sexta-feira, 19 de abril de 2019
Guinea President donates 2 million Euros for the reconstruction of Notre Dame
The President of Guinea, Alpha Conde has reportedly pledged 2 million Euros for the reconstruction of the Notre Dame.
The famous Catholic Cathedral in Paris was gutted by fire on Monday, 15th April 2019.
A couple of billionaires in France have pledged to support the rebuilding of the over 850 years old Cathedral.
Latest to show solidarity with a money pledge is Alpha Conde, the President of Guinea according to post by a pan African Facebook account.
Guinea is a West African country who were colonized by the French.
Fonte: ghsplash.com
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sexta-feira, abril 19, 2019
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ELEIÇÕES GERAIS - Eleitor indiano corta dedo depois de votar por "partido errado"
O homem queria votar por um partido regional, mas confundiu os símbolos na máquina de votação.
Um eleitor indiano diz ter cortado o dedo indicador depois de ter percebido que tinha votado pelo "partido político errado". Pawan Kumar explicou que acabou por acidentalmente votar pelo partido no governo - Bharatiya Janata Party (BJP) -, mas que queria votar pelo partido regional. Segundo a BBC, o homem confundiu-se com a multiplicidade de símbolos na máquina de votação.
Todos os dedos indicadores dos eleitores ficam marcados com tinta permanente depois de terem feito o seu voto. Na quinta-feira, Pawan votou em Bulandshahr, no estado de Uttar Pradesh, durante a segunda fase de sete das eleições gerais indianas, para eleger a câmara baixa do Parlamento.
"Eu queria votar pelo elefante, mas votei pela flor por erro", explicou, referindo-se aos símbolos dos partidos demonstrados na máquina de votação ao lado do nome dos candidatos.
Os símbolos dos partidos políticos têm um papel importante nas eleições indianas porque são facilmente identificáveis num país onde a literacia é baixa em vários locais. A votação desta quinta-feira era de grande importância para os partidos regionais indianos, que dominam a política nos seus estados e têm como cara políticos locais carismáticos.
As eleições decorrem em sete fases, com a contagem dos votos a decorrer a 23 de maio. Com 900 milhões de eleitores e mais de dois mil partidos registados, este é o maior sufrágio que o mundo já viu.
Entre os principais que vão concorrer nestas eleições estão o Partido Bharatiya Janata (BJP), que está no poder, e o Congresso Nacional Indiano (conhecido como Partido do Congresso). Estas eleições estão a ser encaradas como um referendo ao primeiro-ministro, Narendra Modi, do BJP, que apesar de ser visto como o candidato favorito para a reeleição, não viu o seu partido vencer em nenhum dos cinco Estados que foram a votos até agora.
NAOM
Um eleitor indiano diz ter cortado o dedo indicador depois de ter percebido que tinha votado pelo "partido político errado". Pawan Kumar explicou que acabou por acidentalmente votar pelo partido no governo - Bharatiya Janata Party (BJP) -, mas que queria votar pelo partido regional. Segundo a BBC, o homem confundiu-se com a multiplicidade de símbolos na máquina de votação.
Todos os dedos indicadores dos eleitores ficam marcados com tinta permanente depois de terem feito o seu voto. Na quinta-feira, Pawan votou em Bulandshahr, no estado de Uttar Pradesh, durante a segunda fase de sete das eleições gerais indianas, para eleger a câmara baixa do Parlamento.
"Eu queria votar pelo elefante, mas votei pela flor por erro", explicou, referindo-se aos símbolos dos partidos demonstrados na máquina de votação ao lado do nome dos candidatos.
Os símbolos dos partidos políticos têm um papel importante nas eleições indianas porque são facilmente identificáveis num país onde a literacia é baixa em vários locais. A votação desta quinta-feira era de grande importância para os partidos regionais indianos, que dominam a política nos seus estados e têm como cara políticos locais carismáticos.
As eleições decorrem em sete fases, com a contagem dos votos a decorrer a 23 de maio. Com 900 milhões de eleitores e mais de dois mil partidos registados, este é o maior sufrágio que o mundo já viu.
Entre os principais que vão concorrer nestas eleições estão o Partido Bharatiya Janata (BJP), que está no poder, e o Congresso Nacional Indiano (conhecido como Partido do Congresso). Estas eleições estão a ser encaradas como um referendo ao primeiro-ministro, Narendra Modi, do BJP, que apesar de ser visto como o candidato favorito para a reeleição, não viu o seu partido vencer em nenhum dos cinco Estados que foram a votos até agora.
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sexta-feira, abril 19, 2019
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MEDICAMENTOS - França faz advertência ao uso do ibuprofeno e pede estudo europeu
A agência francesa do medicamento (ANSM) fez uma advertência a médicos e pacientes sobre riscos decorrentes do uso do ibuprofeno e do cetoprofeno, que podem agravar infeções em tratamento, e pediu uma investigação a nível europeu.
Um porta-voz da Agência Nacional de Segurança do Medicamento e dos Produtos de Saúde (ANSM) explicou hoje, citado pela agência Efe, que "o pedido francês" será analisado pelos seus homólogos europeus.
O responsável recordou que as autorizações dos medicamentos são feitas para toda a Europa, e não apenas para França, e que é a essa escala que é necessário fazer-se uma reavaliação da relação risco-benefício do ibuprofeno e do cetoprofeno.
O ibuprofeno é o segundo antálgico (fármaco para aliviar a dor) mais usado em França, depois do paracetamol.
A ANSM, que em junho do ano passado tinha lançado uma investigação farmacológica encomendada aos seus centros de Tours e Marselha, emitiu na quinta-feira um conjunto de recomendações.
Em primeiro lugar, a agência recomendou privilegiar o paracetamol, em vez do ibuprofeno, e do cetoprofeno em caso de dor ou febre, sobretudo em casos de infeção como anginas, rinofaringites, otites, tosse, infeção pulmonar, assim como lesões cutâneas ou varicela.
A entidade também indicou algumas regras para a boa utilização dos anti-inflamatórios, nomeadamente usar "a dose mínima eficaz, durante o menor tempo" possível, interrompendo o tratamento assim que os sintomas desapareçam e não prolongando o tratamento por mais de três dias em caso de febre, nem mais de cinco dias em caso de dor.
As recomendações decorrem do estudo que tinha sido encomendado em junho de 2018 aos centros regionais da ANSM de Tours e Marsella, que concluiu que há uma série de infeções que poderiam ser agravadas com a toma destes medicamentos.
Essas complicações foram observadas após períodos muito curtos de tratamento (dois a três dias) quando o ibuprofeno ou cetoprofeno tinham sido prescritos (ou utilizado em automedicação) para a febre, inflamações cutâneas benignas, problemas respiratórios ou do sistema otorrinolaringológico.
Os investigadores franceses analisaram 337 casos de complicações infecciosas graves com ibuprofeno e 49 com cetoprofeno e que estiveram na origem de hospitalizações, sequelas e até mesmo a morte.
Os casos foram estudados ao longo de um período prolongado com início no ano 2000.
NAOM
Um porta-voz da Agência Nacional de Segurança do Medicamento e dos Produtos de Saúde (ANSM) explicou hoje, citado pela agência Efe, que "o pedido francês" será analisado pelos seus homólogos europeus.
O responsável recordou que as autorizações dos medicamentos são feitas para toda a Europa, e não apenas para França, e que é a essa escala que é necessário fazer-se uma reavaliação da relação risco-benefício do ibuprofeno e do cetoprofeno.
O ibuprofeno é o segundo antálgico (fármaco para aliviar a dor) mais usado em França, depois do paracetamol.
A ANSM, que em junho do ano passado tinha lançado uma investigação farmacológica encomendada aos seus centros de Tours e Marselha, emitiu na quinta-feira um conjunto de recomendações.
Em primeiro lugar, a agência recomendou privilegiar o paracetamol, em vez do ibuprofeno, e do cetoprofeno em caso de dor ou febre, sobretudo em casos de infeção como anginas, rinofaringites, otites, tosse, infeção pulmonar, assim como lesões cutâneas ou varicela.
A entidade também indicou algumas regras para a boa utilização dos anti-inflamatórios, nomeadamente usar "a dose mínima eficaz, durante o menor tempo" possível, interrompendo o tratamento assim que os sintomas desapareçam e não prolongando o tratamento por mais de três dias em caso de febre, nem mais de cinco dias em caso de dor.
As recomendações decorrem do estudo que tinha sido encomendado em junho de 2018 aos centros regionais da ANSM de Tours e Marsella, que concluiu que há uma série de infeções que poderiam ser agravadas com a toma destes medicamentos.
Essas complicações foram observadas após períodos muito curtos de tratamento (dois a três dias) quando o ibuprofeno ou cetoprofeno tinham sido prescritos (ou utilizado em automedicação) para a febre, inflamações cutâneas benignas, problemas respiratórios ou do sistema otorrinolaringológico.
Os investigadores franceses analisaram 337 casos de complicações infecciosas graves com ibuprofeno e 49 com cetoprofeno e que estiveram na origem de hospitalizações, sequelas e até mesmo a morte.
Os casos foram estudados ao longo de um período prolongado com início no ano 2000.
NAOM
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Primeiro-ministro do Mali renuncia ao cargo após massacre de Ogossagou
O primeiro-ministro do Mali, Soumeylou Boubèye Maïga, demitiu-se do cargo, juntamente com todo o Governo. O Presidente maliano, Ibrahim Boubacar Keita, aceitou a renúncia e disse que nomeará um sucessor em breve.
Soumeylou Boubèye Maïga não resistiu à pressão popular. A capital maliana, Bamako, viveu grandes protestos nas ruas nos últimos dias, devido à violência armada no país que já fez mais de 260 mil deslocados.
O caso de violência mais recente aconteceu em Ogossagou, com a morte de cerca de 160 pessoas numa aldeia remota junto à fronteira com o Burkina Faso.
Em comunicado oficial, o chefe do governo demissionário não informa os motivos da renúncia apresentada na quinta-feira (18.04).
Soumeylou Boubèye Maïga recebe Ursula von der Leyen, ministra da Defesa da Alemanha, durante uma visita a Bamako, Mali, em 2014
O Presidente maliano, Ibrahim Boubacar Keita, aceitou a demissão e disse, em nota oficial, que nomeará um sucessor "em breve”.
No Mali, 3,2 milhões de pessoas necessitam de assistência humanitária, advertiu no início do mês o Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA).
O incidente mais grave a manchar a história do país nos últimos anos aconteceu no dia 23 de março na cidade de Ogossagou, em Mopti, onde uma milícia formada por caçadores donso, de etnia dogon, assassinou 160 habitantes peuls de uma aldeia.
A instabilidade que afeta o Mali começou com o golpe de Estado de 2012, quando grupos tuaregues rebeldes, apoiados por organizações jihadistas, tomaram o controlo do norte do país durante dez meses.
Os jihadistas foram teoricamente expulsos em 2013, graças a uma intervenção militar internacional liderada por França, mas extensas áreas do país, sobretudo do norte e do centro, continuam a escapar ao controlo estatal.
Pelo menos 87.000 civis viram-se obrigados a deixar as suas casas no norte e no centro do Mali nos primeiros três meses deste ano para fugir da violência que sacode estas regiões africanas.
O Mali transformou-se também numa área perigosa para os soldados das Nações Unidas. Pelo menos 119 "capacetes azuis" morreram e outros 397 ficaram feridos em ataques de grupos violentos desde 2013.
DW
Soumeylou Boubèye Maïga não resistiu à pressão popular. A capital maliana, Bamako, viveu grandes protestos nas ruas nos últimos dias, devido à violência armada no país que já fez mais de 260 mil deslocados.
O caso de violência mais recente aconteceu em Ogossagou, com a morte de cerca de 160 pessoas numa aldeia remota junto à fronteira com o Burkina Faso.
