Bissau, 11 Set 24 (ANG) – O Embaixador de Portugal na Guiné-Bissau, Miguel Cruz Silvestredisse que os pedidos de agendamento para vistos e autentificação de documentos no Serviço Consular da Embaixada de Portugal é inteiramente gratuito.
O novo embaixadore de Portugal falava à imprensa, à saída de um encontro, terça-feira, com o Secretário de Estado das Comunidades Nelson Pereia.
A ocasião serviu para diplomata português cumprimentar ao governante guineense pelo sua assunção de funções, que diz ser muito importante em matéria do trabalho que a Embaixada, sobretudo, o sector consular tem desenvolvido.
Miguel Cruz Silvestre disse que é um trabalho que permite dinamizar algo que interessa Portugal e Guiné-Bissau, que é a mobilidade dos cidadãos.
Disse que a comunidade guineense que vive e trabalha em Portugal está muito bem integrada e contribui de forma significativa em toda a sua dimensão económica e social e diz ser a mesma coisa que acontece com a comunidade portuguesa que vive e trabalha na Guiné-Bissau.
“Falamos da questão de pedidos de vistos e autenticação de documentos, que é um elemento importante no relacionamento entre os dois países”, enalteceu o diplomata português.
Revelou ter partilhado com o secretário de Estado os resultados relativos ao trabalho da Seção Consular que se alavancam num crescimento sustentado dos vistos processados ao longo dos últimos anos.
Quanto a questão do acesso aos pedidos de agendamento de vistos e autenticação de documentos junto da
Cruz Silvestre salientou que a Embaixada de Portugal em articulação com as autoridades da Guiné-Bissau, nomeadamente a Policia Embaixada de Portugal, Miguel Silvestre disse que é um serviço inteiramente gratuito.
Sobre as queixas que tem havido relativamente as quantias que são cobradas aos utentes, afirmou que é feita de forma errada, porque essas verbas não são cobradas pelo Serviço da Embaixada, mas sim, por intermediários e redes de embargadores, que importa continuar a combater.
Judiciária e os serviços do Ministério dos Negócios Estrangeiros têm trabalhado na identificação dos elementos que fazem cobranças dessas verbas, que resultou em apreensão de passaportes na posse de algumas pessoas.
Contudo, disse que é necessário garantir a segurança para que qualquer pessoa que quer ter acesso ao Serviço Consular o possa ter de forma tranquila, sem pagar nenhuma quantia em dinheiro, que diz ser ilegais, porque a Embaixada não cobra nada.
Sobre o processamento de vistos, o embaixador luso disse que informou ao secretario de Estado que neste momento a Embaixada está a processar os vistos de forma intensa dos pedidos de vistos dos estudantes guineenses que acederam ao ensino superior em Portugal através das universidade públicas.
“Já estamos na quinta lista compilada pela Direção Geral do Ensino Superior de Portugal e universo dos vistos processados até ao momento é na ordem dos 3 mil só para os estudantes guineense que vão estudar no presente ano lectivo em Portugal”, revelou Miguel Cruz Silvestre.
Lamentou a falta de capacidade da Embaixada em dar resposta célere de todas os pedidos requeridos pela parte guineenses.
Instado a falar sobre a revelação feita pelo Diplomata português, relativamente ao pagamento de agendamento de pedido de vistos e autenticação de documentos nos serviços consular da Embaixada de Portugal, Nelson Pereira prometeu sensibilizar a população para saber os seus direitos e deveres em relação as cobranças que são sujeitos para pedidos de agendamento de vistos e de autenticação.
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