segunda-feira, 15 de outubro de 2018
MOTORISTAS AMEAÇAM PARALISAR CIRCULAÇÃO DOS TRANSPORTES PÚBLICOS
Está confirmada a greve geral dos transportes públicos do país convocado pela Federação Nacional das Associações dos Motoristas Transportadores da Guine Bissau. A greve deve começar amanha (16) e terminar na próxima quinta-feira (18)
Sobre facto a direcção geral de Viação e Transportes Terrestres e a Federação Nacional das Associações dos Motoristas Transportadores da Guine Bissau estão adversas em relação ao início ou não da greve geral de 3 dias que vai afectar a circulação a nível nacional
Entretanto, o Director geral Viação e Transporte Terrestre, Bamba Banjai, afirma, esta tarde (15), em conferência de imprensa, que as partes reuniram e chegaram ao acordo sobre a suspensão da greve dando assim benefício de dúvida até a realização do conselho de ministros desta terça-feira (16), onde o assunto deve ser apreciado.
Sobre o facto contactado pela Radio Sol Mansi, Bubacar Djalo, Presidente de Federação Nacional das Associações dos Motoristas Transportadores da Guiné-Bissau, desmente as palavras do responsável da viação e afirma que a greve continua de pé e não houve acordo durante o encontro com o ministro dos transportes.
A Federação Nacional das Associações dos Motoristas Transportadores da Guiné-Bissau não desarma e vai mesmo paralisar os serviços de transportes públicos do país.
Em causa está, entre outros pontos, o que a Confederação considera inegociável; a definição das competências entre a direcção-geral de Transportes Terrestres, a Guarda Nacional e a Policia Trânsito.
Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos
radiosolmansi.net
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segunda-feira, outubro 15, 2018
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PRS ACUSA GOVERNO DE DEFINIR CRONOGRAMA ELEITORAL SEM PARTICIPAÇÃO DE PARTIDOS POLÍTICOS
O líder da bancada parlamentar do Partido da Renovação Social (PRS), Certório Biote, acusou esta segunda-feira, 15 de outubro 2018, o atual governo liderado por Aristides Gomes de definir cronograma eleitoral sem a participação dos partidos políticos legalmente constituídos e muito menos a sua aprovação pela Assembleia Nacional Popular.
O político falava aos jornalistas depois de encontro mantido com o Movimento da Sociedade Civil, realizado na sede principal dos renovadores, em Bissau. Na ocasião, Biote assegurou que o seu partido está cansado de fazer denúncias sobre manobras delatórias que o chefe do governo está a fazer no processo do recenseamento eleitoral para favorecer o Partido Africano para Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), desrespeitando as leis eleitorais do país.
“Em 2014, tivemos kits mais que suficientes, mas o recenseamento eleitoral decorreu durante 60 dias e este ano temos menos e decidiu-se encurta para 30 dias, como também está-se a fazer o recenseamento de forma seletiva. Portanto queremos exortar ao chefe do executivo para recensear toda gente com idade de votar a fim de evitar futuras consequências para o país”, advertiu.
Por outro lado, revelou aos jornalistas que o representante da União Europeia no país terá convidado um alto dirigente de uma formação política no país para um jantar, pedindo-lhe para sair na “mandjuandade” [companhia] do Partido da Renovação Social, porque quem ganhará as próximas eleições legislativas é o PAIGC. Nesse sentido, Biote disse que o seu partido tem muito respeito para diferentes organizações internacionais entre quais a União Europeia que tem a missão de ajudar no desenvolvimento da Guiné-Bissau, a condição de não interferir na política interna.
“Estamos acompanhar de forma atenta o processo de recenseamento eleitoral em curso no país e as manobras vergonhosas de certas pessoas que pensam que só num abrir e fechar dos olhos podem ganhar eleição. Exigimos que o recenseamento seja fiel, credível e justo. Qualquer partido que vier a ganhar nas urnas, teremos amabilidade de felicitá-lo no momento certo”, salientou Biote que é também um dos Vice-Presidentes do PRS.
Por: Epifânia Mendonça
OdemocrataGB
O político falava aos jornalistas depois de encontro mantido com o Movimento da Sociedade Civil, realizado na sede principal dos renovadores, em Bissau. Na ocasião, Biote assegurou que o seu partido está cansado de fazer denúncias sobre manobras delatórias que o chefe do governo está a fazer no processo do recenseamento eleitoral para favorecer o Partido Africano para Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), desrespeitando as leis eleitorais do país.
“Em 2014, tivemos kits mais que suficientes, mas o recenseamento eleitoral decorreu durante 60 dias e este ano temos menos e decidiu-se encurta para 30 dias, como também está-se a fazer o recenseamento de forma seletiva. Portanto queremos exortar ao chefe do executivo para recensear toda gente com idade de votar a fim de evitar futuras consequências para o país”, advertiu.