Em comunicado oficial, o chefe do governo demissionário não informa os motivos da renúncia apresentada na quinta-feira (18.04).
Soumeylou Boubèye Maïga recebe Ursula von der Leyen, ministra da Defesa da Alemanha, durante uma visita a Bamako, Mali, em 2014
O Presidente maliano, Ibrahim Boubacar Keita, aceitou a demissão e disse, em nota oficial, que nomeará um sucessor "em breve”.
No Mali, 3,2 milhões de pessoas necessitam de assistência humanitária, advertiu no início do mês o Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA).
O incidente mais grave a manchar a história do país nos últimos anos aconteceu no dia 23 de março na cidade de Ogossagou, em Mopti, onde uma milícia formada por caçadores donso, de etnia dogon, assassinou 160 habitantes peuls de uma aldeia.
A instabilidade que afeta o Mali começou com o golpe de Estado de 2012, quando grupos tuaregues rebeldes, apoiados por organizações jihadistas, tomaram o controlo do norte do país durante dez meses.
Os jihadistas foram teoricamente expulsos em 2013, graças a uma intervenção militar internacional liderada por França, mas extensas áreas do país, sobretudo do norte e do centro, continuam a escapar ao controlo estatal.
Pelo menos 87.000 civis viram-se obrigados a deixar as suas casas no norte e no centro do Mali nos primeiros três meses deste ano para fugir da violência que sacode estas regiões africanas.
O Mali transformou-se também numa área perigosa para os soldados das Nações Unidas. Pelo menos 119 "capacetes azuis" morreram e outros 397 ficaram feridos em ataques de grupos violentos desde 2013.
DW
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Discurso de coordenador de MADEM-G15 BA DE POVO
O mandato que o povo guineense concedeu ao Movimento para a Alternância Democrática, MADEM G-15, representa, seguramente, a concretização de uma promessa de liberdade, de justiça, de autenticidade.
Considerado por alguns como um “grupinho de dissidentes” em vias de extinção política, a expressiva votação de confiança no MADEM G15 superou todas as expetativas. Os prognósticos de famosos cientistas políticos da nossa praça não se confirmaram.
Deixamos, de vez, de ser um grupo de resistentes contra a arrogância política, contra “matchundade” juvenil, contra o inesperado culto de personalidade, males que surpreendentemente regressaram ao “partido histórico” e, que no seu tempo, Amílcar Cabral combateu severamente.
E agora, tenho mesmo de perguntar: passamos nós a ser o quê? Protagonistas políticos - eis o que nós passamos a ser, um estatuto que conquistamos nas urnas, democraticamente.
É precisamente por esta nova evidência, que a Décima Legislatura que nós corporizamos a partir de hoje, nasce sob o signo da irrevogável dignidade constitucional do Deputado da Nação. Ficou estabelecido um novo patamar de cultura da nossa instituição parlamentar. Quem voltará a tentar expulsar da “casa do povo” um “eleito do povo”?
Caros colegas Deputados,
Em nome da família política MADEM G-15 e perante vós, tomo a liberdade de render uma justa homenagem àqueles que, na dura luta que travamos para resgatar a nossa dignidade, ficaram pelo caminho: a Deputada Isabel Mendes Correia Buscardini, o Deputado Tumane Mané, o Deputado Ali Khadra, o General Bitchofla Na Fafé, os senhores Lamine Camará, Fernando Indequi, Braima Iafá Sambú e a senhora Yolanda Carlos Brabé.
Como crentes, acreditamos que, neste momento, lá do alto onde eles se encontram, estão certamente a aplaudir-nos, orgulhosos pelos sucessos que nós conseguimos alcançar.
A vós, inesquecíveis companheiros da luta, quero reafirmar que a nossa vitória é igualmente a vossa vitória. Apesar de fisicamente ausentes, sentimos a presença entre nós do vosso espírito nesta luta que continua pela Guiné-Bissau.
Minhas Senhoras, meus Senhores
Sinal forte de uma mudança política desejada pela sociedade guineense, o MADEM G-15 assume-se como fator de união, pilar de unidade nacional, dínamo de uma sociedade politica inclusiva, solidária, não sectária, porque - afinal – todos juntos não seremos demais para dar um novo rumo à Guiné-Bissau, nossa pátria amada.
Só juntos, unidos, saberemos enfrentar com sucesso a missão que o povo guineense acabou de nos confiar: a regulação política inclusiva, premissa essencial da construção institucional do Estado de Direito Democrático, da consolidação da Paz, do Desenvolvimento Económico e do Bem-Estar dos Guineenses.
A capacidade política de inclusão parece ser a chave para encararmos com sentido de responsabilidade e com sentido de urgência um conjunto de desafios estratégicos inadiáveis. Desde logo,
• o desafio que consiste em extinguir o foco sistémico da instabilidade política;
• o desafio da democratização do poder local;
• enfim, o desafio de conciliar o Estado com a sociedade guineense.
Só juntos – deixando de lado as tentações de exclusão política - saberemos também combater as “chagas sociais” que a nenhum deputado pode deixar sossegado:
• o flagelo da pobreza, que cresce;
• a degradação do ensino publico - um sector estratégico gravemente deixado sem investimento estratégico;
• a debilidade dos serviços da saúde e de saneamento básico,
enfim,
estamos confrontados com uma persistente crise social, que exige de todos nós uma agenda sustentável de respostas, um plano de crescimento económico sustentável e, apoiado nele, uma agenda de politicas sociais também sustentável.
Excelentíssimo Senhor Presidente da Assembleia Nacional Popular
Excelentíssimos Senhores Líderes dos Partidos Políticos
Excelentíssimos Senhores Deputados
Diante de tantos desafios e perante a necessidade de congregar todas as capacidades disponíveis, é preciso trazer para o centro do debate político mais do que um discurso tecnocrático, aliás, já quase saturado por efeito da sua intensiva banalização.
É tempo de ética na politica. Certamente é tempo também da legitimidade dos interesses a atender. Mas o tempo aponta sobretudo para os valores que não podem ser sacrificados.
É verdade que nós não andaremos bem orientados se nos limitarmos a um exercício de composição e satisfação dos interesses imediatos ou de curto prazo.
É verdade que não andaremos no bom caminho se sacrificarmos os valores – da unidade nacional, coesão territorial e social; da justiça social na distribuição da riqueza produzida; da educação, um setor crítico de desenvolvimento económico e de progresso social; da cultura de esforço e do mérito; da igualdade de oportunidades –, valores esses que, se os conseguirmos inscrever no nosso horizonte politico, constituirão, sem duvida, a bússola de que tanto precisamos para construir um bom futuro guineense.
Senhor Representante do Secretário Geral das Nações Unidas
Senhor Representante da CEDEAO
Senhor Representante da União Africana
Senhores Embaixadores
Em nome do MADEM G15 e na minha qualidade de Deputado peço que aceitem as nossas saudações e os nossos agradecimentos.
Durante anos a comunidade internacional demonstrou toda a paciência para acompanhar o processo político guineense. Sei bem que não foi uma tarefa fácil.
Também guardo para mim o facto de que nem sempre estivemos de acordo com determinadas avaliações que fizeram da conjuntura politica guineense em evolução.
Mas há uma certeza que fica e que, seguramente, vai perdurar: o valor que guiou a vossa ação foi sempre o valor da solidariedade com o povo guineense. Por tudo o que, nesse sentido, fizeram pela Guiné-Bissau, o nosso muito obrigado.
E nesta hora de grande esperança, hora em que se abre um novo ciclo politico, continuamos a contar com a vossa simpatia, com a vossa paciência, com a vossa intercessão. Para que, junto dos governos e organizações internacionais que representam na Guiné-Bissau, continuem a promover a solidariedade e a cooperação para o Desenvolvimento do nosso país.
Reverendíssimo Bispo de Bissau
Dom José Camnaté Na Bissign
Distinto Imame da Mesquita Central
Aladje Mamadu Lamine Sissé
Senhor Presidente do Conselho Superior dos Assuntos Islâmicos
Aladje Tcherno Embaló
Senhor Representante da União dos Imames
Aladje Bubacar Djaló
Senhor Presidente do Conselho Nacional Islâmico
Aladje Mamadú Sissé
Senhor Pastor da Igreja Evangélica Central
Andrelino Lopes Correia
A Paz é, em primeiro lugar, um dom de Deus. É isso o que nos ensinaram, e continuam a ensinar-nos. É essa a profissão de fé dos crentes.
Nós continuamos a contar com a Vossa intercessão, com as vossas orações, com o vosso amparo espiritual.
Em nome do MADEM G-15 e em nome dos Deputados que integram o seu Grupo Parlamentar, peço que aceitem o nosso reconhecimento e os nossos agradecimentos pelo Vosso Magistério.
Caros Colegas Deputados,
Um dia, um poeta disse que “o povo é quem mais ordena”. É verdade. O povo, em quem reside a soberania, ordenou que trabalhemos juntos, no imperativo da unidade nacional e na inclusão política operacional.
Nesta ocasião tão importante, o MADEM G-15 e o seu Grupo Parlamentar sentem-se no dever de reafirmar a importância crucial da Assembleia Nacional Popular como o espelho onde melhor se reflete a nossa unidade nacional; como um espaço legítimo de expressão democrática da vontade do povo guineense.
Uma palavra de eterna gratidão à Amílcar Cabral, líder histórico, insuperável, que concebeu a criação da Assembleia Nacional Popular para arquitetar a constituição do Estado da Guiné-Bissau. Amílcar Cabral, com cujo legado nos identificamos, deixou-nos esta máxima de ação política, que passo a citar:
“Nós queremos que tudo quanto conquistamos nesta luta pertença ao nosso povo e temos que fazer o máximo para criar uma tal organização que mesmo que alguns de nós queiram desviar as conquistas da luta para os seus interesses, o nosso povo não deixe. Isso é muito importante” (fim de citação).
Senhor Presidente da Assembleia Nacional Popular
Caros Deputados,
Vai certamente servir para enaltecer, mais ainda, esta Décima Legislatura se voltarmos um bocado o nosso olhar sobre o passado, numa atitude de reconhecimento, num gesto sincero de reconciliação.
Apoiado nesta perspetiva, o MADEM G-15 convida todos os Deputados a se juntarem ao seu Grupo Parlamentar num ato público de homenagem aos saudosos Presidentes da República, João Bernardo Vieira, Koumba Yalá e Malam Bacai Sanhá, fundadores da Democracia Guineense, primeiros Chefes de Estado democraticamente eleitos.
Senhor Presidente, Senhor Líderes, o convite está feito.
Agora vou dizer apenas mais duas palavras para finalizar esta minha intervenção. Primeiro, para enviar um abraço forte às mulheres e aos jovens do MADEM G-15. E, a seguir, para reafirmar a todos os nossos militantes, quadros e dirigentes a mesma certeza que desde o início nos animou: de que vale sempre a pena lutar, com tenacidade, em nome da nossa dignidade e do nosso direito de servir a Guiné-Bissau.
Muito obrigado a todos.
Viva a Guiné-Bissau
William Gomes Balde
Considerado por alguns como um “grupinho de dissidentes” em vias de extinção política, a expressiva votação de confiança no MADEM G15 superou todas as expetativas. Os prognósticos de famosos cientistas políticos da nossa praça não se confirmaram.
Deixamos, de vez, de ser um grupo de resistentes contra a arrogância política, contra “matchundade” juvenil, contra o inesperado culto de personalidade, males que surpreendentemente regressaram ao “partido histórico” e, que no seu tempo, Amílcar Cabral combateu severamente.
E agora, tenho mesmo de perguntar: passamos nós a ser o quê? Protagonistas políticos - eis o que nós passamos a ser, um estatuto que conquistamos nas urnas, democraticamente.
