Quando a noite cai na Ucrânia e os soldados da Rússia vão dormir, a Aerorozvidka dedica-se a destruir o armamento dos invasores com drones capazes de destruir a blindagem russa.
A unidade de elite de drones Aerorozvidka destruiu desde o início da guerra dezenas de “alvos prioritários”, como tanques russos, camiões e veículos que transportam equipamento eletrónico.
Quando a noite cai na Ucrânia, esta unidade do exército especializada em reconhecimento aéreo ataca as forças russas e destrói o armamento dos invasores enquanto os soldados dormem.
Ao utilizarem drones octocopter, que são modificados para lançar granadas antitanque e para ser possível ver com câmaras térmicas, a escuridão passa a ser a maior vantagem dos ucranianos.
Pesados e personalizados, os octocopter são uma joia do arsenal da Ucrânia. Com um tempo de voo de 40 minutos, um alcance de quatro quilómetros e a capacidade de lançar bombas de cinco quilos, os drones conseguem destruir a blindagem russa.
Nós atacamos à noite, quando os russos dormem”, afirma Yaroslav Honchar, comandante da unidade, citado pelo jornal The Times.
Na escuridão, as forças russas permanecem estáticas com medo de possíveis ataques ucranianos. Porém, os tanques imóveis são os principais alvos na mira da Aerorozvidka, que tem 50 esquadrões de pilotos de drones especializados.
Acertamos com precisão [nos alvos russos] e podemos fazê-lo muito bem, com danos colaterais muito baixos”, afirma um militar ucraniano que não quis ser identificado ao The Times. “Pode-se ficar muito mais perto à noite”.
A unidade, que realiza até 300 missões por dia, viu-se obrigada a procurar métodos alternativos para operar devido à instabilidade da internet com o início da invasão da Ucrânia.
A Aerorozvidka utiliza o Starlink, sistema que foi doado por Elon Musk e quer disponibilizar internet ao mundo através de uma constelação de satélites, para detetar alvos russos.
O sistema de inteligência Delta, apoiado pela NATO, também é utilizado para identificar alvos, recolher informações de satélites e sensores no campo de batalha.
Nas últimas duas semanas, muitos drones regressaram à base da Aerorozvidka com marcas de tiros de fuzis russos. A unidade precisa urgentemente de peças, especialmente de visão noturna e câmaras térmicas, refere o jornal britânico.
A Aerorozvidka foi criada por entusiastas de aeromodelismo em 2014 e desde o sucesso das operações contra as forças russas na Crimeia foi integrada no exército ucraniano. Agora, a unidade de elite está empenhada em defender a Ucrânia dos avanços da Rússia.
Read Also👇
- Kremlin aide who picked Putin for power flees Russia ...Anatoly Chubais is said to oppose the war in Ukraine
Anatoly Chubais with President Putin, whom he helped to bring to power, in 2016 MIKHAIL SVETLOV/GETTY IMAGES
A Kremlin powerbroker who plucked Vladimir Putin from obscurity and secured his path to the presidency has become the highest-ranking official to flee Russia since the invasion of Ukraine.
Anatoly Chubais, 66, was said to have given his opposition to the war as his reason for leaving the country. One of the principal architects of Boris Yeltsin’s economic reforms of the 1990s, Chubais has held senior business and political roles under Putin, most recently taking the job of special envoy to international organisations since 2020.
In 1996 he plucked a young Putin from obscurity in St Petersburg and gave him his first Kremlin job, at the presidential property department. Chubais later became part of the so-called “Family” of advisers around an ailing Yeltsin, who backed... Continue reading
Leia Também:👇
Anatoly Chubais with President Putin, whom he helped to bring to power, in 2016 MIKHAIL SVETLOV/GETTY IMAGES
Notícias ao Minuto 23/03/22
Esta será a primeira pessoa próxima de Vladimir Putin a manifestar-se contra a ofensiva do presidente russo.
Um alto funcionário do Kremlin demitiu-se da sua posição, sendo a primeira pessoa a manifestar-se abertamente contra a invasão russa na Ucrânia.
Anatoly Chubais, que foi antigo chefe de gabinete do antecessor de Putin, o presidente Boris Yeltsin e era representante presidencial russo para o desenvolvimento sustentável "renunciou e foi embora", segundo uma fonte à agência TASS.
De acordo com a agência Reuters, após a demissão, o funcionário abandonou o país.
A demissão do respeitado conselheiro de Putin, que foi enviado climático do Kremlin, foi confirmada pelo porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov.
Peskov recusou comentar os relatos de que o alto funcionário, de 66 anos, tinha deixado a Rússia. "Se ele deixou ou não o país - isso é uma questão pessoal", disse Peskov , segundo a agência de notícias estatal RIA Novosti.
O anúncio da demissão foi feito numa carta deixada aos colegas e amigos na terça-feira. A notícia coincide com as informações sobre a saída da Rússia de vários representantes do mundo cultural e empresarial, contra a guerra na Ucrânia.
O diário russo Kommersant, avançou que Chubais foi visto na terça-feira em Istambul. Chubais, que desempenhou funções de responsabilidade nos últimos 30 anos, ocupava o cargo de representante presidencial desde dezembro de 2020.
A invasão russa à Ucrânia chegou esta quarta-feira ao 28.º dia tendo Zelensky adiantado ontem, terça-feira, que as negociações pela paz têm se revelado "muito difíceis".
Leia Também:👇
O comportamento recente do líder russo mostra aquele que poderá ser o seu estado mental, indica Allan Pease, especialista que ensinou linguagem corporal ao presidente da Rússia.
Chama-se Allan Pease e conheceu o presidente russo há cerca de 30 anos, quando Vladimir Putin tinha 39 anos. Este homem australiano foi o responsável por treinar o líder russo em linguagem corporal.
As técnicas ensinadas por Allan foram rapidamente apreendidas pelo chefe de Estado da Rússia, até, pelo menos, 2014, altura em que o australiano viu o presidente pela última vez. O comportamento recente de Putin, mostra, no entanto, aquele que poderá ser o seu estado mental.
Segundo afirmou em entrevista dada ao jornal britânico The Sun, "o cérebro doente de Putin pode destruir o mundo"...Ler Mais
Sem comentários:
Enviar um comentário