Por outro lado, revelou aos jornalistas que o representante da União Europeia no país terá convidado um alto dirigente de uma formação política no país para um jantar, pedindo-lhe para sair na “mandjuandade” [companhia] do Partido da Renovação Social, porque quem ganhará as próximas eleições legislativas é o PAIGC. Nesse sentido, Biote disse que o seu partido tem muito respeito para diferentes organizações internacionais entre quais a União Europeia que tem a missão de ajudar no desenvolvimento da Guiné-Bissau, a condição de não interferir na política interna.
“Estamos acompanhar de forma atenta o processo de recenseamento eleitoral em curso no país e as manobras vergonhosas de certas pessoas que pensam que só num abrir e fechar dos olhos podem ganhar eleição. Exigimos que o recenseamento seja fiel, credível e justo. Qualquer partido que vier a ganhar nas urnas, teremos amabilidade de felicitá-lo no momento certo”, salientou Biote que é também um dos Vice-Presidentes do PRS.
Por: Epifânia Mendonça
OdemocrataGB
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segunda-feira, outubro 15, 2018
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PRS acusa representante da União Europeia de estar a imiscuir-se nos assuntos internos da Guiné-Bissau.
Cidade de Bissau
E considera recenseamento eleitoral irregular
O vice-presidente do PRS, Sertório Biote, disse, hoje, 15, que o representante da União Europeia, na Guiné-Bissau, está a interferir nos assuntos políticos do país.
Biote, que falava num encontro da sociedade civil, o chefe da representação da União Europeia no país, está a jogar a favor do PAIGC, e tem mobilizado alguns dirigentes políticos para aliarem-se aos libertadores.
Uma fonte da União Europeia disse à VOA que a delegação não tem um representante, já que o último cessou as funções em Agosto ??? na VOA
Quanto ao recenseamento eleitoral, Biote disse que era irregular e que o governo não respeita as sensibilidades políticas.
Acompanhe:
VOA
E considera recenseamento eleitoral irregular
O vice-presidente do PRS, Sertório Biote, disse, hoje, 15, que o representante da União Europeia, na Guiné-Bissau, está a interferir nos assuntos políticos do país.
Biote, que falava num encontro da sociedade civil, o chefe da representação da União Europeia no país, está a jogar a favor do PAIGC, e tem mobilizado alguns dirigentes políticos para aliarem-se aos libertadores.
Uma fonte da União Europeia disse à VOA que a delegação não tem um representante, já que o último cessou as funções em Agosto ??? na VOA
Quanto ao recenseamento eleitoral, Biote disse que era irregular e que o governo não respeita as sensibilidades políticas.
Acompanhe:
VOA
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segunda-feira, outubro 15, 2018
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REPRESENTAÇÃO DO PARTIDO DA RENOVAÇÃO SOCIAL DA GUINÉ-BISSAU EM PORTUGAL
Comunicado
A representação do PRS em Portugal vem por este meio manifestar a sua indignação e discordância pela forma como se pretende efetuar o processo de recenseamento em Portugal pelas seguintes razões:
• Na reunião tida ontem, dia 13 de Outubro de 2018 na Embaixada da República da Guiné-Bissau entre delegado da GTAPE e os representantes dos partidos políticos e das associações guineenses em Portugal, ficou a saber que :
1. Só existe apenas 1 kit para efetuar recenseamento em todo o território português, o que é manifestamente insuficiente.
2. O periodo de recenseamento será de 15 a 20 de Outubro de 2018, o que também é manifestamente insuficiente.
3. De acordo com a informação do delegado do GTAPE, estima-se recensear cerca de 5468 guuineenses. Na realidade, em Portugal estima-se entre 15 a 20 mil guineenses.
Sem o aumento de número de kits e o alargamento do prazo do recenseamento, a Representação do PRS em Portugal considera que não existem condições para este processo ser justo, transparente e muito menos democrático.
A Representação do PRS em Portugal exorta às autoridades competentes para diligenciarem o mais célere possível, no sentido de criar condições para que todos os guineenses em Portugal possam ter oportunidade de se recensearem a fim de poderem exercer o seu direito cívico nas próximas eleições legislativas marcadas para 18/11/2018
Presidente da Direção da Representação do PRS em Portugal
Dr. Pedro da Silva Pã
Prs Bissau
A representação do PRS em Portugal vem por este meio manifestar a sua indignação e discordância pela forma como se pretende efetuar o processo de recenseamento em Portugal pelas seguintes razões:
• Na reunião tida ontem, dia 13 de Outubro de 2018 na Embaixada da República da Guiné-Bissau entre delegado da GTAPE e os representantes dos partidos políticos e das associações guineenses em Portugal, ficou a saber que :
1. Só existe apenas 1 kit para efetuar recenseamento em todo o território português, o que é manifestamente insuficiente.
2. O periodo de recenseamento será de 15 a 20 de Outubro de 2018, o que também é manifestamente insuficiente.
3. De acordo com a informação do delegado do GTAPE, estima-se recensear cerca de 5468 guuineenses. Na realidade, em Portugal estima-se entre 15 a 20 mil guineenses.
