terça-feira, 16 de julho de 2024

Artista de renome internacional, Aissatu "KANATA", encontra-se em Bissau para a realização do seu primeiro concerto. Kanata visitou a avenida Amílcar Cabral e congratulou-se com o trabalho do Presidente da República, General Umaro Sissoco Embaló.


Por  Radio Voz Do Povo

Angola: Violações dos direitos humanos agravaram-se em Angola no 2.º trimestre

© Lusa
Por Lusa  16/07/24 
Execuções sumárias, torturas, intimidações e detenções arbitrárias são relatadas num novo relatório do movimento cívico Mudei que fala num agravamento das violações dos direitos humanos em Angola, no segundo trimestre de 2024, e critica a "banalização" da vida.

De acordo com o relatório da organização não-governamental angolana, consultado hoje pela Lusa, no período observado, ocorreu um agravamento em relação ao anterior trimestre, tendo-se registado execuções sumárias e uma morte devido a tortura alegadamente executada por agentes afetos ao Serviço de Investigação Criminal (SIC), no interior de uma esquadra da Polícia Nacional.

A banalização do bem jurídico "vida" é um indício da natureza do Estado que vigora em Angola, destaca o relatório, que reporta casos registados nos meses de abril, maio e junho passados, nas províncias de Luanda, Bié e Lunda Norte.

Os jovens, sobretudo ativistas, são as principais vítimas dos atos registados neste período, segundo o mesmo documento.

O Mudei descreve que, no princípio de junho, pelo menos 10 jovens e adolescentes residentes no bairro da Vidrul, município de Cacuaco, terão sido raptados por supostos agentes do SIC, tendo sido encontrados os cadáveres, dias depois, na morgue de um hospital, "com evidentes sinais de tortura e perfuração de balas".

"Existem relatos de outras sete pessoas executadas em outros bairros de Cacuaco na mesma semana", lê-se no documento, o qual refere existirem "fortes indícios" que sugerem a violação do princípio da proibição da pena de morte ou execução sumária para os referidos casos.

Há também no relatório referência à morte de três membros da mesma família (pai, filho e neto) "executados à queima-roupa" no município do Cazenga, em Luanda, por um agente do SIC, como confirmou, na ocasião, o porta-voz deste serviço, Manuel Halaiwa, referindo que o autor, que à data se encontrava em parte incerta, os confundiu com "meliantes".

Halaiwa, citado na altura pelo Jornal de Angola, assegurou que as vítimas não eram meliantes, mas sim membros da mesma família, que saíam de um óbito e ao chegar a casa, por falta de chaves, um tentou escalar o muro, tendo sido confundidos com marginais.

Pelo menos cinco jovens foram detidos e submetidos a tortura e tratamento degradantes em esquadras policiais, em maio, no município do Kilamba Kiaxi, em Luanda, após serem surpreendidos no local de trabalho, sendo que, 14 dias depois de "cárcere privado", um deles acabou por morrer, refere-se no relatório.

O documento, elaborado pelo Mudei em parceria com a organização comunitária Mizangala Tu Yenu Kupolo e com a Handeka, anexa imagens de algumas das vítimas e manifesta oposição ao "permanente estado de selvajaria em que a lei escrita é letra morta".

Relata igualmente casos de intimidação, pressão psicológica e restrições de circulação a um comentador de uma rádio na província do Bié, atos praticados supostamente por efetivos da polícia local, em abril.

Um ativista foi detido na Lunda Norte por agentes do SIC, em maio, por ter denunciado alegados atos de corrupção por parte dos responsáveis do Programa Kwenda (programa de transferências monetárias para famílias vulneráveis), acrescenta, relatando ainda cenas de intimidações de um outro ativista em Luanda, em junho.

As detenções arbitrárias de ativistas cívicos e execuções sumárias de cidadãos, "além de preocupantes, exigem uma intervenção urgente para impedir que se repitam e que os seus perpetradores fiquem impunes", defende o Mudei.

"Lamentavelmente, em pleno 2024, vivemos situações de decadência social que nos obrigam a elaborar relatórios deste tipo, de forma rotineira, com o intuito de tentar chamar a atenção e frear algumas destas práticas aberrantes, responsabilizando-se os prevaricadores", salienta a organização.

A Mudei apela a um Estado "onde a vida de cada pessoa seja valorizada como um bem inalienável, onde os direitos constitucionais e demais legislações em prol dos direitos humanos sejam rigorosamente respeitados e onde os órgãos de defesa e segurança compreendam plenamente a sua missão e função: proteger, zelar pela vida e dignidade da pessoa humana, em vez de agir como criminosos, com arbitrariedade e violência".

