Um novo estudo alerta que as mulheres que sofreram ataques cardíacos têm uma maior hipótese de sobrevivência quando são tratadas por médicas, ao invés de médicos.
Aquela pesquisa norte-americana, analisou mais meio milhão de ocorrências de ataques cardíacos, e os investigadores apuraram que a ‘diferença de género’ influencia a taxa de sobrevivência dos pacientes. Nomeadamente, as mulheres apresentam mais do triplo de probabilidade de sobrevivência ao serem tratadas por médicas nos hospitais.
Pesquisas anteriores, já tinham apurado que as mulheres em geral correm um maior risco de falecimento após terem experienciado um ataque cardíaco, comparativamente aos doentes masculinos, e os investigadores creem ter descoberto agora o motivo para tal acontecer – já que os homens ainda dominam a profissão médica.
O professor Seth Carnahan, docente na Universidade de St Louis, nos Estados Unidos, um dos investigadores por trás da pesquisa, afirmou em declarações à publicação The Independent que os resultados apurados refletem uma disparidade de género na área da medicina.
“Tratam-se de profissionais imensamente qualificados, mas poderão não estar tão familiarizados com os sintomas e tipo de queixas pertinentes sobretudo às pacientes femininas – e isso pode ser um fator determinante e constituir uma diferença fundamental entre a vida e a morte”, alertou Carnahan.
Juntamente com outros investigadores da Universidade de Harvard e do Minnesota, o professor analisou aproximadamente 582 mil casos de ataques cardíacos que ocorreram em hospitais no estado norte-americano da Florida, durante mais de 19 anos.
Os académicos, concluíram que em média as mulheres apresentam uma menor probabilidade de sobreviver a um ataque cardíaco, comparativamente aos homens, e que esse efeito era mais proeminente quando essas pacientes eram tratadas por profissionais masculinos.
Mais ainda, no geral quando os pacientes eram tratados por médicas, 11,8% dos homens e cerca de 12% das mulheres faleceram – uma ‘diferença de género’ de 0,2%.
Essa ‘diferença de género’ aumentou para 0,7% quando os pacientes foram tratados por médicos – 12,6% dos pacientes homens morreram e 13,3% das mulheres.
O estudo inédito foi publicado no periódico Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS).
POR LILIANA LOPES MONTEIRO
NAOM
quarta-feira, 8 de agosto de 2018
Cabo Verde aponta “mudanças culturais” e “estratégia comum” para combater violência de género
Instituições cabo-verdianas apontaram hoje a necessidade de "profundas mudanças culturais", adoção de "estratégia comum" e atuação na prevenção como formas de combater a violência de género (VGB), crime que tem diminuído no país, mas com casos de mortes.
As ideias foram defendidas, na cidade da Praia, durante um encontro de sensibilização e informação na promoção da igualdade de género e combate à Violência Baseada no Género (VBG).
Na sua intervenção na abertura oficial do encontro, a ministra da Família e Inclusão Social cabo-verdiana, Maritza Rosabal, sublinhou uma “diminuição considerável” de crimes de VGB nos últimos dois anos, mas notou que há um agravamento dos casos, levando a morte de mulheres.
O caso mais recente aconteceu no fim de semana, na localidade de Preguiça, na ilha de São Nicolau, onde um homem matou a sua companheira à facada, alegadamente por ciúmes.
Segundo dados divulgados pela Polícia Nacional, a violência de género (VBG) foi o segundo crime mais frequente no ano passado em Cabo Verde, com 2.516 ocorrências, apesar de ter registado uma redução de 19% relativamente ao ano anterior.
Em 2017, Cabo Verde registou menos 579 casos de VBG do que em 2016, mas este tipo de crime representa 24% do total de crimes contra pessoas cometidos no país.
Perante este cenário, a ministra considerou que é preciso “profundas mudanças culturais” em Cabo Verde, uma vez que, apesar do elemento positivo da diminuição de casos, há um facto negativo que é o homicídio, muitas vezes seguido de suicídio.
“Trata-se de um quadro novo que nos convida a pensar profundamente. Isto alerta-nos que temos de trabalhar com maior intensidade, a todos os níveis”, afirmou, referindo que ao nível das escolas o Governo está a fazer uma abordagem de género nos currículos, para que as crianças e adolescentes se relacionam numa posição de igualdade.
O encontro de dois dias é promovido pelo Instituto Cabo-verdiano de Igualdade e Equidade de Género (ICIEG) e pela rede Laço Branco, organização com nove anos de existência e formado por homens contra a violência e engajados na promoção da igualdade de género.
Segundo Clóvis Silva, presidente do Laço Branco, a rede tem feito o seu trabalho, mas é preciso intensificar, por considerar que a sociedade vai dando sinais de que “alguma coisa não está bem”.
Por isso, considerou que é preciso alterar os “comportamentos nocivos” da sociedade, apostar na formação, no empoderamento das organizações da sociedade civil e na ocupação dos jovens.
“Precisamos criar uma estratégia comum, para que cada um, dentro da sua área, faça a sua parte”, apontou Clóvis Silva, para quem a justiça “é uma vítima” do próprio sistema, por receber muitos processos de VBG, fazendo com que não consiga cumprir os prazos.
O presidente da Rede Laço Branco considerou, por isso, que qualquer conflito não pode ir parar nos tribunais, entendendo que é preciso haver formas de mediação para harmonizar as relações.
O Procurador-Geral da República (PGR), Óscar Tavares, recordou que a primeira lei que criminaliza a violência de género foi aprovada em 2010, mas que a par de outras, não têm feito parar o crime.
Óscar Tavares notou a diminuição paulatina de pendências e de processos entrados no Ministério Público, mas disse que se trata de um crime que deve indignar a sociedade e ser denunciado.
Também considerou que é preciso apostar na sensibilização, prevenção e articulação entre os diversos intervenientes, por considerar que é uma matéria “que diz respeito a todos”.
interlusofona.info
As ideias foram defendidas, na cidade da Praia, durante um encontro de sensibilização e informação na promoção da igualdade de género e combate à Violência Baseada no Género (VBG).
Na sua intervenção na abertura oficial do encontro, a ministra da Família e Inclusão Social cabo-verdiana, Maritza Rosabal, sublinhou uma “diminuição considerável” de crimes de VGB nos últimos dois anos, mas notou que há um agravamento dos casos, levando a morte de mulheres.
O caso mais recente aconteceu no fim de semana, na localidade de Preguiça, na ilha de São Nicolau, onde um homem matou a sua companheira à facada, alegadamente por ciúmes.
Segundo dados divulgados pela Polícia Nacional, a violência de género (VBG) foi o segundo crime mais frequente no ano passado em Cabo Verde, com 2.516 ocorrências, apesar de ter registado uma redução de 19% relativamente ao ano anterior.
Em 2017, Cabo Verde registou menos 579 casos de VBG do que em 2016, mas este tipo de crime representa 24% do total de crimes contra pessoas cometidos no país.
Perante este cenário, a ministra considerou que é preciso “profundas mudanças culturais” em Cabo Verde, uma vez que, apesar do elemento positivo da diminuição de casos, há um facto negativo que é o homicídio, muitas vezes seguido de suicídio.
“Trata-se de um quadro novo que nos convida a pensar profundamente. Isto alerta-nos que temos de trabalhar com maior intensidade, a todos os níveis”, afirmou, referindo que ao nível das escolas o Governo está a fazer uma abordagem de género nos currículos, para que as crianças e adolescentes se relacionam numa posição de igualdade.
O encontro de dois dias é promovido pelo Instituto Cabo-verdiano de Igualdade e Equidade de Género (ICIEG) e pela rede Laço Branco, organização com nove anos de existência e formado por homens contra a violência e engajados na promoção da igualdade de género.
Segundo Clóvis Silva, presidente do Laço Branco, a rede tem feito o seu trabalho, mas é preciso intensificar, por considerar que a sociedade vai dando sinais de que “alguma coisa não está bem”.
