quinta-feira, 24 de março de 2022

Forças russas começam a estabelecer posições defensivas em várias frentes

© Niall Carson/PA Images via Getty Images

Notícias ao Minuto  24/03/22 

O Exército russo recuou mais de 30 quilómetros a leste de Kyiv nas últimas 24 horas e começou a estabelecer posições defensivas em várias frentes na Ucrânia, revelou na quarta-feira um alto funcionário do Departamento de Estado (Pentágono) norte-americano.

"Os ucranianos conseguiram repelir os russos a 55 quilómetros a leste e nordeste de Kyiv", revelou à imprensa um alto funcionário do Pentágono que pediu anonimato.

Segundo a mesma fonte, as forças russas começaram a criar trincheiras e estabelecer posições defensivas em vários pontos.

"Não significa que não estão a avançar. Significa que eles não estão a tentar avançar, estão a estabelecer posições defensivas", vincou.

As forças russas também continuam 'estagnadas' a 10 quilómetros do centro de Chernihiv, a nordeste de Kyiv, segundo estimativas do Pentágono.

Nesta região, o Exército russo está mesmo a ceder, movendo-se na direção oposta, embora pouco, salientou.

Já em Kharkiv, no leste, onde os combates continuam intensos, as forças russas ainda estão entre 15 a 20 quilómetros do centro da cidade e enfrentam uma resistência "muito firme" dos ucranianos.

A autoridade do Departamento de Defesa dos EUA referiu que os militares russos estão agora a priorizar as regiões separatistas pró-Rússia de Lugansk e Donetsk, no leste.

"Estão a despender muita mais energia na região do Donbass, especialmente em torno de Lugansk", adiantou.

"Consideramos que estão a tentar bloquear as forças ucranianas mobilizadas desde 2014 na linha da frente com as regiões separatistas, para que não possam ser usadas em outros locais", disse ainda.

A sul, o Pentágono analisou que a Marinha russa está a usar o porto de Berdyansk, no mar de Azov, para reabastecer.

Berdyansk é uma das poucas cidades que as forças russas conseguiram controlar, quando já decorreram 28 dias de conflito.

Os norte-americanos não observaram mudanças em Odessa.

Depois de vários mísseis terem sido disparados desde navios russos no início da semana naquela localidade costeira, na terça e quarta-feira isso não se sucedeu, apontou a fonte do Pentágono.

A Rússia lançou em 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que causou pelo menos 977 mortos, dos quais 81 crianças e 1.594 feridos entre a população civil, incluindo 108 menores, e provocou a fuga de mais 10 milhões de pessoas, entre as quais 3,60 milhões para os países vizinhos, indicam os mais recentes dados da ONU.

Segundo as Nações Unidas, cerca de 13 milhões de pessoas necessitam de assistência humanitária na Ucrânia.

A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.

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© Reprodução

Notícias ao Minuto  24/03/22 

Recorde-se que Berdyansk é um ponto estratégico importante, visto dar acesso ao mar de Azov.

A marinha ucraniana avançou esta quinta-feira ter destruído o navio ‘Orsk’ da frota russa, em Berdyansk, cidade ocupada pela Rússia desde 27 de fevereiro. Imagens partilhadas nas redes sociais mostram o porto da cidade em Zaporizhzhya, no sudeste da Ucrânia, com uma enorme coluna de fumo.

“O grande navio ‘Orsk’ da frota dos invasores foi destruído no porto de Berdyansk, ocupado pelos russos. Glória à Ucrânia!”, avançou a marinha ucraniana, numa publicação na sua página do Facebook.

Os residentes reportaram grandes explosões por volta das 18h40, ouvidas em toda a cidade, segundo o meio de comunicação ucraniano Ukrinform. A mesma fonte adianta que o navio transportava equipamento militar.

“Explosões em Berdyansk, ocupada pelos russos”, confirmou o conselheiro do Ministério do Interior ucraniano, Anton Gerashchenko, numa publicação no Telegram, acompanhada por uma fotografia do fumo denso.

Noutra publicação, na qual o vídeo que pode ver na galeria em cima foi partilhado, o responsável exclama que “Berdyansk é a Ucrânia!”, onde os “ocupantes russos estão a arder no fogo”.

A cidade localiza-se a cerca de 75 quilómetros de Mariupol, um dos maiores teatros da invasão russa. Recorde-se que Berdyansk é um ponto estratégico importante, visto dar acesso ao mar de Azov.

O dia de hoje, 24 de março, marca um mês desde o início da ofensiva militar russa na Ucrânia, que causou pelo menos 977 mortos, dos quais 81 crianças e 1.594 feridos entre a população civil, incluindo 108 menores, e provocou a fuga de mais 10 milhões de pessoas, entre as quais 3,60 milhões para os países vizinhos, segundo os dados mais recentes da Organização das Nações Unidas.

Cerca de 13 milhões de pessoas necessitam de assistência humanitária na Ucrânia, diz a ONU.

A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.


O secretário-geral da NATO disse esperar que os aliados concordem hoje em acelerar os investimentos em defesa, no atual contexto do regresso da guerra à Europa, "a mais grave crise de segurança numa geração".

"Constato um novo sentido de urgência entre os aliados. Todos percebem que é preciso fazer mais. Enfrentamos a mais grave crise de segurança numa geração, pelo que temos de investir mais na nossa segurança. E os aliados compreendem que a única forma de o fazer é destinar mais dinheiro para os orçamentos nacionais de defesa", disse Jens Stoltenberg, à chegada ao quartel-general da Aliança Atlântica, em Bruxelas, para uma cimeira extraordinária de líderes da NATO, exatamente um mês depois do início da invasão da Ucrânia pela Rússia.

