quinta-feira, 9 de agosto de 2018

Editorial: GUINÉ-BISSAU QUER OUTRO TIPO DE POLÍTICOS E OUTRO TIPO DE POLÍTICAS

A Guiné-Bissau não mudará instantaneamente, só mudará se a sua sociedade política tiver a vontade de mudança que nunca esteve inscrito nos seus curriculuns de governação que apresentam aos cidadãos eleitores nos processos eleitorais que o país já observara ao longo da sua abertura política e democrática.

A sociedade política nacional deve saber que a nossa Guiné-Bissau quer, depois do próximo processo eleitoral de 18 de Novembro deste ano, outro tipo de políticas e outro tipo de políticos.

O grande perigo da nossa sociedade e da democracia nacional é manter outra vez, num cenário pós-eleições legislativas de 18 de Novembro, com uma sociedade política sem capacidade de resposta às necessidades da nossa população. O que fará permanecer, na nossa esfera pública, o fenômeno de radicalização e populismo político que ameaçarão permanentemente a democracia e  asfixiarão a sociedade civil conduzindo o país a um retrocesso no seu processo de desenvolvimento económica e social.

Os membros da sociedade política cujo curriculum será ratificado pelos cidadãos eleitores nacionais no próximo processo eleitoral de 18 de Novembro deste ano, devem apostar no fortalecimento da sociedade civil e na educação da nova geração que promovam, num futuro próximo, a melhoria da qualidade das políticas públicas. A implementação de uma verdadeira políticas públicas torna consequentemente o cidadão guineense mais exigente. O que também transforma a nossa sociedade política numa sociedade mais comprometida com o desenvolvimento social mais justo e equitativo na Guiné-Bissau.

A dimensão da inovação social e organizacional serão instrumentos fundamentais para os membros da sociedade política nacional que assumirão a gestão das políticas públicas depois das próximas eleições legislativas. Adicionar a inovação social com a inovação organizacional permitirá os membros do próximo governo saída das eleições legislativas apropriação de um real processo de desenvolvimento inclusivo que será favorável às mudanças sociais nas organizações sem fenómenos de radicalismo social e política.

Os membros da próxima sociedade política nacional que governará a Guiné-Bissau devem apropriar do nosso processo do desenvolvimento. Não devem, como acontecia com sucessivos membros de governos dos anos transactos, delegar aos nossos parceiros de desenvolvimento a sua responsabilidade de desenvolvimento do país. Se assim for, não conseguirão jamais promover o tão desejável desenvolvimento inclusivo que o país precisa como pão para boca. Aliás, diga-se em boa verdade, nas próximas dêcadas a Guiné-Bissau precisa mais de um processo do desenvolvimento inclusivo e não de um governo inclusivo de amoquismo político que obstaculiza a implementação das novas políticas públicas.

Uma política pública do desenvolvimento inclusivo só é sustentável na Guiné-Bissau quando a nossa sociedade política nacional apropriar do nosso processo do desenvolvimento porque, só assim é que a inovação social e organizacional poderão fazer partes integrantes do processo de apropriação. Temos, antes, de apropriar do processo do desenvolvimento para podermos ser inclusivos. Aliás, diga-se, em boa verdade, as causas da nossa fragilidade na gestão de desenvolvimento e da democracia nacional tem a sua residência na inovação social e organizacional. Porque, na verdade, a inovação social e organizacional consistem em encontrarmos soluções para resolver os problemas sem violar as regras pré-estabelecidas para o funcionamento da ordem pública e social.

Os membros da sociedade política nacional que governarão a nossa Guiné-Bissau, depois das legislativas de 18 de Novembro de 2018, devem ser capazes de convencer os nossos parceiros de desenvolvimento a aceitar ajuda ao orçamento em vez de ajuda por projecto. Ajuda por projecto não será eficiente, uma vez que entre a identificação do projecto e a sua realização passam, por vezes, mais de que cinco anos. Quando se chega aos cinco anos a situação que se queira modificar com o projecto já era diferente. Ajuda ao orçamento é mais eficiente que ajuda aos projectos, porque permite acelerar o desenvolvimento das políticas públicas sem modificar a situação do projecto. 

António Nhaga
Director Geral
angloria.nhaga@gmail.com

Anúncio público: CONTRATAÇÃO DE CONSULTOR PARA A ELABORAÇÃO DE UMA PROPOSTA DE PROGRAMA

No quadro do processo de lançamento de um novo Programa de Fortalecimento da Família (PFF), financiado pela SOS Holanda e destinado à promoção dos Direitos da Criança em 3 (três) comunidades da Região de Cacheu, concretamente, nos Sectores de Canchungo e Cacheu, a Direção Nacional das Aldeias de Crianças SOS da Guiné-Bissau pretende contratar um Consultor, nacional ou estrangeiro,para a elaboração de uma Proposta de Programa (Program Proposal), devendo os concorrentes, além de profundos conhecimentos sobre os Direitos da Criança, possuir o seguinte perfil:

• Competência e experiência comprovadas para conduzir os inquéritos sobre os Direitos da Criança;

• Uma boa compreensão do trabalho de desenvolvimento comunitário e do sistema de proteção social e comunitário do país;

• Uma boa compreensão da desinstitucionalização e do cuidado alternativo das crianças;

• Excelentes competências analíticas, de pesquisa e de redação de relatórios;

• Boas competências de facilitação e de comunicação; 

Ainda, seria desejável que os concorrentes tenham:

• Uma formação em ciências sociais ou em outro domínio conexo;

• Um conhecimento razoável da organização Aldeias de Crianças SOS.