Por isso, considerou que é preciso alterar os “comportamentos nocivos” da sociedade, apostar na formação, no empoderamento das organizações da sociedade civil e na ocupação dos jovens.
“Precisamos criar uma estratégia comum, para que cada um, dentro da sua área, faça a sua parte”, apontou Clóvis Silva, para quem a justiça “é uma vítima” do próprio sistema, por receber muitos processos de VBG, fazendo com que não consiga cumprir os prazos.
O presidente da Rede Laço Branco considerou, por isso, que qualquer conflito não pode ir parar nos tribunais, entendendo que é preciso haver formas de mediação para harmonizar as relações.
O Procurador-Geral da República (PGR), Óscar Tavares, recordou que a primeira lei que criminaliza a violência de género foi aprovada em 2010, mas que a par de outras, não têm feito parar o crime.
Óscar Tavares notou a diminuição paulatina de pendências e de processos entrados no Ministério Público, mas disse que se trata de um crime que deve indignar a sociedade e ser denunciado.
Também considerou que é preciso apostar na sensibilização, prevenção e articulação entre os diversos intervenientes, por considerar que é uma matéria “que diz respeito a todos”.
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quarta-feira, agosto 08, 2018
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Secretário do Comércio dos EUA "roubou" 120 milhões de dólares a sócios - Forbes
O secretário do Comércio dos Estados Unidos, Wilbur Ross, "desviou ou roubou diretamente" os seus sócios empresariais em 120 milhões de dólares, segundo uma reportagem publicada hoje na revista Forbes, baseada em 21 testemunhos.
"Se metade das acusações forem legítimas, o atual secretário do Comércio poderá estar entre os maiores golpistas da história do seu país", revela a Forbes, que estima a fortuna de Ross em cerca de 700 milhões de dólares.
O autor do artigo, Dan Alexander, apontou os depoimentos das pessoas que trabalharam com o atual secretário do Comércio, que o retratam como "um homem obcecado pelo dinheiro e desconectado dos factos" e com um padrão de comportamento.
Muitos deles acusam-no de "desviar ou roubar diretamente alguns milhões aqui e ali, enormes quantias para a maioria, mas não necessariamente para o atual secretário do Comércio", quantias que, no total, ascendem a mais 120 milhões, cerca de 108 milhões de euros.
Ross disse à revista que o caso "não tem fundamento", sublinhando também que a Comissão de Mercado de Valores (SEC) nunca tomou medidas legais contra si.
No entanto, o artigo da Forbes também menciona uma multa de 2,3 milhões que o regulador impôs à empresa, em 2016, por, supostamente, "defraudar e enganar" os investidores.
Além disso, quando a SEC impôs essa multa, a comissão também revelou que a empresa de Ross havia embolsado 11,9 milhões de dólares que supostamente havia retirado dos seus investidores -- acrescidos de juros -- enquanto administrava a empresa.
A Forbes cita ainda uma queixa no tribunal apresentada em 2005 por um antigo vice-presidente da WL Ross, na qual este solicitava 20 milhões por, supostamente, o empresário tentar ficar com os lucros, embora ambos tenham chegado a um acordo confidencial, que outros ex-funcionários dizem ter ascendido a 10 milhões de euros.
RCP // ARA
Lusa/Fim
24.sapo.pt
"Se metade das acusações forem legítimas, o atual secretário do Comércio poderá estar entre os maiores golpistas da história do seu país", revela a Forbes, que estima a fortuna de Ross em cerca de 700 milhões de dólares.
O autor do artigo, Dan Alexander, apontou os depoimentos das pessoas que trabalharam com o atual secretário do Comércio, que o retratam como "um homem obcecado pelo dinheiro e desconectado dos factos" e com um padrão de comportamento.
Muitos deles acusam-no de "desviar ou roubar diretamente alguns milhões aqui e ali, enormes quantias para a maioria, mas não necessariamente para o atual secretário do Comércio", quantias que, no total, ascendem a mais 120 milhões, cerca de 108 milhões de euros.
Ross disse à revista que o caso "não tem fundamento", sublinhando também que a Comissão de Mercado de Valores (SEC) nunca tomou medidas legais contra si.
No entanto, o artigo da Forbes também menciona uma multa de 2,3 milhões que o regulador impôs à empresa, em 2016, por, supostamente, "defraudar e enganar" os investidores.
Além disso, quando a SEC impôs essa multa, a comissão também revelou que a empresa de Ross havia embolsado 11,9 milhões de dólares que supostamente havia retirado dos seus investidores -- acrescidos de juros -- enquanto administrava a empresa.
A Forbes cita ainda uma queixa no tribunal apresentada em 2005 por um antigo vice-presidente da WL Ross, na qual este solicitava 20 milhões por, supostamente, o empresário tentar ficar com os lucros, embora ambos tenham chegado a um acordo confidencial, que outros ex-funcionários dizem ter ascendido a 10 milhões de euros.
RCP // ARA
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quarta-feira, agosto 08, 2018
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Guerra comercial dos EUA pode ter “implicações significativas” para África
O Banco de Exportações e Importações Africano (Afreximbank) alertou hoje para as "implicações significativas" da guerra comercial entre os Estados Unidos e vários países, entre eles a China, devido às ligações entre o continente e o gigante asiático.
“Para além de um possível abrandamento no crescimento mundial, as ações dos EUA para reequilibrar os desequilíbrios comerciais também têm implicações significativas para África”, lê-se num relatório do banco sobre o comércio mundial.
Os economistas liderados por Hippolyte Fofack escrevem que a China e a União Europeia, “que são os principais alvos das políticas protecionistas dos EUA, são também os principais parceiros comerciais do continente africano, representando mais de 44% do comércio total de África em 2017″.
“O impacto em África pode ser especialmente pronunciado dado que a região se tornou fortemente dependente da China nos últimos anos”, acrescenta-se no ‘Trade & Development Finance Brief’ datado de julho, mas só esta semana disponibilizado pelo Afreximbank.
Em julho, o Presidente norte-americano, Donald Trump, impôs taxas alfandegárias de 25% sobre 34 mil milhões de dólares (29 mil milhões de euros) de importações chinesas, contra o que considerou serem “táticas predatórias” de Pequim, que visam o desenvolvimento do setor tecnológico.
A China retaliou com o aumento dos impostos sobre o mesmo valor de importações oriundas dos EUA.
Em abril, o Fundo Monetário Internacional alertou que o aumento da exposição africana à China implicava que um declínio de 1% no crescimento do investimento público chinês implicava um abrandamento de 0,6% no crescimento económico africano, sendo que “para os países exportadores de petróleo e com recursos naturais abundantes a ligação é ainda maior”, escreve o Afreximbank.
No entanto, conclui o banco, a guerra comercial traz também oportunidades para África, já que “as empresas de manufatura, especialmente chinesas, podem deslocalizar-se para o continente para aproveitarem os baixos custos de mão de obra e o acesso preferencial para o mercado norte-americano ao abrigo do ‘African Growth and Opportunity Act’ (AGOA)”, uma lei que permite condições mais vantajosas aos produtos e serviços africanos.
interlusofona.info
“Para além de um possível abrandamento no crescimento mundial, as ações dos EUA para reequilibrar os desequilíbrios comerciais também têm implicações significativas para África”, lê-se num relatório do banco sobre o comércio mundial.
Os economistas liderados por Hippolyte Fofack escrevem que a China e a União Europeia, “que são os principais alvos das políticas protecionistas dos EUA, são também os principais parceiros comerciais do continente africano, representando mais de 44% do comércio total de África em 2017″.
“O impacto em África pode ser especialmente pronunciado dado que a região se tornou fortemente dependente da China nos últimos anos”, acrescenta-se no ‘Trade & Development Finance Brief’ datado de julho, mas só esta semana disponibilizado pelo Afreximbank.
Em julho, o Presidente norte-americano, Donald Trump, impôs taxas alfandegárias de 25% sobre 34 mil milhões de dólares (29 mil milhões de euros) de importações chinesas, contra o que considerou serem “táticas predatórias” de Pequim, que visam o desenvolvimento do setor tecnológico.