Stoltenberg disse então esperar que os 30 membros da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO, na sigla em inglês) "concordem em acelerar a implementação dos compromissos" e afirmou-se "satisfeito por vários aliados já terem feito anúncios sobre o aumento de investimentos"...Ler Mais

Conflito de Casamança: PAIGC E OS SEUS ALIADOS DESAFIAM O ESTADO MAIOR A ESCLARECER O ENVOLVIMENTO DOS MILITARES

O DEMOCRATA  23/03/2022 

O Espaço de Concertação dos Partidos Democráticos exige do Estado maior general das Forças Armadas a realização urgente de um inquérito, visando esclarecer a veracidade ou não do envolvimento e morte de militares guineenses no conflito de Casamança. 

Em comunicado assinado na quarta-feira, 23 de março de 2022, por Domingos Simões Pereira, do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo – Verde (PAIGC), Agnelo Augusto Regalla, da União para a Mudança (UM), Vicente Fernandes, do Partido da Convergência Democrática (PCD), António Samba Baldé, do Partido Social Democrata (PSD), Silvestre Alves, do Movimento Democrático Guineense (MDG), e Aristino João da Costa, do Movimento Patriótico (MP), os signatários do comunicado repudiaram “veementemente” a decisão da Cimeira dos chefes de Estado da CEDEAO, “sob  forte pressão do Senegal”, de enviar uma força militar que qualificam como “dita” de estabilização para a Guiné-Bissau, com o único objetivo de proteger o “regime autocrático de Umaro Sissoco Embaló”.

“Estamos preocupados com a eventual chegada ao país de uma delegação interministerial da CEDEAO para tratar do envio de uma força militar desta organização regional, a pedido do senhor Umaro Sissoco Embaló, sem consulta prévia à Assembleia Nacional Popular, como manda a Constituição da República” pode ler-se no documento, afirmando que o objetivo do atual poder “inconstitucional” é a instauração no país de um “regime ditatorial e a imposição” de uma nova Constituição da  República, à revelia da Assembleia Nacional Popular.

Os signatários denunciaram “a vergonhosa manipulação” a que se prestam certos setores da magistratura judicial, deixando “claro e manifesto os níveis de corrupção” de que enferma a justiça guineense.

Para além de condenarem a “ação brutal e criminosa” das forças policiais contra os dirigentes e militantes do PAIGC, o Espaço de Concertação dos Partidos Democráticos encorajou o partido a prosseguir esforços no sentido da realização do seu Xº congresso.

Por.: Tiago Seide





UE apresenta ao Governo guineense programa multianual orçado em 112 milhões de euros

Por LUSA

A União Europeia (UE) apresentou hoje ao Governo da Guiné-Bissau o seu programa indicativo para o período 2021-2027, orçado em 112 milhões de euros, a serem empregues no desenvolvimento humano, economia verde e inclusiva e boa governação e estabilidade.

O acordo para a execução do programa foi rubricado entre o vice-primeiro-ministro guineense, Soares Sambú, e a embaixadora da UE em Bissau, Sónia Neto, na presença dos embaixadores da Espanha, França e Portugal, bem como de vários ministros do Governo da Guiné-Bissau.

Na sua intervenção, Soares Sambú, que também coordena as áreas económicas do Governo guineense, sublinhou o facto de o programa indicativo multianual da União Europeia ser um documento de cooperação "com importância estratégica" para a edificação na Guiné-Bissau dos "desígnios de estabilidade, boa governança e de desenvolvimento sustentável".

Realçando o facto de a cooperação entre a Guiné-Bissau e a União Europeia estar prestes a completar 50 anos, Sambú destacou também que o programa indicativo multianual ser "uma feliz interpretação" das prioridades do país e em linha com a agenda de Desenvolvimento da África (2020-2063) bem como do Desenvolvimento sustentável 2020-2030.

O vice-primeiro-ministro guineense enalteceu igualmente a cooperação do país com a União Europeia, particularmente no domínio das Pescas, em que a Guiné-Bissau recebe uma compensação anual de 15,6 milhões de euros, e a formação de quadros.

Nesse sentido, Soares Sambú destacou os trabalhos em curso para permitir que a Guiné-Bissau tenha o seu primeiro laboratório de certificação do pescado, permitindo a exportação para o mercado europeu.

A embaixadora da União Europeia em Bissau, Sónia Neto destacou também a importância do acordo de parceria no domínio das Pescas para assinalar que este ano completa 15 anos, sendo a Guiné-Bissau o terceiro país com a qual os "27" mantêm o entendimento na matéria com maior volume, a seguir à Mauritânia e Marrocos.

"A União Europeia e os seus Estados-Membros estão empenhados em apoiar o desenvolvimento económico e integrado do setor das pescas, bem como, o desejo legítimo das autoridades nacionais da Guiné-Bissau, em obter a acreditação do seu laboratório nacional", que irá permitir a certificação e exportação, observou Sónia Neto.

A embaixadora da UE na Guiné-Bissau referiu que o programa hoje lançado tem um enfoque político reforçado por ter sido "pensado e discutido" com as autoridades e a sociedade civil guineenses.

Neto sublinhou que o programa teve em conta os mecanismos de busca de desenvolvimento e as prioridades estratégicas do país bem como os objetivos geoestratégicos da União Europeia.

De acordo com a embaixadora da UE em Bissau, dos 112 milhões de euros, previstos para executar o programa indicativo multianual, 34% serão gastos em projetos ligados ao eixo Desenvolvimento Humano, 40% no eixo Economia Verde e Inclusiva e 18% em projetos do eixo Boa Governação e Estabilidade.