Leia Também: Combate à corrupção em Angola é uma luta interna no MPLA, diz advogado 


Guiné-Bissau: ONGs consideram retrogradas e graves as declarações de Malam Camará sobre MGF

Por  Rádio Capital Fm
Cerca de uma dezena das Organizações da Sociedade Civil disseram no Comunicado à Imprensa conjunto que “registaram com profunda estupefação as recentes declarações do Coordenador Regional de MADEM G-15, Sr. Malam Camará [Moro], ao afirmar num ato político em Djabada Beafada, na região de Quinará, que a criminalização desta prática [ Mutilação Genital Feminina] visa eliminar a cultura”.

“Um ato de total irresponsabilidade e de oportunismo político, o Sr. Malam Camará prometeu ainda lutar pela revogação desta lei, tendo para o efeito, apelado maior união da comunidade local”, lê-se no Comunicado.

Para as organizações subscritores, “estas declarações retrogradas, repugnantes e insensíveis aos graves danos físicos e morais da MGF, acontecem sensivelmente dois meses após a evacuação para Portugal de uma criança de apenas 6 anos de idade, submetida a infibulação uma das formas mais brutais da MGF e que se encontrava em estado bastante critico”.

De lembrar que o Movimento para Alternância Democrática (MANDEM-G15) teria atribuído a responsabilidade dos atos ao Malam Camará, tendo o partido da oposição condenado “as declarações “ proferidas pelo seu Coordenador na região de Quinara.
As organizações subscritores congratulam-se com o Comunicado da Coordenação das Mulheres do MADEM-G15 e exortam à Direção Superior do Movimento para Alternância Democrática “a demarcar publicamente e com urgência, das declarações” que consideram “infelizes” do seu Coordenador regional.

No mesmo Comunicado conjunto, os subscritores  alertam “a todos os atores políticos, no sentido de se absterem de proferir declarações incendiárias que visem menosprezar subalternizar os direitos e liberdades fundamentais das mulheres”, e reafirmam ainda “os seus profundos e inabaláveis apoios à legislação contra a MGF”,  apelando “a uma maior vigilância das forças de segurança responsáveis pela aplicação da lei”. 

As organizações subscritores apelam também “a celeridade de tramitações processuais de casos de prática da MGF pendentes nos tribunais”, e  alertam as diferentes comunidades locais do país, de que “a prática da MGF é rigorosamente proibida na Guiné-Bissau, por isso, não devem deixar de serem instrumentalizadas pelos políticos irresponsáveis e oportunistas”.

Assinaram o Comunicado, o Comité Nacional para o Abandono das Práticas Nefastas à Saúde da Mulher e Criança, a Liga Guineense dos Direitos Humanos, Rede Nacional de Luta Contra Violência no Género e na Criança, Associação Guineense de Mulheres Juristas, Associação de Amigos de Criança, Associação Guineense de Mulheres Profissionais de Comunicação Social, Rede de Defensores de Direitos Humanos e Fórum de Reflexão dos Quadros Muçulmanos.
 

Leia Também:   Guiné-Bissau: A Coordenação da Plataforma das Mulheres do MADEM-G15 condena declarações de Malam Camará (Móró)  


Decreto Presidencial № 26/2024: É fixado a data da realização das próximas Eleições Legislativas para 24 de Novembro de 2024.

 


 Presidente da República fixa 24 de Novembro como data da realização das eleições legislativas na Guiné-Bissau...👇

@Radio TV Bantaba

Guerra: Uma empresa russa vai pagar 15 milhões de rublos (cerca de 155 mil euros, ao câmbio atual) aos militares que abaterem o primeiro caça F-16 norte-americano na Ucrânia, anunciou hoje o Ministério da Defesa russo.

© Thomas Lohnes/Getty Images
Por Lusa  16/07/24 
 Empresa russa oferece prémios a quem abater caças F-16 na Ucrânia
Uma empresa russa vai pagar 15 milhões de rublos (cerca de 155 mil euros, ao câmbio atual) aos militares que abaterem o primeiro caça F-16 norte-americano na Ucrânia, anunciou hoje o Ministério da Defesa russo.


O prémio será pago pela empresa de energia Fores, que já tinha tido uma iniciativa idêntica no caso dos tanques norte-americanos Abrams e alemães Leopard entregues à Ucrânia.

"Haverá também uma recompensa pela destruição dos aviões de combate F-15 e F-16. (...) Pela destruição do primeiro [F-16], a recompensa será de 15 milhões de rublos", disse um diretor da empresa ao ministério, segundo a agência espanhola EFE.

