Ministério da Educação Nacional e Ensino Superior e Organizações do Sector Educativo concordaram esta quarta-feira a conclusão do ano letivo 2019/2020 a partir do Mês de Setembro.
O entendimento foi alcançado, após uma reunião entre os Membros do Conselho Diretivo do MENES e os Sindicatos dos professores, Associações e Confederações Juvenis e Estudantis, Organizações das Escolas Privadas, Universidades, Pais e Encarregados de Educação, entre outras.
Os debates a volta do assunto foram muito intensos, a Associação Nacional dos Pais e Encarregados foi bastante claro em defender que não há condições para a conclusão do ano lectivo 2019 /2020 no Mês de Agosto devido a riscos de contaminação das crianças com o novo coronavírus, embora acabassem por aceitar a conclusão do ano em Setembro, assim que forem criadas as condições para tal, nas escolas com condições de respeitar o distanciamento social.
Os sindicatos da Educação pediram ao Ministério da Educação, através da comissão criada para verificação das condições das escolas a nível nacional, no sentido de identificarem o mais rapidamente possível as escolas com condições de concluir o ano lectivo.
Entretanto o Inspetor Geral do Ministério da Educação Nacional e Ensino Superior, Mamadu Banjai, coordenador da Comissão Técnica criada pelo MENES explicou aos parceiros da Educação os trabalhos feitos pela comissão que coordena sobretudo na identificação de todas as escolas com condições de terminar o ano lectivo 2019/2020, até às regiões do país.
E ainda falou de uma outra vistoria que será feita nas escolas identificadas para de facto se apurar se conseguiram administrar conteúdos suficientes para ser lhes validado o ano lectivo.
O Ministro da Educaçao Nacional e Ensino Superior, Dr. Ariceni Abdulai Jibrilo Baldé, que dirigiu o encontro, na presença do Secretário de Estado Garcia Biifa Bedeta voltou a apelar para uma coesão com vista a alavancar o Sector Educativo Nacional.
Jibrilo Baldé, esclareceu ainda a posição do Ministério em relação às cobranças de propinas nas Escolas privadas.
“Nos no plano de Contingência incluímos subvenção parcial de propinas do sector privado, mas, enquanto ainda não garantirmos os financiamentos necessários para efectivar esta subvenção, não podemos interferir nesta fase nas questões de propinas, pelo que deixamos esta discussão entre os pais e as escolas”, explicou o Ministro.
O Ministro disse ainda que o portelamento da conclusão do ano lectivo 2019/2020, vai permitir a comissão técnica aprofundar os seus trabalhos para fazer funcionar a Educação e a partir de agora trabalhará livre para validar, caso a caso, o ano lectivo 2019 /2020.
Bissau 23 de Julho 2020
Assessor de imprensa e Porta-voz
Amadu Uri Djaló
Gabinete de Relações Pública Cooperação e Comunicação
quinta-feira, 23 de julho de 2020
Presidente do PAIGC comenta manifestações em Bruxelas e outros países
O Presidente do PAIGC, Domingos Simões Pereira antecipa a sua mensagem semanal para comentar as diversas manifestações de democratas guineenses e de outras nacionalidades em Bruxelas e outros países. Repor a ordem democrática e constitucional na Guiné-Bissau é a continuação da luta de Amílcar Cabral.
Por PAIGC 2020
COVID-19 - Pandemia já matou mais de 627 mil pessoas e infetou 15,2 milhões
A pandemia da doença provocada pelo novo coronavírus já provocou a morte a mais de 627 mil pessoas e infetou mais de 15,2 milhões em todo o mundo, de acordo com o último balanço feito pela Agência France-Presse (AFP).
© Reuters
De acordo com o balanço da AFP, que se reporta às 11:00, estão registados pelo menos 627.307 mortos e 15.253.270 casos de infeção diagnosticados em 196 países e territórios desde o início da pandemia.
Pelo menos 8.535.200 pessoas são consideradas curadas.
Durante o dia de quarta-feira foram registados 266.133 novos casos e 10.053 mortes em todo o mundo. Os países que registaram o maior número de óbitos nos seus últimos balanços foram o Peru, com 3.876 mortes (188 nas últimas 24 horas e 3.688 correspondem a uma revisão dos dados pelas autoridades, o Brasil (1.284) e a Índia (1.129).
Os Estados Unidos da América (EUA) são o país mais afetado pela covid-19, com 3.970.908 casos registados e 143.190 mortes, segundo o balanço da universidade John Hopkins. Pelo menos 1.210.849 pessoas foram consideradas curadas.
Depois dos EUA, os países mais afetados são o Brasil, com 82.771 óbitos e 2.227.514 casos de infeção, o Reino Unido, com 45.501 mortes (296.377 casos), o México (41.190 mortes e 362.274 casos) e a Itália (com 35.082 mortes em 245.032 casos).
Entre os países mais duramente atingidos pela pandemia, a Bélgica é o que regista o maior número de mortes em comparação com a sua população, com 85 óbitos por 100.000 habitantes, seguida pelo Reino Unido (67), Espanha (61), Itália (58) e Suécia (56).
A China (sem os territórios de Hong Kong e Macau) comunicou oficialmente um total de 83.729 casos (22 novos nas últimas 24 horas), 4.634 mortes (0 novas) e 78.855 casos curados.
A Europa totalizava às 11:00 de hoje 206.714 mortes para 3.007.088 casos de infeção, a América Latina e Caraíbas 173.867 óbitos (4.057.096 casos), os estados Unidos e Canadá 152.094 mortes (4.083.148 casos), a Ásia 54.096 óbitos para 2.271.815 casos, o Médio Oriente 23.942 mortes (1.048.030 casos), África 16.432 óbitos (771.160 casos) e a Oceania 162 óbitos para 14.936 casos de infeção pelo novo coronavírus.
A AFP sublinha de que o número de infeções registadas reflete apenas uma parcela do número real de casos, uma vez que muitos países não têm recursos suficientes para rastrear o SARS-CoV-2 em larga escala.
De acordo com o boletim, desde o início da pandemia até hoje registam-se 49.379 casos de infeção confirmados e 1.705 mortes.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
In LUSA
© Reuters
De acordo com o balanço da AFP, que se reporta às 11:00, estão registados pelo menos 627.307 mortos e 15.253.270 casos de infeção diagnosticados em 196 países e territórios desde o início da pandemia.
Pelo menos 8.535.200 pessoas são consideradas curadas.
Durante o dia de quarta-feira foram registados 266.133 novos casos e 10.053 mortes em todo o mundo. Os países que registaram o maior número de óbitos nos seus últimos balanços foram o Peru, com 3.876 mortes (188 nas últimas 24 horas e 3.688 correspondem a uma revisão dos dados pelas autoridades, o Brasil (1.284) e a Índia (1.129).
Os Estados Unidos da América (EUA) são o país mais afetado pela covid-19, com 3.970.908 casos registados e 143.190 mortes, segundo o balanço da universidade John Hopkins. Pelo menos 1.210.849 pessoas foram consideradas curadas.
Depois dos EUA, os países mais afetados são o Brasil, com 82.771 óbitos e 2.227.514 casos de infeção, o Reino Unido, com 45.501 mortes (296.377 casos), o México (41.190 mortes e 362.274 casos) e a Itália (com 35.082 mortes em 245.032 casos).
Entre os países mais duramente atingidos pela pandemia, a Bélgica é o que regista o maior número de mortes em comparação com a sua população, com 85 óbitos por 100.000 habitantes, seguida pelo Reino Unido (67), Espanha (61), Itália (58) e Suécia (56).
A China (sem os territórios de Hong Kong e Macau) comunicou oficialmente um total de 83.729 casos (22 novos nas últimas 24 horas), 4.634 mortes (0 novas) e 78.855 casos curados.
