quinta-feira, 26 de dezembro de 2024

NATAL aonte kila fica dja na memoria de todo crianças Bissau


 Wagner Silva 

EUA: Biden apela à "dignidade" em mensagem de Natal e Trump faz provocações

© Alex Wong/Getty Images   Por Lusa  25/12/2024 

O Presidente cessante norte-americano, Joe Biden, apelou hoje, na sua última mensagem de Natal no cargo, "à decência e dignidade", enquanto o sucessor eleito, Donald Trump, repetiu comentários provocatórios em relação a vários países.

No seu "último" Natal "como Presidente", Biden desejou que o país continue "a procurar a luz da liberdade e do amor, da bondade e da compaixão, da dignidade e da decência", contrastando com a mensagem natalícia de Donald Trump.

Na sua rede Truth Social, Trump repetiu acusações de interferência chinesa no Canal do Panamá, infraestrutura estratégica que ameaçou no sábado repor sob controlo norte-americano.

"Feliz Natal a todos, incluindo aos maravilhosos soldados chineses que, carinhosamente, mas ilegalmente, operam o Canal do Panamá", escreveu.

Trump afirmou no sábado que os navios norte-americanos deveriam pagar menos pela passagem pelo canal que liga o Pacífico ao Atlântico.

Outro alvo da mensagem de Natal de Trump foi o Canadá, vizinho do norte a que recentemente se referiu como um possível "51º estado" norte-americano, e cujo primeiro-ministro Justin Trudeau chamou de "governador".

"Se o Canadá se tornasse o nosso 51º estado, os seus impostos seriam reduzidos em mais de 60%, os seus negócios duplicariam imediatamente de tamanho e seriam protegidos militarmente como nenhum outro país do mundo", afirmou.

Donald Trump recordou também as suas reivindicações sobre a Gronelândia, um território polar quatro vezes maior que a França e que considera estratégico: "Os habitantes da Gronelândia, de quem os Estados Unidos precisam para a sua segurança nacional, querem que os Estados Unidos estejam presentes, e nós iremos estar!".

Anteriores insinuações de Trump sobre a Gronelândia levaram na segunda-feira o chefe do governo local, Mute Egede, a dizer que o território autónomo pertencente à Dinamarca "não está à venda".

Donald Trump tomará posse a 20 de janeiro como 47º Presidente dos Estados Unidos, em Washington, DC.


Leia Também: Biden reage a ataque russo no dia de Natal prometendo mais entregas de armas a Kiev

Fuga de mais de 1.500 reclusos de cadeia de alta segurança provoca 33 mortos em Maputo

Fuga de mais de 1.500 reclusos de cadeia de alta segurança provoca 33 mortos em Maputo
Por  SIC Notícias

Moçambique vive o terceiro dia consecutivo de caos nas ruas, na sequência do anúncio dos resultados finais das eleições gerais, com saques, vandalizações e barricadas, nomeadamente em Maputo.

Pelo menos 1.534 reclusos evadiram-se esta tarde da Cadeia Central de Maputo, de máxima segurança, disse esta quarta-feira o comandante-geral da polícia, afirmando tratar-se de uma ação "premeditada" e da responsabilidade de manifestantes pós-eleitorais em que morreram 33 pessoas.

"Esperamos nas próximas 48 horas uma subida vertiginosa de todo o tipo de criminalidade na cidade de Maputo", afirmou Bernardino Rafael, em conferência de imprensa ao início da noite, garantindo que entre os reclusos em fuga, dos quais apenas 150 foram recapturados, estavam alguns "terroristas altamente perigosos".

"Facto curioso é que naquela cadeia nós tínhamos 29 terroristas condenados, que eles libertaram. Estamos preocupados, como país, como moçambicanos, como membros das Forças de Defesa e Segurança", afirmou Bernardino Rafael.

Segundo o comandante-geral da Polícia da República de Moçambique (PRM), a evasão da Cadeia Central de Maputo, localizada na cidade da Matola, a 14 quilómetros do centro da capital moçambicana e que contava com cerca de 2.500 condenados e detidos, aconteceu cerca das 13:00 locais (11:00 em Lisboa), resultando da "agitação" de um "grupo de manifestantes subversivos" nas imediações.