Os concorrentes devem apresentar os seguintes documentos:

• Carta de intenção dirigida ao Diretor Nacional da SOS Guiné-Bissau;

• Fotocópia do Bilhete de Identidade ou do Passaporte, com prazos válidos;

• Cópia credível dos diplomas ou certificados profissionais;

• Curriculum Vitae.

Os/as concorrentes poderão obter mais informações e/ou esclarecimentos, incluindo os Termos de Referência na Direção Nacional de Coordenação SOS, em Bissau ou solicitando-os através do seguinte endereço eletrónico: domingos.francisco@sosbissau.org

As candidaturas podem ser submetidas eletronicamente em formato PDF e enviadas até o dia 17 de Agosto de 2018, às 12 horas para o seguinte endereço eletrónico: nelson.medina@sosbissau.org, com CC para joao.ferreira@sosbissau.org e domingos.francisco@sosbissau.org

Em caso de impossibilidade de envio eletrônico das candidaturas, os concorrentes podem dirigir-se para:

DIRECÇÃO NACIONAL DE COORDENAÇÃO

Aldeias de Crianças SOS Guiné Bissau 

Rua D. Settimio Arturo Ferrazzetta

(Estrada de Granja) B.P: B 696 Bissau

Guiné-Bissau 

Tel: +245/95 606 98 76

Encorajamos as candidaturas femininas e oferecemos honorários compatíveis com a tarefa, assim como, a oportunidade de prestar serviço para uma ONG reconhecida e de boa reputação.

Bissau, 7 de Agosto de 2018
A Direção Nacional,
Amor e um lar para cada criança

OdemocrataGB

José Mário Vaz - Audiência com a delegação de médicos Chineses da "Missão Viagem na Claridade" acompanhado pelo Embaixador da China na Guiné-Bissau, Sr. Jin Hongjun.

A equipa de especialistas em oftalmologia, estiveram 12 dias na Guiné-Bissau e fizeram inúmeras consultas aos pacientes nacionais com problemas oftalmológicos, foram realizadas cerca de 216 cirurgias com sucesso aos pacientes oriundos de várias regiões do nosso país.

A equipa médica chinesa também deu formação aos técnicos nacionais.

O nosso muito obrigado!








José Mário Vaz - Presidente da Republica da Guiné-Bissau

José Mário Vaz - Encontro realizado com os Régulos, onde foram abordados assuntos que preocupam a comunidade dos regulados a nível nacional e um forte apelo à todos os cidadãos para o recenseamento eleitoral que é importante na medida em que, para além de garantir o direito ao voto do cidadão, permite reafirmar a confiança na filhação partidária que mais se identifica.




 


José Mário Vaz - Presidente da Republica da Guiné-Bissau 

Obras chinesas em Angola são sinónimo de má qualidade

A qualidade das obras executadas por empresas chinesas em Angola deixa muito a desejar. Estradas, hospitais e casas apresentam muitos problemas em pouco tempo de duração. Falta fiscalização e a corrupção continua.

Centralidade do Kilamba, em Luanda

Com o fim da guerra em 2002, Angola solicitou uma linha de crédito à China avaliada em cerca de 60 mil milhões de dólares para a reconstrução nacional. Dívida que tem sido paga com petróleo angolano.

Para a construção de infraestruturas sociais, a mão de obra, as empresas e algum material vieram do gigante asiático. "A matriz chinesa é comunista e não prima pela qualidade, mas pela satisfação das necessidades de todos. A construção obedeceu a uma regra no sentido de construir quantidade. E quando construímos em quantidade, o preço é baixo e a qualidade também é menor", explica David Kissadila, especialista em políticas públicas.

As linhas rodoviárias e ferroviárias construídas pelas empresas chinesas em Angola, apesar de permitirem a circulação de pessoas em bens, são de péssima qualidade, comenta o politólogo João Locombo.

"Só demonstra que o processo de fiscalização das obras públicas levado a cabo até então foi um processo falhado. Isso engloba não só as habitações como as próprias estradas", destaca.

"Temos vindo a ver a necessidade de se reconstruir de dois em dois anos a mesma estrada em que ontem se gastou milhões e milhões e nem sequer tem cinco anos de existência", afirma o especialista.

Não faltam exemplos de má construção 

As centralidades do Sequele e do Kilamba, em Luanda, apresentam problemas de infiltração de água, deficiência das redes técnicas e fissuras. A estrada que liga Luanda ao Huambo é outro dos exemplos do mau trabalho efetuado pelos chineses.

O Hospital Geral de Luanda teve de ser demolido em 2010, apenas quatro anos depois da sua inauguração. Também as linhas férreas construídas têm baixa taxa de operacionalidade.

Davida Kissadila diz que os efeitos da má qualidade das obras já se sentem - basta ver as várias reportagens que têm sido feitas sobre as centralidades. "Os materiais utilizados não são de primeira linha em termos de industrialização. As reparações e as manutenções são constantes porque o material utilizado não é de grande qualidade. Vemos isso nas fechaduras, nos mosaicos, nas paredes", explica.