A Europa totalizava às 11:00 de hoje 206.714 mortes para 3.007.088 casos de infeção, a América Latina e Caraíbas 173.867 óbitos (4.057.096 casos), os estados Unidos e Canadá 152.094 mortes (4.083.148 casos), a Ásia 54.096 óbitos para 2.271.815 casos, o Médio Oriente 23.942 mortes (1.048.030 casos), África 16.432 óbitos (771.160 casos) e a Oceania 162 óbitos para 14.936 casos de infeção pelo novo coronavírus.
A AFP sublinha de que o número de infeções registadas reflete apenas uma parcela do número real de casos, uma vez que muitos países não têm recursos suficientes para rastrear o SARS-CoV-2 em larga escala.
De acordo com o boletim, desde o início da pandemia até hoje registam-se 49.379 casos de infeção confirmados e 1.705 mortes.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
In LUSA
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quinta-feira, julho 23, 2020
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Mais de 10 mil profissionais de saúde infetados em África, alerta OMS
Mais de 10.000 profissionais de saúde na região africana estão infetados com a covid-19, revelou hoje a diretora regional da Organização Mundial de Saúde (OMS) para África.
© Lusa
Matshidiso Moeti falava no encontro online com especialistas em saúde sobre a pandemia de covid-19, hoje dedicado à forma como os profissionais de saúde estão a ser atingidos pela doença.
Até ao momento, e apesar de a OMS reconhecer dificuldades no registo de profissionais de saúde afetados, estão notificados mais de 10.000 trabalhadores de saúde que foram infetados com o novo coronavírus.
Sobre estes profissionais, Moeti disse que é preciso saber, cada vez com mais rigor, como estão a ser tratados os que tratam dos outros.
"Os trabalhadores da saúde receiam levar o vírus para casa, sofrem pressões psicossociais por trabalharem 24 horas por dia e, em algumas comunidades, enfrentam o estigma e a discriminação", disse.
De acordo com esta responsável da OMS para a região africana, neste continente um dos maiores desafios na proteção dos trabalhadores da saúde tem sido a escassez global de equipamento de proteção individual (EPI).
Isso mesmo corroborou Jemima Dennis-Antwi, uma especialista internacional em saúde materna e obstetrícia, oriunda do Gana, para quem "é altura das autoridades se aperceberem que qualquer paciente é um potencial infetado com covid-19".
Para esta médica, os fatos de proteção individual são um verdadeiro desafio para os profissionais de saúde, não só pelas dificuldades que o seu uso acarreta, como também ao nível do acesso a este material.
No Gana, que contabiliza 28.989 infetados e 153 mortos, os profissionais de saúde com a covid-19 ascendem aos 2.000, disse.
"Os profissionais têm de proteger os doentes, a eles próprios, e aos seus familiares", prosseguiu, alertando para os riscos que o confinamento aumentou ao nível da violência doméstica e também no controlo das doenças crónicas.
Individualmente, defendeu, a aposta tem de continuar a ser na aplicação dos protocolos de prevenção, como lavar as mãos com regularidade.
A ministra da Saúde do Burkina Faso, Leonie Claudine Lougue, que participou igualmente neste encontro online, sublinhou o "papel fundamental dos profissionais de saúde no combate à doença" desde que os primeiros casos foram registados neste país, a 09 março.
"Desde então, a segurança dos profissionais de saúde passou a ser uma prioridade" para o Governo do Burkina Faso, país com 1.065 infetados e 53 mortos devido à covid-19.
Por seu lado, o ministro da Saúde e da População da Serra Leoa, Alpha Wurie, mostrou-se confiante na recuperação dos infetados e explicou a importância das lições que o combate ao vírus do Ébola para a luta contra o novo coronavírus.
Este país sofreu um surto de Ébola entre 2014 e 2016 e registou os primeiros casos de covid-19 relativamente mais tarde que muitos outros países: a 31 de março. Atualmente contabiliza 1.727 casos e 66 mortos.
Segundo Alpha Wurie, os profissionais de saúde naquele país estão a ser alvo de grande cuidado, mas seis já morreram devido à covid-19.
Tal como nos encontros anteriores sobre a pandemia em África, Matshidiso Moeti defendeu uma frente comum contra a doença, apelando à solidariedade para com os países com menos meios.
Segundo afirmou, a OMS está a seguir a oferta de material de prevenção que está a chegar ao continente, como máscaras e fatos, e reiterou o comprometimento para que seja devidamente distribuído e utilizado.
Segundo Matshidiso Moeti, "a diáspora africana tem estado significativamente envolvida em ajudar a divulgar informação, formação e a melhorar as competências. Mobilizaram também apoio para a resposta na região", disse.
A pandemia da doença provocada pelo novo coronavírus já provocou a morte a mais de 627 mil pessoas e infetou mais de 15,2 milhões em todo o mundo, de acordo com o último balanço feito pela Agência France-Presse (AFP).
Em África, foram infetadas 771.160 pessoas e 16.432 morreram devido à doença.
LUSA
© Lusa
Matshidiso Moeti falava no encontro online com especialistas em saúde sobre a pandemia de covid-19, hoje dedicado à forma como os profissionais de saúde estão a ser atingidos pela doença.
Até ao momento, e apesar de a OMS reconhecer dificuldades no registo de profissionais de saúde afetados, estão notificados mais de 10.000 trabalhadores de saúde que foram infetados com o novo coronavírus.
Sobre estes profissionais, Moeti disse que é preciso saber, cada vez com mais rigor, como estão a ser tratados os que tratam dos outros.
"Os trabalhadores da saúde receiam levar o vírus para casa, sofrem pressões psicossociais por trabalharem 24 horas por dia e, em algumas comunidades, enfrentam o estigma e a discriminação", disse.
De acordo com esta responsável da OMS para a região africana, neste continente um dos maiores desafios na proteção dos trabalhadores da saúde tem sido a escassez global de equipamento de proteção individual (EPI).
Isso mesmo corroborou Jemima Dennis-Antwi, uma especialista internacional em saúde materna e obstetrícia, oriunda do Gana, para quem "é altura das autoridades se aperceberem que qualquer paciente é um potencial infetado com covid-19".
Para esta médica, os fatos de proteção individual são um verdadeiro desafio para os profissionais de saúde, não só pelas dificuldades que o seu uso acarreta, como também ao nível do acesso a este material.
No Gana, que contabiliza 28.989 infetados e 153 mortos, os profissionais de saúde com a covid-19 ascendem aos 2.000, disse.
"Os profissionais têm de proteger os doentes, a eles próprios, e aos seus familiares", prosseguiu, alertando para os riscos que o confinamento aumentou ao nível da violência doméstica e também no controlo das doenças crónicas.
Individualmente, defendeu, a aposta tem de continuar a ser na aplicação dos protocolos de prevenção, como lavar as mãos com regularidade.
A ministra da Saúde do Burkina Faso, Leonie Claudine Lougue, que participou igualmente neste encontro online, sublinhou o "papel fundamental dos profissionais de saúde no combate à doença" desde que os primeiros casos foram registados neste país, a 09 março.
"Desde então, a segurança dos profissionais de saúde passou a ser uma prioridade" para o Governo do Burkina Faso, país com 1.065 infetados e 53 mortos devido à covid-19.
Por seu lado, o ministro da Saúde e da População da Serra Leoa, Alpha Wurie, mostrou-se confiante na recuperação dos infetados e explicou a importância das lições que o combate ao vírus do Ébola para a luta contra o novo coronavírus.