"Fazendo barulho, nas suas manifestações, exigindo que pudessem retirar os presos que ali se encontram a cumprir as suas penas", descreveu Bernardino Rafael, explicando que esta ação provocou "agitação" no interior da cadeia, o que levou ao desabamento de um muro, propiciando a fuga, apesar da "confrontação imediata" com os guardas prisionais.

"Esta confrontação resultou [em] 33 óbitos, na confrontação direta com os reclusos. Nas imediações da Cadeia Central 15 feridos", avançou ainda, apelando à entrega voluntária dos reclusos em fuga e à informação da população sobre estes foragidos.

Segundo o comandante da PRM, nas últimas 24 horas houve outro caso semelhante de evasão, na Cadeia de Manhiça, norte da província de Maputo, em que os manifestantes libertaram os presos, e uma tentativa na Cadeia de Mabalane.

"Como podem notar, os manifestantes preferem libertar os detidos, os presos, os condenados, não sabemos quais são as claras intenções. Se calhar os organizadores dessas manifestações subversivas poderão dizer porque razão optam por estas ações de libertar os condenados", afirmou Bernardino Rafael.

Moçambique vive o terceiro dia consecutivo de caos nas ruas, na sequência do anúncio dos resultados finais das eleições gerais, com saques, vandalizações e barricadas, nomeadamente em Maputo.

O Conselho Constitucional de Moçambique proclamou na tarde de segunda-feira Daniel Chapo, candidato apoiado pela Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo, no poder), como vencedor da eleição a Presidente da República, com 65,17% dos votos, sucedendo no cargo a Filipe Nyusi, bem como a vitória da Frelimo, que manteve a maioria parlamentar, nas eleições gerais de 09 de outubro.

Este anúncio provocou o caos em todo o país, com manifestantes pró-Venâncio Mondlane - que segundo o Conselho Constitucional obteve apenas 24% dos votos - nas ruas, barricadas, pilhagens e confrontos com a polícia, que tem vindo a realizar disparos para tentar a desmobilização.

Pelo menos 56 pessoas morreram em Moçambique desde segunda-feira, na sequência da contestação aos resultados das eleições gerais moçambicanas, e 152 foram baleadas, segundo balanço feito hoje pela plataforma eleitoral Decide.

De acordo com o levantamento daquela Organização Não-Governamental (ONG) que monitoriza os processos eleitorais em Moçambique, com dados de 23 e 24 de dezembro, 31 das vítimas mortais registaram-se na província de Sofala, centro do país, e nove em Nampula, no norte, além de seis em Maputo (cidade e província), no sul.

Dos 152 baleamentos, aquela ONG contabiliza 56 na cidade de Maputo e outros tantos em Sofala, apontando ainda um total de 102 detenções, 40 das quais na cidade capital, onde uma pessoa está desaparecida.

Com LUSA

quarta-feira, 25 de dezembro de 2024

Guiné-Bissau: FELIZ NATAL ÀS CRIANÇAS!

 


Umaro S. Embaló/Presidente de Concórdia Nacional /Abel Djassi

Moçambique: O Governo sul-africano pediu um "diálogo urgente" em Moçambique, país vizinho, para resolver a crise desencadeada após a declaração dos resultados finais das eleições de 09 de outubro, recebidos com violentos protestos que causaram pelo menos 21 mortos.

© Siphiwe Sibeko/Reuters  Lusa  25/12/2024 

 África do Sul pede "diálogo urgente" para superar violência em Moçambique

O Governo sul-africano pediu um "diálogo urgente" em Moçambique, país vizinho, para resolver a crise desencadeada após a declaração dos resultados finais das eleições de 09 de outubro, recebidos com violentos protestos que causaram pelo menos 21 mortos.

Na sequência do anúncio dos resultados eleitorais, na segunda-feira, a África do Sul "registou com preocupação a violência em curso e os subsequentes protestos disruptivos em resposta ao anúncio", afirmou o Ministério das Relações Internacionais e Cooperação num comunicado divulgado na noite de terça-feira.

