terça-feira, 2 de julho de 2024

Santa que chora sangue? Imagem que moveu milhares é uma farsa... Vaticano considerou que a vidente Gisella Cardia estava a mentir.

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Por  Notícias ao Minuto  02/07/24

A imagem de Virgem Maria, cuja proprietária dizia que vertia lágrimas de sangue, foi considerada uma farsa pelo Vaticano.

Gisella Cardia é a dona da Madonna di Trevignano e que alega, desde 2016, que a imagem chora sangue e que fazia aparições num campo onde esta rezava e fazia pregações, há vários anos.

A imagem da virgem está exposta na localidade italiana de Trevignano Romano  e até ali se deslocava, todos os meses, milhares de pessoas na esperança de assistir ao momento considerado um milagre.

Notícias ao Minuto Gisella Cardia© Getty Images/Massimo Di Vita/Archivio Massimo Di Vita/Mondadori Portfolio  

Notícias ao Minuto Gisella Cardia© Getty Images/Massimo Di Vita/Archivio Massimo Di Vita/Mondadori Portfolio  

No ano passado, os habitantes da pequena cidade de Trevignano Romano, cépticos em relação imagem decidiram chamar um investigador privado para comprovar a veracidade das alegações de Gisella, refere o Daily Mail.

Os habitantes locais terão apresentado provas que sugeriam que o líquido vermelho que saía dos olhos da estátua era sangue de porco, sendo que em 2020 tinha havido também provas de que o sangue da estátua era compatível com o de Gisella.

Os chefes da Igreja Católica consideraram, agora, que esse fenómeno sobrenatural era falso. A nota da Santa Sé proibiu celebrações ou peregrinações aos locais dos alegados acontecimentos, em Trevignano Romano, cerca de 50 quilómetros a norte do Vaticano.

Espanha -Homem mata colega de casa em Espanha por causa de 15 euros... O agressor contou a um conhecido que a vítima lhe tinha roubado comida e 15 euros.

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Por  Notícias ao Minuto  02/07/24

Um homem matou, na noite de segunda-feira, o colega de casa à facada em Pamplona, Espanha. Após cometer o crime, o homicida chamou a polícia.

Segundo o ABC News, que cita o El Diario Vasco, o alegado homicida, de 65 anos já foi detido. O homem tem vários antecedentes criminais.

Um conhecido do detido contaram, esta terça-feira, que o homem estava ontem "alterado". "Ontem ele até me mostrou a faca. Era nova, acabada de comprar", disse um morador do bairro onde o crime ocorreu.

A mesma pessoa contou que o agressor lhe disse que o falecido, um homem de 71 anos, lhe tinha roubado comida e 15 euros do seu quarto. "Ele contou-me que roubou-lhe comida do frigorífico", afirmou, garantindo que nunca pensou que o homem fizesse "o que fez".

O caso está a ser investigado pela Polícia Municipal.


China acusa NATO de "traçar divisões ideológicas" e "criar conflitos"

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Por Lusa  02/07/24 
A China criticou hoje a NATO por "traçar divisões ideológicas" e "criar conflitos", em resposta às acusações da aliança transatlântica de que Pequim está a pôr em causa os seus interesses e a sua segurança.

As declarações foram feitas pela porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês, Mao Ning, durante uma conferência de imprensa, em reação às acusações do secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, de que a China está a fornecer tecnologia avançada à Rússia para produzir mísseis e drones, contribuindo para o conflito na Ucrânia.

Mao afirmou que se os valores da NATO se baseiam em "criar conflitos, provocar confrontos e exacerbar tensões traçando linhas baseadas na ideologia", então "a China não pode concordar".

É a NATO que "desafia constantemente a China" porque "interfere nos assuntos internos da China, distorce e difama as suas políticas internas e externas e desafia seriamente os seus interesses e segurança", apontou.

A porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês reiterou o empenho da China em "promover a paz e as conversações" para resolver a guerra na Ucrânia, e criticou a NATO por não refletir sobre as causas profundas do conflito e não assumir a sua responsabilidade na procura da paz na Europa e no mundo.

A posição da China reflete as crescentes tensões entre o país asiático e a NATO, que têm aumentado nos últimos anos devido a fatores como o crescente poder militar da China, a sua crescente influência económica e a sua relação com a Rússia.

Pequim é acusada de não fazer o suficiente para impedir a exportação de tecnologia para Moscovo suscetível de acabar por ser utilizada no campo de batalha na Ucrânia.

Em maio passado, durante uma visita à Sérvia, o Presidente chinês, Xi Jinping, prometeu "nunca esquecer" o bombardeamento da embaixada chinesa em Belgrado pela NATO, em 1999.

Segundo o especialista da Universidade de Fudan, Shen Dingli, Xi escolheu "intencionalmente" este aniversário para visitar a Sérvia e enviar a mensagem de que ainda vê a NATO como um desafio.

Há um ano, a China acusou os Estados Unidos e a NATO de serem "a maior fonte de risco e instabilidade" para a "paz e segurança internacionais", em resposta ao comunicado da cimeira da Aliança Atlântica em Vílnius.

O Ministério da Defesa chinês fez estas observações em resposta a perguntas sobre o documento publicado pela NATO em julho de 2023, que menciona a China como um "desafio sistémico" e apela a uma maior cooperação com os parceiros asiáticos.

Leia Também: As autoridades russas utilizaram o enclave de Kaliningrado, situado entre a Polónia e a Lituânia, para perturbar o serviço dos sistemas de satélite da União Europeia (UE), denunciou hoje a União Internacional das Telecomunicações (UIT). 


Agricultura: A Índia, que se tornou o país mais populoso do mundo, deverá também substituir a China como principal motor do crescimento da procura agrícola mundial nos próximos 10 anos, segundo a OCDE e a FAO.

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Por Lusa  02/07/24 
 Índia deverá ultrapassar China no crescimento da procura agrícola mundial
A Índia, que se tornou o país mais populoso do mundo, deverá também substituir a China como principal motor do crescimento da procura agrícola mundial nos próximos 10 anos, segundo a OCDE e a FAO.

A Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Económico (OCDE) e a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) disseram hoje que o consumo mundial de produtos agrícolas deverá aumentar 1,1% na próxima década.