A China retaliou com o aumento dos impostos sobre o mesmo valor de importações oriundas dos EUA.
Em abril, o Fundo Monetário Internacional alertou que o aumento da exposição africana à China implicava que um declínio de 1% no crescimento do investimento público chinês implicava um abrandamento de 0,6% no crescimento económico africano, sendo que “para os países exportadores de petróleo e com recursos naturais abundantes a ligação é ainda maior”, escreve o Afreximbank.
No entanto, conclui o banco, a guerra comercial traz também oportunidades para África, já que “as empresas de manufatura, especialmente chinesas, podem deslocalizar-se para o continente para aproveitarem os baixos custos de mão de obra e o acesso preferencial para o mercado norte-americano ao abrigo do ‘African Growth and Opportunity Act’ (AGOA)”, uma lei que permite condições mais vantajosas aos produtos e serviços africanos.
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quarta-feira, agosto 08, 2018
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ANP: Termina a sessão de interpelação do Governo.
Durante várias horas, o Primeiro-ministro acompanhado de duas dezenas de Ministros e Secretários de Estado esteve em sessão de perguntas e respostas à várias questões, levantadas pelos Deputados da Nação, com destaque o processo eleitoral.
ARISTIDES GOMES voltou a garantir que o processo vai bem. O recenseamento terá início no 23 e as eleições legislativas na data marcada (18 novembro).
Video Aqui
ACANDÉ
07 AGOSTO 2018
Fonte: Aliu Cande
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quarta-feira, agosto 08, 2018
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Estudo comprova que os homens musculados são os piores namorados
Dizem que o amor é cego mas não podemos negar que a atração física desempenha um papel muito importante nos relacionamentos. E no que toca a preferências físicas, cada um tem os seus gostos. Algumas mulheres, por exemplo, preferem homens musculados que adoram fazer ginásio.
A verdade é que um estudo recente veio sugerir que os homens musculados são os piores namorados. O estudo foi conduzido na Universidade de Westminster, em Inglaterra, e concluiu que os homens mais obcecados com o próprio corpo são também aqueles mais sexistas e que têm mais tendências para objetificar as mulheres…
tafeio.com.pt
A verdade é que um estudo recente veio sugerir que os homens musculados são os piores namorados. O estudo foi conduzido na Universidade de Westminster, em Inglaterra, e concluiu que os homens mais obcecados com o próprio corpo são também aqueles mais sexistas e que têm mais tendências para objetificar as mulheres…
Foram inquiridos 327 homens britânicos heterossexuais para o estudo. Nele, quis-se averiguar o quão estes homens ligavam aos músculos e se gostariam de ter mais ou não. Para além disso, obteve-se uma visão geral da forma como cada um dele olhava para as mulheres.
Os resultados mostraram que aqueles que tinham mais desejo de ter um corpo extremamente tonificado também tinham uma tendência ligeiramente maior de demonstrarem hostilidade para com as mulheres. Para além disso, têm mais tendência a vê-las como objetos.
O estudo sugere portanto que os homens que valorizam muito o corpo e os seus músculos têm mesmo alguma tendência para objetificar as mulheres…
O que achaste deste estudo?
tafeio.com.pt
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quarta-feira, agosto 08, 2018
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Carro de transporte de pessoal de Tribunal de Contas sim matrícula na YARI YARI suma de PRADO de alguns de NHUPUTADOS...
.... e assim vamos.
Estado tá fala: FACI KIL KU N'MANDA
MA KABU FACI KIL KU NTA FACI.
Carro de transporte de pessoal de Tribunal de Contas sim matrícula na YARI YARI suma de PRADO de alguns de NHUPUTADOS...
Por Albano Barai
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quarta-feira, agosto 08, 2018
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terça-feira, 7 de agosto de 2018
GOVERNO CAPACITA GOVERNADORES REGIONAIS
A ministra da administração territorial exorta o poder local para estar atento às necessidades dos populares para que a presença do Estado seja sentida.
Ester Fernandes falava, esta terça-feira, no acto da abertura do seminário destinado aos governadores, administradores, o pessoal da Camara Municipal de Bissau e técnicos do ministério da administração territorial.
«Espero que durante este dia aproveitem no máximo todos os conhecimentos que serão transmitidos, para serem postos em prática nos governos regionais e nas administrações locais para poderem estar altura da tarefa que é de governar e administrar a população local e saber descobrir exactamente o que é preciso fazer para que os populares no local sintam a presença real de um governador ou administrador»
O Director Geral da Descentralização, Jorge Veríssimo Baldé Júnior, diz que a formação visa dar os representantes do poder local mecanismos desejados para exercerem eficientemente as suas funções.
“ O seminário tem entre outros objectivos, contribuir para uma governação local mais transparente participativa inclusiva e de prestação de contas e também capacitar os governadores e administradores nas temáticas de governação e desenvolvimentos para exercerem eficientemente as suas funções”, disse o director-geral.
O seminário de cinco dias vem na sequência do processo da descentralização de poderes em curso no país e é organizado pelo ministério das finanças e da administração territorial e com o financiamento do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).
Por: Elisangila Raisa dos Santos/Bíbia Marisa Pereira
radiosolmansi.net
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terça-feira, agosto 07, 2018
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95% das mulheres portuguesas METEM OS CORNOS AOS MARIDOS, de acordo com um estudo
Tem calma e respira bem fundo. São muitos aqueles homens que têm um ar de realizados e de bem com a vida, mas em muitos desses casos não passa mesmo da aparência!
A verdade é que tu, tal como muitos outros homens, se calhar até sofres de uma dúvida inquietante: Será que a minha mulher já me foi infiel? Será que o faz?
Ou falando bom português: Será que sou cornudo? Aparentemente, a estatística diz que provavelmente és mesmo cornudo. Mas não vás já a correr para ver as mensagens do iPhone da tua mulher, lê tudo isto porque podes fazer parte dos sortudos 5%!
Este estudo pode ajudar a perceber o porquê das mulheres começarem a trair. Como muitas mulheres sabem, até existe um site a operar em Portugal que se chama Second Love onde estão inscritas já cerca de 200 mil mulheres que procuram por lá alguém que as ajude a…pular a cerca, digamos.
Foi esse mesmo site que revelou os dados estatísticos: 95% das mulheres portuguesas traem. Isso mesmo, 95%!! Confere a seguir um verdadeiro manual para os maridos mais distraídos, que decerto os vai ajudar a detectar uma traidora à distância:
Se ficaste alarmado, é perfeitamente compreensível! Ninguém disse que ser homem era fácil. Compreender as mulheres é uma tarefa difícil, não é impossível mas é difícil. Muita força nessa jornada parceiro!
Fonte: Doidices
tafeio.com.pt
A verdade é que tu, tal como muitos outros homens, se calhar até sofres de uma dúvida inquietante: Será que a minha mulher já me foi infiel? Será que o faz?
Ou falando bom português: Será que sou cornudo? Aparentemente, a estatística diz que provavelmente és mesmo cornudo. Mas não vás já a correr para ver as mensagens do iPhone da tua mulher, lê tudo isto porque podes fazer parte dos sortudos 5%!
Este estudo pode ajudar a perceber o porquê das mulheres começarem a trair. Como muitas mulheres sabem, até existe um site a operar em Portugal que se chama Second Love onde estão inscritas já cerca de 200 mil mulheres que procuram por lá alguém que as ajude a…pular a cerca, digamos.