Este país sofreu um surto de Ébola entre 2014 e 2016 e registou os primeiros casos de covid-19 relativamente mais tarde que muitos outros países: a 31 de março. Atualmente contabiliza 1.727 casos e 66 mortos.
Segundo Alpha Wurie, os profissionais de saúde naquele país estão a ser alvo de grande cuidado, mas seis já morreram devido à covid-19.
Tal como nos encontros anteriores sobre a pandemia em África, Matshidiso Moeti defendeu uma frente comum contra a doença, apelando à solidariedade para com os países com menos meios.
Segundo afirmou, a OMS está a seguir a oferta de material de prevenção que está a chegar ao continente, como máscaras e fatos, e reiterou o comprometimento para que seja devidamente distribuído e utilizado.
Segundo Matshidiso Moeti, "a diáspora africana tem estado significativamente envolvida em ajudar a divulgar informação, formação e a melhorar as competências. Mobilizaram também apoio para a resposta na região", disse.
A pandemia da doença provocada pelo novo coronavírus já provocou a morte a mais de 627 mil pessoas e infetou mais de 15,2 milhões em todo o mundo, de acordo com o último balanço feito pela Agência France-Presse (AFP).
Em África, foram infetadas 771.160 pessoas e 16.432 morreram devido à doença.
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quinta-feira, julho 23, 2020
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Covid-19: Ministério da Saúde admite rutura de medicamentos na Guiné-Bissau
O inspetor-geral da Saúde Pública da Guiné-Bissau, Benjamim Dias, admitiu hoje a existência de rutura dos medicamentos no país, devido à situação da pandemia do novo coronavírus.
Na semana passada, o vice-presidente da associação das farmácias da Guiné-Bissau, Braima Sy, afirmou que com a rutura de estoque, os associados apenas estavam a ter respostas a 10% das suas necessidades.
Braima Sy exortou o Governo a tomar medidas perante a situação que disse estar a atingir "níveis insuportáveis" com várias encomendas dos associados sem resposta por parte de empresas fornecedoras de medicamentos.
O inspetor-geral da Saúde Pública não avançou com um número exato, mas confirmou que há rutura de estoque de medicamentos no país já que, disse, as três empresas legalmente autorizadas para abastecer o mercado não o conseguem fazer de forma regular, notou.
Benjamim Dias disse que das três, apenas uma empresa tem estado a abastecer o mercado "com alguma regularidade", mas mesmo esta tem dificuldades para fazer chegar os medicamentos junto das farmácias do interior do país, observou.
"Desde que foram autorizadas em 2017 a abastecer o mercado, nenhum dos grossistas têm estruturas no interior do país", afirmou o inspetor-geral da Saúde Pública.
Na segunda-feira, Benjamim Dias vai reunir-se com os representantes de todas as farmácias em Bissau para ouvir as suas preocupações e conjuntamente delinear uma estratégia para fazer face ao problema.
O inspetor admitiu que a rutura também afeta o fornecimento às farmácias de produtos de higienização.
In Lusa
Na semana passada, o vice-presidente da associação das farmácias da Guiné-Bissau, Braima Sy, afirmou que com a rutura de estoque, os associados apenas estavam a ter respostas a 10% das suas necessidades.
Braima Sy exortou o Governo a tomar medidas perante a situação que disse estar a atingir "níveis insuportáveis" com várias encomendas dos associados sem resposta por parte de empresas fornecedoras de medicamentos.
O inspetor-geral da Saúde Pública não avançou com um número exato, mas confirmou que há rutura de estoque de medicamentos no país já que, disse, as três empresas legalmente autorizadas para abastecer o mercado não o conseguem fazer de forma regular, notou.
Benjamim Dias disse que das três, apenas uma empresa tem estado a abastecer o mercado "com alguma regularidade", mas mesmo esta tem dificuldades para fazer chegar os medicamentos junto das farmácias do interior do país, observou.
"Desde que foram autorizadas em 2017 a abastecer o mercado, nenhum dos grossistas têm estruturas no interior do país", afirmou o inspetor-geral da Saúde Pública.
Na segunda-feira, Benjamim Dias vai reunir-se com os representantes de todas as farmácias em Bissau para ouvir as suas preocupações e conjuntamente delinear uma estratégia para fazer face ao problema.
O inspetor admitiu que a rutura também afeta o fornecimento às farmácias de produtos de higienização.
In Lusa
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quinta-feira, julho 23, 2020
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Missão possível
O Democrata Osvaldo Osvaldo
Povo da Guiné-Bissau
Missão possível – nação soberana entra em ação, Obrigado Mutaro Cassama Cassama, pelo alto nível elevado do civismo, dizer que: Civismo são práticas assumidas como deveres fundamentais para a vida, mais especificamente, o civismo consiste na dedicação pelo interesse público e também pela política, o que aconteceu hoje, é o nosso dever é obrigação com a pátria amada querida sofrida e miserável, defender a democracia a todo custo a todo preço e restaurar a normalidade democrática.
DSP fala e faz as coisas certas no momento errado ou não?
Tem sido muito emocionado as vezes ou não?
As consequências devem ser anormais à espécie para valoração destas circunstâncias, nos casos em que a conduta do agente transcender ou extrapolar as circunstâncias ou consequências, a natureza das respostas adequadas são simplesmente inabaláveis.
Nós já fizemos esse caminho, dizer que, não é tão confortável assim, mas o percurso é muito rápido, a mensagem passou-se de forma ampla e tornando-se viável em estudos extensivos, os vizinhos são testemunhadas sobre o ocorrido.
Um grande abraço para o esforço real verdadeiro testemunhal coletivo, e a determinação de todos e todas, pela primeira vez na história do país, protestos contra furtos qualificados nos cofres públicos no Estado Guineense.
Marcha de Sacavém é um marco histórico sem precedentes, e quaisquer sombras de dúvidas ou equívocos.
No meu olhar cidadão atento de democracia, é sistemáticamente inédito, porquê? porque é a primeira vez que os cidadãos Guineenses saem às ruas contra "familia afortunada na costa do povo soberano, e á vozes que repetiram consequentemente a pedir contas sobre a aquisição de um imóvel na Europa.
Meus irmãos pátriotas Guineenses eu já estou a caminho de volta para Londres, de forma anônima.
Não tinha como não pegar.
Foi um grande sucesso a manifestação!
A questão básica e fundamental é e era da Liderança!
Essa foi assumida sábiamente e como sempre pela Organização Cívica da Democracia (O.C.D.)!
Como não podia ser outra Organização!
O.C.D. é, a força da Juventude!
Objetivo da marcha é denunciar o abuso de corrupção sistêmica no regime ditatorial que instalou-se na Guiné-Bissau, durante mandato do governo anarquista isto é liderado pelo Aristides Gomes.
O Democrata em ação, I Feel like I'm doing God's work, afirma O. C. D-Organização Cívica da Democracia. On SeT 🎥 😍. I am still a student learning about life.
Povo da Guiné-Bissau
Missão possível – nação soberana entra em ação, Obrigado Mutaro Cassama Cassama, pelo alto nível elevado do civismo, dizer que: Civismo são práticas assumidas como deveres fundamentais para a vida, mais especificamente, o civismo consiste na dedicação pelo interesse público e também pela política, o que aconteceu hoje, é o nosso dever é obrigação com a pátria amada querida sofrida e miserável, defender a democracia a todo custo a todo preço e restaurar a normalidade democrática.
DSP fala e faz as coisas certas no momento errado ou não?
Tem sido muito emocionado as vezes ou não?
As consequências devem ser anormais à espécie para valoração destas circunstâncias, nos casos em que a conduta do agente transcender ou extrapolar as circunstâncias ou consequências, a natureza das respostas adequadas são simplesmente inabaláveis.
