quarta-feira, 10 de julho de 2024

Japão entrega à Ucrânia máquinas de desminagem

© Reuters
Por Lusa  10/07/24 
O Governo do Japão anunciou hoje a entrega à Ucrânia de equipamento para a remoção de minas colocadas pelo exército russo e munições não detonadas.

O equipamento foi entregue, numa cerimónia em Kyiv, como parte de um pacote de medidas anunciado, na semana passada, pelo Ministério das Relações Exteriores japonês, para "apoiar a remoção de minas terrestres no estrangeiro", indicou a diplomacia nipónica, em comunicado.

Tóquio forneceu ao Serviço Estatal de Emergência da Ucrânia (SESU) quatro máquinas desenvolvidas pela empresa japonesa Nikken para desminagem, já utilizadas em países como o Camboja e o Afeganistão.

O Japão prestou também formação operacional ao pessoal do SESU, antes de entregar os equipamentos, explicou, na mesma nota, a diplomacia nipónica.

Ao todo, o Japão tem previsto fornecer à Ucrânia 20 dispositivos ao longo deste ano, bem como outras tecnologias, incluindo "detetores de minas" e "um sistema baseado em inteligência artificial para prever áreas onde minas possam ter sido enterradas", noticiou o diário Japan Times.

O pacote de ajuda japonês inclui também assistência para ensinar as pessoas a evitar as minas terrestres e apoio às vítimas de explosões.

A primeira entrega de material estava prevista para segunda-feira, mas os ataques russos nesse dia obrigaram ao adiamento.

"A remoção de minas e engenhos por explodir não só é essencial para garantir a segurança dos residentes, como é também um pré-requisito para a recuperação e reconstrução, indispensável para reconstruir meios de subsistência, agricultura e indústria", de acordo com o comunicado do Ministério.

"O Japão vai continuar a apoiar a população da Ucrânia, que está a enfrentar dificuldades, em cooperação com a comunidade internacional, incluindo os membros do G7 [grupo dos sete países mais industrializados do mundo], concluiu.

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China pede à Tailândia para estar atenta à "expansão" da NATO na Ásia

© Lusa
Por Lusa 10/07/24 
O chefe da diplomacia chinesa, Wang Yi, pediu hoje ao homólogo tailandês, Maris Sangiampongsa, "vigilância contra a expansão da NATO na região Ásia Pacífico", numa altura em que Washington reforça os laços com países da região.


Wang garantiu que Pequim quer trabalhar com a Tailândia para "proteger conjuntamente a paz e a segurança regionais", sublinhando a "confiança mútua e o apoio recíproco" entre os dois países, "independentemente das mudanças na paisagem internacional".

O ministro dos Negócios Estrangeiros chinês sublinhou igualmente o "vigoroso intercâmbio turístico" entre os dois países, com mais de três milhões de chineses a visitarem a Tailândia este ano e o número de turistas tailandeses na China a ultrapassar os níveis anteriores à pandemia.

Wang reiterou a "elevada consideração" que a China tem pelas relações com a Tailândia, que considera um "parceiro fiável" e um "fator de paz e estabilidade na região", afirmou o Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês, num comunicado publicado no seu portal oficial.

"A China apoia firmemente o caminho de desenvolvimento escolhido pela Tailândia, em conformidade com as suas condições nacionais, e apoia o seu desempenho mais significativo nos assuntos internacionais e regionais", afirmou o ministro chinês dos Negócios Estrangeiros.

Sangiampongsa afirmou que a Tailândia "valoriza profundamente as relações com a China", que considera um "parceiro estratégico".

O Ministro dos Negócios Estrangeiros tailandês garantiu que o seu governo está empenhado em "reforçar a amizade e a cooperação entre os governos, as empresas e os povos dos dois países, assegurando o desenvolvimento sustentável e duradouro das relações bilaterais".

As duas partes concordaram em reforçar a cooperação em matéria de segurança e de aplicação da lei, combatendo conjuntamente os crimes transfronteiriços, como o jogo 'online' e a fraude eletrónica, numa altura em que a China reforçou a colaboração com outros países da região, como o Myanmar (antiga Birmânia) e o Laos, para desmantelar as redes de cibercrime que operam a partir da região e que visam frequentemente cidadãos chineses.

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Leia Também: As autoridades chinesas afirmaram hoje estar a investigar o alegado transporte de óleo de soja de uma grande empresa estatal em camiões-cisterna utilizados para transportar também óleo de carvão e gasolina. 


O Presidente da República, General Umaro Sissoco Embaló iniciou visita de Estado a China 🇨🇳

Encontro com o PM da China 🇨🇳.

Por  Gaitu Baldé

Umaro Sissoco Embaló: Presidente da Guiné-Bissau inicia visita à China com cooperação na agenda

© Getty Images
Por Lusa  10/07/24 
O Presidente guineense inicia hoje uma visita de três dias à China, com a construção de infraestruturas, a agricultura e as pescas a aproximarem Pequim e Bissau, num modelo de cooperação entre o país asiático e nações em desenvolvimento.

O programa de Umaro Sissoco Embaló na China inclui encontros com Xi Jinping e com o primeiro-ministro chinês, Li Qiang, e uma visita à estatal Aluminum Corporation of China, sediada em Pequim.

Na quinta-feira, o chefe de Estado guineense viaja para Xangai, "capital" económica do país asiático, onde se vai reunir com representantes do governo local, visitar o Instituto de Pesquisa do grupo tecnológico chinês Huawei e a cidade universitária de Songjiang.

Os dois países assinaram, em 2021, um memorando de entendimento no âmbito da iniciativa chinesa Faixa e Rota. A construção de infraestruturas, a agricultura e as pescas têm aproximado Pequim e Bissau, no âmbito do modelo de cooperação entre o país asiático e nações em desenvolvimento.

