SOCIEDADE: Acredita mesmo num futuro melhor para Guiné-Bissau e sonha em construir um orfanato para continuar a servir as crianças. Esta é a nossa miss que desce dos saltos altos em prol de causas sociais
Médica de profissão, formada pela Universidade Federal do Mato Grosso do Sul, em Campo Grande, no Brasil, Fatouma Diaraye Marta Diallo (Djarai) é uma jovem orgulhosa de ser guineense, que ama a sua profissão, adora trabalhar com crianças e acredita que a Guiné-Bissau irá ultrapassar as cíclicas crises, por ser um país viável e com todas as condições para se desenvolver com sustentabilidade.
Em dezembro de 2011, Marta Diallo projetou a verdadeira imagem da mulher guineense num concurso internacional de beleza e moda organizado pela Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), na Nigéria.
Foi escolhida para representar o país.
Em Port Hacot arregaçou as mangas, subiu ao palco vestida a rigor com os trajes tradicionais da Guiné-Bissau, espalhando a beleza, a elegância, o sorriso, a simpatia e todas as qualidades comuns nas mulheres guineenses.
Foi a mais nomeada de todas, o que lhe valeu a distinção da embaixadora da paz na sub-região, durante um ano.
Sempre solicitada para este tipo de eventos, Djarai não revê o seu futuro na moda. Ama ser médica porque sente-se mais útil em cuidar das crianças nos hospitais e postos médicos públicos, apesar das carências e das muitas dificuldades que estas infraestruturas sofrem.
O típico prato “Caldo di Mancarra” é o seu favorito, tal como uma boa música e filmes de comédia. Não é de gastar dinheiro em roupas luxuosas, mas sonha em viajar muito para conhecer outras culturas, viver realidades diferentes e adquirir uma vivenda na sua terra natal, faz parte de um objetivo de vida, o qual não é de todo incompatível com a vontade de construir um orfanato onde as crianças mais desfavorecidas possam crescer e quem sabe, um dia, dedicarem-se também à medicina e à construir de uma sociedade mais justa na Guiné-Bissau.
Conheça a história de Djarai, que é sempre solicitada para dar as boas-vindas aos grandes hóspedes que o país acolhe no aeroporto Internacional de Bissau.
//Braima Darame e Alison Cabral
sexta-feira, 13 de julho de 2018
Compacto do BAD para os PALOP é boa ideia mas países têm de se organizar - Paulo Gomes
O consultor guineense Paulo Gomes considera que a ideia do Banco Africano de Desenvolvimento (BAD) de criar um Compacto de financiamento para os PALOP é positiva, mas lamentou que esses países de língua portuguesa não estejam organizados.
"O Compacto é uma boa ideia mas o desafio é sempre a capacidade dos lusófonos se organizarem para projetos bem estruturados e constituírem um 'pipeline' credível de projetos, e isso falta nos países lusófonos porque nós não estamos organizados para isto, então fica-se pelos anúncios em ocasiões como esta da CPLP, mas depois nada avança", disse o antigo candidato presidencial nas eleições de 2015 na Guiné-Bissau.
Em entrevista à Lusa no seguimento da participação nos Encontros Anuais do Banco Africano de Exportações e Importações (Afreximbank), que decorrem em Abuja até sábado, Paulo Gomes considerou que o sucesso do Compacto, uma iniciativa do Banco Africano de Desenvolvimento para potenciar o financiamento a projetos nos países lusófonos, depende das pessoas que participarem no projeto.
"Depende dos atores que utilizam para essa reflexão", disse Paulo Gomes quando questionado sobre as expectativas para o Compacto, acrescentando que "há vários quadros no mundo da CPLP que existem em bancos privados, públicos e instituições financeiras, que conhecem os meandros destas realidades, que deviam ser envolvidos mesmo trabalhando 'pro bono' para dinamizar estas iniciativas".
O Compacto de financiamento para os países lusófonos tem como principais objetivos "mobilizar fundos financeiros privados, fundos soberanos e o setor privado para facilitar projetos de infraestrutura com a capacidade para transformar os países lusófonos africanos", de acordo com documentação distribuída numa reunião de trabalho com representantes governamentais dos países lusófonos, durante os Encontros Anuais do BAD, em Busan, e a que a Lusa teve acesso.
O documento de apresentação do Compacto explica ainda que o objetivo é também "alavancar oportunidades relevantes para os PALOP dentro do âmbito mais alargado do Fórum de Investimento Africano, em particular, e ajudar a fechar o desfasamento entre o capital disponível e os projetos bancáveis".
O terceiro objetivo, segundo a documentação, é "dar apoio às políticas e assistência técnica aos PALOP para usarem o crescimento rápido dos mercados regionais e global, e delinear um fluxo de projetos rentáveis", a que a se junta, por último, a "melhoria do clima de investimento" nestes países.
A ideia do Compacto foi lançada em novembro do ano passado quando o Presidente do BAD visitou Portugal, tendo sido subsequentemente desenvolvida em março, durante uma deslocação da secretária de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação portuguesa, Teresa Ribeiro, a Abidjan, a capital económica da Costa do Marfim e que é a sede do BAD, e nos Encontros Anuais do BAD, em Busan, Coreia do Sul.
O Afreximbank, cujos Encontros Anuais decorrem até sábado em Abuja, a capital da Nigéria, é um banco de apoio ao comércio, exportações e importações em África e foi criado em Abuja, 1993. Tem um capital de 5 mil milhões de dólares e está sedeado no Cairo.
Os acionistas são entidades públicas e privadas divididas em quatro classes e dele fazem parte governos africanos, bancos centrais, instituições regionais e sub regionais, investidores privados, instituições financeiras, agências de crédito às exportações e investidores privados, para além de instituições financeiras não africanas e de investidores em nome individual.
LUSA
"O Compacto é uma boa ideia mas o desafio é sempre a capacidade dos lusófonos se organizarem para projetos bem estruturados e constituírem um 'pipeline' credível de projetos, e isso falta nos países lusófonos porque nós não estamos organizados para isto, então fica-se pelos anúncios em ocasiões como esta da CPLP, mas depois nada avança", disse o antigo candidato presidencial nas eleições de 2015 na Guiné-Bissau.
Em entrevista à Lusa no seguimento da participação nos Encontros Anuais do Banco Africano de Exportações e Importações (Afreximbank), que decorrem em Abuja até sábado, Paulo Gomes considerou que o sucesso do Compacto, uma iniciativa do Banco Africano de Desenvolvimento para potenciar o financiamento a projetos nos países lusófonos, depende das pessoas que participarem no projeto.
"Depende dos atores que utilizam para essa reflexão", disse Paulo Gomes quando questionado sobre as expectativas para o Compacto, acrescentando que "há vários quadros no mundo da CPLP que existem em bancos privados, públicos e instituições financeiras, que conhecem os meandros destas realidades, que deviam ser envolvidos mesmo trabalhando 'pro bono' para dinamizar estas iniciativas".