Nós já fizemos esse caminho, dizer que, não é tão confortável assim, mas o percurso é muito rápido, a mensagem passou-se de forma ampla e tornando-se viável em estudos extensivos, os vizinhos são testemunhadas sobre o ocorrido.
Um grande abraço para o esforço real verdadeiro testemunhal coletivo, e a determinação de todos e todas, pela primeira vez na história do país, protestos contra furtos qualificados nos cofres públicos no Estado Guineense.
Marcha de Sacavém é um marco histórico sem precedentes, e quaisquer sombras de dúvidas ou equívocos.
No meu olhar cidadão atento de democracia, é sistemáticamente inédito, porquê? porque é a primeira vez que os cidadãos Guineenses saem às ruas contra "familia afortunada na costa do povo soberano, e á vozes que repetiram consequentemente a pedir contas sobre a aquisição de um imóvel na Europa.
Meus irmãos pátriotas Guineenses eu já estou a caminho de volta para Londres, de forma anônima.
Não tinha como não pegar.
Foi um grande sucesso a manifestação!
A questão básica e fundamental é e era da Liderança!
Essa foi assumida sábiamente e como sempre pela Organização Cívica da Democracia (O.C.D.)!
Como não podia ser outra Organização!
O.C.D. é, a força da Juventude!
Objetivo da marcha é denunciar o abuso de corrupção sistêmica no regime ditatorial que instalou-se na Guiné-Bissau, durante mandato do governo anarquista isto é liderado pelo Aristides Gomes.
O Democrata em ação, I Feel like I'm doing God's work, afirma O. C. D-Organização Cívica da Democracia. On SeT 🎥 😍. I am still a student learning about life.
A tamanha ignorância, insensatez e falta de vergonha na cara, faz o PAIGC organizar uma manifestação a frente da sede da União Europeia, para reclamar de assuntos que são de um país africano, mediados pela CEDEAO e a União Africana.....
Jorge Herbert
A tamanha ignorância, insensatez e falta de vergonha na cara, faz o PAIGC organizar uma manifestação a frente da sede da União Europeia, para reclamar de assuntos que são de um país africano, mediados pela CEDEAO e a União Africana.
Essa manifestação, para mim, é mais uma clara demonstração do nível de alienação política em que se encontra o líder do PAIGC, que no entanto foge de explicar aos guineenses com que meios financeiros adquiriu o apartamento de luxo que tem em Sacavém.
Hoje, Bruxelas assistirá ao choro dos derrotados nas eleições presidenciais na Guiné-Bissau, enquanto os residentes em Sacavém ficarão a saber que albergam no meio deles um político africano que compra um imóvel de luxo na Europa enquanto o seu povo vive na miséria e que prega a moralidade política mas não é capaz de justificar a proveniência do fundo utilizado para a compra desse imóvel...
Depois de Sacavém, a política guineense jamais será a mesma...
Jorge Herbert
A tamanha ignorância, insensatez e falta de vergonha na cara, faz o PAIGC organizar uma manifestação a frente da sede da União Europeia, para reclamar de assuntos que são de um país africano, mediados pela CEDEAO e a União Africana.
Essa manifestação, para mim, é mais uma clara demonstração do nível de alienação política em que se encontra o líder do PAIGC, que no entanto foge de explicar aos guineenses com que meios financeiros adquiriu o apartamento de luxo que tem em Sacavém.
Hoje, Bruxelas assistirá ao choro dos derrotados nas eleições presidenciais na Guiné-Bissau, enquanto os residentes em Sacavém ficarão a saber que albergam no meio deles um político africano que compra um imóvel de luxo na Europa enquanto o seu povo vive na miséria e que prega a moralidade política mas não é capaz de justificar a proveniência do fundo utilizado para a compra desse imóvel...
Depois de Sacavém, a política guineense jamais será a mesma...
Jorge Herbert
Sana Cante - Bruxelas23
China lançou com sucesso a sua primeira missão a Marte
A Tianwen-1 demorará sete meses a chegar ao ‘Planeta Vermelho’.
23/07/20 08:32 POR MIGUEL PATINHA DIAS COM LUSA
A China conseguiu lançar com sucesso a sua primeira missão interplanetária com o objetivo de chegar a Marte. O foguetão Long March 5 foi lançado esta quinta-feira, dia 23, a partir de Wenchang.
A bordo do foguetão seguem uma sonda e um rover que recolherão dados sobre o ‘Planeta Vermelho’ que ajude os investigadores a terem uma maior compreensão deste planeta. A missão tem agora sete meses de viagem pela frente e que a Tianwen-1 terá um dos seus momentos mais desafiantes com a entrada na atmosfera de Marte.
Esta não é a primeira vez que a China tenta ir a Marte. Em 2011, um sonda orbital chinesa que acompanhava uma missão russa, perdeu-se quando a sonda não conseguiu sair da órbita da Terra, após o lançamento a partir do Cazaquistão, acabando por arder na atmosfera.
Desta vez, a China avançou sozinha e lançou na mesma missão uma sonda orbital e uma de exploração do terreno, em vez de realizar dois lançamentos.
O programa espacial da China desenvolveu-se rapidamente nas últimas décadas. Yang Liwei tornou-se, em 2003, o primeiro astronauta chinês e, no ano passado, Chang'e-4 tornou-se a primeira nave a pousar no lado da lua não visível a partir da terra.
Explorar Marte daria à China "muito prestígio", defendeu Dean Cheng, especialista no programa espacial chinês, da Heritage Foundation, em Washington.
Aterrar em Marte é particularmente difícil. Apenas os EUA pousaram com sucesso uma nave em solo marciano, num feito alcançado por oito vezes, desde 1976. Os veículos espaciais InSight e Curiosity da NASA continuam a operar até hoje.
Seis outras naves espaciais estão a explorar Marte a partir da órbita do planeta: três norte-americanas, duas europeias e uma da Índia.
A China controla com rigor as informações sobre o seu programa. Preocupações com a segurança nacional levaram os EUA a restringir a cooperação entre a NASA e o programa espacial da China.
Num artigo publicado no início deste mês na revista Nature Astronomy, o engenheiro-chefe da missão, Wan Weixing, disse que o Tianwen-1 entraria em órbita em torno de Marte em fevereiro do próximo ano e que procuraria um local de pouso na Utopia Planitia - uma planície onde a NASA detetou possíveis evidências de gelo subterrâneo.
Wan morreu, em maio passado, de cancro.
Segundo o artigo, o pouso seria tentado em abril ou maio. Se tudo correr bem, a sonda, movida a energia solar, e do tamanho de um carrinho de golfe de 240 quilogramas, vai operar durante cerca de três meses.
Embora pequeno em comparação com a sonda norte-americana, que pesa 1.025 quilogramas, tem quase o dobro do tamanho dos dois veículos que a China enviou à Lua, em 2013 e 2019.
Os três países escolheram esta altura para lançar as respetivas sondas porque é o período em que Terra e Marte estão mais próximos, situação que se repete a cada 26 meses.
"Em nenhum outro momento da nossa História, vimos algo parecido com o que está a acontecer com estas três missões a Marte. Cada uma delas é uma maravilha da ciência e da engenharia", disse o diretor-executivo da Space Foundation, Thomas Zelibor.
O caminho da China para Marte deparou-se com alguns entraves: o lançamento do foguete Longa Marcha 5, marcado para o início deste ano, acabou por falhar.
A pandemia do novo coronavírus forçou também os cientistas a trabalharem a partir de casa.
Enquanto a China se está a juntar aos EUA, Rússia e Europa na criação de um sistema de navegação global por satélite, especialistas dizem que o país não está a tentar superar a liderança dos EUA na exploração espacial.
