segunda-feira, 30 de maio de 2022

"OMS devia criar conselho psiquiátrico para avaliar palavras dos russos"

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Notícias ao Minuto  30/05/22 

Conselheiro presidencial ucraniano voltou a criticar o argumento dos oficiais russos de que só estão a atacar alvos militares

O conselheiro do presidente ucraniano e diplomata, Mykhailo Podolyak, voltou a criticar os diplomatas e representantes russos, que alegam que estão a atacar apenas infraestruturas militares.

Através do Twitter, Podolyak questionou o ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Sergei Lavrov, acusando-o de ser o "ministro da justificação dos crimes de guerra".

"A Organização Mundial de Saúde tem de estabelecer um conselho psiquiátrico internacional para avaliar as declarações dos representantes russos", afirmou o diplomata.

Junto á mensagem, Podolyak publicou fotos do impacto da guerra na população civil, classificando-as ironicamente como provas dos "alvos militares".

Russos e ucranianos continuam a não conseguir negociar um cessar-fogo. A guerra tem-se intensificado cada vez mais na região do Donbass, onde os russos estão a avançar sobre Severodonetsk, uma cidade considerada crucial para a tomada do Donbass pelas forças invasoras.

A guerra na Ucrânia já fez mais de 4.000 mortos entre a população civil, segundo os dados do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos. No entanto, a organização alerta que o número real de mortos poderá ser muito superior, dadas as dificuldades em contabilizar os mortos em regiões sitiadas ou tomadas pela Rússia.

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Segundo os serviços de informação britânicos, as condições são 'ideais' para uma deterioração da moral nas forças russas.

Anova atualização dos serviços de informação do Reino Unido apontaram esta segunda-feira de manhã que a Rússia está a sofrer "baixas devastadoras" na sua geração mais jovem de oficiais, o que poderá dificultar o esforço de guerra russo ainda mais.

Segundo o ministério da Defesa britânico, os batalhões táticos e forças especiais também não estão a ter o sucesso pretendido devido à queda em combate de "uma grande proporção da geração mais jovem de oficiais profissionais", o que "vai provavelmente exacerbar os problemas em modernizar a abordagem ao comando e ao controlo".

"No imediato, os batalhões táticos que estão a ser reconstituídos na Ucrânia a partir de sobreviventes serão provavelmente menos eficientes devido à falta de líderes jovens", dizem os britânicos.

Além disso, o relatório refere que há "relatos credíveis de motins" entre as forças russas na Ucrânia.

"A falta de comandantes de companhias e pelotões credíveis e com experiência resultará provavelmente numa ainda maior redução na moral e uma contínua indisciplina", explica ainda...Ler Mais

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