É precisamente por esta nova evidência, que a Décima Legislatura que nós corporizamos a partir de hoje, nasce sob o signo da irrevogável dignidade constitucional do Deputado da Nação. Ficou estabelecido um novo patamar de cultura da nossa instituição parlamentar. Quem voltará a tentar expulsar da “casa do povo” um “eleito do povo”?
Caros colegas Deputados,
Em nome da família política MADEM G-15 e perante vós, tomo a liberdade de render uma justa homenagem àqueles que, na dura luta que travamos para resgatar a nossa dignidade, ficaram pelo caminho: a Deputada Isabel Mendes Correia Buscardini, o Deputado Tumane Mané, o Deputado Ali Khadra, o General Bitchofla Na Fafé, os senhores Lamine Camará, Fernando Indequi, Braima Iafá Sambú e a senhora Yolanda Carlos Brabé.
Como crentes, acreditamos que, neste momento, lá do alto onde eles se encontram, estão certamente a aplaudir-nos, orgulhosos pelos sucessos que nós conseguimos alcançar.
A vós, inesquecíveis companheiros da luta, quero reafirmar que a nossa vitória é igualmente a vossa vitória. Apesar de fisicamente ausentes, sentimos a presença entre nós do vosso espírito nesta luta que continua pela Guiné-Bissau.
Minhas Senhoras, meus Senhores
Sinal forte de uma mudança política desejada pela sociedade guineense, o MADEM G-15 assume-se como fator de união, pilar de unidade nacional, dínamo de uma sociedade politica inclusiva, solidária, não sectária, porque - afinal – todos juntos não seremos demais para dar um novo rumo à Guiné-Bissau, nossa pátria amada.
Só juntos, unidos, saberemos enfrentar com sucesso a missão que o povo guineense acabou de nos confiar: a regulação política inclusiva, premissa essencial da construção institucional do Estado de Direito Democrático, da consolidação da Paz, do Desenvolvimento Económico e do Bem-Estar dos Guineenses.
A capacidade política de inclusão parece ser a chave para encararmos com sentido de responsabilidade e com sentido de urgência um conjunto de desafios estratégicos inadiáveis. Desde logo,
• o desafio que consiste em extinguir o foco sistémico da instabilidade política;
• o desafio da democratização do poder local;
• enfim, o desafio de conciliar o Estado com a sociedade guineense.
Só juntos – deixando de lado as tentações de exclusão política - saberemos também combater as “chagas sociais” que a nenhum deputado pode deixar sossegado:
• o flagelo da pobreza, que cresce;
• a degradação do ensino publico - um sector estratégico gravemente deixado sem investimento estratégico;
• a debilidade dos serviços da saúde e de saneamento básico,
enfim,
estamos confrontados com uma persistente crise social, que exige de todos nós uma agenda sustentável de respostas, um plano de crescimento económico sustentável e, apoiado nele, uma agenda de politicas sociais também sustentável.
Excelentíssimo Senhor Presidente da Assembleia Nacional Popular
Excelentíssimos Senhores Líderes dos Partidos Políticos
Excelentíssimos Senhores Deputados
Diante de tantos desafios e perante a necessidade de congregar todas as capacidades disponíveis, é preciso trazer para o centro do debate político mais do que um discurso tecnocrático, aliás, já quase saturado por efeito da sua intensiva banalização.
É tempo de ética na politica. Certamente é tempo também da legitimidade dos interesses a atender. Mas o tempo aponta sobretudo para os valores que não podem ser sacrificados.
É verdade que nós não andaremos bem orientados se nos limitarmos a um exercício de composição e satisfação dos interesses imediatos ou de curto prazo.
É verdade que não andaremos no bom caminho se sacrificarmos os valores – da unidade nacional, coesão territorial e social; da justiça social na distribuição da riqueza produzida; da educação, um setor crítico de desenvolvimento económico e de progresso social; da cultura de esforço e do mérito; da igualdade de oportunidades –, valores esses que, se os conseguirmos inscrever no nosso horizonte politico, constituirão, sem duvida, a bússola de que tanto precisamos para construir um bom futuro guineense.
Senhor Representante do Secretário Geral das Nações Unidas
Senhor Representante da CEDEAO
Senhor Representante da União Africana
Senhores Embaixadores
Em nome do MADEM G15 e na minha qualidade de Deputado peço que aceitem as nossas saudações e os nossos agradecimentos.
Durante anos a comunidade internacional demonstrou toda a paciência para acompanhar o processo político guineense. Sei bem que não foi uma tarefa fácil.
Também guardo para mim o facto de que nem sempre estivemos de acordo com determinadas avaliações que fizeram da conjuntura politica guineense em evolução.
Mas há uma certeza que fica e que, seguramente, vai perdurar: o valor que guiou a vossa ação foi sempre o valor da solidariedade com o povo guineense. Por tudo o que, nesse sentido, fizeram pela Guiné-Bissau, o nosso muito obrigado.
E nesta hora de grande esperança, hora em que se abre um novo ciclo politico, continuamos a contar com a vossa simpatia, com a vossa paciência, com a vossa intercessão. Para que, junto dos governos e organizações internacionais que representam na Guiné-Bissau, continuem a promover a solidariedade e a cooperação para o Desenvolvimento do nosso país.
Reverendíssimo Bispo de Bissau
Dom José Camnaté Na Bissign
Distinto Imame da Mesquita Central
Aladje Mamadu Lamine Sissé
Senhor Presidente do Conselho Superior dos Assuntos Islâmicos
Aladje Tcherno Embaló
Senhor Representante da União dos Imames
Aladje Bubacar Djaló
Senhor Presidente do Conselho Nacional Islâmico
Aladje Mamadú Sissé
Senhor Pastor da Igreja Evangélica Central
Andrelino Lopes Correia
A Paz é, em primeiro lugar, um dom de Deus. É isso o que nos ensinaram, e continuam a ensinar-nos. É essa a profissão de fé dos crentes.
Nós continuamos a contar com a Vossa intercessão, com as vossas orações, com o vosso amparo espiritual.
Em nome do MADEM G-15 e em nome dos Deputados que integram o seu Grupo Parlamentar, peço que aceitem o nosso reconhecimento e os nossos agradecimentos pelo Vosso Magistério.
Caros Colegas Deputados,
Um dia, um poeta disse que “o povo é quem mais ordena”. É verdade. O povo, em quem reside a soberania, ordenou que trabalhemos juntos, no imperativo da unidade nacional e na inclusão política operacional.
Nesta ocasião tão importante, o MADEM G-15 e o seu Grupo Parlamentar sentem-se no dever de reafirmar a importância crucial da Assembleia Nacional Popular como o espelho onde melhor se reflete a nossa unidade nacional; como um espaço legítimo de expressão democrática da vontade do povo guineense.
Uma palavra de eterna gratidão à Amílcar Cabral, líder histórico, insuperável, que concebeu a criação da Assembleia Nacional Popular para arquitetar a constituição do Estado da Guiné-Bissau. Amílcar Cabral, com cujo legado nos identificamos, deixou-nos esta máxima de ação política, que passo a citar:
“Nós queremos que tudo quanto conquistamos nesta luta pertença ao nosso povo e temos que fazer o máximo para criar uma tal organização que mesmo que alguns de nós queiram desviar as conquistas da luta para os seus interesses, o nosso povo não deixe. Isso é muito importante” (fim de citação).
Senhor Presidente da Assembleia Nacional Popular
Caros Deputados,
Vai certamente servir para enaltecer, mais ainda, esta Décima Legislatura se voltarmos um bocado o nosso olhar sobre o passado, numa atitude de reconhecimento, num gesto sincero de reconciliação.
Apoiado nesta perspetiva, o MADEM G-15 convida todos os Deputados a se juntarem ao seu Grupo Parlamentar num ato público de homenagem aos saudosos Presidentes da República, João Bernardo Vieira, Koumba Yalá e Malam Bacai Sanhá, fundadores da Democracia Guineense, primeiros Chefes de Estado democraticamente eleitos.
Senhor Presidente, Senhor Líderes, o convite está feito.
Agora vou dizer apenas mais duas palavras para finalizar esta minha intervenção. Primeiro, para enviar um abraço forte às mulheres e aos jovens do MADEM G-15. E, a seguir, para reafirmar a todos os nossos militantes, quadros e dirigentes a mesma certeza que desde o início nos animou: de que vale sempre a pena lutar, com tenacidade, em nome da nossa dignidade e do nosso direito de servir a Guiné-Bissau.
Muito obrigado a todos.
Viva a Guiné-Bissau
William Gomes Balde
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Novo Parlamento da Guiné-Bissau sem jovens e com poucas mulheres
Parlamento tomou posse nesta quinta-feira com 102 deputados, dos quais 14 mulheres e nenhum com menos de 35 anos de idade. Muitos guineenses desconfiam que não vai haver estabilidade numa Assembleia sem maioria absoluta.
102 deputados empossados na Guiné-Bissau
A décima legislatura começou oficialmente nesta quinta-feira (18.04.) na Guiné-Bissau com a tomada de posse dos 102 deputados que compõem o novo Parlamento do país. A cerimónia decorreu numa unidade hoteleira de Bissau devido às obras de reabilitação do hemiciclo, na presença de várias entidades nacionais e estrangeiras.
O novo Parlamento da Guiné-Bissau, já empossado em Bissau, é composto por seis partidos políticos, nomeadamente, o Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) que elegeu 47 deputados, o Movimento para a Alternância Democrática (Madem-G15) com 27, o Partido da Renovação Social (PRS), que assim se tornou a terceira força política com 21 representantes, a Assembleia do Povo Unido - Partido Democrático da Guiné-Bissau (APU-PDGB com cinco, e a União para a Mudança e o Partido da Nova Democracia elegeram um deputado, cada um. Dos 102 deputados eleitos nas legislativas de 10 de março não há nenhum jovem, como nota o jurista e ativista guineense, Lesmes Monteiro, que defende a inclusão de jovens no centro de decisão, e não como um meros espetadores:
"Infelizmente teremos um Parlamento sem representatividade da juventude. Tem sido normal na Guiné-Bissau atribuir a pessoas de 45 anos os estatuto de jovens, mas segundo a Carta Africana da Juventude, a idade dos jovens vai dos 15 aos 35 anos. Posto isso, não temos nenhum jovem no Parlamento. Lembramos que os jovens foram atores-chave no processo da estabilização do país, com manifestações de rua a favor de um melhor ensino e várias greves. Temos um Parlamento - que é principal órgão decisor do país - sem juventude, o que demonstra que o país está um pouco perdido”, afirma o Monteiro.
Lei da Paridade não fez diferença
Parlamento tem apenas 14 deputadas, num universo de 102.
O quadro da representatividade das mulheres também não mudou em relação ao Parlamento anterior, apesar da aprovação da lei da paridade em vésperas das eleições. Para Nelvina Barreto, na altura não houve tempo suficiente para que fosse aumentado o número de mulheres no novo hemiciclo guineense, refere a ativista que tentou, mas não conseguiu eleger-se.
"O Parlamento anterior - em 102 deputados - tinha 14 deputadas. Infelizmente este quadro mantém-se nesta décima legislatura. É um processo moroso que reflete a visão e a perceção que a sociedade tem do papel da mulher. Esta visão está a evoluir, fruto de muitas ações levadas a cabo pelas organizações femininas que estão a mostrar que se pode deixar para trás esta parcela tão importante da população. Estou certa que na décima primeira legislatura teremos mais mulheres no Parlamento”.
De acordo com os resultados das legislativas de março, uma coligação formada pelo PAIGC, APU-PDGB, UM e PND, que assinaram um acordo de incidência parlamentar deu lugar a uma maioria no Parlamento, cuja tarefa será agora governar o país nos próximos quatro anos. Lesmes Monteiro que esteve à frente de varias manifestações de rua contra a crise política, que durou 4 anos, traça os grandes desafios para esta décima legislatura e não prevê um Parlamento pacífico.
