terça-feira, 11 de julho de 2017

Estado Islâmico confirma a morte do líder al-Baghdadi

Líder do grupo terrorista terá mesmo sido abatido na sequência do ataque aéreo executado em maio passado.


Tudo aponta para que o líder do Estado Islâmico, Abu Bakr al-Baghdadi, esteja mesmo morto.

Depois de, no passado mês de junho, o ministro russo da Defesa ter afirmado que al-Baghdadi e outros 30 militantes do Estado Islâmico tinham sido mortos na sequência de um ataque aéreo realizado em maio, a confirmação parece ter chegado.

A China Xinhua News, agência de notícias oficial do governo chinês, adianta que um dos militantes do Daesh confirmou, a um jornal local, que o seu líder morreu, informação essa que, de acordo com a mesma fonte, já está a ser veiculada pelos meios de comunicação do Médio Oriente.

"A organização do Daesh fez circular um breve comunicado pelos meios de comunicação da região de Tal Afar, no leste de Mossul, onde confirma a morte do líder al-Baghdadi", pode ler-se no site da al-Sumaria, agência noticiosa do Iraque.

Sem avançar com mais pormenores, o mesmo documento diz que o sucessor será nomeado "em breve".

Islamic State (IS) militant group confirms death of its top leader Abu Bakr al-Baghdadi http://xhne.ws/Bd720 


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Assim se celebrou em Mossul, após Iraque declarar vitória sobre o Daesh

Durante três anos a cidade esteve sob controlo do autoproclamado Estado Islâmico. Após a 'libertação', fez-se a festa.


É uma das maiores cidades iraquianas. Mas há cerca de três anos caiu sob domínio dos jihadistas, tornando-se mesmo um dos bastiões do autoproclamado Estado Islâmico.

Foi há três anos que o avanço do Daesh chegou até ali. Soldados iraquianos, receosos e mal preparados, fugiram. Deixaram para trás armamento e uma cidade.

Foi ali que, nos anos seguintes, os jihadistas impuseram a sua lei, deixando pelo caminho um rasto de mortes e fugitivos. Foi também ali que, em 2014, Abu Bakr al-Baghdadi, líder dos jihadistas, surgiu a discursar em público, num vídeo que se tornou uma raridade.

Mas este mês, o Iraque voltou a recuperar o controlo da cidade. A longa luta prolongou-se rua a rua, edifício a edifício, até ao momento em que os iraquianos declararam vitória.

É mais uma derrota para o grupo extremista que em tempos dominou um crescente território no Médio Oriente. Já para os habitantes de Mossul, antes da longa reconstrução, houve momentos de celebração, captados pela objetiva da Reuters.




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NAOM

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