terça-feira, 27 de dezembro de 2022
Americano se mata após receber coração de suicida
Sonny Graham sofria de insuficiência cardíaca congestiva, só que em 1995, o coração de Terry Cottle, que havia se matado com um tiro na cabeça combinou perfeitamente com o seu corpo
Depois de um ano com o novo órgão, ele procurou a família do doador (Terry Cottle) para agradecer pelo coração e acabou se envolvendo e casando com a viúva de Terry, Cheryl Cottle, no ano de 2004
4 anos depois, em 2008, Sonny, já com 69 anos, se matou com um tiro na garganta na garagem da casa dele.
Gâmbia cria comissão para investigar recente tentativa de golpe de Estado
© Getty Images
POR LUSA 27/12/22
O governo da Gâmbia anunciou hoje a criação de uma comissão de inquérito para investigar a tentativa de golpe de Estado frustrado há uma semana, a qual deverá apresentar um relatório dentro de um mês.
A comissão, de 11 pessoas, inclui membros do Ministério da Justiça, da polícia, exército e serviços de inteligência e tem "30 dias para investigar, preparar e apresentar" o seu relatório, afirmou o porta-voz do Governo, Ebrima G. Sankareh.
Na segunda-feira, a Presidência do pequeno Estado sem litoral no interior do Senegal anunciou a detenção, durante o fim de semana passado, de um capitão e de um tenente alegadamente envolvidos no golpe falhado. Cinco outros soldados estão a ser detidos por alegada ligação com o caso.
Pelo menos duas outras pessoas acusadas de terem desempenhado um papel na tentativa de golpe continuam a ser procuradas, de acordo com as autoridades.
O antigo ministro dos Assuntos Presidenciais durante o regime de Yahya Jammeh (1996 - 2017) e membro do principal partido da oposição, o Partido Democrático Unido (UDP), foi também detido após aparecer num vídeo a sugerir que o Presidente será derrubado antes das próximas eleições locais. O seu partido está a exigir a sua libertação imediata.
Esta é a mais recente tentativa de golpe na África Ocidental desde 2020, após dois golpes bem-sucedidos no Mali e no Burkina Faso e outro na Guiné-Conacri, e uma tentativa na Guiné-Bissau. Tem sido esmagadoramente condenado pela comunidade internacional.
Numa cimeira realizada no início de dezembro em Abuja, Nigéria, os líderes dos Estados-membros da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), da qual a Gâmbia é membro e atualmente presidida por Bissau, decidiram criar uma força regional para intervir no caso de um golpe, expressando a sua preocupação com o efeito de contágio dos golpes de Estado.
A eleição surpresa de Adama Barrow como Presidente, em janeiro de 2017, pôs fim a duas décadas de governo autocrático neste pequeno e pobre país, com dois milhões de habitantes.
Barrow ganhou um segundo mandato por uma larga margem em dezembro de 2021, numa eleição presidencial que marcou a primeira transição aberta na antiga colónia britânica desde a ditadura.
A Ministra de Estado, dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação Internacional, Suzi Barbosa, recebeu na sua residência privada o Embaixador da República da Coreia, que se encontra de passagem por Bissau.
Ministério dos Negócios Estrangeiros da Guiné-Bissau
O diplomata veio trazer a amostra da semente de arroz que a Coreia irá doar 8 toneladas à Guiné-Bissau no próximo ano, para assim conseguir aumentar a produção desse cereal no nosso país.
O objectivo é tornar a Guiné-Bissau auto-sufciente ao ponto de poder ainda exportar os excedentes da sua produção de arroz.
O Embaixador irá ser recebido também pelos Ministros de Estado da Agricultura e da Defesa antes da sua partida.
Na audiência, o Embaixador foi acompanhado pelo Consul honorário da Coreia na Guiné-Bissau, o empresário Caramó Camará.
GANA: As autoridades do Gana apelaram, nesta terça-feira, aos líderes espirituais do país que evitem comunicar as profecias de catástrofe para 2023
© REUTERS/Francis Kokoroko
Notícias ao Minuto 27/12/22
Autoridades no Gana alertam para profecias de Ano Novo 'nocivas'
A ansiedade que algumas profecias de Ano Novo causam pode ser prejudicial, alertou a polícia do Gana.