O analista aponta também a corrupção como estando na base da fraca qualidade das obras. "Todos se aproveitam dos negócios do Estado para se enriquecer", lembra. "Aqui legalizou-se os 10% dos contratos das empreitadas. Quer dizer que quando uma empresa assinava um contrato de investimento tinha a obrigação de devolver mais 10% ao Estado".

DW

CHINA APOIA GUINÉ-BISSAU NA PROMOÇÃO DA SAÚDE

O embaixador da República Popular da China no país, Jin Hongjun, reafirma que a área de saúde continua a ser fundamental na cooperação com a Guiné-Bissau

O diplomata chinês falava, esta quinta-feira (09), depois do encontro com o chefe de Estado guineense, José Mário Vaz. Em cima da mesa estava o evoluir da operação gratuita de catarata que a equipa medica Chinesa denominada “viagem de caridade” realiza, neste momento, no país.

Para Jin a escolha foi feita na sequência das “preocupações” das autoridades guineenses em relação a promoção da saúde pública.

“Vamos voltar a mandar as equipas chinesas como aconteceu a quando do surgimento da Ébola. Além de manter aqui uma equipa médica chinesa permanente, desta vez, vamos continuar no esforço de trazer mais equipas médicas chinesas quando necessário e conforme as capacidades económicas que a parte chinesa dispõe”, promete.

Por outro lado, Jin diz que a equipa medica Chinesa, que se encontra pela primeira vez na sub-região e nos PALOP, conseguiu realizar com sucessos os trabalhos operando mais de duas centenas de pessoas.

“A equipa que esteve aqui durante doze (12) dias conseguiu fazer exames em mais de 400 doentes oriundos de quase toda a Guiné-Bissau e chegaram a fazer 216 cirurgias e todas decorreram com grande sucesso e além disso todos os equipamentos que trouxemos da China vamos doar ao governo da Guiné-Bissau que ronda mais de 165 milhões de francos cfa. Durante os doze dias conseguimos formar técnicos nacionais que já podem continuar a resolver o problema dos doentes que sofrem de cataratas na Guiné-Bissau”, explica.

Apoio às eleições

Entretanto, na mesma ocasião, interrogada se a República da China já recebeu o convite para apoiar as eleições legislativas de 18 de Novembro, o embaixador Chinês confirma que o seu país já entregou ao Estado guineense “uma pequena parte” mas em termos de materiais.

“Espero que possamos, dentro das nossas capacidades, poder satisfazer uma outra parte dos pedidos. Vamos continuar a ajuda”, promete.

As eleições legislativas estão marcadas para daqui a pouco mais de três meses e o processo de recenseamento começa a 23 de Agosto corrente e o governo ainda continua a carecer de kits desejados para o processo. Enquanto isto os partidos políticos estão a acusar uns aos outros pelo não interesse no cumprimento do calendário eleitoral. 

Por: Elisangila Raisa dos Santos / Braima Siga

radiosolmansi.net

Guiné-Bissau condenada a indemnizar familiares de 'Nino' Vieira

O Tribunal de Justiça da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) condenou o Estado da Guiné-Bissau a pagar uma indemnização à família do antigo Presidente "Nino" Vieira, refere a Liga Guineense dos Direitos Humanos.


Numa publicação nas redes sociais, a Liga Guineense dos Direitos Humanos refere que o "Tribunal de Justiça da CEDEAO condenou a 24 de maio de 2018 o Estado da Guiné-Bissau a pagar uma indemnização de 40 milhões de francos cfa [cerca de 61 mil euros] a uma parte da família do malogrado João Bernardo 'Nino' Vieira".

O antigo Presidente guineense João Bernardo "Nino" Vieira foi assassinado a 02 de março de 2009, horas depois de o chefe das Forças Armadas do país, general Tagmé Na Waie, ter sido morto numa explosão, ocorrida no Estado-Maior. Até hoje, ninguém foi condenado pelo assassínio dos dois homens.

"Independentemente de eventuais erros ou vícios deste processo, trata-se de um aviso sério ao Estado guineense sobre as suas responsabilidades no combate à impunidade", sublinha a Liga.

Na publicação, a organização não-governamental refere também que é "inaceitável" que nove anos depois dos "acontecimentos macabros", a justiça guineense não tenha identificado os atores "morais e materiais".

No final de dezembro de 2017, o Procurador-Geral da República da Guiné-Bissau, Bacari Biai, mandou arquivar o processo de investigações ao assassínio do antigo Presidente, em obediência a uma ordem judicial.

Segundo Bacari Biai, o processo foi arquivado porque o Supremo Tribunal de Justiça (que também tem funções de Tribunal Constitucional) mandou que seis depois do início de qualquer investigação em curso no Ministério Público ou há uma acusação ou o processo é arquivado.

Em outubro de 2017, a antiga mulher de 'Nino' Vieira, Nazaré Vieira, disse, em entrevista, que tinha exigido um julgamento para explicar as circunstâncias da morte do marido e que tinha apresentado uma queixa no Tribunal de Justiça da CEDEAO.

Por NAOM

Menino de 13 anos da província de Guangdong, dorme junto com uma cobra gigantesca todos os dias, desde que ele era um bebê. Seu pai disse que a píton tem sido um animal de estimação da família há 19 anos.



Fatos Desconhecidos

Fonte: chinasmack.com

Quanto ganha um presidente de Junta? E de Câmara? E da República?