"Por um lado, a necessidade da estabilização política e governativa do país e por outro, temos aspectos da reforma do Estado, onde temos que ver a pertinência da manutenção ou não do atual regime semi-presidencialista, com mais de duas décadas de instabilidade, e podemos pensar na alteração da Constituição, nomeadamente no artigo que confere ao Presidente da República o poder de demitir o Governo e redimensionar a administração pública que tem sido a principal fonte de emprego no país”, disse Lesmes.
Novo Parlamento frágil
Para que seja alcançada a almejada estabilidade parlamentar e governativa na Guiné-Bissau, os guineenses não confiam nas alianças políticas e já dizem que novas crises políticas, a curto prazo, poderão surgir; isto antes das eleições presidenciais, previstas para final deste ano. Para tal os guineenses continuam a exigir o consenso político, como única forma de viabilizar a governação e assim permitir uma saída do ciclo de instabilidade governativa, como afirma, aos microfones da DW África, o sociólogo e analista político, Rui Jorge:
"O cenário político parlamentar é frágil, tendo em conta que não houve uma maioria absoluta nas legislativas. É preciso varias engenharias para garantir o funcionamento do Parlamento e consequentemente a governabilidade. Tudo vai depender da eficiência do acordo de incidência parlamentar entre o PAIGC e o APU-PDGB e de um diálogo permanente com a oposição para viabilizar os principais instrumentos de governação no Parlamento”.
Durante a última legislatura, o Parlamento esteve encerrado por um período de quase três anos e foram nomeados sete primeiros-ministros, um dos quais por duas vezes. Rui Jorge, afirma que, se não houver um diálogo franco nesta décima legislatura, poderá haver mais uma intervenção militar no país.
"Se não se conseguir viabilizar a legislatura a crise vai-se aprofundar e as consequências são imprevisíveis, podemos contar com o aumento da violência civil, mas também, quem sabe, até com uma violência armada, neste caso com uma intervenção dos militares, como no passado, para tentar ver se são eles a corrigir os erros dos políticos”.
Posse sem Presidente guineense
Entretanto, o Presidente do país, José Mário Vaz, não marcou presença na cerimónia de posse dos novos deputados, precisaram as fontes parlamentares. Nenhuma justificação oficial foi apresentada para esta ausência.
O PAIGC, partido mais votado, já disse que vai indicar Domingos Simões Pereira para o cargo de primeiro-ministro e propor Cipriano Cassamá para continuar como presidente do parlamento guineense.
DW
A décima legislatura começou oficialmente nesta quinta-feira (18.04.) na Guiné-Bissau com a tomada de posse dos 102 deputados que compõem o novo Parlamento do país. A cerimónia decorreu numa unidade hoteleira de Bissau devido às obras de reabilitação do hemiciclo, na presença de várias entidades nacionais e estrangeiras.
O novo Parlamento da Guiné-Bissau, já empossado em Bissau, é composto por seis partidos políticos, nomeadamente, o Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) que elegeu 47 deputados, o Movimento para a Alternância Democrática (Madem-G15) com 27, o Partido da Renovação Social (PRS), que assim se tornou a terceira força política com 21 representantes, a Assembleia do Povo Unido - Partido Democrático da Guiné-Bissau (APU-PDGB com cinco, e a União para a Mudança e o Partido da Nova Democracia elegeram um deputado, cada um. Dos 102 deputados eleitos nas legislativas de 10 de março não há nenhum jovem, como nota o jurista e ativista guineense, Lesmes Monteiro, que defende a inclusão de jovens no centro de decisão, e não como um meros espetadores:
"Infelizmente teremos um Parlamento sem representatividade da juventude. Tem sido normal na Guiné-Bissau atribuir a pessoas de 45 anos os estatuto de jovens, mas segundo a Carta Africana da Juventude, a idade dos jovens vai dos 15 aos 35 anos. Posto isso, não temos nenhum jovem no Parlamento. Lembramos que os jovens foram atores-chave no processo da estabilização do país, com manifestações de rua a favor de um melhor ensino e várias greves. Temos um Parlamento - que é principal órgão decisor do país - sem juventude, o que demonstra que o país está um pouco perdido”, afirma o Monteiro.
Lei da Paridade não fez diferença
Parlamento tem apenas 14 deputadas, num universo de 102.
O quadro da representatividade das mulheres também não mudou em relação ao Parlamento anterior, apesar da aprovação da lei da paridade em vésperas das eleições. Para Nelvina Barreto, na altura não houve tempo suficiente para que fosse aumentado o número de mulheres no novo hemiciclo guineense, refere a ativista que tentou, mas não conseguiu eleger-se.
"O Parlamento anterior - em 102 deputados - tinha 14 deputadas. Infelizmente este quadro mantém-se nesta décima legislatura. É um processo moroso que reflete a visão e a perceção que a sociedade tem do papel da mulher. Esta visão está a evoluir, fruto de muitas ações levadas a cabo pelas organizações femininas que estão a mostrar que se pode deixar para trás esta parcela tão importante da população. Estou certa que na décima primeira legislatura teremos mais mulheres no Parlamento”.
De acordo com os resultados das legislativas de março, uma coligação formada pelo PAIGC, APU-PDGB, UM e PND, que assinaram um acordo de incidência parlamentar deu lugar a uma maioria no Parlamento, cuja tarefa será agora governar o país nos próximos quatro anos. Lesmes Monteiro que esteve à frente de varias manifestações de rua contra a crise política, que durou 4 anos, traça os grandes desafios para esta décima legislatura e não prevê um Parlamento pacífico.
"Por um lado, a necessidade da estabilização política e governativa do país e por outro, temos aspectos da reforma do Estado, onde temos que ver a pertinência da manutenção ou não do atual regime semi-presidencialista, com mais de duas décadas de instabilidade, e podemos pensar na alteração da Constituição, nomeadamente no artigo que confere ao Presidente da República o poder de demitir o Governo e redimensionar a administração pública que tem sido a principal fonte de emprego no país”, disse Lesmes.
Novo Parlamento frágil
Para que seja alcançada a almejada estabilidade parlamentar e governativa na Guiné-Bissau, os guineenses não confiam nas alianças políticas e já dizem que novas crises políticas, a curto prazo, poderão surgir; isto antes das eleições presidenciais, previstas para final deste ano. Para tal os guineenses continuam a exigir o consenso político, como única forma de viabilizar a governação e assim permitir uma saída do ciclo de instabilidade governativa, como afirma, aos microfones da DW África, o sociólogo e analista político, Rui Jorge:
"O cenário político parlamentar é frágil, tendo em conta que não houve uma maioria absoluta nas legislativas. É preciso varias engenharias para garantir o funcionamento do Parlamento e consequentemente a governabilidade. Tudo vai depender da eficiência do acordo de incidência parlamentar entre o PAIGC e o APU-PDGB e de um diálogo permanente com a oposição para viabilizar os principais instrumentos de governação no Parlamento”.
Durante a última legislatura, o Parlamento esteve encerrado por um período de quase três anos e foram nomeados sete primeiros-ministros, um dos quais por duas vezes. Rui Jorge, afirma que, se não houver um diálogo franco nesta décima legislatura, poderá haver mais uma intervenção militar no país.
"Se não se conseguir viabilizar a legislatura a crise vai-se aprofundar e as consequências são imprevisíveis, podemos contar com o aumento da violência civil, mas também, quem sabe, até com uma violência armada, neste caso com uma intervenção dos militares, como no passado, para tentar ver se são eles a corrigir os erros dos políticos”.
Posse sem Presidente guineense
Entretanto, o Presidente do país, José Mário Vaz, não marcou presença na cerimónia de posse dos novos deputados, precisaram as fontes parlamentares. Nenhuma justificação oficial foi apresentada para esta ausência.
O PAIGC, partido mais votado, já disse que vai indicar Domingos Simões Pereira para o cargo de primeiro-ministro e propor Cipriano Cassamá para continuar como presidente do parlamento guineense.
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sexta-feira, abril 19, 2019
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X Legislatura: NUNO NABIAN ELEITO PRIMEIRO VICE-PRESIDENTE DO PARLAMENTO GUINEENSE
O líder de Assembleia do Povo Unido – Partido Democrático da Guiné-Bissau (APU-PDGB), Nuno Gomes Nabian, foi eleito na mandrugada de sexta-feira, 19 de abril de 2019, para o cargo de primeiro vice-presidente da Assembleia Nacional Popular, com 93 votos a favor, 05 (cinco) contra e uma (01) abestenção, no universo de 99 deputados presentes.
A candidatura de Nabian, deputado eleito na lista dos “apuanos” no círculo eleitoral n° 05 (Sector de Bissorã, região de Oio) foi apresentada pela bancada parlamentar dos libertadores (PAIGC) no âmbito do acordo assinado entre as duas formações políticas para estabilidade parlamentar e governativa.
O cargo do primeiro vice-presidente do parlamento, de acordo com o regimento do Parlamento guineense no seu artigo 27, pertence ao partido com maior número de deputados. E neste caso os libertadores concederam este cargo ao líder de APU-PDGB, Nuno Gomes Nabian.
O político ora eleito para ocupar a função do primeiro vice-presidente da Assembleia Nacional Popular é estreante nesta X Legislatura do parlamento.
Por: Assana Sambú
Foto: Marcelo Na Ritche
OdemocrataGB
A candidatura de Nabian, deputado eleito na lista dos “apuanos” no círculo eleitoral n° 05 (Sector de Bissorã, região de Oio) foi apresentada pela bancada parlamentar dos libertadores (PAIGC) no âmbito do acordo assinado entre as duas formações políticas para estabilidade parlamentar e governativa.
O cargo do primeiro vice-presidente do parlamento, de acordo com o regimento do Parlamento guineense no seu artigo 27, pertence ao partido com maior número de deputados. E neste caso os libertadores concederam este cargo ao líder de APU-PDGB, Nuno Gomes Nabian.
O político ora eleito para ocupar a função do primeiro vice-presidente da Assembleia Nacional Popular é estreante nesta X Legislatura do parlamento.
Por: Assana Sambú
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sexta-feira, abril 19, 2019
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Eleição do 2º vice-presidente da ANP: CANDIDATURA DE BRAIMA CAMARÁ FOI REPROVADA
A candidatura do deputado Braima Camará, proposta pelo Movimento para a Alternância Democrática (MADEM-G 15) para o cargo de segundo vice-presidente do parlamento nesta X legislatura, foi reprovada com 50 votos contra, 47 a favor e três (03) abestenções, no total de 100 votantes, dos 101 deputados presentes na sala.
Braima Camará foi eleito na lista do MADEM-G15 no círculo eleitoral n° 14 (Sectores de Ganadu e Cuntubel, região de Bafatá) e indicado pelo seu partido para candidatar-se ao cargo do segundo vice-presidente da Assembleia Nacional Popular que, de acordo com o regimento parlamentar, deve ser preenchido pelo segundo partido mais votado.
Entretanto, o presidente da Comissão Eleitoral, deputado Helder Barros [da bancada parlamentar do PAIGC], anunciou que o MADEM-G15 deve apresentar outro candidato para o cargo do segundo vice-presidente.
O deputado Abdu Mané (antigo Procurador-Geral da República), ameaçou avançar com o processo da impugnação na justiça em nome do seu partido, MADEM.
Deputado Úmaro Sissoco Embaló, terceiro Coordenador do MADEM, criticou a forma como o processo decorreu, tendo lembrado que fizeram a questão de confiar na figura de Presidente da Assembleia Nacional Popular, Cipriano Cassamá, razão pela qual votaram nele não obstante ser candidato proposto pelo PAIGC.