O Compacto de financiamento para os países lusófonos tem como principais objetivos "mobilizar fundos financeiros privados, fundos soberanos e o setor privado para facilitar projetos de infraestrutura com a capacidade para transformar os países lusófonos africanos", de acordo com documentação distribuída numa reunião de trabalho com representantes governamentais dos países lusófonos, durante os Encontros Anuais do BAD, em Busan, e a que a Lusa teve acesso.
O documento de apresentação do Compacto explica ainda que o objetivo é também "alavancar oportunidades relevantes para os PALOP dentro do âmbito mais alargado do Fórum de Investimento Africano, em particular, e ajudar a fechar o desfasamento entre o capital disponível e os projetos bancáveis".
O terceiro objetivo, segundo a documentação, é "dar apoio às políticas e assistência técnica aos PALOP para usarem o crescimento rápido dos mercados regionais e global, e delinear um fluxo de projetos rentáveis", a que a se junta, por último, a "melhoria do clima de investimento" nestes países.
A ideia do Compacto foi lançada em novembro do ano passado quando o Presidente do BAD visitou Portugal, tendo sido subsequentemente desenvolvida em março, durante uma deslocação da secretária de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação portuguesa, Teresa Ribeiro, a Abidjan, a capital económica da Costa do Marfim e que é a sede do BAD, e nos Encontros Anuais do BAD, em Busan, Coreia do Sul.
O Afreximbank, cujos Encontros Anuais decorrem até sábado em Abuja, a capital da Nigéria, é um banco de apoio ao comércio, exportações e importações em África e foi criado em Abuja, 1993. Tem um capital de 5 mil milhões de dólares e está sedeado no Cairo.
Os acionistas são entidades públicas e privadas divididas em quatro classes e dele fazem parte governos africanos, bancos centrais, instituições regionais e sub regionais, investidores privados, instituições financeiras, agências de crédito às exportações e investidores privados, para além de instituições financeiras não africanas e de investidores em nome individual.
LUSA
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sexta-feira, julho 13, 2018
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PAIGC convoca
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sexta-feira, julho 13, 2018
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Alguns cheques e lista nominal das pessoas que receberam dinheiro de RESGATE , sem fazer nada , domingos e Geraldo dividiram o nosso dinheiro aos amigos e ficaram com 50% de tudo para sustentar crise que fabricaram.
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Este fim-de-semana passado a 3 ª África é mais cerimônia de premiação realizada em Lisboa, Portugal.
Prêmios foram atribuídos a pessoas de todo o mundo que fazem a diferença na África e que estão lutando por uma África melhor.
Taciana Lima ganhou a categoria de prêmio esportivo para o melhor atleta.
Pedimos a ela o que esse prêmio significa para ela e ela respondeu " é sempre gratificante e maravilhoso saber que meu trabalho é reconhecido, e para ser um exemplo não só para a Guiné Bissau mas para África que me dá mais vontade de ir à luta ."
Parabens Taciana
African Judo Union
Taciana Lima ganhou a categoria de prêmio esportivo para o melhor atleta.
Pedimos a ela o que esse prêmio significa para ela e ela respondeu " é sempre gratificante e maravilhoso saber que meu trabalho é reconhecido, e para ser um exemplo não só para a Guiné Bissau mas para África que me dá mais vontade de ir à luta ."
Parabens Taciana
African Judo Union
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sexta-feira, julho 13, 2018
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Presidente da Guiné-Bissau participa no Fórum China/África em Setembro
O Presidente da República da Guiné-Bissau irá participar no próximo Fórum China/África, a ter lugar em Setembro próximo em Pequim, anunciou o embaixador da China na Guiné-Bissau, à saída de uma audiência concedida por José Mário Vaz.
A audiência serviu para o embaixador Jin Hongjun entregar ao Presidente guineense um convite formal formulado pelo governo da China para estar presente no Fórum, que irá reunir chefes de Estado e de governos dos países africanos com as autoridades da China e no qual serão discutidos importantes projectos de apoios da China a África.
Jin Hongjun disse ainda que a prontidão da resposta ao convite demonstra a grande importância que as autoridades guineenses sempre atribuíram a este evento, tanto assim que na última edição realizada em Joanesburgo, África do Sul, o país esteve também representado ao mais alto nível, igualmente através do Presidente José Mário Vaz.
O embaixador sustentou ainda que o encontro de Joanesburgo gerou importantes apoios da China à Guiné-Bissau, nomeadamente nas áreas da educação, saúde e agricultura.
“Depois de Pequim, esperemos que a Guiné-Bissau venha a beneficiar de mais ajudas e alargadas a outros sectores do desenvolvimento”, declarou Jin Hongjun, que manifestou a vontade do seu país em apoiar a realização das próximas eleições legislativas marcadas para o 18 de Novembro na Guiné-Bissau.
Foto: JOMAVpaginaoficial
(Macauhub)
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sexta-feira, julho 13, 2018
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Guiné-Bissau pede ajuda ao Vietname para vender produção de castanha de caju
O governo da Guiné-Bissau vai enviar uma delegação ao Vietname para analisar com o banco central modalidades para a disponibilização de verbas para financiar as empresas do país a comprarem a parte da produção de castanha de caju ainda por comercializar, disse quinta-feira em Bissau o ministro do Comércio e Artesanato da Guiné-Bissau.
O ministro Vicente Fernandes garantiu ter obtido o acordo das autoridades do Vietname no sentido de ajudar as empresas do país a comprarem a castanha de caju de forma a salvar a campanha de comercialização do produto e acrescentou estar em contacto com Hanói para que a operação seja viabilizada o mais rapidamente possível.
Estima-se que mais de 100 mil toneladas de castanha de caju ainda se encontrem na posse dos agricultores guineenses, dada a “turbulência” que se regista este ano na comercialização da castanha de caju, devido a descoordenação das autoridades nacionais na fixação do seu preço base.
Além disso e ao contrário do ocorrido em anos anteriores as empresas da Índia não se envolveram este ano no processo de compra da castanha de caju aos produtores da Guiné-Bissau, dado o facto de o governo indiano ter eliminado o subsídio que concedia à aquisição do produto.
A dois meses do fim da campanha de comercialização, a Guiné-Bissau exportou apenas cerca de 50 mil toneladas de castanha de caju, esperando as autoridades nacionais que no final tenham sido exportadas 150 mil toneladas.
(Macauhub)
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sexta-feira, julho 13, 2018
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A nova droga do momento chama-se doce.
Você coloca isso como uma doces nos olhos, porque assim vai mais rápido para a corrente sanguínea.
Segue o vídeo.
Vamos repassar tudo o que for possível, pois assim poderemos evitar males maiores.
A cena é forte. Mas cada adolescente tem que olhar.
É muito forte o vídeo, parecem os mortos vivos. É incrível que perto que estamos do que nós acreditamos que é ficção.
Fonte: José Luis Ortega
Segue o vídeo.
