O primeiro-ministro da Guiné-Bissau, Aristides Gomes, pediu hoje a indigitação de um ministro do Interior para que se possam criar condições de segurança para as eleições legislativas, marcadas para 10 de março.
“Eu acho que o Presidente deve, comigo, resolver este problema. Eu não tenho objeção nenhuma em que haja um ministro do Interior já, para que possamos criar as condições de segurança para que possamos ir a eleições em sossego”, afirmou Aristides Gomes.
O primeiro-ministro confirmou também que já enviou ao chefe de Estado, José Mário Vaz, uma proposta.
No início de novembro, o Presidente guineense, José Mário Vaz, exonerou o ministro do Interior, Mutaro Djaló, a pedido do primeiro-ministro, depois da violência usada pela polícia do país para dispersar uma manifestação de estudantes, com recurso a bastões e granadas de gás lacrimogéneo.
Na altura, o comissário nacional da polícia guineense, Celso de Carvalho, disse que não autorizou o uso de força contra os jovens e que nem sabia da organização da manifestação.
A Guiné-Bissau realiza eleições legislativas a 10 de março e a campanha eleitoral arranca a 16 de fevereiro.
Sobre os incidentes registados na sexta-feira na capital guineense, o primeiro-ministro disse que se a “polícia tivesse feito um trabalho como fez anteriormente não teria havido prejuízos” como os que se registaram.
“É preciso que a polícia nacional a partir de hoje faça o seu trabalho de persuasão, da criação de condições para que as pessoas se manifestem livremente, mas que não tenham a possibilidade de estragar os bens do país”, afirmou.
Na sexta-feira, uma manifestação de estudantes culminou em distúrbios e atos de vandalismos contra viaturas e vários edifícios, que a polícia, o Governo e a sociedade civil consideram terem sido feitos por infiltrados.
interlusofona.info
terça-feira, 12 de fevereiro de 2019
Presidente do PAIGC alerta para riscos de visita de PR de Cabo Verde à Guiné-Bissau
O presidente do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) assumiu hoje que "há riscos da visita" do Presidente da República cabo-verdiano à Guiné-Bissau "ser mal enquadrada e mal interpretada" e, por isso, provocar "reações".
Domingos Simões Pereira falava aos jornalistas no final de um encontro com o chefe de Estado de Cabo Verde, país onde se encontra desde sexta-feira, durante o qual esclareceu que "a visita de qualquer Presidente da República de Cabo Verde à Guiné será sempre uma grande festa e ainda mais Jorge Carlos Fonseca, por tudo o que o liga à Guiné".
Contudo, chamou a atenção para "o risco" de Jorge Carlos Fonseca "ser envolvido numa campanha de que, certamente, ele não quer fazer parte".
"Esse risco é que pode dar origem a reações que podem não ajudar e podem não ser uma boa propaganda para o que é os laços de proximidade e fraternidade que existem entre a Guiné Bissau e Cabo Verde", explicou.
Questionado sobre a origem dessas reações, o presidente do PAIGC negou-se a comentar "aquilo que, sem uma confirmação oficial, terá de ser tratada como uma especulação".
"Quero assumir que há riscos de a visita ser mal-enquadrada e mal interpretada e, se for mal enquadrada e mal interpretada, provocará relações. De que quadrantes, de que forma, não quero especular", adiantou.
Domingos Simões Pereira disse que transmitiu ao chefe de Estado cabo-verdiano que a alegada data da visita, de terça a quinta-feira, ocorreria dois dias antes do início da campanha.
"Se nesta altura já é evidente e óbvia a dificuldade do Presidente da República da Guiné Bissau em manter alguma equidistância em relação ao jogo político, está mais que claro o risco associado a uma visita nessa altura", disse.
Para Domingos Simões Pereira, o Presidente da República da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, tem "uma dificuldade quase estrutural" em "manter-se distante do jogo político partidário".
"A poucos dias do início da campanha, temos visto o Presidente da República [guineense] a multiplicar-se em ações do terreno, acompanhado de ministros de um partido político, para lhe dar palco", disse.
O ex-Primeiro-Ministro guineense esclareceu que, "logo a seguir [ao processo eleitoral], todo o povo guineense estaria muito satisfeito de ver na Guiné Bissau uma visita do Presidente da República" de Cabo Verde.
"Fiquei com o sentimento que o Presidente da República de Cabo Verde tem a intenção de visitar a Guiné e recebeu da minha parte o melhor aplauso desta decisão", disse.
E acrescentou: "Mas também saí convencido de que ele tomará todas as medidas no sentido de não ser parte do jogo político que não é cabo-verdiano, é exclusivamente guineense".
"Deixei bem claro que vivemos bem com qualquer decisão que [Jorge Carlos Fonseca] possa tomar" e "quis partilhar com ele o meu sentimento e aquilo que eu penso que é o que a maior parte dos guineenses pensa", declarou.
Sobre a data das eleições, marcadas para o próximo dia 10 de março, Domingos Simões Pereira afirmou: "É uma aberração estarmos a questionar a realização de eleições (...). A nossa Constituição diz que o período de legislatura são quatro anos. Não devia ser necessário outras autoridades nos viessem recordar que em abril de 2018 devíamos ter novas eleições. Não aconteceram".
"Foi preciso mediação da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) para se encontrar uma data de consenso: novembro de 2018. Em vez da sociedade, sobretudo os atores políticos, se mobilizar para viabilizar a data de 18 de novembro, houve uma mobilização ao mais alto nível para inviabilizar a data de 18 de novembro", acusou.
E prosseguiu: "Temos um decreto assinado pelo Presidente da República no sentido da realização de eleições a 10 de março. O próprio questionamento da data já é uma demonstração de convivermos mal com a democracia. Se não formos capazes de realizarmos eleições para renovarmos os órgãos que instruem o nosso exercício, temos de questionar se temos capacidade de participar no concerto das nações".
A propósito do Pacto de Estabilidade para as eleições legislativas na Guiné-Bissau, cuja assinatura estava prevista para hoje, mas foi adiada, o presidente do PAIGC saudou "todas as iniciativas no sentido de criar um quadro de apaziguamento e normalidade para a ida às urnas".
Ao mesmo tempo, alertou que isso é "uma evidência de que a democracia na Guiné Bissau ainda vive momentos muito difíceis".
"Se é preciso pedir aos partidos políticos que assinem um compromisso para respeitarem as regras democráticas do seu exercício, isso é evidência de que a democracia ainda tem desafios muito grandes no país", referiu.
O pacto de estabilidade é uma ação conjunta do Movimento Nacional da Sociedade Civil, da Comissão Nacional Caminhos para o Desenvolvimento em articulação com a Assembleia Nacional Popular e a Presidência da República, envolvendo várias entidades inclusive os partidos políticos.
A Guiné-Bissau vai realizar eleições legislativas a 10 de março. A campanha eleitoral começa sábado e vai decorrer até 08 de março.
DN.PT
Domingos Simões Pereira falava aos jornalistas no final de um encontro com o chefe de Estado de Cabo Verde, país onde se encontra desde sexta-feira, durante o qual esclareceu que "a visita de qualquer Presidente da República de Cabo Verde à Guiné será sempre uma grande festa e ainda mais Jorge Carlos Fonseca, por tudo o que o liga à Guiné".
Contudo, chamou a atenção para "o risco" de Jorge Carlos Fonseca "ser envolvido numa campanha de que, certamente, ele não quer fazer parte".
"Esse risco é que pode dar origem a reações que podem não ajudar e podem não ser uma boa propaganda para o que é os laços de proximidade e fraternidade que existem entre a Guiné Bissau e Cabo Verde", explicou.
Questionado sobre a origem dessas reações, o presidente do PAIGC negou-se a comentar "aquilo que, sem uma confirmação oficial, terá de ser tratada como uma especulação".
"Quero assumir que há riscos de a visita ser mal-enquadrada e mal interpretada e, se for mal enquadrada e mal interpretada, provocará relações. De que quadrantes, de que forma, não quero especular", adiantou.