O Governo sul-africano "apela a todas as partes para que se empenhem num diálogo urgente que cure o país e o coloque numa nova trajetória política e de desenvolvimento", sublinhou a diplomacia sul-africana.

A África do Sul "está pronta para ajudar Moçambique de qualquer forma que facilite esse diálogo", referiu ainda.

As autoridades sul-africanas adiantam que continuarão a trabalhar com a Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) e outras agências multilaterais para "apoiar uma solução duradoura para o atual impasse".

Apelam também "a todas as partes para que deem provas de contenção e calma".

Pelo menos 21 pessoas foram mortas e 25 ficaram feridas em Moçambique durante violentos protestos na segunda-feira, após o anúncio dos resultados finais das eleições gerais de 09 de outubro, que deram a vitória à Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo), no poder.

Numa conferência de imprensa na capital, Maputo, o ministro do Interior de Moçambique, Pascoal Ronda, disse esta terça-feira que "foram cometidos 236 atos de violência grave em todo o país, dos quais resultaram 21 mortos", incluindo dois polícias.

Entre os 25 feridos, há 13 civis e 12 polícias, segundo o ministro.

O Conselho Constitucional de Moçambique, o mais alto órgão judicial para assuntos eleitorais e constitucionais, confirmou na segunda-feira a vitória de Daniel Chapo, candidato presidencial da Frelimo, nas eleições gerais, embora a oposição tenha rejeitado os resultados.

O principal líder da oposição e candidato presidencial, Venâncio Mondlane, que tem vindo a convocar manifestações - maioritariamente pacíficas - desde 21 de outubro, exigiu "verdade eleitoral" na segunda-feira.

Ao mesmo tempo, eclodiram violentos protestos em Maputo (sul) e noutras grandes cidades, como Nampula (norte), onde um mercado ardeu no bairro de Muatala.

O candidato da Frelimo obteve 65,17% dos votos, anunciou a presidente do Tribunal Constitucional, Lúcia da Luz Ribeiro, que admitiu irregularidades na votação, mas disse que estas "não influenciaram substancialmente a transparência do processo".

Estes números diferem dos divulgados em 24 de outubro pela Comissão Nacional de Eleições (CNE), que atribuiu a Chapo 70,67% dos votos.

Os resultados permitem à Frelimo, que detém a presidência do país desde a independência de Portugal em 1975, manter-se no poder.

O independente Mondlane, que é apoiado pelo Partido Popular Otimista para o Desenvolvimento de Moçambique (PODEMOS), ficou em segundo lugar, com 24,19% dos votos, contra os 20,32% que lhe tinham sido atribuídos pela CNE.

Atrás dele, Ossufo Momade, da histórica e até agora principal força da oposição Resistência Nacional Moçambicana (Renamo), com 6,62%, e Lutero Simango, do Movimento Democrático Moçambicano (MDM), com 4,02%.

Desde 21 de outubro, Mondlane tem convocado dias de greves gerais e manifestações contra os resultados da CNE, que têm sido duramente reprimidas pelas forças de segurança, segundo organizações de direitos humanos como a Human Rights Watch (HRW) e a Amnistia Internacional (AI).

Até segunda-feira, pelo menos 131 pessoas tinham morrido durante os protestos em consequência da reação da polícia, segundo dados da organização moçambicana Centro para a Democracia e Direitos Humanos (CDD).


Leia Também: A direção do Hospital Central de Maputo (HCM), o maior do país, reconheceu esta quarta-feira estar num "momento crítico" porque não consegue receber alimentos ou profissionais de saúde, face à agitação social pós-eleitoral.

O Presidente ucraniano acusou esta quarta-feira o chefe de Estado russo, Vladimir Putin, de realizar um ataque "desumano" no dia de Natal, lançando várias dezenas de mísseis e mais de 100 drones explosivos contra a Ucrânia.

