Por CNEWS Dezembro 24, 2020
A Polícia Judiciária (PJ) guineense indiciou várias personalidades no processo das madeiras da empresa Zhongze Furniture, por corte de touros, funcionamento da serração (na STENACKS) e transformação do produto na Guiné-Bissau, soube o CNEWS, através do documento daquela polícia de investigação.
De acordo com o documento na posse do jornal Capital News, os suspeitos são Nuno Nabiam, primeiro-ministro, Botche Candé, ministro do Interior, Bacar Fati, comandante da Brigada da Proteção da Natureza e Ambiente da Guarda Nacional, Bacar Djaló, Ansumane Indjai, Yin Yan Feng e José Augusto Pinto Cabral.
O Processo número 1611/DGB/20 da PJ deu entrada dia 9 de Novembro 2020 no Gabinete de Luta contra Corrupção e Delitos Económicos do Ministério Público, sob o registo 163/2020 no qual as entidades investigadas figuram como suspeitas. Trata-se de um documento de 273 folhas, que contém identificação em autos das pessoas ora indiciadas, com a excepção de Nuno Nabiam (a PJ não tem os seus autos).
Sobre este processo, uma fonte da PJ confidenciou ao CNEWS que todas as madeiras recentemente aprendidas e depositadas junto à Direção Geral das Floorestas e Fauna, terão sido devolvidos, Pelo Ministério Público, à empresa Zhongze Furniture, dona das mesmas, sob alegação de que a firma é “previlegiada” na futura ação de venda do produto.
Soube ainda o Capital News, que perante esta situação, a Polícia Judiciária, através da sua Brigada de Combate à Corrupção e Criminalidade Contra Economia Nacional, mostra-se desapontada com a medida tomada pelo Ministério Público, face à matéria em conflito, que opõe a legalidade e o combate à corrupção na Guiné Bissau.
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