O site TMZ foi o primeiro a dar a notícia, sendo confirmada por outros meios de comunicação posteriormente. Oficialmente, ainda não há confirmação da família ou da NBA.
Ao 41 anos, 'The Black Mamba' era um ídolo de muitos. Pelo sua qualidade inquestionável como atleta, pelo carisma, pela forma com que influenciava e incentivava jogadores, mesmo após se despedir do esporte, em abril de 2016. Encerrou seus passos no basquete batendo mais um recorde. Marcou 60 pontos em sua despedida, se tornando o jogador da NBA mais velho a fazer mais de 50 pontos.
Kobe defendeu o Los Angeles Lakers por 20 anos, conquistando cinco títulos da NBA, além de estar presente no Jogo das Estrelas por 18 vezes. Pela seleção dos EUA, foi bicampeão olímpico, conquistando o ouro nos Jogos Olímpicos de Pequim-2008 e Londres-2012. É o quarto maior cestinha da história da NBA, com 33.643 pontos. Foi ultrapassado na noite de sábado (25) por LeBron James, que recebeu os parabéns do ex-ala-armador, em seu último tweet:
Continuing to move the game forward @KingJames. Much respect my brother #33644
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Acusação de estupro
Em 2003, o ex-jogador chegou a ser preso acusado de estupro por uma funcionária de um hotel. Kobe admitiu ter tido relações com a vítima mas não o esturpo alegado por ela. Pouco tempo depois, a investigação acabou sendo paralisada, já que, segundo a polícia, a funcionária parou de colaborar e se recusou a testemunhar contra o ex-atleta. Ainda assim, houve um processo civil e um consequente acordo entre as partes de cerca de US$ 5 milhões. "Apesar de realmente acreditar que o nosso encontro foi consensual, eu agora reconheço que ela não viu o incidente da mesma forma que eu. Eu agora entendo que ela sente que não consentiu com esse encontro", declarou Kobe, tempos depois.
Futebol e arte
Apaixonado pelo futebol, o ex-jogador tinha amizade com atletas de futebol, como Ronaldinho Gaúcho, Neymar e Messi, e uma profunda admiração pelo Brasil. Esteve, inclusive, em Salvador durante a Copa das Confederações, em 2013, quando assistiu Brasil 4x2 Itália, e na Copa do Mundo, em 2014, quando conferiu Holanda 5x1 Espanha. A paixão vem da infância, quando morou na Itália, já que seu pai, Joe, atuava por lá. “Eu jogava futebol e depois jogava basquete, então eu jogava futebol de novo e então jogava basquete de novo”, afirmou Kobe, em entrevista à ESPN. “E foi assim por oito anos”.
Kobe também fez sucesso fora das quadras. Ele foi roteirista e narrador de um curta-metragem de animação chamado Dear Basketball (2017), com direção e animação de Glean Keane. O curta-metragem, de cerca de 5 minutos, recebeu o Oscar de melhor curta de animação em 2018. No mesmo ano, Kobe lançou o livro "The Mamba Mentality: How I Play".
Em 2017, Kobe teve as duas camisas que usou no Lakers, números 8 e 24, aposentadas numa grande cerimônia. O jogador, sem dúvida um dos maiores da história, deixa um legado enorme e milhões de fãs órfãos.
Texto correio24horas.com.br/
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