Foi esse mesmo site que revelou os dados estatísticos: 95% das mulheres portuguesas traem. Isso mesmo, 95%!! Confere a seguir um verdadeiro manual para os maridos mais distraídos, que decerto os vai ajudar a detectar uma traidora à distância:
Motivos que levam uma mulher a trair o marido:
– Falta de carinho e romance
– Falta de valorização por parte do marido
– Falta de alguém que a escute
– Não sentir amor pelo marido
– Falta de sexo
– Não conseguir atingir o orgasmo
– O homem ter um fraco desempenho na hora H
– Marido com instrumento pequeno
– A rotina
– A monotonia no sexo
– O casal passa muito tempo junto
– O homem tem pouco tempo livre
– O homem não dá prioridade à parceira (prefere ir ter com os amigos, por exemplo)
– O homem não é aberto a novas experiências (mesmo as mais ousadas como por exemplo convidar um terceiro elemento, masculino, para a cama)
– A mulher já foi traída pelo marido
– A mulher quer sentir a paixão outra vez
– A mulher fantasia com outro homem
-A mulher não consegue resistir a um elogio (quando fragilizadas pelos itens acima, as mulheres ficam presas fáceis para os colegas de trabalho, amigos, e até desconhecidos que conhecem na internet)
Alguns sinais de alerta que indicam que está a ser encornado:
– A tua companheira não tem apetite
– Ela perdeu peso
– Ela cuida mais de si, começou a ir mais arranjada para o trabalho, mais bonita
– Ela anda mais bem disposta
– Ela anda um pouco distraída, parece que anda no mundo da lua
– Ela ouve mais músicas românticas
– Ela mudou a password do telemóvel ou das redes sociais, e tu sabias a antiga
– Começou a receber chamadas de números anónimos
– Começou a sair muito com as amigas, algumas das quais tu nunca ouviste sequer falar
– Ela está com melhor desempenho no sexo
– Ela não olha para os teus olhos quando estão a falar
– Ela chega mais tarde a casa e não apresenta motivos válidos para isso acontecer
– Comprou lingerie nova mas nunca a viste com ela vestida
– Ela chora e ri sem ter motivos para isso
– De repente ela aderiu a várias redes sociais
– Começou a ir ao ginásio e agora não dispensa
Fonte: Doidices
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terça-feira, agosto 07, 2018
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Grupo vietnamita vai comprar toda a castanha de caju produzida na Guiné-Bissau
Um memorando assinado entre o Governo da Guiné-Bissau e o grupo vietnamita T&T acordou a venda de 150 mil a 200 mil toneladas de castanha de caju por ano.
O grupo vietnamita T&T assinou um memorando com o Governo da Guiné-Bissau para comprar toda a produção anual de castanha de caju, entre as 150.000 e as 200.000 toneladas, noticiou a imprensa oficial do Vietname.
O memorando foi assinado no dia 6, em Hanói, capital do Vietname, pelo ministro do Comércio, Indústria e Turismo, Vicente Fernandes, e pelo presidente do conselho de administração e diretor-executivo do Grupo T&T, Do Quang Hien.
O documento assume ainda que o Governo de Bissau fica responsável pela produção, controlo de qualidade, expedição, prazos e canais de pagamento. De acordo com os dados da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO), em 2016, a Guiné-Bissau produziu 153.888 toneladas de castanha de caju.
Com a assinatura do documento, o Grupo T&T passa assim a controlar a totalidade de castanha de caju produzida no país. De acordo com a rádio estatal vietnamita Voice of Vietnam (VOV), durante as negociações foi também discutida a possibilidade da importação de arroz vietnamita pelo país africano.
Segundo a mesma fonte, o ministro do Vicente Fernandes acredita que a Guiné-Bissau e o Vietname têm muitas semelhanças, com ambos a serem países com economias sustentadas principalmente na agricultura.
Vicente Fernandes crê ainda que a assinatura deste memorando assinala uma nova fase na cooperação bilateral e salientou que a experiência do Grupo T&T na área económica pode ser promissora para ambos os lados.
Nas declarações apontadas pela VOV, o ministro acredita na cooperação entre os dois países em áreas como o desenvolvimento de infraestruturas, portos e formação de recursos humanos. O ministro-adjunto da Indústria e Comércio vietnamita, Do Thang Hai, sublinhou o grande potencial para as exportações de arroz e castanha de caju entre os dois países.
A castanha de caju é o principal produto de exportação da Guiné-Bissau e motor do crescimento económico, mas o produto ainda não é transformado no país. Segundo estudos realizados no país, a Guiné-Bissau podia ganhar dez vezes mais se aproveitasse o fruto e transformasse a castanha em amêndoa no país.
observador.pt
O grupo vietnamita T&T assinou um memorando com o Governo da Guiné-Bissau para comprar toda a produção anual de castanha de caju, entre as 150.000 e as 200.000 toneladas, noticiou a imprensa oficial do Vietname.
O memorando foi assinado no dia 6, em Hanói, capital do Vietname, pelo ministro do Comércio, Indústria e Turismo, Vicente Fernandes, e pelo presidente do conselho de administração e diretor-executivo do Grupo T&T, Do Quang Hien.
O documento assume ainda que o Governo de Bissau fica responsável pela produção, controlo de qualidade, expedição, prazos e canais de pagamento. De acordo com os dados da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO), em 2016, a Guiné-Bissau produziu 153.888 toneladas de castanha de caju.
Com a assinatura do documento, o Grupo T&T passa assim a controlar a totalidade de castanha de caju produzida no país. De acordo com a rádio estatal vietnamita Voice of Vietnam (VOV), durante as negociações foi também discutida a possibilidade da importação de arroz vietnamita pelo país africano.
Segundo a mesma fonte, o ministro do Vicente Fernandes acredita que a Guiné-Bissau e o Vietname têm muitas semelhanças, com ambos a serem países com economias sustentadas principalmente na agricultura.
Vicente Fernandes crê ainda que a assinatura deste memorando assinala uma nova fase na cooperação bilateral e salientou que a experiência do Grupo T&T na área económica pode ser promissora para ambos os lados.
Nas declarações apontadas pela VOV, o ministro acredita na cooperação entre os dois países em áreas como o desenvolvimento de infraestruturas, portos e formação de recursos humanos. O ministro-adjunto da Indústria e Comércio vietnamita, Do Thang Hai, sublinhou o grande potencial para as exportações de arroz e castanha de caju entre os dois países.
A castanha de caju é o principal produto de exportação da Guiné-Bissau e motor do crescimento económico, mas o produto ainda não é transformado no país. Segundo estudos realizados no país, a Guiné-Bissau podia ganhar dez vezes mais se aproveitasse o fruto e transformasse a castanha em amêndoa no país.
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terça-feira, agosto 07, 2018
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PAIGC ACUSA BRAIMA CAMARÁ DE USAR NOVE BILIÕES DO FUNPI
O Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) acusou hoje, 07 de Agosto 2018, o Coordenador do Movimento para Alternância Democrática – Grupo 15 (MADEM-G15), Braima Camará, de ‘abusar do dinheiro de Fundo de Promoção da Industrialização dos Produtos Agrícolas, conhecido por FUNPI. O partido libertador acusa Camará de ter usado 9 biliões de francos CFA [13,7 milhões de euros] do FUNPI sem, no entanto, fornecido os justificativos até hoje.
As acusações dos libertadores contra um dos seus dissidentes e agora líder de MADEM-G15, Braima Camará, foram proferidas pelo porta-voz do PAIGC, João Bernardo Vieira, em conferência de imprensa promovida na sede do partido em Bissau.
Vieira acusa Braima Camará de utilizar, enquanto presidente da Câmara de Comércio, Indústria, Agricultura e Serviços (CCIAS), nove biliões de francos CFA de FUNPI, sem justificá-los.
Críticas de João Bernardo Vieira feitas em resposta ao que o próprio chama de “ataques do Braima Camará contra o líder do PAIGC e do terceiro vice-presidente dos libertadores Califa Seidi”.
Segundo o porta-voz do partido com maior representação no Parlamento, Braima Camará terá acusado, no último fim-de-semana, Domingos Simões Pereira e Califa Seidi de “utilizarem indevidamente” um bilião de francos CFA do FUNPI.
Sublinhou ainda que Braima Camará terá recusado colaborar com a empresa que o “governo do PAIGC” contratou para auditar o dinheiro do FUNPI, argumentando que os libertadores e o governo não têm nenhuma responsabilidade na gestão de FUNPI.
Acrescenta neste sentido que a entidade encarregue de gerir o FUNPI é a CCIAS que na sua opinião tinha “autoridade” de movimentar ou levantar o referido fundo.