Sola N’Quilim Na Bitchita, deputado do Partido da Renovação Social, disse ao repórter do jornal O Democrata que o seu partido apoia a iniciativa da impugnação avançada pelo deputado do MADEM. No entanto, aproveitou a ocasião para declarar de nulo o processo da votação de primeiro e vice presodentes da Assembleia Nacional Popular.
Devido esse clima de impasse no hemiciclo, o presidente Cipriano Cassamá decidiu suspender os trabalhos da sessão parlamentar por volta das 2h30 desta madrugada.
Por: Assana Sambú
Foto: Marcelo Na Ritche
OdemocrataGB
Braima Camará foi eleito na lista do MADEM-G15 no círculo eleitoral n° 14 (Sectores de Ganadu e Cuntubel, região de Bafatá) e indicado pelo seu partido para candidatar-se ao cargo do segundo vice-presidente da Assembleia Nacional Popular que, de acordo com o regimento parlamentar, deve ser preenchido pelo segundo partido mais votado.
Entretanto, o presidente da Comissão Eleitoral, deputado Helder Barros [da bancada parlamentar do PAIGC], anunciou que o MADEM-G15 deve apresentar outro candidato para o cargo do segundo vice-presidente.
O deputado Abdu Mané (antigo Procurador-Geral da República), ameaçou avançar com o processo da impugnação na justiça em nome do seu partido, MADEM.
Deputado Úmaro Sissoco Embaló, terceiro Coordenador do MADEM, criticou a forma como o processo decorreu, tendo lembrado que fizeram a questão de confiar na figura de Presidente da Assembleia Nacional Popular, Cipriano Cassamá, razão pela qual votaram nele não obstante ser candidato proposto pelo PAIGC.
Sola N’Quilim Na Bitchita, deputado do Partido da Renovação Social, disse ao repórter do jornal O Democrata que o seu partido apoia a iniciativa da impugnação avançada pelo deputado do MADEM. No entanto, aproveitou a ocasião para declarar de nulo o processo da votação de primeiro e vice presodentes da Assembleia Nacional Popular.
Devido esse clima de impasse no hemiciclo, o presidente Cipriano Cassamá decidiu suspender os trabalhos da sessão parlamentar por volta das 2h30 desta madrugada.
Por: Assana Sambú
Foto: Marcelo Na Ritche
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sexta-feira, abril 19, 2019
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DISCURSO DO PRESIDENTE DA APU-PDGB NA ANP
Por: Sydney Monteiro
Excelentíssimo Senhor presidente da república
Excelentíssimo Senhor Presidente da ANP da IX Legislatura
Excelentíssimo Senhor Primeiro Ministro
Exelentíssimo Senhor Presidente do Supremo Tribunal de Justiça
Excelentíssimo Senhor Presidente do Tribunal de Contas
Excelentíssimo Senhor Procurador Geral da República
Excelentíssimo Senhor Chefe de Estado Maior General das Forças Armadas
Excelentíssimo Senhores Membros da Comunidade Internacional
Excelentíssimos Membros das Comunidades Religiosas e Tradicionais
Digníssimos Deputados da IX legislatura
Digníssimos Deputados eleitos da X legislatura
Senhores convidados
Minhas Senhoras e meus Senhores
Permitam-me em nome desta augusta casa, expressar os mais altos sentimentos de gratidão ao povo da Guiné-Bissau pela sua expressão traduzida hoje nesta sessão nobre que o representa.
Excelências,
A APU-PDGB quer expressar a sua viva satisfação e agradecer duma forma direta ou indireta as contribuições e diferentes apoios que se consubstanciaram nos atos de 10 de março último. por outro lado, aos partidos concorrentes, os nossos agradecimentos pela participação como expressão mais alta da democratização da nossa sociedade.
Excelências,
A APU-PDGB, sem outras intenções fora de um debate de ideias construtivas, manifesta a sua total abertura enquanto premissa da sua orientação política em fazer desta legislatura um exercício nobre criando condições objectivas para que o respeito pela pessoa humana seja centro de todas as prioridades da sua participação. Aos partidos políticos representados nesta X legislatura que ora começa, exorta garantir tudo fazer para que possamos corresponder aos nossos compromissos legislativos em acertar ideias, sobretudo quando se trata de grandes temas de reforma política e constitucional.
Execelências,
A APU-PDGB acredita que, o exercício parlamentar não deve resumir-se apenas em atos de guerrilhas, mas sim, considera-lo um espaço de debates de ideias, de forma a retirar ilações positivas que permitam contribuir para um desenvolvimento sócio-económica, político e cultural do país.
Por isso, vai pedir nesta legislatura, aos partidos políticos representados, em particular os que com ela assinaram o acordo de incedência parlamentar, para que haja uma estabilidade governativa, com base num governo inclusivo, e garantir que haja paz, o diálogo, a justiça e sobretudo, lutar com todos os meios legais contra a corrupção, a impunidade, o nepotismo e o clientelismo enquanto razões do bloqueio do desenvolvimento e a afirmação da democracia no nosso país.
Excelências,
Antes de terminar, queremos aqui e agora, reiterar a nossa confiança e trabalho para uma mudança no exercício político que agora começa. Para tal, queremos solicitar uma expressão forte da comunidade internacional para uma assistência contínua como condição essencial para que haja reformas consagradas no programa da governação para os próximos quatro anos.
Viva a República da Guiné-Bissau
Viva a Unidade Nacional
Viva a democracia
Bem haja
Muito obrigado
Excelentíssimo Senhor presidente da república
Excelentíssimo Senhor Presidente da ANP da IX Legislatura
Excelentíssimo Senhor Primeiro Ministro
Exelentíssimo Senhor Presidente do Supremo Tribunal de Justiça
Excelentíssimo Senhor Presidente do Tribunal de Contas
Excelentíssimo Senhor Procurador Geral da República
Excelentíssimo Senhor Chefe de Estado Maior General das Forças Armadas
Excelentíssimo Senhores Membros da Comunidade Internacional
Excelentíssimos Membros das Comunidades Religiosas e Tradicionais
Digníssimos Deputados da IX legislatura
Digníssimos Deputados eleitos da X legislatura
Senhores convidados
Minhas Senhoras e meus Senhores
Permitam-me em nome desta augusta casa, expressar os mais altos sentimentos de gratidão ao povo da Guiné-Bissau pela sua expressão traduzida hoje nesta sessão nobre que o representa.
Excelências,
A APU-PDGB quer expressar a sua viva satisfação e agradecer duma forma direta ou indireta as contribuições e diferentes apoios que se consubstanciaram nos atos de 10 de março último. por outro lado, aos partidos concorrentes, os nossos agradecimentos pela participação como expressão mais alta da democratização da nossa sociedade.
Excelências,
A APU-PDGB, sem outras intenções fora de um debate de ideias construtivas, manifesta a sua total abertura enquanto premissa da sua orientação política em fazer desta legislatura um exercício nobre criando condições objectivas para que o respeito pela pessoa humana seja centro de todas as prioridades da sua participação. Aos partidos políticos representados nesta X legislatura que ora começa, exorta garantir tudo fazer para que possamos corresponder aos nossos compromissos legislativos em acertar ideias, sobretudo quando se trata de grandes temas de reforma política e constitucional.
Execelências,
A APU-PDGB acredita que, o exercício parlamentar não deve resumir-se apenas em atos de guerrilhas, mas sim, considera-lo um espaço de debates de ideias, de forma a retirar ilações positivas que permitam contribuir para um desenvolvimento sócio-económica, político e cultural do país.
Por isso, vai pedir nesta legislatura, aos partidos políticos representados, em particular os que com ela assinaram o acordo de incedência parlamentar, para que haja uma estabilidade governativa, com base num governo inclusivo, e garantir que haja paz, o diálogo, a justiça e sobretudo, lutar com todos os meios legais contra a corrupção, a impunidade, o nepotismo e o clientelismo enquanto razões do bloqueio do desenvolvimento e a afirmação da democracia no nosso país.
Excelências,
Antes de terminar, queremos aqui e agora, reiterar a nossa confiança e trabalho para uma mudança no exercício político que agora começa. Para tal, queremos solicitar uma expressão forte da comunidade internacional para uma assistência contínua como condição essencial para que haja reformas consagradas no programa da governação para os próximos quatro anos.
Viva a República da Guiné-Bissau
Viva a Unidade Nacional
Viva a democracia
Bem haja
Muito obrigado
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sexta-feira, abril 19, 2019
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ANP - X LEGISLATURA - Cerimónia solene da investidura dos Deputados da Nação da X Legislatura.
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sexta-feira, abril 19, 2019
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ÚLTIMA HORA/ANP: Cipriano Cassama reconduzido
Cipriano Cassama
96 votos sim
3 abstenções
1 nulo
Cipriano Cassama foi reconduzido no cargo de Presidente de Assembleia Nacional Popular
2. Nuno Gomes Nabiam- 1º Vice Presidente
3. Braima Camará 2º Vive Presente
4. Serifo Djaló 1º Secretário
5. Dan Yalá 2º Secretaria
GUINÉ-BISSAU EM PRIMEIRO LUGAR
Continuar com o projeto-terra ranka
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sexta-feira, abril 19, 2019
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NUTRIÇÃO QUE CURA - Comer contra cancro: Sete alimentos alcalinos para ingerir todos os dias
De acordo com a dieta alcalina, um dos problemas típicos da alimentação moderna, composta maioritariamente por alimentos processados, refinados e processados, proteínas animais e açúcares, é que esta tende a ter um efeito acidificante sobre o corpo, com consequências para a saúde como, por exemplo, o risco de doenças inflamatórias e cancro.
Muitos especialistas da área da nutrição e da saúde salientam que o consumo de alimentos alcalinos influencia positivamente o pH sanguíneo tornando-o alcalino, o que por sua vez contribui para um maior reequilíbrio do organismo.
Eis uma lista de sete alimentos altamente saudáveis, e cujas propriedades apresentam inúmeros benefícios para o organismo:
Raízes
Beterrabas, nabos, cenouras, rabanetes e todas as outras raízes e tubérculos têm um efeito alcalinizante sobre o corpo. Além disso, são ricos em minerais e fibras e, portanto, sem dúvida, contribuem para uma boa saúde geral do organismo.
Crucíferos
Os efeitos benéficos dos vegetais crucíferos (toda a família dos repolhos e brócolos) são agora conhecidos. Além de mudar o pH do corpo, no sentido de proporcionar uma ligeira alcalinidade, reforçam o sistema imunitário, melhoram a digestão e têm reconhecidas propriedades preventivas a certos tipos de tumores.
Vegetais de folhas verdes
Os vegetais de folhas verdes estão entre os alimentos mais saudáveis que existem e devem ser consumidos crus ou cozidos. Por exemplo, os espinafres, são perfeitos para manter o equilíbrio ácido-base do corpo adequadamente.
Alho
O alho tem muitas propriedades e é considerado um dos melhores alimentos que pode consumir. Além de ser alcalinizante, o alho é um antibateriano natural, melhora a saúde do coração e ajuda o sistema imunitário, tem propriedades anti-inflamatórias, antioxidantes e contribui para a desintoxicação do organismo.
Limão
O limão como fruta alcalinizante é extraordinário, porque tem um pH ácido, devido ao teor de ácido cítrico. Na verdade, o efeito alcalinizante ocorre uma vez que o limão é absorvido pelo corpo, especialmente se a ingestão for feita com um pouco de água logo de manhã, com estômago vazio.
Pepino
O pepino é um alcalinizante vegetal particularmente valioso, devido à sua composição, altamente rica em água, que chega a 95% do seu peso. Não é por acaso que a estação deste vegetal é o verão, mesmo porque torna-se essencial por conta de seu poder de hidratação, bem como por causa de sua composição rica em antioxidantes, vitaminas e minerais.
