projeto GESTDOC visa a informatização e digitalizaçãodo Registo Civil do país no seu todo”, refere  a nota.

O comunicado à imprensa dá conta de que mais de 60 Conservadores e Oficiais de Justiça estão a ser capacitados no quadro da implementação do GESTDOC.

A missão se reuniu ainda hoje com as Direções-gerais de Identificação Civil, Registo e Notariado e da Política da Justiça.

Segundo a mesma nota, a missão chegou ao país  terça-feira e vai terminar a sua visita na sexta-feira, e deve se  inteirar do funcionamento do Centro de produção de Documentos Biométricos, das Conservatórias de Santa Luzia, em Bissau e de Quinhamel, região de Biombo. 

ANG/DMG//SG 

Jornal de 12h30 na criol, dia 05/07/2023

 •Edição: Jornalista Ussumane Mané

•Técnica: Joãozinho Lopes

©  Rádio Sol Mansi

Putin abraça e bebe chá com menina do Daguestão no Kremlin. Há vídeo

© Reprodução Twitter

Notícias ao Minuto   05/07/23 

No que parece ser uma 'limpeza' da imagem pública de Putin, o líder russo deu abraços e ofereceu ramos de flores à menina e à sua mãe.

O presidente russo, Vladimir Putin, é conhecido por fazer quase exclusivamente reuniões por videoconferência ou em mesas com (vários) metros de comprimento, mas surpreendeu tudo e todos ao receber uma menina do Daguestão no Kremlin.

O vídeo foi partilhado pela presidência russa e mostra o momento em que o presidente russo dá as boas-vindas à menina, Raisat Akipova, mostrando-se atencioso e sorridente.

No que parece ser uma 'limpeza' da imagem pública de Putin, o líder russo deu abraços e ofereceu ramos de flores à menina e à sua mãe. De seguida, mostrou à criança o local onde trabalha e colocou-a à conversa com o ministro das Finanças, Anton Siluanov, num momento insólito e inédito.

Inicialmente o governante fica confuso, mas acaba por anunciar um financiamento de cinco milhões de rublos - o equivalente a 50 milhões de euros - para o Daguestão para os próximos anos.

Por fim, o líder ucraniano tomou um chá com a criança e os seus pais.

Esta visita surge na sequência da ida surpresa de Putin na semana passada ao Daguestão, no sul da Rússia.


A missão das Nações Unidas no Mali entregou à junta militar que lidera o país o plano de retirada dos 'capacetes azuis', aprovado na semana passada pelo Conselho de Segurança, depois de Bamaco ter exigido a sua retirada.

© FLORENT VERGNES/AFP via Getty Images

POR LUSA    05/07/23 

O chefe da Missão Multidimensional Integrada de Estabilização das Nações Unidas no Mali (Minusma), El Ghassim Wane, reuniu-se com o ministro maliano dos Negócios Estrangeiros, Abdoulaye Diop, para fixar conjuntamente o calendário de retirada da missão até 31 de dezembro de 2023, segundo um comunicado publicado pela Minusma no seu portal na Internet.

A nota explica que a reunião, realizada a pedido da Minusma, abordou a necessidade de "uma retirada ordenada", ao mesmo tempo que permitiu à missão apresentar "os desafios" envolvidos neste processo, para o qual as partes concordaram em estabelecer "uma cooperação e coordenação reforçadas para garantir que a retirada seja concluída dentro do período estabelecido".

A missão especificou que serão criados "numerosos mecanismos", a nível "técnico e político", para abordar os diferentes pontos do processo, incluindo a retirada do pessoal civil e uniformizado, a transferência de tarefas e as questões logísticas e de segurança.

As Nações Unidas estão determinadas a garantir que o plano de retirada seja implementado dentro do prazo estipulado, e para isso "precisam do acompanhamento e apoio do Estado maliano", segundo Wane, que sublinhou que "esta primeira reunião ilustra a forte vontade de avançar".

"A implementação deste plano de desmobilização vai exigir um enorme volume de trabalho. Precisamos de trabalhar em estreita colaboração, tal como especificado na resolução [aprovada pelo Conselho de Segurança da ONU], bem como chegar a acordo sobre os mecanismos que serão criados para facilitar a implementação da decisão", defendeu o diplomata mauritano.