Designado pelo Presidente chinês, Xi Jinping, como o "projeto do século", a iniciativa foi inicialmente apresentada no Cazaquistão como um novo corredor económico para a Eurásia, inspirado na antiga Rota da Seda. Na última década, no entanto, a Faixa e Rota adquiriu dimensão global, à medida que mais de 150 países em todo o mundo aderiram ao programa.

China e Guiné-Bissau estabeleceram relações diplomáticas em 1974' mas estas foram interrompidas entre 1990 e 1998. Durante esse hiato, o Governo guineense reconheceu a República da China, ou Taiwan, como um Estado soberano, em detrimento da República Popular da China.

O comércio entre os dois países é feito num só sentido: Em 2023, a China exportou cerca de 60 milhões de dólares (55 milhões de euros), sobretudo arroz polido, estações portáteis de comunicação e calçado, enquanto as importações chinesas fixaram-se em cerca de 2.000 dólares (1.800 euros), sendo os principais produtos peças de máquinas, segundo dados das alfândegas chinesas.


NATO: O secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, avisou hoje os membros da Aliança Atlântica que o tempo para "defender a liberdade e democracia é agora" e o lugar é a Ucrânia.

© Getty Images/Omar Havana
Por Lusa  09/07/24 
 "Defender a liberdade e democracia é agora" e o lugar é a Ucrânia
O secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, avisou hoje os membros da Aliança Atlântica que o tempo para "defender a liberdade e democracia é agora" e o lugar é a Ucrânia.


Na cerimónia comemorativa do 75.º Aniversário da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), na cimeira que decorre entre hoje e quinta-feira em Washington, Stoltenberg elogiou a determinação dos aliados no apoio à Ucrânia, mas avisou que tem de continuar no futuro, apesar de ter custos e riscos.

"O maior custo e o maior risco seria a Rússia ganhar na Ucrânia", disse, alertando que o resultado desta guerra vai moldar a segurança global nas próximas décadas.

"O tempo para defender a liberdade e a democracia é agora. O lugar é a Ucrânia", disse.

Stoltenberg, que cessa em outubro as funções de secretário-geral da NATO que ocupa há dez anos, admitiu que não há opções sem custos quando se tem "a Rússia como vizinho" e que numa guerra não há opções sem risco.

O antigo primeiro-ministro norueguês defendeu que uma vitória da Rússia "não pode acontecer", porque não só fortaleceria o Presidente russo, mas "outros líderes autoritários no Irão, Coreia do Norte e China".

"Todos apoiam a guerra brutal da Rússia. Todos querem que a NATO falhe", afirmou.

No início da sua intervenção, Stoltenberg fez uma saudação especial ao Presidente da Ucrânia, que já está em Washington e participará na quinta-feira na cimeira, na reunião do Conselho NATO-Ucrânia.

"Caro Volodymyr, prestamos tributo à sua liderança e à coragem extraordinária do povo ucraniano. Demonstram todos os dias o valor da liberdade", disse.

O secretário-geral da NATO recordou que, há 75 anos, foi na sala onde hoje decorreu a cerimónia que 12 países - incluindo Portugal - assinaram o tratado fundador da Aliança Atlântica e assumiram o compromisso de "um por todos e todos por um".

"A paz foi preservada, a liberdade foi salvaguardada, o que faz da NATO a aliança mais bem-sucedida da nossa história", afirmou, salientando que hoje já é também a mais longa.

Stoltenberg considerou que o sucesso da NATO assenta em ser o resultado de "escolhas deliberadas e decisões difíceis", e não ser um dado adquirido.

Como exemplo, apontou a decisão de integrar na NATO antigos parceiros do Pacto de Varsóvia, tendo-se colocado a questão se a Aliança estava "pronta para abrir a sua porta".

"Alguns temeram que o alargamento diluísse e enfraquecesse a NATO e provocasse Moscovo. Não era uma escolha óbvia, não era uma decisão fácil", referiu, considerando que, no final, a NATO apoiou o direito de cada nação escolher o seu próprio destino.

"E abrimos a porta da NATO. Dificilmente outra decisão na história moderna mudou a Europa tão profundamente", disse, defendendo que o alargamento da Aliança "unificou a Europa de uma forma antes impensável" e abriu caminho à integração de alguns países na União Europeia.

Por isso, sublinhou, tal como a NATO não era um dado adquirido em 1949, também não é agora nem será em décadas.

"Todos nesta sala têm responsabilidade como líderes políticos, especialistas, cidadãos. Temos de mostrar a mesma coragem e determinação no futuro, tal como foi demonstrada no passado quando a NATO foi fundada", pediu.

Stoltenberg reconheceu que a Aliança "não é perfeita e vai continuar a enfrentar decisões difíceis no futuro".

"Mas estamos no nosso melhor quando enfrentamos as decisões difíceis com coragem política e clareza moral. Sei que somos mais fortes e mais seguros juntos, na NATO. É bom ter amigos", saudou.

Na cerimónia, na qual discursou também o Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, estiveram presentes os chefes de Governo e de Estado dos 32 países aliados, incluindo o primeiro-ministro português, Luís Montenegro, que chegou hoje à tarde a Washington para participar na Cimeira.

Portugal é um dos 12 países da Europa e da América do Norte que fundaram a NATO em 1949.


Leia Também: O Ministro dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia, Dmytro Kuleba, reiterou que um acordo sobre o final do conflito na Ucrânia deve ser alcançado com a participação de Kyiv.

terça-feira, 9 de julho de 2024

Cimeira da NATO: "A Ucrânia pode e vai parar Putin". Biden discursa na cimeira da NATO

© Getty Images
Notícias ao Minuto  09/07/24

Joe Biden anunciou que os EUA e seus aliados vão fornecer "equipamentos para reforçar as defesas antiaéreas da Ucrânia"

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou esta terça-feira, "equipamentos para reforçar as defesas antiaéreas da Ucrânia" durante o seu discurso na cimeira da NATO, a decorrer em Washington, e garantiu que "a Ucrânia pode e vai parar Putin".