Os países de rendimento médio e baixo serão responsáveis por quase 94% do aumento previsto, segundo o relatório anual conjunto da OCDE e da FAO citado pela agência espanhola EFE.

As razões prendem-se com o facto de ser nestes países que, com diferenças, se prevê um crescimento demográfico, mas também com uma alteração dos padrões alimentares.

Estes fatores justificam o facto de a Índia e o Sudeste Asiático serem os principais intervenientes e absorverem 31% do aumento da procura na próxima década.

Isoladamente, o aumento da procura na Índia até 2033 será de 20,2% na produção vegetal, para 220,1 mil milhões de dólares (186,8 mil milhões de euros, ao câmbio atual).

O aumento da procura na produção animal será de 41%, para 144,7 mil milhões de dólares (137,8 mil milhões de euros), e de 16% na produção pesqueira, para 48,8 mil milhões de dólares (45,5 mil milhões de euros).

A China continuará a ser, de longe, o maior mercado agrícola, mas com aumentos muito menores em termos relativos e absolutos.

Os peritos preveem que a procura de produtos vegetais na China aumente 4,1%, para 414,4 mil milhões de dólares (386,8 mil milhões de euros).

A procura de produtos animais crescerá 5,55%, para 206,5 mil milhões de dólares (192,7 mil milhões de euros), e a de produtos da pesca 13,8%, para 207,1 mil milhões de dólares (193,3 mil milhões de euros).

Embora a China tenha sido responsável por 28% do consumo adicional de produtos do setor primário na última década, esta percentagem cairá para 12% até 2033, de acordo com os autores do relatório.

A Índia tem 1,42 mil milhões de habitantes e a China 1,41 mil milhões, segundo dados do Banco Mundial.

A outra grande região que registará uma expansão significativa da procura é a África Subsariana, que contribuirá com 18% do aumento previsto, principalmente devido ao crescimento da população, a uma taxa de 2,40% por ano entre 2024 e 2033.

Globalmente, a produção no setor primário crescerá 1,1% por ano durante os próximos 10 anos, com aumentos de 1% para o valor das culturas, 1,3% para a pecuária e 1,1% para a pesca.

Os autores do estudo preveem que o aumento da produção resultará essencialmente de melhorias nos rendimentos, que representarão 80% no caso da agricultura, em que a extensão das terras cultivadas desempenhará um papel marginal.

Quanto ao comércio dos produtos do setor, prevê-se um aumento de 1% por ano, equivalente ao aumento da produção, o que significa que o peso relativo das exportações se manterá estável.

Em relação aos preços, a OCDE e a FAO consideram que continuarão a descer face aos picos atingidos no período 2020-2022, devido a questões como a crise da covid, a invasão russa da Ucrânia ou más colheitas por razões climáticas.

A curto prazo, prevê-se que a descida seja mais rápida e, a médio prazo, os preços reais (descontando o efeito da inflação) dos produtos do setor primário deverão também continuar a tendência histórica para a baixa.

Esta situação deverá aumentar a pressão sobre a situação económica dos agricultores e beneficiar os consumidores.

Os autores do relatório disseram que se trata de uma evolução dos mercados globais e de ser necessário avaliar outros fatores que influenciam as decisões para ver se se transmitem aos mercados nacionais.

Entre esses fatores estão os custos específicos de transporte em cada lugar, as taxas de câmbio das diferentes moedas, as políticas comerciais e o grau de integração dos mercados locais com o comércio internacional.

 

Leia Também: Pelo menos 60 mortos em debandada num evento religioso na Índia... Autoridades dizem que o número de vítimas pode aumentar.  


Governo aprova Projecto de Decreto que adota a Estratégia Nacional e o Plano de Investimento para a Economia Azul 2023-2030

Bissau, 02 Jul 24 (ANG) – O Governo aprovou o Projecto de Decreto que adota a Estratégia Nacional e o Plano de Investimento para a Economia Azul 2023-2030, revela o comunicado do Conselho de Ministros de segunda-feira.

O  colectivo governamental ainda aprovou  o Projecto de Decreto sobre o Plano de Ação do Governo, por um  período de um ano,  de Maio 2024 à Maio 2025.

Nessa reunião, o Conselho de Ministros decidiu suspender a emissão de licenças para  reexportação de combustíveis e derivados do petróleo, após análise do quadro de isenção fiscais concedidas pelo Executivo.

Além disso, o elenco governamental instituiu uma Comissão Interministerial composta pelos ministros da Economia, Plano e Integração Regional, das Pescas e Economia Maritima, das Finanças e das Obras Públicas, Habitação e Urbanismo,  para recolher mais elementos sobre as isenções  concedidas e submeter o relatório ao plenário governamental, no prazo de quinze dias.

No capitulo das nomeações, o Conselho de Ministros deu anuência a que, por despacho do primeiro-ministro se efetue a movimentação do pessoal dirigente da Administração pública, nomeadamente no Ministério da Administração Territorial e do Poder Local.

Assim sendo, o colectivo governamental aceitou a nomeação de Honorina Vasconcelos para  o cargo de Governadora da Região de Cacheu e Braima Camará como governador da Região de Oio.

ANG/LPG/ÂC//SG

MULHER DETIDA COM MAIS DE 300 GRAMAS DE COCAÍNA NO AEROPORTO INTERNACIONAL OSVALDO VIEIRA

Por  pjguinebissau.com
Uma mulher guineense de 51 anos de idade foi detida no sábado, 29 de junho último, com 305 gramas de droga (cocaína).

A suspeita do tráfico de droga, que se preparava para viajar para Lisboa (Portugal) no voo da companhia aérea Euro Atlântico, foi detida no aeroporto internacional Osvaldo Vieira pelos agentes da unidade nacional de combate a droga da Polícia Judiciária.

A mulher tinha duas embalagens de cápsulas de droga dissimuladas na sua cueca.

A suspeita do tráfico de estupefaciente já foi apresentada ao Ministério Público para audição e consequente aplicação da medida de coação.

França: Le Pen acusa Macron de preparar "um golpe de Estado administrativo"

© FRANCOIS LO PRESTI/AFP via Getty Images
Por Lusa   02/07/24 
A líder da extrema-direita francesa acusou hoje o Presidente do país, Emmanuel Macron, de preparar "uma espécie de golpe de Estado administrativo" para evitar que os partidos vencedores nas eleições do próximo domingo tenham liberdade governativa.