Domingos Simões Pereira disse que transmitiu ao chefe de Estado cabo-verdiano que a alegada data da visita, de terça a quinta-feira, ocorreria dois dias antes do início da campanha.
"Se nesta altura já é evidente e óbvia a dificuldade do Presidente da República da Guiné Bissau em manter alguma equidistância em relação ao jogo político, está mais que claro o risco associado a uma visita nessa altura", disse.
Para Domingos Simões Pereira, o Presidente da República da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, tem "uma dificuldade quase estrutural" em "manter-se distante do jogo político partidário".
"A poucos dias do início da campanha, temos visto o Presidente da República [guineense] a multiplicar-se em ações do terreno, acompanhado de ministros de um partido político, para lhe dar palco", disse.
O ex-Primeiro-Ministro guineense esclareceu que, "logo a seguir [ao processo eleitoral], todo o povo guineense estaria muito satisfeito de ver na Guiné Bissau uma visita do Presidente da República" de Cabo Verde.
"Fiquei com o sentimento que o Presidente da República de Cabo Verde tem a intenção de visitar a Guiné e recebeu da minha parte o melhor aplauso desta decisão", disse.
E acrescentou: "Mas também saí convencido de que ele tomará todas as medidas no sentido de não ser parte do jogo político que não é cabo-verdiano, é exclusivamente guineense".
"Deixei bem claro que vivemos bem com qualquer decisão que [Jorge Carlos Fonseca] possa tomar" e "quis partilhar com ele o meu sentimento e aquilo que eu penso que é o que a maior parte dos guineenses pensa", declarou.
Sobre a data das eleições, marcadas para o próximo dia 10 de março, Domingos Simões Pereira afirmou: "É uma aberração estarmos a questionar a realização de eleições (...). A nossa Constituição diz que o período de legislatura são quatro anos. Não devia ser necessário outras autoridades nos viessem recordar que em abril de 2018 devíamos ter novas eleições. Não aconteceram".
"Foi preciso mediação da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) para se encontrar uma data de consenso: novembro de 2018. Em vez da sociedade, sobretudo os atores políticos, se mobilizar para viabilizar a data de 18 de novembro, houve uma mobilização ao mais alto nível para inviabilizar a data de 18 de novembro", acusou.
E prosseguiu: "Temos um decreto assinado pelo Presidente da República no sentido da realização de eleições a 10 de março. O próprio questionamento da data já é uma demonstração de convivermos mal com a democracia. Se não formos capazes de realizarmos eleições para renovarmos os órgãos que instruem o nosso exercício, temos de questionar se temos capacidade de participar no concerto das nações".
A propósito do Pacto de Estabilidade para as eleições legislativas na Guiné-Bissau, cuja assinatura estava prevista para hoje, mas foi adiada, o presidente do PAIGC saudou "todas as iniciativas no sentido de criar um quadro de apaziguamento e normalidade para a ida às urnas".
Ao mesmo tempo, alertou que isso é "uma evidência de que a democracia na Guiné Bissau ainda vive momentos muito difíceis".
"Se é preciso pedir aos partidos políticos que assinem um compromisso para respeitarem as regras democráticas do seu exercício, isso é evidência de que a democracia ainda tem desafios muito grandes no país", referiu.
O pacto de estabilidade é uma ação conjunta do Movimento Nacional da Sociedade Civil, da Comissão Nacional Caminhos para o Desenvolvimento em articulação com a Assembleia Nacional Popular e a Presidência da República, envolvendo várias entidades inclusive os partidos políticos.
A Guiné-Bissau vai realizar eleições legislativas a 10 de março. A campanha eleitoral começa sábado e vai decorrer até 08 de março.
DN.PT
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terça-feira, fevereiro 12, 2019
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segunda-feira, 11 de fevereiro de 2019
Menino indiano tem doença rara (sem cura) que lhe cobre rosto com cabelo
Lalit Patidar, de 13 anos, luta contra o bullying e pela aceitação da sua condição. Quando for grande quer ser polícia.
Lalit Patidar é um menino indiano de 13 anos de idade que nasceu com doença rara - Hipertricose, mais conhecida como ‘Síndrome do Lobisomem’, que consiste num crescimento excessivo de pelos na cara, braços ou outras partes do corpo.
O rapaz sempre lidou com olhares indiscretos e foi muito afetado por bullying na escola, mas não esmorece. Numa reportagem publicada pelo Mirror, diz que sonha em ser polícia e continuar a cuidar dos pais. “Fizeram muito por mim”, diz.
A sua condição não tem cura e Lalit foi obrigado a aprender a viver com a sua aparência. Já lhe atiraram pedras e chamaram-no de “macaco”.
“Nasci com demasiado cabelo na cara e isso faz-me diferente. Às vezes desejava ser como as outras crianças, mas não posso fazer nada. Já me habituei à forma como sou, e normalmente estou confortável comigo mesmo”, afirma.
Depois de algumas dificuldades na escola, com bullying, o rapaz conseguiu um círculo de amigos em que pode confiar e já se tornou, inclusive, popular.
NAOM
Lalit Patidar é um menino indiano de 13 anos de idade que nasceu com doença rara - Hipertricose, mais conhecida como ‘Síndrome do Lobisomem’, que consiste num crescimento excessivo de pelos na cara, braços ou outras partes do corpo.
O rapaz sempre lidou com olhares indiscretos e foi muito afetado por bullying na escola, mas não esmorece. Numa reportagem publicada pelo Mirror, diz que sonha em ser polícia e continuar a cuidar dos pais. “Fizeram muito por mim”, diz.
A sua condição não tem cura e Lalit foi obrigado a aprender a viver com a sua aparência. Já lhe atiraram pedras e chamaram-no de “macaco”.
“Nasci com demasiado cabelo na cara e isso faz-me diferente. Às vezes desejava ser como as outras crianças, mas não posso fazer nada. Já me habituei à forma como sou, e normalmente estou confortável comigo mesmo”, afirma.
Depois de algumas dificuldades na escola, com bullying, o rapaz conseguiu um círculo de amigos em que pode confiar e já se tornou, inclusive, popular.
NAOM
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segunda-feira, fevereiro 11, 2019
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Há mão invisível nos protestos dos estudantes
“O que aconteceu não foi uma manifestação de alunos, há mão invisível por atrás da manifestação”. Alberto Nambeia, presidente do Partido de Renovação Social
O presidente do Partido de Renovação Social, Alberto Nambeia, disse este sábado que houve “mão invisível” no protesto dos estudantes na sexta-feira na capital guineense, que terminou com 19 feridos e 20 pessoas detidas.
“O que aconteceu não foi uma manifestação de alunos, há mão invisível por atrás da manifestação”, afirmou Alberto Nambeia.
O presidente do PRS falava aos jornalistas na sede do partido em Bissau, que foi vandalizada por pessoas que participavam no protesto dos alunos.
“A tensão política e social que se está a desenhar no país é um mau pronuncio para o que ai vem. Ninguém sabe o que isto pode dar nas eleições, porque ninguém aceita ser roubado”, afirmou Alberto Nambeia, salientando que o escrutínio não deve ser adiado.
A Guiné-Bissau realiza eleições legislativas no dia 10 de março.
Segundo Alberto Nambeia, há muita gente que não quer eleições e querem arranjar bodes expiatórias para tentar adiar o escrutínio.
“Esta terra é de todo nós e se correr mal é para todos nós. Estamos de olhos abertos a acompanhar. Todos nós estamos aqui em Bissau. As informações cruzam-se. Vamos pedir aos que vão organizar as eleições sobretudo o GTAPE que façam um processo transparente e apelo à comunidade internacional, exortamos que seja um árbitro e que acompanhe tudo o que se passa e que fale sempre a verdade”, disse.
O presidente da segunda maior força política da Guiné-Bissau disse também que o ambiente que se viveu sexta-feira na sede do partido foi de “muita tensão” e que tem pedido aos apoiantes do PRS para terem “paciência” e não responderem a provocações.