Cheng, da Heritage Foundation, disse que a China está antes numa "corrida lenta" com o Japão e a Índia para se estabelecer como potência espacial da Ásia.
23/07/20 08:32 POR MIGUEL PATINHA DIAS COM LUSA
A China conseguiu lançar com sucesso a sua primeira missão interplanetária com o objetivo de chegar a Marte. O foguetão Long March 5 foi lançado esta quinta-feira, dia 23, a partir de Wenchang.
A bordo do foguetão seguem uma sonda e um rover que recolherão dados sobre o ‘Planeta Vermelho’ que ajude os investigadores a terem uma maior compreensão deste planeta. A missão tem agora sete meses de viagem pela frente e que a Tianwen-1 terá um dos seus momentos mais desafiantes com a entrada na atmosfera de Marte.
Esta não é a primeira vez que a China tenta ir a Marte. Em 2011, um sonda orbital chinesa que acompanhava uma missão russa, perdeu-se quando a sonda não conseguiu sair da órbita da Terra, após o lançamento a partir do Cazaquistão, acabando por arder na atmosfera.
Desta vez, a China avançou sozinha e lançou na mesma missão uma sonda orbital e uma de exploração do terreno, em vez de realizar dois lançamentos.
O programa espacial da China desenvolveu-se rapidamente nas últimas décadas. Yang Liwei tornou-se, em 2003, o primeiro astronauta chinês e, no ano passado, Chang'e-4 tornou-se a primeira nave a pousar no lado da lua não visível a partir da terra.
Explorar Marte daria à China "muito prestígio", defendeu Dean Cheng, especialista no programa espacial chinês, da Heritage Foundation, em Washington.
Aterrar em Marte é particularmente difícil. Apenas os EUA pousaram com sucesso uma nave em solo marciano, num feito alcançado por oito vezes, desde 1976. Os veículos espaciais InSight e Curiosity da NASA continuam a operar até hoje.
Seis outras naves espaciais estão a explorar Marte a partir da órbita do planeta: três norte-americanas, duas europeias e uma da Índia.
A China controla com rigor as informações sobre o seu programa. Preocupações com a segurança nacional levaram os EUA a restringir a cooperação entre a NASA e o programa espacial da China.
Num artigo publicado no início deste mês na revista Nature Astronomy, o engenheiro-chefe da missão, Wan Weixing, disse que o Tianwen-1 entraria em órbita em torno de Marte em fevereiro do próximo ano e que procuraria um local de pouso na Utopia Planitia - uma planície onde a NASA detetou possíveis evidências de gelo subterrâneo.
Wan morreu, em maio passado, de cancro.
Segundo o artigo, o pouso seria tentado em abril ou maio. Se tudo correr bem, a sonda, movida a energia solar, e do tamanho de um carrinho de golfe de 240 quilogramas, vai operar durante cerca de três meses.
Embora pequeno em comparação com a sonda norte-americana, que pesa 1.025 quilogramas, tem quase o dobro do tamanho dos dois veículos que a China enviou à Lua, em 2013 e 2019.
Os três países escolheram esta altura para lançar as respetivas sondas porque é o período em que Terra e Marte estão mais próximos, situação que se repete a cada 26 meses.
"Em nenhum outro momento da nossa História, vimos algo parecido com o que está a acontecer com estas três missões a Marte. Cada uma delas é uma maravilha da ciência e da engenharia", disse o diretor-executivo da Space Foundation, Thomas Zelibor.
O caminho da China para Marte deparou-se com alguns entraves: o lançamento do foguete Longa Marcha 5, marcado para o início deste ano, acabou por falhar.
A pandemia do novo coronavírus forçou também os cientistas a trabalharem a partir de casa.
Enquanto a China se está a juntar aos EUA, Rússia e Europa na criação de um sistema de navegação global por satélite, especialistas dizem que o país não está a tentar superar a liderança dos EUA na exploração espacial.
Cheng, da Heritage Foundation, disse que a China está antes numa "corrida lenta" com o Japão e a Índia para se estabelecer como potência espacial da Ásia.
China sends its first mission to Mars. Tianwen-1 was launched from Wenchang towards the red planet on a voyage that will last until next year. #Mars
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quinta-feira, julho 23, 2020
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Marcha dos Guineenses Sacavém vs Bruxelas
Jorge Herbert
Marcha dos Guineenses Sacavém vs Bruxelas
Apoio Sacavém, porque, contrariamente à marcha de Bruxelas que é de um grupo de apoiantes de um candidato presidencial, líder de um partido político, que estão a tentar todos os recursos para o regresso ao poder, a marcha de Sacavém é um marco histórico, até hoje inédito na atividade cívica dos guineenses. É a primeira vez que cidadãos guineenses saem à rua a pedir contas sobre a aquisição de um imóvel na Europa a um político guineense. Essa manifestação para mim constitui um elevado nível de manifestação cívica e abre um excelente precedente, que fará a todos os políticos, a partir de hoje, pensarem duas vezes, antes de desviarem o que é do povo, para depois viver uma vida tranquila e de luxo, com a sua família na Europa.
No caso concreto do visado na manifestação de hoje, só tenho a dizer que quem quer fazer política, pregando a moralidade e acusando os outros de prática de outros crimes, tem de ter a coragem de ser transparente com a sua vida e com os seus bens, expondo ao povo todos os esclarecimentos necessários, principalmente relativos à compra desse imóvel... Os tempos são outros, as informações circulam facilmente e o povo rapidamente é informado e esclarecido... Não basta vir dizer quando foi adquirido o imóvel, principalmente quando se sabe que o seu salário nessa altura não permitia a compra a pronto de um imóvel... Se não foi comprado a pronto, que garantias bancárias foram dadas para aquisição do empréstimo bancário e a quanto tempo?!
Quem partilha o sofrimento da miséria a que o povo guineense foi remetido, deve marcar presença hoje em Sacavém, de forma ordeira e respeitando as medidas sociais de prevenção de COVID, mas exigindo esclarecimentos sobre aquilo que é de todos e que leva a perda de muitas vidas inocentes na Guiné-Bissau...
Jorge Herbert
Marcha dos Guineenses Sacavém vs Bruxelas
Apoio Sacavém, porque, contrariamente à marcha de Bruxelas que é de um grupo de apoiantes de um candidato presidencial, líder de um partido político, que estão a tentar todos os recursos para o regresso ao poder, a marcha de Sacavém é um marco histórico, até hoje inédito na atividade cívica dos guineenses. É a primeira vez que cidadãos guineenses saem à rua a pedir contas sobre a aquisição de um imóvel na Europa a um político guineense. Essa manifestação para mim constitui um elevado nível de manifestação cívica e abre um excelente precedente, que fará a todos os políticos, a partir de hoje, pensarem duas vezes, antes de desviarem o que é do povo, para depois viver uma vida tranquila e de luxo, com a sua família na Europa.
No caso concreto do visado na manifestação de hoje, só tenho a dizer que quem quer fazer política, pregando a moralidade e acusando os outros de prática de outros crimes, tem de ter a coragem de ser transparente com a sua vida e com os seus bens, expondo ao povo todos os esclarecimentos necessários, principalmente relativos à compra desse imóvel... Os tempos são outros, as informações circulam facilmente e o povo rapidamente é informado e esclarecido... Não basta vir dizer quando foi adquirido o imóvel, principalmente quando se sabe que o seu salário nessa altura não permitia a compra a pronto de um imóvel... Se não foi comprado a pronto, que garantias bancárias foram dadas para aquisição do empréstimo bancário e a quanto tempo?!
Quem partilha o sofrimento da miséria a que o povo guineense foi remetido, deve marcar presença hoje em Sacavém, de forma ordeira e respeitando as medidas sociais de prevenção de COVID, mas exigindo esclarecimentos sobre aquilo que é de todos e que leva a perda de muitas vidas inocentes na Guiné-Bissau...