As autoridades do Gana apelaram, nesta terça-feira, aos líderes espirituais do país que evitem comunicar as profecias de catástrofe para 2023, uma vez que as mesmas, alegam, podem causar ansiedade, medo ou mesmo a morte aos seus cidadãos, avança a BBC. Aliás, o apelo é feito praticamente um ano após o país ter instituído uma proibição às mesmas.
Acusada de estar a violar o direito constitucional à liberdade religiosa, a polícia do Gana argumenta que o mesmo não pode, no entanto, violar os restantes direitos dos cidadãos, razão que utiliza para justificar a sua proibição. Ainda assim, numa altura em que se aproxima o fim do ano, milhões de crentes cristãos reúnem-se para ouvir as profecias dos pastores, que podem ir de visões otimistas sobre o futuro para escuras previsões sobre calamidades e catástrofes.
Em comunicado, a polícia elogiou os grupos religiosos pela "cooperação" e por "adotar meios legalmente aceitáveis para comunicar profecias", mas, em contrapartida, há quem considere a ordem "ilegal".
Trata-se, por exemplo, do advogado Sammy Darko, citado pela BBC, que diz: "Não está sequer em debate ou interpretação pelo mais alto tribunal do Gana. Nenhuma lei no Gana concede à administração policial quaisquer poderes para regular as profecias no país."
Candidatura a deputado: PRS CONVOCA COMISSÃO POLÍTICA PARA DISCUTIR CRITÉRIOS
JORNAL ODEMOCRATA 27/12/2022
O Partido da Renovação Social (PRS), vai discutir, no próximo dia 30 de dezembro, os critérios para a escolha de candidatos ao cargo de deputado da nação na lista dos renovadores.
A informação consta da convocatória n°04/2022, com a data de 27 de dezembro, assinada pelo presidente em exercício do PRS, Fernando Dias, na qual pode-se ler também que os membros da Comissão Política Nacional do partido vão discutir e aprovar o regulamento de quota estatutária.
O Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, remarcou para o dia 04 de junho de 2023, a realização das eleições legislativas antecipadas na Guiné-Bissau, em decorrência da dissolução da Assembleia Nacional Popular (ANP) em maio deste ano.
Na reunião, os comissários vão ainda analisar a situação política atual do país, com destaque para o recenseamento eleitoral que iniciou a 10 do mês em curso.
Refira-se que o Partido da Renovação Social escolheu na última reunião da Comissão Política Nacional o ex- Secretário- geral do partido, Florentino Mendes Pereira, como cabeça de lista [candidato ao posto do primeiro ministro] nas próximas eleições legislativas antecipadas.
Por: Tiago Seide
'Vice' russo admite 2023 "bastante difícil" para a Rússia... Economia russa está em recessão técnica e responsáveis admitem admitem dificuldades financeiras no próximo ano.
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Notícias ao Minuto 27/12/22
O vice-primeiro-ministro da Rússia, Andrey Belousov, admitiu que o próximo ano "será bastante difícil" para a Rússia a nível financeiro.
Estas declarações foram feitas numa entrevista a canal televisivo Rossiya-24, segundo cita a agência estatal russa TASS esta terça-feira.
"O próximo ano será bastante difícil para nós em termos de finanças", afirmou Belousov, acrescentando que o défice orçamental para 2023 foi fixado, tendo havido um entendimento "sobre os montantes dos empréstimos".
"Tudo isso foi acordado com o Banco da Rússia, e essa tarefa, essa estrutura financeira - existe, e existe num formato bastante rígido. Esse formato rígido antecipa a priorização estrita de despesas e projetos", referiu.
Recorde-se que, em novembro, a governadora do Banco Central da Rússia, Elvira Nabiulina, havia alertado que a transformação da economia russa, atualmente em recessão técnica e imersa em sanções ocidentais sem precedentes devido à campanha bélica da Rússia na Ucrânia, vai levar vários anos.
A invasão russa - justificada pelo presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.
Leia Também: Kyiv alerta para possível retaliação após ataque a base aérea russa
São Tomé negoceia com Portugal novo navio para substituir Zaire
© Lusa
POR LUSA 27/12/22
São Tomé e Portugal estão a negociar a substituição do navio-patrulha Zaire, com mais de 50 anos, que tem ajudado a dissuadir crimes nas águas do arquipélago situado no Golfo da Guiné, disse hoje o ministro da Defesa são-tomense.