© Lusa  25/12/2024

 Zelensky acusa Putin de "ataque desumano" no dia de Natal

O Presidente ucraniano acusou esta quarta-feira o chefe de Estado russo, Vladimir Putin, de realizar um ataque "desumano" no dia de Natal, lançando várias dezenas de mísseis e mais de 100 drones explosivos contra a Ucrânia.

"Hoje Putin escolheu conscientemente o Natal para o seu ataque. O que pode ser mais desumano?", afirmou Volodymyr Zelensky no Telegram.

"Mais de 50 mísseis" e vários drones foram abatidos, mas alguns ataques provocaram "cortes de eletricidade em várias regiões", acrescentou o Presidente ucraniano.

Este "terror de Natal é a resposta de Putin àqueles que falaram de um ilusório 'cessar-fogo de Natal'" entre Kiev e Moscovo, referiu, por sua vez, o ministro dos Negócios Estrangeiros, Andrii Sybiha.

O ataque causou a morte de, pelo menos, uma pessoa e deixou pelo menos seis feridos, segundo as autoridades.

Um dos mísseis russos lançados durante o ataque atravessou o espaço aéreo da Moldova e da Roménia, disse o chefe da diplomacia ucraniana, acrescentando: este facto "recorda-nos que a Rússia não ameaça apenas a Ucrânia", sublinhou na rede social X.

A Roménia, membro da NATO, afirmou já que não detetou qualquer violação do seu espaço aéreo por um míssil russo apontado à Ucrânia, na sequência destas alegações de Kiev.

"O sistema de vigilância aérea, parte integrante do sistema da NATO, não detetou tal situação", refere um comunicado do Ministério da Defesa, indicando que "os dados não confirmam" que um míssil "tenha violado o espaço aéreo romeno".

Desde o início da invasão da Ucrânia, em fevereiro de 2022, a Rússia tem bombardeado regularmente a rede elétrica do país vizinho, mergulhando centenas de milhares, se não milhões, de pessoas na escuridão e no frio, muitas vezes durante o inverno.

O grupo DTEK, o principal fornecedor privado de energia do país, declarou na quarta-feira que as suas centrais térmicas tinham sido alvo deste novo ataque, tendo registado "danos graves" no seu equipamento.

"Este é já o 13.º ataque maciço ao sistema energético ucraniano este ano", declarou a DTEK num comunicado.

"Privar de luz e calor milhões de pessoas pacíficas que celebram o Natal é um ato depravado e maléfico que deve ser combatido", disse o diretor executivo da DTEK, Maxim Timchenko, no X, apelando aos aliados de Kiev para que forneçam mais defesas aéreas.

Na madrugada de quarta-feira foi acionado um alerta aéreo em toda a Ucrânia, enquanto a força aérea comunicava o lançamento de mísseis balísticos e de cruzeiro russos.

As autoridades de Kharkiv, a segunda maior cidade do país, situada no nordeste, perto da fronteira com a Rússia, comunicaram "pelo menos sete ataques" contra a cidade.

Pelo menos seis pessoas ficaram feridas, anunciou o governador regional Oleg Synegoubov no Telegram.

A região de Dnipropetrovsk (centro-leste) também foi atacada. Foram ouvidas explosões na capital, Dnipro, e em Kryvyï Rig, a cidade natal do Presidente Zelensky.

 "Uma pessoa foi morta em consequência do ataque com mísseis a instalações de energia", disse o governador regional, Serguiï Lyssak.

A administração regional de Ivano-Frankivsk anunciou que parte deste território, situado no oeste do país, a centenas de quilómetros da linha da frente, estava sem eletricidade.

Na região de Poltava (centro), as autoridades comunicaram danos nas infraestruturas.

A companhia nacional de eletricidade, Ukrenergo, anunciou restrições no fornecimento.

"O inimigo está, mais uma vez, a levar a cabo um ataque maciço ao setor da energia" e as autoridades estão a tomar "'as medidas necessárias para limitar o consumo, a fim de minimizar as consequências negativas para o sistema energético", escreveu no Telegram o ministro da Energia ucraniano, German Galushchenko.

Os ataques desta quarta-feira ocorreram no dia em que a Ucrânia, pela segunda vez na sua história moderna, celebra o dia de Natal a 25 de dezembro, como no mundo ocidental, e já não em 07 de janeiro, como no calendário juliano seguido pela Igreja Ortodoxa Russa.

