terça-feira, 19 de novembro de 2019

NUNO NA BIAN PEDE COMUNIDADE INTERNACIONAL DEIXAR OS GUINEENSES DECIDIREM O SEUDESTINO

O candidato do partido Assembleia do Povo Unido (APU-PDGB) às eleições presidenciais de 24 de novembro, disse que o escrutínio será determinante para o futuro do Povo guineense, por isso as pessoas devem ser capazes de escolher a pessoa que vai poder ajudar o país a sair da miséria em que se encontra.

Nuno Gomes Na Bian que falava num comício popular na cidade de Gabu, leste da Guiné-Bissau, disse que a união entre a APU-PDGB e o Partido da Renovação Social (PRS),vai lhe garantir uma  vitória no dia 24 de Novembro.

“Mas se isso não acontecer, estaremos só a espera de quem é que vai nos acompanhar na segunda-volta. Por isso queremos dizer a comunidade internacional que a nossa relação de amizade vai continuar, mas também pedimos que deixem o Povo guineense decidir nas urnas sobre quem é que querem como Presidente da República”, referiu.

Disse para a Comunidade Internacional “não tentar fabricar um chefe de Estado para a Guiné-Bissau”.

Na Bian disse que não se quer um Chefe de Estado que vem hipotecar os recursos do país, salientando que a terra é do povo, por isso os recursos que dela provem deve beneficiar ao povo não o contrário.

Ainda agradeceu ao líder do PRS, pelo apoio que lhe deu tendo se abdicado de ter um candidato presidencial.

Nuno Na Bian afirmou que foi o APU quem ajudou o Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) a conseguir formar um Governo, salientando que podiam unir com o PRS e o Movimento para Alternância Democrática (Madem-G15) para formar uma maioria parlamentar.

“Mas não fizemos isso porque o PAIGC foi vencedor das eleições e não seria justo afastar o partido do poder que conquistou nas urnas, apesar de ter uma minoria para governar. Por isso, avançamos para o acordo de incidência parlamentar para viabilizar a governação”, explicou.

O político afirmou que foi traído pelos libertadores, porque deram-lhes os Ministérios mas proibiram-lhes de nomear pessoas do partido nessas instituições.


O líder da APU-PDGB recordou que durante o debate televisivo mostrou ao candidato apoiado pelo PAIGC que ele não pode ser Chefe de Estado da Guiné-Bissau, porque, segundo ele, se isso acontecer Domingos Simões Pereira será um Presidente da República pior  que José Mário Vaz.

Nuno Na Bian frisou que se for eleito Presidente vai chamar todos os outros candidatos derrotados para ouvir as suas ideias em relação ao progresso do país, tendo prometido dar igualmente um devido respeito aos régulos dando-lhes um estatuto especial como se verifica noutros países da sub-região.

Por seu turno, o líder dos renovadores Alberto Nambeia agradeceu aos apoiantes que compareceram em massa no comício, tendo pedido uma votação massiva no candidato que o PRS apoia, ou seja, em Nuno Na Bian. 

Notabanca; 19.11.2019

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