Biden começou por falar sobre a formação da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), após a Segunda Guerra Mundial, numa tentativa de "responder rapidamente às ameaças" e "prevenir futuras guerras e proteger a democracia".

Mencionando o 11 de setembro de 2001, o presidente dos EUA recorda que os aliados "estiveram connosco e invocaram o artigo 5º pela primeira vez na história da NATO".

"Um ataque contra um é um ataque contra todos", salientou.

Neste sentido, afirma que "a NATO está mais forte do que nunca", com 32 nações, dando o exemplo da Finlândia e da Suécia, que aderiram à aliança não apenas porque os seus líderes o quiseram, mas porque os seus cidadãos o solicitaram "em número esmagador".

"Este momento da história requer a nossa defesa coletiva", declarou Biden, referindo-se à guerra da Ucrânia, "uma guerra que Putin apenas quer a submissão total da Ucrânia e, assim, erradicar a Ucrânia do mapa".

"Não se deixem enganar. A Ucrânia pode e vai parar Putin. E tem o nosso apoio total", afirmou Biden, ouvindo-se fortes aplausos na sala.

Entretanto, foi anunciado que os Estados Unidos vão fornecer defesas aéreas adicionais à Ucrânia. "Vamos fornecer uma doação histórica de equipamentos para reforçar as defesas antiaéreas da Ucrânia", terá dito.

Este anúncio ocorre num momento crítico na defesa da Ucrânia contra a invasão da Rússia, um dia após ataques mortais russos que devastaram o maior hospital pediátrico da Ucrânia.


França: Autorizados voos experimentais de táxis aéreos durante Paris2024

© Lusa
Por Lusa  09/07/24 
O Governo francês confirmou hoje a autorização de voos experimentais de táxis aéreos durante os Jogos Olímpicos Paris2024, iniciativa que a autarquia da capital francesa considera "uma aberração ecológica".

A autorização é valida para o período que vai de 26 de julho a 11 de agosto, na janela horária compreendida entre as 08h00 e as 17h00 e os aerotáxis não poderão cobrar pelos voos, ainda sem visto positivo da Agência Europeia de Segurança Aérea.

Se os serviços fossem vendidos, iriam custar de 105 a 140 euros.

As aeronaves, de propulsão elétrica e de dois lugares, um dos quais do condutor, são fabricadas pela empresa alemã Volocopter, criadora do modelo 'Volocity'.

Estão previstas três linhas, sendo uma a ligação entre uma barcaça junto à estação ferroviária de Austerlitz e o heliporto de Issy-les-Moulineaux.

A Câmara Municipal de Paris refere-se à iniciativa como "uma aberração ecológica" e pondera recorrer aos tribunais para a travar.

"Este Governo não tem legitimidade para ir contra o que já foi decidido na autarquia ", comentou o vereador da mobilidade, David Belliard.

NATO assina contrato de 647 milhões para mísseis norte-americanos Stinger

© Lusa
Por Lusa  09/07/24 
A NATO assinou hoje um contrato de cerca de 700 milhões de dólares (647,4 milhões de euros) para a produção de mais mísseis Stinger, enquanto 22 aliados, incluindo Portugal, firmaram uma carta de intenções para fortalecer a cibersegurança.

O secretário-geral cessante da NATO, Jens Stoltenberg, anunciou o contrato em Washington, onde se mostrou focado em aumentar as capacidades de fabricação de defesa dos Estados-Membros da Aliança Atlântica, para impedir ataques futuros.

"Não há como fornecer uma defesa forte sem uma indústria de defesa forte", disse Stoltenberg.

O Stinger é um sistema de defesa aérea portátil que pode ser carregado e disparado por tropas ou montado num veículo e usado como defesa de curto alcance contra aeronaves. O sistema produzido pela Raytheon foi uma das primeiras armas que os Estados Unidos enviaram para a Ucrânia após a invasão da Rússia em 2022.

De acordo com a NATO, 22 aliados - incluindo Portugal - também assinaram uma carta de intenções para o 'software Allied for Cloud and Edge' (ACE), "uma nova atividade de aquisição multinacional que irá revolucionar as operações Aliadas, fornecendo elementos-chave da espinha dorsal digital de toda a Aliança".

Ao integrar soluções de 'software' aliadas com tecnologias de 'nuvem' de última geração e tecnologias de computação de ponta, o ACE visa melhorar a eficiência operacional, garantindo comunicações unificadas e permitindo a partilha contínua de dados nos domínios de operação terrestre, aéreo, marítimo, espacial e ciberespacial.

Além de Portugal, os aliados que assinaram a carta de intenção são o Canadá, República Checa, Dinamarca, Finlândia, França, Alemanha, Grécia, Hungria, Itália, Letónia, Lituânia, Luxemburgo, Países Baixos, Noruega, Polónia, Roménia, Espanha, Suécia, Turquia, Reino Unido e Estados Unidos.

A cimeira da NATO, que arranca hoje em Washington, decorre num cenário de incerteza: as divisões políticas dos Estados Unidos atrasaram o envio de armas para a Ucrânia por meses e a próxima eleição presidencial está a levantar preocupações sobre a continuidade do apoio a Kiev e e à Aliança Atlântica.

O secretário-geral da NATO traçou três tópicos centrais para a Cimeira de Washington: impulsionar a defesa dos Estados membros e a dissuasão aliadas; apoiar os esforços da Ucrânia para se defender, que apontou como "a tarefa mais urgente" da Aliança Atlântica; e continuar a fortalecer as parcerias globais da NATO "especialmente no Indo-Pacífico", tendo convidado para a reunião os líderes da Austrália, Japão, Nova Zelândia e da Coreia do Sul.

O pacote de apoio à Ucrânia - que deverá fixar uma ajuda anual dos aliados de 40 mil milhões de euros por ano -- implicará ainda que a NATO assuma a tarefa de coordenar a ajuda militar que este país recebe para se defender da invasão russa, bem como as iniciativas de treino das suas forças, através de um comando liderado por um general de três estrelas e com cerca de 700 pessoas a trabalhar numa sede da NATO na Alemanha.


