© @guyelsterNotícias ao Minuto 29/04/22
A Rússia já confirmou os bombardeamentos, que aconteceram durante a visita de António Guterres à capital ucraniana.
Um jornalista independente que se encontra, atualmente, a cobrir o conflito na Ucrânia recorreu à rede social Twitter para divulgar algumas imagens dos escombros resultantes dos ataques aéreos que, na quinta-feira, foram perpetrados sobre a capital do país, Kyiv.
Nas imagens, fica evidente a destruição resultante de mais uma investida russa, levada a cabo num dia em que o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, esteve em Kyiv no âmbito de um encontro com o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky.
Os ataques foram, entretanto, já confirmados pelo Ministério da Defesa da Rússia. De acordo com o presidente da Câmara de Kyiv, Vitali Klitschko, pelo menos uma pessoa morreu na sequência deste ataque. Isto depois de, na quinta-feira, a mesma fonte ter confirmado "dois ataques" a um dos distritos da capital.
A Rússia invadiu a Ucrânia em 24 de fevereiro, desencadeando uma guerra que provocou um número de baixas civis e militares ainda por determinar. A ONU confirmou na quarta-feira que pelo menos 2.787 civis morreram e 3.152 ficaram feridos, mas manteve o alerta para a probabilidade de os números serem consideravelmente superiores.
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José Milhazes comentou na SIC Notícias, na manhã desta sexta-feira, o ataque a Kyiv, desta vez com o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, no terreno.
Na edição da manhã da SIC Notícias, desta sexta-feira, o comentador José Milhazes reagiu não só ao ataque que a Rússia confirmou contra Kyiv, na passada quinta-feira, que causou um morto durante a visita do secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, como também ao que se poderá esperar de Putin com o aproximar de 9 de maio, dia em que se assinala a capitulação da Alemanha nazi para a União Soviética na Segunda Guerra Mundial.
Na perspetiva do comentador da SIC, esta recente afronta da Rússia "é um sinal claríssimo de que não leva em atenção nenhuma organização internacional, nomeadamente a ONU". Milhazes pensa que "foi uma boa lição para António Guterres e deveria ser para muitos dirigentes ocidentais para ver se compreendem com quem é que estão a tratar".
O jornalista defende que não se está a lidar "com políticos de todo sensatos, mas que se aproximam cada vez mais de paranoias", o que justifica com a ameaça de uma invasão russa à Alemanha ou a de "fazer rebentar o planeta se na Ucrânia perderem a guerra".
Para Milhazes, "isto é uma escalada de retórica guerreira que começou na Rússia a ver quem faz as piores ameaças" e, como tal, pensa que "não há nenhuma possibilidade de abertura [de corredor humanitário em Mariupol esta sexta-feira]", visto que, "quando Guterres falou, o Kremlin veio logo dizer que não tinha sido chegado a acordo".
O jornalista recorda que dentro da Azovstal não só estão civis, como também militares e recorda que o presidente russo, Vladimir Putin, informou que da Azovstal não iria "entrar nem sair uma mosca", ou seja, na sua opinião, isso significa que "a Rússia só aceitará um corredor humanitário se se criarem efetivamente dois corredores", um para os civis e outro para militares ucranianos, o que seria "mais demorado" porque iriam investigar "militar a militar".
"Do ponto de vista externo, Putin vai tentar mostrar resultados vitoriosos. Na realidade, as coisas continuam muito indecisas, os ucranianos continuam a oferecer resistência, os russos tentam avançar, mas, por enquanto, não há ainda nenhuma definição clara no que diz respeito a uma vitória ou derrota de um dos lados", salientou.
Quanto ao dia 9 de maio, a previsão do comentador é que se realize uma parada em Moscovo, na Rússia, que "poderá trazer algumas surpresas, como, por exemplo, o desfile de prisioneiros ucranianos nas ruas". Milhazes relembra que este ato seria imitar "o que Estaline fez em relação aos alemães que se renderam durante a Segunda Guerra Mundial". Prevê que se possam também realizar "paradas noutras regiões do leste da Ucrânia, nomeadamente nas repúblicas separatistas de Donetsk e Luhansk", assim como "uma parada militar em Mariupol".
O ministro dos Negócios Estrangeiros de França condenou hoje o que classificou como "ataques indiscriminados" das forças russas em Kyiv, que ocorreram na quinta-feira, enquanto o secretário-geral da ONU, António Guterres, estava na capital ucraniana.
"Condeno veementemente os ataques indiscriminados das forças russas contra Kyiv na noite passada [quinta-feira]", escreveu Jean-Yves Le Drian na rede social Twitter.
"Solidariedade total com o povo ucraniano, bem como com @antonioguterres e @KirilPetkov [primeiro-ministro búlgaro], que estiveram nas proximidades" na quinta-feira, declarou ainda o ministro francês.
As equipas de resgate localizaram hoje o corpo de um civil entre os escombros do prédio em Kyiv atacado na quinta-feira pelos russos, elevando o saldo de vítimas para um morto e dez feridos...Ler Mais
O objetivo é mostrar “a solidariedade de Estocolmo para com o povo ucraniano”.
A Suécia irá renomear parte do Mariebergspark, um parque localizado nas imediações da embaixada da Rússia na capital, para ‘Fria Ukrainas plats’ [Lugar da Ucrânia Livre]. O objetivo é mostrar “a solidariedade de Estocolmo para com o povo ucraniano”.
Na rede social Facebook, a autarca de Estocolmo, Anna König Jerlmyr, revelou que a medida foi aprovada na quinta-feira pelo departamento de planeamento da cidade.
“O nome, que se deve à invasão da Ucrânia pela Rússia, torna-se um símbolo duradouro da solidariedade de Estocolmo para com o povo ucraniano e uma marca importante contra as ações do regime russo”, afirmou a autarca...
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