João Bernardo Vieira explicou ainda que o primeiro governo do PAIGC liderado por Domingos Simões Pereira assinou um contrato com FUNPI, onde foram transferidos 500 milhões de francos CFA para FUNDEI – Fundação Guineense para o Desenvolvimento Empresarial Industrial, com o objectivo de “relançar as unidades fabris existentes no país com compras de materiais e de estoques da castanha de caju para as mesmas”.
João Bernardo Vieira expressou ainda a sua incompreensão quanto às acusações de Braima Camará e sublinhou que FUNPI não é “propriedade privado”, mas sim é fruto do imposto do Estado da Guiné-Bissau, que “um governo legítimo saído das eleições” tem, na sua visão, todo o direito de utilizar, acrescentando que é um “exercício normal de governação”.
Por: Sene CAMARÁ
Foto: SC
OdemocrataGB
As acusações dos libertadores contra um dos seus dissidentes e agora líder de MADEM-G15, Braima Camará, foram proferidas pelo porta-voz do PAIGC, João Bernardo Vieira, em conferência de imprensa promovida na sede do partido em Bissau.
Vieira acusa Braima Camará de utilizar, enquanto presidente da Câmara de Comércio, Indústria, Agricultura e Serviços (CCIAS), nove biliões de francos CFA de FUNPI, sem justificá-los.
Críticas de João Bernardo Vieira feitas em resposta ao que o próprio chama de “ataques do Braima Camará contra o líder do PAIGC e do terceiro vice-presidente dos libertadores Califa Seidi”.
Segundo o porta-voz do partido com maior representação no Parlamento, Braima Camará terá acusado, no último fim-de-semana, Domingos Simões Pereira e Califa Seidi de “utilizarem indevidamente” um bilião de francos CFA do FUNPI.
Sublinhou ainda que Braima Camará terá recusado colaborar com a empresa que o “governo do PAIGC” contratou para auditar o dinheiro do FUNPI, argumentando que os libertadores e o governo não têm nenhuma responsabilidade na gestão de FUNPI.
Acrescenta neste sentido que a entidade encarregue de gerir o FUNPI é a CCIAS que na sua opinião tinha “autoridade” de movimentar ou levantar o referido fundo.
João Bernardo Vieira explicou ainda que o primeiro governo do PAIGC liderado por Domingos Simões Pereira assinou um contrato com FUNPI, onde foram transferidos 500 milhões de francos CFA para FUNDEI – Fundação Guineense para o Desenvolvimento Empresarial Industrial, com o objectivo de “relançar as unidades fabris existentes no país com compras de materiais e de estoques da castanha de caju para as mesmas”.
João Bernardo Vieira expressou ainda a sua incompreensão quanto às acusações de Braima Camará e sublinhou que FUNPI não é “propriedade privado”, mas sim é fruto do imposto do Estado da Guiné-Bissau, que “um governo legítimo saído das eleições” tem, na sua visão, todo o direito de utilizar, acrescentando que é um “exercício normal de governação”.
Por: Sene CAMARÁ
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terça-feira, agosto 07, 2018
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BANCO MUNDIAL APOIA PROMOÇÃO DE EDUCAÇÃO GUINEENSE COM MAIS DE DEZ MILHÕES DE DÓLARES
O Banco Mundial aprovou em julho último, um donativo da Agência Internacional para o Desenvolvimento (IDA – sigla em Inglês). A ajuda é estimada em 10,7 milhões de dólares norte-americanos para apoiar o “Projeto de Educação para Todos” do Governo da Guiné-Bissau. A informação foi tornada pública esta terça-feira, 07 de agosto, através de uma nota à imprensa do ministério da Economia e das Finanças distribuída à imprensa e que a redação d’ O Democrata teve acesso.
A nota informa ainda que o referido financiamento beneficia igualmente de um donativo da Parceria Mundial para a Educação, numa soma de 4,3 milhões de dólares americanos.
Segundo a nota, o Administrador do Banco Mundial, Seydou Bouda, enviou um ofício ao Primeiro-Ministro guineense, Aristides Gomes, que igualmente exerce a função do titular da Economia e das Finanças, na qual informa que “a referida operação visa melhorar o ambiente do ensino e da aprendizagem do ensino básico, de 1ª à 4ª classe nas escolas alvos do país”.
“O projeto do governo apoiado por esta operação compreende três componentes principais, a saber: a primeira, encoraja uma grande participação comunitária na gestão das escolas, reforçando os Comités de Gestão das escolas e um fornecimento de recursos fiscais para a implementação do plano de melhoramento do sistema educativo”, lê-se na nota, que, entretanto, esclarece ainda que esta componente apoiará igualmente o melhoramento do sistema educativo, reforçando as capacidades dos mecanismos da inspeção existente.
A segunda componente, de acordo com a nota, irá melhorar a qualidade do ensino referente ao processo de certificação de professores, reformando o programa escolar das classes primárias de 1ª à 4ª classe, dispensando os programas de capacitação contínua dos professores através de programas do ensino “Standard” nas escolas.
“A terceira componente apoiará o reforço das capacidades do Ministério da Educação, Ensino Superior, Juventude, Cultura e Desportos”, conclui a nota.
Por: Redação
odemocratagb.com
A nota informa ainda que o referido financiamento beneficia igualmente de um donativo da Parceria Mundial para a Educação, numa soma de 4,3 milhões de dólares americanos.
Segundo a nota, o Administrador do Banco Mundial, Seydou Bouda, enviou um ofício ao Primeiro-Ministro guineense, Aristides Gomes, que igualmente exerce a função do titular da Economia e das Finanças, na qual informa que “a referida operação visa melhorar o ambiente do ensino e da aprendizagem do ensino básico, de 1ª à 4ª classe nas escolas alvos do país”.
“O projeto do governo apoiado por esta operação compreende três componentes principais, a saber: a primeira, encoraja uma grande participação comunitária na gestão das escolas, reforçando os Comités de Gestão das escolas e um fornecimento de recursos fiscais para a implementação do plano de melhoramento do sistema educativo”, lê-se na nota, que, entretanto, esclarece ainda que esta componente apoiará igualmente o melhoramento do sistema educativo, reforçando as capacidades dos mecanismos da inspeção existente.
A segunda componente, de acordo com a nota, irá melhorar a qualidade do ensino referente ao processo de certificação de professores, reformando o programa escolar das classes primárias de 1ª à 4ª classe, dispensando os programas de capacitação contínua dos professores através de programas do ensino “Standard” nas escolas.
“A terceira componente apoiará o reforço das capacidades do Ministério da Educação, Ensino Superior, Juventude, Cultura e Desportos”, conclui a nota.
Por: Redação
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terça-feira, agosto 07, 2018
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Zona de Exploração Conjunta: PAIGC CONSIDERA DE ILEGAIS AS NEGOCIAÇÕES COM O SENEGAL
O Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) considerou de “ilegais as negociações com o Senegal”. O partido entende que a lei sobre a revisão do acordo da Zona de Exploração Conjunta entre a Guiné-Bissau e o Senegal, não está a ser respeitada e alerta que o comportamento desta natureza só espelha que as pessoas “querem fazer negócios que não refletem o interesse dos guineenses”.
Em conferência de imprensa promovida hoje, 07 de Agosto 2018, na sua sede nacional em Bissau, os libertadores afirmam que a negociação sobre a revisão do acordo da Zona Marítima de Exploração Conjunta entre a Guiné-Bissau e o Senegal “é da exclusiva competência da Assembleia Nacional Popular (ANP)”.
No entendimento deste partido, o processo está a ser conduzido de “forma precipitada” da parte guineense.
João Bernardo Vieira, porta-voz do PAIGC, sustentou a sua tese, evocando o Artigo 85º, alínea h) da Constituição da República que estipula que “a limitação da fronteira é da exclusiva competência da ANP, e não uma competência partilhada com a Presidência da República”.
O porta-voz dos libertadores disse ainda que a comissão negocial criada não emana, aos olhos do PAIGC, de uma visão partilhada com a Assembleia Nacional Popular, ressalvando que “não obstante ter um elemento do parlamento guineense”.