Presidente de PRS Félix B.Nandungue nomea se diretor de Gabinete.

Fonte: Abel Djassi

EUA. Pelo menos oitos mortos no Texas devido a furacão Beryl

© Lusa
Notícias ao Minuto  09/07/24

Pelo menos oito pessoas morreram nos Estados Unidos devido à tempestade tropical Beryl, cujo nível de alerta baixou depois de ter atingido segunda-feira o estado norte-americano do Texas enquanto furacão e deixado mais de 2,3 milhões de pessoas sem energia.

Somando à destruição de casas, infraestruturas e árvores derrubadas devido aos ventos fortes, o Beryl provocou inundações, tempestades e gerou uma série de tornados que agravaram a situação além do Texas.

As autoridades registaram pelo menos oito mortes, das quais duas devido a árvores derrubadas, enquanto em Houston, um funcionário do departamento de polícia morreu depois de ter ficado preso numa avenida devido às inundações.

O número de mortos pode aumentar à medida que avançam as operações de busca e salvamento, estimaram as autoridades.

A CenterPoint Energy, que serve os condados de Harris e Fort Bend, espera restaurar a energia elétrica a pelo menos um milhão de clientes no Texas até ao final de quarta-feira.

Na segunda-feira, menos de 300 mil pessoas tiveram a eletricidade restabelecida.

Para o Texas prevê-se temperaturas na ordem dos 40 graus centígrados.

No Oeste dos EUA, cerca de 40 milhões de pessoas enfrentarão temperaturas acima dos 38 graus nos próximos sete dias, de acordo com o Serviço Nacional de Meteorologia.

Assembleia Nacional Popular Expressa Estupefação com Comunicado da CEDEAO

 Radio TV Bantaba  Julho 9, 2024
Bissau, 9 de julho de 2024 – O Presidente da Assembleia Nacional Popular (ANP) da Guiné-Bissau, em nome da Casa Parlamentar, manifestou hoje a sua enorme estupefação e incredulidade perante o teor do Comunicado da Conferência dos Chefes de Estado e de Governo da CEDEAO, realizada em Abuja no passado dia 7 de julho, sobre a atual situação política na Guiné-Bissau.

Segundo o comunicado da ANP, o pronunciamento da CEDEAO ignora os reais problemas do país e não apresenta nenhuma solução credível para a crise política profunda em que a Guiné-Bissau está mergulhada. A ANP recorda que, em dezembro de 2023, o Presidente da República dissolveu o Parlamento, em violação do artigo 94 da Constituição, que proíbe a dissolução nos primeiros doze meses de instalação. Esta decisão visou, segundo a ANP, anular de forma arbitrária os resultados das eleições legislativas de junho de 2023, ganhas pela Coligação PAI – Terra Ranka, defraudando a vontade expressa nas urnas.

A ANP critica a CEDEAO por recomendar novas eleições legislativas, sem assegurar primeiro a recomposição da Comissão Nacional de Eleições (CNE) e do Supremo Tribunal de Justiça (STJ), entidades cujas condições de funcionamento se deterioraram ainda mais desde as últimas eleições. Em 2023, a CEDEAO esteve profundamente envolvida nas eleições legislativas, através de uma importante contribuição financeira e monitoramento do processo, tendo patrocinado compromissos políticos para viabilizar essas eleições.

O comunicado também aponta a omissão da CEDEAO quanto à necessidade de realizar eleições presidenciais em 2024, para evitar uma vacatura no cargo a partir de fevereiro de 2025. A ANP espera que a Comissão da CEDEAO acompanhe de perto a situação e traga propostas concretas para a recomposição da CNE e do STJ, assegurando eleições justas e transparentes, bem como opções de financiamento. Também se aguarda um pronunciamento claro sobre a realização das eleições presidenciais, considerando que o mandato do atual Presidente termina a 27 de fevereiro de 2025.

O Presidente da ANP, Domingos Simões Pereira, reitera o compromisso em contribuir de forma positiva para a busca de soluções para a crise política e coloca-se à disposição para um diálogo construtivo em benefício do povo da Guiné-Bissau. A nota foi enviada ao Presidente da Comissão da CEDEAO, Dr. Omar Alieu Touray, e solicita que o conteúdo seja levado ao conhecimento dos Chefes de Estado e de Governo da CEDEAO.

Comunicação Social - ONU apoia reforço de capacidades dos jornalistas guineenses em matéria de direitos humanos

Bissau, 09 Jul 24 (ANG) -  A Escola Superior de Comunicação e Jornalismo da Guiné-Bissau em parceria com o Gabinete dos Direitos Humanos das Nações Unidas promovem durante três dias, em Bissau, um workshop de reforço de capacidade dos jornalistas em matéria dos direitos humanos.

Durante três dias, de acordo com o programa de formação entregue aos jornalistas, os participantes vão debater sobre questões relacionadas com a Constituição e os Tratados Internacional Ratificados  pelo Estado guineense, a Interação da Guiné-Bissau com os órgãos  de Tratados e Procedimentos Especiais e bem como a Arquitetura Nacional de Direitos Humanos, entre outras questões.

O referido workshop é financiado pelo Projecto “Ianda Guiné Djunto”, num montante não revelado.

Na cerimónia de abertura do evento, o Bastonário da Ordem dos Jornalistas da Guiné-Bissau(OJ-GB), António Nhaga agradecu as Nações Unidas pelo apoio concedido para a organização desse evento que considera de “tão importante para o jornalismo guineense”.

 António Nhaga instou os presentes a se empenhassem muito para adquirir  mais conhecimentos  para  estarem a altura de questionar ou interpelar um responsável sobre a questão dos direitos humanos.

“Devemos aproveitar no máximo um assunto de interesse que pode fazer os  cidadãos nacionais ter  conhecimentos sobre  os direitos humanos para o exercício da sua vida quotidiana”, afirmou o Bastonário.

