quarta-feira, 28 de junho de 2023

SAÚDE: O leitor perguntou: Beber água com gás causa pedras nos rins?... Saiba se pode continuar a apostar nesta alternativa.

© Shutterstock

Notícias ao Minuto   28/06/23 

Por vezes, a água com gás é identificada como uma alternativa mais saudável aos refrigerantes, uma vez que não tem tanto açúcar. Ainda assim, entre algumas da questões que se podem fazer, existe a dúvida se pode ou não causar pedras nos rins.

O 'website' Health dá a resposta. Falou com os urologistas Wesley Mayer, Vikas Desai, Philip Hoekstra, para tentar perceber melhor este tema. À partida,  Wesley Mayer refere que esta relação "não foi bem estudada".

Contudo, em teoria, a água com gás pode aumentar o risco de vir a ter pedras nos rins. Em causa pode estar o bicarbonato de sódio, uma vez que uma dieta rica em sódio aumento o risco de desenvolver problemas renais.

"Ao mesmo tempo, o bicarbonato pode afetar o pH da urina, e uma mudança no pH pode levar a certa  doenças." Contudo, nada disto está provado, uma vez que até existe a hipótese de esta água reduzir o risco de tal patologia.

"Qualquer aumento na ingestão de água, com ou sem gás, deve reduzir a probabilidade de desenvolvimento de doenças renais. A ingestão inadequada de líquidos é que pode causar mais esta formação", revela Philip Hoekstra.

" cálcio contido em muitas águas com gás só pode servir para ajudar a evitar doenças renais, não para causá-los", explica Vikas Desai. O ideal é sempre ver bem a composição deste tipo de águas.

Explicam ainda que pode ser uma ajuda na hidratação, mas que não deve ser consumida em excesso.


Leia Também: O seu cabelo vai crescer de forma saudável se comer estes alimentos

Declaracoes de Domingos Simoes Perreira a Nacao Guineense

NASA quer criar IA semelhante ao ChatGPT... O objetivo é lançar esta ferramenta com a estação espacial que estará situada na Lua.

© NASA

Notícias ao Minuto   28/06/23 

Ferramentas de Inteligência Artificial (IA) como o ChatGPT chegarão no futuro a diferentes áreas do nosso quotidiano e, aparentemente, até ao Espaço. Diz o The Guardian que a NASA está a trabalhar num sistema semelhante à ferramenta da OpenAI que permita aos astronautas realizarem manobras e conduzirem experiências de forma mais natural.

“A ideia é chegar a um ponto onde temos interações por via de conversas com veículos espaciais e que eles também conversem connosco com alertas e descobertas interessantes que façam no Sistema Solar e mais além. Já não é ficção científica”, contou a investigadora Larissa Suzuki numa conferência organizada pelo Instituto de Engenheiros Eletricistas e Eletrônicos (IEEE).

O objetivo da NASA passa por lançar este sistema de IA com a criação do Lunar Gateway, uma estação espacial que ficará na órbita da Lua e que proporcionará apoio aos astronautas assim que estes estiverem prestes a embarcar em missões para lá do nosso satélite natural.


Leia Também: NASA vai simular como é viver em Marte com ajuda de quatro voluntários

ONU só recebeu 20% dos fundos solicitados este ano para ajuda humanitária

© Lusa

POR LUSA   28/06/23 

A ONU alertou hoje que, ultrapassada a metade do ano, só recebeu ainda 20% dos fundos solicitados para financiar as suas operações de ajuda humanitária durante 2023, lembrando que uma em cada 22 pessoas precisa este ano de ajuda.

No total, o Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA) solicitou 54,8 mil milhões de dólares (50,2 mil milhões de euros) para este ano para atender a mais de 362 milhões de pessoas em diferentes crises em todo o mundo.

Em meados de junho, os doadores tinham entregado apenas 10,7 mil milhões de dólares (9,8 mil milhões de euros), de acordo com um relatório hoje divulgado.

Essa quantia representa cerca de 20% do total, proporção semelhante ao que obteve nessas datas nos últimos dois anos, mas desta vez as necessidades são muito maiores, com uma em cada 22 pessoas no mundo precisando este ano de ajuda humanitária assistência, lembra a ONU.

Além disso, a organização chama a atenção para a falta de fundos para crises como na Birmânia, Burkina Faso, Republica Democrática do Congo, Venezuela, Somália e Afeganistão.