“Conseguimos dominar os ânimos das pessoas porque pensamos que o país está acima de todos. Os interesses do país são mais importantes que os interesses individuais de qualquer partido. Nós sabemos que temos de privilegiar os interesses do país, mas temos sido vítimas de ataques à nossa sede, todos os anos”, afirmou.
Um protesto de estudantes na sexta-feira em Bissau, culminou na paralisação da cidade, com os jovens a cortarem o acesso das estradas e principais avenidas da capital guineense, com pneus a arder.
Foram também registados vários atos de vandalismo, que provocaram danos em viaturas e vários edifícios.
Notícia de África 21 Digital
prsguinebissau.com
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segunda-feira, fevereiro 11, 2019
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Há uma app para os maridos localizarem as mulheres na Arábia Saudita
Criada pelo governo da Arábia Saudita, está disponível para iOS e Android já foi descarregada mais de um milhão de vezes.
Se as mulheres viajarem para sítios proibidos pelo seu guardião civil, a app emite um alerta
AFP/GETTY IMAGES
Na Arábia Saudita, todas as mulheres têm um guardião civil. Faz parte da legislação de um dos países mais limitados do mundo no que diz respeito aos direitos das mulheres — independentemente da idade ou estado civil, há sempre um homem responsável por elas. Para dar uma ajuda aos pais e maridos a impedir tentativas de fuga, e controlar as suas viagens, o governo criou uma nova funcionalidade dentro da aplicação Absher.
A Absher é uma app oficial dos serviços governamentais da Arábia Saudita, onde os cidadãos podem resolver assuntos do foro civil, consultar passaportes ou pedir autorizações. Através da secção “permissões de viagem dos dependentes”, também é possível controlar as viagens das mulheres. A aplicação permite determinar os aeroportos que as mulheres podem visitar e quantas viagens podem realizar. Em caso de incumprimento, a app emite um alerta.
Disponível para iOS e Android, a Absher está a ser considerada pelos ativistas e refugiados como mais um ataque à liberdade das mulheres na Arábia Saudita. A Apple e Google estão a ser fortemente atacadas por ajudarem a perpetuar a desigualdade de géneros. “Que ironia”, disse Yasmine Mohammed, ativista e ex-muçulmana, conforme cita o “Daily Mail“. “No Ocidente essas tecnologias são usadas para melhorar vidas, na Arábia Saudita para reforçar o apartheid de género”.
O Observatório dos Direitos Humanos e a Amnistia Internacional também expressaram as suas preocupações em reação à Absher. “A Apple e a Google têm regras em relação a aplicações que facilitam assédio e ameaças. Aplicações como esta podem facilitar abusos dos direitos humanos, incluindo a discriminação das mulheres”, disse Rothna Begum, do Observatório dos Direitos Humanos, à “The Insider“.
A organização de luta pelos direitos humanos pediu à Apple e Google que aceitem que a app está a ser usada para prejudicar as mulheres, e que exijam mudanças para impedir que isto aconteça no futuro. A Apple e a Google ainda não comentaram.
Fonte: magg.pt
Se as mulheres viajarem para sítios proibidos pelo seu guardião civil, a app emite um alerta
AFP/GETTY IMAGES
Na Arábia Saudita, todas as mulheres têm um guardião civil. Faz parte da legislação de um dos países mais limitados do mundo no que diz respeito aos direitos das mulheres — independentemente da idade ou estado civil, há sempre um homem responsável por elas. Para dar uma ajuda aos pais e maridos a impedir tentativas de fuga, e controlar as suas viagens, o governo criou uma nova funcionalidade dentro da aplicação Absher.
A Absher é uma app oficial dos serviços governamentais da Arábia Saudita, onde os cidadãos podem resolver assuntos do foro civil, consultar passaportes ou pedir autorizações. Através da secção “permissões de viagem dos dependentes”, também é possível controlar as viagens das mulheres. A aplicação permite determinar os aeroportos que as mulheres podem visitar e quantas viagens podem realizar. Em caso de incumprimento, a app emite um alerta.
Disponível para iOS e Android, a Absher está a ser considerada pelos ativistas e refugiados como mais um ataque à liberdade das mulheres na Arábia Saudita. A Apple e Google estão a ser fortemente atacadas por ajudarem a perpetuar a desigualdade de géneros. “Que ironia”, disse Yasmine Mohammed, ativista e ex-muçulmana, conforme cita o “Daily Mail“. “No Ocidente essas tecnologias são usadas para melhorar vidas, na Arábia Saudita para reforçar o apartheid de género”.
O Observatório dos Direitos Humanos e a Amnistia Internacional também expressaram as suas preocupações em reação à Absher. “A Apple e a Google têm regras em relação a aplicações que facilitam assédio e ameaças. Aplicações como esta podem facilitar abusos dos direitos humanos, incluindo a discriminação das mulheres”, disse Rothna Begum, do Observatório dos Direitos Humanos, à “The Insider“.
A organização de luta pelos direitos humanos pediu à Apple e Google que aceitem que a app está a ser usada para prejudicar as mulheres, e que exijam mudanças para impedir que isto aconteça no futuro. A Apple e a Google ainda não comentaram.
Fonte: magg.pt
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segunda-feira, fevereiro 11, 2019
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NA GUINÉ-BISSAU, I ASSIM. NÓ SUTADU PABIA NO MISTI BA ESCOLA
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segunda-feira, fevereiro 11, 2019
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ATUALIDADE: O primeiro-ministro, Aristides Gomes, afirmou hoje que o Governo entregou, "há muito tempo", ao Presidente da República, José Mário Vaz a proposta de nome para a nomeação do ministro do Interior e ainda aguarda pela reação do Chefe de Estado.
Em curtas declarações aos jornalistas à saída do parlamento, Aristides Gomes disse que o comportamento dos sindicatos de professores visa pôr em causa a realização das eleições.
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Braima Darame
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segunda-feira, fevereiro 11, 2019
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O que é que falhou na assinatura do Pacto e Código de Conduta e ética eleitoral?
Segundo o presidente da Liga Guineense dos Direitos Humanos, Augusto da Silva, os partidos "entendem que têm estado a denunciar algumas irregularidades no processo de recenseamento, portanto, seria contraditório neste momento, antes da correção dessas irregularidades assinarem um documento em como estão comprometidos com os resultados eleitorais".
A assinatura do Pacto de Estabilidade para as eleições legislativas na Guiné-Bissau foi hoje adiada devido a reservas de alguns partidos políticos em relação a algumas cláusulas do documento.
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Braima Darame
A assinatura do Pacto de Estabilidade para as eleições legislativas na Guiné-Bissau foi hoje adiada devido a reservas de alguns partidos políticos em relação a algumas cláusulas do documento.
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segunda-feira, fevereiro 11, 2019
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Quénia reeleito para Conselho de Paz e Segurança
Fotografia de família da 32ª Cimeira de Chefes de Estado e de Governo da União Africana
SIMON MAINA / AFP
Segundo e último dia da 32ª Cimeira de Chefes de Estado e de Governo da União Africana. Os líderes africanos escolheram 2019 como o ano dos “Refugiados, retornados e deslocados internos: rumo a soluções duradouras para o deslocamento forçado em África”.
Neste encontro, o Egipto assumiu a presidência rotativa da União Africana. Abdel Fattah al-Sisi substitui na cadeira da presidência rotativa da organização o presidente do Ruanda, Paul Kagame.
Os líderes e representantes dos 55 estados-membros da organização pan-africana debatem a concretização da Zona de Comércio Livre, Mercado Único de Transportes Aéreos, Livre circulação de pessoas e Passaporte Africano.
Entretanto, a chefe da diplomacia queniana, Monica Juma foi reeleita para o Conselho de Paz e Segurança da União Africana, órgão para a prevenção, gestão e resolução de conflitos. O Quénia obteve 37 votos e disputava o lugar com a Etiópia e o Sudão.