Esta mudança de data foi oficializada no verão de 2023 por uma lei promulgada pelo Presidente, Volodymyr Zelensky, em sinal de desafio à Rússia.


Leia Também: As autoridades ucranianas disseram esta quarta-feira que uma enorme vaga de misséis russos danificou instalações energéticas e feriu pelo menos três pessoas, no segundo ano em que a Ucrânia celebra o Natal a 25 de dezembro.

O Governo japonês manifestou esta quarta-feira a Pequim "graves preocupações" relativamente às atividades militares chinesas nos mares da China Oriental e do Sul, acrescentando que o Japão está "atento" à situação em torno de Taiwan.

© Lusa   25/12/2024

Japão transmite preocupação a Pequim por atividades militares da China

O Governo japonês manifestou esta quarta-feira a Pequim "graves preocupações" relativamente às atividades militares chinesas nos mares da China Oriental e do Sul, acrescentando que o Japão está "atento" à situação em torno de Taiwan.

Numa visita a Pequim, o ministro dos Negócios Estrangeiros japonês, Takeshi Iwaya, reuniu-se com o seu homólogo chinês, Wang Yi, tendo os dois países reafirmado o desejo de promover relações "benéficas e estáveis", num contexto de crescentes tensões regionais, de acordo com relatos da imprensa japonesa.

Os dois governantes também concordaram em "tornar a visita do ministro dos Negócios Estrangeiros Wang ao Japão uma realidade na altura certa, o mais rapidamente possível, no próximo ano", refere um comunicado diplomático japonês.

O ministro japonês, na sua primeira visita oficial à China desde que iniciou funções, em outubro passado, transmitiu a Wang Yi que o Japão espera ultrapassar os "desafios" e "reduzir as preocupações, aumentando a cooperação e a colaboração", segundo a agência noticiosa japonesa Kyodo.

No início do dia, Iwaya também se encontrou com o primeiro-ministro chinês, Li Qiang, com quem concordou em trabalhar para estabelecer relações "mutuamente benéficas e estáveis", segundo a Kyodo.

A China e o Japão têm uma parceria comercial importante, mas o aumento das despesas militares e as rivalidades territoriais no Mar da China Oriental têm afetado profundamente as relações.

Tóquio, um aliado de longa data dos Estados Unidos, aumentou consideravelmente as suas despesas com a defesa nos últimos anos, num contexto de aumento das manobras militares de Pequim, em especial em torno de Taiwan, perto da zona económica exclusiva do Japão.

Em agosto, a força aérea chinesa fez a sua primeira incursão confirmada no espaço aéreo japonês.

Algumas semanas mais tarde, um navio de guerra japonês atravessou o Estreito de Taiwan, que a China se recusa a considerar como águas internacionais.

O lançamento de um míssil balístico intercontinental por Pequim no Oceano Pacífico, no final de setembro, provocou mais uma vez a ira de Tóquio, que alega não ter sido avisada previamente.

A situação de segurança na região está a tornar-se "cada vez mais grave", afirmou o ministro da Defesa japonês, General Nakatani, no início de dezembro, durante uma reunião em Tóquio com o secretário da Defesa dos EUA, Lloyd Austin.

As relações entre Pequim e Tóquio são historicamente complexas e marcadas por disputas territoriais, comerciais e históricas.

A ocupação brutal de certas regiões chinesas pelo Japão antes e durante a Segunda Guerra Mundial continua a ser um ponto de discórdia persistente, com Pequim a acusar Tóquio de não reconhecer e reparar suficientemente o sofrimento infligido.

O sistema educativo chinês e o discurso oficial chinês dão grande ênfase a este período histórico, a fim de reforçar os sentimentos patrióticos.

As visitas de oficiais japoneses ao santuário Yasukuni, em Tóquio, que homenageia os mortos de guerra, incluindo os criminosos de guerra condenados, suscitam regularmente a ira de Pequim.

