terça-feira, 6 de maio de 2025

Rússia abate 105 'drones' em 11 das regiões do país... As defesas aéreas russas abateram entre a noite de segunda-feira e hoje 105 'drones' ucranianos de asa fixa em 11 regiões do país, incluindo Moscovo, informou hoje o Ministério da Defesa russo na rede social Telegram.

© REUTERS/Maxim Shemetov   Lusa  06/05/2025

De acordo com o relatório militar, um total de 19 'drones' foram intercetados perto de Moscovo, onde será realizado um desfile militar na sexta-feira para comemorar o 80.º aniversário da vitória sobre a Alemanha nazi, um evento para o qual estão convidados cerca de 20 líderes estrangeiros.

O presidente da Câmara de Moscovo, Sergei Sobyanin, declarou no Telegram que os 'drones' abatidos estavam a convergir para a capital a partir de "direções distintas".

Após o início do ataque, à meia-noite, todos os aeroportos de Moscovo suspenderam as operações, que foram retomadas algumas horas depois.

O comando militar russo informou que a maioria dos 'drones' ucranianos foi abatida nas regiões de fronteira com a Ucrânia, como Bryansk (32), Voronezh (22), Belgorod (6), Kursk (1) e Rostov (1).

As defesas antiaéreas intercetaram 'drones' noutras cinco regiões russas: em Penza (10), Kaluga (9), Lipetsk (2), Samara (2) e Vladimir (1).

O Presidente russo, Vladimir Putin, anunciou uma trégua de três dias, no dia 28 de abril, para assinalar o 80.º aniversário da vitória sobre os nazis na II Guerra Mundial.

O cessar-fogo entrará em vigor à meia-noite de quarta para quinta-feira e expirará 72 horas depois, à meia-noite de sábado para domingo, disse o Kremlin, pedindo à Ucrânia que apoie a medida.

No entanto, o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, classificou a iniciativa de Putin como um "gesto teatral" e insistiu na necessidade de um cessar-fogo de pelo menos 30 dias.

"Porquê um cessar-fogo de 30 dias? Porque é impossível acordar o que quer que seja em três, cinco ou sete dias", argumentou o Presidente ucraniano.

A ofensiva militar russa no território ucraniano, lançada a 24 de fevereiro de 2022, mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).


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