"É um assunto que está em estudo. Este Governo entrou agora e encontrou um processo. Temos que estudá-lo, analisar e até já estamos a ver se negociamos com Portugal, ao invés deste [navio], poder ser outro [para] trocarmos o navio porque este já tem cerca de 50 anos - já é avô -, e podermos encontrar pelo menos um pai e não avô, para não ficarmos aqui com uma coisa que pode morrer aqui e não termos condições para pô-lo a funcionar. Tudo isso está em curso, estamos a negociar", disse Jorge Amado, durante uma conferência de imprensa, na capital são-tomense, de balanço dos 30 dias de governação no novo Governo de São Tomé e Príncipe.
O navio da República Portuguesa (NRP) Zaire opera nas águas são-tomense desde janeiro de 2018, com uma guarnição mista de militares portugueses e são-tomenses, no âmbito de um acordo de cooperação bilateral.
Jorge Amado sublinhou que, "apesar da sua idade", o navio-patrulha Zaire "está a dissuadir alguns 'apetites' que possam haver" no mar são-tomense.
Durante a visita que efetuou a São Tomé em outubro do ano passado, o Presidente da República de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, defendeu que a missão do navio-patrulha Zaire em São Tomé e Príncipe e na região do Golfo da Guiné é cada vez mais importante e afirmou que não vai parar.
Marcelo Rebelo de Sousa acrescentou que este navio-patrulha cumpre uma missão "ao serviço de Portugal, mas ao serviço de uma causa que também não é só de São Tomé e Príncipe, é uma causa universal, no Golfo da Guiné, numa situação muito complexa, que importa a vários continentes -- que importa a África, que importa à Europa, importa às Américas --, de estabilização numa área muito cobiçada, muito instável e muito perigosa".
O ministro da Defesa são-tomense destacou hoje que, além do navio Zaire, a cooperação portuguesa com São Tomé abrange também a formação de quadros e participação em outras iniciativas do domínio marítimo.
"Temos vindo a ter os outros exercícios, como o 'Mar Aberto' com outros navios portugueses, têm vindo cá os meios aéreos portugueses que de vez em quando fazem fiscalização do nosso território, portanto acho que Portugal tem sido bom colaborador", disse Jorge Amado.
O ministro, que também tutela a Administração Interna, destacou o apoio de outros parceiros, como o Brasil, Índia e Estados Unidos na capacitação das Forças Armadas e fiscalização da Zona Económica Exclusiva de São Tomé e Príncipe.
"No que diz respeito à nossa guarda-costeira, temos a ausência de meios navais para poder fiscalizar as nossas águas territoriais e dar as nossas contribuições no que diz respeito ao controlo das nossas águas territoriais contra diversos ilícitos que são praticado no mar, como a pesca ilegal, tráfico de seres humanos e diversos outros crimes que são praticados contra os nossos recursos marinhos e não marinhos", referiu Jorge Amado.
O ministro da Defesa e Administração Interna recordou ainda que o país está "na tentativa de exploração petrolífera", por isso precisa de "ter uma força naval bastante robusta para acompanhar e fiscalizar as atividades que são desenvolvidas no mar", mas nesse momento não dispões de "meios navais para fazer este acompanhamento".
Jorge Amado disse ainda que o Governo "tem estado a estabelecer cooperação com outros países amigos" para encontrar crédito para "adquirir alguns barcos de patrulha" para a marinha e "criar condições de aquartelamento devidamente equipados para que possam realmente prestar bom serviço nesta área".
A ministra da Defesa Nacional de Portugal e o seu homólogo são-tomense assinaram em setembro, em São Tomé, o novo acordo de cooperação (2021-2025) no domínio da Defesa, com reforço das ações de formação e segurança marítima são-tomense.
"É um programa que vai prolongar e reforçar aquilo que são já mais de três décadas de cooperação entre países amigos que têm vindo ao longo destas décadas a aprofundar os laços que nos unem e a grande amizade que nos une", afirmou a ministra Helena Carreiras.
A governante sublinhou que o acordo vai dar continuidade à "capacitação e qualificação das pessoas, na medida em que isso é de facto o mais importante e permitirá ter um efeito multiplicador" no trabalho dos dois países.