António Nhaga pediu que sejam aproveitadas as informações que vão ser transmitidas  pela Coordenadora do Gabinete do Alto Comissariado para Direitos Humanos das Nações Unidas, Helizabete da Costa relativamente a revisão periódica dos relatórios das Nações Unidas sobre os direitos humanos, em mais de 193 países.

Em representação do “projecto  Ianda Guiné djunto” entidade financiadora, a sua Coordenadora Racinela da Silva disse que encaram sempre os órgãos da comunicação social como  elemento primordial para consolidação do Estado de direito e na defesa dos principios que norteiam a democracia.

Disse que a revisão periodica Universal, significa que de cinco em cinco anos, o Conselho dos Direitos Humanos da Nações Unidas reúne em Genebra  para analisar a situação dos direitos humanos dos Estados Membros.

Elisabete da Costa informou que a situação dos direitos humanos da Guiné-Bissau foi discutida em 2010, 2015, 2020 e vai ser novamente debatida em 2025.

“Na reunião vão ser apresentados três  relatórios sobre a situação dos direitos humanos na Guiné-Bissau”, frisou.

Adiantou que o primeiro relatório é sobre a opinião da Sociedade Civil em relação a situação dos direitos humanos na Guiné-Bissau, seguido pelo relatório do Estado guineense sobre os sucessos e desafios .

Aquele responsável disse que no final da reunião o país pode ser  recomendado a adotar algumas normas de preteção.

“No caso da Guiné-Bissau deve-se   assegurar que todas os ataques  contra  jornalistas não fiquem impunes”, disse.

Por isso, Elisabete da Costa sublinhou  que é importante debater e colocar os problemas com que os profissionais se deparam no dia-à-dia do exercício da profissão, porque, caso contrário, os Estados membros não vão saber dos problemas que existem na Guiné-Bissau. 

ANG/LPG/ÂC//SG

FIFA ENDEREÇA FELICITAÇÕES AO "CAITO TEIXEIRA" PELA REELEIÇÃO COMO PRESIDENTE DA FFGB

 Rádio Sol Mansi

Odja General Umaro Sissoco Embaló na busca poder el só


Fonte: Abel Djassi

Guiné-Bissau: Presidente da Guiné visita China com a cooperação na agenda dos três dias

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Por Lusa  09/07/24 
O Presidente da Guiné-Bissau visita esta quarta-feira a China, com a construção de infraestruturas, a agricultura e as pescas a aproximarem Pequim e Bissau, num modelo de cooperação entre o país asiático e nações em desenvolvimento.

China e Guiné-Bissau estabeleceram relações diplomáticas em 1974' mas estas foram interrompidas entre 1990 e 1998. Durante esse hiato, o Governo guineense reconheceu a República da China, ou Taiwan, como um Estado soberano, em detrimento da República Popular da China.

Entre as infraestruturas erguidas no país africano com apoio da China estão o edifício da Assembleia Nacional Popular' edifício-sede do Governo' o Palácio da Justiça' o Palácio Presidencial e várias unidades hospitalares.

As estradas Buba, Catió e Quebo, Cacine, uma ponte sobre o Rio Farim ou um "grande centro de conferências" para a presidência da Guiné-Bissau da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), anunciado esta semana pelo Presidente guineense, Umaro Sissoco Embaló, antes de embarcar para Pequim, onde inicia esta quarta-feira uma visita de Estado de três dias, são outras das obras financiadas pela China, também no âmbito da iniciativa chinesa Faixa e Rota.

Os dois países assinaram, em 2021, um memorando de entendimento no âmbito da Faixa e Rota.

Designado pelo Presidente chinês, Xi Jinping, como o "projeto do século", a iniciativa foi inicialmente apresentada no Cazaquistão como um novo corredor económico para a Eurásia, inspirado na antiga Rota da Seda. Na última década, no entanto, a Faixa e Rota adquiriu dimensão global, à medida que mais de 150 países em todo o mundo aderiram ao programa.

A aproximação entre Pequim e os países envolvidos abarca um incremento das consultas políticas e cooperação no âmbito do ciberespaço, meios académicos, imprensa, regras de comércio ou acordos de circulação monetária, visando elevar o papel da moeda chinesa, o yuan, nas trocas comerciais. A Faixa e Rota envolveu também a fundação de instituições que rivalizam com agências estabelecidas como o Banco Mundial ou o Fundo Monetário Internacional.

Num artigo publicado pela imprensa oficial chinesa, o embaixador guineense em Pequim, António Serifo Embaló, destacou a construção da única estrada na Guiné-Bissau que liga o aeroporto internacional Osvaldo Vieira à localidade de Safim, obra orçada em 13,6 milhões de euros.

"O apoio chinês exemplifica o empenho na implementação da Iniciativa Faixa e Rota (...) e estabelece uma base sólida para o desenvolvimento económico e social da Guiné-Bissau, elevando a relação entre as duas nações", apontou o diplomata.

Serifo Embaló destacou como áreas prioritárias para futura colaboração e desenvolvimento os setores infraestruturas, transportes, eletricidade, minas, agricultura e cuidados de saúde.

A nível empresarial, o setor das pescas tem sido um importante foco de atividade. Entre as empresas chinesas a operar no país está a Corporação Nacional de Pescas da China. O principal Porto de Pesca Artesanal, em Bissau, orçado em 26 milhões de dólares (24 milhões de euros), foi também construído por um grupo estatal chinês, a título donativo.

O comércio entre os dois países é feito num só sentido: Em 2023, a China exportou cerca de 60 milhões de dólares (55 milhões de euros), sobretudo arroz polido, estações portáteis de comunicação e calçado, enquanto as importações chinesas fixaram-se em cerca de 2.000 dólares (1.800 euros), sendo os principais produtos peças de máquinas, segundo dados das alfândegas chinesas.

