sábado, 27 de janeiro de 2024

Guiné-Bissau RENAJ apoia combate “ao divisionismo e corrupção”.

Por Rádio Capital Fm   27/01/2024

Bissau - (27.01.2024) - A  Rede Nacional das Associações Juvenis da Guiné-Bissau (RENAJ) aponta como missão da juventude guineense “a promoção da paz social, coesão e unidade nacional, combate aos comportamentos divisionistas, lutar contra a corrupção e corruptos, estancar ódio e vingança, combate ao radicalismo e extremismo na sociedade, na política, nas etnias e na religião”.

A determinação da juventude guineense foi expressa pelo Presidente da RENAJ, Abulai Djaura, no âmbito de comemoração do vigésimo quarto (24⁰) aniversário da Rede Nacional das Associações Juvenis da Guiné-Bissau, que se assinala hoje, 27 de Janeiro. 

“O momento interpela a cada um de nós, enquanto jovens sobre o nosso papel face às necessidades das comunidades ou sociedades em que estamos inseridos. Esse papel implica, claro, promover as mudanças positivas em todos os domínios da nossa vida pública, quer nas nossas associações formais, grupos informais, bandas musicais, sociedades desportivas”, desafiou Abulai Djaura. 

Para o líder da RENAJ,  “ser bom jovem, implica ser bom em quase tudo, isto é, um bom jovem não apoia e não insulta outrem, quer pela presença física quer pela rede social. Bom jovem não rouba o que não lhe pertence, não prostitui a sua vida, ainda ser bom jovem realmente implica apoiar outro jovem que está a lutar para crescer e não o invejar ou dizer-lhe mal nas costas, até porque um jovem com capacidade promissora sente-se orgulho da evolução social, académica, científica, cultural, desportiva, (…) do outro jovem”.

Abulai Djaura afirmou ainda que “a juventude, desde primórdios da nossa independência a esta parte, não conheceu uma qualidade propriamente dita do ensino, qualidade dos cuidados sanitários almejados, dos espaços de lazer, das infraestruras desportivas, de emprego desejável”.

 “(…) Todas essas faltas motivam muitos de nós a saírem do país para outros lugares, ficando os pais sozinhos a viverem de sorte, enfim. (…) Queremos a inversão deste quadro do estado das coisas e nós estamos disponíveis para apoiar e acompanhar para que efetivamente cheguemos a este ponto de melhorias”, almejou.

Por: Mamandin Indjai

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