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, apelou na segunda-feira aos aliados para aumentarem o número de caças F-16 que se comprometeram a entregar até ao final do ano.

Zelensky alegou que as forças ucranianas querem poder lutar ao mesmo nível contra a frota aérea russa.

Está previsto que a Ucrânia receba seis caças F-16 nos próximos meses.

A Rússia advertiu que os aviões fornecidos à Ucrânia serão alvos legítimos para as forças russas quando aparecerem na zona de combate.

A Ucrânia tem recebido ajuda financeira e em armamento para combater as tropas russas, que invadiram o país em 24 de fevereiro de 2022.

Os aliados ocidentais de Kyiv também têm decretado sanções contra interesses de Moscovo para tentar perturbar o financiamento do esforço de guerra na Ucrânia.

OMS: Mortes por acidentes rodoviários em África aumentaram 17% em 10 anos

© iStock
Por Lusa  16/07/24 
A Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou hoje para um aumento de 17% das mortes causadas por acidentes rodoviários em África na última década, sendo que a nível mundial esta taxa diminuiu 5%.

O continente africano "tem apenas 15% da população mundial e 3% dos veículos do mundo, mas teve 225.482 mortes na estrada em toda a região em 2021", estimou a agência das Nações Unidas no seu relatório de segurança rodoviária de 2023 para o continente, que lançou durante uma conferência de imprensa em Nairobi.

Este número de mortes representa um aumento de 17% das vítimas mortais entre 2010 e 2021, sublinhou o representante da OMS no Quénia, Abdourahmane Diallo, no lançamento do relatório, que foi elaborado com a participação de 47 países africanos.

Além da falta de infraestruturas, são cinco os principais fatores de risco que influenciam os acidentes rodoviários no continente africano: excesso de velocidade, condução sob o efeito do álcool, não utilização de capacetes para motociclistas, cintos de segurança e sistemas de retenção para crianças.

"Estes acidentes rodoviários ocorrem principalmente entre os homens com idades compreendidas entre os 15 e os 64 anos, que são utilizadores frequentes da estrada. Em particular, os motociclistas, os peões e os ciclistas são responsáveis por metade de todas estas mortes" segundo a OMS.

A OMS também expressou a necessidade de progressos na legislação para regulamentar os equipamentos de segurança dos veículos e os sistemas de proteção dos peões, num continente onde o total de registos de veículos está a aumentar, "tendo quase triplicado" desde 2013.

Apesar dos dados desanimadores, 17 países africanos conseguiram reduzir o número de mortes na última década, afirmou a responsável da OMS pela prevenção da violência e das lesões, Binta Sako durante a conferência de imprensa.

Embora nenhum deles tenha atingido a redução de 50% como objetivo global de segurança rodoviária estabelecido pela ONU para 2030, Sako citou vários países que estiveram perto de atingir essa percentagem, como as Seicheles, a Mauritânia, a República Popular do Congo, os Camarões e o Burundi, que conseguiram reduções de mais de 30% até 49%.

Em comunicado, o diretor regional da OMS para África, Matshidiso Moeti, afirmou que as conclusões do relatório revelam "um grave problema de saúde pública para os países africanos, com centenas de milhares de vidas perdidas desnecessariamente".

"Enquanto OMS, estamos empenhados em trabalhar lado a lado com os países para enfrentar esta ameaça evitável e continuamos a apoiar plenamente todos os esforços para tornar as nossas estradas mais seguras, tanto para os automobilistas como para os peões", acrescentou Moeti.

A nível mundial, a taxa de mortos por acidentes rodoviários entre 2010 e 2021 diminuiu 5%, para 1,19 milhões de mortes anuais.

Os novos partidos vão participar nas eleições legislativas, porém, pouco importa se os crônicos vão ou não participar...

Por  O Democrata Osvaldo Osvaldo
Afinal, Guiné- Bissau é um País soberano e tem as suas próprias Leis!!! Eu não sabia disso. É imperativo categórico ter consciência política madura e credível para sustentar (know-how) no campo político.
Esforçar-se para algo sem fundamento é perda de tempo. Temos homens e mulheres na política quase 20, 30, 40 ou 50 anos sem experiência, convicção e coerência. Sem dúvidas mas, esse não é o caso dos demagogos na Guiné- Bissau ?! Mesmo assim, são chamados de líderes visionários e andam com mais de 7 ou 8 mulheres e mil guardas. Será que um dia vou ser igual aos demagogos? 

