© Ivan Samoilov/Gwara Media/Global Images Ukraine via Getty Images
Por Lusa 08/07/24
As Nações Unidas condenaram hoje a "onda de bombardeamentos mortíferos" realizados nas últimas horas pelo exército russo contra várias cidades na Ucrânia, que deixaram cerca de 30 mortos, segundo as autoridades ucranianas.
"A semana começou na Ucrânia com outra onda de bombardeamentos mortíferos por parte das forças armadas russas", disse a coordenadora humanitária da ONU para a Ucrânia, Denise Brown, sublinhando que "estes ataques atingiram múltiplas cidades na Ucrânia, incluindo a capital Kyiv, bem como bem como Kryvyi Rih e Pokrovsk, quando as pessoas estavam a começar o seu dia".
A responsável da ONU lamentou que "dezenas de pessoas tenham morrido e ficado feridas" e que "um hospital infantil no centro de Kiev tenha sofrido graves danos, cuja extensão é, por agora, desconhecida".
"É inadmissível que crianças morram e fiquem feridas nessa guerra. De acordo com o direito humanitário internacional, os hospitais têm proteção especial", disse Brown.
A coordenadora humanitária da ONU reiterou que "os civis devem ser protegidos" no contexto do conflito, desencadeado pela Rússia em fevereiro de 2022.
O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, declarou que 27 pessoas morreram devido aos ataques "massivos" que o exército russo realizou ao longo da manhã de hoje, deixando ainda mais de uma centena de feridos, incluindo vários menores no hospital infantil em Kiev atingido pelo ataque russo.
As forças russas dispararam "mais de 40 mísseis" hoje contra várias cidades da Ucrânia, incluindo a capital Kyiv, alertou, mais cedo, o Presidente ucraniano no Telegram.
Yevgeni Yerin, um dos porta-vozes dos serviços de informação ucranianos, prometeu que Kyiv fará "todo o possível" para responder a esses atentados.
O Ministério da Defesa russo negou ter atacado deliberadamente infraestruturas civis em várias cidades ucranianas e culpou as defesas antiaéreas pelos danos causados em locais como Kyiv.
Neste sentido, garantiu ter lançado "um ataque com armas de precisão de longo alcance contra instalações da indústria militar ucraniana e bases aéreas da força aérea ucraniana", acrescentando que "é absolutamente falso" que entre os objetivos havia instalações civis.
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