Vamos repassar tudo o que for possível, pois assim poderemos evitar males maiores.
A cena é forte. Mas cada adolescente tem que olhar.
É muito forte o vídeo, parecem os mortos vivos. É incrível que perto que estamos do que nós acreditamos que é ficção.
Fonte: José Luis Ortega
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sexta-feira, julho 13, 2018
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Infeção sexualmente transmissível pouco conhecida ameaça tornar-se a próxima superbactéria
O preservativo é, até hoje, o único método contracetivo masculino reversível
Com sintomas semelhantes aos da clamídea e da gonorreia, a infeção pela bactéria Mycoplasma genitalium fica frequentemente por diagnosticar e, alertam especialistas britânicos, pode tornar-se uma superbactéria já daqui a 10 anos
O alerta está quinta-feira na maioria dos meios de comunicação britânicos: A bactéria mycoplasma genitalium, responsável por uma infeção sexualmente transmissível (IST) pouco conhecida e que pode confundir-se com outras infeções mais comuns, é uma forte candidata a ser a próxima superbactéria resistente aos antibióticos.
A Associação Britânica para a Saúde Sexual e HIV avisa que a infeção por mycoplasma genitalium (MG) que, muitas vezes, não apresenta sintomas, pode ainda provocar a doença inflamatória pélvica, que, por sua vez, pode levar algumas mulheres à infertilidade.
Quando apresenta sintomas, é, na maioria das vezes, diagnosticada incorretamente como sendo clamídia ou gonorreia, levando os médicos a prescrever os antibióticos... errados.
"Isto não está a curar a infeção e está a provocar resistência antimicrobial nos doentes com MG. Se as práticas não mudarem e os testes não forem usados, a MG tem o potencial para se tornar numa superbactéria dentro de uma década, resistente aos antibióticos comuns", explica Paddy Horner, porta-voz da associação.
Nos homens, a bactéria pode provocar inflamação na uretra, fazendo com que haja um corrimento do pénis e podendo tornar o ato de urinar doloroso; Nas mulheres, a possível inflamação no útero ou trompas de falópio pode ser dolorosa e originar febre e hemorragias.
Como todas as infeções sexualmente transmissíveis contrai-se por via sexual com alguém infetado.
visao.sapo.pt
Com sintomas semelhantes aos da clamídea e da gonorreia, a infeção pela bactéria Mycoplasma genitalium fica frequentemente por diagnosticar e, alertam especialistas britânicos, pode tornar-se uma superbactéria já daqui a 10 anos
O alerta está quinta-feira na maioria dos meios de comunicação britânicos: A bactéria mycoplasma genitalium, responsável por uma infeção sexualmente transmissível (IST) pouco conhecida e que pode confundir-se com outras infeções mais comuns, é uma forte candidata a ser a próxima superbactéria resistente aos antibióticos.
A Associação Britânica para a Saúde Sexual e HIV avisa que a infeção por mycoplasma genitalium (MG) que, muitas vezes, não apresenta sintomas, pode ainda provocar a doença inflamatória pélvica, que, por sua vez, pode levar algumas mulheres à infertilidade.
Quando apresenta sintomas, é, na maioria das vezes, diagnosticada incorretamente como sendo clamídia ou gonorreia, levando os médicos a prescrever os antibióticos... errados.
"Isto não está a curar a infeção e está a provocar resistência antimicrobial nos doentes com MG. Se as práticas não mudarem e os testes não forem usados, a MG tem o potencial para se tornar numa superbactéria dentro de uma década, resistente aos antibióticos comuns", explica Paddy Horner, porta-voz da associação.
Nos homens, a bactéria pode provocar inflamação na uretra, fazendo com que haja um corrimento do pénis e podendo tornar o ato de urinar doloroso; Nas mulheres, a possível inflamação no útero ou trompas de falópio pode ser dolorosa e originar febre e hemorragias.
Como todas as infeções sexualmente transmissíveis contrai-se por via sexual com alguém infetado.
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sexta-feira, julho 13, 2018
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Défice de investimento em África chega aos 1,2 biliões de dólares por ano - BAD
O Banco Africano de Desenvolvimento (BAD) estimou hoje que existe um défice de investimento no continente que pode chegar aos 1,2 biliões de dólares por ano, durante uma visita a Abuja para lançamento do Fórum de Investimento em África (FIA).
"Através do FIA, o BAD e os seus parceiros vão avaliar e melhorar os projetos financeiramente viáveis, atrair investidores e facilitar as transações para diminuir o défice de investimento em África, estimado entre 200 mil milhões e 1,2 biliões de dólares por ano", de acordo com o BAD.
A visita a Abuja, à margem dos Encontros Anuais do Banco Africano de Exportações e Importações (Afreximbank), serve para lançar o FIA, que vai decorrer em Joanesburgo entre 7 e 9 de novembro, e que é apresentado como um encontro de negócios para acelerar a transformação económica do continente africano.
"Só as necessidades de financiamento das infraestruturas estão estimadas entre 130 a 170 mil milhões de dólares por ano, sendo que o investimento atual rondou os 63 mil milhões de dólares em 2016, o que equivale a um défice de financiamento entre os 67 e os 107 mil milhões de dólares, só na área das infraestruturas", de acordo com o BAD.
Para tentar reduzir esta falta de investimento, o BAD vai lançar uma plataforma que pretende reduzir o risco dos investimentos internacionais em África, uma iniciativa que se junta a outras, com o Repositório MANSA, do Afreximbank, uma espécie de diretório de informação sobre as empresas africanas.
O Afreximbank, cujos Encontros Anuais decorrem até sábado em Abuja, a capital da Nigéria, é um banco de apoio ao comércio, exportações e importações em África e foi criado em Abuja, em 1993. Tem um capital de 5 mil milhões de dólares e está sediado no Cairo.
Os acionistas são entidades públicas e privadas divididas em quatro classes e dele fazem parte governos africanos, bancos centrais, instituições regionais e subregionais, investidores privados, instituições financeiras, agências de crédito às exportações e investidores privados, além de instituições financeiras não africanas e de investidores em nome individual.
dn.pt/lusa
"Através do FIA, o BAD e os seus parceiros vão avaliar e melhorar os projetos financeiramente viáveis, atrair investidores e facilitar as transações para diminuir o défice de investimento em África, estimado entre 200 mil milhões e 1,2 biliões de dólares por ano", de acordo com o BAD.
A visita a Abuja, à margem dos Encontros Anuais do Banco Africano de Exportações e Importações (Afreximbank), serve para lançar o FIA, que vai decorrer em Joanesburgo entre 7 e 9 de novembro, e que é apresentado como um encontro de negócios para acelerar a transformação económica do continente africano.
"Só as necessidades de financiamento das infraestruturas estão estimadas entre 130 a 170 mil milhões de dólares por ano, sendo que o investimento atual rondou os 63 mil milhões de dólares em 2016, o que equivale a um défice de financiamento entre os 67 e os 107 mil milhões de dólares, só na área das infraestruturas", de acordo com o BAD.