"Espero que seja apenas um rumor", declarou Marine Le Pen numa entrevista à rádio France Inter, adiantando que no Conselho de Ministros da última quarta-feira houve mais nomeações do que o habitual.

De acordo com rumores que chegaram até à líder da Extrema-Direita, Macron pretende nomear o diretor-geral da polícia e da "gendarmerie" (polícia militarizada francesa) e realizar várias outras nomeações para a Administração francesa.

"Para as pessoas que dão aulas de democracia para o mundo inteiro, acho isso surpreendente", queixou-se Le Pen.

Segundo a líder da Extrema-Direita, após o "impulso democrático" que teve ao convocar antecipadamente as eleições legislativas, depois da sua derrota nas eleições europeias de 09 de junho, Macron agora "faz todo o possível para dificultar o processo democrático" com a sua propaganda eleitoral.

Os candidatos União Nacional (Rassemblemant National-RN, em francês), partido de Le Pen, aliados a um grupo de conservadores foram os vencedores da primeira volta das eleições legislativas em França no domingo - com 33% dos votos -, colocando-os em condições de terem a maioria na Assembleia Nacional após segunda volta, que acontecem no próximo domingo, ou até mesmo alcançar uma maioria absoluta.

Essa maioria absoluta, que implicaria alcançar pelo menos 289 dos 577 deputados, é a condição que o candidato a primeiro-ministro do RN, Jordan Bardella, estabeleceu para governar.

No entanto, Marine Le Pen considerou um cenário que, se obtiver 270 cadeiras, consultará outros deputados, como os do partido conservador Os Republicanos para ver se estarão dispostos a apoiá-la em alguns projetos legislativos e, em particular, para aprovar o Orçamento de Estado.

A líder da Extrema-Direita reiterou que se chegarem ao Governo, não fará parte do executivo.

"Não serei uma segunda primeira-ministra", sublinhou Le Pen, acrescentando que atuará como líder do grupo parlamentar.

Afeganistão: Meninas afegãs estão há mais de mil dias sem ir poder ir à escola... Foram obrigadas a casar e a sair da casa dos pais.

© Getty Images/ATEF ARYAN/AFP
Por  Notícias ao Minuto  02/07/24

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á se passaram três anos desde que os talibãs assumiram o poder no Afeganistão e que voltaram a proibir as mulheres de frequentar a escola.

Segundo o El Pais, muitas adolescentes foram, desde então, obrigadas a casar ou a sair de casa, dedicando-se à vida doméstica.

A UNICEF partilhou um conjunto de imagens que pretendem assinalar os mil dias em que as meninas afegãs deixaram de poder frequentar o ensino secundário, que é destinado, sobretudo, a meninas a partir dos 12 anos. Segundo esta entidade, esta data aconteceu a 13 de junho, e representa cerca de  mil milhões de horas de aprendizagem que foram negadas às raparigas.

Recorde-se que logo após o seu regresso ao poder, em 2021, os Talibã impuseram um conjunto de restrições à vida pública no país, com particular incidência sobre mulheres e meninas, incluído a proibição da sua escolaridade.

Embora os fundamentalistas, com uma visão extremamente rigorosa do Islão, tenham prometido em várias ocasiões reabrir as escolas para meninas, as alunas acima do sexto ano ainda não podem frequentar as aulas, apesar dos apelos da comunidade internacional.

A proibição de escolaridade para pessoas do sexo feminino soma-se a uma série de ordens verbais que impedem meninas com mais de 10 anos de participar em qualquer programa educativo, assim como outras medidas para limitar ou proibir as mulheres de acederem a empregos, expulsando-as da vida pública do Afeganistão.

Leia Também: Talibã dizem ter apoio da Rússia nas conversações em Doha 


segunda-feira, 1 de julho de 2024

Comunicado de Imprensa - Rosa Brito nomeada Representante Residente do Banco Mundial para a Guiné-Bissau

Bissau, 1 de julho de 2024 - Rosa Brito foi nomeada Representante Residente do Grupo Banco Mundial para a Guiné-Bissau, uma posição que unificará a liderança a nível nacional em toda a instituição, para melhor apoiar as prioridades do setor público e privado do país. Esta nova posição fornece um único ponto de contacto para o acesso a toda a gama de produtos e serviços do Grupo Banco Mundial e irá melhorar a capacidade das instituições para enfrentar os desafios globais e impulsionar o desenvolvimento com rapidez, eficiência e impacto.

"A Guiné-Bissau é um país com um grande potencial inexplorado, mas ainda existem diversos desafios. Esta nova posição dá-nos uma oportunidade única de redobrar os nossos esforços para garantir que os nossos projetos tenham um impacto real e positivo na vida da população Bissau-guineense", diz Rosa Brito. "Com esta representação conjunta do Grupo Banco Mundial, vamos também estabelecer novas parcerias com o sector privado que são muito importantes para alavancar o desenvolvimento do país."

Na Guiné-Bissau, o portfólio do Grupo Banco Mundial totaliza 485 milhões de dólares, com 9 projetos nacionais e 5 projetos regionais, focados em setores-chave como energia, transportes, governação, saúde, educação, ambiente, transformação digital e segurança alimentar.

Antes desta função, Rosa Brito foi Representante Residente Interina do Banco Mundial em Cabo Verde, e Economista do País para Cabo Verde e Guiné-Bissau. De nacionalidade cabo-verdiana, Rosa Brito tem uma carreira com mais de 20 anos de experiência, incluindo no Banco Central de Cabo Verde, como Assessora do Governo na Reforma do Estado e como membro do Conselho de Administração da Agência de Regulação Económica.

A introdução da representação conjunta é um passo importante para a construção de um Grupo do Banco Mundial mais forte. A Guiné-Bissau é um dos 21 escritórios do Grupo Banco Mundial que estão a fazer a transição para um único Diretor Nacional ou Representante Residente do Grupo Banco Mundial para o Banco Internacional para a Reconstrução e Desenvolvimento (BIRD), a Associação Internacional de Desenvolvimento (AID), a Sociedade Financeira Internacional (SFI) e a Agência Multilateral de Garantia de Investimentos (MIGA).