O vencimento de Marcelo é o valor de referência para os salários de todos os autarcas e presidentes de Junta do país. O ECO fez as contas e diz-lhe quanto ganham esses políticos.


Quanto ganha o Presidente da República? No seu primeiro ano nesse cargo, Marcelo Rebelo de Sousa adiantou, descontraído, que ser chefe de Estado não é uma posição propriamente lucrativa, dizendo que o seu salário não é pequeno, mas “justo”. “Tenho de gerir com muito cuidado a [minha] economia”, acrescentou, no entanto, o político, já que, afinal, tem de dar o exemplo de “parcimónia” nas Finanças.

Ainda que tenha dito que não recebe o suficiente para comprar obras de arte caras — isto, durante uma visita à exposição que marcou os 60 anos da Liga Portuguesa de Deficiente Motores — o Presidente da República aufere, todos os meses, o montante que serve de referência para o estabelecimento dos rendimentos dos demais titulares de cargos políticos, do presidente de junta de freguesia ao primeiro-ministro.

Em cada um desses degraus da escada que termina com o vencimento de Marcelo Rebelo de Sousa, muitas são as nuances que fazem emagrecer e engordar os salários dos responsáveis. O ECO reuniu aqui todos esses detalhes para que mate a curiosidade e fique a saber quanto ganha o seu presidente da junta de freguesia, o autarca que lidera o seu município e, é claro, o chefe de Estado.

1. Quanto ganha um presidente de junta?

Na sua grande maioria, os presidentes das juntas de freguesia portuguesas não são remunerados.

Das mais de três milhares de juntas de freguesia espalhadas por todo o território lusitano, pouco mais de 13% reúnem efetivamente as características certas para verem os seus líderes remunerados pelo Orçamento do Estado.

Como dita o velho ditado, receber um salário à custa de ocupar tal cargo não é para quem quer… é para quem tem nas mãos uma freguesia com as condições certas. Para começar, só podem assumir essa posição a tempo inteiro, os políticos que liderem freguesias com mais de 10 mil eleitores ou com sete mil eleitores numa área de 100 quilómetros quadrados. Ou seja, apenas 224 das 3.091 freguesias nacionais podem ter presidentes em permanência, garante o Portal Autárquico.

Destes políticos, aqueles que têm controlo das rédeas de freguesias com mais de 10 mil eleitores, mas menos de 20 mil recebem, no final do mês, o equivalente a 22% do vencimento de Marcelo Rebelo de Sousa, isto é, 1.678,67 euros. Já aqueles que lideram freguesias com mais de 20 mil eleitores ganham 25% do salário referido, ou seja, 1.907,58 euros.

A estes rendimentos somam-se despesas de representação — correspondentes a 30% das respetivas remunerações (503,60 euros, no primeiro caso, e 572,27 euros, no segundo) — dois subsídios extraordinários anuais iguais à remuneração (em junho e novembro), segurança social e subsídio de refeição.

Por outro lado, caso a freguesia tenha pelo menos cinco mil eleitores e menos de 10 mil ou 3.500 numa área de 50 quilómetros quadrados, fica em cima da mesa a possibilidade do político eleito assumir o cargo em questão a tempo parcial.

Nessas situações, as remunerações são obviamente mais baixas: o equivalente a 10% do vencimento de Marcelo Rebelo de Sousa é concedido, mensalmente, aos presidentes de Junta com mais de cinco mil eleitores mas menos de 20 mil, isto é, 763,03 euros; aqueles que comandam freguesias com mais de duas dezenas de milhares de votantes recebem, por sua vez, 12% do rendimento referido, ou seja, 915,64 euros.

2. Quanto ganha um presidente de câmara?

Medina e Moreira são os autarcas que mais ganham em todo o país.TIAGO PETINGA / LUSA 26 junho, 2017

É em Lisboa e no Porto que os autarcas mais ganham. O valor fixado é o equivalente a 55% do vencimento do Presidente da República, ou seja, 4.196,68 euros. Esse montante sofre, contudo, uma redução de 5% ao abrigo da Lei nº 47/201 de 7 de setembro e passa, todos os meses, para 3.986,85 euros.

Nos demais municípios, os salários são relativamente mais magros: os líderes de câmaras com 40 mil ou mais eleitores auferem 50% do rendimento de Marcelo, isto é, 3.815,17 euros (3.624,41 euros com o corte referido); para autarquias com pelo menos 10 mil eleitores mas menos de 40 mil, o salário fixado para o cargo em causa é o equivalente a 45% do do Presidente da República, portanto 3.433,65 euros (3.261,97 euros com o corte assinalado). Por fim, para todas as outras situações, isto é, municípios mais pequenos, o salário é o correspondente a 40% do de Marcelo, ou seja, 3.052,13 euros (2.899,52 euros com o corte referido).

Em todos estes casos, acrescem dois subsídios extraordinários, ajudas de custo, subsídio de transporte, segurança social, viatura municipal e despesas de representação correspondentes a 30% das respetivas remunerações: 1.196,06 euros, no caso dos autarcas de Lisboa e do Porto; 1.087,32 euros para líderes de câmaras com 40 mil ou mais eleitores; 978,59 euros para líderes de câmaras com pelo menos 10 mil eleitores (mas menos de 40 mi); e 869,87 euros para todas as outras situações.