Para tentar reduzir esta falta de investimento, o BAD vai lançar uma plataforma que pretende reduzir o risco dos investimentos internacionais em África, uma iniciativa que se junta a outras, com o Repositório MANSA, do Afreximbank, uma espécie de diretório de informação sobre as empresas africanas.
O Afreximbank, cujos Encontros Anuais decorrem até sábado em Abuja, a capital da Nigéria, é um banco de apoio ao comércio, exportações e importações em África e foi criado em Abuja, em 1993. Tem um capital de 5 mil milhões de dólares e está sediado no Cairo.
Os acionistas são entidades públicas e privadas divididas em quatro classes e dele fazem parte governos africanos, bancos centrais, instituições regionais e subregionais, investidores privados, instituições financeiras, agências de crédito às exportações e investidores privados, além de instituições financeiras não africanas e de investidores em nome individual.
dn.pt/lusa
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sexta-feira, julho 13, 2018
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José Mário Vaz - Visita as famílias vitimas das intempéries.
As fortes chuvas ocorridas na primeira semana de Julho registaram vitimas mortais e inúmeras famílias desalojadas. Hoje visitamos algumas destas zonas afectadas para solidarizar com a população sinistrada e prestar o nosso apoio, todas estas famílias já estão ser acompanhadas pelo Governo.
José Mário Vaz - Presidente da Republica da Guiné-Bissau
José Mário Vaz - Presidente da Republica da Guiné-Bissau
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Presidente da Republica da Guiné-Bissau - Em Ancarra para a Cerimonia de investidura do Presidente da República da Turquia Recepp Tayyip Erdogan.
A margem da cerimonia tive oportunidade de estar com os meus Homólogos e alguns Chefes do Governo.
José Mário Vaz - Presidente da Republica da Guiné-Bissau
José Mário Vaz - Presidente da Republica da Guiné-Bissau
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Exploração conjunta de hidrocarbonetos: EX-SG AFIRMA QUE A GUINÉ-BISSAU PODE ATINGIR 46 POR CENTO NA NEGOCIAÇÃO DE CHAVE DE PARTILHA
[ENTREVISTA] O ex-secretário-geral da Agência da Gestão e Cooperação da Zona Marítima de Exploração Conjunta entre o Senegal e a Guiné-Bissau, Júlio Mamadu Baldé, afirmou que estrategicamente a Guiné-Bissau pode atingir 46 por cento na negociação sobre a chave de partilha dos lucros provenientes da exploração conjunta de hidrocarbonetos com a vizinha República do Senegal.
Baldé justificou que, para a constituição da zona de exploração conjunta, cada país cedeu uma parcela do seu território, tendo assegurado neste particular que a Guiné-Bissau concedeu 46 por cento do seu territόrio marítimo e o Senegal 54, pelo que as autoridades guineenses podem usar o critério de contribuição do espaço territorial na negociação para chegar ao consenso sobre a famosa chave de partilha.
Contudo, advertiu que o governo guineense deve ser “muito inteligente” na negociação com os senegaleses, acrescentando que a negociação deve ser feita com estrategias políticas e técnicas, sobretudo no âmbito de uma boa relação de vizinhança entre os dois Estados.
O governo da Guiné-Bissau e do Senegal rubricaram um acordo para a criação de uma zona de exploração conjunta de hidrocarbonetos e dos recursos haliêuticos em 1993, que comporta cerca de 25 mil quilómetros quadrados da plataforma continental. A zona é gerida por uma Agência de Gestão e Cooperação, baseada em Dacar (Senegal). Os dois países chegaram a entrar em conflito armado que durou alguns dias pela disputa daquela zona, mas depois recorreram ao Tribunal Penal Internacional que deu razão a República do Senegal.
A Agência trabalha sob a orientação da Alta Autoridade, que é uma especie do comité dirigido pelos Chefes de Estado de dois países, através de um mandato rotativo de dois anos. Os então Presidentes dos dois países, João Bernardo Vieira da Guiné-Bissau e Abdou Diouf do Senegal, optaram pela partilha dos recursos existentes na zona, ficando os senegaleses com 85% de hidrocarbonetos e os guineenses com 15%.
A zona é igualmente rica em recursos haliêuticos, cuja partilha foi determinada em 50 por cento para cada um dos Estados. Em 2001, o Presidente Wade do Senegal manifestou a vontade de conceder a Guiné-Bissau 20% e ficando o Senegal com 80%, mas não existe nenhum documento oficial sobre o assunto. Segundo os especialistas, o documento deveria passar nos parlamentos de dois países para depois produzir um acordo oficial a ser assinado pelos dois Chefes de Estado.
Entretanto, o Presidente da República, José Mário Vaz, não concordou com o acordo sobre a divisão da chave de partilha, sobretudo no concernente aos hidrocarbonetos, denunciando formalmente o entendimento a 29 de dezembro de 2014, tendo proposto ao governo senegalês a reabertura de negociações para a fixação de novas bases de partilha. Desde aquela altura até a data presente realizaram-se várias rondas de negociações e as partes não conseguiram alcançar nenhum compromisso.
JÚLIO BALDÉ DEFENDE A REVISÃO DA CHAVE DE PARTILHA E PEDE SERIEDADE DO PAÍS
Em entrevista exclusiva ao nosso semanário O DEMOCRATA, o especialista guineense em assuntos ligados aos hidrocarbonetos e que dirigiu a agência durante cerca de 20 anos e que agora trabalha como consultor para as grandes companhias de exploração de petróleo explicou que, como cidadão guineense e técnico da área, fez um trabalho que entregou às autoridades guineenses no qual definiu as estratégias que podem ser usadas para conseguir um aumento da percentagem dos lucros em favor da Guiné Bissau nas negociações.
Júlio Mamadu Baldé lembrou que não era a sua obrigação, porque não fazia parte do seu mandato, que era o de gerir a zona comum e defender os interesses dos dois Estados.
“O que fiz foi demostrar às autoridades guineenses que é possível subir a percentagem da partilha e muito mais do que se esperava. Fiz o trabalho a favor da Guiné-Bissau. O acordo chegado de 15 contra 85 em 1993, foi porque naquela altura havia apenas a prospeção em águas rasas, o que representa quase 1.860 quilómetros quadrados na zona de ‘Don flor’. Era uma coisa muito pequena, mas que tinha investimentos de grandes envergadura feitos apenas pelo Senegal, através de empréstimos contraídos ao Banco Mundial”, precisou.
Assegurou que o governo senegalês tomou em conta os investimentos feitos, razão pela qual determinou a chave de partilha de 15% para a Guiné-Bissau e 85% ao Senegal. O especialista guineense esclareceu neste particular que o acordo de 15 contra 85 vale exclusivamente para águas rasas, tendo acrescentado ainda que “hoje em dia no mundo do petróleo grandes prospeções não são feitas em águas rasas, mas nas águas profundas”.