"Esses buracos financeiros têm consequências reais para milhões de pessoas e encorajamos os doadores a continuar a contribuir generosamente para os planos de resposta humanitária", disse o porta-voz da OCHA Farhan Haq.


𝐀 𝐋𝐆𝐃𝐇 𝐑𝐄𝐒𝐏𝐎𝐍𝐒𝐀𝐁𝐈𝐋𝐈𝐙𝐀 𝐎 𝐄𝐒𝐓𝐀𝐃𝐎 𝐃𝐀 𝐆𝐔𝐈𝐍É-𝐁𝐈𝐒𝐒𝐀𝐔 𝐏𝐄𝐋𝐀 𝐀𝐔𝐓𝐎𝐑𝐈𝐀 𝐌𝐎𝐑𝐀𝐋 𝐃𝐎𝐒 𝐒𝐔𝐂𝐄𝐒𝐒𝐈𝐕𝐎𝐒 𝐑𝐀𝐏𝐓𝐎𝐒 𝐄 𝐄𝐒𝐏𝐀𝐍𝐂𝐀𝐌𝐄𝐍𝐓𝐎𝐒 𝐃𝐎𝐒 𝐂𝐈𝐃𝐀𝐃Ã𝐎𝐒!

 LGDH - Liga Guineense dos Direitos Humanos

A Liga Guineense dos Direitos Humanos recebeu e registou a denúncia do rapto e espancamento do cidadão nacional Amadu Ula Embaló, no dia 26 de Junho do ano em curso, perpetrado, mais uma vez, por indivíduos ainda por identificar. 

Esta sequência interminável dos atos de raptos e espancamentos dos cidadãos por indivíduos nunca identificados, perante o olhar impotente e impune das autoridades policiais do país, tem deixado os guineenses com sentimento de insegurança sem precedente na história recente do país.

Curioso não deixa de ser o facto de todos os casos de rapto terem como denominador comum críticas ao regime político vigente na Guiné-Bissau. Com efeito, a conclusão lógica da motivação do grupo de raptores que tem atormentado a vida dos cidadãos é silenciar vozes críticas ao regime instalado.Aliás,  o silencio das autoridades nacionais perante os sucessivos atos terroristas de espancamento dos cidadãos, constitui uma confissão de patrocínio moral dos mesmos.  Perante a gravidade deste ato, a Direção Nacional da Liga delibera o seguinte: 

1. Condenar veementemente mais um ato de violência gratuita contra cidadão indefeso; 

2. Exigir o governo e os órgãos da polícia criminal a urgente identificação e tradução à justiça dos membros desse esquadrão da repressão que tem aterrorizado os cidadãos nos últimos anos; 3. Manifestar solidariedade para com o cidadão Amadu Ula Embaló e a sua família;

4. Responsabilizar o estado da Guiné-Bissau pela autoria moral dos sucessivos atos terroristas contra os cidadãos indefesos.

Pela Paz justiça e Direitos Humanos

"Lukashenko prestou um grande serviço à Rússia, mas criou um enorme problema para o seu próprio país"

 José Palmeira, especialista em Relações Internacionais, afirma que é "extremamente desprestigiante" para as Forças Armadas da Bielorrússia que o presidente do país diga que o Grupo Wagner as pode ajudar



Veja Também:  "Estes homens do grupo Wagner são um perigo para qualquer território que vão"

Drogas, máfia e golpe: "Bacaizinho" visado em investigação

Com  www.dw.com 

Jornalistas alemães revelam que filho de ex-Presidente guineense, detido nos EUA por suspeitas de tráfico de droga, terá admitido que queria instalar na Guiné-Bissau um regime mais favorável ao narcotráfico.

Mais uma vez, um cidadão da Guiné-Bissau torna-se "protagonista" de um caso de narcotráfico internacional. Trata-se de Malam Bacai Sanhá Júnior, conhecido na Guiné-Bissau por "Bacaizinho", filho do ex-Presidente da Guiné-Bissau, falecido em 2012.

Bacaizinho foi preso em 2022 por agentes antidroga norte-americanos e aguarda julgamento numa prisão do Texas.

Testemunhas ouvidas por um tribunal do estado norte-americano alegam que Bacaizinho estaria envolvido, há muitos anos, no tráfico internacional de cocaína, de heroína, de armas e outras mercadorias.

Para além disso, alegam que terá sido um dos protagonistas da tentativa de golpe de Estado de 1 de fevereiro de 2022. Supostamente, a ideia seria depor Umaro Sissoco Embaló e transformar o país num Estado mais aberto ao narcotráfico.