O chefe da diplomacia maliana reconheceu, pelo seu lado, que "há muito a fazer num curto espaço de tempo, o que exigirá uma mobilização de equipas para poderem responder rapidamente".

"Chegámos a acordo sobre o que tem de ser feito e sobre o calendário que tem de ser elaborado imediatamente para podermos concluir esta retirada até 31 de dezembro", afirmou Diop.

A decisão do Conselho de Segurança da ONU implicou o fim ao destacamento da Minusma, após 10 anos de presença no país africano, em resposta à exigência da junta militar maliana, chefiada pelo coronel Assimi Goita, que pediu a partida "imediata" dos 'capacetes azuis'.

As relações de Bamaco com a Minusma foram afetadas por um relatório da ONU sobre o massacre de mais de 500 pessoas em março de 2022 na cidade de Moura (centro), que apontava o exército maliano como principal responsável.

Bamaco rejeitou "firmemente" o relatório e afirmou que as imagens de satélite obtidas pelos investigadores constituem um crime de "espionagem".

A missão tem 'capacetes azuis' destacados no país desde 2013, embora as relações se tenham deteriorado na sequência dos golpes de Estado liderados por Assimi Goita em agosto de 2020 e maio de 2021 e dos adiamentos da junta militar no estabelecimento de um calendário eleitoral que devolva o poder aos civis após eleições.


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Discurso do Presidente da República Umaro Sissoco Embalo na cerimónia de inauguração do Centro de Saúde de FINETE

© Radio Voz Do Povo

MORADORES FECHAM A VIA QUE LIGA IGREJA DE CRISTO REDENTOR À ANTIGA AVENIDA CAETANO SEMEDO

Por: Ussumane Mané  radiosolmansi.net

A entrada da igreja Cristo Redentor, igualmente via que dá acesso à avenida Muhamadu Buari “Caetano Semedo” estrada de bôr, encontra-se encerrada por iniciativa dos moradores devido ao avançado estado de degradação.

A rua em causa encontra-se encerrada há duas semanas por iniciativa de moradores devido ao estado avançado de degradação, uma situação que não permite a livre circulação de população e nem tão pouco de veículos.

Em entrevista esta segunda-feira à Rádio Sol Mansi, Madilson Maria de Pina Arafan, em nome dos moradores, explica que quando chove a rua não consegue evacuar a água parada o que provoca inundações e consequentemente a água transborda-se nas residências. Toda esta situação segundo Madilson deve-se a passagem de veículos pesados provenientes da sub-região.

“Essa rua normalmente todo mundo utiliza, desde moradores até simples passageiros e vendedeiras do mercado de caracol e até os próprios comerciantes, mas nunca encontra-se tão degradada como desta vez, isso todos nós sabemos que esta situação foi provocada pela autorização de passagem de veículos pesados”, afirmou.

Na mesma entrevista, segundo Madilson de Pina, esta situação tem sido a criar limitações uma vez que o campo de futebol para jovens local, encontra-se inutilizável.

“Estes veículos pesados obrigou o encerramento de um campo de futebol para a diversão de morradores”, disse o porta-voz dos moradores que argumentou que as casas encontram-se “muitas das vezes inundadas devido esta situação de má condição da rua”.

Apesar de que esta situação do encerramento de rua terá um impacto, desde a evacuação dos doentes ou grávidas, situação do incêndio, Madilson de Pina garante que a rua será liberada com a proibição da entrada dos veículos pesados por parte da direção-geral de viação e transportes terrestres.

“Só vamos abrir a rua com a decisão de viação e proibir a passagem de veículos pesados nessa rua”, garantiu o responsável, apelando ao apoio das entidades públicas e privadas na reabilitação da via em causa.

A entrada da Igreja de Cristo Redentor, encontra-se encerrada já há duas semanas, por iniciativa de moradores que sustentam a decisão por estado avançado de degradação a que esta se encontra há muitos anos, o que segundo moradores não merece a preocupação das autoridades Camarárias enquanto gestores de cidades e responsáveis pelo ordenamento de cidade.

CONVERSA TELEFÓNICA COM PRESIDENTE ZELENSKY

 Presidência da República da Guiné-Bissau

O Presidente da República General Umaro Sissoco Embalo, conversou hoje telefonicamente, com o Presidente Zelensky que lhe informou sobre o desenvolvimento da situação na Ucrânia.