“A partir de 2000 começou-se a registar grandes descobertas no mundo em águas profundas, graças à evolução da tecnologia. Existem actualmente tecnologias que permitem a prospeção e descoberta do petróleo nas águas profundas. A prospeção era de quase dois mil quilómetros quadrados, mas hoje conseguimos fazer mais de 20 mil quilómetros quadrados de prospeção. É preciso de facto rever a chave de partilha, porque o acordo assinado entre as partes ressalva que em caso de descobertas é possível renegociar a chave de partilha. É preciso rever a chave de partilha neste momento, antes de chegarmos à descoberta propriamente dita”, observou.
Explicou ainda que a zona de exploração conjunta foi criada através de contribuições territoriais de cada país e que conta com dois paralelos. A zona é limitada a Norte pelo azimute 268 e a Sul pelo 220, tomando o Cabo Roxo como ponto de rotação.
“A fronteira marítima fixada pelo Tribunal Penal Internacional na altura, aquando do diferendo entre os dois Estados, era nos 240. Significa que de 220 até 240 é a contribuição da Guiné-Bissau e de 240 até 268 é a do Senegal. Se fizermos os cálculos deste triângulo de 220 até 240, veremos que representa quase 46% da área total da zona de exploração conjunta e enquanto 268 representa 54%. Não havendo outros critérios, então é possível usar a via de contribuição territorial para chegarmos ao consenso sobre a chave de partilha. Mas isso já é uma questão política”, espelhou o especialista.
Baldé disse que este é um argumento que armou para a Guiné-Bissau apresentar como base nas negociações. Disse ainda que entregou um documento ao Presidente da República, onde delineou as estratégias das negociações, que em sua opinião poderiam surtir efeitos, se forem bem exploradas. Isso permitiria desbloquear a situação e permitir a retoma dos trabalhos da prospeção que estão paralisados neste momento devido à denúncia do acordo pelas autoridades guineenses.
Defendeu ainda que é urgente desbloquear a situação para permitir avanços dos trabalhos, porque, “não vale a pena ficarmos aqui sentados há 50 anos com expectativas que temos petróleo e sem explorá-lo. Acima de tudo deixando o país com enormes dificuldades a nível de saúde, educação e infrastruturas rodoviárias”.
Sugeriu as partes que cheguem ao entendimento na base das boas relações de vizinhança entre os dois Estados, porque é possível conseguir resultados positivos naquela zona em termos de prospeção e eventualmente de descobertas dos hidrocarbonetos.
Relativamente aos recursos haliêuticos, asseverou que o acordo chegado para a partilha a nível destes recursos é normal.
“É normal esse acordo, como se diz, o peixe não conhece a fronteira. Por exemplo, se diz que a sardinha sai do nosso territorio e as vezes é apanhado na zona do Marrocos ou Portugal, portanto é difícil definir que os peixes ficarão apenas num espaço. Esse acordo de 50% por país é normal”, esclareceu.
BALDÉ: “ESTADO DEVE DESPOLITIZAR A PETROGUIM E CRIAR CONDIÇÕES TÉCNICAS PARA QUE ELA FUNCIONE”
Solicitado a pronunciar-se sobre a expectativa do país na prospecção e eventual exploração de hidrocarbonetos nas outras regiões, assegurou que a Guiné-Bissau dispõe de uma empresa encarregue deste sector (PETROGUIM). No seu entender, devem ser criadas todas as condições técnicas necessárias que a permitam fazer um bom trabalho na selecção de melhores empresas e investidores para o bem-estar do país e dos guineenses.
“As grandes dificuldades em África são a mistura de política com trabalhos técnicos de pesquisa. Sabemos que existem aventureiros que sempre querem colar-se aos políticos para tirar proveitos e criar riquezas. Aconselho os governantes a deixarem os técnicos bem preparados nesta área assumirem a empresa e criar-lhes as condições técnicas necessárias”, notou.
O especialista avançou que a PETROGUIM tem técnicos com reconhecidas capacidades nas suas áreas de formação, ressalvou contudo, que precisam apenas da oportunidade para aplicar os seus conhecimentos técnicos e científicos.
Acrescentou ainda que a PETROGUIM precisa de mais independência técnica para funcionar, mas também deve ter menos intervenções políticas. Sublinhou que as empresas de pesquisas não precisam muito de intervenções políticas, porque “na fase de pesquisas determinantes predominam mais as decisões e visões técnicas”.
ESPECIALISTA DEFENDE EXPLORAÇÃO DOS RECURSOS DO PAÍS PARA MELHOPRAR A VIDA DOS GUINEENSES
Em relação à visão partilhada por alguns guineenses, em particular pelo próprio Chefe de Estado, José Mário Vaz, que alega que a Guiné-Bissau não dispõe de condições para a exploração dos seus recursos naturais, Júlio Baldé afirmou que é normal que haja vozes que defendem que o país não tem condições para explorar os seus recursos, mas questionou os apologistas dessas ideias, se vale a pena deixá-los e continuarmos a viver na extrema pobreza.
“Podemos e devemos explorar os nossos recursos naturais que vão permitir que tenhamos meios para formar quadros e criar condições para os sectores do ensino, da saúde e dinamizar outros sectores. Apenas explorando os nossos recursos é que poderemos ter esses meios para reestruturar e equipar as nossas forças da defesa e da segurança. Defendo sim, uma exploração racional que nos permita preservar o nosso meio ambiente”, aconselhou.
Lembrou ainda que no momento das grandes descobertas do petróleo no mundo não havia grandes condições, mas a exploração desse recurso levou aqueles países a melhorarem as suas condições de vida e sair da situação da extrema pobreza.
“Esta é a visão do Presidente da República e não quero dizer que não tem razão, mas é a visão dele e, eu respeito. Enquanto técnico da área e com muita experiência, penso que é possível explorar os recursos e criar as condições para garantir a estabilidade política e governativa paralelamente”, observou.
Baldé recordou que iniciaram os trabalhos na agência de zero em 2000, quando foi nomeado para exercer a função do Secretário-geral, tendo asseverado que na altura havia um trabalho em termos de sísmicas especulativas que permitiram a delimitação de zonas em blocos. Frisou que foram definidos três blocos, um nas águas rasas e dois nas águas profundas, nomeadamente o “Cheval Marin – Cavalo-marinho” que está na parte norte de águas profundas e outro denominado de ‘Croix du Sud – Cruz do Sul’, situado ao sul de águas profundas.
“Começamos assim e fizemos a promoção destes blocos para conseguirmos parceiros. E foi desta forma que conseguimos a primeira companhia que decidiu trabalhar connosco, a italiana ‘ENI’ e assinamos um contrato de prospeção nas zonas de águas profundas no bloco ‘Cheval Marin’. No sul fizemos um contrato com uma companhia australiana ‘FUSON’. Portanto, a parte de águas rasas levou muito tempo sem encontrarmos um parceiro que queira operar naquela zona”, explicou.
