Rádio Sol Mansi 22 05 2025
O mundo celebra nesta quinta-feira, 22 de maio, o Dia Internacional da Biodiversidade. Na Guiné-Bissau, a efeméride está a ser assinalada num contexto preocupante, marcado por múltiplas ameaças à sua rica diversidade natural.
A Guiné-Bissau possui uma biodiversidade significativa, com uma vasta gama de espécies animais e vegetais. No entanto, essa riqueza encontra-se em risco devido a fatores como a desflorestação, a caça furtiva, a pesca excessiva e os impactos das alterações climáticas.
Num discurso gravado esta manhã, o Ministro do Ambiente, Biodiversidade e Ação Climática, Viriato Cassamá, anunciou que “a Guiné-Bissau tornou-se recentemente um dos primeiros países africanos a ratificar o Acordo sobre a Biodiversidade Marinha em Áreas Fora da Jurisdição Nacional”.
O governante assegurou ainda que o país está a caminhar “com esperança e determinação para um futuro em que a proteção da biodiversidade seja o alicerce do desenvolvimento económico e da coesão social”.
Por sua vez, o Secretário-Geral das Nações Unidas, António Guterres, na sua mensagem alusiva à data, criticou os interesses de curto prazo “que incentivam a utilização insustentável dos recursos naturais do planeta” e alertou que a perda de biodiversidade é uma crise global que nenhum país, por mais rico ou poderoso que seja, pode enfrentar sozinho.
António Guterres advertiu que “a humanidade está a destruir a biodiversidade a passos largos, através da poluição, da crise climática e da destruição dos ecossistemas”, sublinhando que “é urgente mudar a forma como produzimos e consumimos”.
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