Marcam presença na cimeira cerca de 40 chefes de Estado e o secretário-geral da Organização das Nações Unidas, António Guterres, entre outros.
A representar os países lusófonos então o Presidente de Moçambique, Filipe Nyusi, o primeiro-ministro de Cabo Verde, Ulisses Correia e Silva, o primeiro-ministro de São Tomé e Príncipe, Jorge Bom Jesus, o ministro das Relações Exteriores de Angola, Manuel Augusto e o ministro dos Negócios Estrangeiros da Guiné-Bissau, João Butiam Có.
RFI
SIMON MAINA / AFP
Segundo e último dia da 32ª Cimeira de Chefes de Estado e de Governo da União Africana. Os líderes africanos escolheram 2019 como o ano dos “Refugiados, retornados e deslocados internos: rumo a soluções duradouras para o deslocamento forçado em África”.
Neste encontro, o Egipto assumiu a presidência rotativa da União Africana. Abdel Fattah al-Sisi substitui na cadeira da presidência rotativa da organização o presidente do Ruanda, Paul Kagame.
Os líderes e representantes dos 55 estados-membros da organização pan-africana debatem a concretização da Zona de Comércio Livre, Mercado Único de Transportes Aéreos, Livre circulação de pessoas e Passaporte Africano.
Entretanto, a chefe da diplomacia queniana, Monica Juma foi reeleita para o Conselho de Paz e Segurança da União Africana, órgão para a prevenção, gestão e resolução de conflitos. O Quénia obteve 37 votos e disputava o lugar com a Etiópia e o Sudão.
Marcam presença na cimeira cerca de 40 chefes de Estado e o secretário-geral da Organização das Nações Unidas, António Guterres, entre outros.
A representar os países lusófonos então o Presidente de Moçambique, Filipe Nyusi, o primeiro-ministro de Cabo Verde, Ulisses Correia e Silva, o primeiro-ministro de São Tomé e Príncipe, Jorge Bom Jesus, o ministro das Relações Exteriores de Angola, Manuel Augusto e o ministro dos Negócios Estrangeiros da Guiné-Bissau, João Butiam Có.
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segunda-feira, fevereiro 11, 2019
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O Presidente da República, José Mário Vaz, preside esta manhã, às 10h, a cerimónia de assinatura do Código de Conduta e Ética Eleitoral e também um Pacto de Estabilidade Política e Social pelos partidos políticos concorrentes às eleições legislativas de 10 de Março.
O objetivo do código de conduta e ética eleitoral é o de contribuir para que as eleições legislativas decorram num clima de paz, tolerância política, com respeito pela legalidade democrática, incluindo a aceitação dos resultados eleitorais.
Os dois instrumentos serão rubricados no parlamento guineense pelas 10:00, num ato que será testemunhada por representantes da comunidade internacional, organizações da sociedade civil e membros do Governo, liderado por Aristides Gomes.
Entretanto, os três sindicatos dos professores confirmam que vão entregar nesta manhã, um novo pré-aviso de greve ao Governo, anunciando uma nova paralisação a partir de quinta-feira, até 7 de Março. Convocam, assim, uma greve de 16 dias. De acordo com os professores após a entrega do pré-aviso, automaticamente fica sem efeito o memorando assinado em janeiro com o Executivo.
Por sua vez, as organizações estudantis suspenderam todas as manifestações previstas para esta segunda-feira, alegando que há mão invisível que pretende aproveitar-se dos alunos para criar instabilidade e caos no país. A Carta 21 fez saber que vai mudar de estratégia nas reivindicações.
Esta manhã a capital acordou com uma forte presença das forças de segurança nos pontos estratégicos que dão acesso ao centro de Bissau. Homens fardados e armados estão nas rotundas das estradas de Bissau para manter a ordem pública, já que circula informações de que "a mão invisível" está a mobilizar jovens para protestos nas ruas.
Os 21 partidos políticos aprovados pelo Supremo Tribunal de Justiça para participar nas eleições legislativas na Guiné-Bissau, marcadas para 10 de março, assinam hoje no parlamento um compromisso pela paz e tolerância política no período eleitoral.
O código de conduta e ética eleitoral vai ser assinado na Assembleia Nacional Popular na presença do Presidente da República, José Mário Vaz, e dos representantes das organizações internacionais presentes no país.
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Braima Darame
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segunda-feira, fevereiro 11, 2019
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Guiné-Bissau: Professores dispostos a avançar com greve
Professores guineenses encontram-se esta segunda-feira com Governo depois de protestos de alunos na semana passada. Executivo garante que já pagou salários em atraso, mas professores dizem não ter recebido nada.
Os professores da Guiné-Bissau voltam esta segunda-feira (11.02) à mesa de negociações com o Governo e já redigiram um pré-aviso de greve.
Os três sindicatos que representam a classe profissional dizem que, até agora, não receberam os salários em atraso, que lhes foram prometidos pelo Governo em janeiro. Por isso, preparam-se para entregar um pré-aviso de greve de 16 dias, a começar na próxima quinta-feira, 14 de fevereiro, até 7 de março, três dias antes das eleições legislativas.
"Reafirmo que já temos o pré-aviso de greve, que será entregue ao Governo às 8h00 desta segunda-feira", afirmou Duarte Bungonha Sanhá, porta-voz dos sindicatos.
Sanhá avisa que, assim que o pré-aviso de greve for entregue, cairá por terra o memorando assinado com o Governo em janeiro para o pagamento dos salários aos professores contratados e novos ingressos no sistema.
Isso significaria que "teremos que renegociar tudo de novo. Vamos recolocar os 19 pontos das reivindicações anteriores, porque nenhum dos pontos foi cumprido pelo Governo", disse o sindicalista.
Governo garante que pagou
Os professores não acreditam que haverá pagamento de salários nesta segunda-feira: "Foi assim na sexta. Diziam que há salários, mas, quando os professores foram aos bancos, não tinham nada e voltaram revoltados. Ainda neste domingo alguns foram ao multibanco, mas não entrou nada na conta."
À DW África, o primeiro-ministro Aristides Gomes assegura que os pagamentos foram processados na sexta-feira (08.02), esclarecendo que o Governo não deve aos professores efetivos, mas aos novos recrutados.
"Se alguns professores não receberam os seus salários atrasados é devido ao fim de semana", afirma Aristides Gomes. "Nós formos cumprindo os acordos assinados com os sindicatos."
Alunos distanciam-se de desestabilizadores
Na quinta e sexta-feira passadas, centenas de alunos guineenses foram para as ruas de Bissau em protesto, pedindo aos professores para cancelarem a greve e regressarem às aulas.
Mas, no protesto de sexta, houve atos de vandalismo.
Em entrevista à DW, o primeiro-ministro guineense reconheceu que houve dificuldades na reposição da ordem pública na sexta-feira, devido a divergências que têm impossibilitado a nomeação de um novo ministro do Interior. O Governo diz, no entanto, que já entregou ao Presidente da República a proposta de um nome para a nomeação e aguarda pela sua resposta.
Entretanto, os estudantes sublinham que não agendaram nenhuma manifestação para esta segunda-feira. Segundo os alunos, há uma "mão invisível" que se quer aproveitar da situação para criar uma guerra civil no país.
Quase todos os partidos políticos afirmaram publicamente que houve infiltrados na manifestação, para impedir a realização das eleições legislativas na data marcada, 10 de março. Mas não apontaram nomes.
O Governo garante, porém, que, ao longo dos próximos dias, vai investigar o que aconteceu nos protestos da semana passada.
DW
Os professores da Guiné-Bissau voltam esta segunda-feira (11.02) à mesa de negociações com o Governo e já redigiram um pré-aviso de greve.
Os três sindicatos que representam a classe profissional dizem que, até agora, não receberam os salários em atraso, que lhes foram prometidos pelo Governo em janeiro. Por isso, preparam-se para entregar um pré-aviso de greve de 16 dias, a começar na próxima quinta-feira, 14 de fevereiro, até 7 de março, três dias antes das eleições legislativas.