Para saber mais sobre o trabalho do Banco Mundial na Guiné-Bissau: https://www.worldbank.org/en/country/guineabissau

Para mais informações visite: https://www.worldbank.org/en/region/afr/western-and-central-africa

Siga-nos no Twitter: https://twitter.com/WorldBankAfrica

Joana Rodrigues

 

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Communications Consultant

Guinea-Bissau Country Office

External and Corporate Relations

Western and Central Africa

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ANAPROMED exige ministério da Educação pagamento das dívidas aos membros da sua organização

 
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Vítimas do ataque do Hamas a Israel de 07 de outubro processaram hoje o Irão, Síria e Coreia do Norte, acusando-os de forneceram dinheiro, armas e conhecimentos necessários para realizar o ataque que precipitou a atual guerra em Gaza.

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Por Lusa  01/07/24 
 Vítimas do ataque de 7 de outubro processam 3 países por ajudarem Hamas
Vítimas do ataque do Hamas a Israel de 07 de outubro processaram hoje o Irão, Síria e Coreia do Norte, acusando-os de forneceram dinheiro, armas e conhecimentos necessários para realizar o ataque que precipitou a atual guerra em Gaza.


A ação, intentada no tribunal federal de Nova Iorque, pede pelo menos 4 mil milhões de dólares (3,7 mil milhões de euros) de indemnização por "uma coordenação de execuções extrajudiciais, tomadas de reféns e horrores conexos para os quais os réus forneceram apoio material e recursos".

A missão do Irão nas Nações Unidas recusou-se a comentar as alegações, enquanto a Síria e a Coreia do Norte não responderam.

Os Estados Unidos consideraram o Irão, a Síria e a Coreia do Norte como patrocinadores do terrorismo.

Dado que estes países raramente acatam as decisões judiciais contra eles nos Estados Unidos, se os queixosos do processo forem bem sucedidos, poderão pedir uma indemnização através de um fundo criado pelo Congresso que permite às vítimas norte-americanas do terrorismo receberem pagamentos.

O dinheiro provém de bens apreendidos, de multas ou de outras sanções aplicadas a quem, por exemplo, faz negócios com um Estado patrocinador do terrorismo.

A ação judicial baseia-se em anteriores conclusões de tribunais, em relatórios de agências governamentais dos EUA e de outros países e em declarações feitas ao longo de vários anos por responsáveis do Hamas, do Irão e da Síria sobre os seus laços. A queixa também aponta para indícios de que os combatentes do Hamas usaram armas norte-coreanas no ataque de 07 de outubro.

O processo não fornece provas específicas de que Teerão, Damasco ou Pyongyang sabiam antecipadamente do ataque, mas acusa os três países de fornecerem armas, tecnologia e apoio financeiro necessários para que o ataque ocorresse.

"Através deste processo, poderemos provar o que aconteceu, quem foram as vítimas, quem foram os perpetradores - e isso não só criará um registo em tempo real, mas para toda a história", disse um dos advogados, James Pasch, da Liga Anti-Difamação, um grupo de defesa dos judeus que se pronuncia frequentemente contra o antissemitismo e o extremismo.

A ação judicial foi intentada em nome de mais de 125 queixosos, incluindo herdeiros e familiares de pessoas que foram mortas, bem como de pessoas que ficaram física e/ou emocionalmente feridas. Todos são parentes de cidadãos norte-americanos ou são eles próprios cidadãos norte-americanos.

Os combatentes do Hamas mataram cerca de 1.200 pessoas, na sua maioria civis, e raptaram cerca de 250 durante o ataque de 07 de outubro.

Em resposta, Israel invadiu Gaza e mais de 37.000 palestinianos morreram desde então, segundo o Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas.

De acordo com a legislação dos EUA, os governos estrangeiros podem ser responsabilizados, em algumas circunstâncias, por mortes ou lesões causadas por atos de terrorismo ou pelo fornecimento de apoio material ou recursos para os mesmos.

A nova ação judicial junta-se a uma lista crescente de casos relacionados com a guerra entre Israel e o Hamas nos tribunais dos EUA.

Na semana passada, por exemplo, os israelitas que foram feitos reféns ou perderam entes queridos durante o ataque do Hamas de 07 de outubro processaram a agência das Nações Unidas que apoia os palestinianos refugiados (UNRWA), alegando que esta ajudou a financiar os militantes pagando aos funcionários da agência em dólares norte-americanos e canalizando-os assim para cambistas em Gaza que alegadamente dão uma parte ao Hamas.

A UNRWA negou que ajude intencionalmente o Hamas ou qualquer outro grupo islamita.

Leia Também: O grupo xiita libanês Hezbollah reivindicou hoje a autoria de sete ataques com diferentes tipos de projéteis contra várias posições militares no norte de Israel, em mais um dia de fogo cruzado na fronteira. 


Nações Unidas querem reflexão profunda sobre golpes de Estado em África

© Lusa
Por Lusa  01/07/24
O representante do secretário-geral da ONU para a África Central defendeu hoje em São Tomé e Príncipe uma reflexão profunda sobre estratégias para antecipar e prevenir mudanças inconstitucionais no continente, referindo-se ao reaparecimento de casos desde 2020.

Segundo o representante do secretário-geral da ONU, "do pronto de vista de muitos observadores, os golpes de Estado em África baixaram significativamente desde o ano 2000", mas apontou uma "nova tendência entre 2020 e julho de 2023", quando "foram realizados com êxito" quatro golpes de Estado na zona francófona, nomeadamente no Mali, Guiné-Conacri, no Burkina Faso e no Níger, assim como no Gabão.

"As autoridades responsáveis pelos golpes de Estado apontam cada vez mais a incapacidade do poder saído das eleições a gerir eficazmente a insegurança, o terrorismo e a governação política e económica. Estes argumentos são suficientes para justificar a recusa ao regresso da ordem constitucional através do prolongamento do período de transição?" questionou.

Abarry referiu que o Conselho de Segurança da União Africana "denunciou as insuficiências na governação", mas também "o egoísmo, a má gestão de oportunidades, a marginalização, o abuso de direitos humanos, a recusa de aceitar a derrota eleitoral, a manipulação da Constituição, assim como a revisão inconstitucional da Constituição em favor de interesses estranhos e a corrupção como causas frequentes para as mudanças anticonstitucionais do Governo".