3. Quanto ganha o Presidente da República?

Vencimento do Presidente da República ultrapassa os sete mil euros mensais.Paula Nunes / ECO

Depois de tantas contas e degraus, resta saber qual é, de facto, o valor que ocupa o topo da escada e entra, todos os meses, na conta bancária de Marcelo Rebelo de Sousa. O vencimento do Presidente da República é regido por uma lei especial e está fixado nos 7.630,33 euros.

Com a redução de 5% que é exigida, por lei, a todos os titulares de cargos políticos, o salário em causa emagrece para 7.248,81 euros. A esse montante somam as despesas de representação — correspondentes, segundo a lei nº 26/84 de 31 de julho, a 40% da remuneração referida, isto é, 2.899,52 — e, é claro, o direito a uma viatura e residência oficiais.

Quanto custa produzir uma bola de Berlim? Os portugueses bebem muita cerveja? Quanto ganha um motorista da Uber? E um presidente de junta? A quem é que Portugal deve mais dinheiro? 31 dias e 31 perguntas. Durante o verão, o ECO preparou a “Sabia que…”, uma rubrica diária para dar 31 respostas.

sapo.pt

Ontem viajámos 2h de barco de Bissau para Enxudé e daí fizemos mais 12 Km em terra batida até Bissassema com 31 secretárias duplas e secretária do professor para equipar a escola desta Tabanca da Região de Quinara, um donativo que nos chegou da FootFest 2018.

Neste estabelecimento de ensino, com cerca de 600 alunos, a falta de equipamento nas salas de aula exigia que até agora as crianças levassem o seu banquinho de casa para se sentarem a aprender.

O ano letivo 2018/2019 vai começar com a escola de cara lavada e com as crianças com condições bem melhores ara estudar.

Só por isso valeu a pena todo o esforço!

Barco que liga Bissau a Enxudé

Na entrada do barco


As secretárias bem acomodadas no barco


A chegada do material a Bissassema


Secretárias prontas a equipar as salas de aula


Descarga das secretárias e viagem até à sala de aula.


Afectos com Letras com Isabel Fona, diretora da Escola de Bissassema; — com Joana Benzinho, Beatriz Candeias e Isabel Fona.


Sala 1 equipada

Sala 2 equipada

Sala 3 equipada

#footfest2018 #afectoscomletras #guinebissau #ongd #escolaeuropeiabruxelas

Afectos Com Letras ONGD 

Ficar perto de pessoas que só reclamam esgota nossas energias

Pessoas que só reclamam podem sugar toda a sua energia. Esteja alerta!


Os problemas são uma parte natural da vida, acontecem conosco, nossos amigos, entes queridos, até mesmo com as pessoas que consideramos incrivelmente sortudas.

Frequentemente, as pessoas em nossas vidas compartilham suas reclamações sobre algo ou alguém conosco. Por um lado, isso é natural, elas estão buscando uma maneira de aliviar a tensão. Por outro lado, no entanto, se convivemos a todo momento com pessoas que apenas reclamam, nossas energias acabam se esgotando.

Mostrar preocupação é bom e saudável, mostra para as pessoas que nos importamos com sua felicidade. Entretanto, precisamos também pensar em nós mesmos, em como a convivência constante com a negatividade pode nos prejudicar.

Estabelecer limites não é fácil. Não queremos que nossos amados nos percebam como egoístas ou insensíveis. Portanto, para evitar os conflitos, é importante ser capaz de identificar as situações tóxicas, compreender como elas podem influenciar nossas vidas e lidar com elas de forma sábia.

Porque é vital evitar as reclamações

Muitas vezes, as pessoas que vivem um padrão constante de reclamação enxergam a si mesmas como vítimas da situação, e não tomam uma atitude para mudar suas vidas.

Por muito tempo, nos sentimos tristes pelos infortúnios da outra pessoa, e buscamos muitas maneiras de ajudá-la a superar suas dificuldades. No entanto, com o passar do tempo percebemos que o problema não está no resto do mundo, mas sim na própria pessoa, na maneira como ela resolve se comportar diante da vida.

O que acontece conosco quando ouvimos constantemente as reclamações de alguém

As pessoas viciadas em reclamar possuem a habilidade de criar sentimentos de pena nos interlocutores, que, muitas vezes, começam a perceber os seus problemas dessas pessoas como seus próprios.

Isso, além de sugar uma grande quantidade de energia dessas pessoas, muda sua atitude. Dessa maneira, sua felicidade e realização começa a depender de como seus amigos “reclamões” estão se saindo na vida.

Sentimentos como frustração, culpa e tristeza começam a ser presente na vida dessas pessoas, resultando em alterações hormonais no cérebro que causam consequências negativas como:

  • Desequilíbrio emocional
  • Dificuldades para resolver problemas próprios
  • Deterioração da concentração
  • Pensamentos negativos

O que fazer para evitar os “reclamões”?

Essas pessoas não sabem lidar com as fases difíceis da vida e vivem em um estado constante de frustração e culpa, usando suas energias para reclamar, ao invés de buscar solucionar seus problemas. Você pode sim fazer sua parte para ajudá-las, mas é importante manter em mente sua própria qualidade de vida.

Se perceber que suas tentativas de ajudar são em vão, o melhor a fazer é afastar-se e se concentrar no seu próprio sucesso.