Sem o aumento de número de kits e o alargamento do prazo do recenseamento, a Representação do PRS em Portugal considera que não existem condições para este processo ser justo, transparente e muito menos democrático.
A Representação do PRS em Portugal exorta às autoridades competentes para diligenciarem o mais célere possível, no sentido de criar condições para que todos os guineenses em Portugal possam ter oportunidade de se recensearem a fim de poderem exercer o seu direito cívico nas próximas eleições legislativas marcadas para 18/11/2018
Presidente da Direção da Representação do PRS em Portugal
Dr. Pedro da Silva Pã
Prs Bissau
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DENÚNCIA À IMPRENSA - Eleições na Guiné-Bissau: irregularidades no recenseamento
Porém, Aristides Gomes e o PAIGC estão a arruinar este objetivo. O processo de recenseamento regista falhas que vão da incompetência à ilegalidade, passando por suspeitas de manipulação. As nossas queixas e as de vários partidos, são as seguintes:
1. Ilegalidade e usurpação de funções das entidades eleitorais
Duas entidades gerem os nossos processos eleitorais: Comissão Nacional de Eleições e Gabinete Técnico de Apoio ao Processo Eleitoral. Ora o Primeiro-Ministro nomeou ilegalmente duas outras entidades (Comissão Multissectorial e Comissão Interministerial), que vieram usurpar funções às legalmente existentes. Até os tribunais foram usurpados, na validação de candidaturas e no contencioso.
2. Mais de metade dos 900 mil eleitores não poderá votar
O recenseamento começou há mais de 20 dias e só há 100 mil recenseados. A uma semana do fim do processo, ninguém acredita que o número chegue a 50% dos guineenses maiores de idade. Rejeitamos um caderno eleitoral com menos de 90% de inscritos.
3. Eleitores com vários cartões e eleitores com o mesmo número
Há pessoas que se recensearam mais que uma vez (tendo mais que um cartão de eleitor) e vários cidadãos com o mesmo número de eleitor. Isso permite a algumas pessoas votarem mais que uma vez e impedirá outras de votar, pois basta que a primeira pessoa vote para que as outras (com o mesmo número) sejam impedidas de votar.
4. Um recenseamento politizado e sem fiscalização
Os técnicos de recenseamento (credenciados) estão a ser substituídos por pessoas do PAIGC (sem formação) e a fiscalização dos delegados partidários está a ser vedada por ordem de governantes do PAIGC.
5. Dificuldades técnicas no recenseamento
Quer devido ao reduzido número de kits eleitorais (computador e impressora), quer por deficiências desses kits (sobreaquecem e ficam largos minutos sem funcionar) ou por falta de formação dos recenseadores, o processo está a ser dolorosamente lento e a incidir maioritariamente nas zonas mais afetas ao PAIGC.
6. Omissão de campanhas de educação cívica
Um dos compromissos deste governo era a campanha de educação cívica e incentivo ao recenseamento. Não está a acontecer.
7. Exclusão dos partidos sem representação parlamentar
Mesmo os partidos sem representação parlamentar (desde que legalizados) têm assento no processo eleitoral. O Primeiro-Ministro continua a exclui-los, ignorando a lei e a recomendação presidencial.
8. As preocupações do Presidente da República
Dando crédito às dúvidas existentes, o Presidente da República da Guiné-Bissau convocou os partidos guineenses (o PAIGC faltou) e prometeu estar atento, sabendo tirar as devidas conclusões.
Finalmente, informamos que vamos lutar contra este processo, em conjunto com a maioria dos partidos guineenses. A primeira ação é uma manifestação neste dia 18 (quinta-feira) junto ao Palácio do Governo, cujo cartaz anexamos, bem como a lista de locais de concentração.
Com os melhores cumprimentos
Alberto Nambeia
Presidente do Partido da Renovação Social
Contactos
Assessoria de Comunicação
955902829
Bissau, 15 de outubro e 2018
Plataforma Lantanda Guine
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Governador de Gabú preocupado com "sinais do extremismo islâmico" na Guiné-Bissau
O governador da região de Gabú, Abdú Sambú, está preocupado com os "sinais do extremismo islâmico" na Guiné-Bissau e instou o Governo a reforçar a vigilância sobre certos grupos que operam no centro de Bissau, a capital.
"Preocupa-me a presença de uma corrente islâmica, transportada para o nosso país, por indivíduos da Guiné-Conacri. Não sei qual é o nome deles. A maioria das lojas e armazéns no mercado de Bandim são de indivíduos dessa corrente", afirmou, em entrevista à agência Lusa, o governador.
O mercado do Bandim, situado em pleno centro de Bissau, é o principal centro de negócios da Guiné-Bissau. Nos últimos anos, tem sido ocupado maioritariamente por comerciantes oriundos da Guiné-Conacri.