Segundo Helena Carreiras, Portugal já formou mais de 200 quadros são-tomenses no âmbito da cooperação entre os dois países, que envolve também as "áreas da segurança marítima, da vigilância e fiscalização, o apoio à guarda costeira de São Tomé" e "a importante área da saúde" militar onde são desenvolvidos "programas de treino e de cooperação muito expressivo".
"Temos um programa-quadro que vem reforçar estas áreas de capacitação, de qualificação, de treino e de apoio também em termos de infraestruturas, equipamentos", disse a ministra da Defesa Nacional de Portugal.
Leia Também: Portugal disponibiliza 15 milhões a São Tomé. "Necessidades imediatas"
EUA "ameaçaram" assassinar Vladimir Putin, revela Lavrov... O ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia alertou que quem pensou em "tais ideias" deve ter "muito cuidado sobre as possíveis consequências".
© Russian Foreign Ministry/Handout via REUTERS
Notícias ao Minuto 27/12/22
O ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia, Sergei Lavrov, acusou, esta terça-feira, os Estados Unidos de terem ameaçado assassinar o presidente russo, Vladimir Putin.
“Alguns ‘funcionários não identificados’ do Pentágono falaram em infligir um ‘golpe de decapitação’ no Kremlin”, começou por afirmar, em entrevista à agência de notícias russa TASS. “Na verdade, estamos a falar de uma ameaça à eliminação física do chefe de Estado russo”.
Lavrov alertou ainda que, “se tais ideias são realmente alimentadas por alguém, esse alguém deve pensar com muito cuidado sobre as possíveis consequências de tais planos”.
Sobre a ameaça nuclear, o ministro russo acusou o Ocidente de ter “abandonado completamente qualquer decência” e frisou que a ex-ministra do Reino Unido, Liz Truss, “declarou durante o seu debate pré-eleitoral que estava pronta para dar a ordem para um ataque nuclear”.
“Sem mencionar as provocações do regime de Kyiv. [O presidente ucraniano] Volodymyr Zelensky exigiu ataques nucleares preventivos dos países da NATO contra a Rússia. Isto vai além dos limites do que é permitido”, afirmou.
Na mesma entrevista, Lavrov acusou os EUA e os seus aliados da NATO de, juntamente com a Ucrânia, quererem derrotar a Rússia “no campo de batalha” para a “destruir”. “Não é segredo para ninguém que o objetivo estratégico dos Estados Unidos e dos seus aliados da NATO é derrotar a Rússia no campo de batalha como mecanismo para enfraquecer significativamente ou mesmo destruir o nosso país”, asseverou.
Exigiu ainda à Rússia a sua "desmilitarização e desnazificação" para deixar de ser uma ameaça para Moscovo, caso contrário o exército russo tratará de o fazer. Lavrov disse que as ameaças à segurança da Rússia incluem as regiões de Donetsk, Lugansk, Zaporijia e Kherson, que Moscovo declarou como anexadas em 30 de setembro, numa decisão não reconhecida por Kiev nem pela generalidade da comunidade internacional.
O ministro dos Negócios Estrangeiros russo considerou que perante as exigências de Moscovo as autoridades ucranianas só deverão ter uma atitude, que é satisfazê-las "de boa vontade".
O conflito entre a Ucrânia e a Rússia começou com o objetivo, segundo Vladimir Putin, de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia. A operação foi condenada pela generalidade da comunidade internacional.
A ONU confirmou que cerca de seis mil civis morreram e mais de dez mil ficaram feridos na guerra, sublinhando que os números reais serão muito superiores e só poderão ser conhecidos quando houver acesso a zonas cercadas ou sob intensos combates.
Leia Também: Kyiv alerta para possível retaliação após ataque a base aérea russa
Suzi Barbosa foi recensear-se esta terça-feira (27.12) em Bafatá.
GUERRA NA UCRÂNIA: Kyiv diz que negociações são uma "armadilha" para Rússia ganhar tempo... Conselheiro de Zelensky afirma que a guerra "correu terrivelmente mal" para a Rússia, que precisa agora de "mais tempo para se reagrupar e reconstruir as tropas".
© Pierre Crom/Getty Images
Notícias ao Minuto 27/12/22
Alexander Rodnyansky, conselheiro económico do presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, acusou, esta terça-feira, o Kremlin de querer ganhar tempo com declarações sobre negociações de paz.