"Reafirmo que já temos o pré-aviso de greve, que será entregue ao Governo às 8h00 desta segunda-feira", afirmou Duarte Bungonha Sanhá, porta-voz dos sindicatos.
Sanhá avisa que, assim que o pré-aviso de greve for entregue, cairá por terra o memorando assinado com o Governo em janeiro para o pagamento dos salários aos professores contratados e novos ingressos no sistema.
Isso significaria que "teremos que renegociar tudo de novo. Vamos recolocar os 19 pontos das reivindicações anteriores, porque nenhum dos pontos foi cumprido pelo Governo", disse o sindicalista.
Governo garante que pagou
Os professores não acreditam que haverá pagamento de salários nesta segunda-feira: "Foi assim na sexta. Diziam que há salários, mas, quando os professores foram aos bancos, não tinham nada e voltaram revoltados. Ainda neste domingo alguns foram ao multibanco, mas não entrou nada na conta."
À DW África, o primeiro-ministro Aristides Gomes assegura que os pagamentos foram processados na sexta-feira (08.02), esclarecendo que o Governo não deve aos professores efetivos, mas aos novos recrutados.
"Se alguns professores não receberam os seus salários atrasados é devido ao fim de semana", afirma Aristides Gomes. "Nós formos cumprindo os acordos assinados com os sindicatos."
Alunos distanciam-se de desestabilizadores
Na quinta e sexta-feira passadas, centenas de alunos guineenses foram para as ruas de Bissau em protesto, pedindo aos professores para cancelarem a greve e regressarem às aulas.
Mas, no protesto de sexta, houve atos de vandalismo.
Em entrevista à DW, o primeiro-ministro guineense reconheceu que houve dificuldades na reposição da ordem pública na sexta-feira, devido a divergências que têm impossibilitado a nomeação de um novo ministro do Interior. O Governo diz, no entanto, que já entregou ao Presidente da República a proposta de um nome para a nomeação e aguarda pela sua resposta.
Entretanto, os estudantes sublinham que não agendaram nenhuma manifestação para esta segunda-feira. Segundo os alunos, há uma "mão invisível" que se quer aproveitar da situação para criar uma guerra civil no país.
Quase todos os partidos políticos afirmaram publicamente que houve infiltrados na manifestação, para impedir a realização das eleições legislativas na data marcada, 10 de março. Mas não apontaram nomes.
O Governo garante, porém, que, ao longo dos próximos dias, vai investigar o que aconteceu nos protestos da semana passada.
DW
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segunda-feira, fevereiro 11, 2019
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REAÇÃO DO PRIMEIRO-MINISTRO DA GUINÉ-BISSAU
O primeiro-ministro, Aristides Gomes acaba de reagir às manifestações dos estudantes, tendo afirmado que o Governo não deve nada aos professores efetivos e os salários dos contratados e dos novos ingressos já estão a ser processados nos bancos.
Aristides Gomes regressou hoje a Bissau após um périplo para pedir ajuda para as eleições legislativas de 10 de Março.
O primeiro-ministro aborda a situação da segurança tendo em conta a não nomeação, até o presente momento, do ministro do Interior, questão que se torna deveras preocupante se tivermos em mente o aproximar das eleições legislativas.
Assistir Vídeo Aqui
Braima Darame
Aristides Gomes regressou hoje a Bissau após um périplo para pedir ajuda para as eleições legislativas de 10 de Março.
O primeiro-ministro aborda a situação da segurança tendo em conta a não nomeação, até o presente momento, do ministro do Interior, questão que se torna deveras preocupante se tivermos em mente o aproximar das eleições legislativas.
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segunda-feira, fevereiro 11, 2019
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ÚLTIMA HORA: Sindicatos de professores com novas exigências e determinados
Os três sindicatos de professores confirmam que vão entregar nesta segunda-feira, pelas 8h00, um pré-aviso de greve, de 16 dias, com início para a próxima quinta-feira. O porta-voz dos três sindicatos, Duarte Bungonha Sanhá disse que com a entrega do pré-aviso fica sem efeito o memorando assinado com o Governo em Janeiro e confirma que os professores ainda não receberam os salários que o Governo diz está a ser pagado.
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segunda-feira, fevereiro 11, 2019
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domingo, 10 de fevereiro de 2019
Discurso do Presidente Alberto Nambeia no Círculo Eleitoral 28, concretamente no campo Platine, Cuntum Madina
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Discurso do Presidente Alberto Nambeia, Padrinho de Paz e de estabilidade na Guiné-Bissau, no encerramento da maratona de encontros com jovens e mulheres nos Círculos Eleitorais do SAB
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Prs Bissau
Discurso do Presidente Alberto Nambeia, Padrinho de Paz e de estabilidade na Guiné-Bissau, no encerramento da maratona de encontros com jovens e mulheres nos Círculos Eleitorais do SAB
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domingo, fevereiro 10, 2019
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“Não é a política que faz o candidato virar ladrão: É o seu voto que faz o ladrão virar político! …”
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domingo, fevereiro 10, 2019
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Setor de Mansoa: COMUNIDADE DE CUSSANA PEDE AO GOVERNO CARTEIRAS E ÁGUA POTÁVEL PARA A ESCOLA
[REPORTAGEM] A comunidade da aldeia de Cussana, setor de Mansoa, região de Oio no norte da Guiné-Bissau, pediu ao executivo guineense carteiras e água potável para a escola construída pela comunidade local, com o apoio da missão católica de Mansoa. Para além de carteiras e água potável, a comunidade quer ainda o engajamento das autoridades governativas no que concerne ao fornecimento de painéis solares à escola para que possa eletrificada e, por conseguinte, permitir o funcionamento no período da noite, para cursos de alfabetização.
Cussana dispõe de uma escola do ensino básico constituída por três pavilhões com telhados em chapas de zinco, como também de um edifício de “Bangalow” que funciona como Jardim de infância, denominado “Jardim Massimo Ascorti”. A escola alberga mais de 830 alunos. A maioria é proveniente das tabancas arredores. A escola ministra anualmente cursos que vão desde o jardim de infância ao sexto ano de escolaridade.
GREVES NA EDUCAÇÃO NÃO IMPEDEM O FUNCIONAMENTO DA ESCOLA GERIDA PELA COMUNIDADE
A escola que é gerida pela comunidade local em colaboração com a igreja católica em regime de autogestão, aplica um preço que ambas as partes consideram simbólico para os alunos. A propina escolar varia de 4 a 10 mil francos CFA, isto é, do jardim à 4ª classe paga-se uma propina anual de quatro mil francos cfa, enquanto os alunos de 5º e 6º anos de escolaridade pagam uma propina de dez mil francos CFA anualmente.
A nível do funcionamento, a escola trabalha em dois turnos (manhã e a tarde). As aulas do jardim a 4ª classe funcionam no período da manhã, das 08 às 12 horas. Os alunos do 5º e 6º anos frequentam as aulas no período da tarde, das 13 às 17 horas. Segundo a explicação de um dos professores abordado pela repórter de O Democrata, a falta de energia elétrica obriga os professores a deixarem os alunos a sair antes das 18 horas, porque “nessa altura as turmas escurecem totalmente e não conseguem descortinar a escrita dos professores no quadro”.
O professor Flávio Aguibo Tavares revelou que a escola foi construída há anos, graças à iniciativa da comunidade local em colaboração com a igreja católica. Ou seja, as paredes da escola foram feitas pela população e a parte do acabamento da obra foi suportada pela congregação das irmãs imaculadas de Mansoa.
Segundo Flávio Aguibo Tavares, as dificuldades com que a escola se depara neste momento e que requerem uma intervenção urgente do governo têm a ver com a falta de carteiras, água potável e painéis solares para eletrificar a eletricidade.