Não vejo razões para isso pois, sempre tive comida, roupa e casa para dormir e pelo que sei, nunca tive um ladrão ou mentiroso na família e não serei o primeiro! Quem está na política com duração de 20, 30 ou 50 anos sem qualquer benefício para o país, não tem moral nenhuma para nos dar.
Conclusão:
Os novos partidos vão participar nas eleições legislativas, porém, pouco importa se os crônicos vão ou não participar.
Tuesday 16 July
14:25.
- Inglaterra- Londres.
Juvenal Cabi Na Una.

 

 Leia Também: A estratégica política falhada do madem- G15 repercutiu o mundo.  


Deputado da Nação José Carlos Macedo Monteiro vulgo Zé Carlos alto dirigente de MADEM-G15.



Por  Abel Djassi

APU-PDGB, recebida pelo Presidente da República Umaro Sissoco Embaló...


Por Radio TV Bantaba

PTG, recebido pelo Presidente da República Umaro Sissoco Embaló...


Por  Radio TV Bantaba

Líder do PRS, Félix Nandungue fala a imprensa depois das aucultações feitas pelo Presidente da República Umaro Sissoco Embaló...


Por Radio Voz Do Povo

MADEM G15 auscultado pelo Presidente da República General Umaro Sissoco Embaló.


Por Radio Voz Do Povo

Declarações da Coligação PAI TERRA RANKA após as aucultações feitas pelo PR General Umaro Sissoco Embaló.


Por Radio Voz Do Povo

Chefe de Estado General Umaro Sissoco Embaló recebe o Ministro das Finanças e Administração Territorial


Por  Radio Voz Do Povo

General Sandji Fati alto dirigente de MADEM-G15 .


Por Abel Djassi

PR Umaro Sissoco Embaló recebeu esta terça-feira a Comissão Nacional das Eleições no quadro das aucultações em curso.


Por Radio Voz Do Povo

No dia 11 de julho, o Gabinete de Ligação dos EUA em Bissau acolheu uma mesa redonda entre jornalistas e antigos alunos guineenses do Programa de Liderança de Visitantes Internacionais dos Estados Unidos.

Estes ex-alunos regressaram recentemente dos EUA depois de terem participado num programa concebido para os ajudar a reforçar os seus esforços de combate ao Tráfico de Pessoas na Guiné-Bissau, uma prioridade importante para ambas nações. 

A participante Manuela da Silva Mendes, Magistrada no Ministério Público, disse que "o Tráfico de Pessoas é um flagelo universal que deve ser combatido de mãos dadas, e desencorajado através de condenações".

 Representação da Embaixada dos Estados Unidos 

PRS e PNP negoceiam acordo de paz e estabilidade político institucional do país.

A iniciativa de promoção da paz e estabilidade na Guiné-Bissau juntou esta tarde dirigentes dos Partidos da Renovação Social-PRS e Nossa Pátria-PNP. As duas formações políticas entendem que é preciso defender os superiores interesses do país, evitando declarações que possam provocar instabilidade.


 Radio Voz Do Povo

Paul Kagame vence as eleições presidenciais de Ruanda com vitória esmagadora

VOA Português  julho 16, 2024 
O presidentee está no poder no Ruanda desde o fim do genocídio em 1994, tendo assumido em várias funções.

Kigali. Ruanda — O presidente ruandês, Paul Kagame, venceu as eleições presidenciais do país com 99% dos votos, de acordo com os resultados preliminares das eleições – 79% dos votos expressos – divulgados na noite de segunda-feira pelo órgão eleitoral do país.

Kagame, que está no poder ocupando vários cargos desde 1994, venceu por margem semelhante em 2017.

Os eleitores fizeram fila pacientemente a partir das 7h, horário local, de segunda-feira, para votar, dizendo que estavam entusiasmadas para exercer seu dever cívico.

Alguns disseram à VOA que queriam um líder que possa realizar o que a população deseja. Outros disseram que viram progresso e votavam para que isso continue.

Kagame disse que as suas prioridades de construir e fazer crescer o país rumo à prosperidade não mudariam.

Kagame, que foi eleito presidente pela primeira vez em 2000, enfrentou dois outros candidatos, incluindo o candidato do Partido Verde Democrático, Frank Habineza, e o candidato independente, Philippe Mpayimana. Habineza terminou em segundo lugar com 0,53% dos votos, enquanto Mpayimana obteve 0,32%.

Esta foi a segunda candidatura ao cargo máximo de Mpayimana, um jornalista que se tornou político, cujas iniciativas de manifesto para desenvolver a agricultura, os transportes, a pesca e outras indústrias receberam cobertura em mais de 50 artigos.