Afiançou que fizeram muitos trabalhos sísmicos que permitiram a agência ter o conhecimento sobre a situação das estruturas geológicas da parte de águas profundas, tendo lembrado que esses trabalhos foram feitos entre o ano 2000 a 2006. Avançou que várias companhias passaram na zona de jurisdição da agência e inclusive acabaram por conseguir companhias interessadas em operar nas zonas de águas rasas.
“Conseguimos fazer muitos trabalhos na zona de exploração conjunta em termos de prospeção que se avalia em centenas de milhões de dólares norte-americanos, que foram investidos pelas diferentes companhias petrolíferas. Fez-se ainda um furo, ‘Furo Cora 1’ em 2011, que hoje permitiu todas essas descobertas registadas naquelas zonas, ou seja, na bacia que começa da Mauritânia e até a Guinée-Conakry. Até em 2011 não havia nenhum furo nas águas profundas e os furos que existiam eram nas águas rasas. O primeiro furo feito foi na zona da agência em 2011 e custou vários milhões de dólares. Graças a este furo hoje, há toda uma expectativa nesta zona desde a Mauritânia, Senegal, Gâmbia, Guiné-Bissau e até a Guinée-Conakry”, informou.
A nível da zona de exploração conjunta entre o Senegal e a Guiné-Bissau, disse que há uma grande perspectiva, porque geologicamente demostra que tem muita prospetividade. Sustentou ainda que actualmente algumas companhias chinesa e canadiana operam naquela zona no sentido de tentar desenvolver os trabalhos de prospeção.
“Existe uma enorme perspectiva naquela zona por causa da sua configuração geológica e da quantidade da informação que tem. Nós devíamos fazer um furo em 2014 com ‘WOODSIDE’ nas zonas de águas profundas, mas a 29 de dezembro do mesmo ano houve denuncia da parte do Presidente da República da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, do acordo de gestão e cooperação entre os dois países. Fomos obrigados a parar toda aquela operação e até hoje grandes trabalhos de prospeção não foram retomados e muito menos do furo, porque espera-se o entendimento entre os dois Estados”, espelhou.
Por: Assana Sambú
Foto: AS
Julho 2018
OdemocrataGB
Baldé justificou que, para a constituição da zona de exploração conjunta, cada país cedeu uma parcela do seu território, tendo assegurado neste particular que a Guiné-Bissau concedeu 46 por cento do seu territόrio marítimo e o Senegal 54, pelo que as autoridades guineenses podem usar o critério de contribuição do espaço territorial na negociação para chegar ao consenso sobre a famosa chave de partilha.
Contudo, advertiu que o governo guineense deve ser “muito inteligente” na negociação com os senegaleses, acrescentando que a negociação deve ser feita com estrategias políticas e técnicas, sobretudo no âmbito de uma boa relação de vizinhança entre os dois Estados.
O governo da Guiné-Bissau e do Senegal rubricaram um acordo para a criação de uma zona de exploração conjunta de hidrocarbonetos e dos recursos haliêuticos em 1993, que comporta cerca de 25 mil quilómetros quadrados da plataforma continental. A zona é gerida por uma Agência de Gestão e Cooperação, baseada em Dacar (Senegal). Os dois países chegaram a entrar em conflito armado que durou alguns dias pela disputa daquela zona, mas depois recorreram ao Tribunal Penal Internacional que deu razão a República do Senegal.
A Agência trabalha sob a orientação da Alta Autoridade, que é uma especie do comité dirigido pelos Chefes de Estado de dois países, através de um mandato rotativo de dois anos. Os então Presidentes dos dois países, João Bernardo Vieira da Guiné-Bissau e Abdou Diouf do Senegal, optaram pela partilha dos recursos existentes na zona, ficando os senegaleses com 85% de hidrocarbonetos e os guineenses com 15%.
A zona é igualmente rica em recursos haliêuticos, cuja partilha foi determinada em 50 por cento para cada um dos Estados. Em 2001, o Presidente Wade do Senegal manifestou a vontade de conceder a Guiné-Bissau 20% e ficando o Senegal com 80%, mas não existe nenhum documento oficial sobre o assunto. Segundo os especialistas, o documento deveria passar nos parlamentos de dois países para depois produzir um acordo oficial a ser assinado pelos dois Chefes de Estado.
Entretanto, o Presidente da República, José Mário Vaz, não concordou com o acordo sobre a divisão da chave de partilha, sobretudo no concernente aos hidrocarbonetos, denunciando formalmente o entendimento a 29 de dezembro de 2014, tendo proposto ao governo senegalês a reabertura de negociações para a fixação de novas bases de partilha. Desde aquela altura até a data presente realizaram-se várias rondas de negociações e as partes não conseguiram alcançar nenhum compromisso.
JÚLIO BALDÉ DEFENDE A REVISÃO DA CHAVE DE PARTILHA E PEDE SERIEDADE DO PAÍS
Em entrevista exclusiva ao nosso semanário O DEMOCRATA, o especialista guineense em assuntos ligados aos hidrocarbonetos e que dirigiu a agência durante cerca de 20 anos e que agora trabalha como consultor para as grandes companhias de exploração de petróleo explicou que, como cidadão guineense e técnico da área, fez um trabalho que entregou às autoridades guineenses no qual definiu as estratégias que podem ser usadas para conseguir um aumento da percentagem dos lucros em favor da Guiné Bissau nas negociações.
Júlio Mamadu Baldé lembrou que não era a sua obrigação, porque não fazia parte do seu mandato, que era o de gerir a zona comum e defender os interesses dos dois Estados.
“O que fiz foi demostrar às autoridades guineenses que é possível subir a percentagem da partilha e muito mais do que se esperava. Fiz o trabalho a favor da Guiné-Bissau. O acordo chegado de 15 contra 85 em 1993, foi porque naquela altura havia apenas a prospeção em águas rasas, o que representa quase 1.860 quilómetros quadrados na zona de ‘Don flor’. Era uma coisa muito pequena, mas que tinha investimentos de grandes envergadura feitos apenas pelo Senegal, através de empréstimos contraídos ao Banco Mundial”, precisou.
Assegurou que o governo senegalês tomou em conta os investimentos feitos, razão pela qual determinou a chave de partilha de 15% para a Guiné-Bissau e 85% ao Senegal. O especialista guineense esclareceu neste particular que o acordo de 15 contra 85 vale exclusivamente para águas rasas, tendo acrescentado ainda que “hoje em dia no mundo do petróleo grandes prospeções não são feitas em águas rasas, mas nas águas profundas”.
“A partir de 2000 começou-se a registar grandes descobertas no mundo em águas profundas, graças à evolução da tecnologia. Existem actualmente tecnologias que permitem a prospeção e descoberta do petróleo nas águas profundas. A prospeção era de quase dois mil quilómetros quadrados, mas hoje conseguimos fazer mais de 20 mil quilómetros quadrados de prospeção. É preciso de facto rever a chave de partilha, porque o acordo assinado entre as partes ressalva que em caso de descobertas é possível renegociar a chave de partilha. É preciso rever a chave de partilha neste momento, antes de chegarmos à descoberta propriamente dita”, observou.
