sexta-feira, 5 de abril de 2019

NICOLAU DOS SANTOS NEGA DESVIU DE ARROZ APREENDIDO PELA PJ GUINEENSE

O ministro da Agricultura da Guiné-Bissau, afirmou esta quinta-feira, 04 de abril de 2019, que o arroz apreendido pela Policia Judiciária (PJ), foi colocado no referido armazém em Bafatá pelo próprio Ministério, com o conhecimento do primeiro-ministro, Aristides Gomes.


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Na quarta-feira, a PJ anunciou ter apreendido 104 toneladas de arroz oferecidos à Guiné-Bissau pelo governo da China, em Bafatá, leste do país, para fins comerciais.

Em conferência de imprensa com o objetivo de esclarecer os guineenses sobre o sucedido, Nicolau dos Santos revela que houve falta de comunicação institucional entre o Ministério da Agricultura e a PJ guineense.

“Eu penso que houve a falta de comunicação, porque nós que recebemos o arroz, por isso, quem responde sobre esta situação é o Ministério da Agricultura e não outra pessoa”, argumentou dos Santos.

De acordo com a explanação do governante, as 104 toneladas de arroz apreendidas pela PJ foram armazenadas no armazém de Botché Candé (Conselheiro do Presidente guineense) para posteriormente ser distribuída as populações da zona agrícola em Bafatá.

Aos jornalistas, Dos Santos, garantiu ainda que o contrato de arrendamento foi celebrado através de um contrato datado de 01 de março último.

Confrontado com as alegações da PJ, o titular da pasta de Agricultura alega que não tem conhecimento de tais informações.

Durante a sua intervenção, o governante revela também que comunicou a diretora da PJ com o objetivo de abordar o assunto, onde confirmou que o arroz fora colocado naquele armazém pelo seu ministério e que não tinha sido desviado.

De salientar que os serviços da PJ alegam que o arroz doado para consumo interno, foram levados a cidade de Bafatá para fins comerciais por um cidadão guineense, cuja identidade não foi revelado pela instituição.

Em declaração à imprensa o inspetor e coordenador das operações da PJ guineense, Fernando Jorge, revela que não há pessoas detidas nesta operação, porque neste momento a instituição está a trabalhar na recuperação do produto.

Segundo as informações disponíveis, a PJ detetive o delegado regional da Agricultura em Bafafá, Tcherno Mamadú Djaló.

De salientar que a China entregou as autoridades em 2018 cerca de 2.638 toneladas de arroz, através do seu embaixador da China no país, Jin Hong Jun.

Por: Alison Cabral

radiojovem

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