As relações entre as duas potências foram ainda mais afetadas em 2023, quando Pequim proibiu o consumo de marisco japonês na sequência da descarga de água tratada da central nuclear de Fukushima no Oceano Pacífico.

No entanto, em setembro, a China anunciou que iria retomar gradualmente as importações de marisco japonês, um gesto conciliatório sublinhado na terça-feira pela porta-voz da diplomacia chinesa.

"A China está pronta para trabalhar com o Japão", insistiu a porta-voz Mao Ning numa conferência de imprensa regular na terça-feira.


Novo partido político "LANTA CEDO" emerge na Guiné-Bissau com promessas de renovação e estabilidade.

We wish you a merry Christmas and happy New year from Mai Mbambande elderly home

 Mai Mbambande

terça-feira, 24 de dezembro de 2024

O Presidente da República reuniu-se com o Presidente eleito do Ghana, John Dramani Mahama, para fortalecer a cooperação entre os dois países, com diálogo sobre os desafios regionais da CEDEAO e uma visita especial às forças ghanesas em Bissau.

O Presidente guineense recebeu um convite especial para a cerimónia de tomada de posse no Ghana.


Presidência da República da Guiné-Bissau /  Radio Voz Do Povo 

MENSAGEM DE NATAL DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA. O Presidente da República, Umaro Sissoco, deseja a todas as famílias guineenses um Natal repleto de paz, saúde e prosperidade. Boas Festas!


Presidência da República da Guiné-Bissau

Guiné-Bissau: Natal tchiga. Fia



@Albano Barai

O Presidente cessante dos Estados Unidos, Joe Biden, comutou hoje as penas de 37 das 40 pessoas condenadas à morte pelos tribunais federais, uma decisão "histórica" pedida pelos ativistas dos direitos humanos.

© JIM WATSON/AFP via Getty Images   Lusa  23/12/2024 

 Presidente dos Estados Unidos comuta pena de 37 dos 40 condenados à morte

O Presidente cessante dos Estados Unidos, Joe Biden, comutou hoje as penas de 37 das 40 pessoas condenadas à morte pelos tribunais federais, uma decisão "histórica" pedida pelos ativistas dos direitos humanos.

Os ativistas temiam uma vaga de execuções no mandato de Donald Trump.

Trata-se do "maior número de comutações da pena de morte por um presidente americano nos tempos modernos", segundo as organizações de defesa dos direitos humanos, que há semanas vinham a fazer campanha para convencer Joe Biden.

As sentenças de morte federais e as execuções federais são raras, sendo a grande maioria efetuada pelos tribunais de cada um dos 50 estados. As 25 execuções levadas a cabo no país em 2024 concentraram-se em nove estados.

Dos cerca de 2.300 prisioneiros no corredor da morte nos Estados Unidos, apenas 40 tinham sido condenados pelos tribunais federais até à medida de clemência de Joe Biden. Excluídos, nomeadamente, três autores de atentados que chocaram o país.

Martin Luther King III, filho do líder do movimento dos direitos civis, saudou este como "um dia histórico". Nas suas palavras, "o Presidente Biden fez o que nenhum presidente antes dele esteve disposto a fazer: tomar medidas significativas e duradouras não só para reconhecer as raízes racistas da pena de morte, mas também para remediar a sua injustiça contínua".

"Com o golpe de uma caneta, o Presidente assegura a sua posteridade como um líder que luta pela justiça racial, pela humanidade e pela moralidade", declarou Anthony Romero, diretor da poderosa organização de defesa dos direitos civis ACLU, agradecendo-lhe a decisão "histórica e corajosa".

Cerca de 40% dos condenados à morte pelo sistema judicial federal são negros, apesar de esta comunidade representar apenas 12% da população americana adulta, segundo a ONG "Southern Poverty Law Center", uma das mais de 130 organizações que recordaram a Joe Biden, a 9 de dezembro, o seu compromisso de campanha de 2020 contra a pena capital.

Estas organizações alertaram para uma "vaga de execuções" durante o mandato de Donald Trump, que lhe sucederá em 20 de janeiro.