Bacaizinho estava há anos na mira da agência antidrogas norte-americana (DEA)Foto: KENA BETANCUR/AFP/Getty Images

Da Guiné-Bissau para Frankfurt

A investigação foi feita por um grupo de jornalistas alemães do jornal Frankfurter Allgemeine Zeitung e da televisão pública MDR, que recolheram várias provas, a que a DW também teve acesso: todos os elementos recolhidos levam à conclusão de que Malam Bacai Júnior – que no passado foi assessor de vários governantes na Guiné-Bissau e inclusive do próprio pai – terá viajado várias vezes com passaporte diplomático da Guiné-Bissau para Frankfurt, na Alemanha, onde se teria encontrado com membros da Ndrangheta, a máfia da Calábria, que controla o tráfico de cocaína.

Agentes antidroga norte-americanos, do departamento DEA, seguiam há anos os passos de Bacai Júnior. Várias conversas entre Bacai Júnior e clientes, assim como com agentes disfarçados da DEA, foram intercetadas e transcritas para sustentar as acusações contra o filho do ex-Presidente guineense.

Artigo do jornal de Frankurt sobre o narcotráfico: "Os narcos de Bergen-Enkheim: Uma operação anti-máfia mostra como se fizeram negócios de droga em todo o mundo a partir de uma pizaria insuspeita. As pistas conduzem aos bastidores de uma tentativa de golpe de Estado na Guiné-Bissau"Foto: FAZ

Bacaizinho e narcotráfico por trás de tentativa de golpe?

Os documentos oficiais recolhidos pelos jornalistas indiciam ainda que Bacaizinho poderá ter estado envolvido na tentativa de golpe de Estado de 1 de fevereiro de 2022, de acordo com David Klaubert, redator do jornal Frankfurter Allgemeine Zeitung, que investigou o caso minuciosamente.

"Malam Bacai Júnior terá contado várias vezes que teria estado envolvido na tentativa de golpe de Estado e que continuaria com a ambição de um dia assumir a Presidência da Guiné-Bissau para instalar um Governo mais favorável ao narcotráfico", explica o jornalista. "Malam Bacai Júnior terá mesmo contado a agentes secretos que ele próprio teria sido um dos cabecilhas da tentativa de golpe de Estado de fevereiro de 2022", acrescenta Klaubert.

O Presidente da República, General de Exército Umaro Sissoco Embaló visitou hoje as instalações do Palácio do Governo após a tentativa de Golpe de Estado no passado dia 01 de Fevereiro.

Na altura, o Presidente Sissoco Embaló deixou transparecer, perante a comunicação social, que os atacantes teriam sido pessoas ligadas ao tráfico de droga: "Este golpe tem também a conivência de pessoas que estão a ser investigadas no âmbito do combate ao narcotráfico. A maioria das pessoas envolvidas está na lista de investigação por narcotráfico. Eu já tinha uma noção de que há um preço a pagar. A luta continua!", afirmou Sissoco um dia depois do ataque.

O chefe de Estado guineense não apresentou quaisquer provas, mas as informações que constam do processo a decorrer nos Estados Unidos indiciam que as declarações de Sissoco Embaló poderão estar relacionadas com o caso de Bacaizinho.

O italiano Corriere della Calabria também noticiou o caso: "Diplomata africano que traficava com a 'Ndrangheta detido pelos EUA. O encontro com um 'mafioso italiano' em Portugal"Foto: Corriere dela Calabria

Um "tio" poderoso

De acordo com os documentos oficiais, Malam Bacai Júnior também terá feito referência a um suposto tio nas conversas com os traficantes de cocaína. O "tio" seria alegadamente um militar, com contactos privilegiados com clientes na Rússia e na Coreia do Norte e que teria possibilidades de arranjar de tudo um pouco, a troco de droga, sobretudo armas, nomeadamente armas ligeiras de fogo, minas terrestres e até submarinos.

A DW conseguiu apurar que o "tio" de Malam Bacai Júnior viveria há vários anos em França, tendo recebido formação militar na Rússia e também na Coreia do Norte, onde ocupou cargos de consultoria e na área da formação militar.

Em resumo, o jornalista alemão David Klaubert diz que estamos aparentemente perante um caso de um cidadão de um pequeno país envolvido em enormes negócios de narcotráfico internacional: Malam Bacai Júnior seria supostamente tudo menos "peixe pequeno", a avaliar pelos dados nos documentos oficiais.