Habineza, que também concorreu contra Kagame nas últimas eleições, disse à VOA que voltou a concorrer este ano porque o titular está no cargo há muito tempo e é altura de ter uma nova visão para o país.

Vários outros candidatos, incluindo alguns dos críticos mais veementes de Kagame, foram impedidos de concorrer à presidência.

Cerca de 9 milhões de uma população de 14 milhões de ruandeses estavam registados para votar – isto é, 2 milhões a mais do que da última vez, de acordo com a Comissão Eleitoral Nacional.

A presidente da CNE, Oda Gasinzigwa, disse que mais de 300 observadores internacionais estão presentes em Ruanda, juntamente com cerca de 700 observadores locais.

Uma das razões pelas quais Kagame, de 66 anos, alcançou a vitória, dizem os críticos, é que ele governou com mão pesada e sufocou a dissidência.

Mas outra razão, dizem os analistas, é a sua capacidade de guiar o país da África Oriental rumo à paz interna desde o genocídio de 1994, quando cerca de 800 mil tutsis e hutus moderados foram mortos por extremistas hutus.

Guiné-Bissau: Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, recebe partidos representados no parlamento

Por Rádio Capital Fm
O Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, marcou para amanhã, 16 de julho, encontros com os  partidos políticos representados na Assembleia Nacional Popular (ANP).
Fontes contactadas pela CFM, Rádio Noticias, afirmam que trata-se de auscultação para marcação da data de eleições legislativas. 

O Presidente da República deverá ainda receber pelas 11h20", a Direção Interina da Comissão Nacional de Eleições e, em seguida, os Ministros das Finanças, Ilídio Vieira Té, e o da Administração Territorial e Poder Local, Marciano Silva Barbeiro. 

Às 11h50', será a vez da Coligação PAI TERRA RANKA, seguida do MADEM-G15 e do PRS. Sissoco Embaló fecha o ciclo de audiências com a recepção do PTG e de APU-PDGB, quando forem 12h05' e 12h10', respectivamente.

 

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@Bom dia África, 16.07.2024 terça feira

segunda-feira, 15 de julho de 2024

Costa do Marfim iniciou primeira campanha de vacinação contra a malária

© Lusa
Por Lusa  15/07/24 
A Costa do Marfim iniciou hoje a sua primeira campanha de vacinação contra a malária, num país onde quatro pessoas, das quais três crianças com menos de cinco anos, morrem diariamente com esta doença, referiu o Ministério da Saúde.

A nação africana incluiu o medicamento antipalúdico no calendário de vacinação das crianças, após ter recebido 656.600 doses, no final de junho, de soro R21/Matrix-M desenvolvido pela empresa Serum Institute of India (SII) e recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS). 

Quatro doses devem ser administradas gratuitamente aos seis, oito, nove e 15 meses de idade.

"Esta decisão marca um progresso significativo na proteção das nossas crianças contra esta doença", afirmou hoje o ministro da Saúde, Higiene Pública e Cobertura Universal de Saúde, Pierre Dimba.

"Na Costa do Marfim, embora o número de pessoas que morrem de malária tenha diminuído significativamente, a incidência aumentou na população em geral e também nas crianças com menos de cinco anos", afirmou a representante da OMS no país, Fatim Tall.

Em 2022, a malária matou mais de 600.000 pessoas em todo o mundo, 95% das quais em África, 80% das quais crianças com menos de cinco anos, segundo a OMS.

O Gana, a Nigéria, o Burkina Faso e a República Centro-Africana estão entre os países que já autorizaram a vacina R21. Outros países, como os Camarões, iniciaram a vacinação em grande escala.

"A vacina contra o paludismo é segura e eficaz", garantiu hoje o ministro da Saúde, procurando pôr termo aos rumores que circulam nas redes sociais, que afirmam, por exemplo, que o soro torna as mulheres estéreis.

Todavia, a vacina não é suficiente para erradicar a doença.

No âmbito da sua política preventiva, o Governo da Costa do Marfim também distribui redes mosquiteiras, pulveriza inseticidas e pede à população que mantenha o seu ambiente limpo.


O Ministro das Finanças, Ilídio Vieira Té, reage acusações do presidente da Liga Guineense dos Direitos Humanos, sobre à corte do fundo no Hospital Nacional "Simão Mendes ".

Uma entrevista à margem da abertura do ateliê do BCEAO, sobre a concertação no âmbito da revisão da estratégia regional da Inclusão Financeira.