Uma avaliação de execução a meio percurso será feita em 2025 e caso se fizer necessário, serão alocados mais recursos para o programa, disse Sónia Neto, frisando que a União Europeia pretende reforçar o seu papel na Guiné-Bissau.

Combates em Casamansa originam fuga de 5.600 pessoas para a Gâmbia numa semana

Banjul, 23 mar 2022 (Lusa) - Os combates entre o exército do Senegal e os rebeldes que lutam pela independência da região senegalesa de Casamansa, na fronteira com a Gâmbia, forçaram mais de 5.600 gambianos a deixar as suas casas desde dia 13.

De acordo com cita fontes da Agência Nacional de Gestão de Desastres da Gâmbia, citadas pela agência Efe, a violência obrigou dezenas de escolas e centros educativos a fecharem as suas portas, interrompendo as aulas de mais de sete mil alunos na última semana.

"Desde segunda-feira que vivemos com medo, estamos a receber mais pessoas, refugiados e deslocados internos, e a situação é preocupante", disse o chefe tradicional da localidade de Kampant, Modou Faal Bojang.

Os habitantes dizem que os projéteis das Forças Armadas do Senegal estão a cair em território gambiano, o que reduz a cinzas as hortas de muitos civis, numa região onde a agricultura é o principal meio de subsistência.

"Todos os nossos meios de subsistência foram destruídos, estamos desamparados e abandonados", afirmou o agricultor Musa Bojang, culpando os bombardeamentos do Senegal pela destruição.

"Desde ontem [terça-feira], o exército do Senegal bombardeia sem parar, com os seus aviões, muitas zonas perto das nossas casas", acrescentou Bojang.

Além dos deslocados internos na Gâmbia, o Governo adiantou que cerca de 700 senegaleses cruzaram a fronteira com a Gâmbia como refugiados, mas devido à ausência de campos de acolhimento, muitas destas pessoas foram acolhidas pelas famílias da região de Foni, na Gâmbia.

"O Governo faz um apelo enérgico a todos os parceiros e amigos da Gâmbia para que ofereçam assistência imediata à população afetada", disseram as autoridades gambianas num comunicado divulgado hoje.

Casamansa, no sul do país entre a Gâmbia e a Guiné-Bissau, tem sido o cenário de um dos conflitos mais antigos do continente desde que os combatentes da independência tomaram as ruas com armamento rudimentar após a repressão de uma marcha do MFDC, em dezembro de 1982.

quarta-feira, 23 de março de 2022

Chumbada resolução humanitária da Rússia no Conselho de Segurança da ONU

© Lusa

noticiasaominuto.com  23/03/22

Uma resolução "humanitária" sobre a Ucrânia apresentada pela Rússia no Conselho de Segurança da Organização da Nações Unidas (ONU) foi hoje chumbada, sem surpresas, com dois votos a favor e 13 abstenções.

A favor da resolução votaram a Rússia (autora do projeto) e a China, sendo que os restantes diplomatas se abstiveram, não tendo sido registado nenhum voto contra.

A resolução "humanitária" sobre a Ucrânia elaborada pela Rússia foi vista por vários diplomatas como uma "hipocrisia", tendo em conta que foi a própria Rússia a causar "esta guerra ilegal", estando condenada ao "fracasso" devido à falta de apoio.

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A Ucrânia decidiu equipar-se com "um sistema de telefonemas automáticos para a Rússia", usando o reconhecimento facial para revelar aos russos a dimensão das suas perdas militares, anunciou hoje o vice-primeiro-ministro ucraniano, Mykhailo Fedorov.

"Hoje, estamos a usar a inteligência artificial para pesquisar perfis de soldados russos nas redes sociais com base [em imagens] dos seus corpos, no sentido de relatar a sua morte a amigos e familiares", explicou no Facebook o governante.

De acordo com Mykhailo Fedorov, a Ucrânia está a "montar um sistema de telefonemas automáticos para a Rússia para dizer a verdade sobre os assassinos russos"...Ler Mais

A Alemanha vai entregar 2.000 armas antitanque adicionais à Ucrânia para apoiá-la contra a invasão russa, disse hoje uma fonte parlamentar, depois de Berlim ter já enviado cerca 500 mísseis terra-ar Strela dos 2.700 prometidos.

Afonte, que quis manter o anonimato, confirmou a informação que circula na imprensa alemã à agência de notícias AFP.

As forças ucranianas já receberam 1.000 armas antitanque e 500 lançadores de mísseis terra-ar do tipo Stinger retirados das reservas do Exército alemão...Ler Mais

Também em Chernihiv, os ucranianos estão a recuperar território, tendo as tropas russas recuado em direção à Bielorrússia.

O Departamento de Defesa dos Estados Unidos disse hoje, em conferência de imprensa, que as tropas russas estariam a recuar a norte da capital ucraniana e, consequentemente, a assumir uma posição mais defensiva.

Segundo um correspondente do Pentágono, que esteve presente na conferência, as tropas russas recuaram nos últimos dias cerca de 56 km.

Segundo um outro correspondente da Voice of America, o Pentágono anunciou que a Rússia terá disparado 1200 mísseis...Ler Mais


O #FALAMADEM G-15 já começou na tela da Facebook.

#FAMILIAS!

Boa noite! O #FALAMADEM G-15 já começou na tela da Facebook. Quem ai está acompanhando as notícias do MADEM G-15 a nível Nacional com essas jovens maravilhosas? 🤩

 Madem Anunbara / FALA MADEM G-15  

Première réunion Cip-Uemoa 2022 - L'apports du député Bissau-guinéen Julio Mamadou Badé sur le rapport

Por ActuMonde TV

Aerorozvidka, a unidade de drones ucranianos que destrói tanques russos enquanto os soldados dormem

Pesados e personalizados, os drones octocopter utilizados pela Aerorozvidka são uma joia do arsenal da Ucrânia
Observador.pt  23 mar 2022

Quando a noite cai na Ucrânia e os soldados da Rússia vão dormir, a Aerorozvidka dedica-se a destruir o armamento dos invasores com drones capazes de destruir a blindagem russa.

