Por: Tiago Seide O DEMOCRATA 19/10/2023
O embaixador da República Popular da China na Guiné-Bissau, Guo Ce, espera que no próximo ano a castanha de cajú seja exportada para aquele país asiático.
Na abertura do Seminário sobre a Construção da Comunidade de Futuro Compartilhado para a Humanidade e as Três Iniciativas Globais Propostas pela China, organizado pela Embaixada da República Popular da China em Parceria com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas da Guiné-Bissau (INEP) na quarta-feira, 18 de outubro de 2023.
Guo Ce manifestou o interesse da China em cooperar com o país no domínios da segurança, sublinhando que o seminário vai aprofundar a compreensão dos participantes sobre a visão de construção da comunidade de futuro compartilhado para a humanidade e as três iniciativas globais propostas pela China.
Para Gue Ce, a referida iniciativa proposta pelo presidente XI Jinping visa contribuir com as soluções chinesas para construir um mundo melhor, por entender que a paz, a estabilidade e a riqueza espiritual são básicas do desenvolvimento da sociedade humana.
“O mundo está a passar por mudanças sem precedentes. Com base na visão de construção da Comunidade de Futuro Compartilhado para a Humanidade, as três iniciativas globais são caminhos para resolver os principais problemas que o mundo enfrenta. A construção da Comunidade de Futuro Compartilhado para a Humanidade e as três Iniciativas Globais propostas pela China demonstram que a China sempre será um construtor da paz mundial para o desenvolvimento global e defensor da ordem internacional” disse o diplomata Chinês.
Presidindo ao ato, o Ministro da Educação Nacional, Ensino Superior e Investigação Científica, Braima Sanhá, afirma que a globalização pressupõe políticas comuns na busca da paz, no desenvolvimento, na segurança mundial, no combate ao terrorismo e ao crime organizado.
“O atual cenário mundial preocupa e constitui um desafio para qualquer cidadão do mundo e leva-nos a pensar em soluções para eventual saída que não fujam das iniciativas globais propostas pela China. Um mundo globalizado virado para a humanidade seria o ideal para inverter oatual cenário mundial de conflitos entre as nações”, insistiu o governante, reafirmando “a cooperação histórica” entre a Guiné-Bissau e a República Popular da China, que remonta desde os anos 60 até à data presente.
“Os nossos profundos agradecimentos às autoridades políticas, administrativas e académicas deste grande e fraterno país que é a República Popular da China que, hoje como ontem, sempre estiveram ao lado da Guiné-Bissau”, disse, lembrando o apoio que a China tem prestado à área social, nomeadamente a educação e a saúde, com destaque para a assistência ao Programa de Alimentação Escolar, que, através do PAM e da CRS, tem garantido uma refeição quente às crianças no país.
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