Inocente até prova em contrário

"Lendo os documentos da polícia italiana e dos agentes da DEA norte-americana, chegamos facilmente à conclusão de que Malam Bacai Sanhá Júnior era uma pessoa muito ativa no tráfico de estupefacientes, tanto de heroína como de cocaína. Fala-se de que teria mediado negócios com os guerrilheiros da Colômbia, o Hezbollah no Líbano, a máfia italiana", explica Klaubert.

O jornalista recorda, no entanto, que Malam Bacai Sanhá Júnior ainda não foi condenado. O processo provavelmente só será concluído no final deste ano e é preciso respeitar o direito à presunção de inocência de Bacaizinho, frisa.

Até agora, a defesa de Bacaizinho não se pronunciou sobre as acusações – os esforços da DW para obter uma reação sobre o caso revelaram-se infrutíferos.


Veja Também:  PAIGC envolvido no tráfico de droga na Guiné-Bissau?


terça-feira, 27 de junho de 2023

Hospital Simão Mendes sem cirurgias.: O facto é provocado pela greve dos trabalhadores contratados afetos à farmacia, à fabrica de oxigénio e ao bloco operatório.

 Radio TV Bantaba

Presidente da Aliança Evangélica Guineense, Bispo Bobó Gomes Có recebido hoje pelo Presidente da República Umaro Sissoco Embaló no Palácio da República



Como é que Lukashenko evitou guerra civil na Rússia? O próprio explica

© Contributor/Getty Images

Notícias ao Minuto   27/06/23 

O presidente da Bielorrússia disse que Prigozhin estava "eufórico" quando falou com ele ao telefone. Putin não acreditava que esta chamada resolvesse, tendo referido ao seu aliado que este nem atendia as chamadas.

O presidente da Bielorrússia, Alenxander Lukashenko, contou, esta terça-feira, como é que se desenrolaram os acontecimentos que marcaram os últimos dias, com a Rússia à beira de uma guerra civil, numa situação "extremamente complicada" - cenário ainda hoje reconhecido pelo próprio presidente, Vladimir Putin.

"Era sexta-feira. Estávamos a ter um dia maravilhoso com as cerimónias de licenciatura. Eu estava, naturalmente, muito ocupado, também", contou, citado pela agência de notícias Belta.

O líder bielorusso confessou, depois de uma cerimónia com militares, que quando começou a receber as primeiras informações, desvalorizou. "Para ser honesto, quando comecei a receber as primeiras informações sobre os desenvolvimentos em Rostov, não prestei muita atenção. A guerra continua, por isso coisas como esta não são uma surpresa", referiu.

Lukashenko confessou que não foi a marcha em si que achou que seria o mais perigoso, mas sim as possíveis ramificações. O líder bielorusso terá dito ao seu homólogo russo que deveria falar com o líder do Grupo Wagner, Prigozhin. Putin respondeu-lhe que não seria possível. "Ele nem atende o telefone, não quer mais falar", atirou.

Não contente com a resposta, Lukashenko insistiu, e Putin disse-lhe que este já tinha chegado a Rostov. "Eu disse-lhe [a Putin]: Uma paz má é melhor do que qualquer guerra. Vou tentar contactá-lo", insistiu, contando que Putin não se mostrou muito esperançoso.

Mas o 'Chef de Putin' atentou o telefone

De acordo com Alexandr Lukashenko, o vice-ministro da Defesa da Rússia, Yunus-Bek Yevkurov, tomou 'as rédeas' nestas negociações, assim como  o diretor dos Serviço Federal de Segurança da Rússia, Alexander Bortnikov.

"Mais ninguém participou nestas negociações na fase inicial", garantiu líder bielorusso, citado pela agência de notícias Belta. Lukashenko explica que foi o 'vice' russo quem fez a ligação para que este entrasse em contacto com o líder do Grupo Wagner. "Yevgeny estava completamente eufórico", contou, explicando que durante a primeira meia-hora a conversa foi baseada em impropérios. "O número de impropérios era dez vezes mais do que as palavras normais", garantiu.

Lukashenko confessou que tinha estado a pensar no que deveria dizer ao líder do grupo paramilitar por forma a começarem as negociações.