A unidade de elite de drones Aerorozvidka destruiu desde o início da guerra dezenas de “alvos prioritários”, como tanques russos, camiões e veículos que transportam equipamento eletrónico.

Quando a noite cai na Ucrânia, esta unidade do exército especializada em reconhecimento aéreo ataca as forças russas e destrói o armamento dos invasores enquanto os soldados dormem.

Ao utilizarem drones octocopter, que são modificados para lançar granadas antitanque e para ser possível ver com câmaras térmicas, a escuridão passa a ser a maior vantagem dos ucranianos.

Pesados e personalizados, os octocopter são uma joia do arsenal da Ucrânia. Com um tempo de voo de 40 minutos, um alcance de quatro quilómetros e a capacidade de lançar bombas de cinco quilos, os drones conseguem destruir a blindagem russa.

Nós atacamos à noite, quando os russos dormem”, afirma Yaroslav Honchar, comandante da unidade, citado pelo jornal The Times.

Na escuridão, as forças russas permanecem estáticas com medo de possíveis ataques ucranianos. Porém, os tanques imóveis são os principais alvos na mira da Aerorozvidka, que tem 50 esquadrões de pilotos de drones especializados.

Acertamos com precisão [nos alvos russos] e podemos fazê-lo muito bem, com danos colaterais muito baixos”, afirma um militar ucraniano que não quis ser identificado ao The Times. “Pode-se ficar muito mais perto à noite”.

A unidade, que realiza até 300 missões por dia, viu-se obrigada a procurar métodos alternativos para operar devido à instabilidade da internet com o início da invasão da Ucrânia.

A Aerorozvidka utiliza o Starlink, sistema que foi doado por Elon Musk e quer disponibilizar internet ao mundo através de uma constelação de satélites, para detetar alvos russos.

O sistema de inteligência Delta, apoiado pela NATO, também é utilizado para identificar alvos, recolher informações de satélites e sensores no campo de batalha.

Nas últimas duas semanas, muitos drones regressaram à base da Aerorozvidka com marcas de tiros de fuzis russos. A unidade precisa urgentemente de peças, especialmente de visão noturna e câmaras térmicas, refere o jornal britânico.

A Aerorozvidka foi criada por entusiastas de aeromodelismo em 2014 e desde o sucesso das operações contra as forças russas na Crimeia foi integrada no exército ucraniano. Agora, a unidade de elite está empenhada em defender a Ucrânia dos avanços da Rússia.

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Anatoly Chubais with President Putin, whom he helped to bring to power, in 2016  MIKHAIL SVETLOV/GETTY IMAGES

A Kremlin powerbroker who plucked Vladimir Putin from obscurity and secured his path to the presidency has become the highest-ranking official to flee Russia since the invasion of Ukraine.

Anatoly Chubais, 66, was said to have given his opposition to the war as his reason for leaving the country. One of the principal architects of Boris Yeltsin’s economic reforms of the 1990s, Chubais has held senior business and political roles under Putin, most recently taking the job of special envoy to international organisations since 2020.

In 1996 he plucked a young Putin from obscurity in St Petersburg and gave him his first Kremlin job, at the presidential property department. Chubais later became part of the so-called “Family” of advisers around an ailing Yeltsin, who backed... Continue reading

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Anatoly Chubais with President Putin, whom he helped to bring to power, in 2016  MIKHAIL SVETLOV/GETTY IMAGES

Notícias ao Minuto  23/03/22 

Esta será a primeira pessoa próxima de Vladimir Putin a manifestar-se contra a ofensiva do presidente russo.

Um alto funcionário do Kremlin demitiu-se da sua posição, sendo a primeira pessoa a manifestar-se abertamente contra a invasão russa na Ucrânia.

Anatoly Chubais, que foi antigo chefe de gabinete do antecessor de Putin, o presidente Boris Yeltsin e era representante presidencial russo para o desenvolvimento sustentável "renunciou e foi embora", segundo uma fonte à agência TASS.

De acordo com a agência Reuters, após a demissão, o funcionário abandonou o país. 

A demissão do respeitado conselheiro de Putin, que foi enviado climático do Kremlin, foi confirmada pelo porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov. 

Peskov recusou comentar os relatos de que o alto funcionário, de 66 anos, tinha deixado a Rússia. "Se ele deixou ou não o país - isso é uma questão pessoal", disse Peskov , segundo a agência de notícias estatal RIA Novosti.

O anúncio da demissão foi feito numa carta deixada aos colegas e amigos na terça-feira. A notícia coincide com as informações sobre a saída da Rússia de vários representantes do mundo cultural e empresarial, contra a guerra na Ucrânia.

O diário russo Kommersant, avançou que Chubais foi visto na terça-feira em Istambul. Chubais, que desempenhou funções de responsabilidade nos últimos 30 anos, ocupava o cargo de representante presidencial desde dezembro de 2020.

A invasão russa à Ucrânia chegou esta quarta-feira ao 28.º dia tendo Zelensky adiantado ontem, terça-feira, que as negociações pela paz têm se revelado "muito difíceis". 


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O comportamento recente do líder russo mostra aquele que poderá ser o seu estado mental, indica Allan Pease, especialista que ensinou linguagem corporal ao presidente da Rússia.