O programa de Umaro Sissoco Embaló na China inclui encontros com Xi Jinping e o primeiro-ministro chinês, Li Qiang, e uma visita à estatal Aluminum Corporation of China, sediada em Pequim. Na quinta-feira, o chefe de Estado guineense viaja para Xangai, "capital" económica do país asiático, onde se vai reunir com representantes do governo local, visitar o Instituto de Pesquisa do grupo tecnológico chinês Huawei e a cidade universitária de Songjiang.

Leia Também: Comunicado à Imprensa 


China: Várias marcas chinesas de óleo de cozinha decidiram retirar alguns dos seus produtos dos mercados na China, após ter sido descoberto um escândalo relacionado com a utilização indevida de camiões-cisterna, informou hoje a imprensa local.

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Por Lusa  09/07/24 
China retira óleo de cozinha do mercado após caso com camiões-cisterna
Várias marcas chinesas de óleo de cozinha decidiram retirar alguns dos seus produtos dos mercados na China, após ter sido descoberto um escândalo relacionado com a utilização indevida de camiões-cisterna, informou hoje a imprensa local.


Segundo a imprensa chinesa, estes veículos, normalmente utilizados para transportar líquidos químicos como o óleo de carvão ou a gasolina, foram também alegadamente utilizados para transportar óleo de cozinha sem uma limpeza adequada dos seus depósitos.

Empresas como a Sinograin e a Hui Fu Grain and Oil Group estão alegadamente envolvidas nesta prática.

Na sequência das alegações, algumas marcas de óleo alimentar, como a Jinding e a Hui Fu, começaram a apresentar os seus produtos como esgotados nas plataformas de comércio eletrónico chinesas, incluindo Taobao e JD, e vários supermercados decidiram retirar das prateleiras os produtos ligados a estas empresas.

No entanto, as empresas envolvidas garantiram em várias declarações que todos os seus produtos cumprem as normas nacionais de segurança alimentar.

Tendo em conta a dimensão da controvérsia, a Sinograin, empresa-mãe de várias das empresas envolvidas, lançou investigações sobre as suas filiais.

A televisão estatal chinesa CCTV classificou a prática de utilizar camiões-cisterna contaminados para transportar óleo de cozinha como um "envenenamento" dos consumidores, instando-os a escolher marcas bem conhecidas e a evitar produtos de baixa qualidade, face à "violação flagrante da legislação alimentar".

O incidente reacendeu as preocupações sobre a segurança alimentar na China, uma questão que já foi objeto de escândalos no passado, como a venda de leite para bebés adulterado com melamina em 2008.

Cerca de 400 membros dos serviços de emergência continuam hoje a trabalhar no resgate no hospital infantil Ohmatdit, em Kyiv, e em outros locais da capital atingidos pelo ataque russo de segunda-feira, declarou o Presidente da Ucrânia.

© Maxym Marusenko/NurPhoto via Getty Images
Por Lusa  09/07/24 
 Ucrânia. Trabalhos de resgate continuam no hospital infantil de Kyiv
Cerca de 400 membros dos serviços de emergência continuam hoje a trabalhar no resgate no hospital infantil Ohmatdit, em Kyiv, e em outros locais da capital atingidos pelo ataque russo de segunda-feira, declarou o Presidente da Ucrânia.


Nos locais atingidos por mísseis, o trabalho de emergência e resgate não parou durante toda a noite", declarou Volodymyr Zelensky nas suas redes sociais, confirmando que 38 pessoas morreram no ataque russo de segunda-feira a Kyiv e à região de Dnipropetrovsk, no centro da Ucrânia. Dessas 38 mortes, 27 ocorreram na capital do país.

Segundo o Presidente ucraniano, o número de feridos subiu para 190 pessoas, dos quais 64 estão hospitalizados em Kyiv e outros 28 em Kryvyi Rih, a cidade industrial de Dnipropetrosvsk, onde morreram dez pessoas.

Zelensky também afirmou que o seu Governo continua a trabalhar "para fortalecer a proteção" das cidades ucranianas contra ataques russos.

"Haverá decisões. O mundo tem a força necessária para isso", acrescentou Zelensky, que estará hoje a Washington para participar na cimeira da NATO.

A Ucrânia espera obter novas decisões dos seus aliados na cimeira da Aliança que lhe permitirão se defender melhor contra ataques aéreos russos.

Kyiv pede total liberdade para atacar, com armas dos seus aliados, objetivos militares inimigos dentro do território da Federação Russa e ser capaz de neutralizar na fonte e preventivamente os ataques do exército russo.

Os Estados Unidos e outros aliados continuam a impor restrições ao uso das suas armas em território russo por medo da reação de Moscovo.

De acordo com as autoridades ucranianas, mais de 40 mísseis foram lançados sobre várias cidades ucranianas na segunda-feira. Além de Kyiv, Dnipro, Kryvyi Rih, Sloviansk, Kramatorsk, Pokrovsk, entre outras, foram alvo dos mísseis russos.

Leia Também: O alto-comissário da ONU para os Direitos Humanos condenou hoje a vaga de ataques russos com mísseis a zonas densamente povoadas na Ucrânia, que provou mais de 30 mortos e destruiu um hospital pediátrico em Kyiv. 


A IMAGEM DA CHEGADA DO PRESIDENTE À CAPITAL DA REPÚBLICA POPULAR DA CHINA


Fonte: Watcha Catcheu

segunda-feira, 8 de julho de 2024

Abuja, Nigéria – 7 de julho de 2024. O Presidente da República da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, participou na 65ª Sessão Ordinária da Conferência dos Chefes de Estado e de Governo da CEDEAO.

Durante o evento, os líderes da região reuniram-se para debater estratégias de integração económica, paz e segurança na África Ocidental. 

Este encontro é fundamental para o fortalecimento da cooperação regional e o desenvolvimento sustentável dos países membros.  