"[O Grupo Wagner] tinha acabado de regressar da frente de batalha. Viram milhares de mortos [que pertenciam à milicia]. Estão estavam extremamente insatisfeitos, principalmente, os comandantes. E, pelo que percebi, eles influenciaram o próprio Prigozhin. Sim, ele atua como um herói, vocês sabem, mas estava sob pressão e influência daqueles que estavam no comando de unidades e tinham visto aquelas mortes. Falei com ele quando foi, apenas por um segundo para Rostov e ele estava meio louco", afirmou. 

Os responsáveis envolvidos nesta situação já tinham dito aos combatentes do Grupo Wagner que restavam agora três opções: ficar na Bielorrússia, inscreverem-se no exército russo ou voltar para casa. A Prigozhin foi-lhe aberta a possibilidade de ir para a Bielorrússia, algo que só hoje Lukashenko confirmou que este aceitou. O líder do Grupo Wagner é esperado hoje em território bielorrusso.

Já hoje, o presidente do país disse que queria aprender com a experiência dos mercenários do Grupo Wagner, alertando para que as pessoas não tenham receio da presença deste - ou dos combatentes que pertencem ao grupo militar.


Julius Maada Bio reeleito para um segundo mandato na Serra Leoa

© Lusa

POR LUSA   27/06/23 

O Presidente em exercício na Serra Leoa, Julius Maada Bio, foi reeleito para um segundo mandato nas eleições realizadas sábado, segundo os resultados oficiais definitivos anunciados hoje.

Julius Maada Bio foi reeleito à primeira volta com 56,17% dos votos, anunciou o presidente da comissão nacional eleitoral, Mohamed Kenewui Konneh.

O seu principal adversário, Samura Kamara, ficou em segundo lugar, com 41,16% dos votos, de acordo com os resultados finais apresentados numa conferência de imprensa em Freetown.

A lei eleitoral do país diz que um candidato é eleito à primeira volta se obtiver mais de 55% dos votos.

Cerca de 3,4 milhões de pessoas foram convocadas para escolher entre 13 candidatos para a eleição presidencial, um escrutínio com a aparência de uma desforra de 2018 entre Bio, um militar reformado de 59 anos, e Kamura, um tecnocrata de 72 anos e líder do Congresso de Todo o Povo (APC).

Em 2018, Bio venceu Kamura, mas só numa segunda volta, tendo recebido 51,8% dos votos.


O Presidente da República General Umaro Sissoco Embalo, recebeu hoje em audiência, Embaixador de Angola na Guiné-Bissau, portador de uma mensagem do Presidente de Angola.

 Presidência da República da Guiné-Bissau

Tribunal de Contas homenagea o representante de PNUD na Guiné-Bissau.



Entrega de cartas Credencias - Sr. Yuri Pivovarov, embaixador da Ucrânia.

O Presidente da República, recebeu hoje, as cartas credenciais do novo Embaixador da Ucrânia para a Guiné-Bissau, Yurii Pivovarov.



Lukashenko confirma que líder do grupo Wagner está no país

© Reuters

POR LUSA   27/06/23 

O líder do grupo Wagner, Yevgeny Prigozhin, e outros mercenários russos, já se encontram na Bielorrússia, depois da falhada rebelião armada na Rússia na semana passada, revelou hoje o Presidente bielorrusso, Alexandr Lukashenko.

"Garantias de segurança foram dadas, como prometido por (Presidente russo] Vladimir Putin. (...) Sim, de facto, ele está hoje na Bielorrússia", disse Lukashenko numa cerimónia militar, citado pela agencia de noticias oficial BelTA.

O exílio na Bielorrússia do proprietário de 62 anos do Grupo Wagner já tinha sido anunciado pelo Kremlin como parte do acordo que pôs fim ao breve motim armado na Rússia, abortado no sábado quando uma coluna de mercenários já se encontrava a cerca de 200 quilómetros da província de Moscovo.

Prigozhin e algumas das suas tropas seriam bem-vindas para permanecer na Bielorrússia "por algum tempo" às suas próprias custas, disse Alexandr Lukashenko.

As autoridades russas anunciaram hoje que encerraram uma investigação criminal sobre o levantamento armado e não seriam apresentadas acusações contra Prigozhin ou contra as suas tropas após ter sido fechado o acordo.


Leia Também: Grupo Wagner pode oferecer à Bielorrússia "experiência" militar


Leia Também: O grupo Wagner recebeu quase mil milhões de euros de Moscovo num ano, segundo revelou hoje o Presidente russo, Vladimir Putin, três dias após uma rebelião armada abortada pelo líder dos mercenários.