Abaixo estão listados 4 comportamentos que nos ajudam a nos afastar dos reclamões:

1. Mantenha uma distância saudável

Quando você perceber que essas pessoas estão tentando manipulá-lo com seu comportamento de vítima, escolha manter uma distância saudável para não ceder a seus comportamentos tóxicos.

Se você se recusar a ouvir suas queixas constantes, elas perceberão que você não está disposto a receber suas energias negativas.

2. Seja franco com a pessoa sobre sua situação

Algumas pessoas só aprendem suas lições através da sinceridade. Então, se você chegou no seu limite, seja franco em relação à atitude da outra pessoa, mostrando que ela tem total responsabilidade sobre sua vida e sua situação atual.

Tente não absorver as questões pessoais dessa pessoa para si mesmo. Todos somos responsáveis pelas nossas próprias vidas.

3. Não demonstre “fraqueza”

Não se esqueça: na maioria das vezes, você estará lidando com um manipulador. Dessa maneira, é fundamental manter-se sério e firme em sua posição.

Certamente você sentirá empatia pela pessoa, mas mantenha o controle e transfira a ela a responsabilidade por sua própria vida.

4. Defina limites

Você tem direito a seu espaço pessoal. É você quem define até onde essa pessoa vai com suas reclamações. Defina limites e não permita que sua compaixão o faça perder o controle.

Se for necessário, coloque um ponto final na situação. Afinal, a responsabilidade de cuidar de sua saúde emocional e mental é apenas sua.

Você tem alguma pessoa reclamona em sua vida? Não permita ser afetado por sua negatividade! Siga os passos acima e cuide de sua qualidade de vida!

Direitos autorais da imagem de capa licenciada para o site O Segredo: lekcej / 123RF Imagens

Osegredo.com.br

AUTORIDADES - Pelo menos 22 mortos e 50 mil afetados pelas inundações no Níger

Pelo menos vinte e duas pessoas morreram no Níger e cerca de 50 mil foram afetadas pelas inundações que atingiram o país, anunciaram na quarta-feira as autoridades.

   
"Até ao dia 06 de agosto, temos registo de pelo menos 49.845 pessoas afetadas (...) e, infelizmente, de 22 mortos", lamentou o ministro da Ação Humanitária, Laouan Magadji.

Em meados de julho, o balanço das Nações Unidas apontava para 13 mortos e 17 mil pessoas afetadas pelas chuvas torrenciais no Níger.

De acordo com o ministro, as inundações destruíram 3.131 casas e 3.902 hectares de plantações. Além disso, 26.344 cabeças de gado foram dizimadas e 33 poços de água potável danificados.

As áreas mais afetadas pelo clima são Maradi (centro-sul), Diffa (sudeste), Zinder (centro-leste), Tahoua (oeste).

Na capital, Niamey, as fortes chuvas registadas desde o início da semana deixaram sem casa pelo menos duas mil pessoas, a quem o Governo e várias instituições já distribuíram alimentos, roupas e mosquiteiros, garantiu o ministro.

Apesar da curta duração da estação chuvosa - não mais do que três meses - e da baixa pluviosidade, o país tem enfrentado inundações recorrentes nos últimos anos, inclusive nas áreas mais desérticas do Norte.

Um paradoxo neste estado muito seco, onde as colheitas fracas são geralmente causadas pela seca.

Em 2017, 56 pessoas, incluindo 20 em Niamey, morreram devido a inundações que afetaram mais de 206 mil pessoas, segundo a ONU.

Este ano, as autoridades anunciaram a conclusão da construção de várias represas para proteger milhares de habitantes da capital das inundações causadas pela inundação do rio Níger.

NAOM

MINISTÉRIO DAS OBRA PÚBLICAS SUSPENDE OBRAS DE MANUTENÇÃO PONTUAL DE ARTÉRIAS EM BISSAU

O Ministério das Obras Públicas, Construções e Urbanismo anuncia a suspensão de trabalhos de manutenção pontual das principais artérias da capital e algumas vias do interior da Guiné-Bissau.


Em comunicado, este departamento governamental informa que a suspensão dos trabalhos tem a ver com as fortes chuvas que se fazem sentir nos últimos dias em todo o território nacional.

Mesmo com esta situação de ordem climatérica, o Ministério das Obras Públicas disse estar determinado a cumprir com os objetivos traçados no programa de manutenção das estradas, logo que as condições estejam reunidas retomar-se-ão as obras interrompidas.

Outrossim, a equipa ministerial das Obras Públicas diz estar também fortemente empenhada a trabalhar, de forma a garantir a melhor trafego rodoviárias do país.

cfm87.net

FADPDPD CONSIDERA VERGONHOSO VIOLAÇÃO SEXUAL DE UMA PESSOA DEFICIENTE NA REGIÃO DE BIOMBO

A Federação das Associações de Defesa e Promoção dos Direitos das Pessoas com Deficiência da Guiné-Bissau considera vergonhosa e cruel a violação sexual de uma pessoa deficiente mental na região de Biombo, norte do país.


Uma situação denunciada dia 7 de agosto pela sua sobrinha da vítima a Capital FM, rádio notícias.