Rádio Capital Fm 
15.07.2024

Gâmbia rejeita proposta para acabar com a proibição da mutilação genital

© Getty Images
Por Lusa  15/07/24
Os deputados da Gâmbia rejeitaram hoje uma proposta de lei que pretendia acabar com a proibição da circuncisão e mutilação feminina em vigor desde 2015, após meses de controvérsia e pressão internacional.

Os deputados rejeitaram todas as propostas de alteração ao texto de 2015, que visavam a descriminalização da prática.

Grupos de defesa dos direitos humanos e as Nações Unidas instaram os deputados a rejeitar a proposta de lei, afirmando que esta ameaçava anos de progresso e teria feito da Gâmbia o primeiro país a anular a proibição da mutilação genital feminina (MGF).

"Declaro que o projeto de lei é rejeitado e que o processo legislativo está esgotado", afirmou o presidente da Assembleia Nacional, Fabakary Tombong Jatta.

O projeto de lei, que se encontra no Parlamento desde março, dividiu profundamente a opinião pública deste país de maioria muçulmana.

O texto apresentado pela deputada Almameh Gibba afirmava que a excisão é uma prática cultural e religiosa profundamente enraizada. Mas os ativistas contra a MGF e as Nações Unidas afirmam que se trata de uma violação dos direitos humanos.

A MGF inclui a remoção parcial ou total do clítoris (excisão), ou mais amplamente dos órgãos genitais externos, ou qualquer outra lesão dos órgãos genitais. Para além da dor e do trauma, pode ter consequências graves: Infeções, hemorragias e, mais tarde, infertilidade e complicações no parto.

A Gâmbia é um dos 10 países com maior taxa de MGF: 73% das mulheres e raparigas com idades compreendidas entre os 15 e os 49 anos foram submetidas a esta prática, de acordo com os dados da UNICEF relativos a 2024.

Um relatório da ONU de março aponta que mais de 230 milhões de raparigas e mulheres em todo o mundo sobreviveram a esta prática.

África é o continente mais afetado, com mais de 144 milhões de mulheres e raparigas mutiladas, principalmente numa série de países que formam uma faixa que vai do Corno de África à costa atlântica, incluindo a Somália (99% das mulheres com idades compreendidas entre os 15 e os 49 anos), a Guiné (95%) e o Djibuti (90%), mas também o Egito (87%).

A Ásia (Indonésia e Maldivas) regista 80 milhões de vítimas e o Médio Oriente (Iémen e Iraque) 6 milhões, segundo a UNICEF.

Alguns países registaram uma diminuição significativa, como o Burkina Faso, onde a percentagem de raparigas entre os 15 e os 19 anos mutiladas diminuiu em 30 anos de 83% para 32%, as Maldivas (de 38% para 1%), a Libéria (de 54% para 20%) e a Serra Leoa (de 95% para 61%).

Kyiv garante que Rússia retirou o seu último navio patrulha da Crimeia

© Reuters
Por Lusa  15/07/24 
As autoridades militares da Ucrânia garantiram hoje que as forças navais russas retiraram das costas da península da Crimeia -- território ucraniano anexado por Moscovo em 2014 -- o último navio patrulha da sua frota do mar Negro.

"O último barco-patrulha da frota do mar Negro da Federação Russa está agora a deixar a nossa Crimeia. Lembre-se deste dia", comemorou o porta-voz da marinha ucraniana, Dmitro Pletenchuk, segundo a agência de notícias UNIAN.

Na ausência de uma frota naval capaz de combater os navios militares russos no Mar Negro, a Ucrânia utilizou 'drones' navais para tentar expulsar a Rússia da área. A Ucrânia afirma ter destruído ou danificado cerca de 30 navios russos.

No início do mês, o comandante da marinha ucraniana, vice-almirante Oleksi Neizhpapa, disse que a determinação ucraniana forçou a Rússia a deslocar os seus navios da costa da Crimeia para outros portos mais seguros no Mar Negro.


Quénia: Detido "assassino em série psicopata" suspeito de matar 42 mulheres

© X/@chris_lappar
Por Lusa  15/07/24 
A polícia queniana anunciou hoje a detenção de um "assassino em série psicopata" que confessou ter matado 42 mulheres, depois de terem sido descobertos nove corpos mutilados numa lixeira da capital, Nairobi.

Collins Jumaisi Khalusha, 33 anos, que foi detido em Nairobi durante a manhã, "confessou ter atraído, matado e eliminado 42 corpos de mulheres na lixeira", declarou o chefe do Departamento de Investigação Criminal, Amin Mohammed, numa conferência de imprensa.