Maçã
A maçã, como a maioria das frutas, é alcalina e está repleta de fibras essenciais para o bom funcionamento intestinal, e nutrientes tais como vitaminas, minerais e outras substâncias úteis para que o corpo se mantenha saudável.
NAOM
Muitos especialistas da área da nutrição e da saúde salientam que o consumo de alimentos alcalinos influencia positivamente o pH sanguíneo tornando-o alcalino, o que por sua vez contribui para um maior reequilíbrio do organismo.
Eis uma lista de sete alimentos altamente saudáveis, e cujas propriedades apresentam inúmeros benefícios para o organismo:
Raízes
Beterrabas, nabos, cenouras, rabanetes e todas as outras raízes e tubérculos têm um efeito alcalinizante sobre o corpo. Além disso, são ricos em minerais e fibras e, portanto, sem dúvida, contribuem para uma boa saúde geral do organismo.
Crucíferos
Os efeitos benéficos dos vegetais crucíferos (toda a família dos repolhos e brócolos) são agora conhecidos. Além de mudar o pH do corpo, no sentido de proporcionar uma ligeira alcalinidade, reforçam o sistema imunitário, melhoram a digestão e têm reconhecidas propriedades preventivas a certos tipos de tumores.
Vegetais de folhas verdes
Os vegetais de folhas verdes estão entre os alimentos mais saudáveis que existem e devem ser consumidos crus ou cozidos. Por exemplo, os espinafres, são perfeitos para manter o equilíbrio ácido-base do corpo adequadamente.
Alho
O alho tem muitas propriedades e é considerado um dos melhores alimentos que pode consumir. Além de ser alcalinizante, o alho é um antibateriano natural, melhora a saúde do coração e ajuda o sistema imunitário, tem propriedades anti-inflamatórias, antioxidantes e contribui para a desintoxicação do organismo.
Limão
O limão como fruta alcalinizante é extraordinário, porque tem um pH ácido, devido ao teor de ácido cítrico. Na verdade, o efeito alcalinizante ocorre uma vez que o limão é absorvido pelo corpo, especialmente se a ingestão for feita com um pouco de água logo de manhã, com estômago vazio.
Pepino
O pepino é um alcalinizante vegetal particularmente valioso, devido à sua composição, altamente rica em água, que chega a 95% do seu peso. Não é por acaso que a estação deste vegetal é o verão, mesmo porque torna-se essencial por conta de seu poder de hidratação, bem como por causa de sua composição rica em antioxidantes, vitaminas e minerais.
Maçã
A maçã, como a maioria das frutas, é alcalina e está repleta de fibras essenciais para o bom funcionamento intestinal, e nutrientes tais como vitaminas, minerais e outras substâncias úteis para que o corpo se mantenha saudável.
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sexta-feira, abril 19, 2019
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quinta-feira, 18 de abril de 2019
X Legislatura: CIPRIANO CASSAMÁ REELEITO PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA NACIONAL POPULAR
Cipriano Cassamá, deputado eleito na lista do Partido Africano para Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) pelo círculo eleitoral n° 10 (Safim e Prábis, região de Biombo), foi reeleito no início da noite desta quinta-feira, 18 de abril de 2019, para o cargo do Presidente da Assembleia Nacional Popular. Cassamá foi eleito com 96 votos a favor, 03 (três) contra e 01 (uma) abstenção, num universo de 100 votantes.
Estiveram presentes nesta sessão parlamentar que marca o início da X Legislatura 101 deputados, mas apenas votaram 100 deputados. O deputado Soares Sambú, eleito na lista do MADEM-G 15, foi o único ausente nesta sessão parlamentar, por motivos de doença, segundo informações apuradas junto da sua bancada parlamentar.
O cargo do presidente do Parlamento, de acordo com o regimento do Parlamento guineense, pertence ao partido vencedor das eleições, razão pela qual Cassamá foi o único candidato ao cargo.
A Comissão Eleitoral constituída para o efeito adotou três modelos de boletins do voto, com “SIM OU NÃO”, dos quais os deputados escolheram um para colocar na urna. Salienta-se que depois da votação para escolha do Presidente da Assembleia Nacional Popular, seguir-se-á para a escolha dos primeiro e segundo vice-presidentes, respetivamente.
Por: Assana Sambú
OdemocrataGB
Estiveram presentes nesta sessão parlamentar que marca o início da X Legislatura 101 deputados, mas apenas votaram 100 deputados. O deputado Soares Sambú, eleito na lista do MADEM-G 15, foi o único ausente nesta sessão parlamentar, por motivos de doença, segundo informações apuradas junto da sua bancada parlamentar.
O cargo do presidente do Parlamento, de acordo com o regimento do Parlamento guineense, pertence ao partido vencedor das eleições, razão pela qual Cassamá foi o único candidato ao cargo.
A Comissão Eleitoral constituída para o efeito adotou três modelos de boletins do voto, com “SIM OU NÃO”, dos quais os deputados escolheram um para colocar na urna. Salienta-se que depois da votação para escolha do Presidente da Assembleia Nacional Popular, seguir-se-á para a escolha dos primeiro e segundo vice-presidentes, respetivamente.
Por: Assana Sambú
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quinta-feira, abril 18, 2019
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PRS critica parcialidade da comunidade internacional durante crise na Guiné-Bissau
Bissau, 18 abr 2019 (Lusa) - O Partido de Renovação Social (PRS) criticou hoje a falta de imparcialidade da comunidade internacional durante a crise político-institucional que a Guiné-Bissau viveu nos últimos três anos.
Num discurso proferido por ocasião da cerimónia de tomada de posse dos 102 deputados eleitos nas legislativas de 10 de março, o deputado do PRS Sola N'Quilin, em representação do presidente do partido, Alberto Nambeia, começou por afirmar que o ato de hoje deve "testemunhar o fim da alegada crise político-institucional instalada logo após as eleições legislativas de 2014".
"É importante dizer que o dia de hoje em celebração tornou-se realidade graças ao empenho e maturidade política de todos os atores políticos guineenses e a sua sociedade civil organizada", afirmou.
O deputado agradeceu também à comunidade internacional por, apesar da complexidade do ambiente político vivido, ter apoiado o povo guineense.
"Porém, é justo aqui dizer que em certos momentos do processo esta mesma comunidade internacional, infelizmente, esteve aquém da imparcialidade que devia caracterizar a sua atuação e fazemos fé que essa conduta parcial e injusta seja corrigida nas próximas oportunidades a bem da nossa Guiné-Bissau", afirmou, provocando um burburinho na sala e levando o presidente do parlamento, Cipriano Cassamá, a pedir silêncio.
Segundo o deputado, o novo parlamento tem um trabalho "árduo", mas "gratificante", na "busca de grandes consensos reformistas, que nas circunstâncias atuais valem mais do que todas as engenharias políticas apresentadas e escondidas até agora e que se destinam ao jogo político que hoje se inicia".
"Neste esgrimir de argumentos políticos a bem da Nação, a paciência, o espírito de cedência mútuo, a humildade, o bom senso e o amor à Pátria serão os elementos catalisadores neste espaço", afirmou.
O PRS elegeu 21 mandatos nas legislativas de 10 de março, passando a ser a terceira força política da Assembleia Nacional Popular.
O PRS e o Movimento para a Alternância Democrática (Madem-G15) assinaram um acordo de incidência parlamentar, tendo em conjunto 48 deputados.
dn.pt/lusa
Num discurso proferido por ocasião da cerimónia de tomada de posse dos 102 deputados eleitos nas legislativas de 10 de março, o deputado do PRS Sola N'Quilin, em representação do presidente do partido, Alberto Nambeia, começou por afirmar que o ato de hoje deve "testemunhar o fim da alegada crise político-institucional instalada logo após as eleições legislativas de 2014".
"É importante dizer que o dia de hoje em celebração tornou-se realidade graças ao empenho e maturidade política de todos os atores políticos guineenses e a sua sociedade civil organizada", afirmou.
O deputado agradeceu também à comunidade internacional por, apesar da complexidade do ambiente político vivido, ter apoiado o povo guineense.
"Porém, é justo aqui dizer que em certos momentos do processo esta mesma comunidade internacional, infelizmente, esteve aquém da imparcialidade que devia caracterizar a sua atuação e fazemos fé que essa conduta parcial e injusta seja corrigida nas próximas oportunidades a bem da nossa Guiné-Bissau", afirmou, provocando um burburinho na sala e levando o presidente do parlamento, Cipriano Cassamá, a pedir silêncio.
Segundo o deputado, o novo parlamento tem um trabalho "árduo", mas "gratificante", na "busca de grandes consensos reformistas, que nas circunstâncias atuais valem mais do que todas as engenharias políticas apresentadas e escondidas até agora e que se destinam ao jogo político que hoje se inicia".
"Neste esgrimir de argumentos políticos a bem da Nação, a paciência, o espírito de cedência mútuo, a humildade, o bom senso e o amor à Pátria serão os elementos catalisadores neste espaço", afirmou.
O PRS elegeu 21 mandatos nas legislativas de 10 de março, passando a ser a terceira força política da Assembleia Nacional Popular.
O PRS e o Movimento para a Alternância Democrática (Madem-G15) assinaram um acordo de incidência parlamentar, tendo em conjunto 48 deputados.
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quinta-feira, abril 18, 2019
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Líder do guineense Madem-G15 diz que dissidentes passaram a protagonistas políticos
Bissau, 17 abr 2019 (Lusa) - O coordenador nacional do Movimento para a Alternância Democrática (Madem-G15), Braima Camará, disse hoje que o grupo de dissidentes do PAIGC, que chegou a ser considerado "falhado", é agora protagonista político na Guiné-Bissau.
"Considerado por alguns como um grupo de dissidentes falhados em vias de extinção política, o Madem-G15 teve uma expressiva votação de confiança do povo guineense, votação que superou todas as expectativas", afirmou Braima Camará, no discurso na cerimónia de tomada de posse dos 102 deputados eleitos nas legislativas de 10 de março.
O Madem-G15 foi criado por um grupo de deputados dissidentes do Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), que entrou em rutura com a liderança do partido, e conquistou 27 deputados nas legislativas, tornando-se na segunda força política do país e na grande surpresa das últimas eleições.
"Os prognósticos de famosos cientistas políticos da nossa praça não se confirmaram. Deixamos de vez de ser um grupo de resistentes contra a arrogância política, contra o inesperado culto de personalidade", afirmou Braima Camará.
O coordenador nacional do Madem-G15 disse também que o partido passou a ser um protagonista político com um estatuto que foi conquistado "democraticamente" nas urnas.
"O Madem-G15 assume-se como fator de união, pilar de unidade nacional, dínamo de uma sociedade política inclusiva, solidária, não sectária, porque afinal todos juntos seremos mais para dar um novo rumo à Guiné-Bissau", salientou Braima Camará, apelando à unidade.
Para o coordenador nacional do Madem-G15, o mandato concedido pelos guineenses representa para o partido a "concretização de uma promessa de liberdade, justiça e autenticidade".
Os 102 deputados eleitos nas legislativas de 10 de março na Guiné-Bissau tomaram hoje posse numa cerimónia que decorreu numa unidade hoteleira em Bissau, devido às obras que decorrem na Assembleia Nacional Popular, na presença de vários representantes da comunidade internacional.
dn.pt/lusa
"Considerado por alguns como um grupo de dissidentes falhados em vias de extinção política, o Madem-G15 teve uma expressiva votação de confiança do povo guineense, votação que superou todas as expectativas", afirmou Braima Camará, no discurso na cerimónia de tomada de posse dos 102 deputados eleitos nas legislativas de 10 de março.