Para os libertadores, o quadro político atual não oferece tranquilidade necessária para uma discussão séria do assunto “extremamente importante”, assim como “muito complexo” e sugerem que seja tratado bem, porque precisa de sensibilidade de todos os guineenses.
“Portanto, quando as pessoas estão a criar situações de não respeitar as leis, leva-nos a concluir que está em causa um negócio. Temos o Parlamento já no final de mandato, o porquê de apressar as negociações para a revisão do acordo sobre as fronteiras marítimas e terrestres”, questiona João Bernardo vieira.
Neste sentido, o político apela aos responsáveis para ponderarem e aguardarem por um governo eleito democraticamente para prosseguir com a revisão do acordo, sublinhando que o atual executivo tem apenas uma missão, a de organizar e realizar as eleições legislativas de novembro próximo.
Recorde-se que na redação do Artigo 85º está escrito o seguinte: 1 – Compete à Assembleia Nacional Popular: h) “Aprovar os tratados que envolvam a participação da Guiné-Bissau em organizações internacionais, os tratados de amizade, de paz, de defesa, de retificação de fronteiras e ainda quaisquer outros que o governo entenda submeter-lhe”.
Por: Sene CAMARÁ
Foto: SC
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Em conferência de imprensa promovida hoje, 07 de Agosto 2018, na sua sede nacional em Bissau, os libertadores afirmam que a negociação sobre a revisão do acordo da Zona Marítima de Exploração Conjunta entre a Guiné-Bissau e o Senegal “é da exclusiva competência da Assembleia Nacional Popular (ANP)”.
No entendimento deste partido, o processo está a ser conduzido de “forma precipitada” da parte guineense.
João Bernardo Vieira, porta-voz do PAIGC, sustentou a sua tese, evocando o Artigo 85º, alínea h) da Constituição da República que estipula que “a limitação da fronteira é da exclusiva competência da ANP, e não uma competência partilhada com a Presidência da República”.
O porta-voz dos libertadores disse ainda que a comissão negocial criada não emana, aos olhos do PAIGC, de uma visão partilhada com a Assembleia Nacional Popular, ressalvando que “não obstante ter um elemento do parlamento guineense”.
Para os libertadores, o quadro político atual não oferece tranquilidade necessária para uma discussão séria do assunto “extremamente importante”, assim como “muito complexo” e sugerem que seja tratado bem, porque precisa de sensibilidade de todos os guineenses.
“Portanto, quando as pessoas estão a criar situações de não respeitar as leis, leva-nos a concluir que está em causa um negócio. Temos o Parlamento já no final de mandato, o porquê de apressar as negociações para a revisão do acordo sobre as fronteiras marítimas e terrestres”, questiona João Bernardo vieira.
Neste sentido, o político apela aos responsáveis para ponderarem e aguardarem por um governo eleito democraticamente para prosseguir com a revisão do acordo, sublinhando que o atual executivo tem apenas uma missão, a de organizar e realizar as eleições legislativas de novembro próximo.
Recorde-se que na redação do Artigo 85º está escrito o seguinte: 1 – Compete à Assembleia Nacional Popular: h) “Aprovar os tratados que envolvam a participação da Guiné-Bissau em organizações internacionais, os tratados de amizade, de paz, de defesa, de retificação de fronteiras e ainda quaisquer outros que o governo entenda submeter-lhe”.
Por: Sene CAMARÁ
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terça-feira, agosto 07, 2018
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Guiné-Bissau tem cinco das sete espécies de tartarugas marinhas existentes no mundo
Cinco das sete espécies de tartarugas marinhas existentes no mundo desovam anualmente na ilha de Poilão, no sul da Guiné-Bissau, disse à Lusa a coordenadora do departamento da biodiversidade do Instituto da Biodiversidade e Áreas Protegidas (IBAP).
De acordo com Aissa Regalla, a pequena ilha de Poilão é o "terceiro sítio mais importante no mundo e o primeiro em África" para desova das tartarugas verdes, uma das mais emblemáticas subespécies daqueles animais, depois da Costa Rica e ilha de Ascensão, um pequeno território britânico a sul do Atlântico.
Entre os meses de agosto e novembro, a ilha de Poilão será centro de investigações científicas sobre a vida e dinâmicas de mais de 21 mil tartarugas marinhas que aí desovam, chegando de todos os cantos do mundo, adiantou a investigadora.
Cientistas e investigadores do ISPA - Instituto Universitário de Ciências Psicológicas, Sociais e da Vida (Faculdade de Ciências de Lisboa) e da universidade de Exeter (Inglaterra), com o financiamento da fundação MAVA, vão participar na 14ª campanha de seguimento das tartarugas em Poilão, para, entre outros objetivos, "determinar com exatidão" onde é que vão parar, depois de saírem da Guiné-Bissau, disse a responsável do IBAP.
"Pela primeira vez, serão colocados aparelhos monitorados por satélites nas tartarugas para saber o seu movimento", precisou Aissa Regalla.
O que já se sabe é que a Guiné-Bissau acolhe cinco das sete espécies de tartarugas marinhas que existem em todo mundo. A pequena ilha do Poilão, no arquipélago dos Bijagós, com pouco mais que dois quilómetros quadrados, é o santuário das tartarugas verde, oliva, de escamas, de couro e a cabeçuda.
Só não existem na Guiné-Bissau as tartarugas de kemp e a natator depressus.
Estudos já realizados em campanhas anteriores já demonstraram que por cada noite, entre os meses de agosto a novembro, desovam no Poilão cerca de 700 tartarugas, com cada animal a pôr 150 ovos, dos quais apenas cinco por cento de crias chega à vida adulta, notou Aissa Regalla.
"São esses animaizinhos que vamos tentar saber para onde vão parar e qual a dinâmica populacional", sublinhou a responsável do IBAP.
Na Guiné-Bissau, o consumo das tartarugas "ainda não é um problema", contrariamente a outros países africanos, mas o IBAP teme que "um dia a ilha do Poilão possa desaparecer", deixando as tartarugas "sem um sítio para desova".
A investigadora lembra que a crença popular guineense diz que uma tartaruga nascida num local volta lá quando for o período da sua desova, o que poderá vir a ser complicado se um dia a ilha do Poilão desaparecer devido às alterações climáticas, enfatizou.
Aissa Regalla referiu que para já "tem sido um grande problema" encontrar espaço na ilha de Poilão para tantas tartarugas no período da desova.
"Há registos em que uma tartaruga escava o ninho de outra para colocar os seus ovos", afirmou a responsável do IBAP.
NAOM
De acordo com Aissa Regalla, a pequena ilha de Poilão é o "terceiro sítio mais importante no mundo e o primeiro em África" para desova das tartarugas verdes, uma das mais emblemáticas subespécies daqueles animais, depois da Costa Rica e ilha de Ascensão, um pequeno território britânico a sul do Atlântico.
Entre os meses de agosto e novembro, a ilha de Poilão será centro de investigações científicas sobre a vida e dinâmicas de mais de 21 mil tartarugas marinhas que aí desovam, chegando de todos os cantos do mundo, adiantou a investigadora.
Cientistas e investigadores do ISPA - Instituto Universitário de Ciências Psicológicas, Sociais e da Vida (Faculdade de Ciências de Lisboa) e da universidade de Exeter (Inglaterra), com o financiamento da fundação MAVA, vão participar na 14ª campanha de seguimento das tartarugas em Poilão, para, entre outros objetivos, "determinar com exatidão" onde é que vão parar, depois de saírem da Guiné-Bissau, disse a responsável do IBAP.
"Pela primeira vez, serão colocados aparelhos monitorados por satélites nas tartarugas para saber o seu movimento", precisou Aissa Regalla.
O que já se sabe é que a Guiné-Bissau acolhe cinco das sete espécies de tartarugas marinhas que existem em todo mundo. A pequena ilha do Poilão, no arquipélago dos Bijagós, com pouco mais que dois quilómetros quadrados, é o santuário das tartarugas verde, oliva, de escamas, de couro e a cabeçuda.