Fonte: Presidência da República da Guiné-Bissau

Guiné-Bissau: Crise no PRS: Sissoco Embaló felicita a eleição de Félix Bulutna Nandungué

 Rádio Capital Fm
Bissau - (08.07.2924) - O Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, felicitou a eleição de Félix Bulutna Nandungué.
Nandungué foi eleito no primeiro Congresso extraordinário da ala dos Inconformados do Partido da Renovação Social no dia 29 de junho.

“Felicito Presidente eleito do PRS, Félix Bulutna Nandungué. Ao Fernando Dias, todos são meus irmãos mais novos. Eu não tenho interesse de desestabilizar qualquer partido, sobretudo PRS. Peço-lhes para não embarcarem na agenda de outro partido. Há partidas em via de  extinção “, disse chefe de Estado guineense esta segunda-feira, 8 de julho, no Aeroporto Internacional Osvaldo, momento antes da sua partida para uma visita à República Popular da China.

Sissoco Embaló na sua réplica as vozes que teriam feito alerta para risco da Guerra Civil na Guiné-Bissau, sublinhou que “nem ele tem direito de falar da Guerra “, lembrou na ocasião “ efeitos negativos “ de conflito político-militar político-militar de 7 junho de 1998.

O Chefe de Estado garante ainda que “o golpe de Estado não acontecerá mais na Guiné-Bissau “,  admitiu que deixará o palácio de forma que  entrou por via das  eleições.

O Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, realiza de 10 a 12  julho a sua primeira visita oficial à China, visando rubricar um acordo quadro geral de cooperação entre Bissau e Pequim.



ONU condena ataques russos que provocaram cerca de 30 mortos na Ucrânia

© Ivan Samoilov/Gwara Media/Global Images Ukraine via Getty Images
Por Lusa   08/07/24 
As Nações Unidas condenaram hoje a "onda de bombardeamentos mortíferos" realizados nas últimas horas pelo exército russo contra várias cidades na Ucrânia, que deixaram cerca de 30 mortos, segundo as autoridades ucranianas.

"A semana começou na Ucrânia com outra onda de bombardeamentos mortíferos por parte das forças armadas russas", disse a coordenadora humanitária da ONU para a Ucrânia, Denise Brown, sublinhando que "estes ataques atingiram múltiplas cidades na Ucrânia, incluindo a capital Kyiv, bem como bem como Kryvyi Rih e Pokrovsk, quando as pessoas estavam a começar o seu dia".

A responsável da ONU lamentou que "dezenas de pessoas tenham morrido e ficado feridas" e que "um hospital infantil no centro de Kiev tenha sofrido graves danos, cuja extensão é, por agora, desconhecida".

"É inadmissível que crianças morram e fiquem feridas nessa guerra. De acordo com o direito humanitário internacional, os hospitais têm proteção especial", disse Brown.

A coordenadora humanitária da ONU reiterou que "os civis devem ser protegidos" no contexto do conflito, desencadeado pela Rússia em fevereiro de 2022.

O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, declarou que 27 pessoas morreram devido aos ataques "massivos" que o exército russo realizou ao longo da manhã de hoje, deixando ainda mais de uma centena de feridos, incluindo vários menores no hospital infantil em Kiev atingido pelo ataque russo.

As forças russas dispararam "mais de 40 mísseis" hoje contra várias cidades da Ucrânia, incluindo a capital Kyiv, alertou, mais cedo, o Presidente ucraniano no Telegram.

Yevgeni Yerin, um dos porta-vozes dos serviços de informação ucranianos, prometeu que Kyiv fará "todo o possível" para responder a esses atentados.

O Ministério da Defesa russo negou ter atacado deliberadamente infraestruturas civis em várias cidades ucranianas e culpou as defesas antiaéreas pelos danos causados em locais como Kyiv.

Neste sentido, garantiu ter lançado "um ataque com armas de precisão de longo alcance contra instalações da indústria militar ucraniana e bases aéreas da força aérea ucraniana", acrescentando que "é absolutamente falso" que entre os objetivos havia instalações civis.

Leia Também: A França classificou os ataques russos realizados hoje a cidades ucranianas como "atos bárbaros", que deixaram dezenas de mortos e feridos, incluindo num hospital infantil em Kiev.  

Veja Também:  "A realidade ucraniana continua grave e vai ficar ainda mais": 15 milhões precisam de ajuda, incluindo três milhões de crianças

Zé Carlos em conferência de imprensa para falar da política partidária interna do Madem-G15.


 Radio Voz Do Povo

A China vai financiar um "grande centro de conferências" para a presidência da Guiné-Bissau da CPLP e reabilitar 300 quilómetros de estradas, entre outros investimentos no país africano, anunciou hoje o Presidente guineense, Umaro Sissoco Embaló.

Por Lusa  08/07/24 
 Guiné-Bissau. China financiacentro de conferências e reabilita estradas
A China vai financiar um "grande centro de conferências" para a presidência da Guiné-Bissau da CPLP e reabilitar 300 quilómetros de estradas, entre outros investimentos no país africano, anunciou hoje o Presidente guineense, Umaro Sissoco Embaló.


O chefe de Estado fez o anúncio no aeroporto de Bissau, numa declaração aos jornalistas, antes de embarcar para Pequim, onde vai realizar uma visita de Estado de três dias, a partir de quarta-feira.

"No próximo ano a Guiné-Bissau vai assumir a presidência rotativa da CPLP [Comunidade dos Países de Língua Portuguesa. Isso significa que, mesmo que Umaro Sissoco Embaló vá às eleições e for derrotado, o Presidente que vier é quem vai continuar com a presidência da CPLP", referiu.

O Presidente guineense observou que o facto "deve orgulhar todos os cidadãos" do país.

Sissoco Embaló adiantou que a China, que considerou como parceiro tradicional da Guiné-Bissau, aceitou construir "um grande centro de conferências" em Bissau e ainda alcatroar pelo menos 300 quilómetros de estradas.