Em comunicado enviado esta quarta-feira a Capital FM, a organização da defesa e da promoção dos direitos das pessoas deficientes no país, exige das autoridades administrativas regionais daquela zona no sentido de investigarem apurar os autores do crime e que os mesmos sejam traduzidos a justiça e consequentemente responsabilizados pelos seus atos.

A terminar, Federação das Associações de Defesa e Promoção dos Direitos das Pessoas com Deficiência da Guiné-Bissau a solicitou a assistência medica as autoridades sanitárias de Biombo a favor da vítima, a fim de minimizar o sofrimento que assola Anastácia da Silva Cá.

cfm87.net

quarta-feira, 8 de agosto de 2018

Plantar árvores nas cidades devia ser visto como uma medida de saúde pública, diz cientista

Num novo relatório, os cientistas defendem que as árvores urbanas são uma importante estratégia para a melhoria da saúde pública nas cidades.


Ese as cidades conseguissem, com uma só medida, reduzir a obesidade e a depressão, aumentar a produtividade e o bem-estar e diminuir a incidência de asma e doenças cardíacas nos seus habitantes? As árvores urbanas oferecem todos estes benefícios e muito mais: filtram o ar, ajudando a remover as partículas finas emitidas pelos carros e fábricas, retêm a água da chuva e diminuem as despesas com o aquecimento.

Num novo relatório, realizado pela organização The Nature Conservancy, os cientistas defendem que as árvores urbanas são uma importante estratégia para a melhoria da saúde pública nas cidades, devendo ser financiadas como tal. 
“Há muito tempo que vemos as árvores e os parques como artigos de luxo; contudo, trazer a natureza de volta para as cidades é uma estratégia crítica para se melhorar a saúde pública”, disse Robert McDonald, cientista da The Nature Conservancy e coautor do relatório. 
Todos os anos, entre três e quatro milhões de pessoas morrem, em todo o mundo, devido à poluição atmosférica e aos seus impactos na saúde humana. A poluição do ar aumenta o risco de doenças respiratórias crónicas, havendo estudos que a associam ainda às doenças cardiovasculares e ao cancro. As ondas de calor nas zonas urbanas também fazem milhares de vítimas, por ano. Vários estudos têm demonstrado que o arvoredo urbano pode ser uma solução eficaz em termos de custos para ambos estes problemas. 


Apesar de todos os estudos que documentam os benefícios dos espaços verdes, muitas cidades ainda não veem a ligação entre a saúde dos moradores e a presença de árvores no ambiente urbano. 
Robert McDonald defende a necessidade da cooperação entre diferentes departamentos e a inclusão da natureza nos debates sobre ordenamento urbano. 

“Não é suficiente falar-se apenas das razões que tornam as árvores tão importantes para a saúde. Temos de começar a discutir as razões sistemáticas por que é tão difícil para estes sectores interagirem – como o sector florestal pode começar a cooperar com o de saúde pública e como podemos criar ligações financeiras entre os dois”, disse o investigador. 

“A comunicação e a coordenação entre os departamentos de parques, florestas e saúde pública de uma cidade são raras. Quebrar estas barreiras pode revelar novas fontes de financiamento para a plantação e gestão de árvores.” 

O cientista dá como exemplo a cidade de Toronto, onde o departamento de saúde pública trabalhou em conjunto com o florestal para fazer frente à ilha de calor urbano. Como muitos edifícios em Toronto não possuem ar condicionado, os dois departamentos colaboraram de forma a colocarem, estrategicamente, árvores nos bairros onde as pessoas estão particularmente vulneráveis ao calor, devido ao seu estatuto socioeconómico ou idade. 


O relatório diz ainda que o investimento na plantação de novas árvores – ou até na manutenção das existentes – está perpetuamente subfinanciado, mostrando que as cidades norte-americanas estão a gastar menos, em média, no arvoredo do que nas décadas anteriores. Os investigadores estimaram que despender apenas $8 (7€) por pessoa, por ano, numa cidade dos EUA, poderia cobrir o défice de financiamento e travar a perda de árvores urbanas e dos seus potenciais benefícios. 

Outros trabalhos também têm mostrado que o arvoredo urbano tem um valor monetário significativo. Segundo um estudo do Serviço Florestal dos EUA, cada $1 gasto na plantação de árvores tem um retorno de cerca de $5,82 em benefícios públicos.

Num outro estudo, uma equipa de investigadores da Faculdade de Estudos Ambientais da Universidade do Estado de Nova Iorque concluiu que os benefícios das árvores para as megacidades tinham um valor médio anual de 430 milhões de euros (505 milhões de dólares), o equivalente a um milhão por km2 de árvores. Isto deve-se à prestação de serviços como a redução da poluição atmosférica, dos custos associados ao aquecimento e arrefecimento dos edifícios, das emissões de carbono e a retenção da água da chuva. 


Com demasiada frequência, a presença ou ausência de natureza urbana, assim como os seus inúmeros benefícios, é ditada pelo nível de rendimentos de um bairro, o que resulta em desigualdades dramáticas em termos de saúde. De acordo com um estudo da Universidade de Glasgow, a taxa de mortalidade entre os homens de meia-idade que moram em zonas desfavorecidas com espaços verdes é inferior em 16% à dos que vivem em zonas desfavorecidas mais urbanizadas. 