O governador de Gabú, região situada a 200 quilómetros de Bissau, no leste do país, e habitada maioritariamente por pessoas que professam a religião islâmica, exorta o Governo guineense a vigiar melhor as atividades dos membros da corrente islâmica a que se refere.
"Têm uma mesquita ali [ao lado do mercado do Bandim], que deve estar no olho do Governo, para que se saiba o que lá se passa", alertou Abdú Sambú, também ele muçulmano.
O responsável considera benéfica a proximidade da região de Gabú com a Guiné-Conacri, mas entende que esta também carrega "muitos males", que terão que ser geridos "para toda a vida".
Segundo Abdú Sambú, os naturais da Guiné-Conacri já representam 40 por cento da população de Gabú, com tendência para aumentarem e transportarem hábitos que não são iguais aos da Guiné-Bissau, como por exemplo as mulheres de cara e corpo tapados na via pública.
"As nossas escolas têm que estar preparadas, nós teremos que estar preparados, para enfrentar esses desafios", defendeu Abdú Sambú, preocupado com os "fanatismos".
"Pode ver esse fanatismo, sem grandes estudos, passando por qualquer bairro, qualquer tabanca [aldeia] do país, [vendo] quantas mesquitas estão a ser construídas", assinalou o governador de Gabú.
Para Abdú Sambú, "a forma como as mesquitas têm sido espalhadas pelo país é o sinal da fragmentação da população" islâmica guineense, que devia merecer atenção das autoridades.
Sambú defendeu ainda que existem "muitas correntes dentro do Islão" na Guiné-Bissau, ainda que os líderes muçulmanos não o admitam.
De uma maneira ou de outra, o político entende que o Governo "tem que ter mão pesada" para estancar quaisquer sinais de extremismo ou fanatismo que possam surgir no país, o que passa pelo abandono de "certas intervenções" em relação à comunidade muçulmana.
MB // VM
Lusa/Fim
"Preocupa-me a presença de uma corrente islâmica, transportada para o nosso país, por indivíduos da Guiné-Conacri. Não sei qual é o nome deles. A maioria das lojas e armazéns no mercado de Bandim são de indivíduos dessa corrente", afirmou, em entrevista à agência Lusa, o governador.
O mercado do Bandim, situado em pleno centro de Bissau, é o principal centro de negócios da Guiné-Bissau. Nos últimos anos, tem sido ocupado maioritariamente por comerciantes oriundos da Guiné-Conacri.
O governador de Gabú, região situada a 200 quilómetros de Bissau, no leste do país, e habitada maioritariamente por pessoas que professam a religião islâmica, exorta o Governo guineense a vigiar melhor as atividades dos membros da corrente islâmica a que se refere.
"Têm uma mesquita ali [ao lado do mercado do Bandim], que deve estar no olho do Governo, para que se saiba o que lá se passa", alertou Abdú Sambú, também ele muçulmano.
O responsável considera benéfica a proximidade da região de Gabú com a Guiné-Conacri, mas entende que esta também carrega "muitos males", que terão que ser geridos "para toda a vida".
Segundo Abdú Sambú, os naturais da Guiné-Conacri já representam 40 por cento da população de Gabú, com tendência para aumentarem e transportarem hábitos que não são iguais aos da Guiné-Bissau, como por exemplo as mulheres de cara e corpo tapados na via pública.
"As nossas escolas têm que estar preparadas, nós teremos que estar preparados, para enfrentar esses desafios", defendeu Abdú Sambú, preocupado com os "fanatismos".
"Pode ver esse fanatismo, sem grandes estudos, passando por qualquer bairro, qualquer tabanca [aldeia] do país, [vendo] quantas mesquitas estão a ser construídas", assinalou o governador de Gabú.
Para Abdú Sambú, "a forma como as mesquitas têm sido espalhadas pelo país é o sinal da fragmentação da população" islâmica guineense, que devia merecer atenção das autoridades.
Sambú defendeu ainda que existem "muitas correntes dentro do Islão" na Guiné-Bissau, ainda que os líderes muçulmanos não o admitam.
De uma maneira ou de outra, o político entende que o Governo "tem que ter mão pesada" para estancar quaisquer sinais de extremismo ou fanatismo que possam surgir no país, o que passa pelo abandono de "certas intervenções" em relação à comunidade muçulmana.
MB // VM
Lusa/Fim
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Hospital de Gabú, na Guiné-Bissau, está sem serviço de raio X há 24 anos
O hospital de Gabú, no leste da Guiné-Bissau, está sem serviço de raios X há 24 anos, mas tem desde 2016 um aparelho que não funciona devido à falta de um digitalizador, disse o responsável da instituição.
Gabú é uma cidade e sede da região com o mesmo nome, situada a 200 quilómetros a leste da capital guineense, com uma população de cerca de 206 mil habitantes, segundo dados do último recenseamento geral da população guineense, publicados em 2010.
O hospital local depara-se com várias dificuldades. O administrador do estabelecimento, José Júnior, apontou, sobretudo, a falta que um aparelho de raios X faz, nomeadamente no tratamento de pessoas envolvidas em acidentes de viação, frequentes na zona.