"Temos de nos perguntar, também, se as mudanças inconstitucionais são simplesmente culpa da democracia ou, pelo contrário, a manifestação de um sentimento profundo de rejeição de um tipo de política inapta a resolver os problemas e que é colocada em causa por uma juventude descomplexada e ávida de mudanças", acrescentou.

Para Abarry "o vento da mudança no interior dos Estados" exige uma reflexão aprofundada "para antecipar e prevenir as mudanças inconstitucionais", devendo-se debruçar sobre as causas deste fenómeno "para encontrar as contradições entre o desejo de colocar em causa a ordem estabelecida e o desejo de emancipação e de liberdade expressa pela população nestas mudanças".

"O golpe de Estado não pode ser apenas uma patologia política", mas deve ser analisado como uma "manifestação de uma nova forma de perceber e de pensar o poder e as relações sociais em África", defendeu Abarry.

O representante da ONU justificou a escolha de São Tomé e Príncipe para acolher o evento como o "reconhecimento e da vitalidade da democracia neste país".

O primeiro-ministro são-tomense defendeu que "é necessário e urgente" analisar profundamente "as causas e as consequências das mudanças anticonstitucionais de regimes políticos e de governos, que teoricamente não só contribuem para aumentar a incerteza, a instabilidade institucional e social [...], mas que paradoxalmente são muitas vezes plebiscitados pelas oposições políticas e as populações nas ruas e têm tratamento diferenciado pela comunidade internacional".

No caso de São Tomé e Príncipe, Patrice Trovoada afirmou que "progressos foram registados" e que o país continua empenhado "na melhoria do sistema de Justiça e na modernização e no enraizamento republicano das forças de defesa e segurança com a contribuição valiosa nomeadamente da 'Peace Building Comission' das Nações Unidas".

o chefe do Governo são-tomense considerou que "é um trabalho contínuo, permanente e existe sempre espaço para melhorias", apesar de lamentar que "a grave crise financeira" que o país atravessa não traga "nenhum benefício ou sensibilidade adicional por parte das nações ricas e consideradas democracias consolidadas".

Beber de garrafas de plástico pode aumentar risco de diabetes, diz estudo... É a conclusão de uma investigação apresentada recentemente. Saiba mais.

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Por  Notícias ao Minuto  01/07/24

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ecentemente, uma equipa de investigadores da Universidade Politécnica da Califórnia, nos Estados Unidos (EUA), encontrou provas diretas que ligam um ingrediente químico fundamental das garrafas de plástico a um risco mais elevado de diabetes tipo 2.

É possível que um químico, o BPA (bisphenol A), muito utilizado na produção de embalagens de plástico usadas para muitos alimentos e bebidas, tenha a capacidade de reduzir a sensibilidade à insulina, a hormona que regula o metabolismo do açúcar no organismo, explicam os investigadores, em comunicado.

Trata-se de um estudo publicado na Diabetes, uma revista científica, e "os resultados são os primeiros a fornecer provas de que a administração de BPA pode aumentar o risco de diabetes tipo 2".

Para chegarem a esta conclusão, os investigadores administraram, em 40 adultos saudáveis, um placebo ou cerca de 50 microgramas por quilo de peso corporal de BPA, a quantidade considerada segura pela EPA (Agência de Proteção Ambiental dos EUA).

Quais as conclusões? Pessoas que receberam o químico tornaram-se menos reactivas à insulina após quatro dias. Resultados que "sugerem que talvez a dose segura da EPA dos EUA deva ser reconsiderada", afirmam os cientistas.


Ministério da Agricultura Desenvolvimento Rural realiza lançamento da Campanha Nacional da reflorestação 2024 na Região de Oio (Embunhe) Lema: Plantar por cada Guineense uma Árvore

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 Radio TV Bantaba   ·

Rui Duarte Barros desafia os guineense para trabalhar na prevenção do meio ambiente.

O líder do executivo falava esta segunda-feira, 01 de julho, no ato do lançamento e da apresentação da comissão do VIII Congresso Internacional da Educação Ambiental dos países e comunidades de Língua portuguesa e Galissa.

Por: Júlio Honório Bedam  Rádio Capital Fm  01.07.2024

Balanço geral da missão conjunta do Governo e o Programa Alimentar Mundial à Zona norte e leste do país.

Por Radio TV Bantaba

Mais soldados e uma ameaça nuclear. Tensão cresce na fronteira com a Bielorrússia, Ucrânia fala em "operação de informação"

Baterias de mísseis Iskander (AP)

Por  Cnnportugal.iol.pt  01/07/2024
Minsk acusa Ucrânia de colocar mais soldados na zona. Em paralelo denunciou uma ação de um drone ucraniano e encontrou engenhos explosivos. Kiev nega tudo

A Bielorrússia destacou soldados, a Rússia está preocupada e a Ucrânia nega tudo, falando numa “operação de informação” que chega de Minsk.

Está a subir de tom a tensão na fronteira entre a Bielorrússia e a Ucrânia, depois de as autoridades bielorrussas terem vindo anunciar um reforço militar daquela zona, justificando isso mesmo com um incidente de segurança.

Foi o que motivou Alexander Lukashenko a ordenar o destacamento de toda uma divisão de sistemas de lançamento de rockets, naquilo que o Ministério da Defesa apelidou de testes à prontidão de combate.

A motivação, sempre segundo a Bielorrússia, foi a entrada de um drone ucraniano em território bielorrusso. O aparelho acabou abatido, mas Minsk garante que estava ali para tentar recolher informações sobre as infraestruturas fronteiriças do país.

“Os soldados equiparam-se e camuflaram-se em localizações militares nas zonas definidas e continuam a desempenhar as funções que lhes foram atribuídas”, pode ler-se no comunicado do ministério bielorrusso, que se fez acompanhar de imagens dos sistemas de mísseis a serem colocados na região.

Antes disso os serviços de fronteira da Bielorrússia tinham também encontrado material para fabrico de bombas caseiras na mesma zona, acusando um grupo de russos pró-Ucrânia de estar a preparar operações naquela zona.

Mas as acusações da Bielorrússia subiram de tom. Já durante o fim de semana surgiu a alegação de que a Ucrânia estaria mesmo a mobilizar soldados para aquela zona, falando em “sabotagem” e “atos terroristas” por parte dos ucranianos.