Essa preocupação levou a comunidade local a juntar a sua voz à da direção da escola para solicitar o apoio do governo central no sentido de afetar a escola com carteiras, evitando a sobrelotação das salas ou que os alunos continuem a sentar-se três numa só carteira, bem como a abertura de pelo menos um furo de água potável e painéis solares para a eletricidade e permitir que os professores tenham mais horas letivas e, consequentemente, abrir um curso de alfabetização para os adultos.
Revelou igualmente que a escola está a ser administrada pelas irmãs em colaboração com a comunidade local por um comité de gestão, por isso conseguem funcionar em pleno durante o ano letivo e sem grandes interrupções, mesmo havendo greves nas escolas públicas.
Avançou que para o presente ano letivo inscreveram-se 830 alunos, a maioria meninas. Lamenta, no entanto, o fato de sempre, nos períodos da campanha de comercialização de castanha de caju, a escola registar quebras (ausências prolongadas, desistências ou faltas recorrentes de alunos na escola), sobretudo das meninas, que são obrigadas pelos seus pais a deixarem a escola para a coleta da castanha ,“muitas vezes isso acontece nas aldeias mais distantes”.
Para acabar com a desistência de alunos, em particular das meninas, nos períodos da campanha de comercialização da castanha de cajú, o professor informou que a escola adotou uma estratégia juntamente com o Programa Alimentar Mundial. O plano de distribuição de géneros alimentícios apenas para as menina, de forma a incentivá-las a prosseguirem com os estudos pelo menos até ao sexto ano de escolaridade – nível até ao qual a escola leciona.
“Esta iniciativa motiva os pais e encarregados de educação a enviarem as suas filhas para a escola e deixá-las concluir os estudos. Para além desta estratégia sábia, promovemos também um trabalho de sensibilização junto das comunidades. Deparamo-nos com falta de carteiras em algumas salas de aulas. Esta é a nossa maior preocupação de momento. É verdade que temos uma bomba de água, mas estamos a precisar ainda de pelo menos de mais um furo de água, porque a bomba que funciona também é usada pela comunidade local e a população das aldeias vizinhas, criando assim muitas dificuldades às cozinheiras da escola”, revelou o professor.
Informou, no entanto, que as refeições oferecidas aos alunos são feitas mediante o apoio em géneros alimentícios que a escola recebe do Programa Alimentar Mundial. Frisou ainda que as mulheres contratadas para preparar as refeições de alunos são pagas mensalmente pelos próprios alunos, através de uma contribuição de 200 francos por alunos no final de cada mês.
POPULARES DE CUSSANA PEDEM ENSINO SECUNDÁRIO E CENTROS DE FORMAÇÃO
A repórter contatou alguns habitantes da aldeia que fizeram uma radiografia das grandes dificuldades enfrentadas bem como as suas necessidades. Uma das pessoas abordadas pela repórter explicou que a comunidade e as populações das aldeias arredores estão muito preocupadas com as dificuldades ligadas não só à água potável, como também à falta da água para sustentar o sistema de irrigação dos campos hortícolas.
Sanha Djatá disse que as aldeias arredores recorrem a sua tabanca (Cussana) para procurar água, criando assim a grande dificuldade à população local, sobretudo aos alunos dado que dispõem apenas de uma bomba de água potável.
Acrescentou ainda que a comunidade clama por latrinas e que por isso pedem ajuda das organizações que intervêm nessa área assim como do próprio governo, porque “a falta de latrinas adequadas pode provocar contaminações na aldeia, devido a defecação ao ar livre, fato que pode causar-lhes sérios problemas de saúde”.
Relativamente à situação da escola que leciona apenas até ao sexto ano, assegurou que estão a lutar junto das autoridades para elevar o nível até ao ensino secundário, mas sustenta que para isso precisa-se mais da intervenção do governo. Defende, no entanto, que dado o crescimento demográfico da população daquela zona “há toda a necessidade de se implementar escolas de formação, cursos superiores ou centro de formação técnico profissional”.
No concernente à situação da seca que afeta as bolanhas, referiu que a seca contribui muito na diminuição de produção do arroz nas bolanhas daquela zona que, segundo a sua explanação, produz atualmente apenas terça parte da produção que costumava ter em cada ano agrícola. E aponta como a principal causa o fecho da ponte de Ensalma pelo fecho no local do canal do Impernal, o que levou ao encerramento do canal que facilitava circulação da grande corrente de água de Ensalma ao rio Mansoa vice-versa e de Mansoa para outros riachos ligados à bacia de rio Mansoa.
Djatá aproveitou a ocasião para exortar as autoridades administrativas no sentido de recuperarem a ponte que liga Cussana e Cussentche construída na época colonial, como também a criação de projetos para a recuperação do rio Mansoa e bolanhas arredores.
Por: Epifania Mendonça
Foto: E.M
OdemocrataGB
Cussana dispõe de uma escola do ensino básico constituída por três pavilhões com telhados em chapas de zinco, como também de um edifício de “Bangalow” que funciona como Jardim de infância, denominado “Jardim Massimo Ascorti”. A escola alberga mais de 830 alunos. A maioria é proveniente das tabancas arredores. A escola ministra anualmente cursos que vão desde o jardim de infância ao sexto ano de escolaridade.
GREVES NA EDUCAÇÃO NÃO IMPEDEM O FUNCIONAMENTO DA ESCOLA GERIDA PELA COMUNIDADE
A escola que é gerida pela comunidade local em colaboração com a igreja católica em regime de autogestão, aplica um preço que ambas as partes consideram simbólico para os alunos. A propina escolar varia de 4 a 10 mil francos CFA, isto é, do jardim à 4ª classe paga-se uma propina anual de quatro mil francos cfa, enquanto os alunos de 5º e 6º anos de escolaridade pagam uma propina de dez mil francos CFA anualmente.
A nível do funcionamento, a escola trabalha em dois turnos (manhã e a tarde). As aulas do jardim a 4ª classe funcionam no período da manhã, das 08 às 12 horas. Os alunos do 5º e 6º anos frequentam as aulas no período da tarde, das 13 às 17 horas. Segundo a explicação de um dos professores abordado pela repórter de O Democrata, a falta de energia elétrica obriga os professores a deixarem os alunos a sair antes das 18 horas, porque “nessa altura as turmas escurecem totalmente e não conseguem descortinar a escrita dos professores no quadro”.
O professor Flávio Aguibo Tavares revelou que a escola foi construída há anos, graças à iniciativa da comunidade local em colaboração com a igreja católica. Ou seja, as paredes da escola foram feitas pela população e a parte do acabamento da obra foi suportada pela congregação das irmãs imaculadas de Mansoa.
Segundo Flávio Aguibo Tavares, as dificuldades com que a escola se depara neste momento e que requerem uma intervenção urgente do governo têm a ver com a falta de carteiras, água potável e painéis solares para eletrificar a eletricidade.
Essa preocupação levou a comunidade local a juntar a sua voz à da direção da escola para solicitar o apoio do governo central no sentido de afetar a escola com carteiras, evitando a sobrelotação das salas ou que os alunos continuem a sentar-se três numa só carteira, bem como a abertura de pelo menos um furo de água potável e painéis solares para a eletricidade e permitir que os professores tenham mais horas letivas e, consequentemente, abrir um curso de alfabetização para os adultos.
Revelou igualmente que a escola está a ser administrada pelas irmãs em colaboração com a comunidade local por um comité de gestão, por isso conseguem funcionar em pleno durante o ano letivo e sem grandes interrupções, mesmo havendo greves nas escolas públicas.
Avançou que para o presente ano letivo inscreveram-se 830 alunos, a maioria meninas. Lamenta, no entanto, o fato de sempre, nos períodos da campanha de comercialização de castanha de caju, a escola registar quebras (ausências prolongadas, desistências ou faltas recorrentes de alunos na escola), sobretudo das meninas, que são obrigadas pelos seus pais a deixarem a escola para a coleta da castanha ,“muitas vezes isso acontece nas aldeias mais distantes”.