O Presidente Embaló, reiterou ao Presidente Zelensky que continuará a contribuir para a busca de uma solução justa e pacífica para o conflito na Ucrânia.

2Rs África: O pós "rebelião" Wagner

Por voaportugues.com Julho 05, 2023

 Com os acontecimentos ligados à rebelião, ao motim ou ao protesto na Rússia (como e queira descrever) por parte do grupo Wagner e do seu mentor, Yevgeny Prigozhin, a serem revelados aos poucos, coloca-se a questão: e como fica a situação em África, onde o grupo Wagner está presente em vários países, no suporte militar de governos e na exploração de recursos naturais do continente?

Será que algo muda/mudará, uma vez que o Wagner tem sido/foi usado pelo Kremlin para alargar e (re)solidificar a sua presença em África, usar os proventos dos recursos naturais que de lá extrai para os seus cofres e pagar o esforço de guerra na Ucrânia?

Questōes para a conversa com os nossos politólogos Rui Neumann e Raúl Braga Pires.👇

CLIQUE AQUI PARA ASSISTIR AO ÁUDIO


Austrália. Homem enterrou viva ex-namorada que o rejeitou... O suspeito do homicídio poderá ser condenado a uma pena de prisão perpétua.

© iStock

Notícias ao Minuto  05/07/23 

Um homem de 22 anos, alegadamente incapaz de superar o fim de uma relação com uma ex-namorada, enterrou viva a mulher como forma de vingança.

Tarikjot Singh terá planeado o homicídio previamente, raptando a mulher no seu local de trabalho em março de 2021. Terá conduzido durante quatro horas com ela na mala do carro, para depois amarrá-la e enterrá-la viva, por vingança, segundo a cadeia australiana 9News.

O corpo da mulher, de 21 anos, foi encontrado a mais de 400 quilómetros do último sítio onde tinha sido vista viva, numa campa rasa em Moralana Creek, na região de Austrália do Sul, com as mãos e os pés amarrados.

Segundo revelou o mesmo tribunal, a mulher inalou e engoliu também terra, como consequência do enterramento.

Em fevereiro deste ano, Singh declarou-se culpado do homicídio e enfrenta, agora, uma possível pena de prisão perpétua.



❗️🇬🇼 Presidente da República General Umaro Sissoco Embalo Inaugura centro de Saúde Biagué Nantam em finet.

Presidência da República da Guiné-Bissau 

NATO: Aliança pode mobilizar rapidamente seis milhões de efetivos militares

© Getty Images

POR LUSA   05/07/23 

A NATO tem cerca de 3,5 milhões de militares no ativo, a maioria oriundos dos EUA (cerca de 1,4 milhões), mas é capaz de mobilizar cerca de seis milhões de efetivos, numa aliança de 31 países.

A Organização do Tratado do Atlântico Norte foi fundada em 1949 (com 12 membros), tornando-se o principal pilar da estratégia de defesa do Ocidente contra a ameaça soviética durante a Guerra Fria.

Com a queda do muro de Berlim, em 1989, a NATO aumentou substancialmente o número de membros, passando a incluir vários países que tinham estado sob controlo de Moscovo após a Segunda Guerra Mundial, com a adesão da República Checa, da Polónia e da Hungria, em 1999, e de mais sete países em 2004.

O membro mais recente é a Finlândia, que apresentou o seu processo de adesão em 2022 e passou a ser elemento de pleno direito da Aliança desde 04 de abril do corrente ano.

A Suécia apresentou pedido de integração na mesma altura da Finlândia, mas ainda aguarda luz verde dos parlamentos da Turquia e da Hungria para ser integrada.

Para o efetivo de 3,5 milhões da organização, os Estados Unidos participam com cerca de 1,4 milhões de militares no ativo, sendo o país que mais contribui para as forças da NATO, seguidos da Turquia, que tem cerca de 450.000 soldados a participar no funcionamento da organização.

Contudo, os 31 países membros são capazes de mobilizar, a qualquer momento, quase seis milhões de efetivos militares, que, por exemplo, comparam com os cerca de 1,500 milhões de efetivos militares da Rússia.

A Força Aérea é um dos pontos fortes da Aliança, com um total de cerca de 20.000 veículos, incluindo 3.400 aviões de caça, 8.500 helicópteros e 1.500 aviões de transporte de militares.

