© Louisville Metro Police Department Notícias ao Minuto 23/12/2024
O caso aconteceu em setembro, mas só agora a polícia de Louisville divulgou as imagens da câmara que o polícia tinha na farda.
Um agente da polícia de Louisville, nos Estados Unidos, multou uma sem-abrigo por acampamento ilegal enquanto a mulher estava em trabalho de parto. O caso aconteceu em setembro, mas só agora a polícia divulgou as imagens da câmara que o agente tinha na farda.
O polícia não acreditou que a mulher estava em trabalho de parto e passou-lhe a multa.
"Estou à espera de uma ambulância. Posso estar a entrar em trabalho de parto", ouve-se a sem-abrigo dizer ao agente nas imagens da câmara de vigilância.
Apesar de não ter acreditado na mulher, o agente reforçou o pedido de ajuda junto das equipas de emergência médica.
"Não acredito, nem por um segundo, que a senhora esteja a entrar em trabalho de parto, mas chamei os serviços de emergência", afirmou o agente da polícia de Louisville.
Antes de a mulher entrar na ambulância, o polícia entregou-lhe a multa de deu-lhe uma data para ir a tribunal.
O advogado da sem-abrigo, Ryan Dischinger, confirmou ao The Washington Post que a mulher deu à luz uma criança nesse dia.
O episódio tem causado indignação entre os defensores dos sem-abrigo nos Estados Unidos, que criticam o polícia por ter tido uma resposta inadequada durante uma emergência médica.
Perante a polémica, a polícia de Louisville afirmou, num comunicado, que leva "muito a sério qualquer situação que envolva indivíduos vulneráveis, incluindo aqueles que estão a passar por uma emergência médica", e acrescentou que apoia os agentes na "utilização do seu poder discricionário tendo em conta as informações de que dispunham na altura para tomar decisões".
A polícia não revelou publicamente a identidade do agente nem da mulher envolvidos no incidente.
De acordo com o advogado da sem-abrigo, a mulher e o bebé já estão num abrigo e estão saudáveis.
"A criminalização da pobreza gera, inevitavelmente, ações repressivas, feias e ofensivas. O que ela precisava era de ajuda e compaixão. Em vez disso foi tratada com violência", disse Ryan Dischinger ao mesmo jornal norte-americano.
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