Só não existem na Guiné-Bissau as tartarugas de kemp e a natator depressus.
Estudos já realizados em campanhas anteriores já demonstraram que por cada noite, entre os meses de agosto a novembro, desovam no Poilão cerca de 700 tartarugas, com cada animal a pôr 150 ovos, dos quais apenas cinco por cento de crias chega à vida adulta, notou Aissa Regalla.
"São esses animaizinhos que vamos tentar saber para onde vão parar e qual a dinâmica populacional", sublinhou a responsável do IBAP.
Na Guiné-Bissau, o consumo das tartarugas "ainda não é um problema", contrariamente a outros países africanos, mas o IBAP teme que "um dia a ilha do Poilão possa desaparecer", deixando as tartarugas "sem um sítio para desova".
A investigadora lembra que a crença popular guineense diz que uma tartaruga nascida num local volta lá quando for o período da sua desova, o que poderá vir a ser complicado se um dia a ilha do Poilão desaparecer devido às alterações climáticas, enfatizou.
Aissa Regalla referiu que para já "tem sido um grande problema" encontrar espaço na ilha de Poilão para tantas tartarugas no período da desova.
"Há registos em que uma tartaruga escava o ninho de outra para colocar os seus ovos", afirmou a responsável do IBAP.
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terça-feira, agosto 07, 2018
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JRS - CONFERÊNCIA DE IMPRENSA SOBR E LEVANTAMENTO DE SANÇOES AOS POLITICOS GUINEENSES
O secretariado Nacional da Juventude da Renovação Social, tomou o conhecimento do comunicado final da 53ª conferência dos chefes de estado e do Governo da CEDEAO, que teve lugar no passado dia 31 de Julho de 2018 em Lomé Capital do Togo.
A referida conferência passou em revista, entre outros: a performance económica e a implementação dos programas de integração regional, os acordos de parceria económica entre a África Ocidental e a União Europeia, bem como a questão da paz, da segurança e a democracia, com enfâse na situação política na Guiné-Bissau e na Gambia e a situação sociopolítica no Togo.
Tendo em conta que, na sequência da anterior conferencia extraordinária de Lomé, consagrada exclusivamente a situação na Guiné-Bissau, que estabeleceu o roteiro para a resolução da crise político- institucional, a 53ª conferencia dos chefes de estado e do governo da CEDEAO, congratulou-se com os notáveis progressos registados no âmbito da resolução da crise política na Guiné-Bissau, tendo encorajado todos os actores políticos guineenses e a sociedade civil a prosseguir com o seu engajamento na continuidade do roteiro, designadamente no respeito da data de 18 de Novembro para a realização das eleições legislativa.
Tendo para efeito, anunciado uma importante contribuição financeira para as referidas eleições.
Considerando ainda que a conferência, após ter saudado os progressos realizados desde a conferência de 14 de Abril de 2018, decidiu levantar as sanções impostas a 19 personalidades políticas nacionais, designadamente: líderes políticos, Magistrados, deputados e outros cidadãos.
O SNJRS, reunido no seu habitual encontro de rotina, sob a presidência do seu Secretário Nacional, Dr. Fernando Dias da Costa, recomendou o seguinte.
1- Felicitar a conferência dos chefes de estado e do governo da CEDEAO pelo elevado nível da organização e alto espírito de responsabilidade de que deram provas no tratamento e na busca de soluções para grandes problemas sócio económica e políticas com os quais a nossa sub-região se tem confrontando.
2- Felicitar todos os chefes de estados presentes na referida conferencia, pela inestimável contribuição na resolução da crise guineense e no levantamento das sanções.
3- Felicitar ainda o chefe de estado Dr. José Mário Vaz, pelo papel desempenhado em todo o processo que conduziu ao apaziguamento e a resolução da crise político- institucional, quer a nível interno como externo.
4- Congratular-se com a sábia e corajosa decisão de levantamento de sanções impostas a 19 personalidades e enaltecer o empenho de todas as entidades: sociedade civil, atores políticos, cidadãos anónimos que contribuíram no processo que conduziu ao levantamento das sanções.
5- Apelar a todos os atores políticos envolvidos no processo das eleições de 18 de Novembro, a redobrarem os esforços para que o recenseamento eleitoral comece mesmo no dia 23 de Agosto, abrindo assim o caminho para ida as urnas no dia 18 de Novembro.
FEITO EM BISSAU AOS 07 DIAS DO MÊS DE AGOSTO DO ANO 2018
O SECRETÁRIO NACIONAL DA JRS
Dr. FERNANDO DIAS DA COSTA
Prs Bissau
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terça-feira, agosto 07, 2018
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Justiça - Tribunal da CEDEAO condena o Estado guineense a indemnizar à esposa de Nino Vieira no valor de 40 milhões de francos CFA
Bissau, 07 Ago 18 (ANG) – O Tribunal de Justiça da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), condenou o Estado guineense à pagar uma indemnização no valor de 40 milhões de francos CFA à esposa do falecido ex.Presidente da República João Bernardo Vieira, Nazaré de Pina.
Em conferência de imprensa realizada hoje, o Procurador-Geral da República e o colectivo de advogados defensores do caso, afirmam que em 3 de Março de 2017 a cidadã nacional Nazaré de Pina e os filhos intentaram uma acção de condenação contra o Estado da Guiné-Bissau no Tribunal de justiça da CEDEAO por violação de direito ao julgamento do processo no mais curto espaço de tempo.
“O Estado da Guiné-Bissau foi notificado através do Ministério da Justiça, da referida petição no dia 11 de Maio de 2017”, informou um dos advogados Juscelino Degol.
Disse que o Estado da Guiné-Bissau representado pelo Ministério Público apresentou a sua contestação invocando entre outras a incompetência do Tribunal da CEDEAO em conhecer o objecto do processo.
“O Tribunal da CEDEAO sem a discussão oral da causa, proferiu a sentença inicial em 8 de Setembro de 2017, condenando o Estado da Guiné-Bissau a pagar oito biliões de francos CFA, sendo cinco para Nazaré de Pina, e um bilião para cada um dos seus três filhos”, explicou.
Juscelino Degol disse que o Ministério Público inconformado com o conteúdo da sentença, formou uma equipa de advogados para seguir o processo de condenação.
Informou que em 30 de Novembro de 2017, a equipa de advogados apresentaram o projecto de recurso ao Ministério da Justiça da Guiné-Bissau para efeitos da sua remissão ao Tribunal da CEDEAO.
“Os argumentos aduzidos resumem-se no erro de procedimento dentre eles a violação da utilização da língua portuguesa como idioma do processo, a violação da regra imperativa que impõe a discussão oral da causa e no erro sobre a apreciação de provas, omissão de deligências, violação de procedentes jurisprudencial e violação da ordem pública internacional do Estado da Guiné-Bissau”, explicou.
Afirmou que por força do princípio da ampla garantia da defesa, requereram que o processo não seja objecto da fase oral, requerimento aceite pelo colectivo de juízes ficando obrigados a notificar nos seus termos de língua portuguesa nos dias subsequentes ao encerramento da fase oral.
O advogado disse que encerrada parcialmente a fase oral o Tribunal de Justiça da CEDEAO marcou a data da leitura da sentença para o dia 24 de Maio de 2018 em Abuja (Nigéria).
“No dia 24 de Maio de 2018, em Abuja, o Tribunal da CEDEAO decidiu condenar o Estado da Guiné-Bissau ao pagamento de indemnização à Nazaré de Pina no valor de 10 milhões de francos CFA, e dez milhões para cada um dos seus três filhos perfazendo no total 40 mihões de francos CFA”, esclareceu.
Juscelino Degol sublinhou que mesmo assim o colectivo de advogados do Ministério Público não conformaram com a decisão do Tribunal porque os fundamentos evocados voltam a ter muitas falhas processuais.