Jorge Herbert
Guiné-Bissau. “O meu Presidente foi o único a propor a pena de morte para narcotraficantes”
Embaixador da Guiné-Bissau em Lisboa, acompanhado pela secretária de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação e pela representante da Comissão Europeia em Portugal
JOSÉ FERNANDES
22.07.2020 às 21h56 HÉLDER GOMES Expresso.pt
Segundo o embaixador da Guiné-Bissau em Lisboa, isto mostra “o quanto” Umaro Sissoco Embaló “repudia este negócio obscuro que foi trazido” para o país. O diplomata desvalorizou a preocupação dos EUA com o afastamento de anteriores responsáveis guineenses pelo combate ao tráfico de droga. “Depois de todos estes anos de caos”, o atual Governo está “a refundar a república”, garantiu
O embaixador da Guiné-Bissau em Lisboa, Hélder Vaz Lopes, lembrou esta quarta-feira que o Presidente do país, Umaro Sissoco Embaló, sugeriu a aplicação da pena de morte aos traficantes de droga. Em declarações no Aeroporto Humberto Delgado, de onde entre quinta-feira e domingo partem quatro voos com 45 toneladas de ajuda no combate à covid-19, o diplomata desvalorizou a preocupação demonstrada na véspera pelos EUA com o afastamento de responsáveis guineenses pelo combate ao narcotráfico.
“Foi-lhes apresentado que o Governo anterior é que combatia o tráfico de droga”, justificou. “O meu Presidente foi o único candidato na campanha eleitoral que disse que, se dependesse da vontade dele, proporia a pena de morte para os narcotraficantes. E, de facto, um combate sério ao narcotráfico será travado. Sabemos quando surgiu o narcotráfico na Guiné-Bissau, com quem, em que circunstâncias e para financiar que campanha eleitoral, em 2005”, acrescentou, referindo-se ao primeiro mandato de Aristides Gomes como primeiro-ministro.
Confrontado com o problema que constituiria – junto da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), por exemplo – a Guiné-Bissau instaurar a pena de morte, o embaixador respondeu: “Os EUA têm pena de morte…” Nova tentativa do jornalista: “Mas não pertencem à CPLP.” E, por fim, uma explicação mais detalhada: “Claro. Mas o meu Presidente disse, durante a campanha eleitoral, que se dependesse dele, proporia a pena de morte para os narcotraficantes. Naturalmente estamos a falar de uma campanha eleitoral mas isso é para traduzir o quanto uma pessoa repudia este negócio obscuro que foi trazido à Guiné-Bissau.”
Os EUA mostraram-se esta terça-feira preocupados com o afastamento de responsáveis da Guiné-Bissau pelo combate ao tráfico de droga, que estavam a ter “resultados extraordinários”. Heather Merritt, adjunta do secretário de Estado para o Gabinete para os Narcóticos Internacionais, acrescentou: “A Guiné-Bissau é um dos pontos a que os EUA estão atentos, foi um problema durante muitos anos como palco do narcotráfico” e “estamos preocupados com o tipo de Governo que está a ter e com o esforço que ele está a fazer ou não para prevenir o tráfico de droga.”
Em causa, detalhou a responsável americana, está a demissão da ministra da Justiça, Rute Monteiro, e da diretora da Polícia Judiciária, Filomena Lopes, substituídas por membros do atual Governo, liderado por Nuno Gomes Nabiam. A ex-ministra da Justiça está atualmente em Portugal depois de se queixar de perseguição pelas autoridades no país.
“OS SENHORES TÊM SIDO MUITO ENGANADOS”
Perante isto, o embaixador da Guiné-Bissau em Lisboa acusa os jornalistas de estarem “a ser manipulados. “Queria convidá-los para um encontro na minha embaixada, quando quiserem, para abordarmos de uma forma profunda todo o processo político da Guiné-Bissau nos últimos cinco, seis anos”, disse. “Para que tudo aquilo que é fruto das empresas do lóbi político, e que se traduz naquilo que os senhores recebem dos órgãos de comunicação e dão aos consumidores nas televisões e nos jornais, possa refletir a realidade”, detalhou.
“Infelizmente, os senhores têm sido muito enganados porque naturalmente acreditamos que os jornalistas em Portugal têm boas intenções e querem traduzir a verdade. Através da manipulação que empresas vocacionadas para transmitir opinião conseguem fazer passar, só uma parte passa e os senhores passam aquilo que não é verdade”, lamentou. E relatou um par de episódios: “O primeiro-ministro anterior, o Aristides Gomes, tem um processo do Ministério Público da Guiné-Bissau que o acusa do desvio de 700 e tal quilos de cocaína, depositados nos cofres da Secretaria de Estado do Tesouro Público e não na Judiciária. Eu, como embaixador em Lisboa, fui ‘convidado’ a ceder um visto a um indivíduo que é um narcotraficante colombiano. Quem é que me deu instruções para lhe dar o visto aqui em Lisboa para ir para a Guiné? Foi o Governo do Aristides Gomes. Eu não sabia quem era o senhor.”
Em fevereiro, a Comissão Nacional de Eleições declarou Umaro Sissoco Embaló o vencedor da segunda volta das eleições presidenciais. O candidato dado como derrotado, Domingos Simões Pereira, líder do Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), não reconheceu os resultados, alegando que houve fraude, e apresentou um recurso de contencioso eleitoral no Supremo Tribunal de Justiça, que ainda não tomou qualquer decisão.
Umaro Sissoco Embaló autoproclamou-se Presidente da Guiné-Bissau e acabou por ser reconhecido como vencedor das eleições pela Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental, que tem mediado a crise política no país, e pelos restantes parceiros internacionais. Após tomar posse, o chefe de Estado demitiu o Governo liderado por Aristides Gomes, saído das legislativas de 2019 ganhas pelo PAIGC, e nomeou um outro liderado por Nuno Gomes Nabiam. O primeiro-ministro nomeado assumiu o poder com o apoio das Forças Armadas, que ocuparam as instituições de Estado.
“É DESTA GUINÉ QUE QUEREMOS QUE O MUNDO FALE”
“Pela primeira vez desde 2015 conseguimos fazer com que o Parlamento funcione porque houve uma obstrução sistemática ao funcionamento de um órgão de soberania, o que constitui crime”, sublinhou o embaixador em Lisboa. “Costumamos dizer que hoje estamos a lutar contra o bando de Odessa, um grupo de pessoas que foram instruídas e preparadas, ainda no tempo da Cortina de Ferro – do lado de lá, na ex-União Soviética – para serem os nossos líderes e que tentam a toda a força conduzir-nos para onde querem. E nós queremos esta relação com Portugal e com o Ocidente porque pensamos da mesma forma”, assegurou.
Hélder Vaz Lopes disse também que “depois de todos estes anos de caos”, o atual Governo está “a refundar a república” e tem “objetivos que passam por Portugal”. “É desta Guiné que queremos que o mundo fale, esta Guiné-Bissau que foi objeto de sacrifício de muita gente, da geração do meu pai e de outros que criaram os instrumentos que nos conduziram à independência com a perspetiva de uma sociedade de justiça, de igualdade e não de uma sociedade onde o guineense fosse o lobo do seu irmão e o devorasse. É disso que queremos falar. Não nos queremos entreter com gente que perde eleições, telefona a reconhecer que perdeu eleições, depois já não perdeu eleições e quer implantar o caos no país”, rematou.