Segundo Amin Mohamed, o alegado homicida foi detido à porta de um estabelecimento "onde se tinha deslocado para assistir à final do campeonato europeu de futebol" entre Espanha e Inglaterra, no domingo à noite.

"Estamos perante um assassino em série, um assassino em série psicopata que não tem qualquer respeito pela vida humana", acrescentou o chefe do Departamento de Investigação Criminal.

Durante as buscas efetuadas na casa do suspeito foi encontrado um machete que as autoridades suspeitam "ter sido utilizado para desmembrar as vítimas", continuou Jumaisi Khalusha, que descreve Collins como um "vampiro".

"Infelizmente, e muito tristemente, o suspeito afirmou que a sua primeira vítima foi a sua mulher (...), a qual estrangulou, antes de desmembrar o seu corpo e o depositar" na lixeira, disse Amin Mohamed.

De acordo com os primeiros interrogatórios, todas as vítimas foram mortas "da mesma maneira", acrescentou.

A polícia indicou que os assassínios ocorreram entre 2022 e 11 de julho de 2024.

Além disso, "um segundo suspeito (...) foi detido com o telemóvel de uma das vítimas", disse Amin Mohamed, sem dar mais pormenores.

De acordo com as autoridades, nove corpos, incluindo pelo menos oito mulheres, foram encontrados até agora na lixeira entre o início das buscas, na sexta-feira, e domingo. As vítimas tinham entre 18 e 30 anos, no caso dos primeiros oito corpos encontrados.

A polícia tinha sido fortemente criticada depois de os primeiros corpos terem sido encontrados nesta lixeira situada a menos de 100 metros de uma esquadra de polícia.

O chefe interino da polícia nacional, Douglas Kanja, comprometeu-se no domingo a efetuar "investigações transparentes, exaustivas e rápidas", sublinhando que os polícias da esquadra situada a menos de 100 metros da lixeira tinham sido transferidos para outro local.

Na sexta-feira, a Autoridade Independente de Supervisão da Polícia (IPOA) anunciou que estava a investigar o possível envolvimento da polícia nos assassínios.

Este caso surge numa altura em que as forças de segurança quenianas estão sob pressão após dezenas de pessoas terem sido mortas em junho durante as recentes manifestações contra os planos do Governo para aumentar os impostos.

No Quénia, a polícia é temida e regularmente acusada de assassínios e execuções extrajudiciais, sobretudo nos bairros pobres, mas os seus elementos raramente são condenados.

O Presidente do PRS, Félix Nandungue empossa secretário-geral do PRS seu adjunto e, o Chefe do Gabinete.


Por  Radio Voz Do Povo

Ala povo sai sim i pedido pa Neni si Presidente da República👇

General di Povo: Povo, povo kata pidido, incitado ku nganadu pa i sai na rua, povo ta sai si sinti necessidade! Ika abo ku na contal hora i nim quando ki didi sai…

Por Estamos a Trabalhar

Declarações a imprensa dos Advogados de Defesa dos antigos governantes Suleimene Seide e Antônio Monteiro nas instalações do Tribunal de Relação, onde se devia realizar mais uma sessão.


Por Radio Voz Do Povo

Médico alerta para os hábitos comuns que estão a "arruinar" a sua saúde... Parecem inofensivos e, em alguns casos, muito benéficos, mas, na realidade, estão a prejudicá-lo.

© Shutterstock
Por  Notícias ao Minuto  15/07/24

Todos os dias faz coisas que estão a prejudicá-lo. Não acredita? Chris Boettcher, um fisioterapeuta e criador de conteúdos, citado no DailyMail, revelou os nove hábitos surpreendentes que estão a "arruinar" a sua saúde. Mais especificamente, são capazes de provocar o aumento de peso, dificultar o sono e deixar as pessoas com menos energia. Tome nota!

Hábitos comuns que estão a "arruinar" a sua saúde:

