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POR LUSA 28/01/24
Os senadores republicanos Lindsey Graham e John Cornyn defenderam hoje "atacar Teerão", a capital iraniana, em resposta a um ataque de 'drone' que matou três soldados norte-americanos na região fronteiriça entre a Jordânia e a Síria.
Segundo a agência Europa Press, John Cornyn, membro do Comité de Informações do Senado, apelou hoje a um ataque à capital iraniana, numa breve mensagem publicada na sua conta na rede social X em resposta ao incidente ocorrido na noite de sábado.
Por seu turno, o senador Lindsey Graham, um dos congressistas do Partido Republicano mais ativos na política externa, também apelou a "atacar o Irão agora, com força".
Graham criticou a política externa do Presidente, o democrata Joe Biden, afirmando: "Quando a Administração Biden diz 'não faça...', os iranianos fazem-no".
"A retórica da administração Biden sobre o Irão entra por um ouvido e sai pelo outro. A sua política de dissuasão contra o Irão falhou miseravelmente", indicou.
Também o candidato à nomeação presidencial republicana, Donald Trump, considerou este "brutal ataque aos Estados Unidos" uma "consequência horrível e trágica da fraqueza e rendição de Joe Biden".
Numa mensagem na rede social Telegram, Trump reivindicou que durante o seu mandato o Irão "estava fraco, falido e totalmente sob controlo, incapaz de "arranjar dois dólares para financiar os seus agentes terroristas".
"Depois, Joe Biden veio e deu ao Irão milhares de milhões de dólares, que o regime usou para espalhar o derramamento de sangue e massacres por todo o Médio Oriente. Este ataque NUNCA teria acontecido se eu fosse Presidente (...) assim como o ataque do Hamas, apoiado pelo Irão, contra Israel nunca teria ocorrido, a guerra na Ucrânia não teria começado, e agora teríamos paz em todo o mundo. Em vez disso, estamos à beira da Terceira Guerra Mundial", disse Trump.
Três militares dos EUA foram mortos e outros 25 ficaram feridos num ataque suicida de drone lançado por supostas milícias pró-iranianas na noite passada contra uma instalação dos EUA na Jordânia, perto da fronteira com a Síria, informaram as Forças Armadas dos EUA.
Biden expressou as suas condolências pelo ataque, que atribuiu às "milícias radicais apoiadas pelo Irão" que operam na Síria e no Iraque, de acordo com um comunicado da Casa Branca.