Para Robert McDonald, a chave é fazer-se a ligação entre as árvores urbanas e os seus efeitos positivos na saúde mental e física. “Um dos grandes objetivos deste relatório é fazer com que diversos serviços de saúde vejam que deviam estar a participar na discussão para tornar as cidades mais verdes”, declarou. “As árvores urbanas não podem ser consideradas um luxo, dado que constituem um elemento essencial para uma comunidade saudável e habitável e uma estratégia fundamental para a melhoria da saúde pública.”

theuniplanet.com

Estudar 30-50 minutos (com intervalos de 10 minutos) é a maneira mais eficiente de reter informações.


Achei Curioso

Ministro das Obras Públicas Construções e Urbanismo, camarada Oscar Barbosa, recebeu hoje em audiência no seu Gabine de trabalho uma delegação da COMISSÃO NACIONAL DAS ELEIÇÕES (C.N.E.)

A ocasião serviu para apresentarem as suas dificuldades a nível das instalações na região de Quinara. 

O ministro prometeu resolver o assunto com mais rapidamente possível.


Fonte: Cabral Ka Murri

O Presidente do Zimbabwe com a Presidente da Comissão Eleitoral.

A África e as suas realidades.

Nesta foto o Presidente Zimbabweano com a Presidente da Comissão Eleitoral, me dizem só se as eleições foram credíveis.


Liga Guineense dos Direitos Humanos - Consequências da inação da justiça!

No dia 24 de Maio de 2018, o Tribunal de Justiça da CEDEAO condenou o estado da Guiné-Bissau à pagar uma indemnização no valor de 40 milhões de francos CFA a uma parte da família do malogrado João Bernardo Vieira ex-Presidente da República.

Independentemente de eventuais erros ou vícios deste processo, trata-se de um aviso sério ao estado guineense sobre as suas responsabilidades no combate à impunidade.

É totalmente inaceitável, que volvidos mais de 10 anos dos acontecimentos macabros que culminaram com os assassinatos dos Generais João Bernardo Vieira e Tagme Na Way, a justiça ainda não conseguiu identificar e perseguir os autores materiais e morais de tais atos criminosos.

A inação da justiça guineense nestes e noutros casos de assassinatos políticos, constituem não só numa cumplicidade com a impunidade, mas também traduz numa afronta aos direitos humanos e princípios subjacentes ao estado de direito.

A LGDH congratula-se com esta decisão do Tribunal de Justiça da CEDEAO, e, apela ao Ministério Público no sentido de traduzir à justiça os responsáveis pelos assassinatos políticos de 2008, 2009 e demais outros casos que abalam a memória colectiva dos guineenses.

A impunidade, está a corroer a confiança dos cidadãos nas instituições democráticas, por isso é urgente agir antes que seja tarde.

LGDH - Liga Guineense dos Direitos Humanos

DEPUTADOS NA NAÇÃO APROVAM ESTATUTO REMUNERATÓRIO DOS TITULARES DOS ÓRGÃOS DA SOBERANIA

Os deputados da nação aprovaram esta quarta-feira (08 de Agosto), o estatuto remuneratório dos titulares dos órgãos da soberania onde constam as leis de vencimento, subsídio de representação e a lei da subvenção vitalícia.


Após a aprovação do diploma pelos 80 dos 82 deputados presentes na sessão, Rui Dia de Sousa membro da comissão especializada de ANP para assuntos jurídicos afirmou que ficou aprovado que os subsídios de representação não podem ser maior que salário de um titular de cargo público.

«Este trabalho vai disciplinar um pouco esta matéria. Há uma lei especial que fixa o vencimento do presidente da República, então todas as outras leis relacionadas aos titulares de órgãos de soberania, está indexado ao vencimento do presidente da República. Há questão de subsídio de representação que era muito maior a salário de um titular de órgãos da soberania, mas agora foi corrigido e ficou aprovado que o subsídio não pode ultrapassar os 20% de salario dos titulares em causa».

Entretanto, explicou como os titulares dos órgãos da soberania vão usufruir destas subvenções. “ o consenso alcançado é que os membros do governo devem ter 6 anos consecutivos ou interpelados para usufruir da subvenção, os deputados duas legislaturas, isto é, oito anos, cinco anos para o presidente da República, quatro anos para o presidente de Assembleia Nacional popular e o primeiro-ministro”, explicou.

De referir que, um deputado da bancada parlamentar do PRS votou contra o documento e um de PAIGC votou abstenção ao mesmo documento.

Por: Nautaran Marcos 

radiosolmansi

Banco Mundial aprova 9,2 milhões de euros para apoiar educação na Guiné-Bissau

O Banco Mundial aprovou um apoio de 9,2 milhões de euros para apoiar o setor da educação na Guiné-Bissau, anunciou hoje o Governo guineense.

Em comunicado à imprensa, o Governo explica que o apoio aprovado pelo Banco Mundial a 31 de julho é da Agência Internacional para o Desenvolvimento e junta-se ao apoio já dado pela Parceria Mundial para a Educação, no valor de 3,7 milhões de euros.

O projeto Educação de Qualidade para Todos do Governo guineense tem como principal objetivo melhorar o ensino e a aprendizagem na escola primária.

Segundo o comunicado, o projeto tem três componentes principais, nomeadamente a participação comunitária na gestão das escolas, melhorar a qualidade de ensino através da certificação dos professores para o reforço das capacidades do Ministério da Educação, Ensino Superior, Juventude, Cultura e Desportos.

dn.pt/lusa