    Beber café logo depois de acordar.
De manhã está desidratado e o café é um diurético o que agrava o problema. Recomenda que beba cerca de quatro chávenas de água antes de tomar o seu café;
    Respirar pela boca. "Pode causar boca seca porque o fluxo constante de ar para dentro e para fora pode fazer com que a água se evapore, aumentando o risco de crescimento de bactérias e, consequentemente, de problemas como cáries ou infeções";
    Mandar e ler emails ainda na cama e logo depois de acordar. "É a pior forma de começar o dia" e, por isso, aconselha que "passe algum tempo ao ar livre, de preferência em movimento, antes de consultar os seus dispositivos";
    Usar o telemóvel antes de ir dormir. Luz azul dos telemóveis pode perturbar o sono. Recomenda que desligue todos os aparelhos a partir das 17h00, mas também que utilize o modo 'não incomodar';
    Comer cereais ao pequeno-almoço. Infelizmente, a maioria dos cereais tem muitos "hidratos de carbono refinados e açúcares", características que podem causar picos de açúcar;
    Incluir poucos alimentos ricos em proteína na alimentação. Deve comer entre 50 a 175 gramas de proteína todos o dias. Também deve fazer com que "as proteínas estejam no centro da nossa alimentação para a saciedade, o crescimento, a reparação muscular e a funcionalidade imunitária";
    Passar muito tempo sentado na secretária. "Permanecer numa secretária durante mais de seis horas aumenta o risco de numerosas complicações, incluindo má postura, aumento de peso e um risco acrescido de doenças crónicas";
    Beber sumos e refrigerantes. "Cortar nas calorias líquidas dos sumos, refrigerantes e álcool ajuda a perder peso e a saúde em geral";
    Beber álcool ao jantar. Infelizmente, "o consumo de álcool ao fim do dia aumenta o risco de perturbação do sono";

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Cerca de 21 milhões de crianças não foram vacinadas em 2023

Por  cnnportugal.iol.pt, 15/07/2024

Cobertura está abaixo de 2019

Cerca de 21 milhões de crianças não receberam as vacinas previstas em 2023, mais 2,7 milhões do que antes da pandemia de covid-19, um retrocesso nos objetivos globais de imunização que estão longe das metas para 2030.

O alerta consta de um relatório da Organização Mundial de Saúde (OMS) e do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) divulgado hoje com dados sobre a cobertura mundial da vacinação e que indica que ainda não foram alcançados os níveis globais de 2019, o ano antes do início da pandemia de covid-19.

“Dos dados de 2023 que os países e regiões submeteram, o que sabemos é que a cobertura de imunização global ainda não recuperou totalmente da histórica queda que vimos durante a pandemia e, de facto, em 2023 o incremento da cobertura estagnou, comparando com 2022”, salientou Katherine O’Brien, diretora do departamento de imunização da OMS, em conferência de imprensa.

Segundo os dados das duas agências, o número de `doses-zero´ - crianças que não receberam uma única dose de vacina durante o programa de imunização de rotina – aumentou de 13,9 milhões em 2022 para 14,5 milhões em 2023, muito acima das 12,8 milhões em 2019.

Além destas, outros 6,5 milhões de crianças não receberam a segunda e terceira doses da vacina contra a difteria, tétano e tosse convulsa (DTP).

No conjunto, entre as “dose-zero” e a sub-imunização, são 21 milhões de crianças em 2023 que estão nessa situação, mais 2,7 milhões do que antes da pandemia, quando eram 18,3 milhões, alertaram a OMS e a Unicef.

Mais de metade dessas crianças – 55% - vivem em países com condições vulneráveis ou em conflito, apesar de representarem apenas 28% do global de nascimentos, como Nigéria, Etiópia, Paquistão, Iémen e Afeganistão, entre outros, salientou Ephrem Lemango, chefe da área da imunização da Unicef.

Katherine O’Brien realçou que as crianças que vivem nestes ambientes debatem-se também com falta de segurança, de nutrição adequada e de cuidados de saúde, elevando a probabilidade de virem a morrer de uma doença prevenível pela vacinação, se forem infetados.

A especialista da OMS alertou ainda que as crianças que ficam subimunizadas estão, na prática, a perder vacinas contra várias doenças como o sarampo, a meningite e febre amarela.

O relatório agora divulgado indica também que, em 2023, 84% das crianças a nível global – 180 milhões – receberam as três doses da vacina contra a difteria, tétano e tosse convulsa (DFT), que é considerada um indicador do programa de imunização.

Essa percentagem não melhorou em comparação com 2022 e ainda está aquém do objetivo de 90% previsto na Agenda da Imunização 2030.

Na conferência de imprensa, Katherine O’Brien salientou que os dados agora conhecidos também apresentam aspetos positivos, como a diminuição das “dose-zero” em África.

Além disso, a administração da terceira dose da vacina DTP aumentou nas Américas e em África e nos países de baixo rendimento, onde os sistemas de saúde sofreram mais com a pandemia, verificou-se uma evolução ligeira dos níveis de imunização.

A especialista destacou ainda o aumento da cobertura global em 2023 da vacina HPV, contra o vírus papiloma humano, ano em que 27% das raparigas receberam a primeira dose, mais 7% do que 2022, através da sua introdução em países populosos como Bangladesh, Indonésia e Nigéria, apoiada pela aliança GAVI.