domingo, 12 de março de 2017

“Presidência Aberta”: JOMAV PEDE APOIO DE POPULARES DE GABU NA LUTA CONTRA CORRUPÇÃO E REAFIRMA A CONTINUIDADE DO EXECUTIVO DE SISSOCO

O Chefe de Estado guineense apelou este sábado, 11 de março 2017,  a população do setor de Gabú que o ajude a combater a corrupção no país, uma das condições necessárias para o desenvolvimento da Guiné-Bissau. José Mário Vaz pediu ainda a união no seio de membros do governo e garante que não derrubará o executivo liderado por General Úmaro El Mokthar Sissoco Embaló.

O Presidente da República falava no comício popular realizado a frente da sede do governo regional, no âmbito da ‘Presidência Aberta’ iniciada na cidade de Gabú, sob o lema “Nô Djunta Mom Pa Muda Guiné Bissau – Unamo-nos para mudar a Guiné-Bissau”.


Dirigindo-se aos populares presentes no comício, em crioulo, José Mário Vaz explicou que logo nos primeiros três meses do primeiro governo desta legislatura dirigido por  líder do PAIGC, Domingos Simões Pereira, percebeu que não ia conseguir fazer avançar o país com aquele executivo.

“Para além de não quererem que o país avance, querem JOMAV fora da presidência”, lembrou o Chefe de Estado, que entretanto, afirmou neste particular que o país tem que avançar, doa a quem doer.

José Mário Vaz admite que, sozinho, não pode combater a corrupção, para isso apelou os populares do setor de Gabú que o ajudem através de denúncias desta prática.

Vaz relevou que o desentendimento entre ele e outros dirigentes políticos tenha a ver com a sua  iniciativa de lutar contra a corrupção.

Para o Presidente da República o legado da sua magistratura é “tranquilidade nos quartéis, liberdade de expressão, de imprensa e de manifestação”, tendo frisado que “Quem não quer que seja insultado no exercício do cargo público é preferível sentar-se em casa e abster-se de ouvir abordagens amargas ao seu respeito no exercício da sua função”.

Em representação do Governo, Ministro do Estado e do Interior, Botche Candé disse que o povo de Gabú enviou recado aos deputados da Nação em como não podem continuar a receber os seus ordenados mensais com o Parlamento bloqueado pelo presidente da Assembleia Nacional Popular e uma direção “falsa”.

“Quantos primeiros-ministros foram demitidos nesta terra, mas não fizeram nenhum barulho e hoje estamos a ver muitas coisas… é bom evitarmos estar ao lado de uma pessoa que não está com a verdade e ter a coragem de o dizer. É bom que as pessoas saibam que o interesse deste país está acima do PAIGC, do PRS e de qualquer outro partido”, advertiu Candé.

Ainda falaram durante o comício o régulo de Gabu, Aladje José Saico Embaló, Deputada da nação Adja Satu Camará Pinto, Ministro da Administração Territorial, igualmente dirigente do PRS, Sola N’quilim Na Bitchita.


Integram a comitiva presidencial a primeira-dama, Maria Rosa Vaz, vários membros do governo,  Conselheiros do Chefe de Estado, representante da CEDEAO e embaixadores de alguns países.


Por: Assana Sambú

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