No documento de 33 pâginas, o candidato apoiado pelo Madem G-15 e outras formações políticas sem assento parlamentar se compromete a respeitar a separação de poderes e a interdependência conforme a Constituição, exercendo a sua magistratura de influência ajudando o Executivo na implementação do seu programa de governação.
A cerimónia de apresentação do manifesto acontece à quatro dias do fim da campanha eleitoral e traça as linhas mestras da presidência de Umaro Sissoco embaló, se for escolhido no próximo dia 24 de Novembro como novo Chefe de Estado da Guiné-Bissau.
No acto, o candidato deu parabéns às forças armadas por mais um aniversário e prometeu acompanhar o processo da reforma e de qualificação das forças armadas, caso for eleito o presidente da república.
Umaro Sissoco, segundo o manifesto, pretende ser um presidente próximo do cidadão, de todas as camadas sociais e de todas as crenças religiosas.
Enquanto Presidente da República promete ainda ser activa, mas também prudente e cooperativa.
Disse que se for eleito Presidente da República fará de tudo para consolidar o Estado de Direito e a modernização da sociedade guineense.
Garantiu igualmente trabalhar em colaboração com executivo no sentido de o país completar o ciclo eleitoral ou seja realizar as autarquias, e que para tal não hesitará em marcar a data para a realização dessas eleições, nunca realizadas no país.
Justificou que só com a descentralização do poder é que será possível um rápido desenvolvimento das regiões do interior da Guiné-Bissau.
Embaló assegurou através do manifesto que irá defender a participação activa da Guiné-Bissau na União Africana, CEDEAO e na UEMOA, mas antes valorizar a convivência guineense no seio dessas organizações, redimensionando-lá de modo a servir melhor os interesses nacionais e não ao contrário, “e preservar a dignidade, independência e soberania conquistada a custa de muito sacríficos”.
Afirmou que prestará uma atenção especial a política externa, no âmbito da função de Presidente da República, e que vai dedicar um esforço permanente em defesa dos interesses nacionais, da soberania e dignidade guineense no concerto das Nações.
Na ocasião, o Coordenador do Movimento para Alternância Democrática Braima Câmara acusou o governo de estar a preparar uma fraude eleitoral a favor do candidato do PAIGC, Domingos Simões Pereira.
Camará relacionou a sua acusação à não fixação da lista dos potenciais eleitores nos respectivos locais de voto pela Comissão Nacional de Eleições(CNE).
Por isso, instou desde logo os seus fiscais no sentido de não aceitarem que alguém vote sem que o nome conste no caderno eleitoral .
Entretanto, a propósito dessas reclamações do Madem G-15 para a afixação da lista dos eleitores, a Comissão Nacional de Eleições, na voz de seu porta-voz, Felisberta Moura declarou esta terça-feira que as listas de eleitores só são afixadas após o recenseamento, o que quer dizer que essas reclamações não serão atendidas.
A CNE vai utilizar para as eleições de domingo os Cadernos Eleitorais que haviam sido utilizados nas legislativas de março passado.
ANG/LPG//SG
Sem comentários:
Enviar um comentário
Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.