A Amnistia Internacional dos EUA, outra das organizações, agradeceu a Joe Biden por lhes ter dado ouvidos, mas pediu-lhe que fosse ainda mais longe, "comutando todas as sentenças de morte federais e militares". Estas últimas são quatro.

"Hoje estou a comutar as sentenças de 37 dos 40 indivíduos no corredor da morte da justiça federal para prisão perpétua sem possibilidade de liberdade condicional", anunciou Joe Biden num comunicado de imprensa.

Joe Biden justificou nomeadamente estas comutações com a preocupação de coerência com a moratória sobre as execuções federais decretada em maio de 2021 pela sua administração, com exceção dos atos de "terrorismo e assassinatos motivados pelo ódio".

Consequentemente, três reclusos no corredor da morte estão excluídos da medida de clemência.

São eles Djokhar Tsarnaev, um dos bombistas da Maratona de Boston a 15 de abril de 2013, Dylann Roof, o supremacista branco que matou nove afro-americanos numa igreja em 2015, e Robert Bowers, o autor de um ataque armado a uma sinagoga em 2018 que matou 11 pessoas, o ataque mais mortífero contra judeus na história dos EUA.

O presidente republicano da Câmara dos Representantes, Mike Johnson, por outro lado, denunciou a decisão de Joe Biden a favor de 37 condenados, denunciando na rede social X "uma bofetada na cara das famílias que sofreram incomensuravelmente por causa destes animais".

As últimas execuções federais datam do final da presidência de Donald Trump. Após um hiato de 17 anos, 13 pessoas foram condenadas à morte entre 14 de julho de 2020 e 16 de janeiro de 2021, "mais do que nas dez administrações anteriores combinadas", recordaram as organizações.

Durante a campanha, o candidato republicano apelou ao alargamento do âmbito de aplicação da pena de morte, nomeadamente aos imigrantes condenados por assassínio de cidadãos americanos e aos traficantes de droga e de seres humanos.

A pena de morte foi abolida em 23 dos 50 Estados americanos. Seis Estados aplicam uma moratória às execuções.


Leia Também: Musk não pode ser presidente porque "não nasceu" nos EUA, diz Trump 
O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou, no último domingo, que o empresário Elon Musk não poderia assumir a Casa Branca porque "não nasceu" naquele país.

segunda-feira, 23 de dezembro de 2024

Estados Unidos: Polícia multa sem-abrigo que estava em trabalho de parto na rua nos EUA

© Louisville Metro Police Department   Notícias ao Minuto  23/12/2024 

O caso aconteceu em setembro, mas só agora a polícia de Louisville divulgou as imagens da câmara que o polícia tinha na farda.

Um agente da polícia de Louisville, nos Estados Unidos, multou uma sem-abrigo por acampamento ilegal enquanto a mulher estava em trabalho de parto. O caso aconteceu em setembro, mas só agora a polícia divulgou as imagens da câmara que o agente tinha na farda.

O polícia não acreditou que a mulher estava em trabalho de parto e passou-lhe a multa.

"Estou à espera de uma ambulância. Posso estar a entrar em trabalho de parto", ouve-se a sem-abrigo dizer ao agente nas imagens da câmara de vigilância.

Apesar de não ter acreditado na mulher, o agente reforçou o pedido de ajuda junto das equipas de emergência médica.

"Não acredito, nem por um segundo, que a senhora esteja a entrar em trabalho de parto, mas chamei os serviços de emergência", afirmou o agente da polícia de Louisville.

Antes de a mulher entrar na ambulância, o polícia entregou-lhe a multa de deu-lhe uma data para ir a tribunal.

O advogado da sem-abrigo, Ryan Dischinger, confirmou ao The Washington Post que a mulher deu à luz uma criança nesse dia.

O episódio tem causado indignação entre os defensores dos sem-abrigo nos Estados Unidos, que criticam o polícia por ter tido uma resposta inadequada durante uma emergência médica.

Perante a polémica, a polícia de Louisville afirmou, num comunicado, que leva "muito a sério qualquer situação que envolva indivíduos vulneráveis, incluindo aqueles que estão a passar por uma emergência médica", e acrescentou que apoia os agentes na "utilização do seu poder discricionário tendo em conta as informações de que dispunham na altura para tomar decisões".