Deste total, 13.500 veículos aéreos pertencem aos Estados Unidos, com a Turquia e a França, ambos com cerca de 1.000 dispositivos aéreos cada um, nos segundo e terceiro lugares, respetivamente.

Nos últimos anos, a NATO tem também apostado no seu reforço marítimo, possuindo neste momento 143 submarinos disponíveis para as ações da Aliança, bem como 295 barcos patrulha e 135 fragatas.

Apesar de, nos últimos anos, os Estados Unidos terem diversificado as suas frentes de colocação de Forças Armadas (nomeadamente reforçando a sua posição na Ásia-Pacífico), o efetivo de militares norte-americanos estacionados na Europa é significativo.

Os EUA possuem cerca de 35.000 soldados colocados na Alemanha, 12.500 em Itália e 10.000 no Reino Unido, num total de cerca de 50.000 militares na Europa.

Em 2022, os EUA tinham 259 soldados estacionados em Portugal.

Os estatutos da Aliança Atlântica determinam que cada país invista pelo menos 2% do seu Produto Interno Bruto (PIB) em defesa, mas essa meta nem sempre tem sido cumprida e, em termos absolutos, os Estados Unidos gastam mais do dobro em defesa do que todos os outros países da NATO juntos.

Numa altura em que celebra os 70 anos de existência, a NATO tem mobilizados cerca de 20.000 efetivos em operações ativas em vários pontos do globo, incluindo Afeganistão, Kosovo, Iraque e Mediterrâneo.

Com o aumento do receio da presença militar da Rússia na frente Leste da NATO -- que se tornou mais premente após a anexação da região ucraniana da Crimeia, em 2014 -- a Aliança começou a reforçar a sua presença nesta zona.

Em 2017, a NATO criou quatro batalhões multinacionais na Estónia, Letónia, Lituânia e Polónia.

Após o início da invasão russa da Ucrânia, em fevereiro de 2022, a NATO expandiu este reforço a Leste, com quatro novos batalhões na Bulgária, Hungria, Roménia e Eslováquia.

Para além destes batalhões, a NATO mantém ativos nove corporações de Ação Rápida, cada uma envolvendo cerca de 60.000 soldados.


Jornalista russa espancada foi transferida para hospital de Moscovo... Elena Milachina ficou com os dedos partidos, o seu cabelo foi rapado e ficou tingida de tinta verde.

© Twitter/ Nexta

Notícias ao Minuto   05/07/23 

A jornalista russa Elena Milachina, do jornal independente Novaya Gazeta, foi transferida para um hospital de Moscovo, avançou a agência Reuters, depois de ter sido violentamente espancada na Chechénia, quando a viatura onde viajava juntamente com o advogado do jornal, Alexander Nemov, foi atacado por homens armados no trajeto entre o aeroporto e a capital, Grozny.

Ambos foram espancados e ameaçados com recurso a armas de fogo.

Elena Milachina ficou com os dedos partidos, o seu cabelo foi rapado e ficou tingida de tinta verde. Segundo a organização não governamental russa de defesa dos direitos humanos Memorial, a mulher "perde ocasionalmente a consciência" e "tem o corpo coberto de nódoas negras".

Recorde-se que as autoridades chechenas já tinham demonstrado animosidade contra a jornalista Elena Milachina que, entre outras notícias, documentou execuções extrajudiciais na república russa do Cáucaso. 

Em fevereiro de 2022, foi forçada a abandonar a Rússia depois de o líder checheno Ramzan Kadyrov ter ameaçado acusar a jornalista como "terrorista".

Na terça-feira, a jornalista e o advogado deslocaram-se a Grozni para assistir à leitura da sentença de Zarema Moussaieva, a mulher de um antigo juiz federal russo de origem chechena, Saidi Iangoulbaiev, opositor de Kadyrov.

Zarema Moussaieva foi presa em janeiro de 2022 no norte da Rússia pelas forças de segurança chechenas e forçada a regressar ao Cáucaso.


Leia Também: Jornalista russa do Novaya Gazeta gravemente agredida na Chechénia



O Presidente do Senegal, Macky Sall, anunciou ontem à noite a decisão de não concorrer a um terceiro mandato nas Presidenciais de 2024, depois de meses de dúvidas e tensão.

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Taiwan deteta 26 caças e 4 navios de guerra chineses perto da ilha

© Reuters

POR LUSA   05/07/23

O Ministério da Defesa de Taiwan detetou hoje 26 caças e quatro navios de guerra do exército chinês nas imediações da ilha.