O embaixador recordou igualmente um encontro entre Nuno Gomes Nabiam e o seu homólogo português, durante o qual o primeiro-ministro guineense propôs a António Costa “a justiça e a cooperação judiciária” como “áreas privilegiadas de cooperação”. “Porque temos a vontade genuína de combater isto tudo”, explicou.
JOSÉ FERNANDES
22.07.2020 às 21h56 HÉLDER GOMES Expresso.pt
Segundo o embaixador da Guiné-Bissau em Lisboa, isto mostra “o quanto” Umaro Sissoco Embaló “repudia este negócio obscuro que foi trazido” para o país. O diplomata desvalorizou a preocupação dos EUA com o afastamento de anteriores responsáveis guineenses pelo combate ao tráfico de droga. “Depois de todos estes anos de caos”, o atual Governo está “a refundar a república”, garantiu
O embaixador da Guiné-Bissau em Lisboa, Hélder Vaz Lopes, lembrou esta quarta-feira que o Presidente do país, Umaro Sissoco Embaló, sugeriu a aplicação da pena de morte aos traficantes de droga. Em declarações no Aeroporto Humberto Delgado, de onde entre quinta-feira e domingo partem quatro voos com 45 toneladas de ajuda no combate à covid-19, o diplomata desvalorizou a preocupação demonstrada na véspera pelos EUA com o afastamento de responsáveis guineenses pelo combate ao narcotráfico.
“Foi-lhes apresentado que o Governo anterior é que combatia o tráfico de droga”, justificou. “O meu Presidente foi o único candidato na campanha eleitoral que disse que, se dependesse da vontade dele, proporia a pena de morte para os narcotraficantes. E, de facto, um combate sério ao narcotráfico será travado. Sabemos quando surgiu o narcotráfico na Guiné-Bissau, com quem, em que circunstâncias e para financiar que campanha eleitoral, em 2005”, acrescentou, referindo-se ao primeiro mandato de Aristides Gomes como primeiro-ministro.
Confrontado com o problema que constituiria – junto da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), por exemplo – a Guiné-Bissau instaurar a pena de morte, o embaixador respondeu: “Os EUA têm pena de morte…” Nova tentativa do jornalista: “Mas não pertencem à CPLP.” E, por fim, uma explicação mais detalhada: “Claro. Mas o meu Presidente disse, durante a campanha eleitoral, que se dependesse dele, proporia a pena de morte para os narcotraficantes. Naturalmente estamos a falar de uma campanha eleitoral mas isso é para traduzir o quanto uma pessoa repudia este negócio obscuro que foi trazido à Guiné-Bissau.”
Os EUA mostraram-se esta terça-feira preocupados com o afastamento de responsáveis da Guiné-Bissau pelo combate ao tráfico de droga, que estavam a ter “resultados extraordinários”. Heather Merritt, adjunta do secretário de Estado para o Gabinete para os Narcóticos Internacionais, acrescentou: “A Guiné-Bissau é um dos pontos a que os EUA estão atentos, foi um problema durante muitos anos como palco do narcotráfico” e “estamos preocupados com o tipo de Governo que está a ter e com o esforço que ele está a fazer ou não para prevenir o tráfico de droga.”
Em causa, detalhou a responsável americana, está a demissão da ministra da Justiça, Rute Monteiro, e da diretora da Polícia Judiciária, Filomena Lopes, substituídas por membros do atual Governo, liderado por Nuno Gomes Nabiam. A ex-ministra da Justiça está atualmente em Portugal depois de se queixar de perseguição pelas autoridades no país.
“OS SENHORES TÊM SIDO MUITO ENGANADOS”
Perante isto, o embaixador da Guiné-Bissau em Lisboa acusa os jornalistas de estarem “a ser manipulados. “Queria convidá-los para um encontro na minha embaixada, quando quiserem, para abordarmos de uma forma profunda todo o processo político da Guiné-Bissau nos últimos cinco, seis anos”, disse. “Para que tudo aquilo que é fruto das empresas do lóbi político, e que se traduz naquilo que os senhores recebem dos órgãos de comunicação e dão aos consumidores nas televisões e nos jornais, possa refletir a realidade”, detalhou.
“Infelizmente, os senhores têm sido muito enganados porque naturalmente acreditamos que os jornalistas em Portugal têm boas intenções e querem traduzir a verdade. Através da manipulação que empresas vocacionadas para transmitir opinião conseguem fazer passar, só uma parte passa e os senhores passam aquilo que não é verdade”, lamentou. E relatou um par de episódios: “O primeiro-ministro anterior, o Aristides Gomes, tem um processo do Ministério Público da Guiné-Bissau que o acusa do desvio de 700 e tal quilos de cocaína, depositados nos cofres da Secretaria de Estado do Tesouro Público e não na Judiciária. Eu, como embaixador em Lisboa, fui ‘convidado’ a ceder um visto a um indivíduo que é um narcotraficante colombiano. Quem é que me deu instruções para lhe dar o visto aqui em Lisboa para ir para a Guiné? Foi o Governo do Aristides Gomes. Eu não sabia quem era o senhor.”
Em fevereiro, a Comissão Nacional de Eleições declarou Umaro Sissoco Embaló o vencedor da segunda volta das eleições presidenciais. O candidato dado como derrotado, Domingos Simões Pereira, líder do Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), não reconheceu os resultados, alegando que houve fraude, e apresentou um recurso de contencioso eleitoral no Supremo Tribunal de Justiça, que ainda não tomou qualquer decisão.
Umaro Sissoco Embaló autoproclamou-se Presidente da Guiné-Bissau e acabou por ser reconhecido como vencedor das eleições pela Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental, que tem mediado a crise política no país, e pelos restantes parceiros internacionais. Após tomar posse, o chefe de Estado demitiu o Governo liderado por Aristides Gomes, saído das legislativas de 2019 ganhas pelo PAIGC, e nomeou um outro liderado por Nuno Gomes Nabiam. O primeiro-ministro nomeado assumiu o poder com o apoio das Forças Armadas, que ocuparam as instituições de Estado.
“É DESTA GUINÉ QUE QUEREMOS QUE O MUNDO FALE”
“Pela primeira vez desde 2015 conseguimos fazer com que o Parlamento funcione porque houve uma obstrução sistemática ao funcionamento de um órgão de soberania, o que constitui crime”, sublinhou o embaixador em Lisboa. “Costumamos dizer que hoje estamos a lutar contra o bando de Odessa, um grupo de pessoas que foram instruídas e preparadas, ainda no tempo da Cortina de Ferro – do lado de lá, na ex-União Soviética – para serem os nossos líderes e que tentam a toda a força conduzir-nos para onde querem. E nós queremos esta relação com Portugal e com o Ocidente porque pensamos da mesma forma”, assegurou.
Hélder Vaz Lopes disse também que “depois de todos estes anos de caos”, o atual Governo está “a refundar a república” e tem “objetivos que passam por Portugal”. “É desta Guiné que queremos que o mundo fale, esta Guiné-Bissau que foi objeto de sacrifício de muita gente, da geração do meu pai e de outros que criaram os instrumentos que nos conduziram à independência com a perspetiva de uma sociedade de justiça, de igualdade e não de uma sociedade onde o guineense fosse o lobo do seu irmão e o devorasse. É disso que queremos falar. Não nos queremos entreter com gente que perde eleições, telefona a reconhecer que perdeu eleições, depois já não perdeu eleições e quer implantar o caos no país”, rematou.
O embaixador recordou igualmente um encontro entre Nuno Gomes Nabiam e o seu homólogo português, durante o qual o primeiro-ministro guineense propôs a António Costa “a justiça e a cooperação judiciária” como “áreas privilegiadas de cooperação”. “Porque temos a vontade genuína de combater isto tudo”, explicou.