Para acabar com a desistência de alunos, em particular das meninas, nos períodos da campanha de comercialização da castanha de cajú, o professor informou que a escola adotou uma estratégia juntamente com o Programa Alimentar Mundial. O plano de distribuição de géneros alimentícios apenas para as menina, de forma a incentivá-las a prosseguirem com os estudos pelo menos até ao sexto ano de escolaridade – nível até ao qual a escola leciona.
“Esta iniciativa motiva os pais e encarregados de educação a enviarem as suas filhas para a escola e deixá-las concluir os estudos. Para além desta estratégia sábia, promovemos também um trabalho de sensibilização junto das comunidades. Deparamo-nos com falta de carteiras em algumas salas de aulas. Esta é a nossa maior preocupação de momento. É verdade que temos uma bomba de água, mas estamos a precisar ainda de pelo menos de mais um furo de água, porque a bomba que funciona também é usada pela comunidade local e a população das aldeias vizinhas, criando assim muitas dificuldades às cozinheiras da escola”, revelou o professor.
Informou, no entanto, que as refeições oferecidas aos alunos são feitas mediante o apoio em géneros alimentícios que a escola recebe do Programa Alimentar Mundial. Frisou ainda que as mulheres contratadas para preparar as refeições de alunos são pagas mensalmente pelos próprios alunos, através de uma contribuição de 200 francos por alunos no final de cada mês.
POPULARES DE CUSSANA PEDEM ENSINO SECUNDÁRIO E CENTROS DE FORMAÇÃO
A repórter contatou alguns habitantes da aldeia que fizeram uma radiografia das grandes dificuldades enfrentadas bem como as suas necessidades. Uma das pessoas abordadas pela repórter explicou que a comunidade e as populações das aldeias arredores estão muito preocupadas com as dificuldades ligadas não só à água potável, como também à falta da água para sustentar o sistema de irrigação dos campos hortícolas.
Sanha Djatá disse que as aldeias arredores recorrem a sua tabanca (Cussana) para procurar água, criando assim a grande dificuldade à população local, sobretudo aos alunos dado que dispõem apenas de uma bomba de água potável.
Acrescentou ainda que a comunidade clama por latrinas e que por isso pedem ajuda das organizações que intervêm nessa área assim como do próprio governo, porque “a falta de latrinas adequadas pode provocar contaminações na aldeia, devido a defecação ao ar livre, fato que pode causar-lhes sérios problemas de saúde”.
Relativamente à situação da escola que leciona apenas até ao sexto ano, assegurou que estão a lutar junto das autoridades para elevar o nível até ao ensino secundário, mas sustenta que para isso precisa-se mais da intervenção do governo. Defende, no entanto, que dado o crescimento demográfico da população daquela zona “há toda a necessidade de se implementar escolas de formação, cursos superiores ou centro de formação técnico profissional”.
No concernente à situação da seca que afeta as bolanhas, referiu que a seca contribui muito na diminuição de produção do arroz nas bolanhas daquela zona que, segundo a sua explanação, produz atualmente apenas terça parte da produção que costumava ter em cada ano agrícola. E aponta como a principal causa o fecho da ponte de Ensalma pelo fecho no local do canal do Impernal, o que levou ao encerramento do canal que facilitava circulação da grande corrente de água de Ensalma ao rio Mansoa vice-versa e de Mansoa para outros riachos ligados à bacia de rio Mansoa.
Djatá aproveitou a ocasião para exortar as autoridades administrativas no sentido de recuperarem a ponte que liga Cussana e Cussentche construída na época colonial, como também a criação de projetos para a recuperação do rio Mansoa e bolanhas arredores.
Por: Epifania Mendonça
Foto: E.M
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domingo, fevereiro 10, 2019
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NUTRIÇÃO - Três (bons) motivos para comer carne vermelha
Apesar de nos últimos tempos a carne vermelha ter sido demonizada pela maioria dos regimes alimentares, a verdade é que esta variedade quando consumida em moderação tem os seus benefícios para a saúde.
Numa época em que se fala muito sobre benefícios de dietas vegetarianas e vegans, parece não haver quaisquer motivos – para além do sabor – para comer carne vermelha. Mas há, segundo uma reportagem divulgada GQ Brasil.
O Hospital San Paolo, em São Paulo, divulgou para aquela publicação nutrientes que só esta carne fornece.
Mesmo a carne branca não é tão completa quanto a vermelha, embora tenha menos lípidos, gorduras saturadas e colesterol. O valor biológico da proteína da carne branca é inferior ao da vermelha, de acordo com o hospital.
Mas há mais razões para incluir de quando em quando carne vermelha no prato:
Mas atenção
Por outro lado, há alguns riscos a ter em conta quando se trata do consumo de carne vermelha. Esta deve estar bem passada, mas sem queimar, segundo a nutricionista.
“Existem estudos que apontam que o consumo da crosta queimada da carne pode aumentar consideravelmente o risco de cancro, já que cozinhar esses alimentos a temperaturas elevadas faz com que seus aminoácidos e a creatina, presente nas fibras musculares, reajam e formem aminas heterocíclicas. Essas, por sua vez, são responsáveis pelo aumento do número de tumores”, explica Mariele.
NAOM
Numa época em que se fala muito sobre benefícios de dietas vegetarianas e vegans, parece não haver quaisquer motivos – para além do sabor – para comer carne vermelha. Mas há, segundo uma reportagem divulgada GQ Brasil.
O Hospital San Paolo, em São Paulo, divulgou para aquela publicação nutrientes que só esta carne fornece.
Mesmo a carne branca não é tão completa quanto a vermelha, embora tenha menos lípidos, gorduras saturadas e colesterol. O valor biológico da proteína da carne branca é inferior ao da vermelha, de acordo com o hospital.
Mas há mais razões para incluir de quando em quando carne vermelha no prato:
- A carne vermelha possui ferro, capaz de prevenir a anemia, além de atuar na formação de hemoglobina, responsável por transportar o oxigénio até às células no organismo.
- Tem proteínas que contribuem para o desenvolvimento dos músculos, órgãos e tecidos.
- “A carne vermelha ainda é a principal fonte de vitamina B12”, alerta Mariele Marcato, nutricionista no Hospital San Paolo. Esta vitamina ajuda na formação do sangue, previne problemas cardíacos e derrames cerebrais, preservando ainda o bom funcionamento do sistema nervoso.
Mas atenção
Por outro lado, há alguns riscos a ter em conta quando se trata do consumo de carne vermelha. Esta deve estar bem passada, mas sem queimar, segundo a nutricionista.
“Existem estudos que apontam que o consumo da crosta queimada da carne pode aumentar consideravelmente o risco de cancro, já que cozinhar esses alimentos a temperaturas elevadas faz com que seus aminoácidos e a creatina, presente nas fibras musculares, reajam e formem aminas heterocíclicas. Essas, por sua vez, são responsáveis pelo aumento do número de tumores”, explica Mariele.
NAOM
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domingo, fevereiro 10, 2019
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Cimeira da União Africana arranca hoje com refugiados na agenda
A 32.ª cimeira da União Africana arranca hoje em Addis Abeba, capital na Etiópia, com a presença de 40 representantes de países africanos e de organizações internacionais, com o tema dos refugiados e deslocados na agenda de trabalhos.
Durante o encontro, que decorre até segunda-feira, o Egito vai assumir a presidência rotativa da organização, com o Presidente egípcio Abdel Fattah al-Sisi a substituir o Presidente do Ruanda, Paul Kagame.
São esperados para a cimeira 40 líderes africanos e responsáveis de instituições internacionais, incluindo o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres.
Em representação dos países lusófonos que integram a organização estarão presentes os primeiros-ministros cabo-verdiano, Ulisses Correia e Silva, e são-tomense, Jorge Bom Jesus, o ministro das Relações Exteriores de Angola, Manuel Augusto, e o ministro dos Negócios Estrangeiros da Guiné-Bissau, João Butiam Có.
Moçambique estará representado pelo Presidente da República, Filipe Nyusi.