“A situação na fronteira entre Bielorrússia e Ucrânia é caraterizada por uma crescente tensão”, afirmou mesmo o coronel Vadim Lukashevich, um dos responsáveis mais altos do exército, em declarações reproduzidas pela agência Belta, onde acusou Kiev de “tentar arrastar” o país para a guerra.

Mais graves foram as declarações de um superior seu. O chefe das Forças Armadas da Bielorrússia, Pavel Muraveiko, ameaçou com a utilização de armas nucleares táticas caso a soberania e a independência do país esteja em causa. Recorde-se que Minsk não dispõe de armas nucleares, mas a Rússia destacou uma série de ogivas para o país, o que o coloca com essa capacidade neste momento.

"Aprendemos como lidar com estas armas. Sabemos como as aplicar com confiança. Estamos aptos para o fazer. E podem ter a certeza: iremos fazê-lo caso a soberania e independência do país sejam ameaçadas", afirmou.

Indefetível aliado da Bielorrússia, talvez o único até, a Rússia já veio mostrar “preocupação”. Foi essa a expressão utilizada pelo porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov.

Já do lado ucraniano tudo calmo. O que se passa é apenas uma “operação de informação” levada a cabo pela Bielorrússia com o apoio de Moscovo.

“Não é a primeira vez que a Bielorrússia oferece informação sobre ameaças e reforço ucraniano. Esta é mais uma parte da operação de informação conduzida pela Bielorrússia com o apoio da Rússia”, afirmou na televisão nacional o porta-voz da guarda fronteiriça, Andriy Demchenko.

O mesmo responsável admitiu, ainda assim, que a situação no local continua “ameaçadora”, assumindo que há um número “necessário” de soldados ucranianos na fronteira.

A situação político-jurídica e social do país em conferência de imprensa organizada pelo deputado Nelson Moreira, advogado. Temas:

1. Caducidade do mandato da CNE;
2. Termo do mandato do Presidente da República;
3. O acordo de cooperação entre o Senegal e a Guiné-Bissau assinado pelo presidente da República;
4. Ante projecto da revisão da constituição da República da Guiné-Bissau;
5. Perspectivas futuras

Por Radio Voz Do Povo

A extrema-direita "está às portas do poder" em França. Partido de Le Pen vence a primeira volta e é alvo a abater

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Henrique Magalhães Claudino    Cnnportugal.iol.pt   01/07/2024
Ensemble de Emmanuel Macron está "praticamente aniquilado" disse Marine Le Pen que viu o seu partido conseguir quase um terço dos votos. Até domingo, frente de esquerda e bloco centrista vão tentar concentração de votos para ultrapassar o inimigo comum

Gabriel Attal, primeiro-ministro francês, não adoçou a realidade. No dia em que o partido de Marine Le Pen atropelou a aliança centrista de Emmanuel Macron e colocou-se à frente na primeira volta das eleições antecipadas francesas, o pupilo do presidente vincou que "a extrema-direita está às portas do poder".“Temos o dever moral de fazer tudo aquilo que está ao nosso alcance para impedir o pior de acontecer”.

No início da noite de domingo, o atual residente do Hôtel Matignon garantiu que eleger a extrema-direita iria “reduzir os valores dos franceses a nada e enfraquecer consideravelmente o país”. “Votem juntos pela República e votem pelos candidatos que defendem a República”, apelou, num derradeiro apelo ao mesmo tempo em que eram conhecidas as últimas projeções da noite.

Segundo as últimas estimativas, conhecidas às 21:00 horas, a União Nacional (UN), que quer ver eleito como primeiro-ministro Jordan Barella, deverá conseguir 33,50% dos votos, com a coligação de esquerda Nova Frente Popular (NFP) a aparecer com 28,50% e, por último, o Ensemble de Macron com 22,1%. As mesmas projeções indicam que, após a segunda volta das eleições, no próximo domingo, a UN obterá entre 230 e 280 lugares na Câmara dos Deputados, com 577 lugares, enquanto o NFP obterá entre 125 e 165 lugares e o Ensemble entre 70 a 100 lugares.

A primeira volta mostra um crescimento considerável do partido de Le Pen que se revela a caminho de ser o mais dominante do espectro político francês - isto em apenas 2 anos. Para comparação, nesta primeira volta o UN conseguiu 12 milhões de votos, quase triplicando os 4,2 millhõe nas últimas eleições parlamentares, em 2022.

Primeiras projeções conhecidas este domingo/ EPA
Le Pen tem uma explicação para isto. Logo após o encerramento das urnas, sublinhou que os franceses mostraram "num voto inequívoco... o seu desejo de virar a página de sete anos da desdenhosa e corrosiva [presidência]" de Macron. E, num discurso que procurou não ofuscar o do seu candidato a primeiro-ministro, sublinhou que tem esperanças de já no próximo domingo ver Jordan Bardella a substituir Gabriel Attal.

Para que isso aconteça, contudo, há um caminho íngreme a percorrer. Por um lado, terá de aumentar os atuais 88 lugares na Assembleia Nacional para os 289 que permitiriam uma maioria absoluta. Por outro, terá de resistir a uma remontada da esquerda e do centro que, a partir de segunda-feira, deverão entrar numa espiral de negociações para que seja posto um cordão sanitário à volta da União Nacional.

A receita não é inédita. E a família de Le Pen conhece-a bem. Em 2002, quando o pai de Marine, Jean-Marie Le Pen ficou à frente de Lionel Jospin nas eleições presidenciais, os partidos de esquerda uniram-se, na segunda volta, para dar uma esmagadora vitória ao conservador Jacques Chirac. Uma estratégia semelhante poderá entrar em marcha a partir de segunda-feira.

Numa primeira reação aos resultados, vários membros da Nova Frente Popular mostraram-se abertos à ideia de concentração de votos em alguns círculos onde os seus partidos se tenham posicionado em terceiro lugar, perdendo a eleição para o partido de Le Pen. Jean-Luc Melenchon, o líder da França Indomável - o maior partido do NFP - já deu esse sinal, sublinhando que há “instruções claras”. “Nem mais um voto, nem mais um lugar para o União Nacional”.