Chama-se Allan Pease e conheceu o presidente russo há cerca de 30 anos, quando Vladimir Putin tinha 39 anos. Este homem australiano foi o responsável por treinar o líder russo em linguagem corporal.

As técnicas ensinadas por Allan foram rapidamente apreendidas pelo chefe de Estado da Rússia, até, pelo menos, 2014, altura em que o australiano viu o presidente pela última vez. O comportamento recente de Putin, mostra, no entanto, aquele que poderá ser o seu estado mental.

Segundo afirmou em entrevista dada ao jornal britânico The Sun, "o cérebro doente de Putin pode destruir o mundo"...Ler Mais 

Mulheres do PAIGC da Guiné-Bissau pedem intervenção da ONU

© Lusa

Notícias ao Minuto  23/03/22 

Um grupo de mulheres do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) pediu hoje às Nações Unidas, em Bissau, que intervenha no sentido de facilitar a que seja possível a realização do 10.º congresso do partido.

O grupo entregou hoje uma carta aberta na sede da ONU na capital guineense para ser remetida ao secretário-geral, António Guterres, a quem pedem que faça a mediação entre o partido e as autoridades, a quem acusam de impedir a realização do congresso.

Nhama Na Kofa, secretária-geral da União Democrática das Mulheres (UDEMU) afirmou que o PAIGC "é vítima de injustiças" por parte das autoridades guineenses daí que pede a intervenção das Nações Unidas.

"É uma situação complicada. De cada vez que há um congresso do PAIGC há problemas que nem sabemos porquê. Foi assim no nosso último congresso. Os outros partidos fizeram o seu congresso sem problema. Não se percebe o porquê de tudo isso contra o PAIGC", referiu a dirigente da organização de mulheres do partido, em declarações aos jornalistas.

Nhama Na Kofa referiu ainda que o partido "é alvo de falta de respeito" que, disse, só as Nações Unidas poderão fazer parar.

"Podíamos ter ido para uma outra embaixada, decidimos vir aqui à sede das Nações Unidas por ser a maior organização do mundo. Queremos que as Nações Unidas ponham cobro às injustiças contra o PAIGC", observou Na Kofa.

Na delegação também se encontrava a veterana da luta armada pela independência da Guiné-Bissau, Teodora Inácia Gomes que apelou a António Gomes no sentido de "resolver o problema".

A veterana disse ainda que o partido não pretende enveredar pela violência.

"Nós não queremos violência, se fosse essa a nossa intenção há muito que já havia sangue a derramar, ou mortes", sublinhou Inácia Gomes, frisando ainda que o PAIGC não lutou contra o colonialismo português para "ver a Guiné-Bissau desta maneira".

O PAIGC viu-se obrigado a suspender a realização do seu 10.º congresso que deveria ter lugar no último fim de semana, após dois adiamentos sucessivos, na sequência de uma intervenção da polícia que impediu o acesso de militantes à sede do partido em Bissau.

A polícia, que tem um dispositivo de vigilância no imóvel, diz que está lá para cumprir ordens de um juiz que está a apreciar uma providência cautelar intentada contra o partido por um militante que alegadamente afirma ter sido impedido injustamente de tomar parte no 10.º congresso.

O PAIGC considera aquelas diligências judiciais como estratégia dos atuais elementos do poder na Guiné-Bissau para inviabilizar a reunião magna.


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ESTOU AQUI NA EMBAIXADA DA GUINÉ-BISSAU EM LISBOA. ONDE É QUE ESTÃO DITOS PROTECTORES DA EMBAIXADA?


Fonte: Gervasio Silva Lopes

Greenpeace acusa UE de financiar guerra com compra de petróleo russo

© Reuters

Notícias ao Minuto  23/03/22 

Segundo noticia a Reuters, o protesto decorreu esta quarta-feira, no Mar Báltico.

Ativistas da Greenpeace nadaram, esta quarta-feira, diante de um petroleiro russo no Mar Báltico, numa iniciativa de protesto contra as importações de petróleo russo para a União Europeia - que, na ótica do grupo ambientalista, tem vindo a financiar a guerra na Ucrânia, reporta a Reuters.

O protesto surge depois do bloco europeu ter imposto pesadas sanções contra a Rússia, que incluíam o congelamento dos bens do banco central do país. Porém, as importações de petróleo e de gás natural para a União Europeia não foram proibidas.

"Na quarta semana da guerra de Putin, ainda há navios que chegam à Europa vindos da Rússia, transportando petróleo que está a financiar a guerra de Putin na Ucrânia", referiu a Greenpeace, em comunicado, citado pela Reuters.

No seguimento deste protesto, a organização não-governamental instou os legisladores do bloco europeu a acordarem uma proibição dessas compras durante as cimeiras da NATO e da União Europeia, agendadas para esta quinta-feira. Nelas, espera-se que seja discutido um eventual endurecimento das medidas sancionatórias a aplicar a Moscovo.

Na segunda-feira, os ministros dos Negócios Estrangeiros da União Europeia discordaram sobre a aplicação de sanções ao setor energético russo, na sequência da invasão do país sobre a Ucrânia.


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"Nenhum membro tem o direito de expulsar outro país", defende o porta-voz da diplomacia chinesa Wang Wenbin após os EUA e países aliados terem sugerido a exclusão russa do G20.

A China manifestou-se esta quarta-feira contra a exclusão da Rússia da próxima cimeira do G20, uma sugestão avançada pelos Estados Unidos e os países aliados após a invasão da Ucrânia.

“A Rússia é um importante país membro [do G20]. Nenhum membro tem o direito de expulsar outro país”, disse o porta-voz da diplomacia chinesa Wang Wenbin, em conferência de imprensa...Ler Mais

O vice-ministro da Energia da Rússia, Alexandre Novak, disse hoje que se os "ocidentais" decidirem embargar os hidrocarbonetos russos o mercado pode cair e os preços podem ser conduzidos para "terrenos desconhecidos".