“O Blitzkrieg correu terrivelmente mal para eles [russos] e eles sabem disso, pelo que precisam de mais tempo para se reagruparem e reconstruírem as suas tropas”, disse o responsável à CNN Internacional, referindo-se ao tema utilizado para descrever uma “guerra-relâmpago”.
O conselheiro presidencial acrescentou ainda que a Rússia estava a tentar evitar o envio de mais ajuda militar para a Ucrânia e instou o Ocidente a “não cair na armadilha”.
No domingo, o presidente russo, Vladimir Putin, afirmou que a Rússia está pronta para negociar com todas as partes envolvidas no conflito, mas que a Ucrânia e os seus apoiantes do Ocidente se recusam a fazê-lo.
“Estamos prontos para negociar com todos os envolvidos [na guerra na Ucrânia] sobre soluções aceitáveis, mas isso é com eles - não somos nós que recusamos as negociações, são eles”, acusou.
O conflito entre a Ucrânia e a Rússia começou com o objetivo, segundo Vladimir Putin, de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia. A operação foi condenada pela generalidade da comunidade internacional.
A ONU confirmou que cerca de seis mil civis morreram e mais de dez mil ficaram feridos na guerra, sublinhando que os números reais serão muito superiores e só poderão ser conhecidos quando houver acesso a zonas cercadas ou sob intensos combates.
Leia Também: "Exército resolverá problema" se Kyiv recusar exigências russas
Primeiro festival da demostração da cultura da Associação kander kabok Canchungo sob o lema "BASTA ROUBO DE GADO"
União Africana apela a eleições livres, justas e credíveis na Nigéria
© Reuters
Notícias ao Minuto 27/12/22
A coordenadora para a Nigéria da Agência de Desenvolvimento da União Africana (AUDA-NEPAD), Gloria Akobundu, apelou aos atores políticos nigerianos para evitarem a violência e garantirem a liberdade, justiça e credibilidade das eleições gerais de 25 de fevereiro.
"Não permitam que os interesses pessoais ou a prossecução de qualquer outro objetivo que não seja apoiar a paz entrem em jogo durante estas eleições. Devemos dar as mãos para apelar a uma eleição livre de violência", afirmou Akobundu, citada hoje pela comunicação social nigeriana.
A representante da AUDA-NEPAD saudou igualmente o facto de o Presidente nigeriano, Muhammadu Buhari, ter reiterado a promessa de "eleições livres".
Akobundu apelou também aos meios de comunicação social a que trabalhem de forma profissional e evitem notícias tendenciosas que possam minar a estabilidade.
As eleições na Nigéria, o país mais populoso de África com mais de 210 milhões de pessoas, irão escolher o sucessor do atual presidente, que completa o seu segundo e último mandato de quatro anos.
A Nigéria é um dos principais produtores de petróleo de África, mas as desigualdades sociais são tão graves que quatro em cada dez pessoas vivem abaixo do limiar da pobreza no país, de acordo com os últimos dados do Banco Mundial.
Para além das desigualdades, o país assiste à insegurança crescente em muitas regiões, entre outros problemas que têm corroído acentuadamente a popularidade de Buhari e do All Progressives Congress (APC, partido no poder), de acordo com as sondagens.
Na corrida presidencial, o novo líder do APC, Bola Ahmed Adekunle Tinubu, enfrenta sobretudo três candidatos: Alhaji Atiku Abubakar, do People's Democratic Party (PDP, oposição), ex-vice-presidente de Olusegun Obasanjo; Peter Obi, do Labour Party, um dissidente do APC, que muitos eleitores veem como principal alternativa à atual classe dirigente; e Rabiu Musa Kwankwaso, líder do New Nigeria Peoples Party (NNPP), também antigo membro do APC, apoiado sobretudo nas regiões setentrionais do país.
Nos últimos meses, o país tem assistido a uma série de ataques a dependências da Comissão Eleitoral Nacional Independente (CENI), levantando preocupações sobre a segurança e fiabilidade da votação.
Os estados centrais e do noroeste da Nigéria são, por outro lado, palco de ataques frequentes de "bandidos", termo utilizado localmente para descrever bandos criminosos que cometem roubos em larga escala, assaltos e raptos para obterem resgates, por vezes, de montante muito elevado.
O nordeste da Nigéria tem sido o alvo dos ataques de Boko Haram desde 2009, violência que escalou a partir de 2016 com o surgimento do ISWAP.