O encontro dos chefes de Estado e de Governo dos 55 Estados-membros da organização acontece num contexto em que a União Africana decidiu dedicar o ano de 2019 aos refugiados, retornados e deslocados internos no continente africano.
Em cima da mesa estará, no âmbito do projeto de reforma da organização, a proposta de criação de um departamento de saúde, assuntos humanitários e desenvolvimento social para tratar as questões dos refugiados e deslocados, retirando-as do atual departamento de assuntos políticos.
África acolhe 6,3 milhões de refugiados e 14,5 milhões de deslocados internos.
A cimeira deverá validar igualmente o consenso obtido, em novembro, sobre a reforma institucional da organização e dar passos no sentido da concretização de projetos como a Zona de Comércio Livre, o Mercado Único de Transportes Aéreos, o protocolo sobre livre circulação de pessoas e o Passaporte Africano.
A União Africana é constituída por 55 países, incluindo Angola, Moçambique, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Cabo Verde e São Tomé e Príncipe.
24.sapo.pt
Durante o encontro, que decorre até segunda-feira, o Egito vai assumir a presidência rotativa da organização, com o Presidente egípcio Abdel Fattah al-Sisi a substituir o Presidente do Ruanda, Paul Kagame.
São esperados para a cimeira 40 líderes africanos e responsáveis de instituições internacionais, incluindo o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres.
Em representação dos países lusófonos que integram a organização estarão presentes os primeiros-ministros cabo-verdiano, Ulisses Correia e Silva, e são-tomense, Jorge Bom Jesus, o ministro das Relações Exteriores de Angola, Manuel Augusto, e o ministro dos Negócios Estrangeiros da Guiné-Bissau, João Butiam Có.
Moçambique estará representado pelo Presidente da República, Filipe Nyusi.
O encontro dos chefes de Estado e de Governo dos 55 Estados-membros da organização acontece num contexto em que a União Africana decidiu dedicar o ano de 2019 aos refugiados, retornados e deslocados internos no continente africano.
Em cima da mesa estará, no âmbito do projeto de reforma da organização, a proposta de criação de um departamento de saúde, assuntos humanitários e desenvolvimento social para tratar as questões dos refugiados e deslocados, retirando-as do atual departamento de assuntos políticos.
África acolhe 6,3 milhões de refugiados e 14,5 milhões de deslocados internos.
A cimeira deverá validar igualmente o consenso obtido, em novembro, sobre a reforma institucional da organização e dar passos no sentido da concretização de projetos como a Zona de Comércio Livre, o Mercado Único de Transportes Aéreos, o protocolo sobre livre circulação de pessoas e o Passaporte Africano.
A União Africana é constituída por 55 países, incluindo Angola, Moçambique, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Cabo Verde e São Tomé e Príncipe.
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domingo, fevereiro 10, 2019
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A Procuradoria-Geral da República diz compreender a "frustração" de Fernando Gomes, antigo ministro da Função Pública, por não conseguir "aliciar" o magistrado de processo em que está a ser investigado. A PGR garante que ninguém está acima da lei.
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domingo, fevereiro 10, 2019
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LIGA GUINEENSE DOS DIREITOS HUMANOS - Detidos em Liberdade!
Depois de uma intensa mediação conjunta que envolveu o gabinete de crise da LGDH, o departamento dos Direitos Humanos de UNIOGBIS e Plataforma das organizações juvenis, 73 dos 77 detidos, foram libertados esta noite pela POP. As organizações estudantis lideradas por Carta 21, foram obrigadas a assinar um termo de responsabilidade, para assegurar que os detidos ora libertados, apresentarão na segunda-feira dia 11 de Fevereiro junto do Ministério de Interior para efeitos de audição.
Entre os detidos, estavam 8 raparigas e 5 menores de 16 anos de idade.
Infelizmente, o Ministério de Interior recusou libertar 4 jovens, alegando que foram detidos com armas brancas, nomeadamente, catanas e facas, por isso, serão encaminhados ao Ministério Público na segunda-feira.
O Gabinete de crise da LGDH vai continuar a trabalhar sem tréguas, até a liberação total de todos os detidos em conexão com os incidentes de ontem. Igualmente, a organização irá fornecer assistência jurídica aos estudantes assim que for necessário.
Pela #Paz, #Justiça e #Direitos #Humanos!
Fonte: Braima Darame
Entre os detidos, estavam 8 raparigas e 5 menores de 16 anos de idade.
Infelizmente, o Ministério de Interior recusou libertar 4 jovens, alegando que foram detidos com armas brancas, nomeadamente, catanas e facas, por isso, serão encaminhados ao Ministério Público na segunda-feira.
O Gabinete de crise da LGDH vai continuar a trabalhar sem tréguas, até a liberação total de todos os detidos em conexão com os incidentes de ontem. Igualmente, a organização irá fornecer assistência jurídica aos estudantes assim que for necessário.
Pela #Paz, #Justiça e #Direitos #Humanos!
Fonte: Braima Darame
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sábado, 9 de fevereiro de 2019
CNE lança a Campanha Nacional de Educação Cívica para as legislativas de 10 março sob o lema "BU VOTO I BU DECISON", "VOTA PA BU FASSI BU FALA OBIDU"
São 21 dias de sensibilização sobre a importância do voto, papel e o comportamento do cidadão eleitoral.
A campanha cívica termina uma semana antes do fim da campanha eleitoral dos partidos politicos.
Atuação do Fórum de Paz- Grupo di Cumpuduris di Paz, Diretor Artistico, Atcho Dos Santos
Binhan Quimor, Zé Manel e Tino Trimó animam a sessão organizada pela CNE para abertura da Campanha de Educação Civica para as legislativas de 10 março
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Aliu Cande
Após sorteio no boletim eleitoral: PRESIDENTE DA CNE MOSTRA-SE PREOCUPADO COM A SEGURANÇA ELEITORAL
Presidente da Comissão Nacional de Eleições-CNE expressou este sábado, 09 de fevereiro de 2019, a sua inquietação face à problemática de segurança eleitoral no país e alerta que é “urgente que as autoridades políticas se pronunciem o mais rápido possível sobre a nomeação de um ministro do Interior de forma a agilizar devidamente os aspetos sensíveis do processo eleitoral”.
A chamada de atenção foi feita no seu discurso durante a cerimónia de posse de novos membros não permanentes junto à CNE, na qual sublinhou que “a falta de um interlocutor direto tem, sobremaneira, atrofiado o relacionamento institucional com o referido ministério”, sobretudo no que tange a aspetos essenciais e que requerem uma intervenção e decisão de uma autoridade política.
No sorteio realizado este sábado para o posicionamento dos 21 partidos concorrentes às eleições legislativas de 10 de março próximo, o MADEM-G 15 figura na primeira posição seguido do PCD e na terceira posição está o PAIGC. Os renovadores (PRS) ocupam a última posição na ordem do boletim de voto.
Fazem parte dos membros não permanentes, além dos 21 partidos políticos validados pelo Supremo Tribunal de Justiça para estas eleições, os representantes da Presidência da República, do Governo e do Conselho Nacional da Comunicação Social.
Por: Redação
odemocratagb
A chamada de atenção foi feita no seu discurso durante a cerimónia de posse de novos membros não permanentes junto à CNE, na qual sublinhou que “a falta de um interlocutor direto tem, sobremaneira, atrofiado o relacionamento institucional com o referido ministério”, sobretudo no que tange a aspetos essenciais e que requerem uma intervenção e decisão de uma autoridade política.
No sorteio realizado este sábado para o posicionamento dos 21 partidos concorrentes às eleições legislativas de 10 de março próximo, o MADEM-G 15 figura na primeira posição seguido do PCD e na terceira posição está o PAIGC. Os renovadores (PRS) ocupam a última posição na ordem do boletim de voto.
Fazem parte dos membros não permanentes, além dos 21 partidos políticos validados pelo Supremo Tribunal de Justiça para estas eleições, os representantes da Presidência da República, do Governo e do Conselho Nacional da Comunicação Social.
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