"É evidente que sem os hidrocarbonetos russos - se as sanções foram aplicadas - os mercados do gás e do petróleo vão cair. A subida dos preços em relação aos recursos energéticos pode ser imprevisível", disse Novak perante a Câmara Baixa do Parlamento russo (Duma), em Moscovo.

"Na União Europeia onde há (...) uma subida dos preços e falta de recursos energéticos, sob a pressão dos Estados Unidos, recusaram colocar em funcionamento o gasoduto Nord Stream 2 já construído para prejuízo dos consumidores europeus", acrescentou o vice-ministro da Energia, citado pelas agências de notícias da Rússia, considerando "absurdo" o encerramento da ligação...Ler Mais

ÁFRICA - Estudo: Países africanos fazem progressos na violência de género

© Reuters

Por LUSA  23/03/22 

Os países africanos estão a fazer progressos na luta contra a violência de género, incluindo a mutilação genital feminina, mas a falta de recursos e de um compromisso político forte impedem mais avanços, revela um estudo hoje publicado.

O relatório "Uso da Abordagem Multissetorial para Acabar com a Violência Baseada no Género e a Mutilação Genital Feminina em África" foi realizado pela organização de defesa dos direitos das mulheres Equality Now, em parceria com o Fundo das Nações Unidas para a População (FNUAP) e a Spotlight Initiative.

O estudo baseia-se em 11 países africanos onde foi implementada a Spotlight Initiative, uma parceria entre a União Europeia, a União Africana e as Nações Unidas para eliminar todas as formas de violência contra as mulheres e as meninas - Burkina Faso, Etiópia, Guiné-Conacri, Quénia, Libéria, Mali, Senegal, Serra Leoa, Somália, Tanzânia, e Uganda.

No geral, os investigadores concluíram que nos 11 países os Governos fizeram esforços para implementar uma abordagem multissetorial, mas ainda há muito a fazer porque a violência de género (VDG) e a mutilação genital feminina (MGF) estão enraizadas em normas sociais, pelo que para as erradicar será preciso mudança social.

"Embora haja evidências de progressos em mudanças nas normas sociais nos países, será necessária uma sinergia mais forte de diferentes setores a longo prazo", concluem os autores do relatório.

O estudo concluiu que, embora todos os países estudados tenham integrado a VDG e a MGF nos seus planos nacionais de desenvolvimento, a forma mais eficaz de cimentar a proteção das mulheres e das meninas é ter legislação contra a MGF, porque isso ajuda a acelerar os esforços de erradicação, fornece recursos e acesso à justiça e garante a alocação de fundos.

Dos 11 países estudados, apenas sete -- Burkina Faso, Etiópia, Guiné-Conacri, Quénia, Senegal, Tanzânia e Uganda - criminalizaram a MGF nas suas legislações e por isso alocaram orçamentos para programas de erradicação daquela prática.

A responsável pelo programa de Erradicação de Práticas Prejudiciais na Equality Now, Asenath Mwithigah, lamentou que países com uma prevalência especialmente elevada de MGF como a Libéria, o Mali, a Serra Leoa e a Somália ainda não tenham leis específicas contra esta prática.

"Se conseguirmos ter o compromisso político necessário para garantir que as estruturas anti-VDG estão refletidas nas leis, políticas, orçamentos e planos nacionais de desenvolvimento, então conseguiremos verdadeiramente eliminar a MGF", afirmou.

A mutilação genital feminina -- que consiste na retirada total ou parcial de partes genitais, com consequências físicas, psicológicas e sexuais graves, podendo até causar a morte -- ainda é uma prática comum em três dezenas de países, sobretudo africanos, estimando-se que ponha em risco três milhões de meninas e jovens todos os anos e que cerca de 200 milhões de mulheres e meninas tenham já sido submetidas à prática.

Dados do FNUAP estimam que cerca de 68 milhões de meninas - 50 milhões das quais em África - estejam em risco de MGF até 2030 se se mantiverem os atuais níveis de intervenção.


AFEGANISTÃO - Talibãs mantêm escolas secundárias encerradas a raparigas

© Reuters

Por LUSA  23/03/22 

Os talibãs vão manter a interdição do acesso de raparigas ao ensino secundário, apesar da promessa do regime afegão de que as escolas voltariam a permitir, a partir de hoje, o regresso das adolescentes às aulas.

"As escolas para as raparigas adolescentes entre o 7.º e 12.º anos (dos 12 aos 18 anos de idade) continuam fechadas", afirmou à agência de notícias EFE o porta-voz adjunto do Governo dos talibãs, Inamullag Samangani, no mesmo dia em que as escolas reabrem após as férias de Inverno.

Dezenas de milhares de raparigas deviam regressar ao ensino secundário, mais de sete meses depois do regime talibã ter subido ao poder e restringido os direitos das mulheres à educação e ao trabalho.

O Ministério da Educação afegão tinha anunciado o reinício das aulas para raparigas em várias províncias, incluindo em Cabul.

"Não estamos a reabrir escolas para agradar à comunidade internacional, nem para obter o reconhecimento do mundo", disse o porta-voz do Ministério Aziz Ahmad Rayan.

"Estamos a fazer isto como parte da nossa responsabilidade de proporcionar educação e instalações educativas para os nossos estudantes", acrescentou.

O regime talibã tinha insistido precisar de tempo para garantir que as adolescentes eram separadas dos rapazes e que as escolas funcionassem de acordo com os princípios islâmicos.