A China está a construir atualmente a única estrada na Guiné-Bissau que liga o aeroporto internacional Osvaldo Vieira à localidade de Safim, num troço de 8,2 quilómetros, orçado em 13,6 milhões de euros.

O Presidente guineense não quis "adiantar muito" sobre os projetos em carteira com a China, mas ainda adiantou que aquele país aceitou construir na Guiné-Bissau um campus universitário para 12 mil alunos.

"Antes de chegarmos lá, a China já anunciou um donativo de 27,5 milhões de dólares americanos para a Guiné-Bissau que serão destinados a projetos, independentemente de outros projetos que já temos em carteira", assinalou.

O Presidente guineense enalteceu a postura da China, que, disse, "nunca se imiscui na política interna de um país africano" e ainda o facto de ter ajudado a formar quadros militares da Guiné-Bissau.

Embaló considerou ainda a China como "parceiro incontornável e incontestável na geopolítica" mundial.

Leia Também: 65ª sessão Ordinária CEDEAO - Chefes de Estado e de Governo  exortam  governo guineense a acelerar o processo de realização de novas eleições legislativas 



França: Macron mantém Gabriel Attal como primeiro-ministro "por enquanto"... Attal tinha pedido a demissão na sequência das eleições legislativas deste fim de semana.

© LUDOVIC MARIN/POOL/AFP via Getty Images
Por  Notícias ao Minuto   08/07/24

O
presidente da França, Emmanuel Macron, pediu ao primeiro-ministro do país, Gabriel Attal, que se mantenha no cargo "por enquanto", para "garantir a estabilidade do país", segundo o Le Figaro.

Attal tinha pedido a demissão na sequência das eleições legislativas deste fim de semana, em que a coligação de Esquerda Nova Frente Popular saiu vencedora.

O Ensemble, agrupamento centrista e liberal encabeçado pelo Renascimento de Macron, ficou em segundo lugar, seguindo-se o União Nacional (UN).

Attal tinha afirmado, no domingo, que poderia permanecer no cargo "enquanto o dever o exigir". França, recorde-se, está prestes a receber os Jogos Olímpicos, que arrancam no país a 26 de julho.

"Assumirei obviamente as minhas funções durante o tempo que o dever exigir", disse, numa intervenção na residência oficial do primeiro-ministro, quando foram anunciadas as primeiras projeções que davam uma vitória clara à Nova Frente Popular. O governante aproveitou para "felicitar os 577 deputados eleitos".

"Não escolhi esta dissolução, mas recusei-me a submeter-me. Decidimos lutar. Alertei para o risco de uma maioria absoluta da França Insubmissa ou da União Nacional e para o risco de desaparecimento do nosso movimento. Estes três riscos foram afastados pelos franceses. Devemos isso a este espírito francês, apegado aos seus valores", argumentou.

O centro "está vivo e de boa saúde" graças à "determinação" dos seus representantes, sublinhou Attal, notando que o movimento Juntos que apoia terá "três vezes mais deputados do que as estimativas sugeridas no início desta campanha".

A aliança de esquerda Nova Frente Popular, que junta socialistas, ecologistas e comunistas e é liderada pela França Insubmissa (LFI, partido de esquerda radical de Jean-Luc Mélenchon) arrecadou 182 lugares, seguida pelos 168 governantes eleitos pelo Ensemble (Juntos), agrupamento centrista e liberal encabeçado pelo Renascimento.

A União Nacional e aliados, por sua vez, ficaram-se pelos 143 lugares, muito acima do seu melhor resultado anterior, de 89 cadeiras em 2022.

As mais recentes eleições legislativas foram marcadas pela alta afluência dos eleitores: 66,63%, contra os 46,23% registados em 2022.

Na primeira volta, em 30 de junho, o partido de extrema-direita conseguiu vencer pela primeira vez as eleições legislativas, ao obter 33,1% dos votos e quase duplicar o seu apoio desde que a França elegeu a sua Assembleia Nacional pela última vez, em 2022.

Seguiu-se a aliança de esquerda Nova Frente Popular (que junta socialistas, ecologistas e comunistas e é liderada pela França Insubmissa (LFI), partido de esquerda radical de Jean-Luc Mélenchon), com 28%.

O Ensemble (Juntos), agrupamento centrista e liberal encabeçado pelo Renascimento, partido do Presidente Emmanuel Macron, obteve 20%.

As legislativas francesas foram convocadas por Macron após a derrota do seu partido e a acentuada subida da União Nacional nas eleições para o Parlamento Europeu de 09 de junho. A escolha de um novo executivo deveria ocorrer apenas em 2027.

Emmanuel Macron ainda tem três anos de mandato presidencial. Espera-se que os legisladores recém-eleitos reúnam-se na Assembleia Nacional para iniciar negociações sobre os possíveis acordos partidários.

Entrentanto, Macron deverá viajar para uma cimeira da NATO em Washington, que se realiza entre terça e quinta-feira.

O impasse político poderá ter implicações de longo prazo, nomeadamente para a guerra na Ucrânia, para a diplomacia global e para a estabilidade económica da Europa.

O Presidente guineense, Umaro Sissoco Embaló, anunciou hoje que vai marcar eleições legislativas antecipadas para 24 de novembro, assim que regressar de uma visita de Estado de três dias à China que inicia na quarta-feira.

Por Lusa  08/07/24 
Embaló anuncia data das legislativas antecipadas para 24 de novembro
O Presidente guineense, Umaro Sissoco Embaló, anunciou hoje que vai marcar eleições legislativas antecipadas para 24 de novembro, assim que regressar de uma visita de Estado de três dias à China que inicia na quarta-feira.


Umaro Sissoco Embaló, que falava antes de embarcar no aeroporto internacional Osvaldo Vieira, de Bissau, disse que assim que regressar da visita a Pequim vai fazer as consultas com as forças políticas e marcar as eleições legislativas.

"Quem não concordar pode recorrer ao Supremo Tribunal de Justiça", notou Sissoco Embaló.


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