O Madem-G15 foi criado por um grupo de deputados dissidentes do Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), que entrou em rutura com a liderança do partido, e conquistou 27 deputados nas legislativas, tornando-se na segunda força política do país e na grande surpresa das últimas eleições.
"Os prognósticos de famosos cientistas políticos da nossa praça não se confirmaram. Deixamos de vez de ser um grupo de resistentes contra a arrogância política, contra o inesperado culto de personalidade", afirmou Braima Camará.
O coordenador nacional do Madem-G15 disse também que o partido passou a ser um protagonista político com um estatuto que foi conquistado "democraticamente" nas urnas.
"O Madem-G15 assume-se como fator de união, pilar de unidade nacional, dínamo de uma sociedade política inclusiva, solidária, não sectária, porque afinal todos juntos seremos mais para dar um novo rumo à Guiné-Bissau", salientou Braima Camará, apelando à unidade.
Para o coordenador nacional do Madem-G15, o mandato concedido pelos guineenses representa para o partido a "concretização de uma promessa de liberdade, justiça e autenticidade".
Os 102 deputados eleitos nas legislativas de 10 de março na Guiné-Bissau tomaram hoje posse numa cerimónia que decorreu numa unidade hoteleira em Bissau, devido às obras que decorrem na Assembleia Nacional Popular, na presença de vários representantes da comunidade internacional.
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quinta-feira, abril 18, 2019
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Líder do PAIGC diz que partido foi escolhido para governar Guiné-Bissau e vai fazê-lo
Bissau, 18 abr 2019 (Lusa) - O presidente do Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), Domingos Simões Pereira, disse hoje que o partido foi escolhido para governar e que está determinado em fazê-lo e sem permitir interferências no processo.
"Fomos escolhidos para governar e é o que estamos determinados a fazer em absoluta observância da Constituição da República e das leis, fazendo as escolhas que a nossa consciência e os estatutos do nosso partido ditarem em conjugação com os partidos da nossa parceria para materialização dos anseios e aspirações de todo o nosso povo, não aceitando, nem permitindo nenhuma interferência estranha a este processo", afirmou Domingos Simões Pereira.
O presidente do PAIGC e antigo primeiro-ministro falava na cerimónia da tomada de posse dos novos deputados do parlamento da Guiné-Bissau eleitos nas legislativas de 10 de março, que decorreu hoje numa unidade hoteleira em Bissau e que contou com a participação de mais de 300 pessoas, entre os quais representantes da comunidade internacional.
"Nessa perspetiva, me inclino perante o povo guineense e a sua prova incessante de maturidade e resiliência ao aceitar o desafio de ultrapassar a transição, restaurar a soberania nacional e a normalidade constitucional", salientou Domingos Simões Pereira.
O PAIGC venceu as eleições legislativas de 2014, mas Domingos Simões Pereira foi demitido das funções de primeiro-ministro em agosto de 2015, o que deu início a uma grave crise política no país, que acabou por ser mediada pela comunidade internacional, principalmente a Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental.
Nas eleições do mês passado, o PAIGC elegeu 47 deputados para o parlamento guineense e anunciou uma coligação parlamentar e governamental com a Assembleia do Povo Unido - Partido Democrático da Guiné-Bissau, União para a Mudança e Partido da Nova Democracia, conseguido uma maioria de 54 deputados.
"Nesta sala improvisada em plenária da ANP (Assembleia Nacional Popular), que mesmo modesta tenta reproduzir os requintes que a civilização moderna convencionou para atos deste simbolismo e envergadura somos uma centena de privilegiados, trajando os nossos melhores fatos, talvez adquiridos em grandes butiques do mundo ocidental, tudo a condizer com a época que vivemos e com os padrões universais do desenvolvimento", afirmou Domingos Simões Pereira.
O que não condiz, continuou o presidente do PAIGC, é o "facto de estarem lá fora milhares que nos escutam e acompanham enquanto aguardam ansiosos por sinais que possam dar-lhes consolo e a esperança de que estamos aqui reunidos não por nós próprios, não para atendermos aos nossos egos de elite urbana, mas para simbolizar cada mulher e cada homem desta sociedade e Nação".
No discurso, Domingos Simões Pereira disse que é preciso que todos os deputados tenham consciência de que são "milhares os que se sentem excluídos desta perspetiva, quer seja pela saúde que não lhes chega, quer seja pela educação que lhes é sonegada, seja, sobretudo, pela falta de oportunidade num país rodeado de tantos ingredientes".
"A democracia tem esta magia, de nos colocar sempre de volta ao ponto de partida", sublinhou.
dn.pt
"Fomos escolhidos para governar e é o que estamos determinados a fazer em absoluta observância da Constituição da República e das leis, fazendo as escolhas que a nossa consciência e os estatutos do nosso partido ditarem em conjugação com os partidos da nossa parceria para materialização dos anseios e aspirações de todo o nosso povo, não aceitando, nem permitindo nenhuma interferência estranha a este processo", afirmou Domingos Simões Pereira.
O presidente do PAIGC e antigo primeiro-ministro falava na cerimónia da tomada de posse dos novos deputados do parlamento da Guiné-Bissau eleitos nas legislativas de 10 de março, que decorreu hoje numa unidade hoteleira em Bissau e que contou com a participação de mais de 300 pessoas, entre os quais representantes da comunidade internacional.
"Nessa perspetiva, me inclino perante o povo guineense e a sua prova incessante de maturidade e resiliência ao aceitar o desafio de ultrapassar a transição, restaurar a soberania nacional e a normalidade constitucional", salientou Domingos Simões Pereira.
O PAIGC venceu as eleições legislativas de 2014, mas Domingos Simões Pereira foi demitido das funções de primeiro-ministro em agosto de 2015, o que deu início a uma grave crise política no país, que acabou por ser mediada pela comunidade internacional, principalmente a Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental.
Nas eleições do mês passado, o PAIGC elegeu 47 deputados para o parlamento guineense e anunciou uma coligação parlamentar e governamental com a Assembleia do Povo Unido - Partido Democrático da Guiné-Bissau, União para a Mudança e Partido da Nova Democracia, conseguido uma maioria de 54 deputados.
"Nesta sala improvisada em plenária da ANP (Assembleia Nacional Popular), que mesmo modesta tenta reproduzir os requintes que a civilização moderna convencionou para atos deste simbolismo e envergadura somos uma centena de privilegiados, trajando os nossos melhores fatos, talvez adquiridos em grandes butiques do mundo ocidental, tudo a condizer com a época que vivemos e com os padrões universais do desenvolvimento", afirmou Domingos Simões Pereira.
O que não condiz, continuou o presidente do PAIGC, é o "facto de estarem lá fora milhares que nos escutam e acompanham enquanto aguardam ansiosos por sinais que possam dar-lhes consolo e a esperança de que estamos aqui reunidos não por nós próprios, não para atendermos aos nossos egos de elite urbana, mas para simbolizar cada mulher e cada homem desta sociedade e Nação".
No discurso, Domingos Simões Pereira disse que é preciso que todos os deputados tenham consciência de que são "milhares os que se sentem excluídos desta perspetiva, quer seja pela saúde que não lhes chega, quer seja pela educação que lhes é sonegada, seja, sobretudo, pela falta de oportunidade num país rodeado de tantos ingredientes".
"A democracia tem esta magia, de nos colocar sempre de volta ao ponto de partida", sublinhou.
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quinta-feira, abril 18, 2019
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MOTORISTAS GUINEENSES PARALISAM PARA REIVINDICAR CUMPRIMENTO DO ACORDO COM GOVERNO
A Federação Nacional das Associações de Motoristas e transportadores anunciou que vai parar os transportes dos passageiros a partir do próximo dia 23 durante 15 dias para exigir o cumprimento do memorando de entendimento por parte do governo.
O ponto do memorando em questão determina que as infracções ou coimas devem ser pagas no guichet único em cada zona de divisão administração do país.
Numa conferência de imprensa esta quinta-feira, (18 de Abril) o presidente da federação Bubacar Frederico afirmou que o ministério do interior consciente deste memorando continua a cobrança nas vias públicas.
“ Vamos iniciar a greve no próximo dia 23, terça-feira, que terá a duração de 15 dias. Se não houver reacção do governo, vamos para uma paralisação de 10 dias exigindo o cumprimento cabal daquilo que o governo comprometeu”, diz para depois denunciar que “após a assinatura do memorando, o próprio ministério do interior saiu às ruas de novo efectuando cobranças e multas arbitrárias”.
Por outro lado, acusou o mesmo ministério da falta de vontade na implementação do guichet único porque não vão beneficiar de dinheiros provenientes das cobranças ilícitas. “ Não vamos permitir que as multas de infracções pagas pelos condutores sejam utilizadas indevidamente ou enriquecer ilicitamente”
Os motoristas exigem que as operações de controlo do trânsito passem a acontecer em horários determinados e não "de forma desorganizada, como tem acontecido".
A federação acusa a polícia de trânsito de cobranças ilícitas nas estradas, nomeadamente através do aumento de operações stop.
A paralisação de próxima terça-feira vai envolver táxis, toca-toca, transportes públicos e transportes de aluguer.
Por: Nautaran Marcos Có
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quinta-feira, abril 18, 2019
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UNTG ameaça entregar pré-aviso de greve na próxima terça-feira
Bissau, 18 abr 19 (ANG) – O Secretário-geral da União Nacional dos Trabalhadores da Guiné (UNTG), Júlio Mendonça ameaça entregar um pré-aviso de greve na próxima terça-feira para uma paralisação de três dias a começar no dia 7 do próximo mês de Maio.
Numa conferência de imprensa realizada esta quinta-feira, Júlio Mendonça afirmou que o país tem condições financeiras para resolver todos os problemas sociais que ocorrem no país, inclusive todos as exigências feitas no caderno reivindicativo entregue ao governo desde o mês de Janeiro do ano em curso.
O sindicalista disse que, devido a inflexibilidade do executivo, nunca este se digna a sentar a mesa para chegar a um ponto de entendimento com os sindicatos.
“Fizemos cartas duas vezes pedindo a convocação do Conselho Permanente de Concertação Social, para permitir a interação e diálogo entre o governo e seus parceiros sociais, mas não surtiu efeito. Continuamos a insistir, e nas diferentes ocasiões que temos, sempre mostramos a necessidade de se sentar a mesa, mas nunca aconteceu”, revelou Júlio Mendonça.
Segundo aquele sindicalista, os problemas que existem na classe trabalhadora guineense não se relacionam apenas ao pagamento dos salários.
Mendonça destaca a necessidade de dignificação da classe enquanto servidores do Estado.
Exorta os deputados empossados a discutiram e aprovarem o Projeto de Código de Trabalho que está na Assembleia Nacional Popular há muito tempo a fim de poder ser aplicado.
Prometeu lutar, sem tréguas, contra qualquer político que quer enriquecer no cofre do Estado.
Júlio Mendonça disse que a Função Pública deve ser despartidarizada, justificando que o princípio de legalidade, de igualdade e de oportunidade deve ser cumprido e deve haver o concurso público assim que houver vagas.
Apelou ainda aos órgãos de soberania para assumirem as suas responsabilidades, pedindo ao Tribunal de Contas para fazer auditorias em todos os ministérios para se saber como são geridos os bens públicos.
ANG/DMG/SG
Numa conferência de imprensa realizada esta quinta-feira, Júlio Mendonça afirmou que o país tem condições financeiras para resolver todos os problemas sociais que ocorrem no país, inclusive todos as exigências feitas no caderno reivindicativo entregue ao governo desde o mês de Janeiro do ano em curso.
O sindicalista disse que, devido a inflexibilidade do executivo, nunca este se digna a sentar a mesa para chegar a um ponto de entendimento com os sindicatos.