Em sete meses de governo, os talibãs impuseram várias restrições às mulheres, que se viram excluídas de muitos empregos públicos, controladas na forma de vestir e proibidas de viajar sozinhas para fora da cidade onde vivem.

O grupo islâmico também deteve várias ativistas que se manifestaram pelos direitos das mulheres.

Apesar do anúncio do regresso das raparigas à escola, que entretanto não se verificou, muitas famílias continuam a desconfiar do regime vigente no Afeganistão e mostram-se relutantes em deixar as filhas sair de casa.

A organização não governamental de defesa dos direitos humanos Human Rights Watch (HRW) também questionou a motivação das raparigas para estudar.

"Porque é que você e a sua família fariam enormes sacrifícios para estudar, se nunca poderão ter a carreira que sonharam", questionou Sahar Fetrat, investigador assistente da HRW.

O Ministério da Educação reconheceu enfrentar o problema da falta de professores, muitos dos quais se encontravam entre as dezenas de milhares de afegãos que fugiram do país quando os talibãs subiram ao poder.

O secretário-geral da ONU, António Guterres, lamentou hoje profundamente o anúncio do Governo afegão de suspensão das aulas para raparigas a partir do sexto ano, até nova ordem.

Guterres manifestou "profundo desapontamento" com a decisão do Governo afegão e considerou que provoca "danos profundos" ao Afeganistão.

"A recusa da educação não só viola a igualdade de direitos das mulheres e crianças no acesso à educação, também compromete o futuro do país", afirmou o secretário-geral das Nações Unidas numa declaração hoje divulgada...Ler Mais

Russos destruíram e saqueram o laboratório topo de gama que existia em Chernobyl

 Tropas russas saídas da Bielorrússia conquistaram a zona da central nuclear de Chernobyl (AP Photo/Efrem Lukatsky)

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O Laboratório Central Analítico de Chernobyl foi arrasado esta noite. Eram instalações "sem comparação na Europa", com "o mais moderno e sofisticado equipamento analítico [de desperdícios radioativos], dizem as autoridades ucranianas

As tropas russas saquearam e destruíram o mais recente e sofisticado laboratório ligado à central nuclear de Chernobyl, o Laboratório Central Analítico de Chernobyl. A acusação foi feita esta noite, no Facebook, pela Agência Estatal Ucraniana para a Gestão da Zona de Exclusão [da Central Nuclear de Chernobyl].

De acordo com o post, "ocupantes russos ocuparam ilegalmente um novo laboratório no valor de 6 milhões de euros, localizado em zona de exclusão", tendo destruído as instalações e saqueado equipamento. Segundo a agência estatal, "Chernobyl, que é uma instalação única com capacidades analíticas de ponta, pode prestar serviços em qualquer fase da gestão de desperdícios radioativos, desde o condicionamento até à eliminação, bem como na fase de investigação e desenvolvimento tecnológico".

As autoridades ucranianas lembram que este projeto de gestão de resíduos radioativos foi estabelecido em 2015 graças ao Instrumento de Cooperação de Segurança Nuclear da UE (INSEC), com o "mais moderno e sofisticado equipamento analítico, sem comparação na Europa".

Este laboratório trabalhou, entre outros projetos, na "caracterização de amostras de resíduos radioativos da Zona de Exclusão de Chernobyl em termos de indicadores físicos, químicos e radioativos".

A agência estatal ucraniana deixa ainda um alerta: "o laboratório tinha sondas de alta atividade e amostras de radionuclídeos, que estão agora em mãos inimigas, o que esperamos que os prejudique e não ao mundo civilizado."

As forças militares russas entraram na zona de exclusão de Chernobyl, no norte da Ucrânia, logo no início da invasão. A 25 de fevereiro as tropas russas asseguraram o controlo da central nuclear, e mantiveram como reféns os funcionários das instalações. Só esta segunda-feira os funcionários da equipa técnica foram libertados.

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O exército da Ucrânia abateu 100 aviões russos desde o início da invasão do país, disse o porta-voz do Comando das Forças Aéreas, Yurii Ihnat, citado pela agência de notícias ucraniana Ukrinform.

Na terça-feira, as forças ucranianas destruíram um helicóptero, cinco veículos aéreos não tripulados (drones), cinco mísseis e seis aviões inimigos, elevando para 100 o número de aviões das forças de Moscovo abatidos desde o início da invasão russa da Ucrânia.

De acordo com Ihnat, os militares ucranianos infligiram na terça-feira "perdas significativas ao inimigo no ar"...Ler Mais


Um novo vídeo, captado nos arredores de Kiev, demonstra aquilo que os responsáveis ucranianos dizem ser um grupo pertencente à contraofensiva estrangeira a combater lado a lado com forças da Ucrânia, de nacionalidade chechena.

As imagens foram filmadas a cerca de 30 quilómetros do centro da capital ucraniana. A CNN Internacional foi capaz de confirmar a autenticidade do vídeo.

Pode ouvir-se o soldado que dispara por três vezes o lança mísseis gritar: “Allahu Akbar”.

O político ucraniano que partilhou as imagens, nas redes sociais, diz que os homens que podem ser vistos no vídeo são chechenos e que estão a apoiar o exército ucraniano. A CNN Internacional foi incapaz de confirmar a nacionalidade das pessoas presentes nas imagens.

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No vídeo partilhado, o homem pede à Rússia que lance um ataque nuclear, e diz: "Bravos polacos, não restará nada da vossa Varsóvia em 30 segundos". 

Num vídeo partilhado esta terça-feira nas redes sociais de um programa na TV estatal russa, um homem é visto a fazer ameaças às forças da NATO, caso se envolvam na invasão ucraniana.