NOTA À IMPRENSA


ÁFRICA DO SUL: A Organização Não Governamental (ONG) Human Rights Watch (HRW) disse hoje que o Governo da África do Sul está a agravar o legado do 'apartheid' para milhares de pessoas ao não garantir o acesso a serviços básicos.

© Reuters

POR LUSA   27/06/23

 HRW critica falta de acesso a serviços básicos na África do Sul

A Organização Não Governamental (ONG) Human Rights Watch (HRW) disse hoje que o Governo da África do Sul está a agravar o legado do 'apartheid' para milhares de pessoas ao não garantir o acesso a serviços básicos.

De acordo com um relatório publicado hoje, e citado pela agência espanhola de notícias, a EFE, a HRW critica a incapacidade do Governo para aplicar eficazmente a Lei das Pessoas Adultas", aprovada a seguir ao apartheid [regime segregacionista que vigorou no país entre 1948 e 1994], e proteger os direitos dos mais velhos e proporcionar-lhes serviços de apoio e ajuda comunitária e domiciliária.

Os mais de 5,5 milhões de pessoas com 60 anos ou mais que vivem na África do Sul "passaram pelo menos metade da sua vida debaixo do apartheid", salientou a HRW, destacando que "as políticas de segregação racial negaram à maioria da população negra, mestiça e indiana ou asiática um bom nível de educação, um trabalho decente e a possibilidade de poupar para a terceira idade".

Segundo a HRW, "o impacto cumulativo dessa discriminação racial continua a afetar as pessoas seniores na atualidade", o que é agravado pelas políticas do governo sul-africano.

Em causa está, defendem os ativistas, o agravamento da situação "devido às restrições do Governo sobre como se podem gastar os fundos, à falta de um sistema para determinar quem tem direito a receber cuidados e apoio, a excessiva dependência dos familiares, as disparidades entre os planos das diferentes entidades governamentais provinciais e o número insuficiente de trabalhadores sociais".

O desmantelamento da segregação racial na economia mais industrializada da África subsaariana não começou até meados da década de 90, e as primeiras eleições democráticas e multirraciais aconteceram em 1994, dando a vitória ao histórico Nelson Mandela.

De acordo com dados do Banco Mundial citados pela EFE, a África do Sul é o país mais desigual do mundo e as disparidades raciais são a principal causa da diferença que há nos salários, embora o género também seja importante, já que as mulheres recebem salários 38% inferiores aos dos homens.


Leia Também: O secretário executivo interino da Comissão Económica das Nações Unidas para África (UNECA) defendeu hoje que os países africanos mais vulneráveis devem ter financiamento "previsível, suportável e sustentável" no contexto de uma reforma da arquitetura financeira global.

RÚSSIA: "Não disponho de nenhum dado". Kremlin desconhece paradeiro de Prigozhin

© Reuters

POR LUSA   27/06/23 

O porta-voz do Kremlin negou hoje saber onde se encontra o empresário Yevgeny Prigozhin, que de acordo com um grupo de monitorização bieolorrusso, terá chegado hoje de avião a um aeródromo em Minsk.

"Não disponho de nenhum dado sobre ele", disse Peskov na habitual conferência de imprensa realizada por telefone. 

Segundo a equipa de investigação bielorrussa Gayun, que monitoriza a atividade militar no país, o avião privado do oligarca russo que lidera o grupo Wagner terá aterrado hoje no aeroporto militar de Machulishchi, perto de Minsk.

O aparelho terá aterrado às 07:37 locais (04:37 em Lisboa), de acordo com os dados do portal Flightradar24, que também rastreia as ligações aéreas. 

Trata-se de um Embraer Legacy 600 com o número de registo RA-02795 e encontra-se incluído na lista de sanções norte-americana desde 2019 pela ligação a Prigozhin, apesar de a matrícula antiga ser M-SAAN.

Segundo a organização Gayun, outro avião privado como número RA-02878 proveniente de São Petersburgo, Rússia, aterrou às 07:58 (04:58 em Lisboa) também no aeródromo de Machulishchi. 

Desconhece-se até ao momento se o oligarca russo Prigozhin se encontrava a bordo de um dos dois aparelhos.

As informações sobre estes dois aviões não foram referidas oficialmente pelas autoridades de Minsk nem foram diretamente acompanhadas por jornalistas ou verificadas por fontes independentes.

O líder do grupo Wagner foi visto publicamente pela última vez na noite do dia 24 de junho quando abandonava no interior de um veículo a cidade de Rostov-sobre-o-Don, ocupada pelos combatentes contratados.