“Fizemos cartas duas vezes pedindo a convocação do Conselho Permanente de Concertação Social, para permitir a interação e diálogo entre o governo e seus parceiros sociais, mas não surtiu efeito. Continuamos a insistir, e nas diferentes ocasiões que temos, sempre mostramos a necessidade de se sentar a mesa, mas nunca aconteceu”, revelou Júlio Mendonça.
Segundo aquele sindicalista, os problemas que existem na classe trabalhadora guineense não se relacionam apenas ao pagamento dos salários.
Mendonça destaca a necessidade de dignificação da classe enquanto servidores do Estado.
Exorta os deputados empossados a discutiram e aprovarem o Projeto de Código de Trabalho que está na Assembleia Nacional Popular há muito tempo a fim de poder ser aplicado.
Prometeu lutar, sem tréguas, contra qualquer político que quer enriquecer no cofre do Estado.
Júlio Mendonça disse que a Função Pública deve ser despartidarizada, justificando que o princípio de legalidade, de igualdade e de oportunidade deve ser cumprido e deve haver o concurso público assim que houver vagas.
Apelou ainda aos órgãos de soberania para assumirem as suas responsabilidades, pedindo ao Tribunal de Contas para fazer auditorias em todos os ministérios para se saber como são geridos os bens públicos.
ANG/DMG/SG
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quinta-feira, abril 18, 2019
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BISPOS QUEREM QUE DEPUTADOS ASSUMAM VERDADEIRA MISSÃO
Os dois bispos das duas dioceses da Guiné-Bissau (Bissau e Bafatá) acreditam numa melhoria da situação no país com a entrada em função do novo parlamento
Don Camnate Na Bissign, Bispo da diocese de Bissau, e Dom Pedro Zilli, Bispo de Bafatá, apelaram os parlamentares a esquecerem os interesses individuais para servir o povo, pensar no povo e trabalhar só para o bem-estar dos outros.
“Se a classe política guineense esquecer dos interesses pessoais sacrificando pelo bem-estar do povo estará desta forma a assumir um verdadeiro sacerdócio”, diz bispo de Bissau citando Senghôr.
“Com o empossamento de um novo parlamento e governo as coisas vão melhorar porque as pessoas estão a sofrer e incluído a própria economia. O meu voto e a minha oração é que os deputados pensem no bem do país e que o novo governo trabalhe pelo bem comum. Todos estamos envolvidos nesta acção pelo bem nacional e todos devemos trabalhar”, sustenta o bispo de Bafatá.
Os novos deputados da nação foram investidos, hoje (18), para um mandato de quatro (04) anos. Espera-se que seja um parlamento cheio de debates mas com vista ao desenvolvimento nacional.
Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos
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quinta-feira, abril 18, 2019
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DEPUTADOS DA NAÇÃO PROMETEM LEGISLATURA CONCORRIDA
Os 102 deputados da nação foram, hoje (18), investidos numa cerimónia que decorreu num dos hotéis da capital Bissau. Desta forma começa a Xª legislatura. A presente legislatura é vista, pelos analistas, como de discussões fortes tendo em conta a nova composição
Em nome do PAIGC (partido mais votado), o líder Domingos Simões Pereira, diz que nestes últimos anos os políticos fizeram muito mal a eles mesmos mas é chegada a hora de pensar na nova oportunidade dada pelos guineenses.
“No dia 10 de Março o povo decidiu a constituição do parlamento e escolher um vencedor. O partido escolhido (PAIGC) em colaboração com os parceiros de aliança aguarda a confirmação para começar a encontrar respostas para os vários problemas que infligem a sociedade, a partir de hoje todos tem a responsabilidade de viabilizar a legislatura”.
Para o MADEM G-15 (segundo mais votado), representando pelo coordenador Braima Camará, diz que a presente legislatura fica nascido um novo patamar da cultura no parlamento. “O MADEM assume como dínamo de uma sociedade política e inclusiva”
“Quem voltará a expulsar o eleito do povo na casa do povo. Tomo a liberdade de render uma justa homenagem a aqueles que na nossa dura luta de resgatar a nossa dignidade ficaram pelo caminho”, diz Braima Camara.
Sola Nkilim na Bitchita, em nome do PRS (terceiro mais votado), diz que com a entrada em função dos novos representantes do povo e, no entanto, sustenta que a comunidade internacional esteve “infelizmente” aquém da expectativa e esperam que a “conduta imparcial” seja corrigida pelo bem da Guiné-Bissau. O PRS diz que o povo espera investigações sobre o arroz do povo, do resgate de banco e do tráfico de drogas.
O líder do APU-PDGB (quarto mais votado), Nuno Gomes na Bian, igualmente usou de palavra pedindo que a presente legislatura seja de estabilidade. APU-PDGB fez a coligação com o PAIGC para a estabilidade governativa.
Líder da União para a Mudança (UM), Agnelo Regala, (penúltimo mais votado), quer que seja criada condição para que haja paz e estabilidade criando condições para cumpri a vontade do povo expressa no voto. Para regala a solidariedade social deve servir como alavanca entre as forças políticas para que haja esforços entre os interesses no esforço da construção.
Sobre a expectativa em relação aos novos deputados, o Politólogo e comentador político da RSM, Rui Jorge Semedo, diz que os deputados não podem ver seus adversários como inimigos porque foram eleitos para trabalhar e devem privilegiar o diálogo.
O PAIGC, vencedor das legislativas propõe Cipriano Cassama na recondução da presidência do parlamento e Nuno Gomes Nabiam o primeiro vice-presidente. No entanto, O Movimento para Alternância Democrática (MADEM G-15) indicou o coordenador do partido Braima Camara, ao posto do segundo vice-presidente.
Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos
Imagem: Iasmine Fernandes
radiosolmansi.net
Em nome do PAIGC (partido mais votado), o líder Domingos Simões Pereira, diz que nestes últimos anos os políticos fizeram muito mal a eles mesmos mas é chegada a hora de pensar na nova oportunidade dada pelos guineenses.
“No dia 10 de Março o povo decidiu a constituição do parlamento e escolher um vencedor. O partido escolhido (PAIGC) em colaboração com os parceiros de aliança aguarda a confirmação para começar a encontrar respostas para os vários problemas que infligem a sociedade, a partir de hoje todos tem a responsabilidade de viabilizar a legislatura”.
Para o MADEM G-15 (segundo mais votado), representando pelo coordenador Braima Camará, diz que a presente legislatura fica nascido um novo patamar da cultura no parlamento. “O MADEM assume como dínamo de uma sociedade política e inclusiva”
“Quem voltará a expulsar o eleito do povo na casa do povo. Tomo a liberdade de render uma justa homenagem a aqueles que na nossa dura luta de resgatar a nossa dignidade ficaram pelo caminho”, diz Braima Camara.
Sola Nkilim na Bitchita, em nome do PRS (terceiro mais votado), diz que com a entrada em função dos novos representantes do povo e, no entanto, sustenta que a comunidade internacional esteve “infelizmente” aquém da expectativa e esperam que a “conduta imparcial” seja corrigida pelo bem da Guiné-Bissau. O PRS diz que o povo espera investigações sobre o arroz do povo, do resgate de banco e do tráfico de drogas.
O líder do APU-PDGB (quarto mais votado), Nuno Gomes na Bian, igualmente usou de palavra pedindo que a presente legislatura seja de estabilidade. APU-PDGB fez a coligação com o PAIGC para a estabilidade governativa.
Líder da União para a Mudança (UM), Agnelo Regala, (penúltimo mais votado), quer que seja criada condição para que haja paz e estabilidade criando condições para cumpri a vontade do povo expressa no voto. Para regala a solidariedade social deve servir como alavanca entre as forças políticas para que haja esforços entre os interesses no esforço da construção.
Sobre a expectativa em relação aos novos deputados, o Politólogo e comentador político da RSM, Rui Jorge Semedo, diz que os deputados não podem ver seus adversários como inimigos porque foram eleitos para trabalhar e devem privilegiar o diálogo.
O PAIGC, vencedor das legislativas propõe Cipriano Cassama na recondução da presidência do parlamento e Nuno Gomes Nabiam o primeiro vice-presidente. No entanto, O Movimento para Alternância Democrática (MADEM G-15) indicou o coordenador do partido Braima Camara, ao posto do segundo vice-presidente.
Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos
Imagem: Iasmine Fernandes
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quinta-feira, abril 18, 2019
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Empresa Consulmar Bissau garante transporte diário para as ilhas de Bijagós
Bissau, 18 Abr 19 (ANG) - A Empresa de Transporte Marítimo - Consulmar Bissau vai assegurar o transporte diário de passageiros para as ilhas de Bijagós durante a quadra festiva de Páscoa.
A garantia foi dada pelo responsavel informático da empresa, Cândido Djú, em declarações a Agência de Notícias da Guiné(ANG).
Cândidido Djú disse que nos períodos normais a Empresa opera duas vezes por semana mas que durante a quadra festiva de Páscoa viram-se obrigados a operar todos os dias para satisfazer a deamnda dos passageiros.
Disse que o preço de Bilhete para nacionais e residentes são de : Bissau/ Bubaque - 4.900 fcfa, Bissau/Bolama - 4.900fcfa e Bissau/Entchudé -1.500fcfa.
Acrescentou que, as crianças de 05 à 10 anos de idade pagam 750fcfa de Bissau para Entchudé e 2.450fcfa de Bissau para Bolama e Bubaque.
Djú disse que os estrangeiros pagam 14.000 fcfa de Bissau para Bolama e Bubaque, e 6.000 fcfa de Bissau para Entchudé.
“As crianças menores de 05 anos viajam gratuitamente, os de 05 à 10 anos de idade pagam metade do valor estipulado e a partir de 11 anos pagam o preço completo, mas é obrigatório apresentação dos documentos que comprovam a idade”, disse.
Cândido informa ainda que, os menores de 10 anos de idade devem viajar sempre acompanhados de adultos e que os lugares são priorizados para os que pagaram bilhete, tendo sublinhado que as famílias com mais de um filho só têm o direito de não pagar para um filho, devendo os restantes pagar de acordo com as suas idades.
A Empresa Consulmar começou a operar no país em 2017 com dois Barcos :um para transporte do pessoal e outro para cargas.
ANG/AALS//SG
A garantia foi dada pelo responsavel informático da empresa, Cândido Djú, em declarações a Agência de Notícias da Guiné(ANG).
Cândidido Djú disse que nos períodos normais a Empresa opera duas vezes por semana mas que durante a quadra festiva de Páscoa viram-se obrigados a operar todos os dias para satisfazer a deamnda dos passageiros.
Disse que o preço de Bilhete para nacionais e residentes são de : Bissau/ Bubaque - 4.900 fcfa, Bissau/Bolama - 4.900fcfa e Bissau/Entchudé -1.500fcfa.
Acrescentou que, as crianças de 05 à 10 anos de idade pagam 750fcfa de Bissau para Entchudé e 2.450fcfa de Bissau para Bolama e Bubaque.
Djú disse que os estrangeiros pagam 14.000 fcfa de Bissau para Bolama e Bubaque, e 6.000 fcfa de Bissau para Entchudé.
“As crianças menores de 05 anos viajam gratuitamente, os de 05 à 10 anos de idade pagam metade do valor estipulado e a partir de 11 anos pagam o preço completo, mas é obrigatório apresentação dos documentos que comprovam a idade”, disse.
Cândido informa ainda que, os menores de 10 anos de idade devem viajar sempre acompanhados de adultos e que os lugares são priorizados para os que pagaram bilhete, tendo sublinhado que as famílias com mais de um filho só têm o direito de não pagar para um filho, devendo os restantes pagar de acordo com as suas idades.
A Empresa Consulmar começou a operar no país em 2017 com dois Barcos :um para transporte do pessoal e outro para cargas.
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