Nove aparelhos atravessaram o espaço aéreo a sudoeste, pelo que as Forças Armadas de Taiwan monitorizaram a situação e responderam com o destacamento de aviões, navios e sistemas de mísseis terrestres, informou o Ministério da Defesa taiwanês na rede social Twitter.

A escalada das tensões na região começou com a viagem à ilha da ex-presidente da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos Nancy Pelosi, em agosto do ano passado, e a situação agravou-se depois de a visita da líder de Taiwan, Tsai Ing-wen, aos EUA, onde se reuniu com vários congressistas norte-americanos, apesar dos avisos de Pequim.

Taiwan tem um Governo autónomo desde 1949, mas a China considera o território sob a sua soberania. A política de Pequim em relação a Taipé tem sido, até à data, a de uma reunificação pacífica, ao abrigo do princípio "Um país, dois sistemas".


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🇲🇿"Não temos escolas, estamos a ficar pobres em cima de ouro, é a nossa maior riqueza daqui na nossa zona", comenta um dos entrevistados da Voz da América, lamentando que o ouro da região em que vive não beneficia a sua comunidade

© VOA Português 

Israel lança ataques aéreos na Faixa de Gaza em resposta a foguetes

© Reuters

POR LUSA   05/07/23 

As Forças de Defesa de Israel realizaram hoje ataques aéreos na Faixa de Gaza em resposta a foguetes disparados do enclave palestiniano, anunciou o exército.

"Em resposta aos foguetes lançados no início da noite, as forças de defesa estão a realizar ataques na Faixa de Gaza", contra duas instalações militares do Movimento de Resistência Islâmica (Hamas), disse.

"Caças israelitas atacaram uma fábrica de armas subterrânea usada pelo departamento químico da organização terrorista Hamas, bem como uma fábrica de matéria-prima para foguetes do Hamas na Faixa de Gaza", indicou um porta-voz militar.

Uma fonte das forças de segurança palestinianas disse que os ataques aéreos israelitas atingiram um local militar do Hamas no norte da Faixa de Gaza, mas garantiu que não causaram feridos.


O exército israelita disse que cinco foguetes foram disparados contra Israel a partir da Faixa de Gaza, sendo que todos foram intercetados. Até ao momento, nenhuma organização palestiniana reivindicou os disparos.

A troca de ataques surgiu numa altura em que o exército israelita se está a retirar do campo de refugiados de Jenin, na Cisjordânia ocupada, onde lançou na segunda-feira a maior operação militar dos últimos anos.

As forças de defesa israelitas mobilizaram centenas de soldados, além de 'drones' [veículos aéreos não tripulados] e escavadoras, que devastaram ruas do campo de refugiados.

A operação originou confrontos com milícias em quem morreram 12 palestinianos, um soldado israelita e mais de 100 palestinianos ficaram feridos, 20 dos quais em estado grave, disse o Ministério da Saúde palestiniano.

O Hamas, no poder na Faixa de Gaza e é considerado um grupo terrorista por Israel e pelos Estados Unidos, tinha ameaçado retaliar.

Na terça-feira, um palestiniano foi morto a tiro, depois de atropelar e esfaquear pessoas em Telavive. Sete pessoas ficaram feridas, num ataque que o Hamas elogiou e classificou como uma "vingança heroica".

"O campo de refugiados enfrenta uma situação desastrosa", disse à agência de notícias France-Presse o autarca de Jenin, Nidal Abu Saleh, referindo-se aos cortes no fornecimento de energia e água.

O ministro da Saúde palestiniano, Mai al-Kaila, chamou a operação israelita de "uma agressão que desafia a lei internacional" numa conferência de imprensa na terça-feira à noite.

Os combates levaram "cerca de três mil" pessoas a abandonar o campo de refugiados, onde viviam cerca de 18 mil palestinianos, disse o vice-governador de Jenin, Kamal Abu al-Roub.

A Liga Árabe anunciou na terça-feira que ia convocar uma reunião de emergência, enquanto a Jordânia e os Emirados Árabes Unidos, países árabes com relações diplomáticas com Israel, denunciaram a operação.

O alto comissário da ONU para os Direitos Humanos, Volker Türk, denunciou na terça-feira a violência em Israel e na Cisjordânia ocupada e disse que "deve parar".


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