Na segunda-feira, o oligarca, sem revelar o seu paradeiro, publicou uma mensagem áudio através do Telegram afirmando que "a rebelião armada" não tinha como objetivo a queda do Governo russo, mas sim protestar contra as intenções do Ministério da Defesa, que acusou de querer desmantelar a empresa. 


Leia Também: "Forças russas conseguiram evitar uma guerra civil". Putin agradece às forças russas intervenção contra Prigozhin


Leia Também: O Presidente bielorrusso considerou hoje que as tensões entre a empresa de mercenários russa Wagner e o Exército de Moscovo foram "mal geridas" e foi isso que provocou "a confrontação" do fim de semana.


WRI: Planeta perdeu em 2022 área de floresta equivalente ao tamanho da Suíça

© Reuters

POR LUSA   27/06/23 

O planeta perdeu em 2022 uma área de floresta tropical virgem equivalente ao tamanho da Suíça ou da Holanda, ecossistemas destruídos sobretudo devido à agricultura e pecuária, segundo o World Resources Institute (WRI), com sede em Washington, EUA.

De acordo com uma análise do WRI, que teve por base dados recolhidos através de satélite, a perda é equivalente a um campo de futebol de árvores tropicais derrubadas ou queimadas a cada cinco segundos em 2022, representando mais 10% de área destruída do que em 2021.

O satélite Global Forest Watch (GFW) registou em 2022 a destruição de mais de 4,1 milhões de hectares de florestas primárias tropicais, cruciais para a biodiversidade e o armazenamento de carbono do planeta.

O país mais afetado é o Brasil, com uma área destruída que representa 43% das perdas globais, à frente da República Democrática do Congo (13%) e da Bolívia (9%).

No top 10 do ranking de 2022 estão também o Peru (3,9%), Colômbia (3,1%), Laos (2,3%), Camarões (1,9%), Papua Nova Guiné (1,8%) e Malásia (1,7%).

Na Indonésia, por outro lado, a destruição da floresta diminuiu pelo quinto ano consecutivo.

"Estamos a perder uma das nossas ferramentas mais eficazes para combater as mudanças climáticas, proteger a biodiversidade e apoiar a saúde e os meios de subsistência de milhões de pessoas", disse hoje a diretora do GFW, Mikaela Weisse, em conferência de imprensa.

A aceleração da destruição florestal continua, apesar dos compromissos assumidos na Conferência das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas (COP26) em Glasgow, Escócia, em 2021 pelos principais líderes mundiais.


ONU: Mil mortos em ataques desde tomada do poder pelos talibãs no Afeganistão

© Lusa

POR LUSA   27/06/23 

A ONU afirmou hoje ter registado um número significativo de civis mortos e feridos em ataques no Afeganistão, desde que os talibãs chegaram ao poder, apesar de uma redução das vítimas comparativamente aos anos anteriores de guerra.

Um relatório da missão da ONU no Afeganistão (UNAMA) notou que, desde a tomada de poder do regime talibã, em agosto de 2021, e até final de maio, contabilizaram-se 3.774 mortos, incluindo 1.095 em atos de violência no país.

Num relatório anterior, a missão da ONU tinha contabilizado 8.820 mortos civis, incluindo 3.035 em 2020.

Os talibãs tomaram o poder em agosto de 2021, quando as tropas dos Estados Unidos e da NATO retiraram do Afeganistão, depois de duas décadas de guerra.

Três quartos dos ataques registados, desde o início do regime talibã, foram perpetrados com dispositivos explosivos improvisados em "áreas povoadas, incluindo locais de culto, escolas e mercados", referiu o documento da ONU.

Entre os mortos, contaram-se 92 mulheres e 287 crianças.

A UNAMA indicou, em comunicado, que a maioria dos ataques com engenhos explosivos improvisados foi reivindicada pelo grupo extremista Estado Islâmico na província de Khorasan, afiliado do Estado Islâmico (EI).

No entanto, um "número significativo" de mortes resultou de ataques que nunca foram reivindicados ou que a missão da ONU não conseguiu atribuir a nenhum grupo.

O documento da ONU também manifestou preocupação com "a letalidade dos ataques suicidas" desde a tomada do poder pelos talibãs, com menos ataques a causarem mais vítimas civis.