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quinta-feira, julho 23, 2020
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Mondelane Domingos Dias fez uma transmissão ao vivo
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quinta-feira, julho 23, 2020
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quarta-feira, 22 de julho de 2020
💬 #LaGrandeInterview 📹 - Général Embaló, un gage de sécurité pour la Guinée-Bissau ?
🔎 Dans La Grande Interview, Samantha Ramsamy reçoit Umaro Sissoco Embaló, président de la République de Guinée-Bissau.
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quarta-feira, julho 22, 2020
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Os salários já foram pagos.
Ministério da Administração Pública, Trabalho, Emprego e Segurança Social
Os salários já foram pagos.
Saiba como manejar o seu salário, mediante a sua quantidade, para que garanta o seu sustento até ao dia 20 do próximo mês.
Dias melhores virão, para que possa elevar o seu nível de vida.
O trabalho faz o Homem e um viva aos trabalhadores da Guiné-Bissau.
Os salários já foram pagos.
Saiba como manejar o seu salário, mediante a sua quantidade, para que garanta o seu sustento até ao dia 20 do próximo mês.
Dias melhores virão, para que possa elevar o seu nível de vida.
O trabalho faz o Homem e um viva aos trabalhadores da Guiné-Bissau.
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quarta-feira, julho 22, 2020
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Algumas indicações pa marcha di amanhã na Sacavém.
1 - Marcha i pacífica, ou seja nô ka pudi bai perturba nim um cidadão de qualquer forma.
2 - Nô tem k rispita regras di distanciamento social em vigor na Lisboa (2m).
3 - Obrigatório leba máscara proteção (COVID-19).
4 - Durante percurso, nô capaz de enfrenta alguns desordeiros k na tenta impidinu di concretiza nô objetivo (marcha pacífica).
Nô tem k ignora tudo tipo de provocações, nô foca na objetivo.
5 - Uma vez na local di protesto, nô manti di forma ordeira e em silêncio, exibindo apenas cartazes que na disponibilizado amanhã na local di encontro.
ROTUNDA DI SACAVÉM
HORA: 14:00
PARTIDA PA LOCAL: 14:30
Fonte: Belmiro Pimentel
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quarta-feira, julho 22, 2020
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SISSOCO AGRACIA COM MEDALHA “AMÍLCAR CABRAL” OS EX-PRESIDENTES DA REPÚBLICA E A SUA PESSOA
O Presidente da República, Úmaro Sissoco Embaló, decidiu condecorar com a medalha “Amílcar Cabral” todos os ex-Presidentes da República e a própria pessoa, e com a “Ordem Nacional das Colinas de Boé”, os Presidentes de Transição e Interinos da Guiné-Bissau.
Nos dois decretos presidenciais (30 e 31/2020) datados de 22 de julho de 2020, o Chefe de Estado justificou a medida com o fato de essas figuras terem desempenhado um “papel relevante no exercício das funções de Presidente da República da Guiné-Bissau e pelas suas qualidades excecionais de homens e patriotas, que dedicaram parte das suas vidas a defender o interesse do país e dos guineenses”.
O Presidente da República referiu ainda, nos dois documentos, que a decisão foi assumida, porque também o Conselho de Ministros, reunido em 09 de Junho de 2020, se “pronunciou favoravelmente ao agraciamento e distinção a todos os ilustres compatriotas que exerceram funções de Chefe de Estado da Guiné-Bissau, doravante todos com o título de Presidentes da República em exercício de funções”.
As personalidades agraciadas com a medalha “Amílcar Cabral” são Luís Almeida Cabral, ex- Presidente do Conselho Estado, João Bernardo Vieira “Nino”, ex-Presidente do Conselho da Revolução, do Conselho do Estado e o ex-Presidente da República, Malam Bacai Sanhá, Ex-Presidente da República Interino e ex-Presidente da República, Kumba Ialá, ex-Presidente da República e José Mário Vaz, ex-Presidente da República e Umaro Sissoco Embaló, Presidente da República em exercício.
Em relação à condecoração nacional “Ordem Nacional das Colinas de Boé”, o Chefe de Estado vai condecorar Henrique Pereira Rosa, ex-Presidente da República de Transição, Raimundo Pereira, ex-Presidente da República Interino e Manuel Serifo Nhamadjo, também ex-Presidente da República de Transição.
De acordo com os decretos presidenciais que o jornal O Democrata teve acesso, “as cerimónias de condecoração revestir-se-ão de solenidade reservada aos atos do Estado”.
Por: Filomeno Sambú
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quarta-feira, julho 22, 2020
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Presidente do Tribunal de Contas: “COMBATE À CORRUPÇÃO ESTÁ ENTRE OS DESAFIOS GLOBAIS PARA CUMPRIMENTO DOS OBJETIVOS DO DESENVOLVIMENTO”
22/07/2020 / Jornal Odemocrata
O presidente do Tribunal de Contas (TC), Dionísio Cabi, afirmou esta quarta-feira, 22 de julho de 2020, que o combate à corrupção e a implementação de mecanismos de controle e de transparência na gestão da coisa pública destacam-se como um dos mais sérios desafios globais, visando o cumprimento dos objetivos do desenvolvimento sustentável (ODS). Cabi fez essa chamada de atenção durante os trabalhos de validação do Índice de Transparência Orçamental, executado pelo Observatório Democrático e Governança (ODG).
Dionísio Cabi sublinhou que o desafio de combate à corrupção jamais poderá ser resolvido apenas com o esforço de uma única instituição ou organização, por isso destacou que a troca de experiências e de informações e cooperação interinstitucionais são essenciais para alcançar os objetivos pretendidos e mitigar o fenómeno da corrupção.
O presidente do TC defendeu que a corrupção é um desafio que deve ser encarado com determinação por todos os cidadãos, bem como a sua fiscalização, tendo apelado à sociedade civil a contribuir com ações de fiscalização, na observância ao princípio da democracia financeira e no incremento da política de boa governação.
Admitiu, por isso, que a sua instituição, enquanto entidade fiscalizadora da legalidade e da regularidade da atuação na administração pública, estará aberta a colaborar com qualquer entidade na sensibilização e no fomento da política da boa governação, através da implementação de mecanismo de controlo e de transparência.
Por sua vez, o Procurador Geral da República(PGR), Fernando Gomes, sublinhou que a transparência orçamental geral é o acesso imediato e tempestivo à informação abrangente e compreensível sobre as atividades do governo com o objetivo de permitir aos cidadãos avaliarem a confiabilidade da posição financeira e os verdadeiros custos e benefícios das atividades do governo, incluindo as indicações económicas e sociais presentes e futuras de disponibilizar ao público em geral, as informações sobre as estruturas e as funções do governo, objetivo da política orçamental e as contas de emissão pública.
“A regra de Transparência Orçamental na Guiné-Bissau obriga a que todos os subsetores do setor público e administrativo melhorem qualitativa e quantitativamente a informação que devem prestar para garantir um perfeito conhecimento da forma como cada um executa o seu próprio orçamento”, indicou.
“A corrupção não só ameaça a boa governança e o desenvolvimento político e económico do Estado como também acarreta danos às empresas e ao investimento”, referiu, para de seguida alertar que “uma sociedade corrupta é uma sociedade em morte lenta, sem segurança nem valores éticos e morais e muito menos esperanças para o futuro e o respeito pelos direitos e liberdades fundamentais dos cidadãos”.
O PGR sublinhou que o combate à corrupção no aparelho do Estado deve ser permanente, por isso exige constância, vontade e estratégias adequadas para o seu combate. “Pois, além de insidiosa e arrogante, a corrupção, nunca poderá ser completamente estripada como um todo, sempre resistirá algum foco latente”, advertiu.
Por: Carolina Djemé
Fotos: C.D
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