Nesses casos, contou José Júnior à Lusa, os sinistrados são enviados de ambulância para os hospitais de Bafatá (cerca de uma hora de viagem) ou de Bissau (cerca de três horas de viagem).
Desde 1994, que o hospital de Gabú deixou de ter um serviço de raios X, após a avaria do aparelho que existia.
Em outubro de 2016, no âmbito de donativos que o rei de Marrocos fez aos serviços de saúde guineenses, o equipamento foi entregue à administração do hospital, mas, por falta de digitalizador, até hoje não funcionou, indicou José Júnior.
A organização não-governamental portuguesa Instituto Marquês de Valle Flôr, que colabora com o hospital, prometeu mandar vir de Portugal um digitalizador, mas a administração aguarda que o Governo guineense compre o equipamento, bem como assegure as despesas com o técnico que terá de o montar, acrescentou José Júnior.
Toda a operação terá um custo estimado de 10 milhões de francos CFA (cerca de 6,5 mil euros).
Foto: Braima Darame
dn.pt/lusa
Gabú é uma cidade e sede da região com o mesmo nome, situada a 200 quilómetros a leste da capital guineense, com uma população de cerca de 206 mil habitantes, segundo dados do último recenseamento geral da população guineense, publicados em 2010.
O hospital local depara-se com várias dificuldades. O administrador do estabelecimento, José Júnior, apontou, sobretudo, a falta que um aparelho de raios X faz, nomeadamente no tratamento de pessoas envolvidas em acidentes de viação, frequentes na zona.
Nesses casos, contou José Júnior à Lusa, os sinistrados são enviados de ambulância para os hospitais de Bafatá (cerca de uma hora de viagem) ou de Bissau (cerca de três horas de viagem).
Desde 1994, que o hospital de Gabú deixou de ter um serviço de raios X, após a avaria do aparelho que existia.
Em outubro de 2016, no âmbito de donativos que o rei de Marrocos fez aos serviços de saúde guineenses, o equipamento foi entregue à administração do hospital, mas, por falta de digitalizador, até hoje não funcionou, indicou José Júnior.
A organização não-governamental portuguesa Instituto Marquês de Valle Flôr, que colabora com o hospital, prometeu mandar vir de Portugal um digitalizador, mas a administração aguarda que o Governo guineense compre o equipamento, bem como assegure as despesas com o técnico que terá de o montar, acrescentou José Júnior.
Toda a operação terá um custo estimado de 10 milhões de francos CFA (cerca de 6,5 mil euros).
Foto: Braima Darame
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Brigadas de recenseamento da Guiné-Bissau exortadas a cumprir lei eleitoral
O Gabinete Técnico de Apoio ao Processo Eleitoral (GTAPE) da Guiné-Bissau apelou hoje às brigadas de recenseamento e aos fiscais dos partidos políticos para cumprirem com a lei eleitoral, sublinhando que os dados dos cidadãos são privados.
"A Comissão Técnica de Informação e Sensibilização do GTAPE apela a todos os presidentes de brigadas de recenseamento e fiscais dos partidos políticos para o estrito cumprimento da lei, sendo que os dados dos cidadãos legalmente registados são privados e intransmissíveis", refere, em comunicado divulgado à imprensa, o GTAPE.
No documento, o GTAPE pede também a "colaboração mútua" entre os brigadistas e os fiscais dos partidos políticos para o "bom andamento do processo de recenseamento".
No início de outubro, o diretor-geral do GTAPE já tinha denunciado que os fiscais dos partidos políticos estavam a reter o cartão do eleitor das pessoas que se tinham acabado de recensear para tirar dados pessoais e alertado que isso era proibido.
"Os partidos políticos podem pedir aos brigadistas o número de recenseados, mas não podem pedir o cartão de eleitor e tirar os dados pessoais das pessoas recenseadas. As pessoas estão a reclamar", disse.
O Presidente José Mário Vaz marcou as eleições legislativas para 18 de novembro em abril, na sequência de uma cimeira extraordinária de chefes de Estado e de Governo da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) para ultrapassar o impasse político que se vivia no país desde 2015 e que incluiu também a nomeação de Aristides Gomes primeiro-ministro do país, bem como a reabertura do parlamento.
O processo eleitoral em curso na Guiné-Bissau tem provocado fortes críticas dos partidos sem assento parlamentar e da sociedade civil, que têm pedido que as legislativas sejam adiadas.
Em causa está, essencialmente, o recenseamento eleitoral que não decorreu entre 23 de agosto e 23 de setembro, como previsto, devido a atrasos na chegada dos equipamentos para recenseamento biométrico.
A Nigéria acabou por se disponibilizar para doar 350 'kits' de registo biométrico, mas apenas 150 chegaram ao país, devendo os restantes ser recebidos nos próximos dias.
O recenseamento começou a 20 de setembro e deve terminar sábado.