O relatório indicou ainda que os ataques foram aconteceram no meio de uma crise financeira e económica geral no país. Com menos financiamento externo, na sequência da tomada do poder pelo regime, as vítimas estão a lutar para ter acesso a "apoio médico, financeiro e psicossocial" , apontou o documento.

A agência da ONU exigiu a cessação imediata dos ataques e afirmou considerar o governo talibã responsável pela segurança dos afegãos.

Por sua vez, os talibãs afirmaram que a administração assumiu o poder quando o Afeganistão estava "à beira do colapso" e conseguiu "salvar o país e o Governo de uma crise", através da tomada de decisões corretas e de uma gestão adequada.

A situação melhorou gradualmente desde agosto de 2021, referiu o Ministério dos Negócios Estrangeiros afegão, numa resposta, citada pela agência de notícias Associated Press.

"A segurança foi garantida em todo o país", disse o departamento governamental, em comunicado, acrescentando que o regime considera a segurança dos locais de culto e santuários sagrados, incluindo xiitas, uma prioridade.

Apesar das promessas iniciais, em 2021, apontarem para uma administração mais moderada, os talibãs impuseram regras severas no país, proibindo a educação das raparigas, a partir do 6.º ano de escolaridade, e impediram as mulheres afegãs de participarem na vida pública e na maioria dos trabalhos, incluindo em organizações não-governamentais e na ONU.


ALEMANHA: Em pleno verão, Berlim vê-se afetada por fortes chuvadas. Veja as imagens... Veja, na galeria que se segue, imagens que mostram as consequências que estes fenómenos meteorológicos tiveram na capital alemã.

© REUTERS/Fabrizio Bensch

Notícias ao Minuto   27/06/23 

A capital alemã, Berlim, foi recentemente afetada por uma vaga de fortes chuvadas, que deixaram várias ruas inundadas.

Uma vasta porção do país tem sido alvo, ao longo dos últimos dias, de tempestades e chuvas intensas, que obrigaram até ao encerramento de algumas das principais vias ferroviárias do país na sexta-feira.

Isto depois de, no início da semana passada, os serviços meteorológicos nacionais terem alertado para o aparecimento de tempestades severas com quantidades significativas de precipitação.

Veja, na galeria, imagens que mostram as consequências que estes fenómenos meteorológicos tiveram na capital alemã.


Leia Também: Pelo menos sete pessoas morreram devido às chuvas na Índia

AUDIÊNCIAS DO PRESIDENTE: - ALEJANDRO BALDÉ, JOGADOR DO FC BARCELONA - ENVIADO ESPECIAL DO PRESIDENTE DE ZIMBABUÉ, SIMBARASHE MUMBERENGEGWI ...

Presidência da República da Guiné-Bissau   26.06.2023



O presidente da república recebeu, em audiência, Alejandro Baldé, defesa do FC Barcelona e titular da seleção espanhola. 
Segundo o lateral esquerdo do FC Barcelona, filho de pai guineense, decidiu visitar a Guiné-Bissau, para “conhecer familiares e tomar contacto com o país”

Zelensky celebra "avanço em todas as direcções" de exército do país

© Artur Widak/NurPhoto via Getty Images

POR LUSA   27/06/23 

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, saudou na segunda-feira o "avanço em todas as direções" do exército ucraniano, no âmbito da ofensiva para recuperar os territórios ocupados pela Rússia.

"Hoje [segunda-feira] os nossos guerreiros avançaram em todas as direções e este é um dia feliz. Desejo que os rapazes tenham mais dias como este", disse Zelensky durante um discurso, citado pela agência de notícias Europa Press.

"Obrigado por terem feito tudo o que estava ao vosso alcance para salvar as vidas dos nossos guerreiros (...) Foi um dia muito ocupado, um dia de muitas emoções. Tive a honra de agraciar os nossos guerreiros, de lhes agradecer pessoalmente, de lhes apertar a mão", acrescentou.

O ministro da Defesa do Reino Unido afirmou, na segunda-feira, na rede social Twitter, que a Ucrânia já recuperou 300 quilómetros quadrados na ofensiva de verão, o que é "mais território do que a Rússia capturou nas ofensivas de inverno".

A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro de 2022 pela Rússia na Ucrânia causou até agora a fuga de mais de 14,7 milhões de pessoas -- 6,5 milhões de deslocados internos e mais de 8,2 milhões para países europeus -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

A invasão russa -- justificada pelo presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.


Leia Também: Putin acusa responsáveis pela rebelião de "disparar contra os seus"