Também Marine Tondelier, líder dos ecologistas, assumiu o mesmo princípio, mas pediu reciprocidade a Macron. "Contamos consigo: retire-se se ficar em terceiro lugar numa corrida a três, e se não se qualificar para a segunda volta, chame os seus apoiantes para votarem num candidato que apoie os valores republicanos", disse.
Jean-Luc Melenchon, o líder da França Indomável, pediu união contra a extrema-direita / EPA

De Macron, a vivo e a cores, não se ouviu praticamente nada durante a noite - à exceção de uma curta declaração pouquíssimos minutos depois de serem conhecidas as primeiras projeções à boca das urnas, onde pediu uma "grande aliança claramente democrata e republicana" para a segunda volta.

O presidente francês, que decidiu marcar eleições antecipadas após o rombo nas europeias deste ano, pode vir a ter agora de lidar com um futuro político extremamente difícil até 2027, se tiver Jordan Bardella a ‘coabitar’ consigo. Isto porque, embora seja o chefe de Estado que decide matérias de política externa ou defesa, é a maioria no parlamento que é responsável por passar leis que mexem com assuntos internos (pensões, impostos).

Num discurso de semi-vitória, Bardella abordou este tema e prometeu  "respeitar" os poderes do presidente francês, se vier a ser eleito, mas sublinhou que será “intransigente” com Macron em algumas pastas, como maiores restrições à imigração. Certo é que concentrou a maior parte do seu discurso a alertar para os “perigos” impostos pela Nova Frente Popular que acusou de querer desarmar a polícia, abrir as fronteiras francesas aos imigrantes e de não ter "limites morais".

Com isto, surgiu também durante a noite um sinal das possíveis dificuldades vindouras. Já depois de todas as reações políticas e com milhares de pessoas - especialmente jovens - a protestar o crescimento da extrema-direita na Place de la République, em Paris, foi avançado pela Reuters a intenção de Gabriel Attal de suspender os planos para a reforma do subsídio de desemprego, que reduziria muitos dos benefícios de quem está à procura de trabalho.

Esta segunda-feira, volta a campanha eleitoral. Até lá, pelo menos 37 candidatos da União Nacional já garantiram um lugar na câmara baixa do parlamento francês.

 

Leia Também: Após os resultados da primeira volta das eleições legislativas em França, em que o partido de extrema-direita francês Rassemblement National (RN) liderou com cerca de 33% dos votos, segundo as projeções divulgadas pela BFMTV, foram convocados protestos para a noite deste domingo para "dizer não à extrema-direita" com a presença de milhares de apoiantes da coligação de esquerda. 


PR recebe colectivo dos observadores marítimos

Após a reintegração, o coletivo dos observadores marítimos_FISCAP agradece o gesto do PR e, aproveitou para se solidarizar e manifestar o apoio ao Chefe de Estado. 

Umaro Sissoco Embaló promete continuar a sua magistratura de influência para solucionar os problemas laborais e, voltou a garantir o combate sem tréguas a corrupção e tráfico de drogas.


 Radio Voz Do Povo

Presidente da República Felicita Presidente Reeleito da Mauritânia

O Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, felicitou o Presidente Mohamed Ould Cheikh El Ghazouani, reeleito Presidente, transmitindo votos de sucesso, certo do papel que continuará a desempenhar para o progresso e estabilidade da República Islâmica da Mauritânia.
Nesta ocasião, o chefe de Estado manifestou o desejo de prossecução do desenvolvimento e reforço das relações entre a Guiné-Bissau e a Mauritânia. 🇬🇼🇲🇷

Presidência da República da Guiné-Bissau

domingo, 30 de junho de 2024

Sondagens: Joe Biden não devia recandidatar-se, segundo 72% dos americanos

© ANDREW CABALLERO-REYNOLDS/AFP via Getty Images
Por Lusa  30/06/24 

Setenta e dois por cento dos eleitores registados nos Estados Unidos dizem que o Presidente norte-americano, Joe Biden, não deve concorrer a um segundo mandato, segundo uma pesquisa realizada pela CBS News e YouGov, após o debate com Donald Trump.

Este resultado representa um aumento de nove pontos percentuais em comparação com a mesma pergunta feita em fevereiro.

Biden, de 81 anos, viu a sua candidatura como candidato democrata às eleições de novembro enfraquecida após o debate contra o ex-presidente Donald Trump (2017-2021), no qual se mostrou fisicamente desajeitado e, por vezes, hesitante, incoerente e com frases inacabadas.

Ainda assim, Joe Biden disse no dia seguinte ao debate de quinta-feira com Trump que não tencionava desistir da corrida para um segundo mandato.

Oitenta e seis por cento dos inquiridos na sondagem consideram que a idade de Biden é uma razão fundamental para não se candidatar e 72% dizem que Biden não tem saúde mental e cognitiva para ser Presidente, mais sete pontos do que no início de junho.

Quando questionados mais diretamente sobre se Biden deveria afastar-se para dar a outro democrata a oportunidade de se candidatar, 64% dos eleitores responderam que sim.

A sondagem, realizada entre 28 e 29 de junho junto de 1.134 eleitores registados e com uma margem de erro de cerca de 4,2 pontos percentuais, mostra também a preocupação dos eleitores em relação a Trump, de 78 anos.

Em relação ao candidato republicano, a sondagem indica que 49% dos eleitores acreditam que ele não tem saúde mental e cognitiva para servir como presidente e 54% dizem que ele não deve concorrer.

Após o frente a frente desta semana, os meios de comunicação social e as sondagens norte-americanas apontavam Trump como o vencedor do debate entre os dois candidatos.

Uma sondagem da CNN, a estação responsável pelo primeiro debate entre os candidatos às presidenciais de novembro, indicou na quinta-feira que os eleitores registados que assistiram ao encontro "acham que Trump superou Biden",

"A maioria diz que não tem confiança real na capacidade de Biden para liderar o país. Ao mesmo tempo, a maioria dos que assistiram ao debate dizem que este teve pouco ou nenhum efeito na sua escolha para presidente", afirmou o canal.

Em 2020, quando ambos os candidatos estavam a lutar pela Sala Oval, a mesma sondagem observou que o público sentiu que Biden superou Trump nos seus dois debates presidenciais.