Explicou ainda que a zona de exploração conjunta foi criada através de contribuições territoriais de cada país e que conta com dois paralelos. A zona é limitada a Norte pelo azimute 268 e a Sul pelo 220, tomando o Cabo Roxo como ponto de rotação.
“A fronteira marítima fixada pelo Tribunal Penal Internacional na altura, aquando do diferendo entre os dois Estados, era nos 240. Significa que de 220 até 240 é a contribuição da Guiné-Bissau e de 240 até 268 é a do Senegal. Se fizermos os cálculos deste triângulo de 220 até 240, veremos que representa quase 46% da área total da zona de exploração conjunta e enquanto 268 representa 54%. Não havendo outros critérios, então é possível usar a via de contribuição territorial para chegarmos ao consenso sobre a chave de partilha. Mas isso já é uma questão política”, espelhou o especialista.
Baldé disse que este é um argumento que armou para a Guiné-Bissau apresentar como base nas negociações. Disse ainda que entregou um documento ao Presidente da República, onde delineou as estratégias das negociações, que em sua opinião poderiam surtir efeitos, se forem bem exploradas. Isso permitiria desbloquear a situação e permitir a retoma dos trabalhos da prospeção que estão paralisados neste momento devido à denúncia do acordo pelas autoridades guineenses.
Defendeu ainda que é urgente desbloquear a situação para permitir avanços dos trabalhos, porque, “não vale a pena ficarmos aqui sentados há 50 anos com expectativas que temos petróleo e sem explorá-lo. Acima de tudo deixando o país com enormes dificuldades a nível de saúde, educação e infrastruturas rodoviárias”.
Sugeriu as partes que cheguem ao entendimento na base das boas relações de vizinhança entre os dois Estados, porque é possível conseguir resultados positivos naquela zona em termos de prospeção e eventualmente de descobertas dos hidrocarbonetos.
Relativamente aos recursos haliêuticos, asseverou que o acordo chegado para a partilha a nível destes recursos é normal.
“É normal esse acordo, como se diz, o peixe não conhece a fronteira. Por exemplo, se diz que a sardinha sai do nosso territorio e as vezes é apanhado na zona do Marrocos ou Portugal, portanto é difícil definir que os peixes ficarão apenas num espaço. Esse acordo de 50% por país é normal”, esclareceu.
BALDÉ: “ESTADO DEVE DESPOLITIZAR A PETROGUIM E CRIAR CONDIÇÕES TÉCNICAS PARA QUE ELA FUNCIONE”
Solicitado a pronunciar-se sobre a expectativa do país na prospecção e eventual exploração de hidrocarbonetos nas outras regiões, assegurou que a Guiné-Bissau dispõe de uma empresa encarregue deste sector (PETROGUIM). No seu entender, devem ser criadas todas as condições técnicas necessárias que a permitam fazer um bom trabalho na selecção de melhores empresas e investidores para o bem-estar do país e dos guineenses.
“As grandes dificuldades em África são a mistura de política com trabalhos técnicos de pesquisa. Sabemos que existem aventureiros que sempre querem colar-se aos políticos para tirar proveitos e criar riquezas. Aconselho os governantes a deixarem os técnicos bem preparados nesta área assumirem a empresa e criar-lhes as condições técnicas necessárias”, notou.
O especialista avançou que a PETROGUIM tem técnicos com reconhecidas capacidades nas suas áreas de formação, ressalvou contudo, que precisam apenas da oportunidade para aplicar os seus conhecimentos técnicos e científicos.
Acrescentou ainda que a PETROGUIM precisa de mais independência técnica para funcionar, mas também deve ter menos intervenções políticas. Sublinhou que as empresas de pesquisas não precisam muito de intervenções políticas, porque “na fase de pesquisas determinantes predominam mais as decisões e visões técnicas”.
ESPECIALISTA DEFENDE EXPLORAÇÃO DOS RECURSOS DO PAÍS PARA MELHOPRAR A VIDA DOS GUINEENSES
Em relação à visão partilhada por alguns guineenses, em particular pelo próprio Chefe de Estado, José Mário Vaz, que alega que a Guiné-Bissau não dispõe de condições para a exploração dos seus recursos naturais, Júlio Baldé afirmou que é normal que haja vozes que defendem que o país não tem condições para explorar os seus recursos, mas questionou os apologistas dessas ideias, se vale a pena deixá-los e continuarmos a viver na extrema pobreza.
“Podemos e devemos explorar os nossos recursos naturais que vão permitir que tenhamos meios para formar quadros e criar condições para os sectores do ensino, da saúde e dinamizar outros sectores. Apenas explorando os nossos recursos é que poderemos ter esses meios para reestruturar e equipar as nossas forças da defesa e da segurança. Defendo sim, uma exploração racional que nos permita preservar o nosso meio ambiente”, aconselhou.
Lembrou ainda que no momento das grandes descobertas do petróleo no mundo não havia grandes condições, mas a exploração desse recurso levou aqueles países a melhorarem as suas condições de vida e sair da situação da extrema pobreza.
“Esta é a visão do Presidente da República e não quero dizer que não tem razão, mas é a visão dele e, eu respeito. Enquanto técnico da área e com muita experiência, penso que é possível explorar os recursos e criar as condições para garantir a estabilidade política e governativa paralelamente”, observou.
Baldé recordou que iniciaram os trabalhos na agência de zero em 2000, quando foi nomeado para exercer a função do Secretário-geral, tendo asseverado que na altura havia um trabalho em termos de sísmicas especulativas que permitiram a delimitação de zonas em blocos. Frisou que foram definidos três blocos, um nas águas rasas e dois nas águas profundas, nomeadamente o “Cheval Marin – Cavalo-marinho” que está na parte norte de águas profundas e outro denominado de ‘Croix du Sud – Cruz do Sul’, situado ao sul de águas profundas.
“Começamos assim e fizemos a promoção destes blocos para conseguirmos parceiros. E foi desta forma que conseguimos a primeira companhia que decidiu trabalhar connosco, a italiana ‘ENI’ e assinamos um contrato de prospeção nas zonas de águas profundas no bloco ‘Cheval Marin’. No sul fizemos um contrato com uma companhia australiana ‘FUSON’. Portanto, a parte de águas rasas levou muito tempo sem encontrarmos um parceiro que queira operar naquela zona”, explicou.
Afiançou que fizeram muitos trabalhos sísmicos que permitiram a agência ter o conhecimento sobre a situação das estruturas geológicas da parte de águas profundas, tendo lembrado que esses trabalhos foram feitos entre o ano 2000 a 2006. Avançou que várias companhias passaram na zona de jurisdição da agência e inclusive acabaram por conseguir companhias interessadas em operar nas zonas de águas rasas.