O Gabinete Técnico de Apoio ao Processo Eleitoral está a fazer o registo de eleitores em todo o território nacional e diáspora com apenas 150 ?kits'.
MSE // PVJ
Lusa/Fim
"A Comissão Técnica de Informação e Sensibilização do GTAPE apela a todos os presidentes de brigadas de recenseamento e fiscais dos partidos políticos para o estrito cumprimento da lei, sendo que os dados dos cidadãos legalmente registados são privados e intransmissíveis", refere, em comunicado divulgado à imprensa, o GTAPE.
No documento, o GTAPE pede também a "colaboração mútua" entre os brigadistas e os fiscais dos partidos políticos para o "bom andamento do processo de recenseamento".
No início de outubro, o diretor-geral do GTAPE já tinha denunciado que os fiscais dos partidos políticos estavam a reter o cartão do eleitor das pessoas que se tinham acabado de recensear para tirar dados pessoais e alertado que isso era proibido.
"Os partidos políticos podem pedir aos brigadistas o número de recenseados, mas não podem pedir o cartão de eleitor e tirar os dados pessoais das pessoas recenseadas. As pessoas estão a reclamar", disse.
O Presidente José Mário Vaz marcou as eleições legislativas para 18 de novembro em abril, na sequência de uma cimeira extraordinária de chefes de Estado e de Governo da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) para ultrapassar o impasse político que se vivia no país desde 2015 e que incluiu também a nomeação de Aristides Gomes primeiro-ministro do país, bem como a reabertura do parlamento.
O processo eleitoral em curso na Guiné-Bissau tem provocado fortes críticas dos partidos sem assento parlamentar e da sociedade civil, que têm pedido que as legislativas sejam adiadas.
Em causa está, essencialmente, o recenseamento eleitoral que não decorreu entre 23 de agosto e 23 de setembro, como previsto, devido a atrasos na chegada dos equipamentos para recenseamento biométrico.
A Nigéria acabou por se disponibilizar para doar 350 'kits' de registo biométrico, mas apenas 150 chegaram ao país, devendo os restantes ser recebidos nos próximos dias.
O recenseamento começou a 20 de setembro e deve terminar sábado.
O Gabinete Técnico de Apoio ao Processo Eleitoral está a fazer o registo de eleitores em todo o território nacional e diáspora com apenas 150 ?kits'.
MSE // PVJ
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Justiça - Guardas prisionais iniciam greve de cinco dias
Bissau 15 Out 18 (ANG) – O Sindicato Nacional do Corpo da Guarda Prisional da Guiné-Bissau (SNCGP-GB), iniciou hoje uma paralisação de cinco dias, reivindicando o cumprimento do Memorando de Entendimento assinado com o Governo.
Em entrevista exclusiva à ANG, o Presidente do SNCGP-GB disse que o motivo da paralisação tem a ver com o não engajamento por parte do Executivo para resolver os problemas dos guardas prisionais, nomeadamente o pagamento dos retroativos dos agentes.
Iazalde José da Silva disse que no memorando o Governo prometeu pagar os guardas prisionais na sua categoria, facto que não acontece há nove meses, desde assinatura do acordo entre as partes.
“As nossas reclamações não surtiram efeitos desejados Por isso, avançamos com um pré-aviso de greve que entregamos ao Ministério da Justiça e a Função Publica”,disse salientando que o actual ministro da justiça demonstrou uma certa vontade de satisfazer essa reivindicação mas que as dificuldades para o efeito estão no Ministério das Finanças.
O Presidente do SNCGP-GB disse que o Ministro das Finanças, na altura, Aladje João Mamadú Fadia havia confirmado a entrada dos documentos sobre o caso nas finanças. Acrescenta que lhes foram dito que tudo estaria a ser bem encaminhado.
“Mas até então nada se conformou. Por isso recorremos à uma greve”, disse Iazalde.
O sindicalista disse que com o governo actual, fizeram diligências inclusive marcaram uma audiência com o Primeiro-ministro na qualidade de Ministro das Finanças, os Secretários de Estado de Tesouro e Orçamento, masque nenhum destes órgãos se dignou em, pelo menos, tentar ouvir a parte dos guardas prisionais.
“E no passado dia 10 do mês em curso quando entregamos o pré-aviso de greve ao Ministro da Justiça, Iaia Djaló, ele nos enviou uma outra missiva ou um despacho do Conselho de Ministros, onde consta que o Governo não vai pagar nenhum atrasado, retroactivo, diferença salarial e subsídios ou outras remunerações relacionados ao 2018”,disse.
José da Silva disse que o sindicato está disponível para dialogar com o patronato assim que forem convocados.
A paralisação que iniciou hoje vai terminar na sexta-feira com possibilidade de vir a ser prolongada, caso até o ultimo dia não surtir nenhum efeito favorável.
ANG/MSC/LPG//SG
Em entrevista exclusiva à ANG, o Presidente do SNCGP-GB disse que o motivo da paralisação tem a ver com o não engajamento por parte do Executivo para resolver os problemas dos guardas prisionais, nomeadamente o pagamento dos retroativos dos agentes.