Ambos os grupos procuram impor um estado de estilo islâmico na Nigéria, que é predominantemente muçulmano no norte e predominantemente cristão no sul.
O Boko Haram e ISWAP já mataram mais de 35.000 pessoas e causaram cerca de 2,7 milhões de deslocados internos, a maioria na Nigéria, mas também em países vizinhos como os Camarões, Chade e Níger, de acordo com dados do Governo e da Organização das Nações Unidas.
Leia Também: Exército nigeriano mata mais de 100 terroristas no noroeste do país
O lidar do PnD e a governadora de Gabú trocam impressões em relação a vários assuntos ligados a situação sócio política e económica da região de Gabú. Abás Djaló e Elisa Pinto falaram sobre a importância da sensibilização da população para o recenseamento eleitoral e a necessidade de promoção de paz e estabilidade no país, em particular na região.
Covid-19. Será este o fim da pandemia? Virologista acredita que sim... O alemão Christian Drosten refere que a doença já se encontra numa fase endémica.
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Notícias ao Minuto 27/12/22
Christian Drosten, o conhecido virologista alemão, acredita que a pandemia da Covid-19 terminou. Explica que a doença já se encontra numa fase endémica e que depois deste inverno o vírus é mesmo capaz de desaparecer.
"Neste inverno, estamos na primeira onda endémica do SARS-CoV-2.. Na minha opinião, a pandemia acabou", explicou ao jornal Tagesspiegel. Refere que a imunidade da população é resistente e que o vírus tem poucas hipóteses de sobreviver até ao começo do verão.
Já o médico Christian Karagiannidis, que também faz parte do conselho de especialistas da Covid-19 na Alemanha, explicou que ainda poderão existir mais uma ou duas ondas do vírus.
Christian Drosten disse que uma das chaves do sucesso foi mesmo o processo de vacinação que decorreu em vários países.
UCRÂNIA: Zelensky alerta para situação "difícil" e "dolorosa" na região do Donbass
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POR LUSA 27/12/22
O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, alertou esta segunda-feira que a situação na região do Donbass é "difícil" e "dolorosa", com as forças russas a utilizarem "todos os recursos à disposição".
"Os ocupantes estão a utilizar todos os recursos à sua disposição -- e são recursos consideráveis -- para conseguir qualquer avanço", explicou Zelensky na sua habitual mensagem de vídeo noturna dirigida à população.
Zelensky mencionou o trabalho de várias unidades específicas das Forças Armadas ucranianas "pelos seus sucessos na destruição das forças inimigas" e ainda o trabalho dos trabalhadores das empresas elétricas nas reparações, "mesmo no sábado e domingo, véspera de Natal e Natal" para "dar mais energia às pessoas".
O chefe de Estado ucraniano referiu, no entanto, que nove milhões de pessoas passaram estes dias sem eletricidade em várias regiões do país.
"O número e a duração das interrupções estão a ser reduzidos gradativamente. Obrigado a todos que tornaram isso possível", destacou.
Volodymyr Zelensky garantiu ainda que a Ucrânia vai aplicar "rapidamente tudo o que foi acordado em Washington", durante a sua recente visita surpresa aos Estados Unidos.
A Ucrânia garantiu um novo pacote de ajuda militar dos EUA de 1.800 milhões de dólares, incluindo uma bateria de mísseis Patriot.
Em entrevista à agência Associated Press (AP) divulgada esta segunda-feira, o ministro dos Negócios Estrangeiros ucraniano explicou que o governo dos EUA desenvolveu um programa para que as tropas ucranianas concluam o treino mais rápido do que o normal "sem nenhum dano à qualidade do uso da arma [Patriot] no campo de batalha".
Embora Kuleba não tenha mencionado um prazo específico, o ministro referiu apenas que será "muito menos de seis meses", acrescentando que o treino decorrerá fora da Ucrânia.
A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro pela Rússia na Ucrânia causou já a fuga de mais de 14 milhões de pessoas -- 6,5 milhões de deslocados internos e mais de 7,8 milhões para países europeus --, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
Neste momento, 17,7 milhões de ucranianos precisam de ajuda humanitária e 9,3 milhões necessitam de ajuda alimentar e alojamento.
A invasão russa -- justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia -- foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.