No vídeo, o homem pede à Rússia que lance um ataque nuclear, e diz: "Bravos polacos, não restará nada da vossa Varsóvia em 30 segundos"...Ler Mais 

terça-feira, 22 de março de 2022

MINISTRO DO INTERIOR GARANTE ESFORÇOS PARA COMBATER ROUBO DE GADO NA REGIÃO DE CACHEU

O DEMOCRATA  22/03/2022 / 

O ministro do Estado, do Interior e da Ordem Pública, Boche Candé, garantiu esta segunda-feira, 21 de março de 2022, que vai redobrar esforços para  combater o fenómeno de roubo de gado em Canchungo, região de Cacheu no norte de Guiné-Bissau. Acrescentou que o Estado não permitirá que a população que labuta pela sobrevivência seja assaltada e roubada por gatunos. 

Botche Candé deu essa  garantia na cerimónia da entrega de 20 motorizadas a pedido dos agentes policiais da região de Cacheu, com o intuito de dinamizar os trabalhos de combate ao roubo de gado. 

O ministro explicou que na base dos contatos feitos na região e a pedido dos agentes, o ministério  solicitou o apoio do chefe do governo e do Presidente da República para conseguir adquirir  as motorizadas que serão distribuídas às diferentes esquadras daquela zona. 

Informou que, durante dois anos à frente daquela instituiçãoo, foram entregues mais 500 motorizadas pelo ministério no Interior.

Revelou que o ministério criou condições de trabalho para elementos de segurança que operam nas ilhas.

“Disponibilizamos um bote que irá patrulhar dia e noite as ilhas de Geta e Pecixe. 

Por: Carolina Djemé  

 @Gaitu Baldé

EUA na Europa para "apoiar integridade territorial da Ucrânia" ...A visita está marcada para quinta-feira, 24 de março.

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Notícias ao Minuto  22/03/22 

O Conselheiro de Segurança Nacional dos Estados Unidos (EUA) escreveu, esta terça-feira, no Twitter acerca da visita de Joe Biden à Europa que se vai realizar esta semana.

"O Ocidente tem estado Unido. O presidente viaja até à Europa para garantir que continuamos unidos - para cimentar as nossas resoluções", escreveu Jake Sullivan.

Também o secretário de Estado dos EUA falou hoje, em conferência de imprensa, acerca das reuniões que se realizam quinta-feira, 24 de março, em Bruxelas. "Os líderes vão encontrar-se esta semana para reforçar o nosso apoio à soberania e integridade territorial da Ucrânia, assim como o compromisso da NATO na defesa coletiva", escreveu Anthony Blinken

Biden voará para Bruxelas na quarta-feira para participar no dia seguinte numa cimeira da NATO, outra da União Europeia (UE) e uma do G7, esta última convocada pela Alemanha, que tem a presidência do grupo de países mais industrializados do mundo.

A Casa Branca descartou, porém, que o chefe de Estado norte-americano visite a Ucrânia durante a sua viagem a Europa, durante a qual terá reuniões com os seus aliados para abordar a invasão russa àquele país europeu.

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Notícias ao Minuto 22/03/22 

Porta-voz do Kremlin admite que a Rússia possa usar armas nucleares contra a Ucrânia caso a sua existência esteja ameaçada.

O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, admitiu esta terça-feira que a Rússia poderá usar armas nucleares contra a Ucrânia caso a sua existência esteja ameaçada. 

Em entrevista à jornalista Christiane Amanpour para a CNN, Peskov indicou que "não foi Putin que arruinou o acordo de Minsk, foi o lado ucraniano" e recusou, após insistência por parte da jornalista, pôr de lado o uso deste tipo de armas. 

"O presidente Putin pretende que o mundo ouça as nossas preocupações", começou por dizer fazendo referência às "décadas" em que a Rússia alertou a Europa e a NATO para os seus receios. 

O porta-voz do Kremlin, após Amanpour ter questionado diversas vezes se Peskov poderia garantir que Putin nunca usaria armas nucleares, acaba por assumir: "Se existir uma ameaça existencial para o nosso país, então [armas nucleares] podem ser usadas". 

O principal porta-voz do presidente russo admitiu também que a Rússia ainda não atingiu nenhum de seus objetivos militares na Ucrânia.

Quando perguntado sobre o que Putin achava que tinha conquistado na Ucrânia até agora, Peskov respondeu: "Bem, antes de tudo, ainda não. Ele ainda não alcançou".

A Rússia lançou uma ofensiva militar contra a Ucrânia na madrugada de dia 24 de fevereiro. 27 dias volvidos há registo de, pelo menos, 925 civis mortos e milhares de soldados, de ambos os lados, mortos. 

O número de civis, advertiu a ONU, poderá ser significativamente maior uma vez que os 925 são apenas os óbitos que foram possíveis de confirmar. 

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A embaixadora dos Estados Unidos (EUA) nas Nações Unidas, Linda Thomas-Greenfield, manifestou hoje preocupações sobre um iminente ataque químico por parte da Rússia, após Moscovo insistir que é a Ucrânia quem possui esse tipo de armamento.

"A Rússia, por três vezes, acusou a Ucrânia de planear o uso de armas químicas. A nossa preocupação é que isso seja um precursor dos planos da Rússia de usar armas químicas, e temos de garantir que o mundo ouça isso e entenda o que está a acontecer", disse Linda Thomas-Greenfield à imprensa.

"Os russos são os únicos que já usaram armas químicas nesta guerra. Eles sempre antecipam o que planeiam fazer acusando os outros de fazerem exatamente a mesma coisa. Então, vemos isso como uma oportunidade de bandeira falsa, e eles estão basicamente a alertar-nos sobre os seus planos futuros", avaliou a diplomata...Ler Mais