A polícia não revelou publicamente a identidade do agente nem da mulher envolvidos no incidente.

De acordo com o advogado da sem-abrigo, a mulher e o bebé já estão num abrigo e estão saudáveis.

"A criminalização da pobreza gera, inevitavelmente, ações repressivas, feias e ofensivas. O que ela precisava era de ajuda e compaixão. Em vez disso foi tratada com violência", disse Ryan Dischinger ao mesmo jornal norte-americano.


Leia Também: EUA: Corpo encontrado em carro-patrulha (era sem-abrigo a fugir do frio)


Obrigado Said Rais Daula.


 Abel Djassi

Trump diz que Putin pediu uma reunião o mais rapidamente possível

SIC Notícias  22 dez.2024

O republicano, que voltará para a Casa Branca no dia 20 de janeiro, reiterou que a guerra na Ucrânia, que começou em fevereiro de 2022 com a invasão da Rússia, é "horrível" e que acabar com o conflito é uma das coisas que quer fazer "rapidamente".

O Presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, disse este domingo que o chefe de Estado russo, Vladimir Putin, pediu para se reunir com ele "o mais rápido possível", embora não tenha confirmado se o encontro vai realizar-se.

"O Presidente Putin disse que quer reunir-se comigo o mais rápido possível, por isso temos que esperar, mas temos que acabar com esta guerra", afirmou Trump durante um fórum da organização ultra conservadora Turning Point, em Phoenix (Arizona).

Donald Trump reiterou que a guerra na Ucrânia, que começou em fevereiro de 2022 com a invasão da Rússia, é "horrível" e que acabar com o conflito é uma das coisas que quer fazer "rapidamente".

"Milhões de soldados já morreram, estamos a ver números que são insanos. Tenho de acabar com isto, é ridículo", acrescentou o republicano, voltando a dizer que se fosse ele o Presidente dos Estados Unidos na altura, a guerra nunca teria começado.

Na quinta-feira, Putin disse estar disposto a encontrar-se com Trump "em qualquer altura", embora desconheça quando tal acontecerá, porque o chefe de Estado norte-americano "não disse nada" sobre o assunto.

"Não nos falamos há quatro anos. Estou pronto a fazê-lo [falar] em qualquer altura e a encontrar-me também", disse o líder russo, na sua última conferência de imprensa do ano.

Com LUSA

Brasil: Avioneta cai em cima de prédio após descolar em Rio Grande do Sul

© o_eduteixeira/ X (antigo Twitter)   Notícias ao Minuto 22/12/2024 

Um avião de pequeno porte que tinha capacidade para dez pessoas caiu em Gramado, uma cidade turística brasileira. O governador estatal adiantou que nenhum dos ocupantes da avioneta sobreviveu.

Uma avioneta despenhou-se em Gramado, no estado brasileiro de Rio Grande do Sul, este domingo.

De acordo com as autoridades, citadas pela Reuters, o avião levaria dez pessoas e não há sobreviventes.

Já segundo o comissário Cléber dos Santos Lima, citado pela agência France-Presse, há para já "nove mortos confirmados pela proteção civil".

Segundo o que é explicado, a aeronave caiu poucos minutos depois de ter descolado e na queda atingiu uma chaminé de um prédio, uma loja de móveis e também uma pousada, causando depois um incêndio.

O Governo de Rio Grande do Sul já se manifestou, lamentando a situação, e indicando que ninguém que seguia no avião sobreviveu. O governador, Eduardo leite, deixou uma mensagem nas redes sociais, que pode ver abaixo:

Outras 15 pessoas terão sido hospitalizadas devido à inalação de fumos, causada pelo incêndio consequente.

A aeronave saía de Gramado, uma cidade turística do estado, em direção a Jundiaí, no interior de São Paulo, de acordo com a CNN Brasil.

Veja o momento da queda na galeria.👇



Leia Também: Lula reage a queda de avioneta em Gramado: "Solidariedade aos familiares"