“Conseguimos fazer muitos trabalhos na zona de exploração conjunta em termos de prospeção que se avalia em centenas de milhões de dólares norte-americanos, que foram investidos pelas diferentes companhias petrolíferas. Fez-se ainda um furo, ‘Furo Cora 1’ em 2011, que hoje permitiu todas essas descobertas registadas naquelas zonas, ou seja, na bacia que começa da Mauritânia e até a Guinée-Conakry. Até em 2011 não havia nenhum furo nas águas profundas e os furos que existiam eram nas águas rasas. O primeiro furo feito foi na zona da agência em 2011 e custou vários milhões de dólares. Graças a este furo hoje, há toda uma expectativa nesta zona desde a Mauritânia, Senegal, Gâmbia, Guiné-Bissau e até a Guinée-Conakry”, informou.
A nível da zona de exploração conjunta entre o Senegal e a Guiné-Bissau, disse que há uma grande perspectiva, porque geologicamente demostra que tem muita prospetividade. Sustentou ainda que actualmente algumas companhias chinesa e canadiana operam naquela zona no sentido de tentar desenvolver os trabalhos de prospeção.
“Existe uma enorme perspectiva naquela zona por causa da sua configuração geológica e da quantidade da informação que tem. Nós devíamos fazer um furo em 2014 com ‘WOODSIDE’ nas zonas de águas profundas, mas a 29 de dezembro do mesmo ano houve denuncia da parte do Presidente da República da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, do acordo de gestão e cooperação entre os dois países. Fomos obrigados a parar toda aquela operação e até hoje grandes trabalhos de prospeção não foram retomados e muito menos do furo, porque espera-se o entendimento entre os dois Estados”, espelhou.
Por: Assana Sambú
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sexta-feira, julho 13, 2018
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CHEFE DE ESTADO LAMENTA OS DANOS CAUSADOS PELO MAU-TEMPO
O Presidente da República, José Mário Vaz lamentou esta quinta-feira, 12 de Julho 2018, os danos provocados pelo mau-tempo, que ocorreu um pouco por todo o país no passado dia, 27 de Junho, quando a chuva acompanhada de um forte vento destruiu cerca de mil casas a nível nacional.
O Chefe de Estado visitou as vítimas do mau-tempo no bairro de Antula, concretamente na comunidade de Cuio, onde fez a entrega simbólica de donativo de arroz às vítimas pela intempérie.
José Mário Vaz sublinha na ocasião que queria visitar as vítimas logo após o triste acontecimento, justificando neste particular que não aconteceu, porque tinha agendado na altura uma viagem para participar na tomada de posse do Presidente turco, Recep Tayyip Erdoğan.
“Hoje estamos aqui para solidarizar-se e dar a nossa contribuição para os guineenses afetados pelo mau-tempo. Aquilo que vimos aqui é muito triste”, lamenta o Presidente da República.
A Presidência da República disponibilizou mil sacos de arroz às vítimas da intempérie durante a visita de José Mário Vaz à comunidade de Cuio. Entretanto, apenas 200 sacos de arroz foram entregues na presença dos jornalistas sendo o resto a ser entregue pelo Ministro do Interior, Maturo Djaló que cuidará da sua distribuição através dos Serviços da Proteção Civil, que está sob a sua tutela.
A visita serviu ainda para José Mário Vaz abordar a questão da castanha de cajú, reiterando que continuará a defender e a lutar arduamente para o preço de mil francos CFA por quilo, considerando de escândalo a forma, segundo ele, que o cajú está a ser comprado por 300 francos CFA por quilograma.
“Vou vos reiterar mais uma vez, não vendam as vossas castanhas de cajú por 500 francos CFA quilo, meus irmãos da Guiné-Bissau. Se não defendermos os guineenses quem os defenderá”, questiona o Chefe de Estado para de seguida acusar algumas pessoas de estarem por de trás de uma campanha para inviabilizar a boa campanha de comercialização da castanha de cajú, recusando ainda que a situação do mercado não inviabiliza o preço de 1000 francos CFA.
Adverte ainda que os guineenses não devem continuar na posição de um povo mendigo, estendendo sempre as mãos para pedir ajuda.
Exortou as vítimas para não cruzarem os braços, mas sim devem levantar e trabalhar com os próprios meios, caso apareçam os apoios será complemento.
O Serviço da Proteção Civil registou mais de 11 mil pessoas afetadas a nível nacional, duas mil famílias e 420 casas danificadas durante a chuva acompanhada de fortes tempestades nos finais do mês de Junho.
Por: Sene CAMARÁ
OdemocrataGB
O Chefe de Estado visitou as vítimas do mau-tempo no bairro de Antula, concretamente na comunidade de Cuio, onde fez a entrega simbólica de donativo de arroz às vítimas pela intempérie.
José Mário Vaz sublinha na ocasião que queria visitar as vítimas logo após o triste acontecimento, justificando neste particular que não aconteceu, porque tinha agendado na altura uma viagem para participar na tomada de posse do Presidente turco, Recep Tayyip Erdoğan.
“Hoje estamos aqui para solidarizar-se e dar a nossa contribuição para os guineenses afetados pelo mau-tempo. Aquilo que vimos aqui é muito triste”, lamenta o Presidente da República.
A Presidência da República disponibilizou mil sacos de arroz às vítimas da intempérie durante a visita de José Mário Vaz à comunidade de Cuio. Entretanto, apenas 200 sacos de arroz foram entregues na presença dos jornalistas sendo o resto a ser entregue pelo Ministro do Interior, Maturo Djaló que cuidará da sua distribuição através dos Serviços da Proteção Civil, que está sob a sua tutela.
A visita serviu ainda para José Mário Vaz abordar a questão da castanha de cajú, reiterando que continuará a defender e a lutar arduamente para o preço de mil francos CFA por quilo, considerando de escândalo a forma, segundo ele, que o cajú está a ser comprado por 300 francos CFA por quilograma.
“Vou vos reiterar mais uma vez, não vendam as vossas castanhas de cajú por 500 francos CFA quilo, meus irmãos da Guiné-Bissau. Se não defendermos os guineenses quem os defenderá”, questiona o Chefe de Estado para de seguida acusar algumas pessoas de estarem por de trás de uma campanha para inviabilizar a boa campanha de comercialização da castanha de cajú, recusando ainda que a situação do mercado não inviabiliza o preço de 1000 francos CFA.
Adverte ainda que os guineenses não devem continuar na posição de um povo mendigo, estendendo sempre as mãos para pedir ajuda.
Exortou as vítimas para não cruzarem os braços, mas sim devem levantar e trabalhar com os próprios meios, caso apareçam os apoios será complemento.
O Serviço da Proteção Civil registou mais de 11 mil pessoas afetadas a nível nacional, duas mil famílias e 420 casas danificadas durante a chuva acompanhada de fortes tempestades nos finais do mês de Junho.
Por: Sene CAMARÁ
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