“Em primeiro lugar o Tribunal esqueceu-se que a lei da Guiné-Bissau proibe a poligamia e para o efeito não podem estar a condenar o Estado guineense a pagar por uma coisa desconhecida”, explicou.
Disse que o Tribunal da CEDEAO não devia exigir a indemnização apenas para os filhos de Nazaré de Pina mas sim todos os outros filhos do falecido ex.Presiente da Repúbica Nino Vieira.
ANG/ÂC
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terça-feira, agosto 07, 2018
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DONALD TRUMP - "Quem fizer negócios com o Irão, não os fará com os EUA"
Sanções começaram a ser aplicadas, novamente, esta segunda-feira.
O presidente dos Estados Unidos escreveu hoje na sua página de Twitter que todos aqueles que ousarem "entrar em negociações com o Irão, não o farão com os EUA".
A tensão entre os dois países voltou a aumentar depois de Trump ter decidido voltar a aplicar sanções ao país por considerar que este não estava a cumprir as medidas impostas pelo acordo nuclear.
As afirmações de Trump surgem depois de o ministro britânico das Relações Exteriores, Alistair Burt, ter tentado acalmar as empresas britânicas assegurando-lhes que o "estatuto de bloqueio" aprovado pela UE as protegeria das sanções.
"Trata-se de uma decisão das empresas se querem ou não continuar a trabalhar com o Irão", disse.
Em resposta, Trump afirmou: "Quem fizer negócios com o Irão não os fará com os EUA. Estou a pedir a paz mundial, apenas isso".
Em declarações aos jornalistas, esta segunda-feira, o secretário de Estado norte-americano, Mike Pompeo, afirmou que o restabelecimento das sanções - o primeiro conjunto começou a ser aplicado ontem - constitui um importante pilar da política dos EUA face ao Irão.
NAOM
O presidente dos Estados Unidos escreveu hoje na sua página de Twitter que todos aqueles que ousarem "entrar em negociações com o Irão, não o farão com os EUA".
A tensão entre os dois países voltou a aumentar depois de Trump ter decidido voltar a aplicar sanções ao país por considerar que este não estava a cumprir as medidas impostas pelo acordo nuclear.
As afirmações de Trump surgem depois de o ministro britânico das Relações Exteriores, Alistair Burt, ter tentado acalmar as empresas britânicas assegurando-lhes que o "estatuto de bloqueio" aprovado pela UE as protegeria das sanções.
"Trata-se de uma decisão das empresas se querem ou não continuar a trabalhar com o Irão", disse.
Em resposta, Trump afirmou: "Quem fizer negócios com o Irão não os fará com os EUA. Estou a pedir a paz mundial, apenas isso".
The Iran sanctions have officially been cast. These are the most biting sanctions ever imposed, and in November they ratchet up to yet another level. Anyone doing business with Iran will NOT be doing business with the United States. I am asking for WORLD PEACE, nothing less!
Em declarações aos jornalistas, esta segunda-feira, o secretário de Estado norte-americano, Mike Pompeo, afirmou que o restabelecimento das sanções - o primeiro conjunto começou a ser aplicado ontem - constitui um importante pilar da política dos EUA face ao Irão.
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terça-feira, agosto 07, 2018
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Vaca com duas cabeças nasce na China
Aldeões têm-se deslocado de propósito para ver o animal na província de Donggou.
Uma vaca com duas cabeças nasceu na China.
O animal terá sofrido uma mutação genética enquanto ainda estava no útero da progenitora.
Os moradores de vila de Donggou partilharam imagens da vaca. A proprietária refere que inicialmente achou apenas que a cria tinha nascido com uma cabeça maior do que o normal e só mais tarde percebeu que afinal esta apresentava uma mutação fora do normal.
O animal estará estável mas não consegue andar, Crê-se que não sobreviverá por muito mais tempo.
NAOM
Uma vaca com duas cabeças nasceu na China.
O animal terá sofrido uma mutação genética enquanto ainda estava no útero da progenitora.
Os moradores de vila de Donggou partilharam imagens da vaca. A proprietária refere que inicialmente achou apenas que a cria tinha nascido com uma cabeça maior do que o normal e só mais tarde percebeu que afinal esta apresentava uma mutação fora do normal.
O animal estará estável mas não consegue andar, Crê-se que não sobreviverá por muito mais tempo.
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terça-feira, agosto 07, 2018
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Presidente da Costa do Marfim amnistia 800 presos políticos
O Presidente da Costa do Marfim, Alassane Ouatttara, anunciou hoje uma amnistia para cerca de 800 presos políticos, entre as quais a ex-primeira-dama Simone Gbagbo, atualmente presa, e muitas outras figuras do anterior regime de Laurent Gbagbo, adiantou a AFP.
O objetivo é permitir a reconciliação nacional, acrescenta a AFP.
"Assinei hoje uma amnistia que vai beneficiar cerca de 800 concidadãos perseguidos ou condenados por infrações ligadas à crise pós-eleitoral de 2010 ou por infrações contra a segurança do Estado cometidas depois de 21 de maio de 2011" (data da tomada de poder efetiva de Ouattara), declarou o chefe de Estado costa-marfinense na televisão nacional na véspera do Dia da Independência.
De acordo com Ouattara, "cerca de 500 pessoas saíram já em liberdade provisória ou estão no exílio, e verão o seu registo criminal apagado", acrescentando que "será posto um fim às perseguições" contra eles.
"Acontecerá o mesmo aos restantes 300 detidos, que serão libertados brevemente", acrescentou o Presidente da Costa do Marfim, sem dar uma data precisa.
Simone Gbagbo cumpre atualmente uma pena de 20 anos de prisão por atentado contra a segurança do Estado".
Igualmente a cumprir penas de prisão estão o antigo ministro da Defesa Lida Kouassi, detido desde 2014 e condenado em 2018 a 15 anos de prisão por conspiração, e o antigo ministro da Construção, Assoa Adou, condenado em 2017 a quatro anos de prisão.
Laurent Gbagbo está desde 2011 em Haia, Holanda, no centro de detenção do Tribunal Penal Internacional, onde está a ser julgado desde 2016 por crimes contra a humanidade, referentes a factos ocorridos durante a crise de 2010-2011, da qual resultaram três mil mortos.
A questão da reconciliação nacional na Costa do Marfim tem sido encarada pelos observadores como um "ponto negro" no mandato de Alassane Ouattara.
Por LUSA
O objetivo é permitir a reconciliação nacional, acrescenta a AFP.
"Assinei hoje uma amnistia que vai beneficiar cerca de 800 concidadãos perseguidos ou condenados por infrações ligadas à crise pós-eleitoral de 2010 ou por infrações contra a segurança do Estado cometidas depois de 21 de maio de 2011" (data da tomada de poder efetiva de Ouattara), declarou o chefe de Estado costa-marfinense na televisão nacional na véspera do Dia da Independência.
De acordo com Ouattara, "cerca de 500 pessoas saíram já em liberdade provisória ou estão no exílio, e verão o seu registo criminal apagado", acrescentando que "será posto um fim às perseguições" contra eles.
"Acontecerá o mesmo aos restantes 300 detidos, que serão libertados brevemente", acrescentou o Presidente da Costa do Marfim, sem dar uma data precisa.
Simone Gbagbo cumpre atualmente uma pena de 20 anos de prisão por atentado contra a segurança do Estado".
Igualmente a cumprir penas de prisão estão o antigo ministro da Defesa Lida Kouassi, detido desde 2014 e condenado em 2018 a 15 anos de prisão por conspiração, e o antigo ministro da Construção, Assoa Adou, condenado em 2017 a quatro anos de prisão.
Laurent Gbagbo está desde 2011 em Haia, Holanda, no centro de detenção do Tribunal Penal Internacional, onde está a ser julgado desde 2016 por crimes contra a humanidade, referentes a factos ocorridos durante a crise de 2010-2011, da qual resultaram três mil mortos.
A questão da reconciliação nacional na Costa do Marfim tem sido encarada pelos observadores como um "ponto negro" no mandato de Alassane Ouattara.
Por LUSA
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terça-feira, agosto 07, 2018
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