Iazalde José da Silva disse que no memorando o Governo prometeu pagar os guardas prisionais na sua categoria, facto que não acontece há nove meses, desde assinatura do acordo entre as partes.
“As nossas reclamações não surtiram efeitos desejados Por isso, avançamos com um pré-aviso de greve que entregamos ao Ministério da Justiça e a Função Publica”,disse salientando que o actual ministro da justiça demonstrou uma certa vontade de satisfazer essa reivindicação mas que as dificuldades para o efeito estão no Ministério das Finanças.
O Presidente do SNCGP-GB disse que o Ministro das Finanças, na altura, Aladje João Mamadú Fadia havia confirmado a entrada dos documentos sobre o caso nas finanças. Acrescenta que lhes foram dito que tudo estaria a ser bem encaminhado.
“Mas até então nada se conformou. Por isso recorremos à uma greve”, disse Iazalde.
O sindicalista disse que com o governo actual, fizeram diligências inclusive marcaram uma audiência com o Primeiro-ministro na qualidade de Ministro das Finanças, os Secretários de Estado de Tesouro e Orçamento, masque nenhum destes órgãos se dignou em, pelo menos, tentar ouvir a parte dos guardas prisionais.
“E no passado dia 10 do mês em curso quando entregamos o pré-aviso de greve ao Ministro da Justiça, Iaia Djaló, ele nos enviou uma outra missiva ou um despacho do Conselho de Ministros, onde consta que o Governo não vai pagar nenhum atrasado, retroactivo, diferença salarial e subsídios ou outras remunerações relacionados ao 2018”,disse.
José da Silva disse que o sindicato está disponível para dialogar com o patronato assim que forem convocados.
A paralisação que iniciou hoje vai terminar na sexta-feira com possibilidade de vir a ser prolongada, caso até o ultimo dia não surtir nenhum efeito favorável.
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segunda-feira, outubro 15, 2018
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ONU - Trinta oficiais militares guineenses recebem formação sobre missões de manutenção de paz
Bissau, 15 Out 18 (ANG) – O Gabinete Integrado das Nações Unidas para Consolidação da Paz na Guiné-Bissau (UNIOGBIS) em parceria com o governo da Alemanha capacitam trinta oficias militares guineenses sobre missões de manutenção da paz das Nações Unidas (ONU),numa formação que terá a duração de quinze dias.
Na cerimónia de abertura, o Vice-Chefe de Estado-maior General das Forças Armadas disse que esta é a primeira vez que os oficiais da Guiné-Bissau beneficiam do curso de género.
Mamadú Turé disse que um oficial precisa de estar munido de conhecimentos sobre como deve lidar tanto com a população como com os dirigentes e outros oficias durante a missão de manutenção da paz.
Agradeceu os responsáveis pela formação e pediu aos militares para aproveitarem no máximo para que num futuro próximo estejam em condições de aplicar, na prática, todos os conhecimentos que irão adquirir ao longo dos 15 dias da formação.
Em nome da UNIOGBIS Diego Rodriguez enalteceu a posição dos militares durante a crise política vigente.
“Esta postura foi reconhecida por toda a comunidade internacional facto que motivou esta formação”, revelou Diego Rodriguez.
Por sua vez, o formador, de nacionalidade Nigeriana, Emeka Ogili disse que está no país em nome do centro de formação Kofi Annan do Gana para ministrar a formação dos oficiais guineenses em matéria e missões da manutenção da paz na ONU.
“ Há quase meio século, os países africanos têm feitos sucessos em manutenção da paz a nível da ONU, em África e noutros continentes. “ disse o formador.
Emeka Ogili disse ainda que a missão de manutenção da paz da ONU não só salvou vidas das populações nos países em conflito armado, assim como formou oficiais e soldados sobre como devem comportar com todos durante a sua missão.
Esclareceu que, com a missão de manutenção da paz, os soldados interagem com seus colegas e aprendem muitas coisas além do dinheiro que ganham.
O centro de formação militar, Kofi Annan, segundo Ogili, é especializado na preparação dos militares africanos para a missão da Paz da ONU, e conta com a assistência do governo alemão.
ANG/JD/LPG//SG
Na cerimónia de abertura, o Vice-Chefe de Estado-maior General das Forças Armadas disse que esta é a primeira vez que os oficiais da Guiné-Bissau beneficiam do curso de género.
Mamadú Turé disse que um oficial precisa de estar munido de conhecimentos sobre como deve lidar tanto com a população como com os dirigentes e outros oficias durante a missão de manutenção da paz.
Agradeceu os responsáveis pela formação e pediu aos militares para aproveitarem no máximo para que num futuro próximo estejam em condições de aplicar, na prática, todos os conhecimentos que irão adquirir ao longo dos 15 dias da formação.
Em nome da UNIOGBIS Diego Rodriguez enalteceu a posição dos militares durante a crise política vigente.