Entretanto, uma sondagem YouGov realizada ontem indicou que Trump venceu o debate por uma margem de dois para um. Quarenta e três por cento dos inquiridos consideraram que Trump ganhou o debate, em comparação com 22% que disseram que foi Biden. Os restantes 35% disseram não ter a certeza.

Leia Também: Editorial do NYT pede a Biden que se retire da corrida à Casa Branca 


Rússia: Crianças russas serão enviadas para campos de férias na Coreia do Norte

© Getty Images
Por  Notícias ao Minuto  30/06/24

De acordo com o chefe do 'Movimento do Primeiro', um movimento juvenil russo, a viagem ao campo norte-coreano está prevista para o final de julho.

A Rússia está a planear enviar crianças para o campo de férias de Sondovon, na Coreia do Norte, afirmou Grigory Gurov, chefe do 'Movimento do Primeiro', um movimento juvenil russo, citado pela RIA Novosti.

De acordo com Gurov, a viagem ao campo norte-coreano está prevista para o final de julho e a Rússia pretende enviar grupos de crianças que serão acompanhadas por conselheiros.

"Estamos a planear turnos conjuntos no campo... Estamos a planear o intercâmbio de crianças", salientou Gurov.

Segundo o chefe do 'Movimento do Primeiro', o intercâmbio será chamado 'Sondovon' e será equivalente ao 'Centro Internacional para Crianças Artek', que organiza acampamentos para crianças da Ucrânia, incluindo nos territórios ilegalmente ocupados, com programas de reeducação para crianças e adolescentes ucranianos.

De notar que o anúncio surge na sequência da assinatura de um acordo de parceria estratégica entre a Rússia e a Coreia do Norte a 19 de junho. Além disso, Pyongyang também tem vindo a fornecer a Moscovo munições para serem utilizadas na guerra em grande escala contra a Ucrânia.

Por sua vez, Moscovo continua a criar campos de treino militar para adolescentes ucranianos noutros territórios ocupados pela Rússia e programas de reeducação.


Tempestades intensas, chuva e granizo assolaram, entre sábado e hoje, várias zonas montanhosas das regiões do Piemonte e do Vale de Aosta, norte de Itália, provocando inundações, deslizamentos de terras e retirada de pessoas em situação de emergência.

© Reuters
Por Lusa  30/06/24 

Chuvas provocam inundações e obrigam a evacuações no norte de Itália
Tempestades intensas, chuva e granizo assolaram, entre sábado e hoje, várias zonas montanhosas das regiões do Piemonte e do Vale de Aosta, norte de Itália, provocando inundações, deslizamentos de terras e retirada de pessoas em situação de emergência.

De acordo com a imprensa local, citada pela agência EFE, as equipas de salvamento retiraram de helicóptero dezenas de pessoas presas num abrigo de montanha em Macugnana, Piemonte, onde as inundações provocadas pelas fortes chuvas fizeram transbordar dois ribeiros da zona.

Também quase uma centena de pessoas foram retiradas no sábado à noite de duas localidades da região, onde a água transbordou e inundou as ruas de zonas residenciais.

Os danos em várias zonas montanhosas do Piemonte levaram o presidente regional, Alberto Cirio, a pedir a declaração do estado de emergência devido aos estragos causados pelo mau tempo.

"Os nossos técnicos estão a trabalhar e estão a chegar às zonas afetadas para uma primeira avaliação dos estragos e para fazer as primeiras intervenções urgentes junto dos municípios", relatou Cirio, enquanto se difundiam imagens de carros com vidros partidos devido ao granizo intenso e de alguns veículos presos em correntes de água das cheias.

Outras 200 pessoas foram também hoje retiradas de helicóptero, no vale de Cogne, Vale de Aosta, depois de a única estrada da zona ter sido danificada pelas fortes inundações ocorridas no sábado. A maior parte das pessoas retiradas eram residentes e turistas.

A imprensa local divulgou imagens da estrada afetada por deslizamentos de terras devido às inundações em Cogne, um vale que, por enquanto, está quase totalmente isolado.

Segundo os meios de comunicação social, em consequência dos estragos na zona montanhosa do norte de Itália, os bombeiros tiveram de efetuar, nas últimas horas, cerca de 80 salvamentos, tanto devido a deslizamentos de terras como por outros incidentes.

Paralelamente, o último andar de uma casa na região foi completamente destruído pelas fortes rajadas de vento.

No sábado à noite, na cidade de Montanaro, Piemonte, as equipas de emergência tiveram de intervir para resgatar uma família que se encontrava num carro, presa depois de uma corrente próxima ter rebentado as suas margens.

Segundo Angelo Bonelli, deputado da Aliança Verde-Esquerda, na oposição, o que aconteceu é mais um sinal dos "sinais da crise climática" que o Governo italiano liderado por Giorgia Meloni "continua a negar e nunca aborda".

"Tempestades, inundações e granizo atingiram o Vale de Aosta e o Piemonte, enquanto o sul do nosso país é devastado pela seca", lamentou Bonelli. Este dirigente político instou o Governo a declarar "um estado de crise climática" e a "investir recursos para a enfrentar".

"Hamas é o único obstáculo à libertação de todos os nossos reféns"

© Reuters
Por Lusa  30/06/24
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, voltou hoje a culpar o movimento islâmico Hamas por não existir um acordo para a libertação dos reféns das milícias palestinianas.

"Aqui todos conhecem uma verdade muito simples: O Hamas é o único obstáculo à libertação de todos os nossos reféns", afirmou hoje Netanyahu, no início do Conselho de Ministros.

No sábado à noite, o gabinete do primeiro-ministro de Israel reiterou a disponibilidade para aceitar um acordo, desde que os respetivos termos fossem os definidos no final de maio, com o Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden.

Benjamin Netanyahu insistiu que Israel conseguirá alcançar todos os seus objetivos na guerra contra o Hamas.

"Para aqueles que continuam a ter dúvidas, repito que não há um vencedor substituto", vincou.

Após o ataque do Hamas em 07 de outubro, Israel desencadeou uma ofensiva em grande escala na Faixa de Gaza, que já provocou mais de 37.000 mortos, na maioria civis, e um desastre humanitário, desestabilizando toda a região.

Leia Também: Netanyahu reúne com Comando Sul para discutir "fase C" em Gaza