“Esta postura foi reconhecida por toda a comunidade internacional facto que motivou esta formação”, revelou Diego Rodriguez.
Por sua vez, o formador, de nacionalidade Nigeriana, Emeka Ogili disse que está no país em nome do centro de formação Kofi Annan do Gana para ministrar a formação dos oficiais guineenses em matéria e missões da manutenção da paz na ONU.
“ Há quase meio século, os países africanos têm feitos sucessos em manutenção da paz a nível da ONU, em África e noutros continentes. “ disse o formador.
Emeka Ogili disse ainda que a missão de manutenção da paz da ONU não só salvou vidas das populações nos países em conflito armado, assim como formou oficiais e soldados sobre como devem comportar com todos durante a sua missão.
Esclareceu que, com a missão de manutenção da paz, os soldados interagem com seus colegas e aprendem muitas coisas além do dinheiro que ganham.
O centro de formação militar, Kofi Annan, segundo Ogili, é especializado na preparação dos militares africanos para a missão da Paz da ONU, e conta com a assistência do governo alemão.
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União Africana felicita EU pelo apoio financeiro à Ecomib
Bissau, 15 out 18 (ANG) - A União Africana felicitou na sexta-feira a União Europeia pelo seu apoio à Ecomib e por ter manifestado disponibilidade para o continuar a fazer até agosto de 2019 e pediu à comunidade internacional para manter o apoio financeiro das operações daquela força de interposição.
União Europeia já disponibilizou, desde 2015, mais de 27 milhões de euros para apoiar a presença da Ecomib, força de interposição da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental, na Guiné-Bissau, disse fonte diplomática.
A Ecomib foi autorizada a 26 de abril de 2012 pela CEDEAO na sequência do golpe de Estado de 12 de abril do mesmo ano.
A força de interposição tinha um efetivo autorizado de mais de 500 elementos, provenientes do Senegal, Togo, Burkina-Faso e Nigéria, mas a sua presença tem vindo a ser reduzida.
O objetivo da força de interposição é promover a paz e a estabilidade na Guiné-Bissau com base no direito internacional, na carta das Nações Unidas, do tratado da CEDEAO e no protocolo sobre prevenção de conflitos daquela organização.
ANG/Lusa
União Europeia já disponibilizou, desde 2015, mais de 27 milhões de euros para apoiar a presença da Ecomib, força de interposição da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental, na Guiné-Bissau, disse fonte diplomática.
A Ecomib foi autorizada a 26 de abril de 2012 pela CEDEAO na sequência do golpe de Estado de 12 de abril do mesmo ano.
A força de interposição tinha um efetivo autorizado de mais de 500 elementos, provenientes do Senegal, Togo, Burkina-Faso e Nigéria, mas a sua presença tem vindo a ser reduzida.
O objetivo da força de interposição é promover a paz e a estabilidade na Guiné-Bissau com base no direito internacional, na carta das Nações Unidas, do tratado da CEDEAO e no protocolo sobre prevenção de conflitos daquela organização.
ANG/Lusa
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CAN 2019: DJURTUS VENCEM A ZÂMBIA E LIDERAM GRUPO
Os jogadores guineenses “Djurtus”, vacinados a sofrer, derrotaram esta tarde, 14 de Outubro 2018, a selecção da Zâmbia, por duas bolas a uma no Estádio Nacional 24 de Setembro, em Bissau e assumem a liderança isolada do Grupo K com sete pontos.
A equipa da Zâmbia “Chipolopolo” estava de vantagem na marcação (0-1) até no fim da primeira parte, mas na segunda parte os “Djurtos” comandados pelo Mister Baciro Candé conseguiram empatar e inverter o resultado. A partida assinala a 4ª jornada do jogo da eliminatória para o Campeonato Africano das Nações (CAN) 2019, a disputar-se nos Camarões.
A Zâmbia marcou o seu golo nos minutos 34 de jogo e consolidou a vantagem até o fim da primeira parte, contudo a turma nacional (Djurtos) reagiu no início da segunda parte, mas a equipa de arbitragem dirigida pelo togolês, Ntale Kokou Ognankotan, anulou o golo que dava empate à selecção nacional.
Os comandados de Baciro Candé, conseguiram empatar a partida aos minutos 53 através do seu avançado, Piquete Djassi, que recebeu um passe mágico de Pelé e dirigiu-se para a baliza adversária para fazer o golo de empate. Aos 63 minutos do jogo, o médio esquerdo Toni Sá Brito, marcou o grande golo de “Ouro” de cabeça que deu a vantagem na marcação à selecção nacional e permitiu assim a vitória dos “Djurtos” por duas bolas a uma e consequentemente garantiu a liderança do Grupo K com sete pontos.
O próximo jogo da selecção nacional será com a Namíbia e depois receberá os Mambas (Moçambique), em Bissau no mítico Estádio Nacional 24 de Setembro.
FONTE: ODEMOCRATA
ogologb.com
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